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Flora e Fauna do Concelho de Celorico da Beira
O concelho de Celorico da Beira eacute uma regiatildeo essencialmente
montanhosa graniacutetica onde o Rio Mondego divide o municiacutepio em duas zonas
absolutamente distintas quer do ponto de vista geograacutefico quer climateacuterico a
da Serra (parte dela integrada no Parque Natural da Serra da Estrela) e a do
vale (de terrenos feacuterteis e clima mais ameno que abrange uma vasta aacuterea ao
longo do Rio Mondego) o que confere agrave flora e agrave fauna caracteriacutesticas bem
distintas
A flora eacute o conjunto de plantas (geralmente as verdes) de uma regiatildeo ou
de um paiacutes
A fauna eacute o conjunto dos animais de uma regiatildeo ou de um paiacutes que
engloba os animais selvagens e os animais domeacutesticos
Este trabalho resulta de uma pesquisa de campo bibliograacutefica e digital
Como eacute evidente natildeo inclui todas as espeacutecies vegetais e animais do concelho
mas somente aquelas que consideraacutemos mais representativas
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Flora do Concelho
A flora do concelho de Celorico da Beira eacute muito diversificada e partilha
algumas das espeacutecies com outras zonas do paiacutes
No que concerne ao estrato arboacutereo o que predomina eacute o Pinheiro
Bravo (Pinus pinaster) Vidoeiro (Beacutetula celtibeacuterica) Castanheiro (Castanea sativa) Carvalho Negral (Quercus pyrenaica) a Azinheira (Quercus ilex) o
Freixo (Fraxinus angustifolia) o Amieiro (Alnus glutinosa) o Sobreiro (Quercus suber) o Medronheiro (Arbutus unedo) a Oliveira (Olea europaea) o Choupo
(Populus spp) o Salgueiro (Salix sp) a Cerejeira (Prunus avium) o Marmeleiro
(Cydonia oblonga) a Macieira Brava (Malus sylvestris) a Ginjeira (Prunus cerasus) o Abrunheiro (Prunus spinosa) e a Nogueira (Juglans regia)
O Pinheiro Bravo (Pinus pinaster) eacute uma aacutervore
meacutedia que mede entre 20 a 35 metros Eacute originaacuterio do
Sudoeste da Europa e Norte de Aacutefrica Em Portugal era
primitivamente uma espeacutecie espontacircnea na faixa costeira
sobre solos arenosos a norte do Tejo actualmente devido agrave
acccedilatildeo do Homem estaacute presente por todo o Paiacutes Essecircncia
florestal com grande interesse econoacutemico foi plantada em
grande escala pois proporciona uma grande produccedilatildeo de
madeira e protege contra o vento A madeira resinosa
clara avermelhada com bastantes noacutes eacute duraacutevel pesada e
pouco flexiacutevel eacute utilizada no fabrico de mobiacutelias postes
caixotaria carpintaria entre outras
O Vidoeiro (Beacutetula celtibeacuterica) eacute originaacuterio da
Europa e tem uma aacuterea de ocupaccedilatildeo escassa em Portugal
continental Os vidoeiros satildeo aacutervores versaacuteteis A seiva a
casca as folhas a madeira os galhos e as raiacutezes satildeo usadas
para alimento materiais de construccedilatildeo tratamentos
medicinais entre outras aplicaccedilotildees
Pinheiro
Bravo
Vidoeiro
O Castanheiro (Castanea sativa) eacute uma aacutervore de
grande porte muito abundante no interior norte e centro
de Portugal No sul eacute rara apenas aparecendo em aacutereas
muito elevadas como a Serra de Satildeo Mamede (Marvatildeo) O
Castanheiro produz tambeacutem madeira de excelente
qualidade o castanho
Castanheiro
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O Carvalho Negral (Quercus pyrenaica) eacute uma
espeacutecie espontacircnea no norte e centro Em muitas zonas
do paiacutes ainda eacute aproveitado para produccedilatildeo de lenha A
madeira com qualidades meacutedias eacute no entanto utilizada
em tanoaria marcenaria e em pavimentos (tacos
soalho) assim como na produccedilatildeo de carvatildeo
Carvalho Negral
A Azinheira (Quercus ilex) pode atingir os 10m eacute
nativa da regiatildeo mediterracircnea da Europa e Norte de
Aacutefrica A sua madeira eacute dura e resistente agrave putrefacccedilatildeo
sendo amplamente utilizada desde a antiguidade ateacute aos
dias actuais na construccedilatildeo (vigas e pilares) na fabricaccedilatildeo
de ferramentas embarcaccedilotildees e barris para envelhecimento
de vinhos Ainda hoje a sua madeira tambeacutem eacute utilizada
como lenha e na fabricaccedilatildeo de carvatildeo que continua a ser
uma importante fonte de combustiacutevel domeacutestico em muitas
regiotildees ibeacutericas Os seus frutos (bolotas) tecircm propriedades
desinfectantes e quando fervidos satildeo usados no tratamento
de pequenas infecccedilotildees
Azinheira
O Freixo (Fraxinus angustifolia) tem um porte meacutedio
que pode atingir os 35 m de altura Eacute originaacuterio do oeste
mediterracircneo (Europa e Norte de Aacutefrica) Eacute espontacircneo em
todo o territoacuterio nacional margens de rios e outros siacutetios
frescos Fornece uma madeira clara resistente e elaacutestica
com boas caracteriacutesticas para a marcenaria e interiores
igualmente usada em cabos de ferramenta As suas folhas
podem servir de forragem
Freixo
O Amieiro (Alnus glutinosa) tem um porte mediano e
pode atingir os 30 m eacute originaacuterio da Europa oeste da Aacutesia e
Norte de Aacutefrica e espontacircneo em Portugal Produz madeira
de cor clara e homogeacutenea que sob a acccedilatildeo do ar apoacutes o
corte pode tender para o vermelho Muito apreciado no
fabrico de pequenas peccedilas brinquedos construccedilatildeo naval
entre outras
Amieiro
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O Sobreiro (Quercus suber) tem porte mediano
podendo atingir os 20 m eacute originaacuterio do oeste da regiatildeo
mediterracircnica (Portugal Espanha Franccedila Itaacutelia Argeacutelia e
Marrocos) Eacute comum em todo o paiacutes com grande frequecircncia
a sul do Tejo e esporaacutedica no norte Muito importante pelo
valor comercial da corticcedila Oferece uma boa protecccedilatildeo de
solos e eacute um precioso aliado na luta contra os incecircndios
devido aacute sua fraca cobertura sub-arbustiva
Sobreiro
O Medronho (Arbutus unedo) tem um porte pequeno
que varia entre os 5 e 10 m de altura excepcionalmente
atinge os 15 m Eacute uma espeacutecie mediterracircneo-atlacircntica que se
encontra no sudoeste do continente indo da Irlanda
Bretanha regiotildees tipicamente de clima atlacircntico agrave costa
mediterracircnica Em Portugal eacute espontacircnea em quase todo o
territoacuterio embora com maior frequecircncia a sul do Tejo
Ornamental devido agraves flores e frutos muito vistosos que
sobressaem das folhas verde-escuro Os frutos comestiacuteveis
servem para produzir a perfumada aguardente do
Medronho
Medronheiro
A Oliveira (Olea europaea) eacute uma aacutervore baixa
nativa da parte oriental e do Mar Mediterracircneo Distribui-
se praticamente por todo o Portugal Dos seus frutos as
azeitonas o homem extrai o azeite
Oliveira
O Choupo (Populus spp) eacute caracteriacutestico das florestas
boreais mas encontra-se em regiotildees mais temperadas Em
Portugal eacute apenas uma mera aacutervore ornamental Jaacute em
Espanha sobretudo em Castilla e Leoacuten a madeira dos
choupos eacute das mais apreciadas para o fabrico de moacuteveis e a
produccedilatildeo eacute metodicamente utilizada quer para o consumo
interno quer para a exportaccedilatildeo Os Choupos satildeo aacutervores que
podem atingir os 35 m de altura
Choupo
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O Salgueiro (Salix sp) eacute o nome comum das plantas
do geacutenero Salix com perto de 400 espeacutecies distribuiacutedas em
climas temperados e frios A partir dos seus ramos
preparam-se os vimes que foram tatildeo importantes na
cestaria e na produccedilatildeo de mobiliaacuterio artesanal A casca do
tronco pode ser usada na produccedilatildeo de aspirina
A Cerejeira (Prunus avium) pode atingir 0s 20 ou 25
metros de altura Em Portugal localiza-se no Norte e nas
Montanhas da Beira Interior Eacute muito procurada pela sua
madeira que eacute bastante dura forte flexiacutevel e elaacutestica com
aptidatildeo para o uso em mobiliaacuterio marchetaria torneados
instrumentos musicais folheados (de alto valor) etc
Cerejeira
Salgueiro
O Marmeleiro (Cydonia oblonga) eacute uma pequena
aacutervore de porte meacutedio (3 a 6 m) cujo fruto eacute o marmelo Eacute
originaacuterio das regiotildees mais amenas da Aacutesia Menor e
Sudeste da Europa Em Portugal o seu fruto eacute consumido
cozido geralmente fazendo-se marmelada Tambeacutem se
consome assado As sementes podem ser utilizadas como
antidiarreico Do marmeleiro tambeacutem se extrai a vara do
marmelo instrumento de puniccedilatildeo bastante usado no
passado e ainda em uso em algumas localidades
Marmeleiro
A Macieira Brava (Malus sylvestris) eacute uma espeacutecie
nativa da Europa que se estende desde o extremo sul de
Espanha Itaacutelia e Greacutecia ao norte (Escandinaacutevia e Ruacutessia)
A sua altura pode ir desde os 5 m ateacute aos 25 m A madeira
da macieira tem sido extensivamente usada na induacutestria
da talha e em tornearia Dela se fazem tambeacutem pranchas
cabos de ferramentas e uma variedade de artigos
decorativos
Macieira Brava
A Ginjeira (Prunus cerasus) ou cereja aacutecida eacute
nativa de grande parte da Europa e do sudoeste asiaacutetico
Alcanccedila entre 4 a 10 m de altura A cor do fruto varia
entre o vermelho e o preto desenvolvendo-se em ramos
mais curtos Algumas variedades satildeo utilizadas na
produccedilatildeo de Kriek um tipo de cerveja oriunda da Beacutelgica
Ginjeira
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No estrato arbustivo o que mais se destaca eacute o Alecrim (Rosmarinus
officinalis) o Rosmaninho (Lavandula stoechas) o Junco (Ulex gallii) o Feto-
dos-montes (Pteridium aquilinum) o Tojo (Ulex minor) o Espinheiro (Crataegus monogyna) a Urze (Erica sp) o Carrasco (Quercus coccifera) o Sanguinho-de-
aacutegua (Frangula alnus) a Giesta negral (Cytisus striatus) a Giesta de cor branca
(Cytisus multiflorus) o Sabugueiro (Sambucus nigra) e a Silva (Rubus sp)
O Abrunheiro (Prunus spinosa) eacute muito frequente em
matas e silvados ou na berma dos caminhos onde luta com
bastante sucesso pela sua sobrevivecircncia Eacute uma pequena
aacutervore que pode crescer ateacute 5 m de altura O seu fruto eacute o
abrunho propicio para as conservas mas azedo para comer
Abrunheiro
A Nogueira (Juglans regia) pode medir ateacute 25 m eacute
nativa da Europa e da Aacutesia cuja madeira eacute de oacuteptima
qualidade eacute de uma dureza comparaacutevel agrave do Carvalho mas
faacutecil de trabalhar eacute usada sobretudo no fabrico de moacuteveis e
no revestimento interno das habitaccedilotildees sendo tambeacutem
muito requisitada para trabalhos de talha e para culatras
de armas de fogo As suas sementes as nozes de sabor
agradaacutevel e ricas em oacuteleo consomem-se directamente ou satildeo
espremidas para obter o oacuteleo de nozes que se utiliza como
oacuteleo alimentar como combustiacutevel ou como base de
determinadas pinturas
Nogueira
O Alecrim (Rosmarinus officinalis) eacute um arbusto
comum na regiatildeo do mediterracircneo ocorrendo dos zero aos
1500m de altitude vegeta preferencialmente nos solos de
origem calcaacuteria Fresco (preferencialmente) ou seco eacute
apreciado na preparaccedilatildeo de aves caccedila carne de porco
salsichas linguiccedilas e batatas assadas Pode ser utilizado
ainda em sopas e molhos
Alecrim
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O Rosmaninho (Lavandula stoechas) eacute tiacutepico da
regiatildeo mediterracircnica e habita em abundacircncia nas matas
do paiacutes Eacute estimulante antiespasmoacutedico e toacutenico fabricando-
se das suas flores uma infusatildeo que eacute aconselhada para a
asma huacutemida e catarros croacutenicos Eacute tambeacutem usado para
problemas de sauacutede como a falta de repouso dificuldades
no sono e desequiliacutebrios funcionais do abdoacutemen superior
(irritaccedilatildeo no estocircmago de origem nervosa sindroma de
Rhoem ndash Held meteorismos desordens intestinais de
origem nervosa) Externamente para tratamento de
problemas funcionais da circulaccedilatildeo
Rosmaninho
O Junco (Ulex gallii) eacute um arbusto perene nativo do
sul da Escoacutecia Inglaterra Irlanda Paiacutes de Gales Franccedila e
noroeste de Espanha Eacute encontrado geralmente nas regiotildees
quentes com solos aacutecidos e frequentemente em ambientes
mariacutetimos e de montanhas Cresce ateacute 90 cm de altura e a
flor eacute amarela
Junco
O Tojo (Ulex minor) eacute tiacutepico da flora atlacircntica da
Peniacutensula Ibeacuterica e de toda a Europa temperada Eacute um
arbusto de crescimento baixo cresce cerca de 30 cm de
altura O seu fruto eacute a vagem
Tojo
O Espinheiro (Crataegus monogyna) eacute uma espeacutecie
de arbusto que pode alcanccedilar os 10 m de altura eacute nativo
da Europa noroeste da Aacutefrica e oeste da Aacutesia Eacute utilizado
na fototerapia que eacute de grande interesse para o
tratamento da insuficiecircncia cardiacuteaca atraveacutes da
medicina baseada em evidecircncias Os seus frutos (drupa)
satildeo geralmente comestiacuteveis e usados em doces geleias
xaropes usados tambeacutem para fazer vinho e dar sabor agrave
aguardente
Espinheiro
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A Urze (Erica sp) eacute espontacircnea em terrenos pobres
em cal e tem flores com cores diversas As espeacutecies
existentes em Portugal satildeo muito comuns e encontram-se
em todo o paiacutes Eacute um arbusto rasteiro que pode atingir 1 m
de altura Serve de repasto agraves abelhas de onde extraem um
delicioso mel e das suas raiacutezes fabricam-se belos
cachimbos Como planta medicinal satildeo utilizadas as folhas
em infusatildeo no tratamento de caacutelculos renais no combate
agraves insoacutenias e no aliacutevio do reumatismo e da artrite
Urze
O Carrasco (Quercus coccifera) eacute um arbusto que soacute
excepcionalmente atinge porte arboacutereo Originaacuterio do sul da
Europa eacute espontacircneo em toda a regiatildeo mediterracircnica Em
Portugal eacute comum no centro e no sul A madeira eacute
semelhante agrave da Azinheira natildeo tem praticamente nenhum
aproveitamento no entanto as raiacutezes mais grossas podem
ser usadas para a produccedilatildeo de carvatildeo e eventualmente
para lenha
Carrasco
O Sanguinho-de-aacutegua (Frangula alnus) eacute um arbusto que
atinge ateacute 5m de altura surge em margens de cursos de
aacutegua barrancos e carvalhais um pouco por todo o paiacutes agrave
excepccedilatildeo do interior sul Os seus frutos satildeo utilizados em
tinturaria
Sanguinho-de-aacutegua
A Giesta negral (Cytisus striatus) eacute um arbusto de 1 a 3
m de altura O fruto eacute uma vagem completamente coberta de
pecirclos acinzentados e arredondada Eacute nativa de Portugal Os
ramos satildeo tradicionalmente utilizados para a manufactura
de vassouras
Giesta Amarela
A Giesta de cor branca (Cytisus multiflorus) eacute
uma espeacutecie de leguminosa que eacute nativa da Peniacutensula
Ibeacuterica e que foi introduzida noutros continentes Eacute um
arbusto que cresce ateacute 3 ou 4 m alastrando em altura A
flor eacute branca e sai de uma ervilha ateacute 1 cm de
comprimento e geralmente tem uma faixa escura cor-
de-rosa perto da base O fruto eacute uma vagem que pode ter
ateacute 3 cm de comprimento
Giesta Branca
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No estrato herbaacuteceo evidencia-se a Tripa de ovelha (Andryala
integrifolia) a Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) o Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus) a Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) a Margarida
amarela (Chrysanthemum coronarium) o Cardo (Cirsium sp) o Chupa-mel
(Echium plantagineum) a Erva-de-satildeo-roberto (Geranium robertianum) a
Leituga (Leontodom taraxacoides) a Tremocilha (Lupinus angustifolius) a
Malva (Malva sp) os Assobios (Silene latifolia) a Papoila (Papaver rhoeas) a
Erva-vaqueira (Calendula arvensis) a Armeacuteria (Armeria beirana) a Soagem
(Echium vulgare) a Tasneirinha (Senecio vulgaris) a Erva-das-cortadelas
(Achillea millefolium) os Pezinhos do Menino Jesus (Briza maacutexima) e a Bela-
Luz (Thymus mastichina L)
O Sabugueiro (Sambucus nigra) eacute nativo da
Europa e do Norte de Aacutefrica e disseminou-se facilmente
pelo mundo todo Eacute um arbusto espontacircneo de 2 a 4 m as
flores satildeo pequenas e muito brancas e exalam um
perfume agradaacutevel As suas bagas depois de apanhadas
e secas satildeo exportadas a fim de serem transformadas e
servirem de corantes para as pastelarias bem como para
produtos farmacecircuticos O fruto tambeacutem se utiliza como
aditivo ao vinho para lhe dar sabor e cor Eacute usado por
quem tem movimentos involuntaacuterios de origem nervosa
Sabugueiro
A Silva (Rubus sp) eacute nativa da Europa e da
regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia Habita terrenos
incultos matos matagais e ruderais Floresce entre
Maio e Agosto Eacute conhecida pelos seus espinhos e surge
espontaneamente conquistando grandes quantidades de
terreno
Silva
A Tripa de Ovelha (Andryala integrifolia) pertence
agrave famiacutelia das Asteraceas habita em matos matagais
terrenos cultivados e incultos e floresce entre Junho e
Agosto
Tripa de Ovelha
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A Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) eacute
considerada um endemismo ibeacuterico Em Portugal eacute
possiacutevel encontra-la no Alto-Alentejo Beiras (Alta e
Baixa) Traacutes-os-Montes e Minho geralmente em terrenos
secos e rochosos e frequentemente nas fendas das rochas
graniacuteticas Eacute usada em fitoterapia como cardiotoacutenico
mas com o uso destas plantas todo o cuidado eacute pouco satildeo
toacutexicas Floresce entre Maio e Agosto
Dedaleira Amarela
O Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus)
pertence aacute famiacutelia das cruciacuteferas habita em searas
campos cultivados pousios incultos e entulhos e floresce
entre Abril e Novembro
Saramago
A Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) eacute uma
herbaacutecea relativamente baixa podendo atingir os 60 cm
de altura que se distribui pelo sul da Europa e Regiatildeo
Mediterracircnica ocorrendo sobretudo em terrenos incultos
e pouco huacutemidos Em Portugal encontra-se distribuiacuteda por
quase todo o territoacuterio do continente Floresce de Marccedilo a
Julho ou Agosto
Calcitrapa
A Margarida amarela (Chrysanthemum coronarium)
eacute uma composta nativa da regiatildeo mediterracircnica do centro
e sul de Portugal habita em terrenos cultivados e ruderais e
floresce entre Abril e Agosto
Margarida amarela
O Cardo (Cirsium sp) eacute nativo da Eurasia e Norte de
Aacutefrica floresce entre Abril e Agosto e habita terrenos
incultos Eacute usado como alimento para as larvas e alguns
lepidopteros
Cardo
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O Chupa-mel (Echium plantagineum) eacute nativo da Europa
Ocidental (da Inglaterra ao sul da Peniacutensula Ibeacuterica) leste
da Crimeacutelia norte de Aacutefrica e sudeste da Aacutesia habita em
zonas perturbadas baldios e ruderais Floresce entre
Marccedilo e Julho
Chupa-mel
A Erva de Satildeo Roberto (Geranium robertianum) eacute
espontacircnea em jardins matos e caminhos Eacute nativa da
Europa e floresce entre Marccedilo e Julho Eacute usada no
tratamento do cancro e para tratar feridas cutacircneas
Erva de Satildeo Roberto
A Leituga (Leontodom taraxacoides) eacute nativa da
Europa e Norte de Aacutefrica habita em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
A Tremocilha (Lupinus angustifolius) eacute
originaacuteria da regiatildeo mediterracircnica foi introduzida
como cultivo no resto da Europa Austraacutelia
Tasmacircnia Nova Zelacircndia Aacutefrica do Sul e Estados
Unidos da Ameacuterica Podemos encontraacute-la em
terrenos cultivados incultos e ruderais e floresce
entre Marccedilo e Maio
Tremocilha
A Malva (Malva sp) encontra-se na Europa no
sudoeste de Aacutesia na regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia
Podemos encontra-la em terrenos incultos e ruderais e
floresce entre Abril e Setembro
Malva
Leituga
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Os Assobios (Silene latifolia) satildeo herbaacuteceas que
atingem entre os 40 cm e 80 cm de altura Satildeo
nativos da Ameacuterica do Norte e encontram-se quase
em toda a Europa Encontramo-los em matos zonas
ruderais e rupicolas Florescem entre Abril e Agosto
Assobios
A Papoila (Papaver rhoeas) pode-se encontrar
em quase toda a Europa em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
Papoila
A Erva-vaqueira (Calendula arvensis) eacute nativa
da Europa podendo tambeacutem ser encontrada no Norte de
Aacutefrica Geralmente natildeo atinge mais de 15 m de altura
Podemos encontraacute-la em terrenos cultivados incultos e
ruderais Floresce entre Dezembro e Maio
Erva-vaqueira
A Armeacuteria (Armeria beirana) eacute nativa da
Peniacutensula Ibeacuterica pode ser encontrada em matagais e
floresce entre Maio e Agosto
Armeria
A Soagem (Echium vulgare) eacute nativa da Europa
Aacutesia Central tambeacutem eacute comum na Ameacuterica do Norte
Cresce entre 30 e 80 cm Floresce entre Maio e Setembro
Soagem
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A Tasneirinha (Senecio vulgaris) distribui-se
por toda a Europa Podemos encontraacute-la em terrenos
incultos cultivados e matagais Floresce durante
quase todo o ano
Tasneirinha
A Erva-das-cortadelas (Achillea millefolium) eacute
nativa da Europa e rara na regiatildeo mediterracircnica
Encontra-se em zonas ruderais Floresce entre Maio e
Agosto
Erva-das-cortadelas
Os Pezinhos do menino Jesus (Briza maxima) satildeo
nativos do Norte de Aacutefrica dos Accedilores Aacutesia Ocidental e Sul
da Europa Habitam em terrenos incultos matagais e matos
e florescem entre Abril e Junho Crescem ateacute 60 cm
Pezinhos do Menino Jesus
A Bela-luz (Thymus mastichina L) distribui-se pela
Peniacutensula Ibeacuterica encontra-se em zonas rupicolas terrenos
incultos matos matagais e zonas ruderais Floresce entre
Marccedilo e Agosto Eacute uma planta aromaacutetica endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica
Bela-Luz
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Fauna do Concelho
A grande diversidade de habitats a pouca perturbaccedilatildeo e a integraccedilatildeo
do homem no ambiente tornam Celorico da Beira uma aacuterea de elevada
importacircncia fauniacutestica quer pela grande diversidade bioloacutegica quer pela
existecircncia de inuacutemeras espeacutecies ameaccediladas
Das espeacutecies existentes destacam-se o Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) a
Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus eacute a mais ameaccedilada) o Javali (Sus scrofa)
o Coelho-bravo (Oryctolagus cunniculus) a Lebre (Lepus granatensis) a Raposa
(Vulpes vulpes L) o Texugo (Meles meles) a Fuinha (Martes foina) a Lontra
(Lutra lutra) e o Gato-Bravo (Felis silvestris)
O Coelho bravo (Oryctolagus cunniculus) eacute um
animal presente em todo o paiacutes Eacute uacutetil agraves pessoas pela sua
carne usada como alimento e pela pele usada para
confeccionar vestuaacuterio
O Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) eacute o
maior insectiacutevoro da nossa fauna com um
comprimento de corpo entre 18 e 20 cm e cerca de 1 kg
de peso maacuteximo Eacute um animal solitaacuterio e territorial de
haacutebitos essencialmente nocturnos podendo ser
observado nas ultimas horas do dia e ao amanhecer
Ouriccedilo-cacheiro
A Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus) eacute um
mamiacutefero que pode ser encontrado nos Pireneacuteus e na
Peniacutensula Ibeacuterica Tem pecirclo castanho-escuro e negro e
tem cerca de 12cm de comprimento Eacute uma espeacutecie
semi-aquaacutetica que vive em rios e ribeiros construindo
os abrigos nas suas margens
Toupeira-drsquoaacutegua
O Javali (Sus scrofa) eacute um mamiacutefero de porte
meacutedio e corpo robusto Eacute a mais conhecida e a principal
das espeacutecies de porcos selvagens Tem uma ampla
distribuiccedilatildeo geograacutefica sendo nativo da Europa Aacutesia e
Norte de Aacutefrica Eacute o antepassado a partir do qual
evoluiu o actual porco domeacutestico
Javali
Coelho Bravo
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A Lebre (Lepus granatensis) eacute uma espeacutecie
cinegeacutetica bastante procurada pelos caccediladores O
nuacutemero de efectivos varia de ano para ano o que
poderaacute ser explicado pela actividade cinegeacutetica
Lebre
A Raposa (Vulpes vulpes L) estaacute amplamente
distribuiacuteda pela Aacutefrica Euraacutesia e Ameacuterica do
Norte Natildeo satildeo territorialistas vivem em lugares
onde existe comida em abundacircncia
Raposa
O Texugo (Meles meles) eacute um mamiacutefero da
maior parte da Europa e de muitas aacutereas da Aacutesia
Pode habitar em aacutereas muito diferentes Os texugos
satildeo mais abundantes em zonas com algum relevo e
heterogeacuteneas do ponto de vista paisagiacutestico com
grande variedade de bioacutetopos que lhes
proporcionam uma maior disponibilidade de
recursos e abrigos
Texugo
A Fuinha (Martes foina) eacute um mamiacutefero de
pequeno porte pertencente ao grupo das martas
Habita em toda a Europa Continental excepto
Escandinaacutevia e algumas ilhas do Mediterracircneo
Em Portugal eacute comum em todo o territoacuterio embora
a sua populaccedilatildeo seja desconhecida A fuinha
adapta-se bem agrave presenccedila humana e pode ser
comum em vilas ou mesmo cidades
Fuinha
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Dentro das aves as que mais se observam satildeo a Andorinha das Barreiras
(Riparia riparia) a Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) o Papa-figos (Oriolus oriolus) a Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) o Bico de lacre (Estrilda astrild) o Guarda - rios (Alcedo atthis) o Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) o
Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) o Papa-amoras-comum (Sylvia communis) o
Tartaranhatildeo - caccedilador (Cyrcus pygargus) o Trigueiratildeo (Emberiza calandra) a
Cotovia Montesina (Galerida theklae) o Torcicolo (Jyns torquila) a Pecircga ndash azul
(Cyanopica cyanus) o Cuco rabilongo (Clamator glandarius) o Pisco-de-peito-
ruivo (Erithacus rubecula) a Sombria (Emberiza hortulana) o Melro-das-
rochas (Monticola saxatilis) o Andorinhatildeo paacutelido (Apus pallidus) a Oacutegea
(Falco subbuteo) o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) a Poupa (Upupa epops) a Andorinha ndash das ndash rochas (Ptyonoprogne rupestris) a Aacutelveola ndash
branca (Motacilla alba) o Rabirruivo ndash preto (Phoenicurus ochruros) a Fuinha
dos Juncos (Cisticola Juncidis) o Chapim Carvoeiro (Parus ater) o Picanccedilo ndash
real (Lanius meridionalis) a Pega ndash rabuda (Pica pica) a Rola ndash brava
(Streptopelia turtur) o Estorninho malhado (Sturnus vulgaris) o Pombo ndash
bravo (Columba oenas) o Tordo ndash zornal (Turdus pilaris) o Rouxinol comum
(Luscinia megarhyncus) o Abelharuco (Merops apiaster) o Pardal-francecircs
(Petronia petronia) Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) o Pintarroxo
(Carduelis cannabina) o Milhafre-preto (Milvus migrans) a Aacuteguia-calccedilada
(Hieraaetus pennatus) o Andorinhatildeo-preto (Apus apus) a Gralha-preta
(Corvus corone) o Estorninho-preto (Sturnus unicolor) a Escrevedora-de-
garganta-preta (Emberiza cirlus) o Milhafre-real (Milvus milvus)
A Lontra (Lutra lutra) apresenta uma
distribuiccedilatildeo extremamente vasta Portugal eacute quase
isolado na distribuiccedilatildeo e abundacircncia da Lontra
uma vez que apresenta uma populaccedilatildeo distribuiacuteda
regularmente pelo territoacuterio e numa situaccedilatildeo de
relativa abundacircncia sendo das poucas populaccedilotildees
viaacuteveis ainda existentes
Lontra
O Gato Bravo (Felis silvestris) eacute um pequeno
felino natural da Europa Aacutefrica e Aacutesia Habita
preferencialmente bosques fechados mas tambeacutem
ocorre em matagais mediterracircneos e florestas de
coniacuteferas Durante o dia podem refugiar-se em
buracos de aacutervores fendas nas rochas e tocas
abandonadas de outros animais
Gato Bravo
17
A Andorinha das barreiras (Riparia riparia)
eacute uma espeacutecie estival que pode ser observada entre a
Primavera e o Veratildeo sobretudo em Marccedilo e
Setembro (por vezes a partir de finais de Fevereiro)
Tem uma distribuiccedilatildeo muito fragmentada
normalmente avista-se em taludes ou barreiras de
terra geralmente nas vaacuterzeas e terras baixas do
litoral ou junto a linhas de aacutegua
Andorinha das Barreiras
A Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) eacute
uma espeacutecie estival observando-se sobretudo de
meados de Fevereiro a meados de Setembro Eacute
bastante comum na metade litoral distribui-se de
norte a sul do paiacutes sendo mais comum nas terras
baixas com galerias ripiacutecolas bem desenvolvidas
Felosa Ibeacuterica
O Papa-figos (Oriolus oriolus) distribui-se de
norte a sul e pode ser considerado comum na metade
interior do territoacuterio e pouco comum na metade
ocidental Eacute um visitante estival que chega bastante
tarde ao nosso paiacutes a maioria dos machos faz-se
ouvir a partir de finais de Abril ou inicio de Maio e
canta ateacute ao princiacutepio de Julho Parte para Aacutefrica
em Agosto sendo jaacute raro a partir de Setembro
Papa-Figos
A Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) eacute
uma presenccedila caracteriacutestica das ribeiras de curso
raacutepido e distribui-se por todo o territoacuterio Frequenta
zonas de aacutegua liacutempida e corrente como ribeiros de
montanha pequenos diques ou represas Por vezes
tambeacutem frequenta canais de rega Reside no norte e
centro e eacute invernante em certas zonas do sul
Alveacuteola-Cinzenta
18
O Bico de Lacre (Estrilda astrild) eacute uma
espeacutecie originaacuteria de Aacutefrica foi introduzido na
Lagoa de Oacutebidos em 1968 e expandiu-se rapidamente
pelo territoacuterio nacional sendo hoje uma espeacutecie
relativamente comum Pode ser visto em Portugal
durante todo o ano e nas zonas onde ocorre natildeo eacute
raro encontrar bandos que podem juntar desde
meia duacutezia ateacute algumas dezenas de indiviacuteduos
Bico de Lacre
O Guarda ndash rios (Alcedo atthis) ocorre em
Portugal durante todo o ano mas a sua abundacircncia
varia fortemente de umas regiotildees para as outras Eacute
claramente mais comum no litoral que no interior e
claramente mais comum em planiacutecie que em
montanha sendo raro acima dos 1000m Pode ser
visto desde Agosto ateacute Abril
Guarda - rios
O Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) eacute pouco
comum em Portugal Distribui-se principalmente
pelas terras do norte e do centro podendo ser visto
na maioria das Serras Portuguesas Eacute uma espeacutecie
residente que pode ser observada nos locais de
reproduccedilatildeo durante todo o ano
Melro ndash d lsquoaacutegua
O Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) eacute uma
espeacutecie bastante comum como aliaacutes se constata a
partir do momento em que se conhece o seu canto
Ocorre sobretudo em zonas de vegetaccedilatildeo densa
sobretudo perto de aacutegua Embora se distribua de
norte a sul do paiacutes eacute claramente mais comum no
sul e no litoral tornando-se mais escasso no norte e
no interior Podemos ouvir o seu canto durante
todo o ano
Rouxinol - bravo
19
O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
20
O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
21
A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
22
A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
23
O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
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O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
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Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
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Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
2
Flora do Concelho
A flora do concelho de Celorico da Beira eacute muito diversificada e partilha
algumas das espeacutecies com outras zonas do paiacutes
No que concerne ao estrato arboacutereo o que predomina eacute o Pinheiro
Bravo (Pinus pinaster) Vidoeiro (Beacutetula celtibeacuterica) Castanheiro (Castanea sativa) Carvalho Negral (Quercus pyrenaica) a Azinheira (Quercus ilex) o
Freixo (Fraxinus angustifolia) o Amieiro (Alnus glutinosa) o Sobreiro (Quercus suber) o Medronheiro (Arbutus unedo) a Oliveira (Olea europaea) o Choupo
(Populus spp) o Salgueiro (Salix sp) a Cerejeira (Prunus avium) o Marmeleiro
(Cydonia oblonga) a Macieira Brava (Malus sylvestris) a Ginjeira (Prunus cerasus) o Abrunheiro (Prunus spinosa) e a Nogueira (Juglans regia)
O Pinheiro Bravo (Pinus pinaster) eacute uma aacutervore
meacutedia que mede entre 20 a 35 metros Eacute originaacuterio do
Sudoeste da Europa e Norte de Aacutefrica Em Portugal era
primitivamente uma espeacutecie espontacircnea na faixa costeira
sobre solos arenosos a norte do Tejo actualmente devido agrave
acccedilatildeo do Homem estaacute presente por todo o Paiacutes Essecircncia
florestal com grande interesse econoacutemico foi plantada em
grande escala pois proporciona uma grande produccedilatildeo de
madeira e protege contra o vento A madeira resinosa
clara avermelhada com bastantes noacutes eacute duraacutevel pesada e
pouco flexiacutevel eacute utilizada no fabrico de mobiacutelias postes
caixotaria carpintaria entre outras
O Vidoeiro (Beacutetula celtibeacuterica) eacute originaacuterio da
Europa e tem uma aacuterea de ocupaccedilatildeo escassa em Portugal
continental Os vidoeiros satildeo aacutervores versaacuteteis A seiva a
casca as folhas a madeira os galhos e as raiacutezes satildeo usadas
para alimento materiais de construccedilatildeo tratamentos
medicinais entre outras aplicaccedilotildees
Pinheiro
Bravo
Vidoeiro
O Castanheiro (Castanea sativa) eacute uma aacutervore de
grande porte muito abundante no interior norte e centro
de Portugal No sul eacute rara apenas aparecendo em aacutereas
muito elevadas como a Serra de Satildeo Mamede (Marvatildeo) O
Castanheiro produz tambeacutem madeira de excelente
qualidade o castanho
Castanheiro
3
O Carvalho Negral (Quercus pyrenaica) eacute uma
espeacutecie espontacircnea no norte e centro Em muitas zonas
do paiacutes ainda eacute aproveitado para produccedilatildeo de lenha A
madeira com qualidades meacutedias eacute no entanto utilizada
em tanoaria marcenaria e em pavimentos (tacos
soalho) assim como na produccedilatildeo de carvatildeo
Carvalho Negral
A Azinheira (Quercus ilex) pode atingir os 10m eacute
nativa da regiatildeo mediterracircnea da Europa e Norte de
Aacutefrica A sua madeira eacute dura e resistente agrave putrefacccedilatildeo
sendo amplamente utilizada desde a antiguidade ateacute aos
dias actuais na construccedilatildeo (vigas e pilares) na fabricaccedilatildeo
de ferramentas embarcaccedilotildees e barris para envelhecimento
de vinhos Ainda hoje a sua madeira tambeacutem eacute utilizada
como lenha e na fabricaccedilatildeo de carvatildeo que continua a ser
uma importante fonte de combustiacutevel domeacutestico em muitas
regiotildees ibeacutericas Os seus frutos (bolotas) tecircm propriedades
desinfectantes e quando fervidos satildeo usados no tratamento
de pequenas infecccedilotildees
Azinheira
O Freixo (Fraxinus angustifolia) tem um porte meacutedio
que pode atingir os 35 m de altura Eacute originaacuterio do oeste
mediterracircneo (Europa e Norte de Aacutefrica) Eacute espontacircneo em
todo o territoacuterio nacional margens de rios e outros siacutetios
frescos Fornece uma madeira clara resistente e elaacutestica
com boas caracteriacutesticas para a marcenaria e interiores
igualmente usada em cabos de ferramenta As suas folhas
podem servir de forragem
Freixo
O Amieiro (Alnus glutinosa) tem um porte mediano e
pode atingir os 30 m eacute originaacuterio da Europa oeste da Aacutesia e
Norte de Aacutefrica e espontacircneo em Portugal Produz madeira
de cor clara e homogeacutenea que sob a acccedilatildeo do ar apoacutes o
corte pode tender para o vermelho Muito apreciado no
fabrico de pequenas peccedilas brinquedos construccedilatildeo naval
entre outras
Amieiro
4
O Sobreiro (Quercus suber) tem porte mediano
podendo atingir os 20 m eacute originaacuterio do oeste da regiatildeo
mediterracircnica (Portugal Espanha Franccedila Itaacutelia Argeacutelia e
Marrocos) Eacute comum em todo o paiacutes com grande frequecircncia
a sul do Tejo e esporaacutedica no norte Muito importante pelo
valor comercial da corticcedila Oferece uma boa protecccedilatildeo de
solos e eacute um precioso aliado na luta contra os incecircndios
devido aacute sua fraca cobertura sub-arbustiva
Sobreiro
O Medronho (Arbutus unedo) tem um porte pequeno
que varia entre os 5 e 10 m de altura excepcionalmente
atinge os 15 m Eacute uma espeacutecie mediterracircneo-atlacircntica que se
encontra no sudoeste do continente indo da Irlanda
Bretanha regiotildees tipicamente de clima atlacircntico agrave costa
mediterracircnica Em Portugal eacute espontacircnea em quase todo o
territoacuterio embora com maior frequecircncia a sul do Tejo
Ornamental devido agraves flores e frutos muito vistosos que
sobressaem das folhas verde-escuro Os frutos comestiacuteveis
servem para produzir a perfumada aguardente do
Medronho
Medronheiro
A Oliveira (Olea europaea) eacute uma aacutervore baixa
nativa da parte oriental e do Mar Mediterracircneo Distribui-
se praticamente por todo o Portugal Dos seus frutos as
azeitonas o homem extrai o azeite
Oliveira
O Choupo (Populus spp) eacute caracteriacutestico das florestas
boreais mas encontra-se em regiotildees mais temperadas Em
Portugal eacute apenas uma mera aacutervore ornamental Jaacute em
Espanha sobretudo em Castilla e Leoacuten a madeira dos
choupos eacute das mais apreciadas para o fabrico de moacuteveis e a
produccedilatildeo eacute metodicamente utilizada quer para o consumo
interno quer para a exportaccedilatildeo Os Choupos satildeo aacutervores que
podem atingir os 35 m de altura
Choupo
5
O Salgueiro (Salix sp) eacute o nome comum das plantas
do geacutenero Salix com perto de 400 espeacutecies distribuiacutedas em
climas temperados e frios A partir dos seus ramos
preparam-se os vimes que foram tatildeo importantes na
cestaria e na produccedilatildeo de mobiliaacuterio artesanal A casca do
tronco pode ser usada na produccedilatildeo de aspirina
A Cerejeira (Prunus avium) pode atingir 0s 20 ou 25
metros de altura Em Portugal localiza-se no Norte e nas
Montanhas da Beira Interior Eacute muito procurada pela sua
madeira que eacute bastante dura forte flexiacutevel e elaacutestica com
aptidatildeo para o uso em mobiliaacuterio marchetaria torneados
instrumentos musicais folheados (de alto valor) etc
Cerejeira
Salgueiro
O Marmeleiro (Cydonia oblonga) eacute uma pequena
aacutervore de porte meacutedio (3 a 6 m) cujo fruto eacute o marmelo Eacute
originaacuterio das regiotildees mais amenas da Aacutesia Menor e
Sudeste da Europa Em Portugal o seu fruto eacute consumido
cozido geralmente fazendo-se marmelada Tambeacutem se
consome assado As sementes podem ser utilizadas como
antidiarreico Do marmeleiro tambeacutem se extrai a vara do
marmelo instrumento de puniccedilatildeo bastante usado no
passado e ainda em uso em algumas localidades
Marmeleiro
A Macieira Brava (Malus sylvestris) eacute uma espeacutecie
nativa da Europa que se estende desde o extremo sul de
Espanha Itaacutelia e Greacutecia ao norte (Escandinaacutevia e Ruacutessia)
A sua altura pode ir desde os 5 m ateacute aos 25 m A madeira
da macieira tem sido extensivamente usada na induacutestria
da talha e em tornearia Dela se fazem tambeacutem pranchas
cabos de ferramentas e uma variedade de artigos
decorativos
Macieira Brava
A Ginjeira (Prunus cerasus) ou cereja aacutecida eacute
nativa de grande parte da Europa e do sudoeste asiaacutetico
Alcanccedila entre 4 a 10 m de altura A cor do fruto varia
entre o vermelho e o preto desenvolvendo-se em ramos
mais curtos Algumas variedades satildeo utilizadas na
