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Depósito De históriasraíssa ociscki

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FICHA CATALOGRÁFICA

Orientação: André Carrieri (Fotos) e Martha Maldonado (Textos)

Produção Fotográfi ca: Raíssa Ociscki

Colaboradores: Tânia Trajano, Raphael Mathias e Lisia Lemes

Projeto Gráfi co e Diagramação: Lisia Lemes

Impressão: (nome local)

© Todos os direitos reservados: Raíssa Ociscki

a oportunidade e a graça de fazer um trabalho do qual gostamos é a nossa maior realização. Dedicar a alguém é demonstrar e reconhecer que eles também ajudaram de algum modo.

Aos meus pais Nivaldo Ociscki e Claudia Maria Zacharias Ociscki e ao meu irmão Rainner, que muito amo e a quem muito devo.

A minha avó Maria Aparecida Zacharias (in memoriam), que infelizmente não pode acompanhar minha juventude e amadurecimento, porém cujo amor permanece além do tempo e do espaço.

A minha avó Dirce da Silva Ociscki (in memoriam), que não teve a oportunidade de me conhecer, mas que sei que está orgulhosa.

E aos meus avôs Mario Zacharias e Antônio Ociscki, obrigada por “depositar” em mim histórias do passado.

CIP - Catalogação na Publicação

Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da Universidade Paulista

com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).

Ociscki, Raíssa Zacharias

Depósito de Histórias. / Raíssa Zacharias Ociscki. - 2015.

60 f. : il. color + Livro Fotográfico.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) apresentado ao Instituto

de Ciência Sociais e Comunicação da Universidade Paulista, São Paulo,

2015.

Área de Concentração: Fotojornalismo.

Orientador: Prof. Me. André Carrieri.

Coorientadores: Profª. Me. Martha F. Maldonado Baena da Silva

Haddad, Profª. Me. Tânia Trajano.

1. Feira de Antiguidades. 2. Antiquários. 3. São Paulo. 4. Recordação;

Memórias; Histórias. 5. Fotojornalismo. I. Carrieri, André (orientador). II.

Haddad, Martha F. Maldonado Baena da Silva (coorientadora). III.

Trajano, Tânia (coorientadora). IV.Título.

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aGraDecimeNtos

“o escritor e o fotógrafo utilizam as mesmas ferramentas, mas enquanto um descreve uma imagem com mil palavras, o outro descreve mil palavras com uma imagem.”

Jefferson Luiz maleski

Agradeço a Deus que iluminou o meu caminho.

Agradeço a minha família que ouviu falar sobre o TCC, diariamen-te, nos últimos meses e, por isso, virei assunto de pauta familiar, uma vez que todos querem saber coisas novas sobre o que estou produzindo.

Ao meu professor e orientador André Carrieri que, no pouco tem-po que lhe coube, me ensinou a enxergar o meu tema com um olhar fotográfi co profi ssional, direcionando meu esforço para uma produção simples, mas com qualidade. Além de acreditar no meu tema e na minha capacidade, o professor André também fez às vezes de psicólogo nos momentos mais angustiantes durante o percurso do projeto.

À Lisia Lemes por todo cuidado, esforço e dedicação com o projeto gráfi co e diagramação deste livro, pois sem ela não seria possível à concretização desta obra.

À professora Martha Maldonado Haddad por sua inspiração ao dar o nome deste livro e pela paciência na correção dos textos.

E, por fi m, a todos os entrevistados que enriqueceram o projeto com suas histórias.

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sumário08 Prefácio

1 0 Antiguidades

26 Feiras

38 Repetições

46 Restauradores

54 Compradores

Feira do MASP - boneco de chumbo R$250,00

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Há que se olhar o vasto do mundo e aprender a vida. Olhar...

Desde o primeiro semestre eu já sabia que o meu produto seria um livro de fotos, mesmo sem um tema definido. O interesse pela fotografia e por histórias não é de hoje. Porém, foi nas aulas do Prof. André Carrieri que aprendi a ir além do ato de fotograr. Aprendi que a fotografia está dentro de nós, como se fosse uma câmera interna – seria um modo de “enquadrarmos” o mundo - e que, de acordo com o nosso olhar, podemos contar uma história. E esse é o propósito do meu livro: contar histórias através das fotos.

