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Demonstração dos Fluxos de Caixa –DFC

Contabilidade - Prof: Fernando Aprato

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1. Introdução

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A demonstração dos fluxos de caixa tem o objetivo de apresentar aos usuários dasdemonstrações financeiras as modificações ocorridas no “CAIXA” de uma entidadedurante um exercício social.

O conceito de CAIXA na DFC é amplo, uma vez que este representa o saldo da conta Caixa,somado, aos saldos da conta Banco e das contas de Aplicações Financeiras de LiquidezImediata, isto é, aplicações feitas para resgate em menos de 90 dias.

A DFC também tem que demonstrar as origens das mudanças no saldo do Caixa. O usuárioda informação precisa entender se o Caixa alterou em função da atividade (operacional),se a alteração foi em função da venda de um imóvel (investimento) ou, ainda, se o Caixamelhorou porque foi feito um empréstimo (financiamento).

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A finalidade das informações dispostas na DFC é auxiliar na tomada de decisões.

Portanto, essas informações, conjuntamente com aquelas apresentadas nas demaisdemonstrações, permitem a avaliação:a)da capacidade da empresa gerar futuros fluxos líquidos positivos de caixa (porquedemonstra quais tipos de operação geram caixa e quais a consomem);b) da capacidade da empresa honrar seus compromissos;c) da liquidez, solvência e flexibilidade financeira da empresa;d) da taxa de conversão de lucro em caixa;e) da performance operacional de diferentes empresas (eliminando o efeitos dos distintostratamentos contábeis dados a transações semelhantes);f) do grau de precisão das estimativa passadas de fluxos de caixa;g) Os efeitos, sobre a posição financeira da empresa, as transações de investimento efinanciamento.

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Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aosusuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidadegerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilizaçãodesses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigemavaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como daépoca de sua ocorrência e do grau de certeza de sua geração.

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2. Base Legal - Lei n° 6.404/76

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Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração

mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir

com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

[...]

IV – demonstração dos fluxos de caixa; e

[...]

§ 6° A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da

demonstração dos fluxos de caixa.

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Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Leiindicarão, no mínimo:I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, nosaldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3(três) fluxos:a) das operações;b) dos financiamentos; ec) dos investimentos;

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Atividades Operacionais

DFC Atividades de Financiamento

Atividades de Investimento

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3. CPC n° 03

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3.1. Utilidade da DFC

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Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aosusuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidadegerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilizaçãodesses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigemavaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como daépoca de sua ocorrência e do grau de certeza de sua geração.

Como equivalentes de caixa devemos entender a conta bancos, aplicações financeiras deliquidez imediata, etc.

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3.2. Alcance

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3. Os usuários das demonstrações contábeis de uma entidade estão interessados em sabercomo a entidade gera e utiliza caixa e equivalentes de caixa. Esse é o ponto,independentemente da natureza das atividades da entidade, e ainda que o caixa sejaconsiderado como produto da entidade, como pode ser o caso de instituição financeira. Asentidades necessitam de caixa essencialmente pelas mesmas razões, por mais diferentesque sejam as suas principais atividades geradoras de receita. Elas precisam de caixa paralevar a efeito suas operações, pagar suas obrigações e proporcionar um retorno para seusinvestidores. Assim sendo, este Pronunciamento Técnico requer que todas as entidadesapresentem demonstração dos fluxos de caixa.

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3.3. Benefícios das Informações dos Fluxos de Caixa

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4. A demonstração dos fluxos de caixa, quando usada em conjunto com as demaisdemonstrações contábeis, proporciona informações que permitem que os usuáriosavaliem as mudanças nos ativos líquidos da entidade, sua estrutura financeira (inclusivesua liquidez e solvência) e sua capacidade para mudar os montantes e a época deocorrência dos fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às mudanças nas circunstâncias eoportunidades.

As informações sobre os fluxos de caixa são úteis para avaliar a capacidade de a entidadegerar caixa e equivalentes de caixa e possibilitam aos usuários desenvolver modelos paraavaliar e comparar o valor presente dos fluxos de caixa futuros de diferentes entidades. Ademonstração dos fluxos de caixa também concorre para o incremento dacomparabilidade na apresentação do desempenho operacional por diferentes entidades,visto que reduz os efeitos decorrentes do uso de diferentes critérios contábeis para asmesmas transações e eventos.

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5. Informações históricas dos fluxos de caixa são frequentemente utilizadas comoindicador do montante, época de ocorrência e grau de certeza dos fluxos de caixa futuros.Também são úteis para averiguar a exatidão das estimativas passadas dos fluxos de caixafuturos, assim como para examinar a relação entre lucratividade e fluxos de caixa líquidose o impacto das mudanças de preços.

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3.4. Definições

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6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento Técnico, com os significadosabaixo especificados:

Caixa: compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

Equivalentes de caixa: são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que sãoprontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a uminsignificante risco de mudança de valor.

Fluxos de caixa: são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa.

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Atividades operacionais: são as principais atividades geradoras de receita da entidade eoutras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento.

Atividades de investimento: são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longoprazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.

Atividades de financiamento: são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e nacomposição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade.

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!! ATENÇÃO !!

Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento.

Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meiode instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que sãoliquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de caixa daentidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são incluídos comocomponente de caixa e equivalentes de caixa. Uma característica desses arranjosoferecidos pelos bancos é que frequentemente os saldos flutuam de devedor para credor.

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(TRASNPETRO/Técnico Jr – Administração e Controle/CESGRANRIO/2018) - A Demonstração dos Fluxos de Caixa DFC objetiva, basicamente, evidenciar a movimentação financeira da empresa, no decorrer de um exercício social.