produccedilatildeo de Kriek um tipo de cerveja oriunda da Beacutelgica
Ginjeira
6
No estrato arbustivo o que mais se destaca eacute o Alecrim (Rosmarinus
officinalis) o Rosmaninho (Lavandula stoechas) o Junco (Ulex gallii) o Feto-
dos-montes (Pteridium aquilinum) o Tojo (Ulex minor) o Espinheiro (Crataegus monogyna) a Urze (Erica sp) o Carrasco (Quercus coccifera) o Sanguinho-de-
aacutegua (Frangula alnus) a Giesta negral (Cytisus striatus) a Giesta de cor branca
(Cytisus multiflorus) o Sabugueiro (Sambucus nigra) e a Silva (Rubus sp)
O Abrunheiro (Prunus spinosa) eacute muito frequente em
matas e silvados ou na berma dos caminhos onde luta com
bastante sucesso pela sua sobrevivecircncia Eacute uma pequena
aacutervore que pode crescer ateacute 5 m de altura O seu fruto eacute o
abrunho propicio para as conservas mas azedo para comer
Abrunheiro
A Nogueira (Juglans regia) pode medir ateacute 25 m eacute
nativa da Europa e da Aacutesia cuja madeira eacute de oacuteptima
qualidade eacute de uma dureza comparaacutevel agrave do Carvalho mas
faacutecil de trabalhar eacute usada sobretudo no fabrico de moacuteveis e
no revestimento interno das habitaccedilotildees sendo tambeacutem
muito requisitada para trabalhos de talha e para culatras
de armas de fogo As suas sementes as nozes de sabor
agradaacutevel e ricas em oacuteleo consomem-se directamente ou satildeo
espremidas para obter o oacuteleo de nozes que se utiliza como
oacuteleo alimentar como combustiacutevel ou como base de
determinadas pinturas
Nogueira
O Alecrim (Rosmarinus officinalis) eacute um arbusto
comum na regiatildeo do mediterracircneo ocorrendo dos zero aos
1500m de altitude vegeta preferencialmente nos solos de
origem calcaacuteria Fresco (preferencialmente) ou seco eacute
apreciado na preparaccedilatildeo de aves caccedila carne de porco
salsichas linguiccedilas e batatas assadas Pode ser utilizado
ainda em sopas e molhos
Alecrim
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O Rosmaninho (Lavandula stoechas) eacute tiacutepico da
regiatildeo mediterracircnica e habita em abundacircncia nas matas
do paiacutes Eacute estimulante antiespasmoacutedico e toacutenico fabricando-
se das suas flores uma infusatildeo que eacute aconselhada para a
asma huacutemida e catarros croacutenicos Eacute tambeacutem usado para
problemas de sauacutede como a falta de repouso dificuldades
no sono e desequiliacutebrios funcionais do abdoacutemen superior
(irritaccedilatildeo no estocircmago de origem nervosa sindroma de
Rhoem ndash Held meteorismos desordens intestinais de
origem nervosa) Externamente para tratamento de
problemas funcionais da circulaccedilatildeo
Rosmaninho
O Junco (Ulex gallii) eacute um arbusto perene nativo do
sul da Escoacutecia Inglaterra Irlanda Paiacutes de Gales Franccedila e
noroeste de Espanha Eacute encontrado geralmente nas regiotildees
quentes com solos aacutecidos e frequentemente em ambientes
mariacutetimos e de montanhas Cresce ateacute 90 cm de altura e a
flor eacute amarela
Junco
O Tojo (Ulex minor) eacute tiacutepico da flora atlacircntica da
Peniacutensula Ibeacuterica e de toda a Europa temperada Eacute um
arbusto de crescimento baixo cresce cerca de 30 cm de
altura O seu fruto eacute a vagem
Tojo
O Espinheiro (Crataegus monogyna) eacute uma espeacutecie
de arbusto que pode alcanccedilar os 10 m de altura eacute nativo
da Europa noroeste da Aacutefrica e oeste da Aacutesia Eacute utilizado
na fototerapia que eacute de grande interesse para o
tratamento da insuficiecircncia cardiacuteaca atraveacutes da
medicina baseada em evidecircncias Os seus frutos (drupa)
satildeo geralmente comestiacuteveis e usados em doces geleias
xaropes usados tambeacutem para fazer vinho e dar sabor agrave
aguardente
Espinheiro
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A Urze (Erica sp) eacute espontacircnea em terrenos pobres
em cal e tem flores com cores diversas As espeacutecies
existentes em Portugal satildeo muito comuns e encontram-se
em todo o paiacutes Eacute um arbusto rasteiro que pode atingir 1 m
de altura Serve de repasto agraves abelhas de onde extraem um
delicioso mel e das suas raiacutezes fabricam-se belos
cachimbos Como planta medicinal satildeo utilizadas as folhas
em infusatildeo no tratamento de caacutelculos renais no combate
agraves insoacutenias e no aliacutevio do reumatismo e da artrite
Urze
O Carrasco (Quercus coccifera) eacute um arbusto que soacute
excepcionalmente atinge porte arboacutereo Originaacuterio do sul da
Europa eacute espontacircneo em toda a regiatildeo mediterracircnica Em
Portugal eacute comum no centro e no sul A madeira eacute
semelhante agrave da Azinheira natildeo tem praticamente nenhum
aproveitamento no entanto as raiacutezes mais grossas podem
ser usadas para a produccedilatildeo de carvatildeo e eventualmente
para lenha
Carrasco
O Sanguinho-de-aacutegua (Frangula alnus) eacute um arbusto que
atinge ateacute 5m de altura surge em margens de cursos de
aacutegua barrancos e carvalhais um pouco por todo o paiacutes agrave
excepccedilatildeo do interior sul Os seus frutos satildeo utilizados em
tinturaria
Sanguinho-de-aacutegua
A Giesta negral (Cytisus striatus) eacute um arbusto de 1 a 3
m de altura O fruto eacute uma vagem completamente coberta de
pecirclos acinzentados e arredondada Eacute nativa de Portugal Os
ramos satildeo tradicionalmente utilizados para a manufactura
de vassouras
Giesta Amarela
A Giesta de cor branca (Cytisus multiflorus) eacute
uma espeacutecie de leguminosa que eacute nativa da Peniacutensula
Ibeacuterica e que foi introduzida noutros continentes Eacute um
arbusto que cresce ateacute 3 ou 4 m alastrando em altura A
flor eacute branca e sai de uma ervilha ateacute 1 cm de
comprimento e geralmente tem uma faixa escura cor-
de-rosa perto da base O fruto eacute uma vagem que pode ter
ateacute 3 cm de comprimento
Giesta Branca
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No estrato herbaacuteceo evidencia-se a Tripa de ovelha (Andryala
integrifolia) a Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) o Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus) a Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) a Margarida
amarela (Chrysanthemum coronarium) o Cardo (Cirsium sp) o Chupa-mel
(Echium plantagineum) a Erva-de-satildeo-roberto (Geranium robertianum) a
Leituga (Leontodom taraxacoides) a Tremocilha (Lupinus angustifolius) a
Malva (Malva sp) os Assobios (Silene latifolia) a Papoila (Papaver rhoeas) a
Erva-vaqueira (Calendula arvensis) a Armeacuteria (Armeria beirana) a Soagem
(Echium vulgare) a Tasneirinha (Senecio vulgaris) a Erva-das-cortadelas
(Achillea millefolium) os Pezinhos do Menino Jesus (Briza maacutexima) e a Bela-
Luz (Thymus mastichina L)
O Sabugueiro (Sambucus nigra) eacute nativo da
Europa e do Norte de Aacutefrica e disseminou-se facilmente
pelo mundo todo Eacute um arbusto espontacircneo de 2 a 4 m as
flores satildeo pequenas e muito brancas e exalam um
perfume agradaacutevel As suas bagas depois de apanhadas
e secas satildeo exportadas a fim de serem transformadas e
servirem de corantes para as pastelarias bem como para
produtos farmacecircuticos O fruto tambeacutem se utiliza como
aditivo ao vinho para lhe dar sabor e cor Eacute usado por
quem tem movimentos involuntaacuterios de origem nervosa
Sabugueiro
A Silva (Rubus sp) eacute nativa da Europa e da
regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia Habita terrenos
incultos matos matagais e ruderais Floresce entre
Maio e Agosto Eacute conhecida pelos seus espinhos e surge
espontaneamente conquistando grandes quantidades de
terreno
Silva
A Tripa de Ovelha (Andryala integrifolia) pertence
agrave famiacutelia das Asteraceas habita em matos matagais
terrenos cultivados e incultos e floresce entre Junho e
Agosto
Tripa de Ovelha
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A Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) eacute
considerada um endemismo ibeacuterico Em Portugal eacute
possiacutevel encontra-la no Alto-Alentejo Beiras (Alta e
Baixa) Traacutes-os-Montes e Minho geralmente em terrenos
secos e rochosos e frequentemente nas fendas das rochas
graniacuteticas Eacute usada em fitoterapia como cardiotoacutenico
mas com o uso destas plantas todo o cuidado eacute pouco satildeo
toacutexicas Floresce entre Maio e Agosto
Dedaleira Amarela
O Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus)
pertence aacute famiacutelia das cruciacuteferas habita em searas
campos cultivados pousios incultos e entulhos e floresce
entre Abril e Novembro
Saramago
A Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) eacute uma
herbaacutecea relativamente baixa podendo atingir os 60 cm
de altura que se distribui pelo sul da Europa e Regiatildeo
Mediterracircnica ocorrendo sobretudo em terrenos incultos
e pouco huacutemidos Em Portugal encontra-se distribuiacuteda por
quase todo o territoacuterio do continente Floresce de Marccedilo a
Julho ou Agosto
Calcitrapa
A Margarida amarela (Chrysanthemum coronarium)
eacute uma composta nativa da regiatildeo mediterracircnica do centro
e sul de Portugal habita em terrenos cultivados e ruderais e
floresce entre Abril e Agosto
Margarida amarela
O Cardo (Cirsium sp) eacute nativo da Eurasia e Norte de
Aacutefrica floresce entre Abril e Agosto e habita terrenos
incultos Eacute usado como alimento para as larvas e alguns
lepidopteros
Cardo
11
~
O Chupa-mel (Echium plantagineum) eacute nativo da Europa
Ocidental (da Inglaterra ao sul da Peniacutensula Ibeacuterica) leste
da Crimeacutelia norte de Aacutefrica e sudeste da Aacutesia habita em
zonas perturbadas baldios e ruderais Floresce entre
Marccedilo e Julho
Chupa-mel
A Erva de Satildeo Roberto (Geranium robertianum) eacute
espontacircnea em jardins matos e caminhos Eacute nativa da
Europa e floresce entre Marccedilo e Julho Eacute usada no
tratamento do cancro e para tratar feridas cutacircneas
Erva de Satildeo Roberto
A Leituga (Leontodom taraxacoides) eacute nativa da
Europa e Norte de Aacutefrica habita em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
A Tremocilha (Lupinus angustifolius) eacute
originaacuteria da regiatildeo mediterracircnica foi introduzida
como cultivo no resto da Europa Austraacutelia
Tasmacircnia Nova Zelacircndia Aacutefrica do Sul e Estados
Unidos da Ameacuterica Podemos encontraacute-la em
terrenos cultivados incultos e ruderais e floresce
entre Marccedilo e Maio
Tremocilha
A Malva (Malva sp) encontra-se na Europa no
sudoeste de Aacutesia na regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia
Podemos encontra-la em terrenos incultos e ruderais e
floresce entre Abril e Setembro
Malva
Leituga
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Os Assobios (Silene latifolia) satildeo herbaacuteceas que
atingem entre os 40 cm e 80 cm de altura Satildeo
nativos da Ameacuterica do Norte e encontram-se quase
em toda a Europa Encontramo-los em matos zonas
ruderais e rupicolas Florescem entre Abril e Agosto
Assobios
A Papoila (Papaver rhoeas) pode-se encontrar
em quase toda a Europa em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
Papoila
A Erva-vaqueira (Calendula arvensis) eacute nativa
da Europa podendo tambeacutem ser encontrada no Norte de
Aacutefrica Geralmente natildeo atinge mais de 15 m de altura
Podemos encontraacute-la em terrenos cultivados incultos e
ruderais Floresce entre Dezembro e Maio
Erva-vaqueira
A Armeacuteria (Armeria beirana) eacute nativa da
Peniacutensula Ibeacuterica pode ser encontrada em matagais e
floresce entre Maio e Agosto
Armeria
A Soagem (Echium vulgare) eacute nativa da Europa
Aacutesia Central tambeacutem eacute comum na Ameacuterica do Norte
Cresce entre 30 e 80 cm Floresce entre Maio e Setembro
Soagem
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A Tasneirinha (Senecio vulgaris) distribui-se
por toda a Europa Podemos encontraacute-la em terrenos
incultos cultivados e matagais Floresce durante
quase todo o ano
Tasneirinha
A Erva-das-cortadelas (Achillea millefolium) eacute
nativa da Europa e rara na regiatildeo mediterracircnica
Encontra-se em zonas ruderais Floresce entre Maio e
Agosto
Erva-das-cortadelas
Os Pezinhos do menino Jesus (Briza maxima) satildeo
nativos do Norte de Aacutefrica dos Accedilores Aacutesia Ocidental e Sul
da Europa Habitam em terrenos incultos matagais e matos
e florescem entre Abril e Junho Crescem ateacute 60 cm
Pezinhos do Menino Jesus
A Bela-luz (Thymus mastichina L) distribui-se pela
Peniacutensula Ibeacuterica encontra-se em zonas rupicolas terrenos
incultos matos matagais e zonas ruderais Floresce entre
Marccedilo e Agosto Eacute uma planta aromaacutetica endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica
Bela-Luz
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Fauna do Concelho
A grande diversidade de habitats a pouca perturbaccedilatildeo e a integraccedilatildeo
do homem no ambiente tornam Celorico da Beira uma aacuterea de elevada
importacircncia fauniacutestica quer pela grande diversidade bioloacutegica quer pela
existecircncia de inuacutemeras espeacutecies ameaccediladas
Das espeacutecies existentes destacam-se o Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) a
Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus eacute a mais ameaccedilada) o Javali (Sus scrofa)
o Coelho-bravo (Oryctolagus cunniculus) a Lebre (Lepus granatensis) a Raposa
(Vulpes vulpes L) o Texugo (Meles meles) a Fuinha (Martes foina) a Lontra
(Lutra lutra) e o Gato-Bravo (Felis silvestris)
O Coelho bravo (Oryctolagus cunniculus) eacute um
animal presente em todo o paiacutes Eacute uacutetil agraves pessoas pela sua
carne usada como alimento e pela pele usada para
confeccionar vestuaacuterio
O Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) eacute o
maior insectiacutevoro da nossa fauna com um
comprimento de corpo entre 18 e 20 cm e cerca de 1 kg
de peso maacuteximo Eacute um animal solitaacuterio e territorial de
haacutebitos essencialmente nocturnos podendo ser
observado nas ultimas horas do dia e ao amanhecer
Ouriccedilo-cacheiro
A Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus) eacute um
mamiacutefero que pode ser encontrado nos Pireneacuteus e na
Peniacutensula Ibeacuterica Tem pecirclo castanho-escuro e negro e
tem cerca de 12cm de comprimento Eacute uma espeacutecie
semi-aquaacutetica que vive em rios e ribeiros construindo
os abrigos nas suas margens
Toupeira-drsquoaacutegua
O Javali (Sus scrofa) eacute um mamiacutefero de porte
meacutedio e corpo robusto Eacute a mais conhecida e a principal
das espeacutecies de porcos selvagens Tem uma ampla
distribuiccedilatildeo geograacutefica sendo nativo da Europa Aacutesia e
Norte de Aacutefrica Eacute o antepassado a partir do qual
evoluiu o actual porco domeacutestico
Javali
Coelho Bravo
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A Lebre (Lepus granatensis) eacute uma espeacutecie
cinegeacutetica bastante procurada pelos caccediladores O
nuacutemero de efectivos varia de ano para ano o que
poderaacute ser explicado pela actividade cinegeacutetica
Lebre
A Raposa (Vulpes vulpes L) estaacute amplamente
distribuiacuteda pela Aacutefrica Euraacutesia e Ameacuterica do
Norte Natildeo satildeo territorialistas vivem em lugares
onde existe comida em abundacircncia
Raposa
O Texugo (Meles meles) eacute um mamiacutefero da
maior parte da Europa e de muitas aacutereas da Aacutesia
Pode habitar em aacutereas muito diferentes Os texugos
satildeo mais abundantes em zonas com algum relevo e
heterogeacuteneas do ponto de vista paisagiacutestico com
grande variedade de bioacutetopos que lhes
proporcionam uma maior disponibilidade de
recursos e abrigos
Texugo
A Fuinha (Martes foina) eacute um mamiacutefero de
pequeno porte pertencente ao grupo das martas
Habita em toda a Europa Continental excepto
Escandinaacutevia e algumas ilhas do Mediterracircneo
Em Portugal eacute comum em todo o territoacuterio embora
a sua populaccedilatildeo seja desconhecida A fuinha
adapta-se bem agrave presenccedila humana e pode ser
comum em vilas ou mesmo cidades
Fuinha
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Dentro das aves as que mais se observam satildeo a Andorinha das Barreiras
(Riparia riparia) a Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) o Papa-figos (Oriolus oriolus) a Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) o Bico de lacre (Estrilda astrild) o Guarda - rios (Alcedo atthis) o Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) o
Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) o Papa-amoras-comum (Sylvia communis) o
Tartaranhatildeo - caccedilador (Cyrcus pygargus) o Trigueiratildeo (Emberiza calandra) a
Cotovia Montesina (Galerida theklae) o Torcicolo (Jyns torquila) a Pecircga ndash azul
(Cyanopica cyanus) o Cuco rabilongo (Clamator glandarius) o Pisco-de-peito-
ruivo (Erithacus rubecula) a Sombria (Emberiza hortulana) o Melro-das-
rochas (Monticola saxatilis) o Andorinhatildeo paacutelido (Apus pallidus) a Oacutegea
(Falco subbuteo) o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) a Poupa (Upupa epops) a Andorinha ndash das ndash rochas (Ptyonoprogne rupestris) a Aacutelveola ndash
branca (Motacilla alba) o Rabirruivo ndash preto (Phoenicurus ochruros) a Fuinha
dos Juncos (Cisticola Juncidis) o Chapim Carvoeiro (Parus ater) o Picanccedilo ndash
real (Lanius meridionalis) a Pega ndash rabuda (Pica pica) a Rola ndash brava
(Streptopelia turtur) o Estorninho malhado (Sturnus vulgaris) o Pombo ndash
bravo (Columba oenas) o Tordo ndash zornal (Turdus pilaris) o Rouxinol comum
(Luscinia megarhyncus) o Abelharuco (Merops apiaster) o Pardal-francecircs
(Petronia petronia) Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) o Pintarroxo
(Carduelis cannabina) o Milhafre-preto (Milvus migrans) a Aacuteguia-calccedilada
(Hieraaetus pennatus) o Andorinhatildeo-preto (Apus apus) a Gralha-preta
(Corvus corone) o Estorninho-preto (Sturnus unicolor) a Escrevedora-de-
garganta-preta (Emberiza cirlus) o Milhafre-real (Milvus milvus)
A Lontra (Lutra lutra) apresenta uma
distribuiccedilatildeo extremamente vasta Portugal eacute quase
isolado na distribuiccedilatildeo e abundacircncia da Lontra
uma vez que apresenta uma populaccedilatildeo distribuiacuteda
regularmente pelo territoacuterio e numa situaccedilatildeo de
relativa abundacircncia sendo das poucas populaccedilotildees
viaacuteveis ainda existentes
Lontra
O Gato Bravo (Felis silvestris) eacute um pequeno
felino natural da Europa Aacutefrica e Aacutesia Habita
preferencialmente bosques fechados mas tambeacutem
ocorre em matagais mediterracircneos e florestas de
coniacuteferas Durante o dia podem refugiar-se em
buracos de aacutervores fendas nas rochas e tocas
abandonadas de outros animais
Gato Bravo
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A Andorinha das barreiras (Riparia riparia)
eacute uma espeacutecie estival que pode ser observada entre a
Primavera e o Veratildeo sobretudo em Marccedilo e
Setembro (por vezes a partir de finais de Fevereiro)
Tem uma distribuiccedilatildeo muito fragmentada
normalmente avista-se em taludes ou barreiras de
terra geralmente nas vaacuterzeas e terras baixas do
litoral ou junto a linhas de aacutegua
Andorinha das Barreiras
A Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) eacute
uma espeacutecie estival observando-se sobretudo de
meados de Fevereiro a meados de Setembro Eacute
bastante comum na metade litoral distribui-se de
norte a sul do paiacutes sendo mais comum nas terras
baixas com galerias ripiacutecolas bem desenvolvidas
Felosa Ibeacuterica
O Papa-figos (Oriolus oriolus) distribui-se de
norte a sul e pode ser considerado comum na metade
interior do territoacuterio e pouco comum na metade
ocidental Eacute um visitante estival que chega bastante
tarde ao nosso paiacutes a maioria dos machos faz-se
ouvir a partir de finais de Abril ou inicio de Maio e
canta ateacute ao princiacutepio de Julho Parte para Aacutefrica
em Agosto sendo jaacute raro a partir de Setembro
Papa-Figos
A Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) eacute
uma presenccedila caracteriacutestica das ribeiras de curso
raacutepido e distribui-se por todo o territoacuterio Frequenta
zonas de aacutegua liacutempida e corrente como ribeiros de
montanha pequenos diques ou represas Por vezes
tambeacutem frequenta canais de rega Reside no norte e
centro e eacute invernante em certas zonas do sul
Alveacuteola-Cinzenta
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O Bico de Lacre (Estrilda astrild) eacute uma
espeacutecie originaacuteria de Aacutefrica foi introduzido na
Lagoa de Oacutebidos em 1968 e expandiu-se rapidamente
pelo territoacuterio nacional sendo hoje uma espeacutecie
relativamente comum Pode ser visto em Portugal
durante todo o ano e nas zonas onde ocorre natildeo eacute
raro encontrar bandos que podem juntar desde
meia duacutezia ateacute algumas dezenas de indiviacuteduos
Bico de Lacre
O Guarda ndash rios (Alcedo atthis) ocorre em
Portugal durante todo o ano mas a sua abundacircncia
varia fortemente de umas regiotildees para as outras Eacute
claramente mais comum no litoral que no interior e
claramente mais comum em planiacutecie que em
montanha sendo raro acima dos 1000m Pode ser
visto desde Agosto ateacute Abril
Guarda - rios
O Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) eacute pouco
comum em Portugal Distribui-se principalmente
pelas terras do norte e do centro podendo ser visto
na maioria das Serras Portuguesas Eacute uma espeacutecie
residente que pode ser observada nos locais de
reproduccedilatildeo durante todo o ano
Melro ndash d lsquoaacutegua
O Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) eacute uma
espeacutecie bastante comum como aliaacutes se constata a
partir do momento em que se conhece o seu canto
Ocorre sobretudo em zonas de vegetaccedilatildeo densa
sobretudo perto de aacutegua Embora se distribua de
norte a sul do paiacutes eacute claramente mais comum no
sul e no litoral tornando-se mais escasso no norte e
no interior Podemos ouvir o seu canto durante
todo o ano
Rouxinol - bravo
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O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
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O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
21
A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
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A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
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O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
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O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
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O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
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O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
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Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
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O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
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Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
3
O Carvalho Negral (Quercus pyrenaica) eacute uma
espeacutecie espontacircnea no norte e centro Em muitas zonas
do paiacutes ainda eacute aproveitado para produccedilatildeo de lenha A
madeira com qualidades meacutedias eacute no entanto utilizada
em tanoaria marcenaria e em pavimentos (tacos
soalho) assim como na produccedilatildeo de carvatildeo
Carvalho Negral
A Azinheira (Quercus ilex) pode atingir os 10m eacute
nativa da regiatildeo mediterracircnea da Europa e Norte de
Aacutefrica A sua madeira eacute dura e resistente agrave putrefacccedilatildeo
sendo amplamente utilizada desde a antiguidade ateacute aos
dias actuais na construccedilatildeo (vigas e pilares) na fabricaccedilatildeo
de ferramentas embarcaccedilotildees e barris para envelhecimento
de vinhos Ainda hoje a sua madeira tambeacutem eacute utilizada
como lenha e na fabricaccedilatildeo de carvatildeo que continua a ser
uma importante fonte de combustiacutevel domeacutestico em muitas
regiotildees ibeacutericas Os seus frutos (bolotas) tecircm propriedades
desinfectantes e quando fervidos satildeo usados no tratamento
de pequenas infecccedilotildees
Azinheira
O Freixo (Fraxinus angustifolia) tem um porte meacutedio
que pode atingir os 35 m de altura Eacute originaacuterio do oeste
mediterracircneo (Europa e Norte de Aacutefrica) Eacute espontacircneo em
todo o territoacuterio nacional margens de rios e outros siacutetios
frescos Fornece uma madeira clara resistente e elaacutestica
com boas caracteriacutesticas para a marcenaria e interiores
igualmente usada em cabos de ferramenta As suas folhas
podem servir de forragem
Freixo
O Amieiro (Alnus glutinosa) tem um porte mediano e
pode atingir os 30 m eacute originaacuterio da Europa oeste da Aacutesia e
Norte de Aacutefrica e espontacircneo em Portugal Produz madeira
de cor clara e homogeacutenea que sob a acccedilatildeo do ar apoacutes o
corte pode tender para o vermelho Muito apreciado no
fabrico de pequenas peccedilas brinquedos construccedilatildeo naval
entre outras
Amieiro
4
O Sobreiro (Quercus suber) tem porte mediano
podendo atingir os 20 m eacute originaacuterio do oeste da regiatildeo
mediterracircnica (Portugal Espanha Franccedila Itaacutelia Argeacutelia e
Marrocos) Eacute comum em todo o paiacutes com grande frequecircncia
a sul do Tejo e esporaacutedica no norte Muito importante pelo
valor comercial da corticcedila Oferece uma boa protecccedilatildeo de
solos e eacute um precioso aliado na luta contra os incecircndios
devido aacute sua fraca cobertura sub-arbustiva
Sobreiro
O Medronho (Arbutus unedo) tem um porte pequeno
que varia entre os 5 e 10 m de altura excepcionalmente
atinge os 15 m Eacute uma espeacutecie mediterracircneo-atlacircntica que se
encontra no sudoeste do continente indo da Irlanda
Bretanha regiotildees tipicamente de clima atlacircntico agrave costa
mediterracircnica Em Portugal eacute espontacircnea em quase todo o
territoacuterio embora com maior frequecircncia a sul do Tejo
Ornamental devido agraves flores e frutos muito vistosos que
sobressaem das folhas verde-escuro Os frutos comestiacuteveis
servem para produzir a perfumada aguardente do
Medronho
Medronheiro
A Oliveira (Olea europaea) eacute uma aacutervore baixa
nativa da parte oriental e do Mar Mediterracircneo Distribui-
se praticamente por todo o Portugal Dos seus frutos as
azeitonas o homem extrai o azeite
Oliveira
O Choupo (Populus spp) eacute caracteriacutestico das florestas
boreais mas encontra-se em regiotildees mais temperadas Em
Portugal eacute apenas uma mera aacutervore ornamental Jaacute em
Espanha sobretudo em Castilla e Leoacuten a madeira dos
choupos eacute das mais apreciadas para o fabrico de moacuteveis e a
produccedilatildeo eacute metodicamente utilizada quer para o consumo
interno quer para a exportaccedilatildeo Os Choupos satildeo aacutervores que
podem atingir os 35 m de altura
Choupo
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O Salgueiro (Salix sp) eacute o nome comum das plantas
do geacutenero Salix com perto de 400 espeacutecies distribuiacutedas em
climas temperados e frios A partir dos seus ramos
preparam-se os vimes que foram tatildeo importantes na
cestaria e na produccedilatildeo de mobiliaacuterio artesanal A casca do
tronco pode ser usada na produccedilatildeo de aspirina
A Cerejeira (Prunus avium) pode atingir 0s 20 ou 25
metros de altura Em Portugal localiza-se no Norte e nas
Montanhas da Beira Interior Eacute muito procurada pela sua
madeira que eacute bastante dura forte flexiacutevel e elaacutestica com
aptidatildeo para o uso em mobiliaacuterio marchetaria torneados
instrumentos musicais folheados (de alto valor) etc
Cerejeira
Salgueiro
O Marmeleiro (Cydonia oblonga) eacute uma pequena
aacutervore de porte meacutedio (3 a 6 m) cujo fruto eacute o marmelo Eacute
originaacuterio das regiotildees mais amenas da Aacutesia Menor e
Sudeste da Europa Em Portugal o seu fruto eacute consumido
cozido geralmente fazendo-se marmelada Tambeacutem se
consome assado As sementes podem ser utilizadas como
antidiarreico Do marmeleiro tambeacutem se extrai a vara do
marmelo instrumento de puniccedilatildeo bastante usado no
passado e ainda em uso em algumas localidades
Marmeleiro
A Macieira Brava (Malus sylvestris) eacute uma espeacutecie
nativa da Europa que se estende desde o extremo sul de
Espanha Itaacutelia e Greacutecia ao norte (Escandinaacutevia e Ruacutessia)
A sua altura pode ir desde os 5 m ateacute aos 25 m A madeira
da macieira tem sido extensivamente usada na induacutestria
da talha e em tornearia Dela se fazem tambeacutem pranchas
cabos de ferramentas e uma variedade de artigos
decorativos
Macieira Brava
A Ginjeira (Prunus cerasus) ou cereja aacutecida eacute
nativa de grande parte da Europa e do sudoeste asiaacutetico
Alcanccedila entre 4 a 10 m de altura A cor do fruto varia
entre o vermelho e o preto desenvolvendo-se em ramos
mais curtos Algumas variedades satildeo utilizadas na
produccedilatildeo de Kriek um tipo de cerveja oriunda da Beacutelgica
Ginjeira
6
No estrato arbustivo o que mais se destaca eacute o Alecrim (Rosmarinus
officinalis) o Rosmaninho (Lavandula stoechas) o Junco (Ulex gallii) o Feto-
dos-montes (Pteridium aquilinum) o Tojo (Ulex minor) o Espinheiro (Crataegus monogyna) a Urze (Erica sp) o Carrasco (Quercus coccifera) o Sanguinho-de-
aacutegua (Frangula alnus) a Giesta negral (Cytisus striatus) a Giesta de cor branca
(Cytisus multiflorus) o Sabugueiro (Sambucus nigra) e a Silva (Rubus sp)
O Abrunheiro (Prunus spinosa) eacute muito frequente em
matas e silvados ou na berma dos caminhos onde luta com
bastante sucesso pela sua sobrevivecircncia Eacute uma pequena
aacutervore que pode crescer ateacute 5 m de altura O seu fruto eacute o
abrunho propicio para as conservas mas azedo para comer
Abrunheiro
A Nogueira (Juglans regia) pode medir ateacute 25 m eacute
nativa da Europa e da Aacutesia cuja madeira eacute de oacuteptima
qualidade eacute de uma dureza comparaacutevel agrave do Carvalho mas
faacutecil de trabalhar eacute usada sobretudo no fabrico de moacuteveis e
no revestimento interno das habitaccedilotildees sendo tambeacutem
muito requisitada para trabalhos de talha e para culatras
de armas de fogo As suas sementes as nozes de sabor
agradaacutevel e ricas em oacuteleo consomem-se directamente ou satildeo
espremidas para obter o oacuteleo de nozes que se utiliza como
oacuteleo alimentar como combustiacutevel ou como base de
determinadas pinturas
Nogueira
O Alecrim (Rosmarinus officinalis) eacute um arbusto
comum na regiatildeo do mediterracircneo ocorrendo dos zero aos
1500m de altitude vegeta preferencialmente nos solos de
origem calcaacuteria Fresco (preferencialmente) ou seco eacute
apreciado na preparaccedilatildeo de aves caccedila carne de porco
salsichas linguiccedilas e batatas assadas Pode ser utilizado
ainda em sopas e molhos
Alecrim
7
O Rosmaninho (Lavandula stoechas) eacute tiacutepico da
regiatildeo mediterracircnica e habita em abundacircncia nas matas
do paiacutes Eacute estimulante antiespasmoacutedico e toacutenico fabricando-
se das suas flores uma infusatildeo que eacute aconselhada para a
asma huacutemida e catarros croacutenicos Eacute tambeacutem usado para
problemas de sauacutede como a falta de repouso dificuldades
no sono e desequiliacutebrios funcionais do abdoacutemen superior
(irritaccedilatildeo no estocircmago de origem nervosa sindroma de
Rhoem ndash Held meteorismos desordens intestinais de
origem nervosa) Externamente para tratamento de
problemas funcionais da circulaccedilatildeo
Rosmaninho
O Junco (Ulex gallii) eacute um arbusto perene nativo do
sul da Escoacutecia Inglaterra Irlanda Paiacutes de Gales Franccedila e
noroeste de Espanha Eacute encontrado geralmente nas regiotildees
quentes com solos aacutecidos e frequentemente em ambientes
mariacutetimos e de montanhas Cresce ateacute 90 cm de altura e a
flor eacute amarela
Junco
O Tojo (Ulex minor) eacute tiacutepico da flora atlacircntica da
Peniacutensula Ibeacuterica e de toda a Europa temperada Eacute um
arbusto de crescimento baixo cresce cerca de 30 cm de
altura O seu fruto eacute a vagem
Tojo
O Espinheiro (Crataegus monogyna) eacute uma espeacutecie
de arbusto que pode alcanccedilar os 10 m de altura eacute nativo
da Europa noroeste da Aacutefrica e oeste da Aacutesia Eacute utilizado
na fototerapia que eacute de grande interesse para o
tratamento da insuficiecircncia cardiacuteaca atraveacutes da
medicina baseada em evidecircncias Os seus frutos (drupa)
satildeo geralmente comestiacuteveis e usados em doces geleias
xaropes usados tambeacutem para fazer vinho e dar sabor agrave
aguardente
Espinheiro
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A Urze (Erica sp) eacute espontacircnea em terrenos pobres
em cal e tem flores com cores diversas As espeacutecies
existentes em Portugal satildeo muito comuns e encontram-se
em todo o paiacutes Eacute um arbusto rasteiro que pode atingir 1 m
de altura Serve de repasto agraves abelhas de onde extraem um
delicioso mel e das suas raiacutezes fabricam-se belos
cachimbos Como planta medicinal satildeo utilizadas as folhas
em infusatildeo no tratamento de caacutelculos renais no combate
agraves insoacutenias e no aliacutevio do reumatismo e da artrite
Urze
O Carrasco (Quercus coccifera) eacute um arbusto que soacute
excepcionalmente atinge porte arboacutereo Originaacuterio do sul da
Europa eacute espontacircneo em toda a regiatildeo mediterracircnica Em
Portugal eacute comum no centro e no sul A madeira eacute
semelhante agrave da Azinheira natildeo tem praticamente nenhum
aproveitamento no entanto as raiacutezes mais grossas podem
ser usadas para a produccedilatildeo de carvatildeo e eventualmente
para lenha
Carrasco
O Sanguinho-de-aacutegua (Frangula alnus) eacute um arbusto que
atinge ateacute 5m de altura surge em margens de cursos de
aacutegua barrancos e carvalhais um pouco por todo o paiacutes agrave
excepccedilatildeo do interior sul Os seus frutos satildeo utilizados em
tinturaria
Sanguinho-de-aacutegua
A Giesta negral (Cytisus striatus) eacute um arbusto de 1 a 3
m de altura O fruto eacute uma vagem completamente coberta de
pecirclos acinzentados e arredondada Eacute nativa de Portugal Os
ramos satildeo tradicionalmente utilizados para a manufactura
de vassouras
Giesta Amarela
A Giesta de cor branca (Cytisus multiflorus) eacute
uma espeacutecie de leguminosa que eacute nativa da Peniacutensula
Ibeacuterica e que foi introduzida noutros continentes Eacute um
arbusto que cresce ateacute 3 ou 4 m alastrando em altura A
flor eacute branca e sai de uma ervilha ateacute 1 cm de
comprimento e geralmente tem uma faixa escura cor-
de-rosa perto da base O fruto eacute uma vagem que pode ter
ateacute 3 cm de comprimento
Giesta Branca
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No estrato herbaacuteceo evidencia-se a Tripa de ovelha (Andryala
integrifolia) a Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) o Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus) a Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) a Margarida
amarela (Chrysanthemum coronarium) o Cardo (Cirsium sp) o Chupa-mel
(Echium plantagineum) a Erva-de-satildeo-roberto (Geranium robertianum) a
Leituga (Leontodom taraxacoides) a Tremocilha (Lupinus angustifolius) a
Malva (Malva sp) os Assobios (Silene latifolia) a Papoila (Papaver rhoeas) a
Erva-vaqueira (Calendula arvensis) a Armeacuteria (Armeria beirana) a Soagem
(Echium vulgare) a Tasneirinha (Senecio vulgaris) a Erva-das-cortadelas
(Achillea millefolium) os Pezinhos do Menino Jesus (Briza maacutexima) e a Bela-
Luz (Thymus mastichina L)
O Sabugueiro (Sambucus nigra) eacute nativo da
Europa e do Norte de Aacutefrica e disseminou-se facilmente
pelo mundo todo Eacute um arbusto espontacircneo de 2 a 4 m as
flores satildeo pequenas e muito brancas e exalam um
perfume agradaacutevel As suas bagas depois de apanhadas
e secas satildeo exportadas a fim de serem transformadas e
servirem de corantes para as pastelarias bem como para
produtos farmacecircuticos O fruto tambeacutem se utiliza como
aditivo ao vinho para lhe dar sabor e cor Eacute usado por
quem tem movimentos involuntaacuterios de origem nervosa
Sabugueiro
A Silva (Rubus sp) eacute nativa da Europa e da
regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia Habita terrenos
incultos matos matagais e ruderais Floresce entre
Maio e Agosto Eacute conhecida pelos seus espinhos e surge
espontaneamente conquistando grandes quantidades de
terreno
Silva
A Tripa de Ovelha (Andryala integrifolia) pertence
agrave famiacutelia das Asteraceas habita em matos matagais
terrenos cultivados e incultos e floresce entre Junho e
Agosto
Tripa de Ovelha
10
A Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) eacute
considerada um endemismo ibeacuterico Em Portugal eacute
possiacutevel encontra-la no Alto-Alentejo Beiras (Alta e
Baixa) Traacutes-os-Montes e Minho geralmente em terrenos
secos e rochosos e frequentemente nas fendas das rochas
graniacuteticas Eacute usada em fitoterapia como cardiotoacutenico
mas com o uso destas plantas todo o cuidado eacute pouco satildeo
toacutexicas Floresce entre Maio e Agosto
Dedaleira Amarela
O Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus)
pertence aacute famiacutelia das cruciacuteferas habita em searas
campos cultivados pousios incultos e entulhos e floresce
entre Abril e Novembro
Saramago
A Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) eacute uma
herbaacutecea relativamente baixa podendo atingir os 60 cm
de altura que se distribui pelo sul da Europa e Regiatildeo
Mediterracircnica ocorrendo sobretudo em terrenos incultos
e pouco huacutemidos Em Portugal encontra-se distribuiacuteda por
quase todo o territoacuterio do continente Floresce de Marccedilo a
Julho ou Agosto
Calcitrapa
A Margarida amarela (Chrysanthemum coronarium)
eacute uma composta nativa da regiatildeo mediterracircnica do centro
e sul de Portugal habita em terrenos cultivados e ruderais e
floresce entre Abril e Agosto
Margarida amarela
O Cardo (Cirsium sp) eacute nativo da Eurasia e Norte de
Aacutefrica floresce entre Abril e Agosto e habita terrenos
incultos Eacute usado como alimento para as larvas e alguns
lepidopteros
Cardo
11
~
O Chupa-mel (Echium plantagineum) eacute nativo da Europa
Ocidental (da Inglaterra ao sul da Peniacutensula Ibeacuterica) leste
da Crimeacutelia norte de Aacutefrica e sudeste da Aacutesia habita em
zonas perturbadas baldios e ruderais Floresce entre
Marccedilo e Julho
Chupa-mel
A Erva de Satildeo Roberto (Geranium robertianum) eacute
espontacircnea em jardins matos e caminhos Eacute nativa da
Europa e floresce entre Marccedilo e Julho Eacute usada no
tratamento do cancro e para tratar feridas cutacircneas
Erva de Satildeo Roberto
A Leituga (Leontodom taraxacoides) eacute nativa da
Europa e Norte de Aacutefrica habita em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
A Tremocilha (Lupinus angustifolius) eacute
originaacuteria da regiatildeo mediterracircnica foi introduzida
como cultivo no resto da Europa Austraacutelia
Tasmacircnia Nova Zelacircndia Aacutefrica do Sul e Estados
Unidos da Ameacuterica Podemos encontraacute-la em
terrenos cultivados incultos e ruderais e floresce
entre Marccedilo e Maio
Tremocilha
A Malva (Malva sp) encontra-se na Europa no
sudoeste de Aacutesia na regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia
Podemos encontra-la em terrenos incultos e ruderais e
floresce entre Abril e Setembro
Malva
Leituga
12
Os Assobios (Silene latifolia) satildeo herbaacuteceas que
atingem entre os 40 cm e 80 cm de altura Satildeo
nativos da Ameacuterica do Norte e encontram-se quase
em toda a Europa Encontramo-los em matos zonas
ruderais e rupicolas Florescem entre Abril e Agosto
Assobios
A Papoila (Papaver rhoeas) pode-se encontrar
em quase toda a Europa em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
Papoila
A Erva-vaqueira (Calendula arvensis) eacute nativa
da Europa podendo tambeacutem ser encontrada no Norte de