Sobre o meu tema, tudo começou com as reuniões em família e suas recordações. Preservar a memória daqueles que não têm lugar nos manuais de história é preservar a nossa história. Resgatar memórias e valores dentro do estado da arte é o que meu livro propõe, e de uma forma simples, diga-se de passagem.

Eu me lembro do momento em que sentei para escrever esse texto e da dificuldade que tive em começá-lo. Procurar ajuda seria o mais adequado, mas comecei a ver as fotos e relembrar de um passado, que eu nem conhecia, no presente. E, para minha satisfação, aquela ideia inicial concretizou-se e estou realizada com o resultado do livro.

Olhe com os olhos do coração. Boa viagem!!!

Outubro - 2015

prefácio

Feira do Bixiga - tendas, casarões ao fundo

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aNtiGuiDaDesNós brasileiros somos a mistura de diversas raças, origens e costumes. Estamos acostumados à mistura de materiais, cores e estilos, e, claro, emoções.

Como retratar emoções em fotos? Parece uma mistura até um pouco complicada, mas, felizmente, só parece.

Antiquário Rua Fortaleza esquina com a Rua Treze de Maio – 2 andares

de história, muita iluminação e uma família pronta para ajudar.

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ClássicoAs cores que não saem de moda, a elegância do couro, do veludo e da seda. Nos tons de marrom, o couro dá um ar de luxo, móveis de linhas rebuscadas.

ContemporâneoUtiliza impressões e desenhos feitos direto em painéis de madeira ou na parede. Uso de reciclagem e reapro-veitamento de materiais como garrafas, caixotes e ou-tros. Ou ambientes claros e cores vibrantes nos objetos.

ÉtnicoÉ de raiz! Transforma elementos folclóricos em itens de decoração.

High TechPara quem gosta de cores vibrantes e funcionalidades.

IndustrialComo se estive em uma fábrica. Uma máquina de cos-tura transformada em mesa ou aparador.

KitschÉ o chique do brega, com cores berrantes e objetos ba-ratos, enche o ambiente com alegria.

ModernoO padrão deste estilo é a cor branca, seja nos móveis ou no ambiente.

OrientalÉ zen e minimalista, com formas simples.

ProvençalNão é simples, é rico em detalhes, confortável e ro-mântico.

RetrôEste estilo traz o passado retrô de volta, direto do túnel do tempo.

RústicoÉ sofi sticado, virou moda com elementos nobres para diferenciar o ambiente.

VintageÉ um estilo nostálgico e chique. Com muita personali-dade. Esse estilo traz história ao ambiente.

tipo De estiLos

“Na maioria dos países do mundo é considerada ANTIGA a peça

com mais de 100 anos de idade. Peças do período Art Nouveau e

Art Decó, portanto, não seriam consideradas ainda “antiguidades”,

por possuírem menos de um século de idade. Mas essas peças

com muita frequência formam o acervo de muitos antiquários por

um conceito mais abrangente e fl exível: é o fato da RARIDADE e

peculiaridade das técnicas que foram empregadas na confecção

das mesmas. São objetos cheios de arte, signifi cados sociopolíti-

cos, culturais e afetivos e que, por isso, passam a representar e ter

uma importância enorme como partes do patrimônio de um povo,

país ou que marcaram profundamente uma época”.

Antiquário Mercado Negro Antiguidades

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Feira de Antiguidade e Design Mube, simplicidade do vendedor ao utilizar um de seus produtos a venda como “chamariz” do seu espaço. Jogo de luz e contraste com o castiçal ao lado não utilizado é lindo.

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Feira de Antiguidade e Design Mube, mistura de estilos. Feira do MASP, domingo 12h, mistura de estilos e objetos colocados a venda.

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Feira do MASP, domingo 12h,

transparência e delicadeza posto a

mesa.

Feira do MASP, domingo 12h, mistura de estilos e objetos colocados a venda.

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Antiquário na Rua Treze de Maio. Shopping das Artes e Antiguidades, domingo de manhã - detalhe da foto em como cada objeto esta separado em conjunto e como as luzes trazem harmonia ao ambiente.