Nesse contexto, a expressão “as principais atividades geradoras de receita da entidade pelas transações que envolvem a consecução de seu objeto social” corresponde à definição técnica de

a) atividades de financiamentob) atividades de investimentoc) atividades operacionaisd) equivalentes de caixae) fluxos de caixa

Gabarito = C

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(TRASNPETRO/Técnico Jr – Administração e Controle/CESGRANRIO/2018) - Ao final de um exercício, uma companhia apresentou os seguintes dados resumidos da Demonstração dos Fluxos de Caixa, elaborada pelo método indireto:

Se a companhia iniciou o exercício com um saldo de caixa e equivalentes de caixa de R$ 353.100,00, é correto afirmar quea) a variação no caixa foi de R$ 32.470,00.b) o caixa líquido ao final do exercício foi de R$ 332.620,00.c) o caixa total consumido nas atividades foi de R$ 406.050,00.d) houve incremento nas disponibilidades financeiras ao final do exercício.e) as atividades de investimento e de financiamento não afetaram as disponibilidades financeiras.Gabarito = B

Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais R$ 385.570,00Fluxo de caixa líquido das atividades de investimento -R$ 106.350,00Fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento -R$ 299.700,00

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3.5. Apresentação da DFC

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10. A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do períodoclassificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

11. A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa advindos das atividades operacionais,de investimento e de financiamento da forma que seja mais apropriada aos seus negócios.A classificação por atividade proporciona informações que permitem aos usuários avaliar oimpacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seucaixa e equivalentes de caixa. Essas informações podem ser usadas também para avaliar arelação entre essas atividades.

12. Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de umaatividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de empréstimoinclui tanto os juros como o principal, a parte dos juros pode ser classificada comoatividade operacional, mas a parte do principal deve ser classificada como atividade definanciamento.

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AtividadesOperacionais

são as principais atividades geradoras de receita daentidade e outras atividades que não são deinvestimento e tampouco de financiamento

Atividades deInvestimento

são as referentes à aquisição e à venda de ativos delongo prazo e de outros investimentos não incluídos nosequivalentes de caixa

Atividades deFinanciamento

são aquelas que resultam em mudanças no tamanho ena composição do capital próprio e no capital deterceiros da entidade

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3.6. Atividades Operacionais

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O montante dos fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionaisé um indicador de como a operação da empresa tem gerado suficientes fluxosde caixa para amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional daentidade, pagar dividendos e juros sobre o capital próprio e fazer novosinvestimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento. Envolvemtodas as atividades relacionadas com a produção e entrega de bens e serviçose os eventos que não sejam definidos como atividades de investimento efinanciamento. Normalmente, relacionam-se com as transações queaparecem na Demonstração de Resultados.

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13. O montante dos fluxos de caixa advindos das atividades operacionais é um indicadorchave da extensão pela qual as operações da entidade têm gerado suficientes fluxos decaixa para amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagardividendos e juros sobre o capital próprio e fazer novos investimentos sem recorrer afontes externas de financiamento. As informações sobre os componentes específicos dosfluxos de caixa operacionais históricos são úteis, em conjunto com outras informações, naprojeção de fluxos futuros de caixa operacionais.

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14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados dasprincipais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultamde transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo.Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços ;(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outrasreceitas;(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros,anuidades e outros benefícios da apólice;(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possamser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento;e(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociaçãoimediata ou disponíveis para venda futura.

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Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ouperda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativosa tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento.

Entretanto, pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos paraaluguel a terceiros que, em sequência, são vendidos, conforme descrito no item 68A doPronunciamento Técnico CPC 27 - Ativo Imobilizado, são fluxos de caixa advindos dasatividades operacionais. Os recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de taisativos são também fluxos de caixa das atividades operacionais.

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15. A entidade pode manter títulos e empréstimos para fins de negociação imediata oufutura (dealing or trading purposes), os quais, no caso, são semelhantes a estoquesadquiridos especificamente para revenda. Dessa forma, os fluxos de caixa advindos dacompra e venda desses títulos são classificados como atividades operacionais. Da mesmaforma, as antecipações de caixa e os empréstimos feitos por instituições financeiras sãocomumente classificados como atividades operacionais, uma vez que se referem àprincipal atividade geradora de receita dessas entidades.

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Exemplos de entradas:

(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços à vista;recebimento de contas a receber, no caso de vendas a prazo; recebimentos pelo descontode duplicatas;(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outrasreceitas;(c) recebimentos de juros sobre empréstimos concedidos e sobre aplicações financeirasem outras entidades, bem como o recebimento de dividendos e juros sobre capital própriopela participação no patrimônio de outras entidades;(d) outros recebimentos não classificados como atividades de investimento oufinanciamento, tais como o recebimento de prêmios de sinistros, indenizações (salvo asrelacionadas às atividades de financiamento ou investimento).

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Exemplos de saídas:

(a) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;(b) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;(c) pagamentos de tributos aos governos federal, estadual e municipal;(d) pagamentos de juros dos empréstimos e financiamentos obtidos. A amortização doempréstimo (do valor principal) é considerado como atividade de financiamento.

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3.7. Atividades de Investimento

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Relacionam-se normalmente com o aumento e a diminuição dos ativos de longo prazo(não circulantes) que a empresa utiliza para produzir bens e serviços. Incluem a concessãoe o recebimento de empréstimos, a aquisição e a venda de instrumentos financeiros epatrimoniais de outras entidades e a aquisição e alienação de imobilizados e departicipações societárias classificadas como investimentos. Mas incluem também todasas aplicações financeiras, inclusive as de curto prazo (exceto as que geram ativosclassificáveis como equivalentes de caixa), destinadas a dar remuneração a recursostemporariamente ociosos ou a especulação.

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16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimentoé importante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que osdispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxosde caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nasdemonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento.Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são:

(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativosde longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos dedesenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção própria;

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(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outrosativos de longo prazo;(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentosde dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (excetoaqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ouaqueles mantidos para negociação imediata ou futura);(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ouinstrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures(exceto aqueles recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes decaixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou futura);

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(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aquelesadiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização deempréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos deinstituição financeira);(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quandotais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentosforem classificados como atividades de financiamento; e(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, excetoquando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou osrecebimentos forem classificados como atividades de financiamento.