Aacutefrica Geralmente natildeo atinge mais de 15 m de altura
Podemos encontraacute-la em terrenos cultivados incultos e
ruderais Floresce entre Dezembro e Maio
Erva-vaqueira
A Armeacuteria (Armeria beirana) eacute nativa da
Peniacutensula Ibeacuterica pode ser encontrada em matagais e
floresce entre Maio e Agosto
Armeria
A Soagem (Echium vulgare) eacute nativa da Europa
Aacutesia Central tambeacutem eacute comum na Ameacuterica do Norte
Cresce entre 30 e 80 cm Floresce entre Maio e Setembro
Soagem
13
A Tasneirinha (Senecio vulgaris) distribui-se
por toda a Europa Podemos encontraacute-la em terrenos
incultos cultivados e matagais Floresce durante
quase todo o ano
Tasneirinha
A Erva-das-cortadelas (Achillea millefolium) eacute
nativa da Europa e rara na regiatildeo mediterracircnica
Encontra-se em zonas ruderais Floresce entre Maio e
Agosto
Erva-das-cortadelas
Os Pezinhos do menino Jesus (Briza maxima) satildeo
nativos do Norte de Aacutefrica dos Accedilores Aacutesia Ocidental e Sul
da Europa Habitam em terrenos incultos matagais e matos
e florescem entre Abril e Junho Crescem ateacute 60 cm
Pezinhos do Menino Jesus
A Bela-luz (Thymus mastichina L) distribui-se pela
Peniacutensula Ibeacuterica encontra-se em zonas rupicolas terrenos
incultos matos matagais e zonas ruderais Floresce entre
Marccedilo e Agosto Eacute uma planta aromaacutetica endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica
Bela-Luz
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Fauna do Concelho
A grande diversidade de habitats a pouca perturbaccedilatildeo e a integraccedilatildeo
do homem no ambiente tornam Celorico da Beira uma aacuterea de elevada
importacircncia fauniacutestica quer pela grande diversidade bioloacutegica quer pela
existecircncia de inuacutemeras espeacutecies ameaccediladas
Das espeacutecies existentes destacam-se o Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) a
Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus eacute a mais ameaccedilada) o Javali (Sus scrofa)
o Coelho-bravo (Oryctolagus cunniculus) a Lebre (Lepus granatensis) a Raposa
(Vulpes vulpes L) o Texugo (Meles meles) a Fuinha (Martes foina) a Lontra
(Lutra lutra) e o Gato-Bravo (Felis silvestris)
O Coelho bravo (Oryctolagus cunniculus) eacute um
animal presente em todo o paiacutes Eacute uacutetil agraves pessoas pela sua
carne usada como alimento e pela pele usada para
confeccionar vestuaacuterio
O Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) eacute o
maior insectiacutevoro da nossa fauna com um
comprimento de corpo entre 18 e 20 cm e cerca de 1 kg
de peso maacuteximo Eacute um animal solitaacuterio e territorial de
haacutebitos essencialmente nocturnos podendo ser
observado nas ultimas horas do dia e ao amanhecer
Ouriccedilo-cacheiro
A Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus) eacute um
mamiacutefero que pode ser encontrado nos Pireneacuteus e na
Peniacutensula Ibeacuterica Tem pecirclo castanho-escuro e negro e
tem cerca de 12cm de comprimento Eacute uma espeacutecie
semi-aquaacutetica que vive em rios e ribeiros construindo
os abrigos nas suas margens
Toupeira-drsquoaacutegua
O Javali (Sus scrofa) eacute um mamiacutefero de porte
meacutedio e corpo robusto Eacute a mais conhecida e a principal
das espeacutecies de porcos selvagens Tem uma ampla
distribuiccedilatildeo geograacutefica sendo nativo da Europa Aacutesia e
Norte de Aacutefrica Eacute o antepassado a partir do qual
evoluiu o actual porco domeacutestico
Javali
Coelho Bravo
15
A Lebre (Lepus granatensis) eacute uma espeacutecie
cinegeacutetica bastante procurada pelos caccediladores O
nuacutemero de efectivos varia de ano para ano o que
poderaacute ser explicado pela actividade cinegeacutetica
Lebre
A Raposa (Vulpes vulpes L) estaacute amplamente
distribuiacuteda pela Aacutefrica Euraacutesia e Ameacuterica do
Norte Natildeo satildeo territorialistas vivem em lugares
onde existe comida em abundacircncia
Raposa
O Texugo (Meles meles) eacute um mamiacutefero da
maior parte da Europa e de muitas aacutereas da Aacutesia
Pode habitar em aacutereas muito diferentes Os texugos
satildeo mais abundantes em zonas com algum relevo e
heterogeacuteneas do ponto de vista paisagiacutestico com
grande variedade de bioacutetopos que lhes
proporcionam uma maior disponibilidade de
recursos e abrigos
Texugo
A Fuinha (Martes foina) eacute um mamiacutefero de
pequeno porte pertencente ao grupo das martas
Habita em toda a Europa Continental excepto
Escandinaacutevia e algumas ilhas do Mediterracircneo
Em Portugal eacute comum em todo o territoacuterio embora
a sua populaccedilatildeo seja desconhecida A fuinha
adapta-se bem agrave presenccedila humana e pode ser
comum em vilas ou mesmo cidades
Fuinha
16
Dentro das aves as que mais se observam satildeo a Andorinha das Barreiras
(Riparia riparia) a Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) o Papa-figos (Oriolus oriolus) a Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) o Bico de lacre (Estrilda astrild) o Guarda - rios (Alcedo atthis) o Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) o
Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) o Papa-amoras-comum (Sylvia communis) o
Tartaranhatildeo - caccedilador (Cyrcus pygargus) o Trigueiratildeo (Emberiza calandra) a
Cotovia Montesina (Galerida theklae) o Torcicolo (Jyns torquila) a Pecircga ndash azul
(Cyanopica cyanus) o Cuco rabilongo (Clamator glandarius) o Pisco-de-peito-
ruivo (Erithacus rubecula) a Sombria (Emberiza hortulana) o Melro-das-
rochas (Monticola saxatilis) o Andorinhatildeo paacutelido (Apus pallidus) a Oacutegea
(Falco subbuteo) o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) a Poupa (Upupa epops) a Andorinha ndash das ndash rochas (Ptyonoprogne rupestris) a Aacutelveola ndash
branca (Motacilla alba) o Rabirruivo ndash preto (Phoenicurus ochruros) a Fuinha
dos Juncos (Cisticola Juncidis) o Chapim Carvoeiro (Parus ater) o Picanccedilo ndash
real (Lanius meridionalis) a Pega ndash rabuda (Pica pica) a Rola ndash brava
(Streptopelia turtur) o Estorninho malhado (Sturnus vulgaris) o Pombo ndash
bravo (Columba oenas) o Tordo ndash zornal (Turdus pilaris) o Rouxinol comum
(Luscinia megarhyncus) o Abelharuco (Merops apiaster) o Pardal-francecircs
(Petronia petronia) Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) o Pintarroxo
(Carduelis cannabina) o Milhafre-preto (Milvus migrans) a Aacuteguia-calccedilada
(Hieraaetus pennatus) o Andorinhatildeo-preto (Apus apus) a Gralha-preta
(Corvus corone) o Estorninho-preto (Sturnus unicolor) a Escrevedora-de-
garganta-preta (Emberiza cirlus) o Milhafre-real (Milvus milvus)
A Lontra (Lutra lutra) apresenta uma
distribuiccedilatildeo extremamente vasta Portugal eacute quase
isolado na distribuiccedilatildeo e abundacircncia da Lontra
uma vez que apresenta uma populaccedilatildeo distribuiacuteda
regularmente pelo territoacuterio e numa situaccedilatildeo de
relativa abundacircncia sendo das poucas populaccedilotildees
viaacuteveis ainda existentes
Lontra
O Gato Bravo (Felis silvestris) eacute um pequeno
felino natural da Europa Aacutefrica e Aacutesia Habita
preferencialmente bosques fechados mas tambeacutem
ocorre em matagais mediterracircneos e florestas de
coniacuteferas Durante o dia podem refugiar-se em
buracos de aacutervores fendas nas rochas e tocas
abandonadas de outros animais
Gato Bravo
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A Andorinha das barreiras (Riparia riparia)
eacute uma espeacutecie estival que pode ser observada entre a
Primavera e o Veratildeo sobretudo em Marccedilo e
Setembro (por vezes a partir de finais de Fevereiro)
Tem uma distribuiccedilatildeo muito fragmentada
normalmente avista-se em taludes ou barreiras de
terra geralmente nas vaacuterzeas e terras baixas do
litoral ou junto a linhas de aacutegua
Andorinha das Barreiras
A Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) eacute
uma espeacutecie estival observando-se sobretudo de
meados de Fevereiro a meados de Setembro Eacute
bastante comum na metade litoral distribui-se de
norte a sul do paiacutes sendo mais comum nas terras
baixas com galerias ripiacutecolas bem desenvolvidas
Felosa Ibeacuterica
O Papa-figos (Oriolus oriolus) distribui-se de
norte a sul e pode ser considerado comum na metade
interior do territoacuterio e pouco comum na metade
ocidental Eacute um visitante estival que chega bastante
tarde ao nosso paiacutes a maioria dos machos faz-se
ouvir a partir de finais de Abril ou inicio de Maio e
canta ateacute ao princiacutepio de Julho Parte para Aacutefrica
em Agosto sendo jaacute raro a partir de Setembro
Papa-Figos
A Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) eacute
uma presenccedila caracteriacutestica das ribeiras de curso
raacutepido e distribui-se por todo o territoacuterio Frequenta
zonas de aacutegua liacutempida e corrente como ribeiros de
montanha pequenos diques ou represas Por vezes
tambeacutem frequenta canais de rega Reside no norte e
centro e eacute invernante em certas zonas do sul
Alveacuteola-Cinzenta
18
O Bico de Lacre (Estrilda astrild) eacute uma
espeacutecie originaacuteria de Aacutefrica foi introduzido na
Lagoa de Oacutebidos em 1968 e expandiu-se rapidamente
pelo territoacuterio nacional sendo hoje uma espeacutecie
relativamente comum Pode ser visto em Portugal
durante todo o ano e nas zonas onde ocorre natildeo eacute
raro encontrar bandos que podem juntar desde
meia duacutezia ateacute algumas dezenas de indiviacuteduos
Bico de Lacre
O Guarda ndash rios (Alcedo atthis) ocorre em
Portugal durante todo o ano mas a sua abundacircncia
varia fortemente de umas regiotildees para as outras Eacute
claramente mais comum no litoral que no interior e
claramente mais comum em planiacutecie que em
montanha sendo raro acima dos 1000m Pode ser
visto desde Agosto ateacute Abril
Guarda - rios
O Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) eacute pouco
comum em Portugal Distribui-se principalmente
pelas terras do norte e do centro podendo ser visto
na maioria das Serras Portuguesas Eacute uma espeacutecie
residente que pode ser observada nos locais de
reproduccedilatildeo durante todo o ano
Melro ndash d lsquoaacutegua
O Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) eacute uma
espeacutecie bastante comum como aliaacutes se constata a
partir do momento em que se conhece o seu canto
Ocorre sobretudo em zonas de vegetaccedilatildeo densa
sobretudo perto de aacutegua Embora se distribua de
norte a sul do paiacutes eacute claramente mais comum no
sul e no litoral tornando-se mais escasso no norte e
no interior Podemos ouvir o seu canto durante
todo o ano
Rouxinol - bravo
19
O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
20
O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
21
A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
22
A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
23
O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
24
O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
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Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
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O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
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Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
4
O Sobreiro (Quercus suber) tem porte mediano
podendo atingir os 20 m eacute originaacuterio do oeste da regiatildeo
mediterracircnica (Portugal Espanha Franccedila Itaacutelia Argeacutelia e
Marrocos) Eacute comum em todo o paiacutes com grande frequecircncia
a sul do Tejo e esporaacutedica no norte Muito importante pelo
valor comercial da corticcedila Oferece uma boa protecccedilatildeo de
solos e eacute um precioso aliado na luta contra os incecircndios
devido aacute sua fraca cobertura sub-arbustiva
Sobreiro
O Medronho (Arbutus unedo) tem um porte pequeno
que varia entre os 5 e 10 m de altura excepcionalmente
atinge os 15 m Eacute uma espeacutecie mediterracircneo-atlacircntica que se
encontra no sudoeste do continente indo da Irlanda
Bretanha regiotildees tipicamente de clima atlacircntico agrave costa
mediterracircnica Em Portugal eacute espontacircnea em quase todo o
territoacuterio embora com maior frequecircncia a sul do Tejo
Ornamental devido agraves flores e frutos muito vistosos que
sobressaem das folhas verde-escuro Os frutos comestiacuteveis
servem para produzir a perfumada aguardente do
Medronho
Medronheiro
A Oliveira (Olea europaea) eacute uma aacutervore baixa
nativa da parte oriental e do Mar Mediterracircneo Distribui-
se praticamente por todo o Portugal Dos seus frutos as
azeitonas o homem extrai o azeite
Oliveira
O Choupo (Populus spp) eacute caracteriacutestico das florestas
boreais mas encontra-se em regiotildees mais temperadas Em
Portugal eacute apenas uma mera aacutervore ornamental Jaacute em
Espanha sobretudo em Castilla e Leoacuten a madeira dos
choupos eacute das mais apreciadas para o fabrico de moacuteveis e a
produccedilatildeo eacute metodicamente utilizada quer para o consumo
interno quer para a exportaccedilatildeo Os Choupos satildeo aacutervores que
podem atingir os 35 m de altura
Choupo
5
O Salgueiro (Salix sp) eacute o nome comum das plantas
do geacutenero Salix com perto de 400 espeacutecies distribuiacutedas em
climas temperados e frios A partir dos seus ramos
preparam-se os vimes que foram tatildeo importantes na
cestaria e na produccedilatildeo de mobiliaacuterio artesanal A casca do
tronco pode ser usada na produccedilatildeo de aspirina
A Cerejeira (Prunus avium) pode atingir 0s 20 ou 25
metros de altura Em Portugal localiza-se no Norte e nas
Montanhas da Beira Interior Eacute muito procurada pela sua
madeira que eacute bastante dura forte flexiacutevel e elaacutestica com
aptidatildeo para o uso em mobiliaacuterio marchetaria torneados
instrumentos musicais folheados (de alto valor) etc
Cerejeira
Salgueiro
O Marmeleiro (Cydonia oblonga) eacute uma pequena
aacutervore de porte meacutedio (3 a 6 m) cujo fruto eacute o marmelo Eacute
originaacuterio das regiotildees mais amenas da Aacutesia Menor e
Sudeste da Europa Em Portugal o seu fruto eacute consumido
cozido geralmente fazendo-se marmelada Tambeacutem se
consome assado As sementes podem ser utilizadas como
antidiarreico Do marmeleiro tambeacutem se extrai a vara do
marmelo instrumento de puniccedilatildeo bastante usado no
passado e ainda em uso em algumas localidades
Marmeleiro
A Macieira Brava (Malus sylvestris) eacute uma espeacutecie
nativa da Europa que se estende desde o extremo sul de
Espanha Itaacutelia e Greacutecia ao norte (Escandinaacutevia e Ruacutessia)
A sua altura pode ir desde os 5 m ateacute aos 25 m A madeira
da macieira tem sido extensivamente usada na induacutestria
da talha e em tornearia Dela se fazem tambeacutem pranchas
cabos de ferramentas e uma variedade de artigos
decorativos
Macieira Brava
A Ginjeira (Prunus cerasus) ou cereja aacutecida eacute
nativa de grande parte da Europa e do sudoeste asiaacutetico
Alcanccedila entre 4 a 10 m de altura A cor do fruto varia
entre o vermelho e o preto desenvolvendo-se em ramos
mais curtos Algumas variedades satildeo utilizadas na
produccedilatildeo de Kriek um tipo de cerveja oriunda da Beacutelgica
Ginjeira
6
No estrato arbustivo o que mais se destaca eacute o Alecrim (Rosmarinus
officinalis) o Rosmaninho (Lavandula stoechas) o Junco (Ulex gallii) o Feto-
dos-montes (Pteridium aquilinum) o Tojo (Ulex minor) o Espinheiro (Crataegus monogyna) a Urze (Erica sp) o Carrasco (Quercus coccifera) o Sanguinho-de-
aacutegua (Frangula alnus) a Giesta negral (Cytisus striatus) a Giesta de cor branca
(Cytisus multiflorus) o Sabugueiro (Sambucus nigra) e a Silva (Rubus sp)
O Abrunheiro (Prunus spinosa) eacute muito frequente em
matas e silvados ou na berma dos caminhos onde luta com
bastante sucesso pela sua sobrevivecircncia Eacute uma pequena
aacutervore que pode crescer ateacute 5 m de altura O seu fruto eacute o
abrunho propicio para as conservas mas azedo para comer
Abrunheiro
A Nogueira (Juglans regia) pode medir ateacute 25 m eacute
nativa da Europa e da Aacutesia cuja madeira eacute de oacuteptima
qualidade eacute de uma dureza comparaacutevel agrave do Carvalho mas
faacutecil de trabalhar eacute usada sobretudo no fabrico de moacuteveis e
no revestimento interno das habitaccedilotildees sendo tambeacutem
muito requisitada para trabalhos de talha e para culatras
de armas de fogo As suas sementes as nozes de sabor
agradaacutevel e ricas em oacuteleo consomem-se directamente ou satildeo
espremidas para obter o oacuteleo de nozes que se utiliza como
oacuteleo alimentar como combustiacutevel ou como base de
determinadas pinturas
Nogueira
O Alecrim (Rosmarinus officinalis) eacute um arbusto
comum na regiatildeo do mediterracircneo ocorrendo dos zero aos
1500m de altitude vegeta preferencialmente nos solos de
origem calcaacuteria Fresco (preferencialmente) ou seco eacute
apreciado na preparaccedilatildeo de aves caccedila carne de porco
salsichas linguiccedilas e batatas assadas Pode ser utilizado
ainda em sopas e molhos
Alecrim
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O Rosmaninho (Lavandula stoechas) eacute tiacutepico da
regiatildeo mediterracircnica e habita em abundacircncia nas matas
do paiacutes Eacute estimulante antiespasmoacutedico e toacutenico fabricando-
se das suas flores uma infusatildeo que eacute aconselhada para a
asma huacutemida e catarros croacutenicos Eacute tambeacutem usado para
problemas de sauacutede como a falta de repouso dificuldades
no sono e desequiliacutebrios funcionais do abdoacutemen superior
(irritaccedilatildeo no estocircmago de origem nervosa sindroma de
Rhoem ndash Held meteorismos desordens intestinais de
origem nervosa) Externamente para tratamento de
problemas funcionais da circulaccedilatildeo
Rosmaninho
O Junco (Ulex gallii) eacute um arbusto perene nativo do
sul da Escoacutecia Inglaterra Irlanda Paiacutes de Gales Franccedila e
noroeste de Espanha Eacute encontrado geralmente nas regiotildees
quentes com solos aacutecidos e frequentemente em ambientes
mariacutetimos e de montanhas Cresce ateacute 90 cm de altura e a
flor eacute amarela
Junco
O Tojo (Ulex minor) eacute tiacutepico da flora atlacircntica da
Peniacutensula Ibeacuterica e de toda a Europa temperada Eacute um
arbusto de crescimento baixo cresce cerca de 30 cm de
altura O seu fruto eacute a vagem
Tojo
O Espinheiro (Crataegus monogyna) eacute uma espeacutecie
de arbusto que pode alcanccedilar os 10 m de altura eacute nativo
da Europa noroeste da Aacutefrica e oeste da Aacutesia Eacute utilizado
na fototerapia que eacute de grande interesse para o
tratamento da insuficiecircncia cardiacuteaca atraveacutes da
medicina baseada em evidecircncias Os seus frutos (drupa)
satildeo geralmente comestiacuteveis e usados em doces geleias
xaropes usados tambeacutem para fazer vinho e dar sabor agrave
aguardente
Espinheiro
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A Urze (Erica sp) eacute espontacircnea em terrenos pobres
em cal e tem flores com cores diversas As espeacutecies
existentes em Portugal satildeo muito comuns e encontram-se
em todo o paiacutes Eacute um arbusto rasteiro que pode atingir 1 m
de altura Serve de repasto agraves abelhas de onde extraem um
delicioso mel e das suas raiacutezes fabricam-se belos
cachimbos Como planta medicinal satildeo utilizadas as folhas
em infusatildeo no tratamento de caacutelculos renais no combate
agraves insoacutenias e no aliacutevio do reumatismo e da artrite
Urze
O Carrasco (Quercus coccifera) eacute um arbusto que soacute
excepcionalmente atinge porte arboacutereo Originaacuterio do sul da
Europa eacute espontacircneo em toda a regiatildeo mediterracircnica Em
Portugal eacute comum no centro e no sul A madeira eacute
semelhante agrave da Azinheira natildeo tem praticamente nenhum
aproveitamento no entanto as raiacutezes mais grossas podem
ser usadas para a produccedilatildeo de carvatildeo e eventualmente
para lenha
Carrasco
O Sanguinho-de-aacutegua (Frangula alnus) eacute um arbusto que
atinge ateacute 5m de altura surge em margens de cursos de
aacutegua barrancos e carvalhais um pouco por todo o paiacutes agrave
excepccedilatildeo do interior sul Os seus frutos satildeo utilizados em
tinturaria
Sanguinho-de-aacutegua
A Giesta negral (Cytisus striatus) eacute um arbusto de 1 a 3
m de altura O fruto eacute uma vagem completamente coberta de
pecirclos acinzentados e arredondada Eacute nativa de Portugal Os
ramos satildeo tradicionalmente utilizados para a manufactura
de vassouras
Giesta Amarela
A Giesta de cor branca (Cytisus multiflorus) eacute
uma espeacutecie de leguminosa que eacute nativa da Peniacutensula
Ibeacuterica e que foi introduzida noutros continentes Eacute um
arbusto que cresce ateacute 3 ou 4 m alastrando em altura A
flor eacute branca e sai de uma ervilha ateacute 1 cm de
comprimento e geralmente tem uma faixa escura cor-
de-rosa perto da base O fruto eacute uma vagem que pode ter
ateacute 3 cm de comprimento
Giesta Branca
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No estrato herbaacuteceo evidencia-se a Tripa de ovelha (Andryala
integrifolia) a Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) o Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus) a Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) a Margarida
amarela (Chrysanthemum coronarium) o Cardo (Cirsium sp) o Chupa-mel
(Echium plantagineum) a Erva-de-satildeo-roberto (Geranium robertianum) a
Leituga (Leontodom taraxacoides) a Tremocilha (Lupinus angustifolius) a
Malva (Malva sp) os Assobios (Silene latifolia) a Papoila (Papaver rhoeas) a
Erva-vaqueira (Calendula arvensis) a Armeacuteria (Armeria beirana) a Soagem
(Echium vulgare) a Tasneirinha (Senecio vulgaris) a Erva-das-cortadelas
(Achillea millefolium) os Pezinhos do Menino Jesus (Briza maacutexima) e a Bela-
Luz (Thymus mastichina L)
O Sabugueiro (Sambucus nigra) eacute nativo da
Europa e do Norte de Aacutefrica e disseminou-se facilmente
pelo mundo todo Eacute um arbusto espontacircneo de 2 a 4 m as
flores satildeo pequenas e muito brancas e exalam um
perfume agradaacutevel As suas bagas depois de apanhadas
e secas satildeo exportadas a fim de serem transformadas e
servirem de corantes para as pastelarias bem como para
produtos farmacecircuticos O fruto tambeacutem se utiliza como
aditivo ao vinho para lhe dar sabor e cor Eacute usado por
quem tem movimentos involuntaacuterios de origem nervosa
Sabugueiro
A Silva (Rubus sp) eacute nativa da Europa e da
regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia Habita terrenos
incultos matos matagais e ruderais Floresce entre
Maio e Agosto Eacute conhecida pelos seus espinhos e surge
espontaneamente conquistando grandes quantidades de
terreno
Silva
A Tripa de Ovelha (Andryala integrifolia) pertence
agrave famiacutelia das Asteraceas habita em matos matagais
terrenos cultivados e incultos e floresce entre Junho e
Agosto
Tripa de Ovelha
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A Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) eacute
considerada um endemismo ibeacuterico Em Portugal eacute
possiacutevel encontra-la no Alto-Alentejo Beiras (Alta e
Baixa) Traacutes-os-Montes e Minho geralmente em terrenos
secos e rochosos e frequentemente nas fendas das rochas
graniacuteticas Eacute usada em fitoterapia como cardiotoacutenico
mas com o uso destas plantas todo o cuidado eacute pouco satildeo
toacutexicas Floresce entre Maio e Agosto
Dedaleira Amarela
O Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus)
pertence aacute famiacutelia das cruciacuteferas habita em searas
campos cultivados pousios incultos e entulhos e floresce
entre Abril e Novembro
Saramago
A Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) eacute uma
herbaacutecea relativamente baixa podendo atingir os 60 cm
de altura que se distribui pelo sul da Europa e Regiatildeo
Mediterracircnica ocorrendo sobretudo em terrenos incultos
e pouco huacutemidos Em Portugal encontra-se distribuiacuteda por
quase todo o territoacuterio do continente Floresce de Marccedilo a
Julho ou Agosto
Calcitrapa
A Margarida amarela (Chrysanthemum coronarium)
eacute uma composta nativa da regiatildeo mediterracircnica do centro
e sul de Portugal habita em terrenos cultivados e ruderais e
floresce entre Abril e Agosto
Margarida amarela
O Cardo (Cirsium sp) eacute nativo da Eurasia e Norte de
Aacutefrica floresce entre Abril e Agosto e habita terrenos
incultos Eacute usado como alimento para as larvas e alguns
lepidopteros
Cardo
11
~
O Chupa-mel (Echium plantagineum) eacute nativo da Europa
Ocidental (da Inglaterra ao sul da Peniacutensula Ibeacuterica) leste
da Crimeacutelia norte de Aacutefrica e sudeste da Aacutesia habita em
zonas perturbadas baldios e ruderais Floresce entre
Marccedilo e Julho
Chupa-mel
A Erva de Satildeo Roberto (Geranium robertianum) eacute
espontacircnea em jardins matos e caminhos Eacute nativa da
Europa e floresce entre Marccedilo e Julho Eacute usada no
tratamento do cancro e para tratar feridas cutacircneas
Erva de Satildeo Roberto
A Leituga (Leontodom taraxacoides) eacute nativa da
Europa e Norte de Aacutefrica habita em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
A Tremocilha (Lupinus angustifolius) eacute
originaacuteria da regiatildeo mediterracircnica foi introduzida
como cultivo no resto da Europa Austraacutelia
Tasmacircnia Nova Zelacircndia Aacutefrica do Sul e Estados
Unidos da Ameacuterica Podemos encontraacute-la em
terrenos cultivados incultos e ruderais e floresce
entre Marccedilo e Maio
Tremocilha
A Malva (Malva sp) encontra-se na Europa no
sudoeste de Aacutesia na regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia
Podemos encontra-la em terrenos incultos e ruderais e
floresce entre Abril e Setembro
Malva
Leituga
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Os Assobios (Silene latifolia) satildeo herbaacuteceas que
atingem entre os 40 cm e 80 cm de altura Satildeo
nativos da Ameacuterica do Norte e encontram-se quase
em toda a Europa Encontramo-los em matos zonas
ruderais e rupicolas Florescem entre Abril e Agosto
Assobios
A Papoila (Papaver rhoeas) pode-se encontrar
em quase toda a Europa em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
Papoila
A Erva-vaqueira (Calendula arvensis) eacute nativa
da Europa podendo tambeacutem ser encontrada no Norte de
Aacutefrica Geralmente natildeo atinge mais de 15 m de altura
Podemos encontraacute-la em terrenos cultivados incultos e
ruderais Floresce entre Dezembro e Maio
Erva-vaqueira
A Armeacuteria (Armeria beirana) eacute nativa da
Peniacutensula Ibeacuterica pode ser encontrada em matagais e
floresce entre Maio e Agosto
Armeria
A Soagem (Echium vulgare) eacute nativa da Europa
Aacutesia Central tambeacutem eacute comum na Ameacuterica do Norte
Cresce entre 30 e 80 cm Floresce entre Maio e Setembro
Soagem
13
A Tasneirinha (Senecio vulgaris) distribui-se
por toda a Europa Podemos encontraacute-la em terrenos
incultos cultivados e matagais Floresce durante
quase todo o ano
Tasneirinha
A Erva-das-cortadelas (Achillea millefolium) eacute
nativa da Europa e rara na regiatildeo mediterracircnica
Encontra-se em zonas ruderais Floresce entre Maio e
Agosto
Erva-das-cortadelas
Os Pezinhos do menino Jesus (Briza maxima) satildeo
nativos do Norte de Aacutefrica dos Accedilores Aacutesia Ocidental e Sul
da Europa Habitam em terrenos incultos matagais e matos
e florescem entre Abril e Junho Crescem ateacute 60 cm
Pezinhos do Menino Jesus
A Bela-luz (Thymus mastichina L) distribui-se pela
Peniacutensula Ibeacuterica encontra-se em zonas rupicolas terrenos
incultos matos matagais e zonas ruderais Floresce entre
Marccedilo e Agosto Eacute uma planta aromaacutetica endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica
Bela-Luz
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Fauna do Concelho
A grande diversidade de habitats a pouca perturbaccedilatildeo e a integraccedilatildeo
do homem no ambiente tornam Celorico da Beira uma aacuterea de elevada
importacircncia fauniacutestica quer pela grande diversidade bioloacutegica quer pela
existecircncia de inuacutemeras espeacutecies ameaccediladas
Das espeacutecies existentes destacam-se o Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) a
Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus eacute a mais ameaccedilada) o Javali (Sus scrofa)
o Coelho-bravo (Oryctolagus cunniculus) a Lebre (Lepus granatensis) a Raposa
(Vulpes vulpes L) o Texugo (Meles meles) a Fuinha (Martes foina) a Lontra
(Lutra lutra) e o Gato-Bravo (Felis silvestris)
O Coelho bravo (Oryctolagus cunniculus) eacute um
animal presente em todo o paiacutes Eacute uacutetil agraves pessoas pela sua
carne usada como alimento e pela pele usada para
confeccionar vestuaacuterio
O Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) eacute o
maior insectiacutevoro da nossa fauna com um
comprimento de corpo entre 18 e 20 cm e cerca de 1 kg
de peso maacuteximo Eacute um animal solitaacuterio e territorial de
haacutebitos essencialmente nocturnos podendo ser
observado nas ultimas horas do dia e ao amanhecer
Ouriccedilo-cacheiro
A Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus) eacute um
mamiacutefero que pode ser encontrado nos Pireneacuteus e na
Peniacutensula Ibeacuterica Tem pecirclo castanho-escuro e negro e
tem cerca de 12cm de comprimento Eacute uma espeacutecie
semi-aquaacutetica que vive em rios e ribeiros construindo
os abrigos nas suas margens
Toupeira-drsquoaacutegua
O Javali (Sus scrofa) eacute um mamiacutefero de porte
meacutedio e corpo robusto Eacute a mais conhecida e a principal
das espeacutecies de porcos selvagens Tem uma ampla
distribuiccedilatildeo geograacutefica sendo nativo da Europa Aacutesia e
Norte de Aacutefrica Eacute o antepassado a partir do qual
evoluiu o actual porco domeacutestico
Javali
Coelho Bravo
15
A Lebre (Lepus granatensis) eacute uma espeacutecie
cinegeacutetica bastante procurada pelos caccediladores O
nuacutemero de efectivos varia de ano para ano o que
poderaacute ser explicado pela actividade cinegeacutetica
Lebre
A Raposa (Vulpes vulpes L) estaacute amplamente
distribuiacuteda pela Aacutefrica Euraacutesia e Ameacuterica do
Norte Natildeo satildeo territorialistas vivem em lugares
onde existe comida em abundacircncia
Raposa
O Texugo (Meles meles) eacute um mamiacutefero da
maior parte da Europa e de muitas aacutereas da Aacutesia
Pode habitar em aacutereas muito diferentes Os texugos
satildeo mais abundantes em zonas com algum relevo e
heterogeacuteneas do ponto de vista paisagiacutestico com
grande variedade de bioacutetopos que lhes
proporcionam uma maior disponibilidade de
recursos e abrigos
Texugo
A Fuinha (Martes foina) eacute um mamiacutefero de
pequeno porte pertencente ao grupo das martas
Habita em toda a Europa Continental excepto
Escandinaacutevia e algumas ilhas do Mediterracircneo
Em Portugal eacute comum em todo o territoacuterio embora
a sua populaccedilatildeo seja desconhecida A fuinha
adapta-se bem agrave presenccedila humana e pode ser
comum em vilas ou mesmo cidades
Fuinha
16
Dentro das aves as que mais se observam satildeo a Andorinha das Barreiras
(Riparia riparia) a Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) o Papa-figos (Oriolus oriolus) a Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) o Bico de lacre (Estrilda astrild) o Guarda - rios (Alcedo atthis) o Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) o
Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) o Papa-amoras-comum (Sylvia communis) o
Tartaranhatildeo - caccedilador (Cyrcus pygargus) o Trigueiratildeo (Emberiza calandra) a
Cotovia Montesina (Galerida theklae) o Torcicolo (Jyns torquila) a Pecircga ndash azul
(Cyanopica cyanus) o Cuco rabilongo (Clamator glandarius) o Pisco-de-peito-
ruivo (Erithacus rubecula) a Sombria (Emberiza hortulana) o Melro-das-
rochas (Monticola saxatilis) o Andorinhatildeo paacutelido (Apus pallidus) a Oacutegea
(Falco subbuteo) o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) a Poupa (Upupa epops) a Andorinha ndash das ndash rochas (Ptyonoprogne rupestris) a Aacutelveola ndash
branca (Motacilla alba) o Rabirruivo ndash preto (Phoenicurus ochruros) a Fuinha
dos Juncos (Cisticola Juncidis) o Chapim Carvoeiro (Parus ater) o Picanccedilo ndash
real (Lanius meridionalis) a Pega ndash rabuda (Pica pica) a Rola ndash brava
(Streptopelia turtur) o Estorninho malhado (Sturnus vulgaris) o Pombo ndash
bravo (Columba oenas) o Tordo ndash zornal (Turdus pilaris) o Rouxinol comum
(Luscinia megarhyncus) o Abelharuco (Merops apiaster) o Pardal-francecircs
(Petronia petronia) Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) o Pintarroxo
(Carduelis cannabina) o Milhafre-preto (Milvus migrans) a Aacuteguia-calccedilada
(Hieraaetus pennatus) o Andorinhatildeo-preto (Apus apus) a Gralha-preta
(Corvus corone) o Estorninho-preto (Sturnus unicolor) a Escrevedora-de-
garganta-preta (Emberiza cirlus) o Milhafre-real (Milvus milvus)
A Lontra (Lutra lutra) apresenta uma
distribuiccedilatildeo extremamente vasta Portugal eacute quase
isolado na distribuiccedilatildeo e abundacircncia da Lontra
uma vez que apresenta uma populaccedilatildeo distribuiacuteda
regularmente pelo territoacuterio e numa situaccedilatildeo de
relativa abundacircncia sendo das poucas populaccedilotildees
viaacuteveis ainda existentes
Lontra
O Gato Bravo (Felis silvestris) eacute um pequeno
felino natural da Europa Aacutefrica e Aacutesia Habita
preferencialmente bosques fechados mas tambeacutem
ocorre em matagais mediterracircneos e florestas de
coniacuteferas Durante o dia podem refugiar-se em
buracos de aacutervores fendas nas rochas e tocas
abandonadas de outros animais
Gato Bravo
17
A Andorinha das barreiras (Riparia riparia)
eacute uma espeacutecie estival que pode ser observada entre a
Primavera e o Veratildeo sobretudo em Marccedilo e
Setembro (por vezes a partir de finais de Fevereiro)
Tem uma distribuiccedilatildeo muito fragmentada
normalmente avista-se em taludes ou barreiras de
terra geralmente nas vaacuterzeas e terras baixas do
litoral ou junto a linhas de aacutegua
Andorinha das Barreiras
A Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) eacute
uma espeacutecie estival observando-se sobretudo de
meados de Fevereiro a meados de Setembro Eacute
bastante comum na metade litoral distribui-se de
norte a sul do paiacutes sendo mais comum nas terras
baixas com galerias ripiacutecolas bem desenvolvidas
Felosa Ibeacuterica
O Papa-figos (Oriolus oriolus) distribui-se de
norte a sul e pode ser considerado comum na metade
interior do territoacuterio e pouco comum na metade
ocidental Eacute um visitante estival que chega bastante
tarde ao nosso paiacutes a maioria dos machos faz-se
ouvir a partir de finais de Abril ou inicio de Maio e
canta ateacute ao princiacutepio de Julho Parte para Aacutefrica
em Agosto sendo jaacute raro a partir de Setembro
Papa-Figos
A Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) eacute
uma presenccedila caracteriacutestica das ribeiras de curso
raacutepido e distribui-se por todo o territoacuterio Frequenta
zonas de aacutegua liacutempida e corrente como ribeiros de
montanha pequenos diques ou represas Por vezes
tambeacutem frequenta canais de rega Reside no norte e
centro e eacute invernante em certas zonas do sul
Alveacuteola-Cinzenta
18
O Bico de Lacre (Estrilda astrild) eacute uma
espeacutecie originaacuteria de Aacutefrica foi introduzido na
Lagoa de Oacutebidos em 1968 e expandiu-se rapidamente
pelo territoacuterio nacional sendo hoje uma espeacutecie
relativamente comum Pode ser visto em Portugal
durante todo o ano e nas zonas onde ocorre natildeo eacute
raro encontrar bandos que podem juntar desde
meia duacutezia ateacute algumas dezenas de indiviacuteduos
Bico de Lacre
O Guarda ndash rios (Alcedo atthis) ocorre em
Portugal durante todo o ano mas a sua abundacircncia
varia fortemente de umas regiotildees para as outras Eacute
claramente mais comum no litoral que no interior e
claramente mais comum em planiacutecie que em
montanha sendo raro acima dos 1000m Pode ser
visto desde Agosto ateacute Abril
Guarda - rios
O Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) eacute pouco
comum em Portugal Distribui-se principalmente
pelas terras do norte e do centro podendo ser visto
na maioria das Serras Portuguesas Eacute uma espeacutecie
residente que pode ser observada nos locais de
reproduccedilatildeo durante todo o ano
Melro ndash d lsquoaacutegua
O Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) eacute uma
espeacutecie bastante comum como aliaacutes se constata a
partir do momento em que se conhece o seu canto
Ocorre sobretudo em zonas de vegetaccedilatildeo densa
sobretudo perto de aacutegua Embora se distribua de
norte a sul do paiacutes eacute claramente mais comum no
sul e no litoral tornando-se mais escasso no norte e
no interior Podemos ouvir o seu canto durante
todo o ano
Rouxinol - bravo
19
O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
20
O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
21
A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
22
A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
23
O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
24
O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
5
O Salgueiro (Salix sp) eacute o nome comum das plantas
do geacutenero Salix com perto de 400 espeacutecies distribuiacutedas em
climas temperados e frios A partir dos seus ramos
preparam-se os vimes que foram tatildeo importantes na
cestaria e na produccedilatildeo de mobiliaacuterio artesanal A casca do
tronco pode ser usada na produccedilatildeo de aspirina
A Cerejeira (Prunus avium) pode atingir 0s 20 ou 25
metros de altura Em Portugal localiza-se no Norte e nas
Montanhas da Beira Interior Eacute muito procurada pela sua
madeira que eacute bastante dura forte flexiacutevel e elaacutestica com
aptidatildeo para o uso em mobiliaacuterio marchetaria torneados
instrumentos musicais folheados (de alto valor) etc
Cerejeira
Salgueiro
O Marmeleiro (Cydonia oblonga) eacute uma pequena
aacutervore de porte meacutedio (3 a 6 m) cujo fruto eacute o marmelo Eacute
originaacuterio das regiotildees mais amenas da Aacutesia Menor e
Sudeste da Europa Em Portugal o seu fruto eacute consumido
cozido geralmente fazendo-se marmelada Tambeacutem se
consome assado As sementes podem ser utilizadas como
antidiarreico Do marmeleiro tambeacutem se extrai a vara do
marmelo instrumento de puniccedilatildeo bastante usado no
passado e ainda em uso em algumas localidades
Marmeleiro
A Macieira Brava (Malus sylvestris) eacute uma espeacutecie
nativa da Europa que se estende desde o extremo sul de
Espanha Itaacutelia e Greacutecia ao norte (Escandinaacutevia e Ruacutessia)
A sua altura pode ir desde os 5 m ateacute aos 25 m A madeira
da macieira tem sido extensivamente usada na induacutestria
da talha e em tornearia Dela se fazem tambeacutem pranchas
cabos de ferramentas e uma variedade de artigos
decorativos
Macieira Brava
A Ginjeira (Prunus cerasus) ou cereja aacutecida eacute
nativa de grande parte da Europa e do sudoeste asiaacutetico
Alcanccedila entre 4 a 10 m de altura A cor do fruto varia
entre o vermelho e o preto desenvolvendo-se em ramos
mais curtos Algumas variedades satildeo utilizadas na
produccedilatildeo de Kriek um tipo de cerveja oriunda da Beacutelgica
Ginjeira
6
No estrato arbustivo o que mais se destaca eacute o Alecrim (Rosmarinus
officinalis) o Rosmaninho (Lavandula stoechas) o Junco (Ulex gallii) o Feto-
dos-montes (Pteridium aquilinum) o Tojo (Ulex minor) o Espinheiro (Crataegus monogyna) a Urze (Erica sp) o Carrasco (Quercus coccifera) o Sanguinho-de-
aacutegua (Frangula alnus) a Giesta negral (Cytisus striatus) a Giesta de cor branca
(Cytisus multiflorus) o Sabugueiro (Sambucus nigra) e a Silva (Rubus sp)
O Abrunheiro (Prunus spinosa) eacute muito frequente em
matas e silvados ou na berma dos caminhos onde luta com
bastante sucesso pela sua sobrevivecircncia Eacute uma pequena
aacutervore que pode crescer ateacute 5 m de altura O seu fruto eacute o
abrunho propicio para as conservas mas azedo para comer
Abrunheiro