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Feira de Antiguidade e Design Mube, abajur colocado a venda aceso. Feira de Antiguidade e Design Mube, vendedor utiliza de um porta retrato a venda para fazer propaganda do seu negócio.

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Shopping das Artes, sábado 15:40h, são

estilos de antiguidades colocados todos juntos,

mostrando a mistura de estilos.

Cadeira - Shopping das Artes e

Antiguidades, sábado a tarde. Objetos na porta do Antiquário. Mistura

de estilo.

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feirasHá pessoas que não conseguem compreender que um Antiquário não é um lugar para coisas velhas, mas um lugar para objetos antigos. Note-se a diferença: lugar de coisa velha é no lixo; o que está no Antiquário não é algo ultrapas-sado e sem serventia, que pode ser posto para fora. Ao contrário disso, um Antiquário é um lugar para objetos antigos, carregados de histórias, é um local tradicional, até no sentido de que mantém uma tradição.

É uma tradição, por exemplo, guardar peças antigas, que trazem em si marcas de origem (da peça, de quem a usou).

O que ali se encontra é o que deve ser preservado, como em nossas casas, quando guardamos objetos de família: um relógio de corda, um canivete do bisavô, isso tudo faz parte da tradição da nossa família, é a nossa história e segue conosco.

Quando se entra em um Antiquário, é preciso lembrar que se trata de um lugar com muitas histórias, de muitas famílias, é um lugar especial para olharmos tudo que aconteceu no passado, tudo o que os antigos usavam, e para admirarmos o antigo, o que nunca envelheceu. Feira do MASP, sábado 21h estandes

montados para domingo.

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Feira do MASP, domingo 9h, expositores montando a Feira. (horário de funcionamento 10 as 17h)

Não há documentos oficiais que comprovem a antiguidade dos objetos. Segundo o Prof. Me. e his-

toriador Flávio Reis, o que pode ser feito é um memorial descritivo. Quem fornece o documento é

a loja especializada, e nele vêm descritas as características do móvel, tapete ou artefato. A validade

do papel, no entanto, está ligada à reputação do estabelecimento.

Feira do MASP, domingo 17h, final do dia na Feira (teoricamente, na prática público continua chegando)

Fugir do convencional, buscar peças únicas e autênticas para decorar a casa, os móveis de anti-

quário e das feiras de antiguidades são excelentes achados, possuem histórias e estilo, trazendo

beleza e originalidade. Com disposição para “bater pernas” nestes locais e um pouco de criativi-

dade, podem-se encontrar verdadeiras preciosidades entre as relíquias preservadas nesses locais.

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Feira de Antiguidade e Design Mube, vendedor Flávio Reis mostrando os tapetes para compradora.

Feira de Antiguidade e Design Mube.

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Shopping das Artes e Antiguidades, sábado 10h. Entrada do Shopping.

Escdaria de acesso ao Shopping de Antiguidades, vamos passear!

Shopping das Artes e Antiguidades, sábado 10h. Escadaria acesso a uma das saídas do Shopping.

“A antiguidade do tempo é a juventude do mundo.”

Francis Bacon

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Feira Praça Benedito Calixto, artista plástica Emma Bianchini utilizando técnicas da Arte do Naifê (arte ingênua que é caracterizada

pela simplicidade e pela ausência de elementos formais da arte tradicional ocidental,), para mostrar seu trabalho.

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Feira Praça da República, domingo de manhã. Venda de moedas.

“Primeiro aprenda a ser um artesão. Isso não impedirá você de ser um gênio.”

Eugène Delacroix, 1863.

Feira Praça da República, domingo de manhã. Venda de notas antigas, banca vazia.

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Feira Praça Benedito Calixto, foco nos telefones antigos coloridos.

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Feira Praça Benedito Calixto, toca-discos vinil coloridos. Feira do MASP, imagens anjos e santos.

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Feira do MASP, tenda do Antiquarista Carlos de Almeida, Feira Praça Benedito Calixto, discos de vinil. Feira do MASP, carrinhos da coleção 14 anos Feira de Antiguidades do MASP.