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(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aquelesadiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização deempréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos deinstituição financeira);(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quandotais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentosforem classificados como atividades de financiamento; e(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, excetoquando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou osrecebimentos forem classificados como atividades de financiamento.

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(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aquelesadiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização deempréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos deinstituição financeira);(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quandotais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentosforem classificados como atividades de financiamento; e(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, excetoquando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou osrecebimentos forem classificados como atividades de financiamento.

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!! ATENÇÃO !!

De acordo com o CPC 03, algumas transações, como a venda de item do imobilizado,podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ouprejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes deatividades de investimento. Entretanto, pagamentos em caixa para a produção ou aaquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em sequência, são vendidossão fluxos de caixa advindos das atividades operacionais. Os recebimentos de aluguéis edas vendas subsequentes de tais ativos são também fluxos de caixa das atividadesoperacionais.

Exemplo: a empresa adquire 10 automóveis à vista que serão mantidos para aluguel e aofinal de 1 ano decide vendê-los. O valor pago na aquisição dos automóveis, as receitasrecebidas pelo aluguel e pela venda posterior dos ativos serão classificados como FluxosOperacionais e não de Investimentos.

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(EBSERH/Analista Administrativo – Contabilidade/CESPE/2018) - Julgue o item seguinte, arespeito da elaboração das demonstrações contábeis segundo os pronunciamentos do CPCe a legislação vigente.

O valor pago na aquisição de um imóvel destinado a locação a terceiro é exemplo de fluxode caixa decorrente de atividades de investimentos.

( ) Certo( ) Errado

Gabarito = E

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(EBSERH/Analista – Gestão Hospitalar/CESPE/2018) - Acerca da função da administraçãofinanceira hospitalar, julgue o próximo item.

As entradas e saídas de caixa devido à compra e venda de ativos imobilizados eparticipações não societárias correspondem ao fluxo de investimento.

( ) Certo( ) Errado

Gabarito = C

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3.8. Atividades de Financiamento

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Os fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento são úteis para prever asexigências sobre futuros fluxos de caixa pelos fornecedores de capital à entidade, bemcomo da capacidade que a empresa tem, utilizando recursos externos, para financiar asatividades operacionais e de financiamento. Relacionam-se com os empréstimos decredores e investidores da entidade. Incluem a obtenção de recursos dos proprietários e opagamento a estes de retornos sobre seus investimentos ou do próprio reembolso doinvestimento; incluem também a obtenção de empréstimos junto a credores e aamortização ou liquidação destes, bem como a obtenção e pagamento de recursos de/acredores via créditos de longo prazo.

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17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento éimportante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte defornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades definanciamento são:(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outrostítulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo aarrendamento mercantil financeiro.

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!! Atenção !!

Apesar de ser atividade relacionada à ativo imobilizado (arrendamento mercantilfinanceiro), o pagamento em caixa para redução de passivo relativo a arrendamentomercantil financeiro é fluxo de caixa de financiamento.

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(MPE AL/Contador/FGV/2018) - Uma entidade emitiu uma debênture, em 2014, no valor de R$ 500.000, com juros de 8% ao ano. O valor recebido foi utilizado para a compra de máquinas, que foram utilizadas no negócio da entidade.Em 2017, a entidade liquidou integralmente o passivo.Assinale a opção que indica a classificação do resgate da debênture na Demonstração dos Fluxos de Caixa (método direto) da entidade, em 31/12/2017.

a) Fluxo de caixa consumido pela atividade operacional.b) Fluxo de caixa consumido pela atividade de investimento.c) Fluxo de caixa consumido pela atividade de financiamento.d) Fluxo de caixa gerado pela atividade de investimento.e) Fluxo de caixa gerado pela atividade de financiamento.

Gabarito = C

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3.9. Apresentação do Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais

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18. A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais, usandoalternativamente:

(a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos epagamentos brutos são divulgadas; ou

(b) ométodo indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitosde transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ouapropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixaoperacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesaassociados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento.

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20. De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividadesoperacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de:

(a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a

pagar;

(b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos,

ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quando

aplicável; e

(c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de

investimento e de financiamento. Alternativamente, o fluxo de caixa líquido advindo das

atividades operacionais pode ser apresentado pelo método indireto, mostrando-se as

receitas e as despesas divulgadas na demonstração do resultado ou resultado abrangente

e as variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a

pagar.

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20. De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividadesoperacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de:

(a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a

pagar;

(b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos,

ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quando

aplicável; e

(c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de

investimento e de financiamento. Alternativamente, o fluxo de caixa líquido advindo das

atividades operacionais pode ser apresentado pelo método indireto, mostrando-se as

receitas e as despesas divulgadas na demonstração do resultado ou resultado abrangente

e as variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a

pagar.

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20A. A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividadesoperacionais deve ser fornecida, obrigatoriamente, caso a entidade use o método diretopara apurar o fluxo líquido das atividades operacionais. A conciliação deve apresentar,separadamente, por categoria, os principais itens a serem conciliados, à semelhança doque deve fazer a entidade que usa o método indireto em relação aos ajustes ao lucrolíquido ou prejuízo para apurar o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais.

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Para divulgar o fluxo de caixa oriundo das atividades operacionais, pode ser utilizado ométodo direto ou indireto. O FASB e o IASB recomendam que as empresas utilizem ométodo direto, mas é facultada a elaboração do fluxo das operações pelo método indireto,ou método da conciliação.

O Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa faculta a utilizaçãotanto do método direto, quanto do indireto. No entanto, assim como o FASB, exige para aempresa que utilize o método direto a conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixalíquido das atividades operacionais. A conciliação deve apresentar, separadamente, porcategoria, os principais itens a serem conciliados, à semelhança do que deve fazer aentidade que use o método indireto em relação aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízopara apurar o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais.

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3.10. Juros e Dividendos

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31. Os fluxos de caixa referentes a juros, dividendos e juros sobre o capital própriorecebidos e pagos devem ser apresentados separadamente. Cada um deles deve serclassificado de maneira consistente, de período a período, como decorrentes de atividadesoperacionais, de investimento ou de financiamento.