A Nogueira (Juglans regia) pode medir ateacute 25 m eacute
nativa da Europa e da Aacutesia cuja madeira eacute de oacuteptima
qualidade eacute de uma dureza comparaacutevel agrave do Carvalho mas
faacutecil de trabalhar eacute usada sobretudo no fabrico de moacuteveis e
no revestimento interno das habitaccedilotildees sendo tambeacutem
muito requisitada para trabalhos de talha e para culatras
de armas de fogo As suas sementes as nozes de sabor
agradaacutevel e ricas em oacuteleo consomem-se directamente ou satildeo
espremidas para obter o oacuteleo de nozes que se utiliza como
oacuteleo alimentar como combustiacutevel ou como base de
determinadas pinturas
Nogueira
O Alecrim (Rosmarinus officinalis) eacute um arbusto
comum na regiatildeo do mediterracircneo ocorrendo dos zero aos
1500m de altitude vegeta preferencialmente nos solos de
origem calcaacuteria Fresco (preferencialmente) ou seco eacute
apreciado na preparaccedilatildeo de aves caccedila carne de porco
salsichas linguiccedilas e batatas assadas Pode ser utilizado
ainda em sopas e molhos
Alecrim
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O Rosmaninho (Lavandula stoechas) eacute tiacutepico da
regiatildeo mediterracircnica e habita em abundacircncia nas matas
do paiacutes Eacute estimulante antiespasmoacutedico e toacutenico fabricando-
se das suas flores uma infusatildeo que eacute aconselhada para a
asma huacutemida e catarros croacutenicos Eacute tambeacutem usado para
problemas de sauacutede como a falta de repouso dificuldades
no sono e desequiliacutebrios funcionais do abdoacutemen superior
(irritaccedilatildeo no estocircmago de origem nervosa sindroma de
Rhoem ndash Held meteorismos desordens intestinais de
origem nervosa) Externamente para tratamento de
problemas funcionais da circulaccedilatildeo
Rosmaninho
O Junco (Ulex gallii) eacute um arbusto perene nativo do
sul da Escoacutecia Inglaterra Irlanda Paiacutes de Gales Franccedila e
noroeste de Espanha Eacute encontrado geralmente nas regiotildees
quentes com solos aacutecidos e frequentemente em ambientes
mariacutetimos e de montanhas Cresce ateacute 90 cm de altura e a
flor eacute amarela
Junco
O Tojo (Ulex minor) eacute tiacutepico da flora atlacircntica da
Peniacutensula Ibeacuterica e de toda a Europa temperada Eacute um
arbusto de crescimento baixo cresce cerca de 30 cm de
altura O seu fruto eacute a vagem
Tojo
O Espinheiro (Crataegus monogyna) eacute uma espeacutecie
de arbusto que pode alcanccedilar os 10 m de altura eacute nativo
da Europa noroeste da Aacutefrica e oeste da Aacutesia Eacute utilizado
na fototerapia que eacute de grande interesse para o
tratamento da insuficiecircncia cardiacuteaca atraveacutes da
medicina baseada em evidecircncias Os seus frutos (drupa)
satildeo geralmente comestiacuteveis e usados em doces geleias
xaropes usados tambeacutem para fazer vinho e dar sabor agrave
aguardente
Espinheiro
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A Urze (Erica sp) eacute espontacircnea em terrenos pobres
em cal e tem flores com cores diversas As espeacutecies
existentes em Portugal satildeo muito comuns e encontram-se
em todo o paiacutes Eacute um arbusto rasteiro que pode atingir 1 m
de altura Serve de repasto agraves abelhas de onde extraem um
delicioso mel e das suas raiacutezes fabricam-se belos
cachimbos Como planta medicinal satildeo utilizadas as folhas
em infusatildeo no tratamento de caacutelculos renais no combate
agraves insoacutenias e no aliacutevio do reumatismo e da artrite
Urze
O Carrasco (Quercus coccifera) eacute um arbusto que soacute
excepcionalmente atinge porte arboacutereo Originaacuterio do sul da
Europa eacute espontacircneo em toda a regiatildeo mediterracircnica Em
Portugal eacute comum no centro e no sul A madeira eacute
semelhante agrave da Azinheira natildeo tem praticamente nenhum
aproveitamento no entanto as raiacutezes mais grossas podem
ser usadas para a produccedilatildeo de carvatildeo e eventualmente
para lenha
Carrasco
O Sanguinho-de-aacutegua (Frangula alnus) eacute um arbusto que
atinge ateacute 5m de altura surge em margens de cursos de
aacutegua barrancos e carvalhais um pouco por todo o paiacutes agrave
excepccedilatildeo do interior sul Os seus frutos satildeo utilizados em
tinturaria
Sanguinho-de-aacutegua
A Giesta negral (Cytisus striatus) eacute um arbusto de 1 a 3
m de altura O fruto eacute uma vagem completamente coberta de
pecirclos acinzentados e arredondada Eacute nativa de Portugal Os
ramos satildeo tradicionalmente utilizados para a manufactura
de vassouras
Giesta Amarela
A Giesta de cor branca (Cytisus multiflorus) eacute
uma espeacutecie de leguminosa que eacute nativa da Peniacutensula
Ibeacuterica e que foi introduzida noutros continentes Eacute um
arbusto que cresce ateacute 3 ou 4 m alastrando em altura A
flor eacute branca e sai de uma ervilha ateacute 1 cm de
comprimento e geralmente tem uma faixa escura cor-
de-rosa perto da base O fruto eacute uma vagem que pode ter
ateacute 3 cm de comprimento
Giesta Branca
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No estrato herbaacuteceo evidencia-se a Tripa de ovelha (Andryala
integrifolia) a Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) o Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus) a Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) a Margarida
amarela (Chrysanthemum coronarium) o Cardo (Cirsium sp) o Chupa-mel
(Echium plantagineum) a Erva-de-satildeo-roberto (Geranium robertianum) a
Leituga (Leontodom taraxacoides) a Tremocilha (Lupinus angustifolius) a
Malva (Malva sp) os Assobios (Silene latifolia) a Papoila (Papaver rhoeas) a
Erva-vaqueira (Calendula arvensis) a Armeacuteria (Armeria beirana) a Soagem
(Echium vulgare) a Tasneirinha (Senecio vulgaris) a Erva-das-cortadelas
(Achillea millefolium) os Pezinhos do Menino Jesus (Briza maacutexima) e a Bela-
Luz (Thymus mastichina L)
O Sabugueiro (Sambucus nigra) eacute nativo da
Europa e do Norte de Aacutefrica e disseminou-se facilmente
pelo mundo todo Eacute um arbusto espontacircneo de 2 a 4 m as
flores satildeo pequenas e muito brancas e exalam um
perfume agradaacutevel As suas bagas depois de apanhadas
e secas satildeo exportadas a fim de serem transformadas e
servirem de corantes para as pastelarias bem como para
produtos farmacecircuticos O fruto tambeacutem se utiliza como
aditivo ao vinho para lhe dar sabor e cor Eacute usado por
quem tem movimentos involuntaacuterios de origem nervosa
Sabugueiro
A Silva (Rubus sp) eacute nativa da Europa e da
regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia Habita terrenos
incultos matos matagais e ruderais Floresce entre
Maio e Agosto Eacute conhecida pelos seus espinhos e surge
espontaneamente conquistando grandes quantidades de
terreno
Silva
A Tripa de Ovelha (Andryala integrifolia) pertence
agrave famiacutelia das Asteraceas habita em matos matagais
terrenos cultivados e incultos e floresce entre Junho e
Agosto
Tripa de Ovelha
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A Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) eacute
considerada um endemismo ibeacuterico Em Portugal eacute
possiacutevel encontra-la no Alto-Alentejo Beiras (Alta e
Baixa) Traacutes-os-Montes e Minho geralmente em terrenos
secos e rochosos e frequentemente nas fendas das rochas
graniacuteticas Eacute usada em fitoterapia como cardiotoacutenico
mas com o uso destas plantas todo o cuidado eacute pouco satildeo
toacutexicas Floresce entre Maio e Agosto
Dedaleira Amarela
O Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus)
pertence aacute famiacutelia das cruciacuteferas habita em searas
campos cultivados pousios incultos e entulhos e floresce
entre Abril e Novembro
Saramago
A Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) eacute uma
herbaacutecea relativamente baixa podendo atingir os 60 cm
de altura que se distribui pelo sul da Europa e Regiatildeo
Mediterracircnica ocorrendo sobretudo em terrenos incultos
e pouco huacutemidos Em Portugal encontra-se distribuiacuteda por
quase todo o territoacuterio do continente Floresce de Marccedilo a
Julho ou Agosto
Calcitrapa
A Margarida amarela (Chrysanthemum coronarium)
eacute uma composta nativa da regiatildeo mediterracircnica do centro
e sul de Portugal habita em terrenos cultivados e ruderais e
floresce entre Abril e Agosto
Margarida amarela
O Cardo (Cirsium sp) eacute nativo da Eurasia e Norte de
Aacutefrica floresce entre Abril e Agosto e habita terrenos
incultos Eacute usado como alimento para as larvas e alguns
lepidopteros
Cardo
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~
O Chupa-mel (Echium plantagineum) eacute nativo da Europa
Ocidental (da Inglaterra ao sul da Peniacutensula Ibeacuterica) leste
da Crimeacutelia norte de Aacutefrica e sudeste da Aacutesia habita em
zonas perturbadas baldios e ruderais Floresce entre
Marccedilo e Julho
Chupa-mel
A Erva de Satildeo Roberto (Geranium robertianum) eacute
espontacircnea em jardins matos e caminhos Eacute nativa da
Europa e floresce entre Marccedilo e Julho Eacute usada no
tratamento do cancro e para tratar feridas cutacircneas
Erva de Satildeo Roberto
A Leituga (Leontodom taraxacoides) eacute nativa da
Europa e Norte de Aacutefrica habita em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
A Tremocilha (Lupinus angustifolius) eacute
originaacuteria da regiatildeo mediterracircnica foi introduzida
como cultivo no resto da Europa Austraacutelia
Tasmacircnia Nova Zelacircndia Aacutefrica do Sul e Estados
Unidos da Ameacuterica Podemos encontraacute-la em
terrenos cultivados incultos e ruderais e floresce
entre Marccedilo e Maio
Tremocilha
A Malva (Malva sp) encontra-se na Europa no
sudoeste de Aacutesia na regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia
Podemos encontra-la em terrenos incultos e ruderais e
floresce entre Abril e Setembro
Malva
Leituga
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Os Assobios (Silene latifolia) satildeo herbaacuteceas que
atingem entre os 40 cm e 80 cm de altura Satildeo
nativos da Ameacuterica do Norte e encontram-se quase
em toda a Europa Encontramo-los em matos zonas
ruderais e rupicolas Florescem entre Abril e Agosto
Assobios
A Papoila (Papaver rhoeas) pode-se encontrar
em quase toda a Europa em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
Papoila
A Erva-vaqueira (Calendula arvensis) eacute nativa
da Europa podendo tambeacutem ser encontrada no Norte de
Aacutefrica Geralmente natildeo atinge mais de 15 m de altura
Podemos encontraacute-la em terrenos cultivados incultos e
ruderais Floresce entre Dezembro e Maio
Erva-vaqueira
A Armeacuteria (Armeria beirana) eacute nativa da
Peniacutensula Ibeacuterica pode ser encontrada em matagais e
floresce entre Maio e Agosto
Armeria
A Soagem (Echium vulgare) eacute nativa da Europa
Aacutesia Central tambeacutem eacute comum na Ameacuterica do Norte
Cresce entre 30 e 80 cm Floresce entre Maio e Setembro
Soagem
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A Tasneirinha (Senecio vulgaris) distribui-se
por toda a Europa Podemos encontraacute-la em terrenos
incultos cultivados e matagais Floresce durante
quase todo o ano
Tasneirinha
A Erva-das-cortadelas (Achillea millefolium) eacute
nativa da Europa e rara na regiatildeo mediterracircnica
Encontra-se em zonas ruderais Floresce entre Maio e
Agosto
Erva-das-cortadelas
Os Pezinhos do menino Jesus (Briza maxima) satildeo
nativos do Norte de Aacutefrica dos Accedilores Aacutesia Ocidental e Sul
da Europa Habitam em terrenos incultos matagais e matos
e florescem entre Abril e Junho Crescem ateacute 60 cm
Pezinhos do Menino Jesus
A Bela-luz (Thymus mastichina L) distribui-se pela
Peniacutensula Ibeacuterica encontra-se em zonas rupicolas terrenos
incultos matos matagais e zonas ruderais Floresce entre
Marccedilo e Agosto Eacute uma planta aromaacutetica endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica
Bela-Luz
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Fauna do Concelho
A grande diversidade de habitats a pouca perturbaccedilatildeo e a integraccedilatildeo
do homem no ambiente tornam Celorico da Beira uma aacuterea de elevada
importacircncia fauniacutestica quer pela grande diversidade bioloacutegica quer pela
existecircncia de inuacutemeras espeacutecies ameaccediladas
Das espeacutecies existentes destacam-se o Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) a
Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus eacute a mais ameaccedilada) o Javali (Sus scrofa)
o Coelho-bravo (Oryctolagus cunniculus) a Lebre (Lepus granatensis) a Raposa
(Vulpes vulpes L) o Texugo (Meles meles) a Fuinha (Martes foina) a Lontra
(Lutra lutra) e o Gato-Bravo (Felis silvestris)
O Coelho bravo (Oryctolagus cunniculus) eacute um
animal presente em todo o paiacutes Eacute uacutetil agraves pessoas pela sua
carne usada como alimento e pela pele usada para
confeccionar vestuaacuterio
O Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) eacute o
maior insectiacutevoro da nossa fauna com um
comprimento de corpo entre 18 e 20 cm e cerca de 1 kg
de peso maacuteximo Eacute um animal solitaacuterio e territorial de
haacutebitos essencialmente nocturnos podendo ser
observado nas ultimas horas do dia e ao amanhecer
Ouriccedilo-cacheiro
A Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus) eacute um
mamiacutefero que pode ser encontrado nos Pireneacuteus e na
Peniacutensula Ibeacuterica Tem pecirclo castanho-escuro e negro e
tem cerca de 12cm de comprimento Eacute uma espeacutecie
semi-aquaacutetica que vive em rios e ribeiros construindo
os abrigos nas suas margens
Toupeira-drsquoaacutegua
O Javali (Sus scrofa) eacute um mamiacutefero de porte
meacutedio e corpo robusto Eacute a mais conhecida e a principal
das espeacutecies de porcos selvagens Tem uma ampla
distribuiccedilatildeo geograacutefica sendo nativo da Europa Aacutesia e
Norte de Aacutefrica Eacute o antepassado a partir do qual
evoluiu o actual porco domeacutestico
Javali
Coelho Bravo
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A Lebre (Lepus granatensis) eacute uma espeacutecie
cinegeacutetica bastante procurada pelos caccediladores O
nuacutemero de efectivos varia de ano para ano o que
poderaacute ser explicado pela actividade cinegeacutetica
Lebre
A Raposa (Vulpes vulpes L) estaacute amplamente
distribuiacuteda pela Aacutefrica Euraacutesia e Ameacuterica do
Norte Natildeo satildeo territorialistas vivem em lugares
onde existe comida em abundacircncia
Raposa
O Texugo (Meles meles) eacute um mamiacutefero da
maior parte da Europa e de muitas aacutereas da Aacutesia
Pode habitar em aacutereas muito diferentes Os texugos
satildeo mais abundantes em zonas com algum relevo e
heterogeacuteneas do ponto de vista paisagiacutestico com
grande variedade de bioacutetopos que lhes
proporcionam uma maior disponibilidade de
recursos e abrigos
Texugo
A Fuinha (Martes foina) eacute um mamiacutefero de
pequeno porte pertencente ao grupo das martas
Habita em toda a Europa Continental excepto
Escandinaacutevia e algumas ilhas do Mediterracircneo
Em Portugal eacute comum em todo o territoacuterio embora
a sua populaccedilatildeo seja desconhecida A fuinha
adapta-se bem agrave presenccedila humana e pode ser
comum em vilas ou mesmo cidades
Fuinha
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Dentro das aves as que mais se observam satildeo a Andorinha das Barreiras
(Riparia riparia) a Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) o Papa-figos (Oriolus oriolus) a Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) o Bico de lacre (Estrilda astrild) o Guarda - rios (Alcedo atthis) o Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) o
Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) o Papa-amoras-comum (Sylvia communis) o
Tartaranhatildeo - caccedilador (Cyrcus pygargus) o Trigueiratildeo (Emberiza calandra) a
Cotovia Montesina (Galerida theklae) o Torcicolo (Jyns torquila) a Pecircga ndash azul
(Cyanopica cyanus) o Cuco rabilongo (Clamator glandarius) o Pisco-de-peito-
ruivo (Erithacus rubecula) a Sombria (Emberiza hortulana) o Melro-das-
rochas (Monticola saxatilis) o Andorinhatildeo paacutelido (Apus pallidus) a Oacutegea
(Falco subbuteo) o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) a Poupa (Upupa epops) a Andorinha ndash das ndash rochas (Ptyonoprogne rupestris) a Aacutelveola ndash
branca (Motacilla alba) o Rabirruivo ndash preto (Phoenicurus ochruros) a Fuinha
dos Juncos (Cisticola Juncidis) o Chapim Carvoeiro (Parus ater) o Picanccedilo ndash
real (Lanius meridionalis) a Pega ndash rabuda (Pica pica) a Rola ndash brava
(Streptopelia turtur) o Estorninho malhado (Sturnus vulgaris) o Pombo ndash
bravo (Columba oenas) o Tordo ndash zornal (Turdus pilaris) o Rouxinol comum
(Luscinia megarhyncus) o Abelharuco (Merops apiaster) o Pardal-francecircs
(Petronia petronia) Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) o Pintarroxo
(Carduelis cannabina) o Milhafre-preto (Milvus migrans) a Aacuteguia-calccedilada
(Hieraaetus pennatus) o Andorinhatildeo-preto (Apus apus) a Gralha-preta
(Corvus corone) o Estorninho-preto (Sturnus unicolor) a Escrevedora-de-
garganta-preta (Emberiza cirlus) o Milhafre-real (Milvus milvus)
A Lontra (Lutra lutra) apresenta uma
distribuiccedilatildeo extremamente vasta Portugal eacute quase
isolado na distribuiccedilatildeo e abundacircncia da Lontra
uma vez que apresenta uma populaccedilatildeo distribuiacuteda
regularmente pelo territoacuterio e numa situaccedilatildeo de
relativa abundacircncia sendo das poucas populaccedilotildees
viaacuteveis ainda existentes
Lontra
O Gato Bravo (Felis silvestris) eacute um pequeno
felino natural da Europa Aacutefrica e Aacutesia Habita
preferencialmente bosques fechados mas tambeacutem
ocorre em matagais mediterracircneos e florestas de
coniacuteferas Durante o dia podem refugiar-se em
buracos de aacutervores fendas nas rochas e tocas
abandonadas de outros animais
Gato Bravo
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A Andorinha das barreiras (Riparia riparia)
eacute uma espeacutecie estival que pode ser observada entre a
Primavera e o Veratildeo sobretudo em Marccedilo e
Setembro (por vezes a partir de finais de Fevereiro)
Tem uma distribuiccedilatildeo muito fragmentada
normalmente avista-se em taludes ou barreiras de
terra geralmente nas vaacuterzeas e terras baixas do
litoral ou junto a linhas de aacutegua
Andorinha das Barreiras
A Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) eacute
uma espeacutecie estival observando-se sobretudo de
meados de Fevereiro a meados de Setembro Eacute
bastante comum na metade litoral distribui-se de
norte a sul do paiacutes sendo mais comum nas terras
baixas com galerias ripiacutecolas bem desenvolvidas
Felosa Ibeacuterica
O Papa-figos (Oriolus oriolus) distribui-se de
norte a sul e pode ser considerado comum na metade
interior do territoacuterio e pouco comum na metade
ocidental Eacute um visitante estival que chega bastante
tarde ao nosso paiacutes a maioria dos machos faz-se
ouvir a partir de finais de Abril ou inicio de Maio e
canta ateacute ao princiacutepio de Julho Parte para Aacutefrica
em Agosto sendo jaacute raro a partir de Setembro
Papa-Figos
A Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) eacute
uma presenccedila caracteriacutestica das ribeiras de curso
raacutepido e distribui-se por todo o territoacuterio Frequenta
zonas de aacutegua liacutempida e corrente como ribeiros de
montanha pequenos diques ou represas Por vezes
tambeacutem frequenta canais de rega Reside no norte e
centro e eacute invernante em certas zonas do sul
Alveacuteola-Cinzenta
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O Bico de Lacre (Estrilda astrild) eacute uma
espeacutecie originaacuteria de Aacutefrica foi introduzido na
Lagoa de Oacutebidos em 1968 e expandiu-se rapidamente
pelo territoacuterio nacional sendo hoje uma espeacutecie
relativamente comum Pode ser visto em Portugal
durante todo o ano e nas zonas onde ocorre natildeo eacute
raro encontrar bandos que podem juntar desde
meia duacutezia ateacute algumas dezenas de indiviacuteduos
Bico de Lacre
O Guarda ndash rios (Alcedo atthis) ocorre em
Portugal durante todo o ano mas a sua abundacircncia
varia fortemente de umas regiotildees para as outras Eacute
claramente mais comum no litoral que no interior e
claramente mais comum em planiacutecie que em
montanha sendo raro acima dos 1000m Pode ser
visto desde Agosto ateacute Abril
Guarda - rios
O Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) eacute pouco
comum em Portugal Distribui-se principalmente
pelas terras do norte e do centro podendo ser visto
na maioria das Serras Portuguesas Eacute uma espeacutecie
residente que pode ser observada nos locais de
reproduccedilatildeo durante todo o ano
Melro ndash d lsquoaacutegua
O Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) eacute uma
espeacutecie bastante comum como aliaacutes se constata a
partir do momento em que se conhece o seu canto
Ocorre sobretudo em zonas de vegetaccedilatildeo densa
sobretudo perto de aacutegua Embora se distribua de
norte a sul do paiacutes eacute claramente mais comum no
sul e no litoral tornando-se mais escasso no norte e
no interior Podemos ouvir o seu canto durante
todo o ano
Rouxinol - bravo
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O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
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O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
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A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
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A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
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O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
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O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
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O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
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O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
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Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
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O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
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Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
6
No estrato arbustivo o que mais se destaca eacute o Alecrim (Rosmarinus
officinalis) o Rosmaninho (Lavandula stoechas) o Junco (Ulex gallii) o Feto-
dos-montes (Pteridium aquilinum) o Tojo (Ulex minor) o Espinheiro (Crataegus monogyna) a Urze (Erica sp) o Carrasco (Quercus coccifera) o Sanguinho-de-
aacutegua (Frangula alnus) a Giesta negral (Cytisus striatus) a Giesta de cor branca
(Cytisus multiflorus) o Sabugueiro (Sambucus nigra) e a Silva (Rubus sp)
O Abrunheiro (Prunus spinosa) eacute muito frequente em
matas e silvados ou na berma dos caminhos onde luta com
bastante sucesso pela sua sobrevivecircncia Eacute uma pequena
aacutervore que pode crescer ateacute 5 m de altura O seu fruto eacute o
abrunho propicio para as conservas mas azedo para comer
Abrunheiro
A Nogueira (Juglans regia) pode medir ateacute 25 m eacute
nativa da Europa e da Aacutesia cuja madeira eacute de oacuteptima
qualidade eacute de uma dureza comparaacutevel agrave do Carvalho mas
faacutecil de trabalhar eacute usada sobretudo no fabrico de moacuteveis e
no revestimento interno das habitaccedilotildees sendo tambeacutem
muito requisitada para trabalhos de talha e para culatras
de armas de fogo As suas sementes as nozes de sabor
agradaacutevel e ricas em oacuteleo consomem-se directamente ou satildeo
espremidas para obter o oacuteleo de nozes que se utiliza como
oacuteleo alimentar como combustiacutevel ou como base de
determinadas pinturas
Nogueira
O Alecrim (Rosmarinus officinalis) eacute um arbusto
comum na regiatildeo do mediterracircneo ocorrendo dos zero aos
1500m de altitude vegeta preferencialmente nos solos de
origem calcaacuteria Fresco (preferencialmente) ou seco eacute
apreciado na preparaccedilatildeo de aves caccedila carne de porco
salsichas linguiccedilas e batatas assadas Pode ser utilizado
ainda em sopas e molhos
Alecrim
7
O Rosmaninho (Lavandula stoechas) eacute tiacutepico da
regiatildeo mediterracircnica e habita em abundacircncia nas matas
do paiacutes Eacute estimulante antiespasmoacutedico e toacutenico fabricando-
se das suas flores uma infusatildeo que eacute aconselhada para a
asma huacutemida e catarros croacutenicos Eacute tambeacutem usado para
problemas de sauacutede como a falta de repouso dificuldades
no sono e desequiliacutebrios funcionais do abdoacutemen superior
(irritaccedilatildeo no estocircmago de origem nervosa sindroma de
Rhoem ndash Held meteorismos desordens intestinais de
origem nervosa) Externamente para tratamento de
problemas funcionais da circulaccedilatildeo
Rosmaninho
O Junco (Ulex gallii) eacute um arbusto perene nativo do
sul da Escoacutecia Inglaterra Irlanda Paiacutes de Gales Franccedila e
noroeste de Espanha Eacute encontrado geralmente nas regiotildees
quentes com solos aacutecidos e frequentemente em ambientes
mariacutetimos e de montanhas Cresce ateacute 90 cm de altura e a
flor eacute amarela
Junco
O Tojo (Ulex minor) eacute tiacutepico da flora atlacircntica da
Peniacutensula Ibeacuterica e de toda a Europa temperada Eacute um
arbusto de crescimento baixo cresce cerca de 30 cm de
altura O seu fruto eacute a vagem
Tojo
O Espinheiro (Crataegus monogyna) eacute uma espeacutecie
de arbusto que pode alcanccedilar os 10 m de altura eacute nativo
da Europa noroeste da Aacutefrica e oeste da Aacutesia Eacute utilizado
na fototerapia que eacute de grande interesse para o
tratamento da insuficiecircncia cardiacuteaca atraveacutes da
medicina baseada em evidecircncias Os seus frutos (drupa)
satildeo geralmente comestiacuteveis e usados em doces geleias
xaropes usados tambeacutem para fazer vinho e dar sabor agrave
aguardente
Espinheiro
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A Urze (Erica sp) eacute espontacircnea em terrenos pobres
em cal e tem flores com cores diversas As espeacutecies
existentes em Portugal satildeo muito comuns e encontram-se
em todo o paiacutes Eacute um arbusto rasteiro que pode atingir 1 m
de altura Serve de repasto agraves abelhas de onde extraem um
delicioso mel e das suas raiacutezes fabricam-se belos
cachimbos Como planta medicinal satildeo utilizadas as folhas
em infusatildeo no tratamento de caacutelculos renais no combate
agraves insoacutenias e no aliacutevio do reumatismo e da artrite
Urze
O Carrasco (Quercus coccifera) eacute um arbusto que soacute
excepcionalmente atinge porte arboacutereo Originaacuterio do sul da
Europa eacute espontacircneo em toda a regiatildeo mediterracircnica Em
Portugal eacute comum no centro e no sul A madeira eacute
semelhante agrave da Azinheira natildeo tem praticamente nenhum
aproveitamento no entanto as raiacutezes mais grossas podem
ser usadas para a produccedilatildeo de carvatildeo e eventualmente
para lenha
Carrasco
O Sanguinho-de-aacutegua (Frangula alnus) eacute um arbusto que
atinge ateacute 5m de altura surge em margens de cursos de
aacutegua barrancos e carvalhais um pouco por todo o paiacutes agrave
excepccedilatildeo do interior sul Os seus frutos satildeo utilizados em
tinturaria
Sanguinho-de-aacutegua
A Giesta negral (Cytisus striatus) eacute um arbusto de 1 a 3
m de altura O fruto eacute uma vagem completamente coberta de
pecirclos acinzentados e arredondada Eacute nativa de Portugal Os
ramos satildeo tradicionalmente utilizados para a manufactura
de vassouras
Giesta Amarela
A Giesta de cor branca (Cytisus multiflorus) eacute
uma espeacutecie de leguminosa que eacute nativa da Peniacutensula
Ibeacuterica e que foi introduzida noutros continentes Eacute um
arbusto que cresce ateacute 3 ou 4 m alastrando em altura A
flor eacute branca e sai de uma ervilha ateacute 1 cm de
comprimento e geralmente tem uma faixa escura cor-
de-rosa perto da base O fruto eacute uma vagem que pode ter
ateacute 3 cm de comprimento
Giesta Branca
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No estrato herbaacuteceo evidencia-se a Tripa de ovelha (Andryala
integrifolia) a Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) o Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus) a Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) a Margarida
amarela (Chrysanthemum coronarium) o Cardo (Cirsium sp) o Chupa-mel
(Echium plantagineum) a Erva-de-satildeo-roberto (Geranium robertianum) a
Leituga (Leontodom taraxacoides) a Tremocilha (Lupinus angustifolius) a
Malva (Malva sp) os Assobios (Silene latifolia) a Papoila (Papaver rhoeas) a
Erva-vaqueira (Calendula arvensis) a Armeacuteria (Armeria beirana) a Soagem
(Echium vulgare) a Tasneirinha (Senecio vulgaris) a Erva-das-cortadelas
(Achillea millefolium) os Pezinhos do Menino Jesus (Briza maacutexima) e a Bela-
Luz (Thymus mastichina L)
O Sabugueiro (Sambucus nigra) eacute nativo da
Europa e do Norte de Aacutefrica e disseminou-se facilmente
pelo mundo todo Eacute um arbusto espontacircneo de 2 a 4 m as
flores satildeo pequenas e muito brancas e exalam um
perfume agradaacutevel As suas bagas depois de apanhadas
e secas satildeo exportadas a fim de serem transformadas e
servirem de corantes para as pastelarias bem como para
produtos farmacecircuticos O fruto tambeacutem se utiliza como
aditivo ao vinho para lhe dar sabor e cor Eacute usado por
quem tem movimentos involuntaacuterios de origem nervosa
Sabugueiro
A Silva (Rubus sp) eacute nativa da Europa e da
regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia Habita terrenos
incultos matos matagais e ruderais Floresce entre
Maio e Agosto Eacute conhecida pelos seus espinhos e surge
espontaneamente conquistando grandes quantidades de
terreno
Silva
A Tripa de Ovelha (Andryala integrifolia) pertence
agrave famiacutelia das Asteraceas habita em matos matagais
terrenos cultivados e incultos e floresce entre Junho e
Agosto
Tripa de Ovelha
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A Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) eacute
considerada um endemismo ibeacuterico Em Portugal eacute
possiacutevel encontra-la no Alto-Alentejo Beiras (Alta e
Baixa) Traacutes-os-Montes e Minho geralmente em terrenos
secos e rochosos e frequentemente nas fendas das rochas
graniacuteticas Eacute usada em fitoterapia como cardiotoacutenico
mas com o uso destas plantas todo o cuidado eacute pouco satildeo
toacutexicas Floresce entre Maio e Agosto
Dedaleira Amarela
O Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus)
pertence aacute famiacutelia das cruciacuteferas habita em searas
campos cultivados pousios incultos e entulhos e floresce
entre Abril e Novembro
Saramago
A Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) eacute uma
herbaacutecea relativamente baixa podendo atingir os 60 cm
de altura que se distribui pelo sul da Europa e Regiatildeo
Mediterracircnica ocorrendo sobretudo em terrenos incultos
e pouco huacutemidos Em Portugal encontra-se distribuiacuteda por
quase todo o territoacuterio do continente Floresce de Marccedilo a
Julho ou Agosto
Calcitrapa
A Margarida amarela (Chrysanthemum coronarium)
eacute uma composta nativa da regiatildeo mediterracircnica do centro
e sul de Portugal habita em terrenos cultivados e ruderais e
floresce entre Abril e Agosto
Margarida amarela
O Cardo (Cirsium sp) eacute nativo da Eurasia e Norte de
Aacutefrica floresce entre Abril e Agosto e habita terrenos
incultos Eacute usado como alimento para as larvas e alguns
lepidopteros
Cardo
11
~
O Chupa-mel (Echium plantagineum) eacute nativo da Europa
Ocidental (da Inglaterra ao sul da Peniacutensula Ibeacuterica) leste
da Crimeacutelia norte de Aacutefrica e sudeste da Aacutesia habita em
zonas perturbadas baldios e ruderais Floresce entre
Marccedilo e Julho
Chupa-mel
A Erva de Satildeo Roberto (Geranium robertianum) eacute
espontacircnea em jardins matos e caminhos Eacute nativa da
Europa e floresce entre Marccedilo e Julho Eacute usada no
tratamento do cancro e para tratar feridas cutacircneas
Erva de Satildeo Roberto
A Leituga (Leontodom taraxacoides) eacute nativa da
Europa e Norte de Aacutefrica habita em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
A Tremocilha (Lupinus angustifolius) eacute
originaacuteria da regiatildeo mediterracircnica foi introduzida
como cultivo no resto da Europa Austraacutelia
Tasmacircnia Nova Zelacircndia Aacutefrica do Sul e Estados
Unidos da Ameacuterica Podemos encontraacute-la em
terrenos cultivados incultos e ruderais e floresce
entre Marccedilo e Maio
Tremocilha
A Malva (Malva sp) encontra-se na Europa no
sudoeste de Aacutesia na regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia
Podemos encontra-la em terrenos incultos e ruderais e
floresce entre Abril e Setembro
Malva
Leituga
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Os Assobios (Silene latifolia) satildeo herbaacuteceas que
atingem entre os 40 cm e 80 cm de altura Satildeo
nativos da Ameacuterica do Norte e encontram-se quase
em toda a Europa Encontramo-los em matos zonas
ruderais e rupicolas Florescem entre Abril e Agosto
Assobios
A Papoila (Papaver rhoeas) pode-se encontrar
em quase toda a Europa em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
Papoila
A Erva-vaqueira (Calendula arvensis) eacute nativa
da Europa podendo tambeacutem ser encontrada no Norte de
Aacutefrica Geralmente natildeo atinge mais de 15 m de altura
Podemos encontraacute-la em terrenos cultivados incultos e
ruderais Floresce entre Dezembro e Maio
Erva-vaqueira
A Armeacuteria (Armeria beirana) eacute nativa da
Peniacutensula Ibeacuterica pode ser encontrada em matagais e
floresce entre Maio e Agosto
Armeria
A Soagem (Echium vulgare) eacute nativa da Europa
Aacutesia Central tambeacutem eacute comum na Ameacuterica do Norte
Cresce entre 30 e 80 cm Floresce entre Maio e Setembro
Soagem
13
A Tasneirinha (Senecio vulgaris) distribui-se
por toda a Europa Podemos encontraacute-la em terrenos
incultos cultivados e matagais Floresce durante
quase todo o ano
Tasneirinha
A Erva-das-cortadelas (Achillea millefolium) eacute
nativa da Europa e rara na regiatildeo mediterracircnica
Encontra-se em zonas ruderais Floresce entre Maio e
Agosto
Erva-das-cortadelas
Os Pezinhos do menino Jesus (Briza maxima) satildeo
nativos do Norte de Aacutefrica dos Accedilores Aacutesia Ocidental e Sul
da Europa Habitam em terrenos incultos matagais e matos
e florescem entre Abril e Junho Crescem ateacute 60 cm
Pezinhos do Menino Jesus
A Bela-luz (Thymus mastichina L) distribui-se pela
Peniacutensula Ibeacuterica encontra-se em zonas rupicolas terrenos
incultos matos matagais e zonas ruderais Floresce entre
Marccedilo e Agosto Eacute uma planta aromaacutetica endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica
Bela-Luz
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Fauna do Concelho
A grande diversidade de habitats a pouca perturbaccedilatildeo e a integraccedilatildeo
do homem no ambiente tornam Celorico da Beira uma aacuterea de elevada
importacircncia fauniacutestica quer pela grande diversidade bioloacutegica quer pela
existecircncia de inuacutemeras espeacutecies ameaccediladas
Das espeacutecies existentes destacam-se o Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) a
Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus eacute a mais ameaccedilada) o Javali (Sus scrofa)
o Coelho-bravo (Oryctolagus cunniculus) a Lebre (Lepus granatensis) a Raposa
(Vulpes vulpes L) o Texugo (Meles meles) a Fuinha (Martes foina) a Lontra
(Lutra lutra) e o Gato-Bravo (Felis silvestris)
O Coelho bravo (Oryctolagus cunniculus) eacute um
animal presente em todo o paiacutes Eacute uacutetil agraves pessoas pela sua
carne usada como alimento e pela pele usada para
confeccionar vestuaacuterio
O Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) eacute o
maior insectiacutevoro da nossa fauna com um
comprimento de corpo entre 18 e 20 cm e cerca de 1 kg
de peso maacuteximo Eacute um animal solitaacuterio e territorial de
haacutebitos essencialmente nocturnos podendo ser
observado nas ultimas horas do dia e ao amanhecer
Ouriccedilo-cacheiro
A Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus) eacute um
mamiacutefero que pode ser encontrado nos Pireneacuteus e na
Peniacutensula Ibeacuterica Tem pecirclo castanho-escuro e negro e
tem cerca de 12cm de comprimento Eacute uma espeacutecie
semi-aquaacutetica que vive em rios e ribeiros construindo
os abrigos nas suas margens
Toupeira-drsquoaacutegua
O Javali (Sus scrofa) eacute um mamiacutefero de porte
meacutedio e corpo robusto Eacute a mais conhecida e a principal
das espeacutecies de porcos selvagens Tem uma ampla
distribuiccedilatildeo geograacutefica sendo nativo da Europa Aacutesia e
Norte de Aacutefrica Eacute o antepassado a partir do qual
evoluiu o actual porco domeacutestico
Javali
Coelho Bravo
15
A Lebre (Lepus granatensis) eacute uma espeacutecie
cinegeacutetica bastante procurada pelos caccediladores O
nuacutemero de efectivos varia de ano para ano o que
poderaacute ser explicado pela actividade cinegeacutetica
Lebre
A Raposa (Vulpes vulpes L) estaacute amplamente
distribuiacuteda pela Aacutefrica Euraacutesia e Ameacuterica do
Norte Natildeo satildeo territorialistas vivem em lugares
onde existe comida em abundacircncia
Raposa
O Texugo (Meles meles) eacute um mamiacutefero da
maior parte da Europa e de muitas aacutereas da Aacutesia
Pode habitar em aacutereas muito diferentes Os texugos
satildeo mais abundantes em zonas com algum relevo e
heterogeacuteneas do ponto de vista paisagiacutestico com
grande variedade de bioacutetopos que lhes
proporcionam uma maior disponibilidade de
recursos e abrigos
Texugo
A Fuinha (Martes foina) eacute um mamiacutefero de
pequeno porte pertencente ao grupo das martas
Habita em toda a Europa Continental excepto
Escandinaacutevia e algumas ilhas do Mediterracircneo
Em Portugal eacute comum em todo o territoacuterio embora
a sua populaccedilatildeo seja desconhecida A fuinha
adapta-se bem agrave presenccedila humana e pode ser
comum em vilas ou mesmo cidades
Fuinha
16
Dentro das aves as que mais se observam satildeo a Andorinha das Barreiras
(Riparia riparia) a Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) o Papa-figos (Oriolus oriolus) a Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) o Bico de lacre (Estrilda astrild) o Guarda - rios (Alcedo atthis) o Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) o
Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) o Papa-amoras-comum (Sylvia communis) o
Tartaranhatildeo - caccedilador (Cyrcus pygargus) o Trigueiratildeo (Emberiza calandra) a
Cotovia Montesina (Galerida theklae) o Torcicolo (Jyns torquila) a Pecircga ndash azul
(Cyanopica cyanus) o Cuco rabilongo (Clamator glandarius) o Pisco-de-peito-
ruivo (Erithacus rubecula) a Sombria (Emberiza hortulana) o Melro-das-
rochas (Monticola saxatilis) o Andorinhatildeo paacutelido (Apus pallidus) a Oacutegea
(Falco subbuteo) o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) a Poupa (Upupa epops) a Andorinha ndash das ndash rochas (Ptyonoprogne rupestris) a Aacutelveola ndash
branca (Motacilla alba) o Rabirruivo ndash preto (Phoenicurus ochruros) a Fuinha
dos Juncos (Cisticola Juncidis) o Chapim Carvoeiro (Parus ater) o Picanccedilo ndash
real (Lanius meridionalis) a Pega ndash rabuda (Pica pica) a Rola ndash brava
(Streptopelia turtur) o Estorninho malhado (Sturnus vulgaris) o Pombo ndash
bravo (Columba oenas) o Tordo ndash zornal (Turdus pilaris) o Rouxinol comum
(Luscinia megarhyncus) o Abelharuco (Merops apiaster) o Pardal-francecircs
(Petronia petronia) Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) o Pintarroxo
(Carduelis cannabina) o Milhafre-preto (Milvus migrans) a Aacuteguia-calccedilada
(Hieraaetus pennatus) o Andorinhatildeo-preto (Apus apus) a Gralha-preta
(Corvus corone) o Estorninho-preto (Sturnus unicolor) a Escrevedora-de-
garganta-preta (Emberiza cirlus) o Milhafre-real (Milvus milvus)
A Lontra (Lutra lutra) apresenta uma