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Feira do MASP, tenda do Antiquarista Carlos de Almeida, busca da repetição dos objetos, foco nas canetas.

Feira Praça Benedito Calixto, sábado de manhã. Pouco espaço com tantas informações. Mistura de imagens de santos com copos de vidro e cristal.

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restauraDores”O planeta não precisa de mais ‘pessoas de sucesso’. O planeta precisa desesperadamente de mais pacifi cadores, curadores, restauradores, contadores de histórias e amantes de todo tipo. Precisa de pessoas que vivam bem nos seus lugares. Precisa de pessoas com coragem moral dispostas a aderir à luta para tornar o mundo habitável e humano, e essas qualidades têm pouco a ver com o sucesso tal como a nossa cultura o tem defi nido.”

Dalai Lama

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Shopping das Artes e Antiguidades, sábado 16h, Sr Ronaldo relojoeiro a 59 anos, ensinando a arte da restauração.

Para o relojoeiro Ronaldo Malagrino, 76 anos: “O tempo passa na medida em que tem que passar, nem rápido nem devagar, somente passa”.

Trabalha a mais de meio século com relógios, não se cansa? “É paixão e segunda esposa”.

Comecei a trabalhar com 12 anos quando meu pai me deixou de auxiliar em sua loja de relógios com a simples intenção de me tirar da rua... Por que eu ficava na pipa e no peão, em três anos ele aprendeu o ofício.

Pretende se aposentar? Já estou aposentado, para o governo pelo menos. (risos) Então pre-tende parar um dia? Sim, mas o vício não larga. (risos)

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Feira do Bixiga, domingo 12h, restauradora Pamela Cayres, restaurando um bar com um tela coreana, utiliza verniz por se tratar de uma peça frágil.

Para a restauradora e artista plástica Pamela Cayres, 50 anos, “Trabalhar com antiguidade é um vício, igual acordar”.

Pamela começou seu trabalho com quadro anos de idade, quando fez sua 1ª exposição com telas em guache e agrícola. Com oito anos co-meçou a aprender o ramo da restauração com os pais que possuíam um antiquário. Depois disso foi só especializações, faculdade e vários cursos.

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Feira Praça da República, domingo 11h, restaurador limpando as notas de dinheiro antigas.

“É impróprio afirmar que os tempos são três: pretérito, presente e futuro. Mas talvez fosse próprio dizer que os tempos são três: presente das coisas passadas, presente das presentes, presente das futuras. Existem, pois, estes três tempos na minha mente que não vejo em outra parte: lembrança presente das coisas passadas, visão presente das coisas presentes e esperan-ça presente das coisas futuras.”

Agostinho, Santo, 1996, p. 327-328.

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compraDoresAs histórias aproximam as pessoas, facilitam a criação de laços, despertando o lado afetivo e as memórias queridas. Pelo que tudo indica, a humanidade encarrega-se de apagar as lembranças passadas e os indícios de nossas memórias. A fotografi a é geradora de memórias e recordações e a predileta em noção de patrimônio.

Feira do MASP, domingo 12h, retirada foto do público da feira, em sua grande

maioria estrangeiros.

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Feira Praça da República, domingo 11h, clientes avaliando moedas. Shopping das Artes e Antiguidades, sábado 17:30h, compradores “disputam compra” de brinquedos antigas.

Uma visita a um Antiquário ou a uma Feira de Antiguidades é uma viagem no tempo. Ali se

encontram coisas que marcaram uma época. Tudo ali nos transporta para o passado...

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Antiquário Antiguidades – sábado 16h, as peças

expostas naquele dia estavam participando do

Leilão online da loja. Caso alguma não tivesse lance

poderia ser adquirida ali no ato.

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Raíssa Ociscki tem 26 anos é paulistana e desde o colegial tinha certeza de que se tornaria uma advogada. Entretanto, no fi nal do ensino médio, surpreendeu-se com a descoberta de uma paixão: o jornalismo. Em 2012, começou a colocar em prática o seu sonho de tecer a realidade por meio dos fatos. Três anos depois, Raíssa mostra toda a sua dedicação nesta obra, que relata em palavras e imagens a sua adoração pela Terra da Garoa.

soBre a autora

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