32. O montante total dos juros pagos durante o período é divulgado na demonstração dosfluxos de caixa, quer tenha sido reconhecido como despesa na demonstração do resultado,quer tenha sido capitalizado, conforme o Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos deEmpréstimos.

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33. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital própriorecebidos são comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em instituiçõesfinanceiras. Todavia, não há consenso sobre a classificação desses fluxos de caixa paraoutras entidades. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capitalpróprio recebidos podem ser classificados como fluxos de caixa operacionais, porque elesentram na determinação do lucro líquido ou prejuízo. Alternativamente, os juros pagos eos juros, os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem serclassificados, respectivamente, como fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa deinvestimento, porque são custos de obtenção de recursos financeiros ou retornos sobreinvestimentos.

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34. Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados comofluxo de caixa de financiamento porque são custos da obtenção de recursos financeiros.

Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem serclassificados como componente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, a fim deauxiliar os usuários a determinar a capacidade de a entidade pagar dividendos e jurossobre o capital próprio utilizando os fluxos de caixa operacionais.

34A. Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros,recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxosde caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital própriopagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deveser seguida de nota evidenciando esse fato.

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RESUMINDOClassificação Principal Classificação

AlternativaJuros recebidos Atividades

OPERACIONAISAtividades de

INVESTIMENTOJuros pagos Atividades

OPERACIONAISAtividades de

FINANCIAMENTODividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos

Atividades OPERACIONAIS

Atividades de INVESTIMENTO

Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos

Atividades de FINANCIAMENTO

Atividades OPERACIONAIS

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(CEMIG/Analista – Gestão – Contábil Jr/FUMARC/2018) - Acerca da Demonstração dos Fluxos de Caixa de uma Sociedade Comercial, está CORRETO o que se afirma em:

a) A integralização de capital, com a entrega de um terreno, é apresentada simultaneamente como caixa consumido na atividade de investimento e caixa gerado na atividade de financiamento.b) Na liquidação de um empréstimo obtido, o pagamento dos juros pode ser classificado como atividade operacional ou de financiamento, mas o principal da dívida deve ser classificado como atividade de financiamento.c) O lucro líquido é apresentado como componente da atividade operacional quando a Demonstração do Fluxo de Caixa é elaborada pelo método direto.d) O pagamento de parcela de arrendamento mercantil financeiro, realizado pelo arrendatário, deve ser classificado na atividade operacional.

Gabarito = B

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(EMAP/Analista Portuário II – Financeira e Auditoria Interna/CESPE/2018) - Com relaçãoà elaboração das principais demonstrações contábeis previstas na normatização vigente,julgue o item seguinte.

O pagamento de um empréstimo que inclua juros e amortização do principal pode serclassificado como transação que afeta o fluxo de caixa de atividades operacionais e deatividades de financiamento, simultaneamente.

( ) Certo( ) Errado

Gabarito = C

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3.11. Duplicatas Descontadas

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O FASB não faz referência às transações de desconto de duplicatas para fins dademonstração de fluxos de caixa. Mas o IASB e o Pronunciamento Técnico CPC 03 –Demonstração dos Fluxos de Caixa tocam, mesmo que indiretamente, nas transaçõesrelativas ao desconto de duplicatas ao indicar que as antecipações de caixa feitas junto ainstituições financeiras sejam classificadas nas atividades operacionais, quando estasderivarem de outras transações que envolvam o negócio principal da empresa.

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3.12. Transações Que Não Envolve Caixa ou Equivalentes de Caixa

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43. Transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa ouequivalentes de caixa devem ser excluídas da demonstração dos fluxos de caixa. Taistransações devem ser divulgadas nas notas explicativas às demonstrações contábeis, demodo que forneçam todas as informações relevantes sobre essas atividades deinvestimento e de financiamento.

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44. Muitas atividades de investimento e de financiamento não têm impacto direto sobre osfluxos de caixa correntes, muito embora afetem a estrutura de capital e de ativos daentidade. A exclusão de transações que não envolvem caixa ou equivalentes de caixa dademonstração dos fluxos de caixa é consistente com o objetivo de referida demonstração,visto que tais itens não envolvem fluxos de caixa no período corrente.

Exemplos de transações que não envolvem caixa ou equivalente de caixa são:(a) a aquisição de ativos, quer seja pela assunção direta do passivo respectivo, quer sejapor meio de arrendamento financeiro;(b) a aquisição de entidade por meio de emissão de instrumentos patrimoniais; e(c) a conversão de dívida em instrumentos patrimoniais.

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(SEDF/AGE – Contabilidade/CESPE/2017) - Com referência à elaboração dedemonstrações contábeis, julgue o item seguinte à luz da legislação societária, dosprincípios fundamentais da contabilidade e dos pronunciamentos contábeis do CPC.

A conversão de dívida da entidade em instrumentos patrimoniais dessa mesma entidadetem de ser representada, na demonstração dos fluxos de caixa, como um fluxo de caixarelacionado com as atividades de financiamento.

( ) Certo( ) Errado

Gabarito = E

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4. Métodos de Apresentação da DFC

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Existem dois métodos de elaboração da DFC:1. Método Direto;2. Método Indireto.

De acordo com o CPC 03 (R2), é facultado a empresa utilizar qualquer dos dois métodospara elaboração da DFC.

A principal diferença entre os dois métodos limita-se a apresentação dos fluxos dasatividades operacionais. Os fluxos das atividades de financiamento e de investimento sãodemonstrados de forma igual nos dois métodos.

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4.1. Método Direto

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O método direto apresenta todas as entradas e saídas de caixa, ou seja, todas asoperações de recebimentos brutos de dinheiro e de pagamentos brutos de dinheirodemonstradas em três atividades distintas: operacionais, financiamento e investimento.