distribuiccedilatildeo extremamente vasta Portugal eacute quase
isolado na distribuiccedilatildeo e abundacircncia da Lontra
uma vez que apresenta uma populaccedilatildeo distribuiacuteda
regularmente pelo territoacuterio e numa situaccedilatildeo de
relativa abundacircncia sendo das poucas populaccedilotildees
viaacuteveis ainda existentes
Lontra
O Gato Bravo (Felis silvestris) eacute um pequeno
felino natural da Europa Aacutefrica e Aacutesia Habita
preferencialmente bosques fechados mas tambeacutem
ocorre em matagais mediterracircneos e florestas de
coniacuteferas Durante o dia podem refugiar-se em
buracos de aacutervores fendas nas rochas e tocas
abandonadas de outros animais
Gato Bravo
17
A Andorinha das barreiras (Riparia riparia)
eacute uma espeacutecie estival que pode ser observada entre a
Primavera e o Veratildeo sobretudo em Marccedilo e
Setembro (por vezes a partir de finais de Fevereiro)
Tem uma distribuiccedilatildeo muito fragmentada
normalmente avista-se em taludes ou barreiras de
terra geralmente nas vaacuterzeas e terras baixas do
litoral ou junto a linhas de aacutegua
Andorinha das Barreiras
A Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) eacute
uma espeacutecie estival observando-se sobretudo de
meados de Fevereiro a meados de Setembro Eacute
bastante comum na metade litoral distribui-se de
norte a sul do paiacutes sendo mais comum nas terras
baixas com galerias ripiacutecolas bem desenvolvidas
Felosa Ibeacuterica
O Papa-figos (Oriolus oriolus) distribui-se de
norte a sul e pode ser considerado comum na metade
interior do territoacuterio e pouco comum na metade
ocidental Eacute um visitante estival que chega bastante
tarde ao nosso paiacutes a maioria dos machos faz-se
ouvir a partir de finais de Abril ou inicio de Maio e
canta ateacute ao princiacutepio de Julho Parte para Aacutefrica
em Agosto sendo jaacute raro a partir de Setembro
Papa-Figos
A Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) eacute
uma presenccedila caracteriacutestica das ribeiras de curso
raacutepido e distribui-se por todo o territoacuterio Frequenta
zonas de aacutegua liacutempida e corrente como ribeiros de
montanha pequenos diques ou represas Por vezes
tambeacutem frequenta canais de rega Reside no norte e
centro e eacute invernante em certas zonas do sul
Alveacuteola-Cinzenta
18
O Bico de Lacre (Estrilda astrild) eacute uma
espeacutecie originaacuteria de Aacutefrica foi introduzido na
Lagoa de Oacutebidos em 1968 e expandiu-se rapidamente
pelo territoacuterio nacional sendo hoje uma espeacutecie
relativamente comum Pode ser visto em Portugal
durante todo o ano e nas zonas onde ocorre natildeo eacute
raro encontrar bandos que podem juntar desde
meia duacutezia ateacute algumas dezenas de indiviacuteduos
Bico de Lacre
O Guarda ndash rios (Alcedo atthis) ocorre em
Portugal durante todo o ano mas a sua abundacircncia
varia fortemente de umas regiotildees para as outras Eacute
claramente mais comum no litoral que no interior e
claramente mais comum em planiacutecie que em
montanha sendo raro acima dos 1000m Pode ser
visto desde Agosto ateacute Abril
Guarda - rios
O Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) eacute pouco
comum em Portugal Distribui-se principalmente
pelas terras do norte e do centro podendo ser visto
na maioria das Serras Portuguesas Eacute uma espeacutecie
residente que pode ser observada nos locais de
reproduccedilatildeo durante todo o ano
Melro ndash d lsquoaacutegua
O Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) eacute uma
espeacutecie bastante comum como aliaacutes se constata a
partir do momento em que se conhece o seu canto
Ocorre sobretudo em zonas de vegetaccedilatildeo densa
sobretudo perto de aacutegua Embora se distribua de
norte a sul do paiacutes eacute claramente mais comum no
sul e no litoral tornando-se mais escasso no norte e
no interior Podemos ouvir o seu canto durante
todo o ano
Rouxinol - bravo
19
O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
20
O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
21
A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
22
A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
23
O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
24
O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
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O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
7
O Rosmaninho (Lavandula stoechas) eacute tiacutepico da
regiatildeo mediterracircnica e habita em abundacircncia nas matas
do paiacutes Eacute estimulante antiespasmoacutedico e toacutenico fabricando-
se das suas flores uma infusatildeo que eacute aconselhada para a
asma huacutemida e catarros croacutenicos Eacute tambeacutem usado para
problemas de sauacutede como a falta de repouso dificuldades
no sono e desequiliacutebrios funcionais do abdoacutemen superior
(irritaccedilatildeo no estocircmago de origem nervosa sindroma de
Rhoem ndash Held meteorismos desordens intestinais de
origem nervosa) Externamente para tratamento de
problemas funcionais da circulaccedilatildeo
Rosmaninho
O Junco (Ulex gallii) eacute um arbusto perene nativo do
sul da Escoacutecia Inglaterra Irlanda Paiacutes de Gales Franccedila e
noroeste de Espanha Eacute encontrado geralmente nas regiotildees
quentes com solos aacutecidos e frequentemente em ambientes
mariacutetimos e de montanhas Cresce ateacute 90 cm de altura e a
flor eacute amarela
Junco
O Tojo (Ulex minor) eacute tiacutepico da flora atlacircntica da
Peniacutensula Ibeacuterica e de toda a Europa temperada Eacute um
arbusto de crescimento baixo cresce cerca de 30 cm de
altura O seu fruto eacute a vagem
Tojo
O Espinheiro (Crataegus monogyna) eacute uma espeacutecie
de arbusto que pode alcanccedilar os 10 m de altura eacute nativo
da Europa noroeste da Aacutefrica e oeste da Aacutesia Eacute utilizado
na fototerapia que eacute de grande interesse para o
tratamento da insuficiecircncia cardiacuteaca atraveacutes da
medicina baseada em evidecircncias Os seus frutos (drupa)
satildeo geralmente comestiacuteveis e usados em doces geleias
xaropes usados tambeacutem para fazer vinho e dar sabor agrave
aguardente
Espinheiro
8
A Urze (Erica sp) eacute espontacircnea em terrenos pobres
em cal e tem flores com cores diversas As espeacutecies
existentes em Portugal satildeo muito comuns e encontram-se
em todo o paiacutes Eacute um arbusto rasteiro que pode atingir 1 m
de altura Serve de repasto agraves abelhas de onde extraem um
delicioso mel e das suas raiacutezes fabricam-se belos
cachimbos Como planta medicinal satildeo utilizadas as folhas
em infusatildeo no tratamento de caacutelculos renais no combate
agraves insoacutenias e no aliacutevio do reumatismo e da artrite
Urze
O Carrasco (Quercus coccifera) eacute um arbusto que soacute
excepcionalmente atinge porte arboacutereo Originaacuterio do sul da
Europa eacute espontacircneo em toda a regiatildeo mediterracircnica Em
Portugal eacute comum no centro e no sul A madeira eacute
semelhante agrave da Azinheira natildeo tem praticamente nenhum
aproveitamento no entanto as raiacutezes mais grossas podem
ser usadas para a produccedilatildeo de carvatildeo e eventualmente
para lenha
Carrasco
O Sanguinho-de-aacutegua (Frangula alnus) eacute um arbusto que
atinge ateacute 5m de altura surge em margens de cursos de
aacutegua barrancos e carvalhais um pouco por todo o paiacutes agrave
excepccedilatildeo do interior sul Os seus frutos satildeo utilizados em
tinturaria
Sanguinho-de-aacutegua
A Giesta negral (Cytisus striatus) eacute um arbusto de 1 a 3
m de altura O fruto eacute uma vagem completamente coberta de
pecirclos acinzentados e arredondada Eacute nativa de Portugal Os
ramos satildeo tradicionalmente utilizados para a manufactura
de vassouras
Giesta Amarela
A Giesta de cor branca (Cytisus multiflorus) eacute
uma espeacutecie de leguminosa que eacute nativa da Peniacutensula
Ibeacuterica e que foi introduzida noutros continentes Eacute um
arbusto que cresce ateacute 3 ou 4 m alastrando em altura A
flor eacute branca e sai de uma ervilha ateacute 1 cm de
comprimento e geralmente tem uma faixa escura cor-
de-rosa perto da base O fruto eacute uma vagem que pode ter
ateacute 3 cm de comprimento
Giesta Branca
9
No estrato herbaacuteceo evidencia-se a Tripa de ovelha (Andryala
integrifolia) a Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) o Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus) a Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) a Margarida
amarela (Chrysanthemum coronarium) o Cardo (Cirsium sp) o Chupa-mel
(Echium plantagineum) a Erva-de-satildeo-roberto (Geranium robertianum) a
Leituga (Leontodom taraxacoides) a Tremocilha (Lupinus angustifolius) a
Malva (Malva sp) os Assobios (Silene latifolia) a Papoila (Papaver rhoeas) a
Erva-vaqueira (Calendula arvensis) a Armeacuteria (Armeria beirana) a Soagem
(Echium vulgare) a Tasneirinha (Senecio vulgaris) a Erva-das-cortadelas
(Achillea millefolium) os Pezinhos do Menino Jesus (Briza maacutexima) e a Bela-
Luz (Thymus mastichina L)
O Sabugueiro (Sambucus nigra) eacute nativo da
Europa e do Norte de Aacutefrica e disseminou-se facilmente
pelo mundo todo Eacute um arbusto espontacircneo de 2 a 4 m as
flores satildeo pequenas e muito brancas e exalam um
perfume agradaacutevel As suas bagas depois de apanhadas
e secas satildeo exportadas a fim de serem transformadas e
servirem de corantes para as pastelarias bem como para
produtos farmacecircuticos O fruto tambeacutem se utiliza como
aditivo ao vinho para lhe dar sabor e cor Eacute usado por
quem tem movimentos involuntaacuterios de origem nervosa
Sabugueiro
A Silva (Rubus sp) eacute nativa da Europa e da
regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia Habita terrenos
incultos matos matagais e ruderais Floresce entre
Maio e Agosto Eacute conhecida pelos seus espinhos e surge
espontaneamente conquistando grandes quantidades de
terreno
Silva
A Tripa de Ovelha (Andryala integrifolia) pertence
agrave famiacutelia das Asteraceas habita em matos matagais
terrenos cultivados e incultos e floresce entre Junho e
Agosto
Tripa de Ovelha
10
A Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) eacute
considerada um endemismo ibeacuterico Em Portugal eacute
possiacutevel encontra-la no Alto-Alentejo Beiras (Alta e
Baixa) Traacutes-os-Montes e Minho geralmente em terrenos
secos e rochosos e frequentemente nas fendas das rochas
graniacuteticas Eacute usada em fitoterapia como cardiotoacutenico
mas com o uso destas plantas todo o cuidado eacute pouco satildeo
toacutexicas Floresce entre Maio e Agosto
Dedaleira Amarela
O Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus)
pertence aacute famiacutelia das cruciacuteferas habita em searas
campos cultivados pousios incultos e entulhos e floresce
entre Abril e Novembro
Saramago
A Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) eacute uma
herbaacutecea relativamente baixa podendo atingir os 60 cm
de altura que se distribui pelo sul da Europa e Regiatildeo
Mediterracircnica ocorrendo sobretudo em terrenos incultos
e pouco huacutemidos Em Portugal encontra-se distribuiacuteda por
quase todo o territoacuterio do continente Floresce de Marccedilo a
Julho ou Agosto
Calcitrapa
A Margarida amarela (Chrysanthemum coronarium)
eacute uma composta nativa da regiatildeo mediterracircnica do centro
e sul de Portugal habita em terrenos cultivados e ruderais e
floresce entre Abril e Agosto
Margarida amarela
O Cardo (Cirsium sp) eacute nativo da Eurasia e Norte de
Aacutefrica floresce entre Abril e Agosto e habita terrenos
incultos Eacute usado como alimento para as larvas e alguns
lepidopteros
Cardo
11
~
O Chupa-mel (Echium plantagineum) eacute nativo da Europa
Ocidental (da Inglaterra ao sul da Peniacutensula Ibeacuterica) leste
da Crimeacutelia norte de Aacutefrica e sudeste da Aacutesia habita em
zonas perturbadas baldios e ruderais Floresce entre
Marccedilo e Julho
Chupa-mel
A Erva de Satildeo Roberto (Geranium robertianum) eacute
espontacircnea em jardins matos e caminhos Eacute nativa da
Europa e floresce entre Marccedilo e Julho Eacute usada no
tratamento do cancro e para tratar feridas cutacircneas
Erva de Satildeo Roberto
A Leituga (Leontodom taraxacoides) eacute nativa da
Europa e Norte de Aacutefrica habita em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
A Tremocilha (Lupinus angustifolius) eacute
originaacuteria da regiatildeo mediterracircnica foi introduzida
como cultivo no resto da Europa Austraacutelia
Tasmacircnia Nova Zelacircndia Aacutefrica do Sul e Estados
Unidos da Ameacuterica Podemos encontraacute-la em
terrenos cultivados incultos e ruderais e floresce
entre Marccedilo e Maio
Tremocilha
A Malva (Malva sp) encontra-se na Europa no
sudoeste de Aacutesia na regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia
Podemos encontra-la em terrenos incultos e ruderais e
floresce entre Abril e Setembro
Malva
Leituga
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Os Assobios (Silene latifolia) satildeo herbaacuteceas que
atingem entre os 40 cm e 80 cm de altura Satildeo
nativos da Ameacuterica do Norte e encontram-se quase
em toda a Europa Encontramo-los em matos zonas
ruderais e rupicolas Florescem entre Abril e Agosto
Assobios
A Papoila (Papaver rhoeas) pode-se encontrar
em quase toda a Europa em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
Papoila
A Erva-vaqueira (Calendula arvensis) eacute nativa
da Europa podendo tambeacutem ser encontrada no Norte de
Aacutefrica Geralmente natildeo atinge mais de 15 m de altura
Podemos encontraacute-la em terrenos cultivados incultos e
ruderais Floresce entre Dezembro e Maio
Erva-vaqueira
A Armeacuteria (Armeria beirana) eacute nativa da
Peniacutensula Ibeacuterica pode ser encontrada em matagais e
floresce entre Maio e Agosto
Armeria
A Soagem (Echium vulgare) eacute nativa da Europa
Aacutesia Central tambeacutem eacute comum na Ameacuterica do Norte
Cresce entre 30 e 80 cm Floresce entre Maio e Setembro
Soagem
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A Tasneirinha (Senecio vulgaris) distribui-se
por toda a Europa Podemos encontraacute-la em terrenos
incultos cultivados e matagais Floresce durante
quase todo o ano
Tasneirinha
A Erva-das-cortadelas (Achillea millefolium) eacute
nativa da Europa e rara na regiatildeo mediterracircnica
Encontra-se em zonas ruderais Floresce entre Maio e
Agosto
Erva-das-cortadelas
Os Pezinhos do menino Jesus (Briza maxima) satildeo
nativos do Norte de Aacutefrica dos Accedilores Aacutesia Ocidental e Sul
da Europa Habitam em terrenos incultos matagais e matos
e florescem entre Abril e Junho Crescem ateacute 60 cm
Pezinhos do Menino Jesus
A Bela-luz (Thymus mastichina L) distribui-se pela
Peniacutensula Ibeacuterica encontra-se em zonas rupicolas terrenos
incultos matos matagais e zonas ruderais Floresce entre
Marccedilo e Agosto Eacute uma planta aromaacutetica endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica
Bela-Luz
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Fauna do Concelho
A grande diversidade de habitats a pouca perturbaccedilatildeo e a integraccedilatildeo
do homem no ambiente tornam Celorico da Beira uma aacuterea de elevada
importacircncia fauniacutestica quer pela grande diversidade bioloacutegica quer pela
existecircncia de inuacutemeras espeacutecies ameaccediladas
Das espeacutecies existentes destacam-se o Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) a
Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus eacute a mais ameaccedilada) o Javali (Sus scrofa)
o Coelho-bravo (Oryctolagus cunniculus) a Lebre (Lepus granatensis) a Raposa
(Vulpes vulpes L) o Texugo (Meles meles) a Fuinha (Martes foina) a Lontra
(Lutra lutra) e o Gato-Bravo (Felis silvestris)
O Coelho bravo (Oryctolagus cunniculus) eacute um
animal presente em todo o paiacutes Eacute uacutetil agraves pessoas pela sua
carne usada como alimento e pela pele usada para
confeccionar vestuaacuterio
O Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) eacute o
maior insectiacutevoro da nossa fauna com um
comprimento de corpo entre 18 e 20 cm e cerca de 1 kg
de peso maacuteximo Eacute um animal solitaacuterio e territorial de
haacutebitos essencialmente nocturnos podendo ser
observado nas ultimas horas do dia e ao amanhecer
Ouriccedilo-cacheiro
A Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus) eacute um
mamiacutefero que pode ser encontrado nos Pireneacuteus e na
Peniacutensula Ibeacuterica Tem pecirclo castanho-escuro e negro e
tem cerca de 12cm de comprimento Eacute uma espeacutecie
semi-aquaacutetica que vive em rios e ribeiros construindo
os abrigos nas suas margens
Toupeira-drsquoaacutegua
O Javali (Sus scrofa) eacute um mamiacutefero de porte
meacutedio e corpo robusto Eacute a mais conhecida e a principal
das espeacutecies de porcos selvagens Tem uma ampla
distribuiccedilatildeo geograacutefica sendo nativo da Europa Aacutesia e
Norte de Aacutefrica Eacute o antepassado a partir do qual
evoluiu o actual porco domeacutestico
Javali
Coelho Bravo
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A Lebre (Lepus granatensis) eacute uma espeacutecie
cinegeacutetica bastante procurada pelos caccediladores O
nuacutemero de efectivos varia de ano para ano o que
poderaacute ser explicado pela actividade cinegeacutetica
Lebre
A Raposa (Vulpes vulpes L) estaacute amplamente
distribuiacuteda pela Aacutefrica Euraacutesia e Ameacuterica do
Norte Natildeo satildeo territorialistas vivem em lugares
onde existe comida em abundacircncia
Raposa
O Texugo (Meles meles) eacute um mamiacutefero da
maior parte da Europa e de muitas aacutereas da Aacutesia
Pode habitar em aacutereas muito diferentes Os texugos
satildeo mais abundantes em zonas com algum relevo e
heterogeacuteneas do ponto de vista paisagiacutestico com
grande variedade de bioacutetopos que lhes
proporcionam uma maior disponibilidade de
recursos e abrigos
Texugo
A Fuinha (Martes foina) eacute um mamiacutefero de
pequeno porte pertencente ao grupo das martas
Habita em toda a Europa Continental excepto
Escandinaacutevia e algumas ilhas do Mediterracircneo
Em Portugal eacute comum em todo o territoacuterio embora
a sua populaccedilatildeo seja desconhecida A fuinha
adapta-se bem agrave presenccedila humana e pode ser
comum em vilas ou mesmo cidades
Fuinha
16
Dentro das aves as que mais se observam satildeo a Andorinha das Barreiras
(Riparia riparia) a Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) o Papa-figos (Oriolus oriolus) a Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) o Bico de lacre (Estrilda astrild) o Guarda - rios (Alcedo atthis) o Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) o
Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) o Papa-amoras-comum (Sylvia communis) o
Tartaranhatildeo - caccedilador (Cyrcus pygargus) o Trigueiratildeo (Emberiza calandra) a
Cotovia Montesina (Galerida theklae) o Torcicolo (Jyns torquila) a Pecircga ndash azul
(Cyanopica cyanus) o Cuco rabilongo (Clamator glandarius) o Pisco-de-peito-
ruivo (Erithacus rubecula) a Sombria (Emberiza hortulana) o Melro-das-
rochas (Monticola saxatilis) o Andorinhatildeo paacutelido (Apus pallidus) a Oacutegea
(Falco subbuteo) o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) a Poupa (Upupa epops) a Andorinha ndash das ndash rochas (Ptyonoprogne rupestris) a Aacutelveola ndash
branca (Motacilla alba) o Rabirruivo ndash preto (Phoenicurus ochruros) a Fuinha
dos Juncos (Cisticola Juncidis) o Chapim Carvoeiro (Parus ater) o Picanccedilo ndash
real (Lanius meridionalis) a Pega ndash rabuda (Pica pica) a Rola ndash brava
(Streptopelia turtur) o Estorninho malhado (Sturnus vulgaris) o Pombo ndash
bravo (Columba oenas) o Tordo ndash zornal (Turdus pilaris) o Rouxinol comum
(Luscinia megarhyncus) o Abelharuco (Merops apiaster) o Pardal-francecircs
(Petronia petronia) Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) o Pintarroxo
(Carduelis cannabina) o Milhafre-preto (Milvus migrans) a Aacuteguia-calccedilada
(Hieraaetus pennatus) o Andorinhatildeo-preto (Apus apus) a Gralha-preta
(Corvus corone) o Estorninho-preto (Sturnus unicolor) a Escrevedora-de-
garganta-preta (Emberiza cirlus) o Milhafre-real (Milvus milvus)
A Lontra (Lutra lutra) apresenta uma
distribuiccedilatildeo extremamente vasta Portugal eacute quase
isolado na distribuiccedilatildeo e abundacircncia da Lontra
uma vez que apresenta uma populaccedilatildeo distribuiacuteda
regularmente pelo territoacuterio e numa situaccedilatildeo de
relativa abundacircncia sendo das poucas populaccedilotildees
viaacuteveis ainda existentes
Lontra
O Gato Bravo (Felis silvestris) eacute um pequeno
felino natural da Europa Aacutefrica e Aacutesia Habita
preferencialmente bosques fechados mas tambeacutem
ocorre em matagais mediterracircneos e florestas de
coniacuteferas Durante o dia podem refugiar-se em
buracos de aacutervores fendas nas rochas e tocas
abandonadas de outros animais
Gato Bravo
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A Andorinha das barreiras (Riparia riparia)
eacute uma espeacutecie estival que pode ser observada entre a
Primavera e o Veratildeo sobretudo em Marccedilo e
Setembro (por vezes a partir de finais de Fevereiro)
Tem uma distribuiccedilatildeo muito fragmentada
normalmente avista-se em taludes ou barreiras de
terra geralmente nas vaacuterzeas e terras baixas do
litoral ou junto a linhas de aacutegua
Andorinha das Barreiras
A Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) eacute
uma espeacutecie estival observando-se sobretudo de
meados de Fevereiro a meados de Setembro Eacute
bastante comum na metade litoral distribui-se de
norte a sul do paiacutes sendo mais comum nas terras
baixas com galerias ripiacutecolas bem desenvolvidas
Felosa Ibeacuterica
O Papa-figos (Oriolus oriolus) distribui-se de
norte a sul e pode ser considerado comum na metade
interior do territoacuterio e pouco comum na metade
ocidental Eacute um visitante estival que chega bastante
tarde ao nosso paiacutes a maioria dos machos faz-se
ouvir a partir de finais de Abril ou inicio de Maio e
canta ateacute ao princiacutepio de Julho Parte para Aacutefrica
em Agosto sendo jaacute raro a partir de Setembro
Papa-Figos
A Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) eacute
uma presenccedila caracteriacutestica das ribeiras de curso
raacutepido e distribui-se por todo o territoacuterio Frequenta
zonas de aacutegua liacutempida e corrente como ribeiros de
montanha pequenos diques ou represas Por vezes
tambeacutem frequenta canais de rega Reside no norte e
centro e eacute invernante em certas zonas do sul
Alveacuteola-Cinzenta
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O Bico de Lacre (Estrilda astrild) eacute uma
espeacutecie originaacuteria de Aacutefrica foi introduzido na
Lagoa de Oacutebidos em 1968 e expandiu-se rapidamente
pelo territoacuterio nacional sendo hoje uma espeacutecie
relativamente comum Pode ser visto em Portugal
durante todo o ano e nas zonas onde ocorre natildeo eacute
raro encontrar bandos que podem juntar desde
meia duacutezia ateacute algumas dezenas de indiviacuteduos
Bico de Lacre
O Guarda ndash rios (Alcedo atthis) ocorre em
Portugal durante todo o ano mas a sua abundacircncia
varia fortemente de umas regiotildees para as outras Eacute
claramente mais comum no litoral que no interior e
claramente mais comum em planiacutecie que em
montanha sendo raro acima dos 1000m Pode ser
visto desde Agosto ateacute Abril
Guarda - rios
O Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) eacute pouco
comum em Portugal Distribui-se principalmente
pelas terras do norte e do centro podendo ser visto
na maioria das Serras Portuguesas Eacute uma espeacutecie
residente que pode ser observada nos locais de
reproduccedilatildeo durante todo o ano
Melro ndash d lsquoaacutegua
O Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) eacute uma
espeacutecie bastante comum como aliaacutes se constata a
partir do momento em que se conhece o seu canto
Ocorre sobretudo em zonas de vegetaccedilatildeo densa
sobretudo perto de aacutegua Embora se distribua de
norte a sul do paiacutes eacute claramente mais comum no
sul e no litoral tornando-se mais escasso no norte e
no interior Podemos ouvir o seu canto durante
todo o ano
Rouxinol - bravo
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O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
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O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
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A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
22
A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
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O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
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O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
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Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
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O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
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Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
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Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
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A Urze (Erica sp) eacute espontacircnea em terrenos pobres
em cal e tem flores com cores diversas As espeacutecies
existentes em Portugal satildeo muito comuns e encontram-se
em todo o paiacutes Eacute um arbusto rasteiro que pode atingir 1 m
de altura Serve de repasto agraves abelhas de onde extraem um
delicioso mel e das suas raiacutezes fabricam-se belos
cachimbos Como planta medicinal satildeo utilizadas as folhas
em infusatildeo no tratamento de caacutelculos renais no combate
agraves insoacutenias e no aliacutevio do reumatismo e da artrite
Urze
O Carrasco (Quercus coccifera) eacute um arbusto que soacute
excepcionalmente atinge porte arboacutereo Originaacuterio do sul da
Europa eacute espontacircneo em toda a regiatildeo mediterracircnica Em
Portugal eacute comum no centro e no sul A madeira eacute
semelhante agrave da Azinheira natildeo tem praticamente nenhum
aproveitamento no entanto as raiacutezes mais grossas podem
ser usadas para a produccedilatildeo de carvatildeo e eventualmente
para lenha
Carrasco
O Sanguinho-de-aacutegua (Frangula alnus) eacute um arbusto que
atinge ateacute 5m de altura surge em margens de cursos de
aacutegua barrancos e carvalhais um pouco por todo o paiacutes agrave
excepccedilatildeo do interior sul Os seus frutos satildeo utilizados em
tinturaria
Sanguinho-de-aacutegua
A Giesta negral (Cytisus striatus) eacute um arbusto de 1 a 3
m de altura O fruto eacute uma vagem completamente coberta de
pecirclos acinzentados e arredondada Eacute nativa de Portugal Os
ramos satildeo tradicionalmente utilizados para a manufactura
de vassouras
Giesta Amarela
A Giesta de cor branca (Cytisus multiflorus) eacute
uma espeacutecie de leguminosa que eacute nativa da Peniacutensula
Ibeacuterica e que foi introduzida noutros continentes Eacute um
arbusto que cresce ateacute 3 ou 4 m alastrando em altura A
flor eacute branca e sai de uma ervilha ateacute 1 cm de
comprimento e geralmente tem uma faixa escura cor-
de-rosa perto da base O fruto eacute uma vagem que pode ter
ateacute 3 cm de comprimento
Giesta Branca
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No estrato herbaacuteceo evidencia-se a Tripa de ovelha (Andryala
integrifolia) a Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) o Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus) a Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) a Margarida
amarela (Chrysanthemum coronarium) o Cardo (Cirsium sp) o Chupa-mel
(Echium plantagineum) a Erva-de-satildeo-roberto (Geranium robertianum) a
Leituga (Leontodom taraxacoides) a Tremocilha (Lupinus angustifolius) a
Malva (Malva sp) os Assobios (Silene latifolia) a Papoila (Papaver rhoeas) a
Erva-vaqueira (Calendula arvensis) a Armeacuteria (Armeria beirana) a Soagem
(Echium vulgare) a Tasneirinha (Senecio vulgaris) a Erva-das-cortadelas
(Achillea millefolium) os Pezinhos do Menino Jesus (Briza maacutexima) e a Bela-
Luz (Thymus mastichina L)
O Sabugueiro (Sambucus nigra) eacute nativo da
Europa e do Norte de Aacutefrica e disseminou-se facilmente
pelo mundo todo Eacute um arbusto espontacircneo de 2 a 4 m as
flores satildeo pequenas e muito brancas e exalam um
perfume agradaacutevel As suas bagas depois de apanhadas
e secas satildeo exportadas a fim de serem transformadas e
servirem de corantes para as pastelarias bem como para
produtos farmacecircuticos O fruto tambeacutem se utiliza como
aditivo ao vinho para lhe dar sabor e cor Eacute usado por
quem tem movimentos involuntaacuterios de origem nervosa
Sabugueiro
A Silva (Rubus sp) eacute nativa da Europa e da
regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia Habita terrenos
incultos matos matagais e ruderais Floresce entre
Maio e Agosto Eacute conhecida pelos seus espinhos e surge
espontaneamente conquistando grandes quantidades de
terreno
Silva
A Tripa de Ovelha (Andryala integrifolia) pertence
agrave famiacutelia das Asteraceas habita em matos matagais
terrenos cultivados e incultos e floresce entre Junho e
Agosto
Tripa de Ovelha
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A Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) eacute
considerada um endemismo ibeacuterico Em Portugal eacute
possiacutevel encontra-la no Alto-Alentejo Beiras (Alta e
Baixa) Traacutes-os-Montes e Minho geralmente em terrenos
secos e rochosos e frequentemente nas fendas das rochas
graniacuteticas Eacute usada em fitoterapia como cardiotoacutenico
mas com o uso destas plantas todo o cuidado eacute pouco satildeo
toacutexicas Floresce entre Maio e Agosto
Dedaleira Amarela
O Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus)
pertence aacute famiacutelia das cruciacuteferas habita em searas
campos cultivados pousios incultos e entulhos e floresce
entre Abril e Novembro
Saramago
A Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) eacute uma
herbaacutecea relativamente baixa podendo atingir os 60 cm
de altura que se distribui pelo sul da Europa e Regiatildeo
Mediterracircnica ocorrendo sobretudo em terrenos incultos
e pouco huacutemidos Em Portugal encontra-se distribuiacuteda por
quase todo o territoacuterio do continente Floresce de Marccedilo a
Julho ou Agosto
Calcitrapa
A Margarida amarela (Chrysanthemum coronarium)
eacute uma composta nativa da regiatildeo mediterracircnica do centro
e sul de Portugal habita em terrenos cultivados e ruderais e
floresce entre Abril e Agosto
Margarida amarela
O Cardo (Cirsium sp) eacute nativo da Eurasia e Norte de
Aacutefrica floresce entre Abril e Agosto e habita terrenos
incultos Eacute usado como alimento para as larvas e alguns
lepidopteros
Cardo
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~
O Chupa-mel (Echium plantagineum) eacute nativo da Europa
Ocidental (da Inglaterra ao sul da Peniacutensula Ibeacuterica) leste
da Crimeacutelia norte de Aacutefrica e sudeste da Aacutesia habita em
zonas perturbadas baldios e ruderais Floresce entre
Marccedilo e Julho
Chupa-mel
A Erva de Satildeo Roberto (Geranium robertianum) eacute
espontacircnea em jardins matos e caminhos Eacute nativa da
Europa e floresce entre Marccedilo e Julho Eacute usada no
tratamento do cancro e para tratar feridas cutacircneas
Erva de Satildeo Roberto
A Leituga (Leontodom taraxacoides) eacute nativa da
Europa e Norte de Aacutefrica habita em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
A Tremocilha (Lupinus angustifolius) eacute
originaacuteria da regiatildeo mediterracircnica foi introduzida
como cultivo no resto da Europa Austraacutelia
Tasmacircnia Nova Zelacircndia Aacutefrica do Sul e Estados
Unidos da Ameacuterica Podemos encontraacute-la em
terrenos cultivados incultos e ruderais e floresce
entre Marccedilo e Maio
Tremocilha
A Malva (Malva sp) encontra-se na Europa no
sudoeste de Aacutesia na regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia
Podemos encontra-la em terrenos incultos e ruderais e
floresce entre Abril e Setembro
Malva
Leituga
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Os Assobios (Silene latifolia) satildeo herbaacuteceas que
atingem entre os 40 cm e 80 cm de altura Satildeo
nativos da Ameacuterica do Norte e encontram-se quase
em toda a Europa Encontramo-los em matos zonas
ruderais e rupicolas Florescem entre Abril e Agosto
Assobios
A Papoila (Papaver rhoeas) pode-se encontrar
em quase toda a Europa em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
Papoila
A Erva-vaqueira (Calendula arvensis) eacute nativa
da Europa podendo tambeacutem ser encontrada no Norte de
Aacutefrica Geralmente natildeo atinge mais de 15 m de altura
Podemos encontraacute-la em terrenos cultivados incultos e
ruderais Floresce entre Dezembro e Maio
Erva-vaqueira
A Armeacuteria (Armeria beirana) eacute nativa da
Peniacutensula Ibeacuterica pode ser encontrada em matagais e
floresce entre Maio e Agosto
Armeria
A Soagem (Echium vulgare) eacute nativa da Europa
Aacutesia Central tambeacutem eacute comum na Ameacuterica do Norte
Cresce entre 30 e 80 cm Floresce entre Maio e Setembro
Soagem
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A Tasneirinha (Senecio vulgaris) distribui-se
por toda a Europa Podemos encontraacute-la em terrenos
incultos cultivados e matagais Floresce durante
quase todo o ano
Tasneirinha
A Erva-das-cortadelas (Achillea millefolium) eacute
nativa da Europa e rara na regiatildeo mediterracircnica
Encontra-se em zonas ruderais Floresce entre Maio e
Agosto
Erva-das-cortadelas
Os Pezinhos do menino Jesus (Briza maxima) satildeo
nativos do Norte de Aacutefrica dos Accedilores Aacutesia Ocidental e Sul
da Europa Habitam em terrenos incultos matagais e matos
e florescem entre Abril e Junho Crescem ateacute 60 cm
Pezinhos do Menino Jesus
A Bela-luz (Thymus mastichina L) distribui-se pela
Peniacutensula Ibeacuterica encontra-se em zonas rupicolas terrenos
incultos matos matagais e zonas ruderais Floresce entre
Marccedilo e Agosto Eacute uma planta aromaacutetica endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica
Bela-Luz
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Fauna do Concelho
A grande diversidade de habitats a pouca perturbaccedilatildeo e a integraccedilatildeo
do homem no ambiente tornam Celorico da Beira uma aacuterea de elevada
importacircncia fauniacutestica quer pela grande diversidade bioloacutegica quer pela
existecircncia de inuacutemeras espeacutecies ameaccediladas
Das espeacutecies existentes destacam-se o Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) a
Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus eacute a mais ameaccedilada) o Javali (Sus scrofa)
o Coelho-bravo (Oryctolagus cunniculus) a Lebre (Lepus granatensis) a Raposa
(Vulpes vulpes L) o Texugo (Meles meles) a Fuinha (Martes foina) a Lontra
(Lutra lutra) e o Gato-Bravo (Felis silvestris)
O Coelho bravo (Oryctolagus cunniculus) eacute um
animal presente em todo o paiacutes Eacute uacutetil agraves pessoas pela sua
carne usada como alimento e pela pele usada para
confeccionar vestuaacuterio
O Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) eacute o
maior insectiacutevoro da nossa fauna com um
comprimento de corpo entre 18 e 20 cm e cerca de 1 kg
de peso maacuteximo Eacute um animal solitaacuterio e territorial de
haacutebitos essencialmente nocturnos podendo ser
observado nas ultimas horas do dia e ao amanhecer
Ouriccedilo-cacheiro
A Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus) eacute um
mamiacutefero que pode ser encontrado nos Pireneacuteus e na
Peniacutensula Ibeacuterica Tem pecirclo castanho-escuro e negro e
tem cerca de 12cm de comprimento Eacute uma espeacutecie
semi-aquaacutetica que vive em rios e ribeiros construindo
os abrigos nas suas margens
Toupeira-drsquoaacutegua
O Javali (Sus scrofa) eacute um mamiacutefero de porte
meacutedio e corpo robusto Eacute a mais conhecida e a principal
das espeacutecies de porcos selvagens Tem uma ampla
distribuiccedilatildeo geograacutefica sendo nativo da Europa Aacutesia e
Norte de Aacutefrica Eacute o antepassado a partir do qual
evoluiu o actual porco domeacutestico
Javali
Coelho Bravo
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A Lebre (Lepus granatensis) eacute uma espeacutecie
cinegeacutetica bastante procurada pelos caccediladores O
nuacutemero de efectivos varia de ano para ano o que
poderaacute ser explicado pela actividade cinegeacutetica
Lebre
A Raposa (Vulpes vulpes L) estaacute amplamente
distribuiacuteda pela Aacutefrica Euraacutesia e Ameacuterica do
Norte Natildeo satildeo territorialistas vivem em lugares
onde existe comida em abundacircncia
Raposa
O Texugo (Meles meles) eacute um mamiacutefero da
maior parte da Europa e de muitas aacutereas da Aacutesia
Pode habitar em aacutereas muito diferentes Os texugos
satildeo mais abundantes em zonas com algum relevo e
heterogeacuteneas do ponto de vista paisagiacutestico com
grande variedade de bioacutetopos que lhes
proporcionam uma maior disponibilidade de
recursos e abrigos
Texugo
A Fuinha (Martes foina) eacute um mamiacutefero de
pequeno porte pertencente ao grupo das martas
Habita em toda a Europa Continental excepto
Escandinaacutevia e algumas ilhas do Mediterracircneo
Em Portugal eacute comum em todo o territoacuterio embora
a sua populaccedilatildeo seja desconhecida A fuinha
adapta-se bem agrave presenccedila humana e pode ser
comum em vilas ou mesmo cidades
Fuinha
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Dentro das aves as que mais se observam satildeo a Andorinha das Barreiras
(Riparia riparia) a Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) o Papa-figos (Oriolus oriolus) a Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) o Bico de lacre (Estrilda astrild) o Guarda - rios (Alcedo atthis) o Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) o
Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) o Papa-amoras-comum (Sylvia communis) o
Tartaranhatildeo - caccedilador (Cyrcus pygargus) o Trigueiratildeo (Emberiza calandra) a
Cotovia Montesina (Galerida theklae) o Torcicolo (Jyns torquila) a Pecircga ndash azul
(Cyanopica cyanus) o Cuco rabilongo (Clamator glandarius) o Pisco-de-peito-
ruivo (Erithacus rubecula) a Sombria (Emberiza hortulana) o Melro-das-
rochas (Monticola saxatilis) o Andorinhatildeo paacutelido (Apus pallidus) a Oacutegea
(Falco subbuteo) o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) a Poupa (Upupa epops) a Andorinha ndash das ndash rochas (Ptyonoprogne rupestris) a Aacutelveola ndash
branca (Motacilla alba) o Rabirruivo ndash preto (Phoenicurus ochruros) a Fuinha
dos Juncos (Cisticola Juncidis) o Chapim Carvoeiro (Parus ater) o Picanccedilo ndash
real (Lanius meridionalis) a Pega ndash rabuda (Pica pica) a Rola ndash brava
(Streptopelia turtur) o Estorninho malhado (Sturnus vulgaris) o Pombo ndash
bravo (Columba oenas) o Tordo ndash zornal (Turdus pilaris) o Rouxinol comum
(Luscinia megarhyncus) o Abelharuco (Merops apiaster) o Pardal-francecircs
(Petronia petronia) Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) o Pintarroxo
(Carduelis cannabina) o Milhafre-preto (Milvus migrans) a Aacuteguia-calccedilada
(Hieraaetus pennatus) o Andorinhatildeo-preto (Apus apus) a Gralha-preta
(Corvus corone) o Estorninho-preto (Sturnus unicolor) a Escrevedora-de-
garganta-preta (Emberiza cirlus) o Milhafre-real (Milvus milvus)
A Lontra (Lutra lutra) apresenta uma
distribuiccedilatildeo extremamente vasta Portugal eacute quase
isolado na distribuiccedilatildeo e abundacircncia da Lontra
uma vez que apresenta uma populaccedilatildeo distribuiacuteda
regularmente pelo territoacuterio e numa situaccedilatildeo de
relativa abundacircncia sendo das poucas populaccedilotildees
viaacuteveis ainda existentes
Lontra
O Gato Bravo (Felis silvestris) eacute um pequeno
felino natural da Europa Aacutefrica e Aacutesia Habita
preferencialmente bosques fechados mas tambeacutem
ocorre em matagais mediterracircneos e florestas de
coniacuteferas Durante o dia podem refugiar-se em
