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Desenvolvimento Desenvolvimento HumanoHumano
Períodos do ciclo de vida Pré-natal – concepção até nascimento Primeira infância – nascimento até 3
anos Segunda infância – 3 a 6 anos Terceira infância – 6 a 12 anos Adolescência – 12 a 20 anos Jovem adulto – 20 a 40 anos Meia Idade – 40 a 65 anos Terceira idade – 65 anos em diante
Aspectos do desenvolvimento Físico/Motor Cognitivo Afetivo-emocional Social
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Desenvolvimento Desenvolvimento Físico/0 a 6 anosFísico/0 a 6 anos
O ciclo de sono e vigília desde o nascimento é regulado. Um bebê recém-nascido dorme cerca de 18 horas/dia, tempo que vai diminuindo gradativamente conforme o bebê vais crescendo.
Com cerca de 3 meses um bebê fica mais desperto no final da tarde e início da noite, começando a dormir melhor durante a noite.
Crescimento O crescimento é mais evidente durante o
primeiro ano de vida, esse ritmo continua rápido porém em ritmo decrescente durante os três primeiros anos de vida.
Um bebê que nasce com 3,5 kgs., aos 5 meses dobrará seu peso e triplicará com cerca de 1 ano de vida. Durante o segundo ano esse rápido crescimento diminui e durante o terceiro ano, diminui ainda mais.
A medida em que cresce as proporções do corpo também se alteram.
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Desenvolvimento Desenvolvimento Físico/ 0 a 6 anosFísico/ 0 a 6 anos
A herança genética determinará a altura do bebê quando adulto, porém a influência do ambiente sobre esse aspecto é inegável.
No período entre 3 e 6 anos, as crianças ficam magras e compridas. O tórax, braços e pernas ficam mais compridos.
Tanto os meninos quanto as meninas crescem cerca de 5 a 8 cm durante esse período.
Nutrição A nutrição determinará o aspecto
saudável ou não da criança. O leite materno é o único alimento de que
um bebê precisa até 6 meses. A amamentação é um ato tanto físico
quanto emocional. A amamentação requer os mesmos
cuidados da mãe observados durante a gravidez.
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Desenvolvimento Desenvolvimento Físico/0 a 6 anosFísico/0 a 6 anos Cérebro
Ao nascimento o ser humano possui grande número de neurônios, apesar disso o sistema nervoso está imaturo e inconcluso.
Através da maturação é possível que se adquiram comportamento essenciais à sobrevivência.
Um bebê não tem os mesmos recursos de memória de um adulto, no entanto, tem memória de imagens, sons e emoções.
Experiências repetidas e os lembretes constantes reforçam a recordação.
Ambientepobre de estímulos
AmbienteRico em estímulos
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Desenvolvimento Desenvolvimento Motor/0 a 6 anosMotor/0 a 6 anos Ao nascer o bebê apresenta uma coleção de
reflexos (reações físicas desencadeadas involuntariamente por um estímulo específico)
Reflexos Adaptativos - auxiliam o bebê a sobreviver
Reflexos Primitivos - existe controle feito pelas partes mais primitivas do cérebro ( medula e mesencéfalo).
REFLEXO FIM
Busca ou Sucção 9 meses
Moro 3 meses
Preensão Palmar 2 a 3 meses
Babinski 6 a 9 meses
Marcha 4 a 8 semanas
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Desenvolvimento Desenvolvimento Motor/0 a 6 anosMotor/0 a 6 anos Condutas motoras de base
Controle da cabeça 3 meses Sentar/ apoio 4 meses Sentar /sem apoio 7 meses Rolar 5 meses Manipulação/tocar 5 meses Manipulação/ preensão 7 meses Engatinhar ou Rastejar 9/10 meses Ficar de pé/apoio 8 meses Ficar de pé/sem apoio 9 meses Andar/apoio 9/11 meses Andar sem apoio 18 meses
Coordenação motora global Andar/Correr 5 anos Saltar 5 anos Subir 3 anos Arremessar 5 anos Agarrar 5 anos Chutar 5 anos Rebater 5 anos
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Desenvolvimento Desenvolvimento Cognitivo/0 a 6 anosCognitivo/0 a 6 anos
Área do desenvolvimento infantil melhor estudada por Jean Piaget (1896-1980).
Antes de Piaget a maior ênfase dada ao desenvolvimento cognitivo era para o aspecto biológico.