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Demonstração do Fluxo de Caixa – Método Direto

1. Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais+ Recebimentos de clientes+ Recebimentos de juros e dividendos+ Outros recebimentos provenientes das operações(-) Pagamentos a fornecedores(-) Pagamentos de salários e encargos sociais dos empregados(-) Pagamentos de despesas operacionais e de despesas antecipadas(-) Pagamentos de impostos, taxas e contribuições(-) Outros pagamentos decorrentes de operações= Caixa Líquido (gerado/consumido) nas atividades operacionais

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2. Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento+ Recebimento do principal de empréstimos e financiamentos concedidos+ Recebimentos da alienação de ativos imobilizado e intangível+ Recebimentos da alienação de investimentos permanentes(-) Desembolsos de empréstimos e financiamento concedidos(-) Pagamentos pela aquisição, à vista, de investimentos permanentes(-) Pagamentos pela aquisição, à vista, de ativos imobilizado e intangível= Caixa Líquido (gerado/consumido) nas atividades de investimento

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3. Fluxo das Atividades de Financiamento+ Recebimentos por integralização de capital pelos sócios (em dinheiro)+ Recebimentos de empréstimos e financiamentos obtidos+ Outros recebimentos de financiamentos(-) Pagamento do principal de empréstimos e financiamentos obtidos(-) Outros pagamentos decorrentes das atividades de financiamento

= Caixa Líquido (gerado/consumido) nas atividades de financiamento

4. Variação Líquida de Caixa (1 + 2 + 3)

5. Saldo inicial de Caixa mais Equivalente de Caixa

6. Saldo Final de Caixa mais Equivalente de Caixa (4 + 5)

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Para determinarmos os recebimentos e pagamentos decorrentes da relação da entidade,quando este valor não for fornecido diretamente, precisamos analisar cada conta.Com base no saldo inicial e no saldo final da conta, bem como nos valores das vendas (oucompras) relacionadas, conseguimos determinar os fluxos de recebimento (por exemplo:de clientes) e de pagamento (por exemplo: a fornecedores) gerados pela entidade.

Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final da Conta

Os saldos iniciais e finais das contas (por exemplo, Fornecedores e Clientes) são obtidos noBalanço Patrimonial, e as entradas e saídas na DRE.

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4.2. Método Indireto

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De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividadesoperacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de:

(a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e apagar;(b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos,ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quandoaplicável; e(c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades deinvestimento e de financiamento.

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O método indireto faz a conciliação entre o lucro líquido e o caixa gerado pelas operações,por isso é também chamado de método da conciliação. Para tanto, é necessário:

a) remover do lucro líquido os diferimentos de transações que foram caixa no passado,como gastos antecipados, crédito tributário etc. e todas as alocações no resultado deeventos que podem ser caixa no futuro, como as alterações nos saldos das contas areceber e a pagar do período;

b) remover do lucro líquido as alocações ao período do consumo de ativos não circulantee aqueles itens cujos efeitos no caixa sejam classificados como atividades de investimentoou financiamento: depreciação, amortização de intangível e ganhos e perdas na venda deimobilizado e/ou em operações em descontinuidade (atividades de investimento); eganhos e perdas na baixa de empréstimos (atividades de financiamento); e

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c) adicionar ao lucro líquido todos os fluxos de caixa ocorridos no período mas que játenham sido alocados ao lucro líquido em períodos passados (como recebimentos devendas a prazo ou pagamentos de despesas a prazo) ou que ainda serão alocados ao lucrolíquido em períodos futuros (como recebimentos de adiantamentos de clientes oupagamentos de despesas antecipadas).

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Demonstração do Fluxo de Caixa – Método Indireto

1. Fluxos de Caixa das Atividades OperacionaisResultado Líquido do Exercício (Lucro ou Prejuízo Líquido)

1º Ajuste (Receitas e Despesas que não tem efeito no caixa e que não pertencem asAtividades Operacionais)+ Depreciação, Amortização e Exaustão(+/-) Perda de Equivalência Patrimonial/Ganho de Equivalência Patrimonial(+/-) Prejuízo/Lucro na venda de bens ou direitos do ativo não circulante

2º Ajuste (Variação dos ativos e passivos ligados as Atividades Operacionais)+ Diminuição das contas do Ativo Circulante e do AÑC RLP, exceto Disponível(-) Aumento das contas do Ativo Circulante e do AÑC RLP, exceto Disponível+ Aumento das contas do Passivo Circulante e do Passivo Não Circulante(-) Diminuição das contas Passivo Circulante e do Passivo Não Circulante

= Caixa Líquido (gerado/consumido) nas atividades operacionais

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2. Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento+ Recebimento do principal de empréstimos e financiamentos concedidos+ Recebimentos da alienação de ativos imobilizado e intangível+ Recebimentos da alienação de investimentos permanentes(-) Desembolsos de empréstimos e financiamento concedidos(-) Pagamentos pela aquisição, à vista, de investimentos permanentes(-) Pagamentos pela aquisição, à vista, de ativos imobilizado e intangível= Caixa Líquido (gerado/consumido) nas atividades de investimento

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3. Fluxo das Atividades de Financiamento+ Recebimentos por integralização de capital pelos sócios (em dinheiro)+ Recebimentos de empréstimos e financiamentos obtidos+ Outros recebimentos de financiamentos(-) Pagamento do principal de empréstimos e financiamentos obtidos(-) Outros pagamentos decorrentes das atividades de financiamento

= Caixa Líquido (gerado/consumido) nas atividades de financiamento

4. Variação Líquida de Caixa (1 + 2 + 3)

5. Saldo Inicial de Caixa mais Equivalente de Caixa

6. Saldo Final de Caixa mais Equivalente de Caixa (4 + 5)

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O lucro ou prejuízo líquido está sujeito a dois tipos de ajustes:

1º Ajuste: Os decorrentes de Receitas e Despesas que não tem efeito no caixa e que nãopertencem as Atividades Operacionais.Exemplos:a) Despesas de depreciação reduzem o lucro, mas não reduzem o caixa. Portanto, devemser revertidas (somadas) ao lucro líquido.

b) O resultado positivo de equivalência patrimonial (ganho), por outro lado, aumenta olucro, mas não aumenta o caixa. Por isso, deve ser subtraído o lucro líquido. Ao contrário, oresultado negativo de equivalência patrimonial (perda) deve ser somado ao lucro líquido.

c) O ganho na venda à vista de ativos não circulantes aumenta o lucro da entidade e oCaixa. Porém, como não pertencem às atividades operacionais, devem ser subtraídos dolucro líquido.