buracos de aacutervores fendas nas rochas e tocas
abandonadas de outros animais
Gato Bravo
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A Andorinha das barreiras (Riparia riparia)
eacute uma espeacutecie estival que pode ser observada entre a
Primavera e o Veratildeo sobretudo em Marccedilo e
Setembro (por vezes a partir de finais de Fevereiro)
Tem uma distribuiccedilatildeo muito fragmentada
normalmente avista-se em taludes ou barreiras de
terra geralmente nas vaacuterzeas e terras baixas do
litoral ou junto a linhas de aacutegua
Andorinha das Barreiras
A Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) eacute
uma espeacutecie estival observando-se sobretudo de
meados de Fevereiro a meados de Setembro Eacute
bastante comum na metade litoral distribui-se de
norte a sul do paiacutes sendo mais comum nas terras
baixas com galerias ripiacutecolas bem desenvolvidas
Felosa Ibeacuterica
O Papa-figos (Oriolus oriolus) distribui-se de
norte a sul e pode ser considerado comum na metade
interior do territoacuterio e pouco comum na metade
ocidental Eacute um visitante estival que chega bastante
tarde ao nosso paiacutes a maioria dos machos faz-se
ouvir a partir de finais de Abril ou inicio de Maio e
canta ateacute ao princiacutepio de Julho Parte para Aacutefrica
em Agosto sendo jaacute raro a partir de Setembro
Papa-Figos
A Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) eacute
uma presenccedila caracteriacutestica das ribeiras de curso
raacutepido e distribui-se por todo o territoacuterio Frequenta
zonas de aacutegua liacutempida e corrente como ribeiros de
montanha pequenos diques ou represas Por vezes
tambeacutem frequenta canais de rega Reside no norte e
centro e eacute invernante em certas zonas do sul
Alveacuteola-Cinzenta
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O Bico de Lacre (Estrilda astrild) eacute uma
espeacutecie originaacuteria de Aacutefrica foi introduzido na
Lagoa de Oacutebidos em 1968 e expandiu-se rapidamente
pelo territoacuterio nacional sendo hoje uma espeacutecie
relativamente comum Pode ser visto em Portugal
durante todo o ano e nas zonas onde ocorre natildeo eacute
raro encontrar bandos que podem juntar desde
meia duacutezia ateacute algumas dezenas de indiviacuteduos
Bico de Lacre
O Guarda ndash rios (Alcedo atthis) ocorre em
Portugal durante todo o ano mas a sua abundacircncia
varia fortemente de umas regiotildees para as outras Eacute
claramente mais comum no litoral que no interior e
claramente mais comum em planiacutecie que em
montanha sendo raro acima dos 1000m Pode ser
visto desde Agosto ateacute Abril
Guarda - rios
O Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) eacute pouco
comum em Portugal Distribui-se principalmente
pelas terras do norte e do centro podendo ser visto
na maioria das Serras Portuguesas Eacute uma espeacutecie
residente que pode ser observada nos locais de
reproduccedilatildeo durante todo o ano
Melro ndash d lsquoaacutegua
O Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) eacute uma
espeacutecie bastante comum como aliaacutes se constata a
partir do momento em que se conhece o seu canto
Ocorre sobretudo em zonas de vegetaccedilatildeo densa
sobretudo perto de aacutegua Embora se distribua de
norte a sul do paiacutes eacute claramente mais comum no
sul e no litoral tornando-se mais escasso no norte e
no interior Podemos ouvir o seu canto durante
todo o ano
Rouxinol - bravo
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O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
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O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
21
A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
22
A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
23
O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
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O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
9
No estrato herbaacuteceo evidencia-se a Tripa de ovelha (Andryala
integrifolia) a Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) o Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus) a Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) a Margarida
amarela (Chrysanthemum coronarium) o Cardo (Cirsium sp) o Chupa-mel
(Echium plantagineum) a Erva-de-satildeo-roberto (Geranium robertianum) a
Leituga (Leontodom taraxacoides) a Tremocilha (Lupinus angustifolius) a
Malva (Malva sp) os Assobios (Silene latifolia) a Papoila (Papaver rhoeas) a
Erva-vaqueira (Calendula arvensis) a Armeacuteria (Armeria beirana) a Soagem
(Echium vulgare) a Tasneirinha (Senecio vulgaris) a Erva-das-cortadelas
(Achillea millefolium) os Pezinhos do Menino Jesus (Briza maacutexima) e a Bela-
Luz (Thymus mastichina L)
O Sabugueiro (Sambucus nigra) eacute nativo da
Europa e do Norte de Aacutefrica e disseminou-se facilmente
pelo mundo todo Eacute um arbusto espontacircneo de 2 a 4 m as
flores satildeo pequenas e muito brancas e exalam um
perfume agradaacutevel As suas bagas depois de apanhadas
e secas satildeo exportadas a fim de serem transformadas e
servirem de corantes para as pastelarias bem como para
produtos farmacecircuticos O fruto tambeacutem se utiliza como
aditivo ao vinho para lhe dar sabor e cor Eacute usado por
quem tem movimentos involuntaacuterios de origem nervosa
Sabugueiro
A Silva (Rubus sp) eacute nativa da Europa e da
regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia Habita terrenos
incultos matos matagais e ruderais Floresce entre
Maio e Agosto Eacute conhecida pelos seus espinhos e surge
espontaneamente conquistando grandes quantidades de
terreno
Silva
A Tripa de Ovelha (Andryala integrifolia) pertence
agrave famiacutelia das Asteraceas habita em matos matagais
terrenos cultivados e incultos e floresce entre Junho e
Agosto
Tripa de Ovelha
10
A Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) eacute
considerada um endemismo ibeacuterico Em Portugal eacute
possiacutevel encontra-la no Alto-Alentejo Beiras (Alta e
Baixa) Traacutes-os-Montes e Minho geralmente em terrenos
secos e rochosos e frequentemente nas fendas das rochas
graniacuteticas Eacute usada em fitoterapia como cardiotoacutenico
mas com o uso destas plantas todo o cuidado eacute pouco satildeo
toacutexicas Floresce entre Maio e Agosto
Dedaleira Amarela
O Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus)
pertence aacute famiacutelia das cruciacuteferas habita em searas
campos cultivados pousios incultos e entulhos e floresce
entre Abril e Novembro
Saramago
A Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) eacute uma
herbaacutecea relativamente baixa podendo atingir os 60 cm
de altura que se distribui pelo sul da Europa e Regiatildeo
Mediterracircnica ocorrendo sobretudo em terrenos incultos
e pouco huacutemidos Em Portugal encontra-se distribuiacuteda por
quase todo o territoacuterio do continente Floresce de Marccedilo a
Julho ou Agosto
Calcitrapa
A Margarida amarela (Chrysanthemum coronarium)
eacute uma composta nativa da regiatildeo mediterracircnica do centro
e sul de Portugal habita em terrenos cultivados e ruderais e
floresce entre Abril e Agosto
Margarida amarela
O Cardo (Cirsium sp) eacute nativo da Eurasia e Norte de
Aacutefrica floresce entre Abril e Agosto e habita terrenos
incultos Eacute usado como alimento para as larvas e alguns
lepidopteros
Cardo
11
~
O Chupa-mel (Echium plantagineum) eacute nativo da Europa
Ocidental (da Inglaterra ao sul da Peniacutensula Ibeacuterica) leste
da Crimeacutelia norte de Aacutefrica e sudeste da Aacutesia habita em
zonas perturbadas baldios e ruderais Floresce entre
Marccedilo e Julho
Chupa-mel
A Erva de Satildeo Roberto (Geranium robertianum) eacute
espontacircnea em jardins matos e caminhos Eacute nativa da
Europa e floresce entre Marccedilo e Julho Eacute usada no
tratamento do cancro e para tratar feridas cutacircneas
Erva de Satildeo Roberto
A Leituga (Leontodom taraxacoides) eacute nativa da
Europa e Norte de Aacutefrica habita em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
A Tremocilha (Lupinus angustifolius) eacute
originaacuteria da regiatildeo mediterracircnica foi introduzida
como cultivo no resto da Europa Austraacutelia
Tasmacircnia Nova Zelacircndia Aacutefrica do Sul e Estados
Unidos da Ameacuterica Podemos encontraacute-la em
terrenos cultivados incultos e ruderais e floresce
entre Marccedilo e Maio
Tremocilha
A Malva (Malva sp) encontra-se na Europa no
sudoeste de Aacutesia na regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia
Podemos encontra-la em terrenos incultos e ruderais e
floresce entre Abril e Setembro
Malva
Leituga
12
Os Assobios (Silene latifolia) satildeo herbaacuteceas que
atingem entre os 40 cm e 80 cm de altura Satildeo
nativos da Ameacuterica do Norte e encontram-se quase
em toda a Europa Encontramo-los em matos zonas
ruderais e rupicolas Florescem entre Abril e Agosto
Assobios
A Papoila (Papaver rhoeas) pode-se encontrar
em quase toda a Europa em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
Papoila
A Erva-vaqueira (Calendula arvensis) eacute nativa
da Europa podendo tambeacutem ser encontrada no Norte de
Aacutefrica Geralmente natildeo atinge mais de 15 m de altura
Podemos encontraacute-la em terrenos cultivados incultos e
ruderais Floresce entre Dezembro e Maio
Erva-vaqueira
A Armeacuteria (Armeria beirana) eacute nativa da
Peniacutensula Ibeacuterica pode ser encontrada em matagais e
floresce entre Maio e Agosto
Armeria
A Soagem (Echium vulgare) eacute nativa da Europa
Aacutesia Central tambeacutem eacute comum na Ameacuterica do Norte
Cresce entre 30 e 80 cm Floresce entre Maio e Setembro
Soagem
13
A Tasneirinha (Senecio vulgaris) distribui-se
por toda a Europa Podemos encontraacute-la em terrenos
incultos cultivados e matagais Floresce durante
quase todo o ano
Tasneirinha
A Erva-das-cortadelas (Achillea millefolium) eacute
nativa da Europa e rara na regiatildeo mediterracircnica
Encontra-se em zonas ruderais Floresce entre Maio e
Agosto
Erva-das-cortadelas
Os Pezinhos do menino Jesus (Briza maxima) satildeo
nativos do Norte de Aacutefrica dos Accedilores Aacutesia Ocidental e Sul
da Europa Habitam em terrenos incultos matagais e matos
e florescem entre Abril e Junho Crescem ateacute 60 cm
Pezinhos do Menino Jesus
A Bela-luz (Thymus mastichina L) distribui-se pela
Peniacutensula Ibeacuterica encontra-se em zonas rupicolas terrenos
incultos matos matagais e zonas ruderais Floresce entre
Marccedilo e Agosto Eacute uma planta aromaacutetica endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica
Bela-Luz
14
Fauna do Concelho
A grande diversidade de habitats a pouca perturbaccedilatildeo e a integraccedilatildeo
do homem no ambiente tornam Celorico da Beira uma aacuterea de elevada
importacircncia fauniacutestica quer pela grande diversidade bioloacutegica quer pela
existecircncia de inuacutemeras espeacutecies ameaccediladas
Das espeacutecies existentes destacam-se o Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) a
Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus eacute a mais ameaccedilada) o Javali (Sus scrofa)
o Coelho-bravo (Oryctolagus cunniculus) a Lebre (Lepus granatensis) a Raposa
(Vulpes vulpes L) o Texugo (Meles meles) a Fuinha (Martes foina) a Lontra
(Lutra lutra) e o Gato-Bravo (Felis silvestris)
O Coelho bravo (Oryctolagus cunniculus) eacute um
animal presente em todo o paiacutes Eacute uacutetil agraves pessoas pela sua
carne usada como alimento e pela pele usada para
confeccionar vestuaacuterio
O Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) eacute o
maior insectiacutevoro da nossa fauna com um
comprimento de corpo entre 18 e 20 cm e cerca de 1 kg
de peso maacuteximo Eacute um animal solitaacuterio e territorial de
haacutebitos essencialmente nocturnos podendo ser
observado nas ultimas horas do dia e ao amanhecer
Ouriccedilo-cacheiro
A Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus) eacute um
mamiacutefero que pode ser encontrado nos Pireneacuteus e na
Peniacutensula Ibeacuterica Tem pecirclo castanho-escuro e negro e
tem cerca de 12cm de comprimento Eacute uma espeacutecie
semi-aquaacutetica que vive em rios e ribeiros construindo
os abrigos nas suas margens
Toupeira-drsquoaacutegua
O Javali (Sus scrofa) eacute um mamiacutefero de porte
meacutedio e corpo robusto Eacute a mais conhecida e a principal
das espeacutecies de porcos selvagens Tem uma ampla
distribuiccedilatildeo geograacutefica sendo nativo da Europa Aacutesia e
Norte de Aacutefrica Eacute o antepassado a partir do qual
evoluiu o actual porco domeacutestico
Javali
Coelho Bravo
15
A Lebre (Lepus granatensis) eacute uma espeacutecie
cinegeacutetica bastante procurada pelos caccediladores O
nuacutemero de efectivos varia de ano para ano o que
poderaacute ser explicado pela actividade cinegeacutetica
Lebre
A Raposa (Vulpes vulpes L) estaacute amplamente
distribuiacuteda pela Aacutefrica Euraacutesia e Ameacuterica do
Norte Natildeo satildeo territorialistas vivem em lugares
onde existe comida em abundacircncia
Raposa
O Texugo (Meles meles) eacute um mamiacutefero da
maior parte da Europa e de muitas aacutereas da Aacutesia
Pode habitar em aacutereas muito diferentes Os texugos
satildeo mais abundantes em zonas com algum relevo e
heterogeacuteneas do ponto de vista paisagiacutestico com
grande variedade de bioacutetopos que lhes
proporcionam uma maior disponibilidade de
recursos e abrigos
Texugo
A Fuinha (Martes foina) eacute um mamiacutefero de
pequeno porte pertencente ao grupo das martas
Habita em toda a Europa Continental excepto
Escandinaacutevia e algumas ilhas do Mediterracircneo
Em Portugal eacute comum em todo o territoacuterio embora
a sua populaccedilatildeo seja desconhecida A fuinha
adapta-se bem agrave presenccedila humana e pode ser
comum em vilas ou mesmo cidades
Fuinha
16
Dentro das aves as que mais se observam satildeo a Andorinha das Barreiras
(Riparia riparia) a Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) o Papa-figos (Oriolus oriolus) a Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) o Bico de lacre (Estrilda astrild) o Guarda - rios (Alcedo atthis) o Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) o
Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) o Papa-amoras-comum (Sylvia communis) o
Tartaranhatildeo - caccedilador (Cyrcus pygargus) o Trigueiratildeo (Emberiza calandra) a
Cotovia Montesina (Galerida theklae) o Torcicolo (Jyns torquila) a Pecircga ndash azul
(Cyanopica cyanus) o Cuco rabilongo (Clamator glandarius) o Pisco-de-peito-
ruivo (Erithacus rubecula) a Sombria (Emberiza hortulana) o Melro-das-
rochas (Monticola saxatilis) o Andorinhatildeo paacutelido (Apus pallidus) a Oacutegea
(Falco subbuteo) o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) a Poupa (Upupa epops) a Andorinha ndash das ndash rochas (Ptyonoprogne rupestris) a Aacutelveola ndash
branca (Motacilla alba) o Rabirruivo ndash preto (Phoenicurus ochruros) a Fuinha
dos Juncos (Cisticola Juncidis) o Chapim Carvoeiro (Parus ater) o Picanccedilo ndash
real (Lanius meridionalis) a Pega ndash rabuda (Pica pica) a Rola ndash brava
(Streptopelia turtur) o Estorninho malhado (Sturnus vulgaris) o Pombo ndash
bravo (Columba oenas) o Tordo ndash zornal (Turdus pilaris) o Rouxinol comum
(Luscinia megarhyncus) o Abelharuco (Merops apiaster) o Pardal-francecircs
(Petronia petronia) Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) o Pintarroxo
(Carduelis cannabina) o Milhafre-preto (Milvus migrans) a Aacuteguia-calccedilada
(Hieraaetus pennatus) o Andorinhatildeo-preto (Apus apus) a Gralha-preta
(Corvus corone) o Estorninho-preto (Sturnus unicolor) a Escrevedora-de-
garganta-preta (Emberiza cirlus) o Milhafre-real (Milvus milvus)
A Lontra (Lutra lutra) apresenta uma
distribuiccedilatildeo extremamente vasta Portugal eacute quase
isolado na distribuiccedilatildeo e abundacircncia da Lontra
uma vez que apresenta uma populaccedilatildeo distribuiacuteda
regularmente pelo territoacuterio e numa situaccedilatildeo de
relativa abundacircncia sendo das poucas populaccedilotildees
viaacuteveis ainda existentes
Lontra
O Gato Bravo (Felis silvestris) eacute um pequeno
felino natural da Europa Aacutefrica e Aacutesia Habita
preferencialmente bosques fechados mas tambeacutem
ocorre em matagais mediterracircneos e florestas de
coniacuteferas Durante o dia podem refugiar-se em
buracos de aacutervores fendas nas rochas e tocas
abandonadas de outros animais
Gato Bravo
17
A Andorinha das barreiras (Riparia riparia)
eacute uma espeacutecie estival que pode ser observada entre a
Primavera e o Veratildeo sobretudo em Marccedilo e
Setembro (por vezes a partir de finais de Fevereiro)
Tem uma distribuiccedilatildeo muito fragmentada
normalmente avista-se em taludes ou barreiras de
terra geralmente nas vaacuterzeas e terras baixas do
litoral ou junto a linhas de aacutegua
Andorinha das Barreiras
A Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) eacute
uma espeacutecie estival observando-se sobretudo de
meados de Fevereiro a meados de Setembro Eacute
bastante comum na metade litoral distribui-se de
norte a sul do paiacutes sendo mais comum nas terras
baixas com galerias ripiacutecolas bem desenvolvidas
Felosa Ibeacuterica
O Papa-figos (Oriolus oriolus) distribui-se de
norte a sul e pode ser considerado comum na metade
interior do territoacuterio e pouco comum na metade
ocidental Eacute um visitante estival que chega bastante
tarde ao nosso paiacutes a maioria dos machos faz-se
ouvir a partir de finais de Abril ou inicio de Maio e
canta ateacute ao princiacutepio de Julho Parte para Aacutefrica
em Agosto sendo jaacute raro a partir de Setembro
Papa-Figos
A Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) eacute
uma presenccedila caracteriacutestica das ribeiras de curso
raacutepido e distribui-se por todo o territoacuterio Frequenta
zonas de aacutegua liacutempida e corrente como ribeiros de
montanha pequenos diques ou represas Por vezes
tambeacutem frequenta canais de rega Reside no norte e
centro e eacute invernante em certas zonas do sul
Alveacuteola-Cinzenta
18
O Bico de Lacre (Estrilda astrild) eacute uma
espeacutecie originaacuteria de Aacutefrica foi introduzido na
Lagoa de Oacutebidos em 1968 e expandiu-se rapidamente
pelo territoacuterio nacional sendo hoje uma espeacutecie
relativamente comum Pode ser visto em Portugal
durante todo o ano e nas zonas onde ocorre natildeo eacute
raro encontrar bandos que podem juntar desde
meia duacutezia ateacute algumas dezenas de indiviacuteduos
Bico de Lacre
O Guarda ndash rios (Alcedo atthis) ocorre em
Portugal durante todo o ano mas a sua abundacircncia
varia fortemente de umas regiotildees para as outras Eacute
claramente mais comum no litoral que no interior e
claramente mais comum em planiacutecie que em
montanha sendo raro acima dos 1000m Pode ser
visto desde Agosto ateacute Abril
Guarda - rios
O Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) eacute pouco
comum em Portugal Distribui-se principalmente
pelas terras do norte e do centro podendo ser visto
na maioria das Serras Portuguesas Eacute uma espeacutecie
residente que pode ser observada nos locais de
reproduccedilatildeo durante todo o ano
Melro ndash d lsquoaacutegua
O Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) eacute uma
espeacutecie bastante comum como aliaacutes se constata a
partir do momento em que se conhece o seu canto
Ocorre sobretudo em zonas de vegetaccedilatildeo densa
sobretudo perto de aacutegua Embora se distribua de
norte a sul do paiacutes eacute claramente mais comum no
sul e no litoral tornando-se mais escasso no norte e
no interior Podemos ouvir o seu canto durante
todo o ano
Rouxinol - bravo
19
O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
20
O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
21
A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
22
A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
23
O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
24
O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
10
A Dedaleira amarela (Digitalis thapsi) eacute
considerada um endemismo ibeacuterico Em Portugal eacute
possiacutevel encontra-la no Alto-Alentejo Beiras (Alta e
Baixa) Traacutes-os-Montes e Minho geralmente em terrenos
secos e rochosos e frequentemente nas fendas das rochas
graniacuteticas Eacute usada em fitoterapia como cardiotoacutenico
mas com o uso destas plantas todo o cuidado eacute pouco satildeo
toacutexicas Floresce entre Maio e Agosto
Dedaleira Amarela
O Saramago (Raphanus raphanistrum or sativus)
pertence aacute famiacutelia das cruciacuteferas habita em searas
campos cultivados pousios incultos e entulhos e floresce
entre Abril e Novembro
Saramago
A Calcitrapa (Centranthus calcitrapae) eacute uma
herbaacutecea relativamente baixa podendo atingir os 60 cm
de altura que se distribui pelo sul da Europa e Regiatildeo
Mediterracircnica ocorrendo sobretudo em terrenos incultos
e pouco huacutemidos Em Portugal encontra-se distribuiacuteda por
quase todo o territoacuterio do continente Floresce de Marccedilo a
Julho ou Agosto
Calcitrapa
A Margarida amarela (Chrysanthemum coronarium)
eacute uma composta nativa da regiatildeo mediterracircnica do centro
e sul de Portugal habita em terrenos cultivados e ruderais e
floresce entre Abril e Agosto
Margarida amarela
O Cardo (Cirsium sp) eacute nativo da Eurasia e Norte de
Aacutefrica floresce entre Abril e Agosto e habita terrenos
incultos Eacute usado como alimento para as larvas e alguns
lepidopteros
Cardo
11
~
O Chupa-mel (Echium plantagineum) eacute nativo da Europa
Ocidental (da Inglaterra ao sul da Peniacutensula Ibeacuterica) leste
da Crimeacutelia norte de Aacutefrica e sudeste da Aacutesia habita em
zonas perturbadas baldios e ruderais Floresce entre
Marccedilo e Julho
Chupa-mel
A Erva de Satildeo Roberto (Geranium robertianum) eacute
espontacircnea em jardins matos e caminhos Eacute nativa da
Europa e floresce entre Marccedilo e Julho Eacute usada no
tratamento do cancro e para tratar feridas cutacircneas
Erva de Satildeo Roberto
A Leituga (Leontodom taraxacoides) eacute nativa da
Europa e Norte de Aacutefrica habita em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
A Tremocilha (Lupinus angustifolius) eacute
originaacuteria da regiatildeo mediterracircnica foi introduzida
como cultivo no resto da Europa Austraacutelia
Tasmacircnia Nova Zelacircndia Aacutefrica do Sul e Estados
Unidos da Ameacuterica Podemos encontraacute-la em
terrenos cultivados incultos e ruderais e floresce
entre Marccedilo e Maio
Tremocilha
A Malva (Malva sp) encontra-se na Europa no
sudoeste de Aacutesia na regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia
Podemos encontra-la em terrenos incultos e ruderais e
floresce entre Abril e Setembro
Malva
Leituga
12
Os Assobios (Silene latifolia) satildeo herbaacuteceas que
atingem entre os 40 cm e 80 cm de altura Satildeo
nativos da Ameacuterica do Norte e encontram-se quase
em toda a Europa Encontramo-los em matos zonas
ruderais e rupicolas Florescem entre Abril e Agosto
Assobios
A Papoila (Papaver rhoeas) pode-se encontrar
em quase toda a Europa em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
Papoila
A Erva-vaqueira (Calendula arvensis) eacute nativa
da Europa podendo tambeacutem ser encontrada no Norte de
Aacutefrica Geralmente natildeo atinge mais de 15 m de altura
Podemos encontraacute-la em terrenos cultivados incultos e
ruderais Floresce entre Dezembro e Maio
Erva-vaqueira
A Armeacuteria (Armeria beirana) eacute nativa da
Peniacutensula Ibeacuterica pode ser encontrada em matagais e
floresce entre Maio e Agosto
Armeria
A Soagem (Echium vulgare) eacute nativa da Europa
Aacutesia Central tambeacutem eacute comum na Ameacuterica do Norte
Cresce entre 30 e 80 cm Floresce entre Maio e Setembro
Soagem
13
A Tasneirinha (Senecio vulgaris) distribui-se
por toda a Europa Podemos encontraacute-la em terrenos
incultos cultivados e matagais Floresce durante
quase todo o ano
Tasneirinha
A Erva-das-cortadelas (Achillea millefolium) eacute
nativa da Europa e rara na regiatildeo mediterracircnica
Encontra-se em zonas ruderais Floresce entre Maio e
Agosto
Erva-das-cortadelas
Os Pezinhos do menino Jesus (Briza maxima) satildeo
nativos do Norte de Aacutefrica dos Accedilores Aacutesia Ocidental e Sul
da Europa Habitam em terrenos incultos matagais e matos
e florescem entre Abril e Junho Crescem ateacute 60 cm
Pezinhos do Menino Jesus
A Bela-luz (Thymus mastichina L) distribui-se pela
Peniacutensula Ibeacuterica encontra-se em zonas rupicolas terrenos
incultos matos matagais e zonas ruderais Floresce entre
Marccedilo e Agosto Eacute uma planta aromaacutetica endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica
Bela-Luz
14
Fauna do Concelho
A grande diversidade de habitats a pouca perturbaccedilatildeo e a integraccedilatildeo
do homem no ambiente tornam Celorico da Beira uma aacuterea de elevada
importacircncia fauniacutestica quer pela grande diversidade bioloacutegica quer pela
existecircncia de inuacutemeras espeacutecies ameaccediladas
Das espeacutecies existentes destacam-se o Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) a
Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus eacute a mais ameaccedilada) o Javali (Sus scrofa)
o Coelho-bravo (Oryctolagus cunniculus) a Lebre (Lepus granatensis) a Raposa
(Vulpes vulpes L) o Texugo (Meles meles) a Fuinha (Martes foina) a Lontra
(Lutra lutra) e o Gato-Bravo (Felis silvestris)
O Coelho bravo (Oryctolagus cunniculus) eacute um
animal presente em todo o paiacutes Eacute uacutetil agraves pessoas pela sua
carne usada como alimento e pela pele usada para
confeccionar vestuaacuterio
O Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) eacute o
maior insectiacutevoro da nossa fauna com um
comprimento de corpo entre 18 e 20 cm e cerca de 1 kg
de peso maacuteximo Eacute um animal solitaacuterio e territorial de
haacutebitos essencialmente nocturnos podendo ser
observado nas ultimas horas do dia e ao amanhecer
Ouriccedilo-cacheiro
A Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus) eacute um
mamiacutefero que pode ser encontrado nos Pireneacuteus e na
Peniacutensula Ibeacuterica Tem pecirclo castanho-escuro e negro e
tem cerca de 12cm de comprimento Eacute uma espeacutecie
semi-aquaacutetica que vive em rios e ribeiros construindo
os abrigos nas suas margens
Toupeira-drsquoaacutegua
O Javali (Sus scrofa) eacute um mamiacutefero de porte
meacutedio e corpo robusto Eacute a mais conhecida e a principal
das espeacutecies de porcos selvagens Tem uma ampla
distribuiccedilatildeo geograacutefica sendo nativo da Europa Aacutesia e
Norte de Aacutefrica Eacute o antepassado a partir do qual
evoluiu o actual porco domeacutestico
Javali
Coelho Bravo
15
A Lebre (Lepus granatensis) eacute uma espeacutecie
cinegeacutetica bastante procurada pelos caccediladores O
nuacutemero de efectivos varia de ano para ano o que
poderaacute ser explicado pela actividade cinegeacutetica
Lebre
A Raposa (Vulpes vulpes L) estaacute amplamente
distribuiacuteda pela Aacutefrica Euraacutesia e Ameacuterica do
Norte Natildeo satildeo territorialistas vivem em lugares
onde existe comida em abundacircncia
Raposa
O Texugo (Meles meles) eacute um mamiacutefero da
maior parte da Europa e de muitas aacutereas da Aacutesia
Pode habitar em aacutereas muito diferentes Os texugos
satildeo mais abundantes em zonas com algum relevo e
heterogeacuteneas do ponto de vista paisagiacutestico com
grande variedade de bioacutetopos que lhes
proporcionam uma maior disponibilidade de
recursos e abrigos
Texugo
A Fuinha (Martes foina) eacute um mamiacutefero de
pequeno porte pertencente ao grupo das martas
Habita em toda a Europa Continental excepto
Escandinaacutevia e algumas ilhas do Mediterracircneo
Em Portugal eacute comum em todo o territoacuterio embora
a sua populaccedilatildeo seja desconhecida A fuinha
adapta-se bem agrave presenccedila humana e pode ser
comum em vilas ou mesmo cidades
Fuinha
16
Dentro das aves as que mais se observam satildeo a Andorinha das Barreiras
(Riparia riparia) a Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) o Papa-figos (Oriolus oriolus) a Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) o Bico de lacre (Estrilda astrild) o Guarda - rios (Alcedo atthis) o Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) o
Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) o Papa-amoras-comum (Sylvia communis) o
Tartaranhatildeo - caccedilador (Cyrcus pygargus) o Trigueiratildeo (Emberiza calandra) a
Cotovia Montesina (Galerida theklae) o Torcicolo (Jyns torquila) a Pecircga ndash azul
(Cyanopica cyanus) o Cuco rabilongo (Clamator glandarius) o Pisco-de-peito-
ruivo (Erithacus rubecula) a Sombria (Emberiza hortulana) o Melro-das-
rochas (Monticola saxatilis) o Andorinhatildeo paacutelido (Apus pallidus) a Oacutegea
(Falco subbuteo) o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) a Poupa (Upupa epops) a Andorinha ndash das ndash rochas (Ptyonoprogne rupestris) a Aacutelveola ndash
branca (Motacilla alba) o Rabirruivo ndash preto (Phoenicurus ochruros) a Fuinha
dos Juncos (Cisticola Juncidis) o Chapim Carvoeiro (Parus ater) o Picanccedilo ndash
real (Lanius meridionalis) a Pega ndash rabuda (Pica pica) a Rola ndash brava
(Streptopelia turtur) o Estorninho malhado (Sturnus vulgaris) o Pombo ndash
bravo (Columba oenas) o Tordo ndash zornal (Turdus pilaris) o Rouxinol comum
(Luscinia megarhyncus) o Abelharuco (Merops apiaster) o Pardal-francecircs
(Petronia petronia) Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) o Pintarroxo
(Carduelis cannabina) o Milhafre-preto (Milvus migrans) a Aacuteguia-calccedilada
(Hieraaetus pennatus) o Andorinhatildeo-preto (Apus apus) a Gralha-preta
(Corvus corone) o Estorninho-preto (Sturnus unicolor) a Escrevedora-de-
garganta-preta (Emberiza cirlus) o Milhafre-real (Milvus milvus)
A Lontra (Lutra lutra) apresenta uma
distribuiccedilatildeo extremamente vasta Portugal eacute quase
isolado na distribuiccedilatildeo e abundacircncia da Lontra
uma vez que apresenta uma populaccedilatildeo distribuiacuteda
regularmente pelo territoacuterio e numa situaccedilatildeo de
relativa abundacircncia sendo das poucas populaccedilotildees
viaacuteveis ainda existentes
Lontra
O Gato Bravo (Felis silvestris) eacute um pequeno
felino natural da Europa Aacutefrica e Aacutesia Habita
preferencialmente bosques fechados mas tambeacutem
ocorre em matagais mediterracircneos e florestas de
coniacuteferas Durante o dia podem refugiar-se em
buracos de aacutervores fendas nas rochas e tocas
abandonadas de outros animais
Gato Bravo
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A Andorinha das barreiras (Riparia riparia)
eacute uma espeacutecie estival que pode ser observada entre a
Primavera e o Veratildeo sobretudo em Marccedilo e
Setembro (por vezes a partir de finais de Fevereiro)
Tem uma distribuiccedilatildeo muito fragmentada
normalmente avista-se em taludes ou barreiras de
terra geralmente nas vaacuterzeas e terras baixas do
litoral ou junto a linhas de aacutegua
Andorinha das Barreiras
A Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) eacute
uma espeacutecie estival observando-se sobretudo de
meados de Fevereiro a meados de Setembro Eacute
bastante comum na metade litoral distribui-se de
norte a sul do paiacutes sendo mais comum nas terras
baixas com galerias ripiacutecolas bem desenvolvidas
Felosa Ibeacuterica
O Papa-figos (Oriolus oriolus) distribui-se de
norte a sul e pode ser considerado comum na metade
interior do territoacuterio e pouco comum na metade
ocidental Eacute um visitante estival que chega bastante
tarde ao nosso paiacutes a maioria dos machos faz-se
ouvir a partir de finais de Abril ou inicio de Maio e
canta ateacute ao princiacutepio de Julho Parte para Aacutefrica
em Agosto sendo jaacute raro a partir de Setembro
Papa-Figos
A Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) eacute
uma presenccedila caracteriacutestica das ribeiras de curso
raacutepido e distribui-se por todo o territoacuterio Frequenta
zonas de aacutegua liacutempida e corrente como ribeiros de
montanha pequenos diques ou represas Por vezes
tambeacutem frequenta canais de rega Reside no norte e
centro e eacute invernante em certas zonas do sul
Alveacuteola-Cinzenta
18
O Bico de Lacre (Estrilda astrild) eacute uma
espeacutecie originaacuteria de Aacutefrica foi introduzido na
Lagoa de Oacutebidos em 1968 e expandiu-se rapidamente
pelo territoacuterio nacional sendo hoje uma espeacutecie
relativamente comum Pode ser visto em Portugal
durante todo o ano e nas zonas onde ocorre natildeo eacute
raro encontrar bandos que podem juntar desde
meia duacutezia ateacute algumas dezenas de indiviacuteduos
Bico de Lacre
O Guarda ndash rios (Alcedo atthis) ocorre em
Portugal durante todo o ano mas a sua abundacircncia
varia fortemente de umas regiotildees para as outras Eacute
claramente mais comum no litoral que no interior e
claramente mais comum em planiacutecie que em
montanha sendo raro acima dos 1000m Pode ser
visto desde Agosto ateacute Abril
Guarda - rios
O Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) eacute pouco
comum em Portugal Distribui-se principalmente
pelas terras do norte e do centro podendo ser visto
na maioria das Serras Portuguesas Eacute uma espeacutecie
residente que pode ser observada nos locais de
reproduccedilatildeo durante todo o ano
Melro ndash d lsquoaacutegua
O Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) eacute uma
espeacutecie bastante comum como aliaacutes se constata a
partir do momento em que se conhece o seu canto
Ocorre sobretudo em zonas de vegetaccedilatildeo densa
sobretudo perto de aacutegua Embora se distribua de
norte a sul do paiacutes eacute claramente mais comum no
sul e no litoral tornando-se mais escasso no norte e
no interior Podemos ouvir o seu canto durante
todo o ano
Rouxinol - bravo
19
O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
20
O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
21
A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
22
A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
23
O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
24
O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
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wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
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httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
11
~
O Chupa-mel (Echium plantagineum) eacute nativo da Europa
Ocidental (da Inglaterra ao sul da Peniacutensula Ibeacuterica) leste
da Crimeacutelia norte de Aacutefrica e sudeste da Aacutesia habita em
zonas perturbadas baldios e ruderais Floresce entre
Marccedilo e Julho
Chupa-mel
A Erva de Satildeo Roberto (Geranium robertianum) eacute
espontacircnea em jardins matos e caminhos Eacute nativa da
Europa e floresce entre Marccedilo e Julho Eacute usada no
tratamento do cancro e para tratar feridas cutacircneas
Erva de Satildeo Roberto
A Leituga (Leontodom taraxacoides) eacute nativa da
Europa e Norte de Aacutefrica habita em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
A Tremocilha (Lupinus angustifolius) eacute
originaacuteria da regiatildeo mediterracircnica foi introduzida
como cultivo no resto da Europa Austraacutelia
Tasmacircnia Nova Zelacircndia Aacutefrica do Sul e Estados
Unidos da Ameacuterica Podemos encontraacute-la em
terrenos cultivados incultos e ruderais e floresce
entre Marccedilo e Maio
Tremocilha
A Malva (Malva sp) encontra-se na Europa no
sudoeste de Aacutesia na regiatildeo mediterracircnica e Macaroneacutesia
Podemos encontra-la em terrenos incultos e ruderais e
floresce entre Abril e Setembro
Malva
Leituga
12
Os Assobios (Silene latifolia) satildeo herbaacuteceas que
atingem entre os 40 cm e 80 cm de altura Satildeo
nativos da Ameacuterica do Norte e encontram-se quase
em toda a Europa Encontramo-los em matos zonas
ruderais e rupicolas Florescem entre Abril e Agosto
Assobios
A Papoila (Papaver rhoeas) pode-se encontrar
em quase toda a Europa em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
Papoila
A Erva-vaqueira (Calendula arvensis) eacute nativa
da Europa podendo tambeacutem ser encontrada no Norte de
Aacutefrica Geralmente natildeo atinge mais de 15 m de altura
Podemos encontraacute-la em terrenos cultivados incultos e
ruderais Floresce entre Dezembro e Maio
Erva-vaqueira
A Armeacuteria (Armeria beirana) eacute nativa da
Peniacutensula Ibeacuterica pode ser encontrada em matagais e
floresce entre Maio e Agosto
Armeria
A Soagem (Echium vulgare) eacute nativa da Europa
Aacutesia Central tambeacutem eacute comum na Ameacuterica do Norte
Cresce entre 30 e 80 cm Floresce entre Maio e Setembro
Soagem
13
A Tasneirinha (Senecio vulgaris) distribui-se
por toda a Europa Podemos encontraacute-la em terrenos
incultos cultivados e matagais Floresce durante
quase todo o ano
Tasneirinha
A Erva-das-cortadelas (Achillea millefolium) eacute
nativa da Europa e rara na regiatildeo mediterracircnica
Encontra-se em zonas ruderais Floresce entre Maio e
Agosto
Erva-das-cortadelas
Os Pezinhos do menino Jesus (Briza maxima) satildeo
nativos do Norte de Aacutefrica dos Accedilores Aacutesia Ocidental e Sul
da Europa Habitam em terrenos incultos matagais e matos
e florescem entre Abril e Junho Crescem ateacute 60 cm
Pezinhos do Menino Jesus
A Bela-luz (Thymus mastichina L) distribui-se pela
Peniacutensula Ibeacuterica encontra-se em zonas rupicolas terrenos
incultos matos matagais e zonas ruderais Floresce entre
Marccedilo e Agosto Eacute uma planta aromaacutetica endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica
Bela-Luz
14
Fauna do Concelho
A grande diversidade de habitats a pouca perturbaccedilatildeo e a integraccedilatildeo
do homem no ambiente tornam Celorico da Beira uma aacuterea de elevada
importacircncia fauniacutestica quer pela grande diversidade bioloacutegica quer pela
existecircncia de inuacutemeras espeacutecies ameaccediladas
Das espeacutecies existentes destacam-se o Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) a
Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus eacute a mais ameaccedilada) o Javali (Sus scrofa)
o Coelho-bravo (Oryctolagus cunniculus) a Lebre (Lepus granatensis) a Raposa
(Vulpes vulpes L) o Texugo (Meles meles) a Fuinha (Martes foina) a Lontra
(Lutra lutra) e o Gato-Bravo (Felis silvestris)
O Coelho bravo (Oryctolagus cunniculus) eacute um
animal presente em todo o paiacutes Eacute uacutetil agraves pessoas pela sua
carne usada como alimento e pela pele usada para
confeccionar vestuaacuterio
O Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) eacute o
maior insectiacutevoro da nossa fauna com um
comprimento de corpo entre 18 e 20 cm e cerca de 1 kg
de peso maacuteximo Eacute um animal solitaacuterio e territorial de
haacutebitos essencialmente nocturnos podendo ser
observado nas ultimas horas do dia e ao amanhecer
Ouriccedilo-cacheiro
A Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus) eacute um
mamiacutefero que pode ser encontrado nos Pireneacuteus e na
Peniacutensula Ibeacuterica Tem pecirclo castanho-escuro e negro e
tem cerca de 12cm de comprimento Eacute uma espeacutecie
semi-aquaacutetica que vive em rios e ribeiros construindo
os abrigos nas suas margens
Toupeira-drsquoaacutegua
O Javali (Sus scrofa) eacute um mamiacutefero de porte
meacutedio e corpo robusto Eacute a mais conhecida e a principal
das espeacutecies de porcos selvagens Tem uma ampla
distribuiccedilatildeo geograacutefica sendo nativo da Europa Aacutesia e
Norte de Aacutefrica Eacute o antepassado a partir do qual
evoluiu o actual porco domeacutestico
Javali
Coelho Bravo
15
A Lebre (Lepus granatensis) eacute uma espeacutecie
cinegeacutetica bastante procurada pelos caccediladores O
nuacutemero de efectivos varia de ano para ano o que
poderaacute ser explicado pela actividade cinegeacutetica
Lebre
A Raposa (Vulpes vulpes L) estaacute amplamente
distribuiacuteda pela Aacutefrica Euraacutesia e Ameacuterica do
Norte Natildeo satildeo territorialistas vivem em lugares
onde existe comida em abundacircncia
Raposa
O Texugo (Meles meles) eacute um mamiacutefero da
maior parte da Europa e de muitas aacutereas da Aacutesia