Piaget enfatizou a interação entre as capacidades naturais de maturação e suas interações com o ambiente.
Para Piaget a capacidade de pensar e raciocinar da criança progride através de uma série de estágios qualitativamente distintos.
Piaget dividiu o desenvolvimento cognitivo em 4 estágios principais: estágio sensório-motor, pré-operatório, das operações concretas e das operações formais.
Estágio sensório-motor compreende os dois primeiros anos de vida, período em que a criança está ocupada em descobrir relações entre suas ações e conseqüências dessas ações.
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Desenvolvimento Desenvolvimento Cognitivo/0 a 6 anosCognitivo/0 a 6 anos
Nesse estágio a criança diferencia os objetos de si mesma, reconhece-se como agente da ação e começa a colocar intenções em suas ações.
Uma descoberta importante nesse estágio é a permanência do objeto, ou seja a consciência que um objeto continua existindo, mesmo quando não visível.
O estágio seguinte é o pré-operatório e ocorre no período de 2 a 6 anos. Nessa fase a criança já se utiliza da da linguagem para representar os objetos.
As crianças apresentam pensamento egocêntrico (dificuldade para aceitar o ponto de vista do outro).
Durante essa fase a criança não compreende certas regras e operações.
A rotina mental consiste em separar, combinar e transformar informações de forma lógica.
Ainda não dominam a operação da conservação.
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Desenvolvimento Desenvolvimento Afetivo/0 a 6 anosAfetivo/0 a 6 anos
Ao nascimento são identificadas 3 emoções: Desconforto Prazer Atenção e interesse no ambiente
Aos 3 meses as expressões de alegria aparecem, surge o sorriso para demonstrar excitação e alegria em eventos sociais e ao olhar outras pessoas.
Aos 3 meses surgem demonstrações de tristeza, demonstrada especialmente quando uma interação com a mãe é interrompida, através do choro
O descontentamento aparece quando sentem um gosto ou cheiro ruim, por exemplo
Entre 4 e 6 meses surge a capacidade de manifestar Raiva, quando surge a frustração. Requer habilidades cognitivas (ex-cça é contida/pernas ou braços)
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Desenvolvimento Desenvolvimento Afetivo/0 a 6 anosAfetivo/0 a 6 anos
Aos 6 meses aparece a Surpresa, geralmente como resposta a uma descoberta ou por observar uma reação não comum no adulto
Todas essas emoções são denominadas como primárias ou básicas
O Medo, não é considerado como emoção básica, porque requer crescimento cognitivo suplementar
Para demonstrar medo, uma criança deve ser capaz de comparar um evento provocador de medo com muitos outros eventos
Dos 18 meses aos 5 anos a criança experimenta freqüentes mudanças no equilíbrio e desequilíbrio de suas emoções, indo da alegria à tristeza e da calam à ira rapidamente
Freud - suas concepções sobre o desenvolvimento social e emocional ou afetivo, basearam-se no pressuposto quer os laços sociais se derivam da satisfação de uma ou mais necessidades fisiológicas
A necessidade de ter alimento, reduzir dor, representam uma luta pelo prazer sensorial
Freud postulou uma base para esta luta - um tipo de energia física, que ele denominou Libido
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Desenvolvimento Desenvolvimento Afetivo/0 a 6 anosAfetivo/0 a 6 anos
Postulou a existência de estruturas dinâmicas da personalidade ID - princípio do prazer EGO - princípio da realidade SUPEREGO - censura e limites
Existência de fases do desenvolvimento: Fase Oral, Fase Fálica, Fase Anal, Latência e Fase Genital
Fase oral ( 0 a 18 meses)- Início de adaptação ao meio, a boca é o meio pelo qual a satisfação é obtida, presente a luta pelo equilíbrio homeostático.
Fase anal (18 a 36 meses) - Principal relação é a de controle, ao invés da boca o prazer está concentrado no controle intestinal e no domínio dos processos expulsivos e de controle.
Fase fálica (3 a 5 anos) - Interesse pelos genitais, Preocupação com as diferenças sexuais, Complexo de Édipo.
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Desenvolvimento Desenvolvimento Social/0 a 6 anosSocial/0 a 6 anos
SOCIALIZAÇÃO:- assimilação de valores, normas e formas de agir transmitidas por um grupo social.