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2º Ajuste: Os decorrentes da variação dos ativos e passivos ligados as AtividadesOperacionais.

a) Somar as reduções nos saldos das contas do Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazovinculadas às operações, exceto disponível.

Exemplo: A redução do saldo da conta clientes indica que os recebimentos do período(créditos) superaram as vendas a prazo.

Em outras palavras, a redução do saldo da conta clientes, de um ano para o outro, mostraque a empresa recebeu mais do que o valor das vendas computadas no período.

Assim, a redução na conta clientes (e outros ativos circulantes e realizável a longo prazo)deve ser somada ao lucro líquido.

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b) subtrair os acréscimos nos saldos das contas do Ativo Circulante e Realizável a Longoprazo vinculadas às operações, exceto disponível.

Exemplo: O aumento dos saldos das contas a receber, de um ano para o outro, evidenciaque apenas parte das receitas de vendas foram, de fato, recebidas pela empresa. A outraparte foi vendida a prazo, não aumentando o Caixa.

Observação: O Caixa e os Equivalentes de Caixa não integram as variações das contas doAtivo Circulante.

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c) somar os acréscimos nos saldos das contas do Passivo Circulante e Exigível a LongoPrazo vinculados às operações;

Exemplo: Os acréscimos nos saldos das contas do Passivo Exigível, em contas vinculadas àsoperações, significam que os pagamentos em dinheiro foram menores que as despesasefetivamente incorridas pela entidade. Por isso, estes acréscimos são somados ao Lucro.

d) subtrair as reduções nos saldos das contas do Passivo circulante e Exigível a Longo Prazovinculadas às operações.

Exemplo: Aqui, o raciocínio é inverso o do item c. As reduções nos saldos das contas dePassivo Exigível dão a entender que os desembolsos financeiros realizados pela entidadeforam maiores que as despesas efetivamente incorridas no período e, por isso, tais valoresdevem ser subtraídos do lucro líquido.

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(SEGEP MA/Analista executivo – Contador/FCC/2018) - A Cia. Sem Caixa apresentou aseguinte Demonstração do Resultado referente ao ano de 2017:

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Com base nos valores apresentados acima, para a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Indireto, o valor do Lucro Líquido Ajustado para determinação do Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais, sem considerar os efeitos das variações do capital circulante, é, em reais,

a) 110.000,00.b) 125.000,00.c) 100.000,00.d) 85.000,00.e) 105.000,00.

Gabarito = C

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5. Conciliação lucro líquido versus caixa das operações

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Caso seja utilizado o método direto para apurar o fluxo líquido de caixa gerado pelasoperações, exige-se a evidenciação em Notas Explicativas da conciliação deste com o lucrolíquido do período. Essa conciliação deve refletir, de forma segregada, as principais classesdos itens a conciliar. É obrigatório evidenciar separadamente as variações nos saldos dascontas Clientes, Fornecedores e Estoques.

Se for utilizado o método indireto, é exigida a evidenciação em Notas Explicativas dosmontantes de juros pagos (exceto as parcelas capitalizadas), juros, dividendos e juros sobrecapital próprio recebidos e valores do imposto de renda e da contribuição social sobre olucro líquido pagos durante o período.

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(ABIN/OTI – Área 1/CESPE/2018) - De acordo com as normas contidas nas legislações decontabilidade aplicáveis às demonstrações contábeis, julgue o item que se segue.

Na elaboração da demonstração de fluxo de caixa (DFC) pelo método direto, é facultado àentidade fornecer a conciliação entre lucro líquido e fluxo de caixa líquido das atividadesoperacionais.

( ) Certo( ) Errado

Gabarito = E

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6. Resumos

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RESUMO DOS JUROS, DIVIDENDOS E JCPClassificação Principal Classificação

AlternativaJuros Recebidos Atividades

OPERACIONAISAtividades de

INVESTIMENTOJuros pagos Atividades

OPERACIONAISAtividades de

FINANCIAMENTODividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos

Atividades OPERACIONAIS

Atividades de INVESTIMENTO

Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos

Atividades de FINANCIAMENTO

Atividades OPERACIONAIS

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RESUMO EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOSTIPO SAÍDA RECEBIMENTO

PRINCIPAL JUROS

CONCEDIDOSAtividades de

INVESTIMENTOAtividades de

INVESTIMENTOAtividades

OPERACIONAIS

TIPO ENTRADA PAGAMENTOPRINCIPAL JUROS

TOMADOSAtividades de

FINANCIAMENTOAtividades de

FINANCIAMENTOAtividades

OPERACIONAIS

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RESUMO DOS FLUXOS DE CAIXAFluxos Impacto no Ativo

Não CirculanteImpacto no Passivo

Não CirculanteOperacional NÃO NÃOFinanciamento NÃO SIMInvestimento SIM NÃO

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RESUMO DO IMPACTO DO AUMENTO ou DIMINUIÇÃO DO ATIVO e PASSIVO na DFCGrupo Patrimonial Aumento ou Diminuição Impacto na DFC

ATIVO AUMENTO DIMINUIATIVO DIMINUI AUMENTO

PASSIVO AUMENTO AUMENTOPASSIVO DIMINUI DIMINUI

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7. Exemplo

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Balanço Patrimonial em 31/12/20X1 e 31/12/20X2

ATIVO 31/12/X1 31/12/X2 PASSIVO 31/12/X1 31/12/X2

Ativo Circulante 48.000 53.800 Passivo Circulante 28.000 32.000

Caixa 1.000 1.200 Fornecedores 20.000 27.000

Bancos 19.000 19.600 Salários a Pagar 8.000 5.000

Duplicatas a Receber 8.000 15.000

Estoques 20.000 18.000

Ativo Não Circulante 27.000 41.200 Passivo Não Circulante 25.000 35.000

Investimentos Empréstimos 25.000 35.000

Participações em empresas 10.000 18.000 Patrimônio Líquido 22.000 28.000

Imobilizado Capital Social 12.000 17.000

Equipamentos 18.000 25.200 Reservas de Lucros 10.000 11.000

(-) Depreciação Acumulada (6.000) (7.000)