Pode habitar em aacutereas muito diferentes Os texugos
satildeo mais abundantes em zonas com algum relevo e
heterogeacuteneas do ponto de vista paisagiacutestico com
grande variedade de bioacutetopos que lhes
proporcionam uma maior disponibilidade de
recursos e abrigos
Texugo
A Fuinha (Martes foina) eacute um mamiacutefero de
pequeno porte pertencente ao grupo das martas
Habita em toda a Europa Continental excepto
Escandinaacutevia e algumas ilhas do Mediterracircneo
Em Portugal eacute comum em todo o territoacuterio embora
a sua populaccedilatildeo seja desconhecida A fuinha
adapta-se bem agrave presenccedila humana e pode ser
comum em vilas ou mesmo cidades
Fuinha
16
Dentro das aves as que mais se observam satildeo a Andorinha das Barreiras
(Riparia riparia) a Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) o Papa-figos (Oriolus oriolus) a Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) o Bico de lacre (Estrilda astrild) o Guarda - rios (Alcedo atthis) o Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) o
Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) o Papa-amoras-comum (Sylvia communis) o
Tartaranhatildeo - caccedilador (Cyrcus pygargus) o Trigueiratildeo (Emberiza calandra) a
Cotovia Montesina (Galerida theklae) o Torcicolo (Jyns torquila) a Pecircga ndash azul
(Cyanopica cyanus) o Cuco rabilongo (Clamator glandarius) o Pisco-de-peito-
ruivo (Erithacus rubecula) a Sombria (Emberiza hortulana) o Melro-das-
rochas (Monticola saxatilis) o Andorinhatildeo paacutelido (Apus pallidus) a Oacutegea
(Falco subbuteo) o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) a Poupa (Upupa epops) a Andorinha ndash das ndash rochas (Ptyonoprogne rupestris) a Aacutelveola ndash
branca (Motacilla alba) o Rabirruivo ndash preto (Phoenicurus ochruros) a Fuinha
dos Juncos (Cisticola Juncidis) o Chapim Carvoeiro (Parus ater) o Picanccedilo ndash
real (Lanius meridionalis) a Pega ndash rabuda (Pica pica) a Rola ndash brava
(Streptopelia turtur) o Estorninho malhado (Sturnus vulgaris) o Pombo ndash
bravo (Columba oenas) o Tordo ndash zornal (Turdus pilaris) o Rouxinol comum
(Luscinia megarhyncus) o Abelharuco (Merops apiaster) o Pardal-francecircs
(Petronia petronia) Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) o Pintarroxo
(Carduelis cannabina) o Milhafre-preto (Milvus migrans) a Aacuteguia-calccedilada
(Hieraaetus pennatus) o Andorinhatildeo-preto (Apus apus) a Gralha-preta
(Corvus corone) o Estorninho-preto (Sturnus unicolor) a Escrevedora-de-
garganta-preta (Emberiza cirlus) o Milhafre-real (Milvus milvus)
A Lontra (Lutra lutra) apresenta uma
distribuiccedilatildeo extremamente vasta Portugal eacute quase
isolado na distribuiccedilatildeo e abundacircncia da Lontra
uma vez que apresenta uma populaccedilatildeo distribuiacuteda
regularmente pelo territoacuterio e numa situaccedilatildeo de
relativa abundacircncia sendo das poucas populaccedilotildees
viaacuteveis ainda existentes
Lontra
O Gato Bravo (Felis silvestris) eacute um pequeno
felino natural da Europa Aacutefrica e Aacutesia Habita
preferencialmente bosques fechados mas tambeacutem
ocorre em matagais mediterracircneos e florestas de
coniacuteferas Durante o dia podem refugiar-se em
buracos de aacutervores fendas nas rochas e tocas
abandonadas de outros animais
Gato Bravo
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A Andorinha das barreiras (Riparia riparia)
eacute uma espeacutecie estival que pode ser observada entre a
Primavera e o Veratildeo sobretudo em Marccedilo e
Setembro (por vezes a partir de finais de Fevereiro)
Tem uma distribuiccedilatildeo muito fragmentada
normalmente avista-se em taludes ou barreiras de
terra geralmente nas vaacuterzeas e terras baixas do
litoral ou junto a linhas de aacutegua
Andorinha das Barreiras
A Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) eacute
uma espeacutecie estival observando-se sobretudo de
meados de Fevereiro a meados de Setembro Eacute
bastante comum na metade litoral distribui-se de
norte a sul do paiacutes sendo mais comum nas terras
baixas com galerias ripiacutecolas bem desenvolvidas
Felosa Ibeacuterica
O Papa-figos (Oriolus oriolus) distribui-se de
norte a sul e pode ser considerado comum na metade
interior do territoacuterio e pouco comum na metade
ocidental Eacute um visitante estival que chega bastante
tarde ao nosso paiacutes a maioria dos machos faz-se
ouvir a partir de finais de Abril ou inicio de Maio e
canta ateacute ao princiacutepio de Julho Parte para Aacutefrica
em Agosto sendo jaacute raro a partir de Setembro
Papa-Figos
A Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) eacute
uma presenccedila caracteriacutestica das ribeiras de curso
raacutepido e distribui-se por todo o territoacuterio Frequenta
zonas de aacutegua liacutempida e corrente como ribeiros de
montanha pequenos diques ou represas Por vezes
tambeacutem frequenta canais de rega Reside no norte e
centro e eacute invernante em certas zonas do sul
Alveacuteola-Cinzenta
18
O Bico de Lacre (Estrilda astrild) eacute uma
espeacutecie originaacuteria de Aacutefrica foi introduzido na
Lagoa de Oacutebidos em 1968 e expandiu-se rapidamente
pelo territoacuterio nacional sendo hoje uma espeacutecie
relativamente comum Pode ser visto em Portugal
durante todo o ano e nas zonas onde ocorre natildeo eacute
raro encontrar bandos que podem juntar desde
meia duacutezia ateacute algumas dezenas de indiviacuteduos
Bico de Lacre
O Guarda ndash rios (Alcedo atthis) ocorre em
Portugal durante todo o ano mas a sua abundacircncia
varia fortemente de umas regiotildees para as outras Eacute
claramente mais comum no litoral que no interior e
claramente mais comum em planiacutecie que em
montanha sendo raro acima dos 1000m Pode ser
visto desde Agosto ateacute Abril
Guarda - rios
O Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) eacute pouco
comum em Portugal Distribui-se principalmente
pelas terras do norte e do centro podendo ser visto
na maioria das Serras Portuguesas Eacute uma espeacutecie
residente que pode ser observada nos locais de
reproduccedilatildeo durante todo o ano
Melro ndash d lsquoaacutegua
O Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) eacute uma
espeacutecie bastante comum como aliaacutes se constata a
partir do momento em que se conhece o seu canto
Ocorre sobretudo em zonas de vegetaccedilatildeo densa
sobretudo perto de aacutegua Embora se distribua de
norte a sul do paiacutes eacute claramente mais comum no
sul e no litoral tornando-se mais escasso no norte e
no interior Podemos ouvir o seu canto durante
todo o ano
Rouxinol - bravo
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O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
20
O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
21
A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
22
A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
23
O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
24
O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
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Os Assobios (Silene latifolia) satildeo herbaacuteceas que
atingem entre os 40 cm e 80 cm de altura Satildeo
nativos da Ameacuterica do Norte e encontram-se quase
em toda a Europa Encontramo-los em matos zonas
ruderais e rupicolas Florescem entre Abril e Agosto
Assobios
A Papoila (Papaver rhoeas) pode-se encontrar
em quase toda a Europa em terrenos cultivados
incultos e ruderais Floresce entre Abril e Julho
Papoila
A Erva-vaqueira (Calendula arvensis) eacute nativa
da Europa podendo tambeacutem ser encontrada no Norte de
Aacutefrica Geralmente natildeo atinge mais de 15 m de altura
Podemos encontraacute-la em terrenos cultivados incultos e
ruderais Floresce entre Dezembro e Maio
Erva-vaqueira
A Armeacuteria (Armeria beirana) eacute nativa da
Peniacutensula Ibeacuterica pode ser encontrada em matagais e
floresce entre Maio e Agosto
Armeria
A Soagem (Echium vulgare) eacute nativa da Europa
Aacutesia Central tambeacutem eacute comum na Ameacuterica do Norte
Cresce entre 30 e 80 cm Floresce entre Maio e Setembro
Soagem
13
A Tasneirinha (Senecio vulgaris) distribui-se
por toda a Europa Podemos encontraacute-la em terrenos
incultos cultivados e matagais Floresce durante
quase todo o ano
Tasneirinha
A Erva-das-cortadelas (Achillea millefolium) eacute
nativa da Europa e rara na regiatildeo mediterracircnica
Encontra-se em zonas ruderais Floresce entre Maio e
Agosto
Erva-das-cortadelas
Os Pezinhos do menino Jesus (Briza maxima) satildeo
nativos do Norte de Aacutefrica dos Accedilores Aacutesia Ocidental e Sul
da Europa Habitam em terrenos incultos matagais e matos
e florescem entre Abril e Junho Crescem ateacute 60 cm
Pezinhos do Menino Jesus
A Bela-luz (Thymus mastichina L) distribui-se pela
Peniacutensula Ibeacuterica encontra-se em zonas rupicolas terrenos
incultos matos matagais e zonas ruderais Floresce entre
Marccedilo e Agosto Eacute uma planta aromaacutetica endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica
Bela-Luz
14
Fauna do Concelho
A grande diversidade de habitats a pouca perturbaccedilatildeo e a integraccedilatildeo
do homem no ambiente tornam Celorico da Beira uma aacuterea de elevada
importacircncia fauniacutestica quer pela grande diversidade bioloacutegica quer pela
existecircncia de inuacutemeras espeacutecies ameaccediladas
Das espeacutecies existentes destacam-se o Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) a
Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus eacute a mais ameaccedilada) o Javali (Sus scrofa)
o Coelho-bravo (Oryctolagus cunniculus) a Lebre (Lepus granatensis) a Raposa
(Vulpes vulpes L) o Texugo (Meles meles) a Fuinha (Martes foina) a Lontra
(Lutra lutra) e o Gato-Bravo (Felis silvestris)
O Coelho bravo (Oryctolagus cunniculus) eacute um
animal presente em todo o paiacutes Eacute uacutetil agraves pessoas pela sua
carne usada como alimento e pela pele usada para
confeccionar vestuaacuterio
O Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) eacute o
maior insectiacutevoro da nossa fauna com um
comprimento de corpo entre 18 e 20 cm e cerca de 1 kg
de peso maacuteximo Eacute um animal solitaacuterio e territorial de
haacutebitos essencialmente nocturnos podendo ser
observado nas ultimas horas do dia e ao amanhecer
Ouriccedilo-cacheiro
A Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus) eacute um
mamiacutefero que pode ser encontrado nos Pireneacuteus e na
Peniacutensula Ibeacuterica Tem pecirclo castanho-escuro e negro e
tem cerca de 12cm de comprimento Eacute uma espeacutecie
semi-aquaacutetica que vive em rios e ribeiros construindo
os abrigos nas suas margens
Toupeira-drsquoaacutegua
O Javali (Sus scrofa) eacute um mamiacutefero de porte
meacutedio e corpo robusto Eacute a mais conhecida e a principal
das espeacutecies de porcos selvagens Tem uma ampla
distribuiccedilatildeo geograacutefica sendo nativo da Europa Aacutesia e
Norte de Aacutefrica Eacute o antepassado a partir do qual
evoluiu o actual porco domeacutestico
Javali
Coelho Bravo
15
A Lebre (Lepus granatensis) eacute uma espeacutecie
cinegeacutetica bastante procurada pelos caccediladores O
nuacutemero de efectivos varia de ano para ano o que
poderaacute ser explicado pela actividade cinegeacutetica
Lebre
A Raposa (Vulpes vulpes L) estaacute amplamente
distribuiacuteda pela Aacutefrica Euraacutesia e Ameacuterica do
Norte Natildeo satildeo territorialistas vivem em lugares
onde existe comida em abundacircncia
Raposa
O Texugo (Meles meles) eacute um mamiacutefero da
maior parte da Europa e de muitas aacutereas da Aacutesia
Pode habitar em aacutereas muito diferentes Os texugos
satildeo mais abundantes em zonas com algum relevo e
heterogeacuteneas do ponto de vista paisagiacutestico com
grande variedade de bioacutetopos que lhes
proporcionam uma maior disponibilidade de
recursos e abrigos
Texugo
A Fuinha (Martes foina) eacute um mamiacutefero de
pequeno porte pertencente ao grupo das martas
Habita em toda a Europa Continental excepto
Escandinaacutevia e algumas ilhas do Mediterracircneo
Em Portugal eacute comum em todo o territoacuterio embora
a sua populaccedilatildeo seja desconhecida A fuinha
adapta-se bem agrave presenccedila humana e pode ser
comum em vilas ou mesmo cidades
Fuinha
16
Dentro das aves as que mais se observam satildeo a Andorinha das Barreiras
(Riparia riparia) a Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) o Papa-figos (Oriolus oriolus) a Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) o Bico de lacre (Estrilda astrild) o Guarda - rios (Alcedo atthis) o Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) o
Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) o Papa-amoras-comum (Sylvia communis) o
Tartaranhatildeo - caccedilador (Cyrcus pygargus) o Trigueiratildeo (Emberiza calandra) a
Cotovia Montesina (Galerida theklae) o Torcicolo (Jyns torquila) a Pecircga ndash azul
(Cyanopica cyanus) o Cuco rabilongo (Clamator glandarius) o Pisco-de-peito-
ruivo (Erithacus rubecula) a Sombria (Emberiza hortulana) o Melro-das-
rochas (Monticola saxatilis) o Andorinhatildeo paacutelido (Apus pallidus) a Oacutegea
(Falco subbuteo) o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) a Poupa (Upupa epops) a Andorinha ndash das ndash rochas (Ptyonoprogne rupestris) a Aacutelveola ndash
branca (Motacilla alba) o Rabirruivo ndash preto (Phoenicurus ochruros) a Fuinha
dos Juncos (Cisticola Juncidis) o Chapim Carvoeiro (Parus ater) o Picanccedilo ndash
real (Lanius meridionalis) a Pega ndash rabuda (Pica pica) a Rola ndash brava
(Streptopelia turtur) o Estorninho malhado (Sturnus vulgaris) o Pombo ndash
bravo (Columba oenas) o Tordo ndash zornal (Turdus pilaris) o Rouxinol comum
(Luscinia megarhyncus) o Abelharuco (Merops apiaster) o Pardal-francecircs
(Petronia petronia) Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) o Pintarroxo
(Carduelis cannabina) o Milhafre-preto (Milvus migrans) a Aacuteguia-calccedilada
(Hieraaetus pennatus) o Andorinhatildeo-preto (Apus apus) a Gralha-preta
(Corvus corone) o Estorninho-preto (Sturnus unicolor) a Escrevedora-de-
garganta-preta (Emberiza cirlus) o Milhafre-real (Milvus milvus)
A Lontra (Lutra lutra) apresenta uma
distribuiccedilatildeo extremamente vasta Portugal eacute quase
isolado na distribuiccedilatildeo e abundacircncia da Lontra
uma vez que apresenta uma populaccedilatildeo distribuiacuteda
regularmente pelo territoacuterio e numa situaccedilatildeo de
relativa abundacircncia sendo das poucas populaccedilotildees
viaacuteveis ainda existentes
Lontra
O Gato Bravo (Felis silvestris) eacute um pequeno
felino natural da Europa Aacutefrica e Aacutesia Habita
preferencialmente bosques fechados mas tambeacutem
ocorre em matagais mediterracircneos e florestas de
coniacuteferas Durante o dia podem refugiar-se em
buracos de aacutervores fendas nas rochas e tocas
abandonadas de outros animais
Gato Bravo
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A Andorinha das barreiras (Riparia riparia)
eacute uma espeacutecie estival que pode ser observada entre a
Primavera e o Veratildeo sobretudo em Marccedilo e
Setembro (por vezes a partir de finais de Fevereiro)
Tem uma distribuiccedilatildeo muito fragmentada
normalmente avista-se em taludes ou barreiras de
terra geralmente nas vaacuterzeas e terras baixas do
litoral ou junto a linhas de aacutegua
Andorinha das Barreiras
A Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) eacute
uma espeacutecie estival observando-se sobretudo de
meados de Fevereiro a meados de Setembro Eacute
bastante comum na metade litoral distribui-se de
norte a sul do paiacutes sendo mais comum nas terras
baixas com galerias ripiacutecolas bem desenvolvidas
Felosa Ibeacuterica
O Papa-figos (Oriolus oriolus) distribui-se de
norte a sul e pode ser considerado comum na metade
interior do territoacuterio e pouco comum na metade
ocidental Eacute um visitante estival que chega bastante
tarde ao nosso paiacutes a maioria dos machos faz-se
ouvir a partir de finais de Abril ou inicio de Maio e
canta ateacute ao princiacutepio de Julho Parte para Aacutefrica
em Agosto sendo jaacute raro a partir de Setembro
Papa-Figos
A Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) eacute
uma presenccedila caracteriacutestica das ribeiras de curso
raacutepido e distribui-se por todo o territoacuterio Frequenta
zonas de aacutegua liacutempida e corrente como ribeiros de
montanha pequenos diques ou represas Por vezes
tambeacutem frequenta canais de rega Reside no norte e
centro e eacute invernante em certas zonas do sul
Alveacuteola-Cinzenta
18
O Bico de Lacre (Estrilda astrild) eacute uma
espeacutecie originaacuteria de Aacutefrica foi introduzido na
Lagoa de Oacutebidos em 1968 e expandiu-se rapidamente
pelo territoacuterio nacional sendo hoje uma espeacutecie
relativamente comum Pode ser visto em Portugal
durante todo o ano e nas zonas onde ocorre natildeo eacute
raro encontrar bandos que podem juntar desde
meia duacutezia ateacute algumas dezenas de indiviacuteduos
Bico de Lacre
O Guarda ndash rios (Alcedo atthis) ocorre em
Portugal durante todo o ano mas a sua abundacircncia
varia fortemente de umas regiotildees para as outras Eacute
claramente mais comum no litoral que no interior e
claramente mais comum em planiacutecie que em
montanha sendo raro acima dos 1000m Pode ser
visto desde Agosto ateacute Abril
Guarda - rios
O Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) eacute pouco
comum em Portugal Distribui-se principalmente
pelas terras do norte e do centro podendo ser visto
na maioria das Serras Portuguesas Eacute uma espeacutecie
residente que pode ser observada nos locais de
reproduccedilatildeo durante todo o ano
Melro ndash d lsquoaacutegua
O Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) eacute uma
espeacutecie bastante comum como aliaacutes se constata a
partir do momento em que se conhece o seu canto
Ocorre sobretudo em zonas de vegetaccedilatildeo densa
sobretudo perto de aacutegua Embora se distribua de
norte a sul do paiacutes eacute claramente mais comum no
sul e no litoral tornando-se mais escasso no norte e
no interior Podemos ouvir o seu canto durante
todo o ano
Rouxinol - bravo
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O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
20
O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
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A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
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A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
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O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
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O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
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O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
13
A Tasneirinha (Senecio vulgaris) distribui-se
por toda a Europa Podemos encontraacute-la em terrenos
incultos cultivados e matagais Floresce durante
quase todo o ano
Tasneirinha
A Erva-das-cortadelas (Achillea millefolium) eacute
nativa da Europa e rara na regiatildeo mediterracircnica
Encontra-se em zonas ruderais Floresce entre Maio e
Agosto
Erva-das-cortadelas
Os Pezinhos do menino Jesus (Briza maxima) satildeo
nativos do Norte de Aacutefrica dos Accedilores Aacutesia Ocidental e Sul
da Europa Habitam em terrenos incultos matagais e matos
e florescem entre Abril e Junho Crescem ateacute 60 cm
Pezinhos do Menino Jesus
A Bela-luz (Thymus mastichina L) distribui-se pela
Peniacutensula Ibeacuterica encontra-se em zonas rupicolas terrenos
incultos matos matagais e zonas ruderais Floresce entre
Marccedilo e Agosto Eacute uma planta aromaacutetica endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica
Bela-Luz
14
Fauna do Concelho
A grande diversidade de habitats a pouca perturbaccedilatildeo e a integraccedilatildeo
do homem no ambiente tornam Celorico da Beira uma aacuterea de elevada
importacircncia fauniacutestica quer pela grande diversidade bioloacutegica quer pela
existecircncia de inuacutemeras espeacutecies ameaccediladas
Das espeacutecies existentes destacam-se o Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) a
Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus eacute a mais ameaccedilada) o Javali (Sus scrofa)
o Coelho-bravo (Oryctolagus cunniculus) a Lebre (Lepus granatensis) a Raposa
(Vulpes vulpes L) o Texugo (Meles meles) a Fuinha (Martes foina) a Lontra
(Lutra lutra) e o Gato-Bravo (Felis silvestris)
O Coelho bravo (Oryctolagus cunniculus) eacute um
animal presente em todo o paiacutes Eacute uacutetil agraves pessoas pela sua
carne usada como alimento e pela pele usada para
confeccionar vestuaacuterio
O Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) eacute o
maior insectiacutevoro da nossa fauna com um
comprimento de corpo entre 18 e 20 cm e cerca de 1 kg
de peso maacuteximo Eacute um animal solitaacuterio e territorial de
haacutebitos essencialmente nocturnos podendo ser
observado nas ultimas horas do dia e ao amanhecer
Ouriccedilo-cacheiro
A Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus) eacute um
mamiacutefero que pode ser encontrado nos Pireneacuteus e na
Peniacutensula Ibeacuterica Tem pecirclo castanho-escuro e negro e
tem cerca de 12cm de comprimento Eacute uma espeacutecie
semi-aquaacutetica que vive em rios e ribeiros construindo
os abrigos nas suas margens
Toupeira-drsquoaacutegua
O Javali (Sus scrofa) eacute um mamiacutefero de porte
meacutedio e corpo robusto Eacute a mais conhecida e a principal
das espeacutecies de porcos selvagens Tem uma ampla
distribuiccedilatildeo geograacutefica sendo nativo da Europa Aacutesia e
Norte de Aacutefrica Eacute o antepassado a partir do qual
evoluiu o actual porco domeacutestico
Javali
Coelho Bravo
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A Lebre (Lepus granatensis) eacute uma espeacutecie
cinegeacutetica bastante procurada pelos caccediladores O
nuacutemero de efectivos varia de ano para ano o que
poderaacute ser explicado pela actividade cinegeacutetica
Lebre
A Raposa (Vulpes vulpes L) estaacute amplamente
distribuiacuteda pela Aacutefrica Euraacutesia e Ameacuterica do
Norte Natildeo satildeo territorialistas vivem em lugares
onde existe comida em abundacircncia
Raposa
O Texugo (Meles meles) eacute um mamiacutefero da
maior parte da Europa e de muitas aacutereas da Aacutesia
Pode habitar em aacutereas muito diferentes Os texugos
satildeo mais abundantes em zonas com algum relevo e
heterogeacuteneas do ponto de vista paisagiacutestico com
grande variedade de bioacutetopos que lhes
proporcionam uma maior disponibilidade de
recursos e abrigos
Texugo
A Fuinha (Martes foina) eacute um mamiacutefero de
pequeno porte pertencente ao grupo das martas
Habita em toda a Europa Continental excepto
Escandinaacutevia e algumas ilhas do Mediterracircneo
Em Portugal eacute comum em todo o territoacuterio embora
a sua populaccedilatildeo seja desconhecida A fuinha
adapta-se bem agrave presenccedila humana e pode ser
comum em vilas ou mesmo cidades
Fuinha
16
Dentro das aves as que mais se observam satildeo a Andorinha das Barreiras
(Riparia riparia) a Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) o Papa-figos (Oriolus oriolus) a Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) o Bico de lacre (Estrilda astrild) o Guarda - rios (Alcedo atthis) o Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) o
Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) o Papa-amoras-comum (Sylvia communis) o
Tartaranhatildeo - caccedilador (Cyrcus pygargus) o Trigueiratildeo (Emberiza calandra) a
Cotovia Montesina (Galerida theklae) o Torcicolo (Jyns torquila) a Pecircga ndash azul
(Cyanopica cyanus) o Cuco rabilongo (Clamator glandarius) o Pisco-de-peito-
ruivo (Erithacus rubecula) a Sombria (Emberiza hortulana) o Melro-das-
rochas (Monticola saxatilis) o Andorinhatildeo paacutelido (Apus pallidus) a Oacutegea
(Falco subbuteo) o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) a Poupa (Upupa epops) a Andorinha ndash das ndash rochas (Ptyonoprogne rupestris) a Aacutelveola ndash
branca (Motacilla alba) o Rabirruivo ndash preto (Phoenicurus ochruros) a Fuinha
dos Juncos (Cisticola Juncidis) o Chapim Carvoeiro (Parus ater) o Picanccedilo ndash
real (Lanius meridionalis) a Pega ndash rabuda (Pica pica) a Rola ndash brava
(Streptopelia turtur) o Estorninho malhado (Sturnus vulgaris) o Pombo ndash
bravo (Columba oenas) o Tordo ndash zornal (Turdus pilaris) o Rouxinol comum
(Luscinia megarhyncus) o Abelharuco (Merops apiaster) o Pardal-francecircs
(Petronia petronia) Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) o Pintarroxo
(Carduelis cannabina) o Milhafre-preto (Milvus migrans) a Aacuteguia-calccedilada
(Hieraaetus pennatus) o Andorinhatildeo-preto (Apus apus) a Gralha-preta
(Corvus corone) o Estorninho-preto (Sturnus unicolor) a Escrevedora-de-
garganta-preta (Emberiza cirlus) o Milhafre-real (Milvus milvus)
A Lontra (Lutra lutra) apresenta uma
distribuiccedilatildeo extremamente vasta Portugal eacute quase
isolado na distribuiccedilatildeo e abundacircncia da Lontra
uma vez que apresenta uma populaccedilatildeo distribuiacuteda
regularmente pelo territoacuterio e numa situaccedilatildeo de
relativa abundacircncia sendo das poucas populaccedilotildees
viaacuteveis ainda existentes
Lontra
O Gato Bravo (Felis silvestris) eacute um pequeno
felino natural da Europa Aacutefrica e Aacutesia Habita
preferencialmente bosques fechados mas tambeacutem
ocorre em matagais mediterracircneos e florestas de
coniacuteferas Durante o dia podem refugiar-se em
buracos de aacutervores fendas nas rochas e tocas
abandonadas de outros animais
Gato Bravo
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A Andorinha das barreiras (Riparia riparia)
eacute uma espeacutecie estival que pode ser observada entre a
Primavera e o Veratildeo sobretudo em Marccedilo e
Setembro (por vezes a partir de finais de Fevereiro)
Tem uma distribuiccedilatildeo muito fragmentada
normalmente avista-se em taludes ou barreiras de
terra geralmente nas vaacuterzeas e terras baixas do
litoral ou junto a linhas de aacutegua
Andorinha das Barreiras
A Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) eacute
uma espeacutecie estival observando-se sobretudo de
meados de Fevereiro a meados de Setembro Eacute
bastante comum na metade litoral distribui-se de
norte a sul do paiacutes sendo mais comum nas terras
baixas com galerias ripiacutecolas bem desenvolvidas
Felosa Ibeacuterica
O Papa-figos (Oriolus oriolus) distribui-se de
norte a sul e pode ser considerado comum na metade
interior do territoacuterio e pouco comum na metade
ocidental Eacute um visitante estival que chega bastante
tarde ao nosso paiacutes a maioria dos machos faz-se
ouvir a partir de finais de Abril ou inicio de Maio e
canta ateacute ao princiacutepio de Julho Parte para Aacutefrica
em Agosto sendo jaacute raro a partir de Setembro
Papa-Figos
A Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) eacute
uma presenccedila caracteriacutestica das ribeiras de curso
raacutepido e distribui-se por todo o territoacuterio Frequenta
zonas de aacutegua liacutempida e corrente como ribeiros de
montanha pequenos diques ou represas Por vezes
tambeacutem frequenta canais de rega Reside no norte e
centro e eacute invernante em certas zonas do sul
Alveacuteola-Cinzenta
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O Bico de Lacre (Estrilda astrild) eacute uma
espeacutecie originaacuteria de Aacutefrica foi introduzido na
Lagoa de Oacutebidos em 1968 e expandiu-se rapidamente
pelo territoacuterio nacional sendo hoje uma espeacutecie
relativamente comum Pode ser visto em Portugal
durante todo o ano e nas zonas onde ocorre natildeo eacute
raro encontrar bandos que podem juntar desde
meia duacutezia ateacute algumas dezenas de indiviacuteduos
Bico de Lacre
O Guarda ndash rios (Alcedo atthis) ocorre em
Portugal durante todo o ano mas a sua abundacircncia
varia fortemente de umas regiotildees para as outras Eacute
claramente mais comum no litoral que no interior e
claramente mais comum em planiacutecie que em
montanha sendo raro acima dos 1000m Pode ser
visto desde Agosto ateacute Abril
Guarda - rios
O Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) eacute pouco
comum em Portugal Distribui-se principalmente
pelas terras do norte e do centro podendo ser visto
na maioria das Serras Portuguesas Eacute uma espeacutecie
residente que pode ser observada nos locais de
reproduccedilatildeo durante todo o ano
Melro ndash d lsquoaacutegua
O Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) eacute uma
espeacutecie bastante comum como aliaacutes se constata a
partir do momento em que se conhece o seu canto
Ocorre sobretudo em zonas de vegetaccedilatildeo densa
sobretudo perto de aacutegua Embora se distribua de
norte a sul do paiacutes eacute claramente mais comum no
sul e no litoral tornando-se mais escasso no norte e
no interior Podemos ouvir o seu canto durante
todo o ano
Rouxinol - bravo
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O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
20
O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
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A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
22
A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
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O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
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O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
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Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
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O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
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Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
14
Fauna do Concelho
A grande diversidade de habitats a pouca perturbaccedilatildeo e a integraccedilatildeo
do homem no ambiente tornam Celorico da Beira uma aacuterea de elevada
importacircncia fauniacutestica quer pela grande diversidade bioloacutegica quer pela
existecircncia de inuacutemeras espeacutecies ameaccediladas
Das espeacutecies existentes destacam-se o Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) a
Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus eacute a mais ameaccedilada) o Javali (Sus scrofa)
o Coelho-bravo (Oryctolagus cunniculus) a Lebre (Lepus granatensis) a Raposa
(Vulpes vulpes L) o Texugo (Meles meles) a Fuinha (Martes foina) a Lontra
(Lutra lutra) e o Gato-Bravo (Felis silvestris)
O Coelho bravo (Oryctolagus cunniculus) eacute um
animal presente em todo o paiacutes Eacute uacutetil agraves pessoas pela sua
carne usada como alimento e pela pele usada para
confeccionar vestuaacuterio
O Ouriccedilo-cacheiro (Erinaceus europaeus) eacute o
maior insectiacutevoro da nossa fauna com um
comprimento de corpo entre 18 e 20 cm e cerca de 1 kg
de peso maacuteximo Eacute um animal solitaacuterio e territorial de
haacutebitos essencialmente nocturnos podendo ser
observado nas ultimas horas do dia e ao amanhecer
Ouriccedilo-cacheiro
A Toupeira-drsquoaacutegua (Galemis pyrenaicus) eacute um
mamiacutefero que pode ser encontrado nos Pireneacuteus e na
Peniacutensula Ibeacuterica Tem pecirclo castanho-escuro e negro e
tem cerca de 12cm de comprimento Eacute uma espeacutecie
semi-aquaacutetica que vive em rios e ribeiros construindo
os abrigos nas suas margens
Toupeira-drsquoaacutegua
O Javali (Sus scrofa) eacute um mamiacutefero de porte
meacutedio e corpo robusto Eacute a mais conhecida e a principal
das espeacutecies de porcos selvagens Tem uma ampla
distribuiccedilatildeo geograacutefica sendo nativo da Europa Aacutesia e
Norte de Aacutefrica Eacute o antepassado a partir do qual
evoluiu o actual porco domeacutestico
Javali
Coelho Bravo
15
A Lebre (Lepus granatensis) eacute uma espeacutecie
cinegeacutetica bastante procurada pelos caccediladores O
nuacutemero de efectivos varia de ano para ano o que
poderaacute ser explicado pela actividade cinegeacutetica
Lebre
A Raposa (Vulpes vulpes L) estaacute amplamente
distribuiacuteda pela Aacutefrica Euraacutesia e Ameacuterica do
Norte Natildeo satildeo territorialistas vivem em lugares
onde existe comida em abundacircncia
Raposa
O Texugo (Meles meles) eacute um mamiacutefero da
maior parte da Europa e de muitas aacutereas da Aacutesia
Pode habitar em aacutereas muito diferentes Os texugos
satildeo mais abundantes em zonas com algum relevo e
heterogeacuteneas do ponto de vista paisagiacutestico com
grande variedade de bioacutetopos que lhes
proporcionam uma maior disponibilidade de
recursos e abrigos
Texugo
A Fuinha (Martes foina) eacute um mamiacutefero de
pequeno porte pertencente ao grupo das martas
Habita em toda a Europa Continental excepto
Escandinaacutevia e algumas ilhas do Mediterracircneo
Em Portugal eacute comum em todo o territoacuterio embora
a sua populaccedilatildeo seja desconhecida A fuinha
adapta-se bem agrave presenccedila humana e pode ser
comum em vilas ou mesmo cidades
Fuinha
16
Dentro das aves as que mais se observam satildeo a Andorinha das Barreiras
(Riparia riparia) a Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) o Papa-figos (Oriolus oriolus) a Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) o Bico de lacre (Estrilda astrild) o Guarda - rios (Alcedo atthis) o Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) o
Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) o Papa-amoras-comum (Sylvia communis) o
Tartaranhatildeo - caccedilador (Cyrcus pygargus) o Trigueiratildeo (Emberiza calandra) a
Cotovia Montesina (Galerida theklae) o Torcicolo (Jyns torquila) a Pecircga ndash azul
(Cyanopica cyanus) o Cuco rabilongo (Clamator glandarius) o Pisco-de-peito-
ruivo (Erithacus rubecula) a Sombria (Emberiza hortulana) o Melro-das-
rochas (Monticola saxatilis) o Andorinhatildeo paacutelido (Apus pallidus) a Oacutegea
(Falco subbuteo) o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) a Poupa (Upupa epops) a Andorinha ndash das ndash rochas (Ptyonoprogne rupestris) a Aacutelveola ndash
branca (Motacilla alba) o Rabirruivo ndash preto (Phoenicurus ochruros) a Fuinha
dos Juncos (Cisticola Juncidis) o Chapim Carvoeiro (Parus ater) o Picanccedilo ndash
real (Lanius meridionalis) a Pega ndash rabuda (Pica pica) a Rola ndash brava
(Streptopelia turtur) o Estorninho malhado (Sturnus vulgaris) o Pombo ndash
bravo (Columba oenas) o Tordo ndash zornal (Turdus pilaris) o Rouxinol comum
(Luscinia megarhyncus) o Abelharuco (Merops apiaster) o Pardal-francecircs
(Petronia petronia) Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) o Pintarroxo
(Carduelis cannabina) o Milhafre-preto (Milvus migrans) a Aacuteguia-calccedilada
(Hieraaetus pennatus) o Andorinhatildeo-preto (Apus apus) a Gralha-preta
(Corvus corone) o Estorninho-preto (Sturnus unicolor) a Escrevedora-de-
garganta-preta (Emberiza cirlus) o Milhafre-real (Milvus milvus)
A Lontra (Lutra lutra) apresenta uma
distribuiccedilatildeo extremamente vasta Portugal eacute quase
isolado na distribuiccedilatildeo e abundacircncia da Lontra
uma vez que apresenta uma populaccedilatildeo distribuiacuteda
regularmente pelo territoacuterio e numa situaccedilatildeo de
relativa abundacircncia sendo das poucas populaccedilotildees
viaacuteveis ainda existentes
Lontra
O Gato Bravo (Felis silvestris) eacute um pequeno
felino natural da Europa Aacutefrica e Aacutesia Habita
preferencialmente bosques fechados mas tambeacutem
ocorre em matagais mediterracircneos e florestas de
coniacuteferas Durante o dia podem refugiar-se em
buracos de aacutervores fendas nas rochas e tocas
abandonadas de outros animais
Gato Bravo
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A Andorinha das barreiras (Riparia riparia)
eacute uma espeacutecie estival que pode ser observada entre a
Primavera e o Veratildeo sobretudo em Marccedilo e
Setembro (por vezes a partir de finais de Fevereiro)
Tem uma distribuiccedilatildeo muito fragmentada
normalmente avista-se em taludes ou barreiras de
terra geralmente nas vaacuterzeas e terras baixas do
litoral ou junto a linhas de aacutegua
Andorinha das Barreiras
A Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) eacute
uma espeacutecie estival observando-se sobretudo de
meados de Fevereiro a meados de Setembro Eacute
bastante comum na metade litoral distribui-se de
norte a sul do paiacutes sendo mais comum nas terras
baixas com galerias ripiacutecolas bem desenvolvidas
Felosa Ibeacuterica
O Papa-figos (Oriolus oriolus) distribui-se de
norte a sul e pode ser considerado comum na metade
interior do territoacuterio e pouco comum na metade
ocidental Eacute um visitante estival que chega bastante
tarde ao nosso paiacutes a maioria dos machos faz-se
ouvir a partir de finais de Abril ou inicio de Maio e
canta ateacute ao princiacutepio de Julho Parte para Aacutefrica
em Agosto sendo jaacute raro a partir de Setembro
Papa-Figos
A Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) eacute
uma presenccedila caracteriacutestica das ribeiras de curso
raacutepido e distribui-se por todo o territoacuterio Frequenta
zonas de aacutegua liacutempida e corrente como ribeiros de
montanha pequenos diques ou represas Por vezes
tambeacutem frequenta canais de rega Reside no norte e
centro e eacute invernante em certas zonas do sul
Alveacuteola-Cinzenta
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O Bico de Lacre (Estrilda astrild) eacute uma
espeacutecie originaacuteria de Aacutefrica foi introduzido na
Lagoa de Oacutebidos em 1968 e expandiu-se rapidamente
pelo territoacuterio nacional sendo hoje uma espeacutecie
relativamente comum Pode ser visto em Portugal
durante todo o ano e nas zonas onde ocorre natildeo eacute
raro encontrar bandos que podem juntar desde
meia duacutezia ateacute algumas dezenas de indiviacuteduos
Bico de Lacre
O Guarda ndash rios (Alcedo atthis) ocorre em
Portugal durante todo o ano mas a sua abundacircncia
varia fortemente de umas regiotildees para as outras Eacute
claramente mais comum no litoral que no interior e
claramente mais comum em planiacutecie que em
montanha sendo raro acima dos 1000m Pode ser
visto desde Agosto ateacute Abril
Guarda - rios
O Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) eacute pouco
comum em Portugal Distribui-se principalmente
pelas terras do norte e do centro podendo ser visto
na maioria das Serras Portuguesas Eacute uma espeacutecie
residente que pode ser observada nos locais de
reproduccedilatildeo durante todo o ano
Melro ndash d lsquoaacutegua
O Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) eacute uma
espeacutecie bastante comum como aliaacutes se constata a
partir do momento em que se conhece o seu canto
Ocorre sobretudo em zonas de vegetaccedilatildeo densa
sobretudo perto de aacutegua Embora se distribua de
norte a sul do paiacutes eacute claramente mais comum no
sul e no litoral tornando-se mais escasso no norte e
no interior Podemos ouvir o seu canto durante
todo o ano
Rouxinol - bravo
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O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
20
O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
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A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
22
A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
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O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
24
O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
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Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
15
A Lebre (Lepus granatensis) eacute uma espeacutecie
cinegeacutetica bastante procurada pelos caccediladores O
nuacutemero de efectivos varia de ano para ano o que
poderaacute ser explicado pela actividade cinegeacutetica
Lebre
A Raposa (Vulpes vulpes L) estaacute amplamente
distribuiacuteda pela Aacutefrica Euraacutesia e Ameacuterica do
Norte Natildeo satildeo territorialistas vivem em lugares
onde existe comida em abundacircncia
Raposa
O Texugo (Meles meles) eacute um mamiacutefero da