IntangívelPatentes 5.000 5.000

Total do Ativo 75.000 95.000 Total do Passivo 75.000 95.000

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Demonstração do Resultado – Período de 01/01/20X2 a 31/12/20X2Receita de Vendas 50.000(-) Custo das Mercadorias das Vendidas (28.000)= Lucro Bruto 22.000(-) Despesas OperacionaisVendas (6.000)Salários (10.500)Depreciação (1.000)Financeiras (2.000)= Lucro Operacional Líquido 2.500+ Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial 2.000= Lucro Antes do Imposto de Renda 4.500(-) Imposto de Renda (3.500)= Lucro Líquido do Exercício 1.000

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Informações adicionais:

1) Aumento de Empréstimos de Longo Prazo: R$ 2.000 refere-se a juros (despesas

financeiras) que não foram pagas no ano; R$ 8.000 refere-se a novos empréstimos.

2) O aumento do Capital Social foi integralizado pelos sócios em dinheiro.

Para o cálculo dos valores do fluxo de caixa – método direto, usamos sempre a fórmula:

Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final da Conta

Geralmente, os saldos iniciais e finais vêm do Balanço Patrimonial; as entradas vêm da

DRE.

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Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais

1) Recebimento de Clientes (duplicatas a receber)Saldo Inicial da conta duplicatas a receber = 8.000(+) Entradas (vendas) = 50.000(-) Saídas (recebimentos) = ???(=) Saldo Final da conta duplicatas a receber = 15.000

Recebimentos de Clientes = 8.000 + 50.000 – 15.000 = R$ 43.000,00.

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2) Pagamentos a fornecedores: neste caso, precisamos primeiro calcular as compras de

mercadorias, e depois os pagamentos a fornecedores.

2.1. Compra de mercadoriasSaldo Inicial Estoques = 20.000

(+) Entradas (compras) = ?????

(-) Saídas (CMV) = 28.000

(=) Saldo Final Estoque = 18.000

Compras de mercadorias = 18.000 + 28.000 – 20.000 = R$ 26.000,00.

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2.2. FornecedoresSaldo Inicial da conta fornecedores = 20.000(+) Entradas (compras) = 26.000(-) Saídas (pagamentos) = ?????(=) Saldo Final da conta fornecedores = 27.000

Pagamentos a fornecedores = 20.000 + 26.000 – 27.000 = R$ 19.000,00.

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3) Pagamento de salários (salários a pagar)Saldo Inicial da conta salários a pagar = 8.000(+) Entradas (despesa de salários) = 10.500(-) Saída (pagamentos) = ????(=) Saldo Final da conta salários a pagar = 5.000

Pagamento de salários = 8.000 + 10.500 – 5.000 = R$ 13.500,00

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4) Pagamento de Impostos (Impostos a recolher)Como não existe saldo na conta imposto a recolher no balanço patrimonial, subtende-seque todo o imposto devido no ano foi efetivamente pago. Assim, o pagamento deimpostos coincide com a despesa de impostos no ano.

Pagamento de impostos = R$ 3.500,00.

5) Quanto às despesas de vendas, devemos considerar que foram integralmente pagas noperíodo.

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Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos

6) O valor da compra de participações societárias em empresa é igual ao saldo final de20X2 menos o saldo final de 20X1 e menos o valor do Resultado Positivo de EquivalênciaPatrimonial. Este valor aumenta o saldo da conta de investimentos, mas não aumenta ocaixa.

1) Compra de Participações Societárias = 18.000 - 10.000 - 2.000 = 6.000,00.

2) Compra de Equipamentos = 25.200 – 18.000 = R$ 7.200,00.

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Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos

Como o valor de R$ 2.000,00 das despesas financeiras não foram pagas, este valor foi

contabilizado no Passivo Não Circulante como Empréstimos.

Assim, o valor da contratação de empréstimos em 20X2 é igual ao saldo da conta de

empréstimos em 20X2 menos o saldo dessa conta em 2011 e menos as despesas

financeiras não pagas.

1) Contratação de novos empréstimos = 35.000 - 25.000 - 2.000 = 8.000,00.

2) Integralização do Capital Social = 17.000 - 12.000 = R$ 5.000,00.

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DFC pelo Método Direto1. Fluxo das Atividades Operacionais+ Recebimentos de Clientes + 43.000,00( - ) Pagamentos a Fornecedores - 19.000,00( - ) Pagamentos de Salários -13.500,00( - ) Pagamentos de Despesa de Vendas - 6.000,00( - ) Pagamentos de Impostos - 3.500,00= Caixa Líquido gerado pelas atividades operacionais 1.000,00

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DFC pelo Método Direto2. Fluxo das Atividades de Investimentos( - ) Pagamentos pela aquisição de participações em empresas - 6.000,00( - ) Pagamentos pela aquisição de equipamentos - 7.200,00= Caixa Líquido gerado pelas atividades de Investimentos - 13.200,003. Fluxo das Atividades de Financiamento( + ) Recebimentos pela integralização do Capital Social pelos sócios + 5.000,00( + ) Recebimentos de Empréstimos Obtidos + 8.000,00= Caixa Líquido gerado pelas atividades de Financiamento + 13.000,004 = Variação Líquida de Caixa (1+2+3) 800,005 = Saldo Inicial das Disponibilidades (Caixa + Bancos) 20.000,006 = Saldo Final das Disponibilidades (4=5) 20.800,00

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DFC pelo Método Indireto1. Fluxo das Atividades Operacionais+ Lucro Líquido do Exercício + 1.000,00