maior parte da Europa e de muitas aacutereas da Aacutesia
Pode habitar em aacutereas muito diferentes Os texugos
satildeo mais abundantes em zonas com algum relevo e
heterogeacuteneas do ponto de vista paisagiacutestico com
grande variedade de bioacutetopos que lhes
proporcionam uma maior disponibilidade de
recursos e abrigos
Texugo
A Fuinha (Martes foina) eacute um mamiacutefero de
pequeno porte pertencente ao grupo das martas
Habita em toda a Europa Continental excepto
Escandinaacutevia e algumas ilhas do Mediterracircneo
Em Portugal eacute comum em todo o territoacuterio embora
a sua populaccedilatildeo seja desconhecida A fuinha
adapta-se bem agrave presenccedila humana e pode ser
comum em vilas ou mesmo cidades
Fuinha
16
Dentro das aves as que mais se observam satildeo a Andorinha das Barreiras
(Riparia riparia) a Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) o Papa-figos (Oriolus oriolus) a Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) o Bico de lacre (Estrilda astrild) o Guarda - rios (Alcedo atthis) o Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) o
Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) o Papa-amoras-comum (Sylvia communis) o
Tartaranhatildeo - caccedilador (Cyrcus pygargus) o Trigueiratildeo (Emberiza calandra) a
Cotovia Montesina (Galerida theklae) o Torcicolo (Jyns torquila) a Pecircga ndash azul
(Cyanopica cyanus) o Cuco rabilongo (Clamator glandarius) o Pisco-de-peito-
ruivo (Erithacus rubecula) a Sombria (Emberiza hortulana) o Melro-das-
rochas (Monticola saxatilis) o Andorinhatildeo paacutelido (Apus pallidus) a Oacutegea
(Falco subbuteo) o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) a Poupa (Upupa epops) a Andorinha ndash das ndash rochas (Ptyonoprogne rupestris) a Aacutelveola ndash
branca (Motacilla alba) o Rabirruivo ndash preto (Phoenicurus ochruros) a Fuinha
dos Juncos (Cisticola Juncidis) o Chapim Carvoeiro (Parus ater) o Picanccedilo ndash
real (Lanius meridionalis) a Pega ndash rabuda (Pica pica) a Rola ndash brava
(Streptopelia turtur) o Estorninho malhado (Sturnus vulgaris) o Pombo ndash
bravo (Columba oenas) o Tordo ndash zornal (Turdus pilaris) o Rouxinol comum
(Luscinia megarhyncus) o Abelharuco (Merops apiaster) o Pardal-francecircs
(Petronia petronia) Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) o Pintarroxo
(Carduelis cannabina) o Milhafre-preto (Milvus migrans) a Aacuteguia-calccedilada
(Hieraaetus pennatus) o Andorinhatildeo-preto (Apus apus) a Gralha-preta
(Corvus corone) o Estorninho-preto (Sturnus unicolor) a Escrevedora-de-
garganta-preta (Emberiza cirlus) o Milhafre-real (Milvus milvus)
A Lontra (Lutra lutra) apresenta uma
distribuiccedilatildeo extremamente vasta Portugal eacute quase
isolado na distribuiccedilatildeo e abundacircncia da Lontra
uma vez que apresenta uma populaccedilatildeo distribuiacuteda
regularmente pelo territoacuterio e numa situaccedilatildeo de
relativa abundacircncia sendo das poucas populaccedilotildees
viaacuteveis ainda existentes
Lontra
O Gato Bravo (Felis silvestris) eacute um pequeno
felino natural da Europa Aacutefrica e Aacutesia Habita
preferencialmente bosques fechados mas tambeacutem
ocorre em matagais mediterracircneos e florestas de
coniacuteferas Durante o dia podem refugiar-se em
buracos de aacutervores fendas nas rochas e tocas
abandonadas de outros animais
Gato Bravo
17
A Andorinha das barreiras (Riparia riparia)
eacute uma espeacutecie estival que pode ser observada entre a
Primavera e o Veratildeo sobretudo em Marccedilo e
Setembro (por vezes a partir de finais de Fevereiro)
Tem uma distribuiccedilatildeo muito fragmentada
normalmente avista-se em taludes ou barreiras de
terra geralmente nas vaacuterzeas e terras baixas do
litoral ou junto a linhas de aacutegua
Andorinha das Barreiras
A Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) eacute
uma espeacutecie estival observando-se sobretudo de
meados de Fevereiro a meados de Setembro Eacute
bastante comum na metade litoral distribui-se de
norte a sul do paiacutes sendo mais comum nas terras
baixas com galerias ripiacutecolas bem desenvolvidas
Felosa Ibeacuterica
O Papa-figos (Oriolus oriolus) distribui-se de
norte a sul e pode ser considerado comum na metade
interior do territoacuterio e pouco comum na metade
ocidental Eacute um visitante estival que chega bastante
tarde ao nosso paiacutes a maioria dos machos faz-se
ouvir a partir de finais de Abril ou inicio de Maio e
canta ateacute ao princiacutepio de Julho Parte para Aacutefrica
em Agosto sendo jaacute raro a partir de Setembro
Papa-Figos
A Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) eacute
uma presenccedila caracteriacutestica das ribeiras de curso
raacutepido e distribui-se por todo o territoacuterio Frequenta
zonas de aacutegua liacutempida e corrente como ribeiros de
montanha pequenos diques ou represas Por vezes
tambeacutem frequenta canais de rega Reside no norte e
centro e eacute invernante em certas zonas do sul
Alveacuteola-Cinzenta
18
O Bico de Lacre (Estrilda astrild) eacute uma
espeacutecie originaacuteria de Aacutefrica foi introduzido na
Lagoa de Oacutebidos em 1968 e expandiu-se rapidamente
pelo territoacuterio nacional sendo hoje uma espeacutecie
relativamente comum Pode ser visto em Portugal
durante todo o ano e nas zonas onde ocorre natildeo eacute
raro encontrar bandos que podem juntar desde
meia duacutezia ateacute algumas dezenas de indiviacuteduos
Bico de Lacre
O Guarda ndash rios (Alcedo atthis) ocorre em
Portugal durante todo o ano mas a sua abundacircncia
varia fortemente de umas regiotildees para as outras Eacute
claramente mais comum no litoral que no interior e
claramente mais comum em planiacutecie que em
montanha sendo raro acima dos 1000m Pode ser
visto desde Agosto ateacute Abril
Guarda - rios
O Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) eacute pouco
comum em Portugal Distribui-se principalmente
pelas terras do norte e do centro podendo ser visto
na maioria das Serras Portuguesas Eacute uma espeacutecie
residente que pode ser observada nos locais de
reproduccedilatildeo durante todo o ano
Melro ndash d lsquoaacutegua
O Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) eacute uma
espeacutecie bastante comum como aliaacutes se constata a
partir do momento em que se conhece o seu canto
Ocorre sobretudo em zonas de vegetaccedilatildeo densa
sobretudo perto de aacutegua Embora se distribua de
norte a sul do paiacutes eacute claramente mais comum no
sul e no litoral tornando-se mais escasso no norte e
no interior Podemos ouvir o seu canto durante
todo o ano
Rouxinol - bravo
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O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
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O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
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A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
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A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
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O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
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O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
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O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
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O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
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Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
16
Dentro das aves as que mais se observam satildeo a Andorinha das Barreiras
(Riparia riparia) a Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) o Papa-figos (Oriolus oriolus) a Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) o Bico de lacre (Estrilda astrild) o Guarda - rios (Alcedo atthis) o Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) o
Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) o Papa-amoras-comum (Sylvia communis) o
Tartaranhatildeo - caccedilador (Cyrcus pygargus) o Trigueiratildeo (Emberiza calandra) a
Cotovia Montesina (Galerida theklae) o Torcicolo (Jyns torquila) a Pecircga ndash azul
(Cyanopica cyanus) o Cuco rabilongo (Clamator glandarius) o Pisco-de-peito-
ruivo (Erithacus rubecula) a Sombria (Emberiza hortulana) o Melro-das-
rochas (Monticola saxatilis) o Andorinhatildeo paacutelido (Apus pallidus) a Oacutegea
(Falco subbuteo) o Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) a Poupa (Upupa epops) a Andorinha ndash das ndash rochas (Ptyonoprogne rupestris) a Aacutelveola ndash
branca (Motacilla alba) o Rabirruivo ndash preto (Phoenicurus ochruros) a Fuinha
dos Juncos (Cisticola Juncidis) o Chapim Carvoeiro (Parus ater) o Picanccedilo ndash
real (Lanius meridionalis) a Pega ndash rabuda (Pica pica) a Rola ndash brava
(Streptopelia turtur) o Estorninho malhado (Sturnus vulgaris) o Pombo ndash
bravo (Columba oenas) o Tordo ndash zornal (Turdus pilaris) o Rouxinol comum
(Luscinia megarhyncus) o Abelharuco (Merops apiaster) o Pardal-francecircs
(Petronia petronia) Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) o Pintarroxo
(Carduelis cannabina) o Milhafre-preto (Milvus migrans) a Aacuteguia-calccedilada
(Hieraaetus pennatus) o Andorinhatildeo-preto (Apus apus) a Gralha-preta
(Corvus corone) o Estorninho-preto (Sturnus unicolor) a Escrevedora-de-
garganta-preta (Emberiza cirlus) o Milhafre-real (Milvus milvus)
A Lontra (Lutra lutra) apresenta uma
distribuiccedilatildeo extremamente vasta Portugal eacute quase
isolado na distribuiccedilatildeo e abundacircncia da Lontra
uma vez que apresenta uma populaccedilatildeo distribuiacuteda
regularmente pelo territoacuterio e numa situaccedilatildeo de
relativa abundacircncia sendo das poucas populaccedilotildees
viaacuteveis ainda existentes
Lontra
O Gato Bravo (Felis silvestris) eacute um pequeno
felino natural da Europa Aacutefrica e Aacutesia Habita
preferencialmente bosques fechados mas tambeacutem
ocorre em matagais mediterracircneos e florestas de
coniacuteferas Durante o dia podem refugiar-se em
buracos de aacutervores fendas nas rochas e tocas
abandonadas de outros animais
Gato Bravo
17
A Andorinha das barreiras (Riparia riparia)
eacute uma espeacutecie estival que pode ser observada entre a
Primavera e o Veratildeo sobretudo em Marccedilo e
Setembro (por vezes a partir de finais de Fevereiro)
Tem uma distribuiccedilatildeo muito fragmentada
normalmente avista-se em taludes ou barreiras de
terra geralmente nas vaacuterzeas e terras baixas do
litoral ou junto a linhas de aacutegua
Andorinha das Barreiras
A Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) eacute
uma espeacutecie estival observando-se sobretudo de
meados de Fevereiro a meados de Setembro Eacute
bastante comum na metade litoral distribui-se de
norte a sul do paiacutes sendo mais comum nas terras
baixas com galerias ripiacutecolas bem desenvolvidas
Felosa Ibeacuterica
O Papa-figos (Oriolus oriolus) distribui-se de
norte a sul e pode ser considerado comum na metade
interior do territoacuterio e pouco comum na metade
ocidental Eacute um visitante estival que chega bastante
tarde ao nosso paiacutes a maioria dos machos faz-se
ouvir a partir de finais de Abril ou inicio de Maio e
canta ateacute ao princiacutepio de Julho Parte para Aacutefrica
em Agosto sendo jaacute raro a partir de Setembro
Papa-Figos
A Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) eacute
uma presenccedila caracteriacutestica das ribeiras de curso
raacutepido e distribui-se por todo o territoacuterio Frequenta
zonas de aacutegua liacutempida e corrente como ribeiros de
montanha pequenos diques ou represas Por vezes
tambeacutem frequenta canais de rega Reside no norte e
centro e eacute invernante em certas zonas do sul
Alveacuteola-Cinzenta
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O Bico de Lacre (Estrilda astrild) eacute uma
espeacutecie originaacuteria de Aacutefrica foi introduzido na
Lagoa de Oacutebidos em 1968 e expandiu-se rapidamente
pelo territoacuterio nacional sendo hoje uma espeacutecie
relativamente comum Pode ser visto em Portugal
durante todo o ano e nas zonas onde ocorre natildeo eacute
raro encontrar bandos que podem juntar desde
meia duacutezia ateacute algumas dezenas de indiviacuteduos
Bico de Lacre
O Guarda ndash rios (Alcedo atthis) ocorre em
Portugal durante todo o ano mas a sua abundacircncia
varia fortemente de umas regiotildees para as outras Eacute
claramente mais comum no litoral que no interior e
claramente mais comum em planiacutecie que em
montanha sendo raro acima dos 1000m Pode ser
visto desde Agosto ateacute Abril
Guarda - rios
O Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) eacute pouco
comum em Portugal Distribui-se principalmente
pelas terras do norte e do centro podendo ser visto
na maioria das Serras Portuguesas Eacute uma espeacutecie
residente que pode ser observada nos locais de
reproduccedilatildeo durante todo o ano
Melro ndash d lsquoaacutegua
O Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) eacute uma
espeacutecie bastante comum como aliaacutes se constata a
partir do momento em que se conhece o seu canto
Ocorre sobretudo em zonas de vegetaccedilatildeo densa
sobretudo perto de aacutegua Embora se distribua de
norte a sul do paiacutes eacute claramente mais comum no
sul e no litoral tornando-se mais escasso no norte e
no interior Podemos ouvir o seu canto durante
todo o ano
Rouxinol - bravo
19
O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
20
O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
21
A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
22
A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
23
O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
24
O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
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O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
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Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
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O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
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Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
17
A Andorinha das barreiras (Riparia riparia)
eacute uma espeacutecie estival que pode ser observada entre a
Primavera e o Veratildeo sobretudo em Marccedilo e
Setembro (por vezes a partir de finais de Fevereiro)
Tem uma distribuiccedilatildeo muito fragmentada
normalmente avista-se em taludes ou barreiras de
terra geralmente nas vaacuterzeas e terras baixas do
litoral ou junto a linhas de aacutegua
Andorinha das Barreiras
A Felosa Ibeacuterica (Phylloscopus ibericus) eacute
uma espeacutecie estival observando-se sobretudo de
meados de Fevereiro a meados de Setembro Eacute
bastante comum na metade litoral distribui-se de
norte a sul do paiacutes sendo mais comum nas terras
baixas com galerias ripiacutecolas bem desenvolvidas
Felosa Ibeacuterica
O Papa-figos (Oriolus oriolus) distribui-se de
norte a sul e pode ser considerado comum na metade
interior do territoacuterio e pouco comum na metade
ocidental Eacute um visitante estival que chega bastante
tarde ao nosso paiacutes a maioria dos machos faz-se
ouvir a partir de finais de Abril ou inicio de Maio e
canta ateacute ao princiacutepio de Julho Parte para Aacutefrica
em Agosto sendo jaacute raro a partir de Setembro
Papa-Figos
A Alveacuteola-Cinzenta (Motacilla cineacuterea) eacute
uma presenccedila caracteriacutestica das ribeiras de curso
raacutepido e distribui-se por todo o territoacuterio Frequenta
zonas de aacutegua liacutempida e corrente como ribeiros de
montanha pequenos diques ou represas Por vezes
tambeacutem frequenta canais de rega Reside no norte e
centro e eacute invernante em certas zonas do sul
Alveacuteola-Cinzenta
18
O Bico de Lacre (Estrilda astrild) eacute uma
espeacutecie originaacuteria de Aacutefrica foi introduzido na
Lagoa de Oacutebidos em 1968 e expandiu-se rapidamente
pelo territoacuterio nacional sendo hoje uma espeacutecie
relativamente comum Pode ser visto em Portugal
durante todo o ano e nas zonas onde ocorre natildeo eacute
raro encontrar bandos que podem juntar desde
meia duacutezia ateacute algumas dezenas de indiviacuteduos
Bico de Lacre
O Guarda ndash rios (Alcedo atthis) ocorre em
Portugal durante todo o ano mas a sua abundacircncia
varia fortemente de umas regiotildees para as outras Eacute
claramente mais comum no litoral que no interior e
claramente mais comum em planiacutecie que em
montanha sendo raro acima dos 1000m Pode ser
visto desde Agosto ateacute Abril
Guarda - rios
O Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) eacute pouco
comum em Portugal Distribui-se principalmente
pelas terras do norte e do centro podendo ser visto
na maioria das Serras Portuguesas Eacute uma espeacutecie
residente que pode ser observada nos locais de
reproduccedilatildeo durante todo o ano
Melro ndash d lsquoaacutegua
O Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) eacute uma
espeacutecie bastante comum como aliaacutes se constata a
partir do momento em que se conhece o seu canto
Ocorre sobretudo em zonas de vegetaccedilatildeo densa
sobretudo perto de aacutegua Embora se distribua de
norte a sul do paiacutes eacute claramente mais comum no
sul e no litoral tornando-se mais escasso no norte e
no interior Podemos ouvir o seu canto durante
todo o ano
Rouxinol - bravo
19
O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
20
O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
21
A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
22
A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
23
O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
24
O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
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Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
18
O Bico de Lacre (Estrilda astrild) eacute uma
espeacutecie originaacuteria de Aacutefrica foi introduzido na
Lagoa de Oacutebidos em 1968 e expandiu-se rapidamente
pelo territoacuterio nacional sendo hoje uma espeacutecie
relativamente comum Pode ser visto em Portugal
durante todo o ano e nas zonas onde ocorre natildeo eacute
raro encontrar bandos que podem juntar desde
meia duacutezia ateacute algumas dezenas de indiviacuteduos
Bico de Lacre
O Guarda ndash rios (Alcedo atthis) ocorre em
Portugal durante todo o ano mas a sua abundacircncia
varia fortemente de umas regiotildees para as outras Eacute
claramente mais comum no litoral que no interior e
claramente mais comum em planiacutecie que em
montanha sendo raro acima dos 1000m Pode ser
visto desde Agosto ateacute Abril
Guarda - rios
O Melro ndash d rsquoaacutegua (Cinclus cinclus) eacute pouco
comum em Portugal Distribui-se principalmente
pelas terras do norte e do centro podendo ser visto
na maioria das Serras Portuguesas Eacute uma espeacutecie
residente que pode ser observada nos locais de
reproduccedilatildeo durante todo o ano
Melro ndash d lsquoaacutegua
O Rouxinol ndash bravo (Cettia cetti) eacute uma
espeacutecie bastante comum como aliaacutes se constata a
partir do momento em que se conhece o seu canto
Ocorre sobretudo em zonas de vegetaccedilatildeo densa
sobretudo perto de aacutegua Embora se distribua de
norte a sul do paiacutes eacute claramente mais comum no
sul e no litoral tornando-se mais escasso no norte e
no interior Podemos ouvir o seu canto durante
todo o ano
Rouxinol - bravo
19
O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
20
O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
21
A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
22
A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
23
O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
24
O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
19
O Papa-amoras-comum (Sylvia communis) ocorre quase exclusivamente na metade norte do
territoacuterio sendo mais certo observaacute-lo nessa regiatildeo
entre Abril e Setembro No final do Veratildeo e
princiacutepio do Outono esta espeacutecie pode ser
encontrada em locais distintos das zonas de
nidificaccedilatildeo pois satildeo aves de migraccedilatildeo
Papa-amoras-comum
O Tartaranhatildeo-caccedilador (Cyrcus pygargus) eacute
pouco abundante podendo ser localmente comum em
certas zonas do Alentejo Sendo um nidificante
estival estaacute presente no paiacutes a partir de meados de
Marccedilo ateacute Setembro Estaacute ausente durante o periacuteodo
de inverno
Tartaranhatildeo-caccedilador
O Trigueiratildeo (Emberiza calandra) eacute uma
ave castanha que pousa frequentemente em postes e
fios telefoacutenicos deixando-se observar muito bem Eacute
comum em todo o territoacuterio nacional excepto no norte
e centro onde eacute relativamente escasso A norte do Tejo
eacute um pouco menos numeroso mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa
nos planaltos da Beira Alta e em grande parte de Traacutes-
os-Montes Estaacute presente em Portugal durante todo o
ano no entanto eacute na primavera que a sua abundacircncia
se torna mais visiacutevel
Trigueiratildeo
A Cotovia Montesina (Galerida theklae) eacute
bastante comum mas a sua abundacircncia passa muitas
vezes despercebida devido agraves dificuldades de
identificaccedilatildeo Eacute particularmente comum na metade
interior do territoacuterio onde o habitat lhe eacute mais
favoraacutevel e por vezes podem ser vistos pequenos
bandos desta espeacutecie Esta cotovia eacute residente e
observa-se em Portugal durante todo o ano
Cotovia Montesina
20
O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
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A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
22
A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
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O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
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O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
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O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
20
O Torcicolo (Jyns torquila) eacute pouco
comum mas natildeo raro e distribui-se de forma esparsa
por todo o territoacuterio nacional Eacute uma ave
principalmente estival que esta presente entre noacutes de
Abril a Outubro embora ocasionalmente se observe no
inverno no sul do paiacutes Mas eacute nos meses de Abril e
Maio que o torcicolo eacute mais faacutecil devido agrave maior
actividade vocal nessa eacutepoca do ano
Torcicolo
A Pega-azul (Cyanopica cyanus) eacute uma
espeacutecie localmente abundante distribui-se pelas
zonas de influecircncia mediterracircnica e ocorre
sobretudo em zonas do interior de norte a sul e em
alguns locais do litoral Trata-se de um corviacutedeo
residente observaacutevel durante todo o ano Durante o
inverno forma bandos de dimensatildeo consideraacutevel
Pega - azul
O Cuco ndash rabilongo (Clamator glandarius) ocorre de norte a sul do paiacutes mas eacute em geral uma
espeacutecie pouco abundante De uma forma geral eacute mais
frequente na metade interior do territoacuterio e mais
comum no sul do que no norte Eacute uma espeacutecie estival
com um calendaacuterio de migraccedilatildeo bastante precoce os
primeiros indiviacuteduos chegam em Janeiro ou
Fevereiro mas a maioria deveraacute chegar durante o
mecircs de Marccedilo
Cuco - rabilongo
O Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) eacute
comum no noroeste do paiacutes durante a primavera e o
veratildeo diminuindo a sua abundacircncia agrave medida que se
avanccedila para sul sendo escasso na maior parte do
Alentejo No inverno distribui-se por todo o
territoacuterio sendo entatildeo abundante pois a populaccedilatildeo eacute
reforccedilada com a chegada de aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte
Pisco-de-peito-ruivo
21
A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
22
A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
23
O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
24
O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
21
A Sombria (Emberiza hortulana) natildeo eacute uma
espeacutecie comum em Portugal sendo que a zona onde
ocorre em maior abundacircncia eacute o sector subalpino da
Serra da Estrela Eacute um visitante estival que ocorre entre
os finais de Abril ou princiacutepios de Maio e fica ateacute Agosto
Sombria
O Melro-das-rochas (Monticola saxatilis) eacute
pouco comum e tem uma distribuiccedilatildeo localizada
nidificando apenas nas zonas de maior altitude das
serras do norte e do centro do territoacuterio Eacute uma
espeacutecie estival que chega geralmente em Abril e
parte em Setembro
Melro-das-rochas
O Andorinhatildeo-paacutelido (Apus pallidus) eacute uma
espeacutecie bastante comum em Portugal A sua presenccedila
nem sempre eacute detectada devido agrave confusatildeo com o
Andorinhatildeo-preto Eacute uma ave estival que se observa
entre meados de Marccedilo ateacute Outubro
Andorinhatildeo-paacutelido
A Oacutegea (Falco subbuteo) eacute uma ave estival em
Portugal que pode ser vista desde finais de Abril ateacute
Setembro ou Outubro Distribui-se de norte a sul do paiacutes
mas de uma forma geral eacute uma espeacutecie pouco comum que
ocorre em densidades baixas
Oacutegea
O Peneireiro ndash vulgar (Falco tinnunculus) eacute uma
espeacutecie comum em Portugal continental abundante em
zonas agriacutecolas e nas imediaccedilotildees de aglomerados
urbanos Eacute um falcatildeo residente pelo que se observa
durante todo o ano
Peneireiro-vulgar
22
A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
23
O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
24
O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
22
A Poupa (Upupa epops) eacute uma espeacutecie
abundante e com uma aacuterea de distribuiccedilatildeo ampla Na
metade sul do territoacuterio pode ser encontrada durante
todo o ano sendo menos abundante no inverno Na
metade norte ocorre principalmente entre Marccedilo e
Setembro podendo ser vista ocasionalmente no
Inverno em zonas de clima mais ameno
Poupa
A Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris)
eacute o uacutenico membro da sua famiacutelia que pode ser observado
durante todo o ano Distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
geralmente pouco abundante embora possa ser
localmente comum especialmente no interior
Andorinha-das-rochas
A Aacutelveola-branca (Motacilla alba) eacute uma
espeacutecie mais comum na metade norte do territoacuterio onde
estaacute presente durante todo o ano Durante a passagem
outonal e no inverno a populaccedilatildeo reforccedila-se com a
chegada de aves de passagem e invernantes Entre os
meses de Outubro e Marccedilo eacute uma espeacutecie comum na
metade sul do territoacuterio
Aacutelveola-branca
O Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) na
eacutepoca reprodutora distribui-se essencialmente a norte do
Tejo para sul do Tejo tem uma distribuiccedilatildeo muito
localizada A partir de Outubro com a chegada de muitos
invernantes ocorre em todo o territoacuterio continental e
pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat
Rabirruivo-preto
A Fuinha-dos-juncos (Cisticola Juncidis) eacute residente
no nosso territoacuterio mas a sua detectabilidade varia muito
ao longo do ano podendo ser difiacutecil de detectar quando
natildeo canta Distribui-se de norte a sul do paiacutes mas eacute
claramente mais comum em zonas de baixa altitude
Fuinha-dos-juncos
23
O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
24
O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
23
O Chapim-carvoeiro (Parus ater) eacute uma espeacutecie
localmente comum no litoral norte e centro Por vezes
tambeacutem ocorre em zonas urbanas Eacute uma espeacutecie residente
que pode ser observada durante todo o ano Eacute mais
notaacutevel na primavera quando o seu canto se faz ouvir
com mais frequecircncia
Chapim-carvoeiro
O Picanccedilo-real (Lanius meridionalis) distribui-se de
norte a sul mas em densidades baixas pelo que raramente
eacute uma espeacutecie comum Ocorre em Portugal durante o ano
inteiro mas no litoral norte e centro eacute principalmente
invernante
Picanccedilo-real
A Pega-rabuda (Pica pica) distribui-se pela maior
parte do territoacuterio nacional embora seja muito escassa no
sul do paiacutes e esteja ausente da maior parte do baixo
Alentejo e do Algarve Eacute uma aacutervore residente que natildeo
efectua movimentos muito amplos
Pega-rabuda
A Rola-brava (Streptopelia turtur) tem uma
distribuiccedilatildeo ampla mas ocorre geralmente em densidades
baixas no sul do paiacutes Eacute uma aacutervore migradora que chega
geralmente em Abril e parte em Setembro
Rola-brava
24
O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
24
O Estorninho - malhado (Sturnus vulgaris) ocorre
em Portugal como invernante As suas datas de
ocorrecircncia satildeo mal conhecidas mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro Devido agraves
dificuldades de identificaccedilatildeo este estorninho passa
despercebido pelo que as estimativas da sua abundacircncia
satildeo muito imprecisas eacute possiacutevel que ocorra um pouco por
todo o paiacutes
Estorninho - malhado
O Pombo-bravo (Columba oenas) eacute pouco frequente
em Portugal sendo principalmente invernante com
excepccedilatildeo do nordeste onde nidifica A sua abundacircncia
varia de ano para ano
Pombo-bravo
O Tordo - zornal (Turdus pilaris) eacute relativamente
raro em Portugal Embora ocorra todos os anos surge
geralmente em densidades muito baixas Parece ser um
pouco mais frequente na metade norte do que no sul Estaacute
presente sobretudo de Novembro a Fevereiro
Tordo - zornal
O Rouxinol-comum (Luscinia megarhyncus) eacute
bastante frequente em Portugal mas a sua abundacircncia
apresenta importantes variaccedilotildees a niacutevel regional
Esconde-se geralmente no meio da vegetaccedilatildeo densa e
raramente pousa agrave vista Eacute estival e faz ouvir o seu
canto a partir de finais de Marccedilo ou princiacutepios de
Abril Em Junho comeccedila e calar-se e em Agosto ruma a
Aacutefrica
Rouxinol-comum
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
25
O Abelharuco (Merops apiaster) eacute uma ave
terrestre de tamanho meacutedio amplamente colorida Eacute
estival e chega geralmente a Portugal no inicio de Abril
(por vezes em finais de Marccedilo) e estaacute presente ateacute ao mecircs
de Setembro Eacute comum em quase toda a regiatildeo a sul do
Tejo enquanto que para norte deste rio eacute menos comum e
se distribui sobretudo pela metade interior do territoacuterio
nas zonas de influecircncia mediterracircnica (Beira Baixa
Beira Alta e Traacutes-os-Montes)
Abelharuco
O Pardal-francecircs (Petronia petronia) eacute pouco
comum e ocorre sobretudo nas aldeias (na metade norte
do paiacutes) e em zonas florestais com aacutervores velhas
nomeadamente sobreiros e castanheiros nidificando em
cavidades Eacute uma espeacutecie residente que pode ser
observada durante todo o ano mas eacute consideravelmente
mais faacutecil de encontrar durante a primavera eacutepoca em
que os seus chamamentos mais se fazem ouvir
Pardal-francecircs
O Picanccedilo-barreteiro (Lanius senator) eacute
relativamente abundante no nosso territoacuterio podendo
atingir densidades elevadas em alguns locais onde
encontra o habitat adequado como montados abertos
barrocal e charnecas Como nidificante estival apenas eacute
possiacutevel observa-lo entre meados de Marccedilo e princiacutepio de
Setembro altura em que migra para Aacutefrica Distribui-se
por todo o territoacuterio a sul do Tej0 e pelo interior norte
Picanccedilo-barreteiro
O Pintarroxo (Carduelis cannabina) eacute uma espeacutecie
abundante e bem distribuiacuteda de norte a sul do territoacuterio
apenas com algumas zonas onde estaacute ausente como eacute o
caso de algumas zonas do litoral centro e do Baixo-
Alentejo Sendo uma espeacutecie estaacute presente durante todo
o ano existindo um reforccedilo da populaccedilatildeo com a chegada
de alguns efectivos invernantes
Pintarroxo
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
26
O Milhafre preto (Milvus migrans) pode ser
considerado bastante comum embora a sua abundacircncia
varie de umas regiotildees para as outras Eacute particularmente
comum nas Beiras Eacute uma espeacutecie migradora (ave de
rapina) que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Agosto e pode ser vista regularmente a patrulhar as nossas
estradas
Milhafre-preto
A Aacuteguia calccedilada (Hieraaetus pennatus) eacute uma ave
de rapina estival que pode ser vista em Portugal de Marccedilo
a Setembro Distribui-se de norte a sul do paiacutes sendo uma
ave florestal ocorre principalmente neste tipo de habitat
com preferecircncia pelas manchas mais extensas de sobro e
azinho Eacute bastante comum na beira interior
Aacuteguia calccedilada
O Andorinhatildeo preto (Apus apus) eacute uma espeacutecie
estival que estaacute presente no nosso territoacuterio de Marccedilo a
Outubro Muitas das aves que aqui ocorrem encontram-se
em passagem de e para o Norte da Europa mas em
Portugal tambeacutem existem importantes populaccedilotildees
nidificantes Pode ser regularmente vista em bandos de
muitas dezenas de indiviacuteduos
Andorinhatildeo preto
A Gralha preta (Corvus corone) eacute um dos
corviacutedeos mais abundantes da nossa fauna pode ser
vista em quase todos os tipos de habitats excepto em
zonas urbanizadas Forma frequentemente pequenos
bandos Distribui-se por todo o territoacuterio embora seja
relativamente rara na parte meridional do Alentejo e
no Algarve Eacute uma espeacutecie residente que pode ser vista
durante todo o ano
Gralha preta
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
27
Quanto aos peixes nas correntes das aacuteguas do Rio Mondego ao longo das
vaacuterias freguesias observam-se vaacuterias espeacutecies das quais se realccedilam as
seguintes O Barbo do norte ou Barbo comum (Barbus bocagei) a Enguia
(Anguilla anguilla) o Escalo do Norte (Squalius carolitertii) a Truta marisca
ou Truta de rio (Salmo trutta) a Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) e a
Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis)
O Estorninho preto (Sturnus unicolor) estaacute
relativamente bem distribuiacutedo ao longo do territoacuterio
pode ser localmente abundante junto a algumas
localidades Trata-se de uma espeacutecie endeacutemica da
Peniacutensula Ibeacuterica e do sul de Franccedila residente e por
isso observaacutevel durante todo o ano A partir do final do
veratildeo podem ser observados bandos que reuacutenem
dezenas ou mesmo centenas de indiviacuteduos
Estorninho preto
A Escrevedeira de garganta preta (Emberiza cirlus) distribui-se de norte a sul do paiacutes e eacute
razoavelmente comum excepto na parte oriental do
Baixo Alentejo e no Algarve onde se torna rara
Aprecia paisagens agriacutecolas em mosaico onde as sebes
ou matos esparsos confinam com terrenos agriacutecolas e
tambeacutem orlas de bosquetes Eacute uma espeacutecie residente que
raramente eacute observada fora dos seus locais habituais de
ocorrecircncia
Escrevedeira de
garganta preta
O Milhafre real (Milvus milvus) encontra-se em
decliacutenio acentuado e tornou-se bastante raro em
Portugal sendo hoje uma ave extremamente
ameaccedilada Distribui-se quase exclusivamente pelo
interior norte Em contrapartida durante o inverno e
nomeadamente entre Novembro e Fevereiro os
efectivos satildeo reforccedilados por aves invernantes
provenientes da Europa central e do norte tornando-
se entatildeo relativamente frequente no interior sul
Milhafre real
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
httpfaunaselvagemdeportugalblogspotcom201011celorico-da-beira-
24html
A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
28
O Barbo comum (Barbus bocagei) eacute uma espeacutecie
autoacutectone da peniacutensula ibeacuterica Habita nas bacias do
rio Tejo Douro Vouga e Mondego Eacute uma espeacutecie de
fundo vive no sector meacutedio dos rios de correntes
moderadas e de aacuteguas natildeo muito frias a chamada
ldquozona do barbordquo Refugia-se junto agraves margens nas
pedras e vegetaccedilatildeo
Barbo comum
A Enguia (Anguilla anguilla) eacute uma espeacutecie
europeia que se reproduz no Mar dos Sargaccedilos Pode
encontrar-se no Atlacircntico de Marrocos ateacute ao Norte da
Escandinaacutevia e Islacircndia no Mediterracircneo e no Mar
Negro Ela penetra a quase totalidade dos cursos de
aacutegua Portugueses
Enguia
O Escalo do Norte (Squalius carolitertii) eacute uma
espeacutecie ameaccedilada por perda de habitat Pode ser
encontrado em Portugal e Espanha Os seus habitats
naturais satildeo os rios e os rios intermitentes
Escalo do Norte
A Truta marisca (Salmo trutta) pode ser
encontrada nos rios da Europa e da Aacutesia Eacute a espeacutecie de
truta mais comum
Truta marisca
A Truta arco-iris (Oncorhynchus mykiss) eacute
originaacuteria dos rios da Ameacuterica do Norte que drenam
para o Oceano Pacifico Actualmente encontra-se
distribuiacuteda por todo o mundo Eacute muito cobiccedilada por
pescadores desportivos por ser muito combatente e
astuta
Truta arco-iris
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
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e_15html
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A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
29
Nos anfiacutebios destacam-se a Salamandra (Salamandra gallaica) e o Sapo
comum (Bufo bufo)
Nos reacutepteis existe o Lagarto (Lacerta leacutepida) a cobra de aacutegua (Natrix maura) e a cobra vulgar (Malpolon monspessulanus)
A Boga de boca recta (Chondrostoma polylepis) eacute
uma espeacutecie endeacutemica da Peniacutensula Ibeacuterica No centro
podemos encontraacute-la nas bacias hidrograacuteficas do
Mondego e Alcocirca
Boga de Boca Recta
A Salamandra (Salamandra gallaica) eacute uma das
espeacutecies da salamandra-de-fogo existentes em Portugal
Ocorre tambeacutem na Galiza
Salamandra
O Sapo comum (Bufo bufo) encontra-se
distribuiacutedo por toda a Europa com excepccedilatildeo da Irlanda
e algumas ilhas mediterracircnicas A sua aacuterea de
distribuiccedilatildeo estende-se ateacute Irkutsk na Sibeacuteria a este e
ateacute norte de Aacutefrica a sul nomeadamente nas
montanhas do norte de Marrocos Argeacutelia e Tuniacutesia
Sapo comum
O Lagarto (Lacerta leacutepida) eacute o maior dos lagartos
ibeacutericos em Portugal estaacute presente em todo o territoacuterio
Podemo-lo encontrar em zonas rochosas campos de
cultivo e matagais prefere aacutereas bem expostas ao sol
evitando zonas excessivamente huacutemidas e sombrias
Requer sempre uma certa densidade de vegetaccedilatildeo que
lhe proporciona abrigo em caso de perigo
Lagarto
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
wwwavesdeportugalinfo
wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
wwwcm-celoricodabeirapt
httpcervas-aldeiablogspotcom201003saida-de-campo-observacao-
e_15html
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A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
30
Fontes
Wikipeacutedia
wwwnaturlinkpt
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wwwjbutadptptherbariocons_regasp
wwwflickrcomgroupsaves-de-portugal
wwwsantavalhacomFlores-Silvestresslides
wwwbioredept
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A Cobra drsquoaacutegua (Natrix maura) pode ser
encontrada em Portugal Espanha Franccedila e nordeste
da Itaacutelia e ateacute mesmo para a Suiacuteccedila Encontra-se
tambeacutem para Inglaterra Na Aacutefrica pode ser avistada
em Marrocos no norte da Argeacutelia noroeste da Liacutebia e
do norte para o centro da Tuniacutesia Pode ser encontrada
em rios ou lagos
Cobra d rsquoaacutegua
A Cobra vulgar (Malpolon monspessulanus) distribui-se geograficamente pelo sul da Europa desde a
peniacutensula ibeacuterica aacute aacuterea mediterracircnica de Franccedila e
desde a Istria ateacute ao sul dos Balcatildes meacutedio oriente e
norte de Aacutefrica Vive sobretudo em lugares secos
rochosos e arbustivos em zonas de planiacutecie e de meacutedia
altitude
Cobra vulgar
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