( + ) Despesas com Depreciação + 1.000,00

( + ) Despesas Financeiras (que não foram pagas) + 2.000,00

( - ) Ganho da Equivalência Patrimonial - 2.000,00

( = ) Lucro Líquido do Exercício Ajustado + 2.000,00

( - ) Aumento de Duplicatas a Receber (15.000,00 – 8.000,00) - 7.000,00

( + ) Diminuição do Saldo dos Estoques + 2.000,00

( + ) Aumento de Fornecedores 7.000,00

( - ) Diminuição de Salários a Pagar - 3.000,00

= Caixa Líquido gerado pelas atividades operacionais 1.000,00

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DFC pelo Método Indireto2. Fluxo das Atividades de Investimentos( - ) Pagamentos pela aquisição de participações em empresas - 6.000,00( - ) Pagamentos pela aquisição de equipamentos - 7.200,00= Caixa Líquido gerado pelas atividades de Investimentos - 13.200,003. Fluxo das Atividades de Financiamento( + ) Recebimentos pela integralização do Capital Social pelos sócios + 5.000,00( + ) Recebimentos de Empréstimos Obtidos + 8.000,00= Caixa Líquido gerado pelas atividades de Financiamento + 13.000,004 = Variação Líquida de Caixa (1+2+3) 800,005 = Saldo Inicial das Disponibilidades (Caixa + Bancos) 20.000,006 = Saldo Final das Disponibilidades (4=5) 20.800,00

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(TCM BA/Auditor Estadual – Controle Externo/CESPE/2018) - De acordo com o Comitê dePronunciamentos Contábeis (CPC), na demonstração de fluxos de caixa, quando dopagamento de empréstimo bancário, a parcela relativa a juros e a parcela relativa aamortização do principal classificam-se comoa) atividade operacional e atividade de investimento, respectivamente.b) atividade de investimento e atividade de financiamento, respectivamente.c) atividade operacional e atividade de financiamento, respectivamente.d) atividade de financiamento, em ambos os casos.e) atividade operacional, em ambos os casos.

Gabarito = C

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(TCM BA/Auditor Estadual – Controle Externo/CESPE/2018) - De acordo com o CPC,constitui exemplo de fluxo de caixa associado a atividades de investimentoa) o pagamento a fornecedores de mercadorias e serviços.b) o recebimento de caixa decorrente de royalties.c) o recebimento de caixa por seguradora de prêmios e sinistros.d) o ganho ou a perda na alienação de imóveis.e) o pagamento a empregados ou por conta de empregados.

Gabarito = D

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(ALERS/Contador/FUNDATEC/2018) - Determinada sociedade empresária apresenta suademonstração dos fluxos de caixa.

Em relação à referida demonstração, assinale a alternativa correta.a) O método indireto requer conciliação entre o lucro líquido e o caixa das operações anexas ao fluxo de caixa.b) O método direto à conciliação entre o lucro líquido e o caixa das operações pode ser feito no próprio corpo da demonstração do fluxo de caixa.c) As atividades operacionais podem ser apresentadas pelo método direto ou pelo indireto.d) O lucro líquido é apresentado, quando da elaboração do fluxo de caixa, como componente da atividade operacional pelo método direto.e) O pagamento de dividendos deve ser classificado na atividade de investimento.

Gabarito = C

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(SEFAZ GO/Auditor/FCC/2018) - São apresentados a seguir os Balanços Patrimoniais em31/12/2015 e 31/12/2016, e a Demonstração do Resultado do ano de 2016 daempresa Comércio de Produtos Populares S.A. (valores expressos em reais):

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Considere que os imóveis foram vendidos em 02/01/2016 e que durante o ano de 2016 aempresa não vendeu investimentos nem veículos, não liquidou qualquer empréstimo, nãopagou as despesas financeiras e pagou os dividendos constantes do balanço de31/12/2015.

Com base nestas informações, é correto afirmar que o fluxo de caixa das atividades dea) investimento foi R$ 396.000,00, negativo.b) financiamento foi R$ 894.000,00, positivo.c) investimento foi R$ 480.000,00, negativo.d) investimento foi R$ 324.000,00, negativo.e) financiamento foi R$ 864.000,00, positivo.

Gabarito = A

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(ALERO/Analista Legislativo – Contador/FGV/2018) - Em 01/12/2016, uma empresa deconsultoria adquiriu computadores para utilizar em sua atividade de prestação de serviçospor R$50.000. Do valor, metade foi pago à vista e o restante foi pago em 02/01/2017.

Assinale a opção que indica a correta classificação na Demonstração dos Fluxos de Caixa daempresa em 31/12/2016 e em 31/12/2017, respectivamente.a) Atividade de investimento e atividade operacional.b) Atividade de investimento e atividade de financiamento.c) Atividade operacional e atividade de financiamento.d) Atividade operacional e atividade operacional.e) Atividade de investimento e atividade de investimento.

Gabarito = B

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(TER PE/Analista Judiciário - Contabilidade/FCC/2017) - Considerando que a demonstração dos fluxos de caixa (DFC) apresenta informações relevantes sobre a capacidade das entidades na geração de caixa, assinale a opção correta.a) Compõem o fluxo de atividades de investimento os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários e comissões, que não entram na apuração do lucro líquido da entidade.b) O valor da venda de ativos de longo prazo não incluídos nos equivalentes de caixa deve ser classificado na DFC como fluxo das atividades de investimento.c) O fluxo de caixa de uma entidade é representado pelo cálculo de entradas de caixa ou equivalentes de caixa em determinado espaço de tempo.d) Uma entidade comercial, tendo adquirido mercadorias para revenda no valor de R$ 80.000, pagando 50% no ato, deverá registrar na DFC uma atividade de financiamento que consumiu caixa no valor de R$ 40.000.e) Caso uma sociedade empresária tenha sido constituída com capital de R$ 200.000, dos quais R$ 100.000 tenham sido integralizados em dinheiro e R$ 60.000 em terrenos, com o saldo restante em capital a integralizar, a DFC deverá apresentar atividades de financiamento que geraram caixa no valor de R$ 140.000.Gabarito = B