Processo interativo necessário à criança e ao grupo, satisfaz suas necessidades e assimila cultura, ao mesmo tempo que a sociedade se perpetua e se desenvolve.
O bebê nasce indefeso, com grande capacidade de aprendizagem e atraído por estímulos sociais.
Existem uma série de necessidades Básicas a serem satisfeitas como: Proteção, Alimentação, Necessidade de vínculos Atividade Lúdica, Exploração do meio físico e social.
Após o primeiro ano, as crianças transformam a experiência e impõem suas idéias sobre os objetos.
A teoria do apego John Bowlby - raízes no pensamento
psicanalítico , com ênfase sobre a relação mãe-criança
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Desenvolvimento Desenvolvimento Social/0 a 6 anosSocial/0 a 6 anos
Bebês nascem com forte tendência a criar fortes elos emocionais com seus provedores de cuidados
Estes elos possuem valor de sobrevivência Estes elos criam e sustentam a proximidade
entre pais (ou cuidadores) e filhos Terminologia correlata - vínculo afetivo,
apego e comportamentos de apego Vínculo pais-bebê
O contato dos pais com os bebês tão logo ele nasça é fundamental. Quando o contato entre mães e bebês “demora”, os vínculos formados são mais enfraquecidos
Presença do pai no parto Alojamento conjunto Facilidade para compreender as
necessidades do bebê
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Desenvolvimento Desenvolvimento Social/0 a 6 anosSocial/0 a 6 anos Apego seguro
níveis baixos e moderados de aproximação com a mãe
não evita ou resiste ao contato prefere a mãe ao estranho pode ser facilmente acalmada após
ausência da mãe Apego inseguro
demonstra grande angústia quando separada da mãe
não consegue ser confortada pela mãe busca contato, mas o evita também manifesta raiva da mãe resiste ao conforto e ao contato com
estranhos
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Desenvolvimento Desenvolvimento Social/0 a 6 anosSocial/0 a 6 anos A medida que o bebê cresce, sua relação com
os pais se modifica: as características do apego se modificam,
são menos visíveis, mas presentes as mudanças cognitivas permitem que uma
foto represente a base segura (2 a 3 anos). Isto é possível graças à capacidade de simbolizar
com 3 ou 4 anos já é capaz de se distanciar da base segura sem maiores problemas
a maior autonomia leva à diversidade de opiniões
o desafio aparece menos que a obediência aos 3 ou 4 anos a capacidade de
argumentar é maior a capacidade de negação aumenta
conforme o tempo passa.
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Desenvolvimento Desenvolvimento Social/0 a 6 anosSocial/0 a 6 anos
Relação com os companheiros Dos 2 aos 6 anos as relações com os
companheiros são cada vez mais importantes.
As agressões (comportamentos com a intenção de machucar) são mais verbais que físicas, porque a capacidade de argumentar e utilizar a linguagem e cognição aumentaram
A competição ou domínio para o estabelecimento da liderança assume papel importante, com estabelecimento de hierarquia, através do uso de ameaças ou estratégias. O líder aparece e pode ser positivo ou negativo
O comportamento pró-social ( intencional e voluntário para beneficiar o outro) surge bem como o altruísmo
As amizades são pouco duradouras neste período
Aos 4 anos inicia-se o uso de critérios para as escolhas de amigos, que inicialmente são mais externos
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Desenvolvimento Desenvolvimento 6 a 12 anos6 a 12 anos Físico
Dos 6 aos 9 anos, as crianças crescem de 2 a 8 cm por ano e ganham cerca de 3 kgs ou mais ao ano.
Os meninos geralmente são mais altos que as meninas durante todo o período. No final desse período as meninas podem estar mais altas e mais pesadas, porque a explosão de crescimento da adolescência ocorrerá antes para elas.
As taxas de crescimento são muito variáveis e cada população tem uma referência, para que se defina a normalidade.
Cognitivo Período das Operações concretas ( 7 a 11
anos). Apesar de utilizar termos abstratos, apenas os utilizam em relação à objetos concretos.
È capaz de pensar logicamente sobre os objetos e eventos. Conservação de massa, número e peso.
Utiliza a classificação de acordo com diversas características.
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Desenvolvimento Desenvolvimento 6 a 12 anos6 a 12 anos
Social Confiança recíproca - amigos são pessoas
que ajudam e confiam umas nas outras. Generosidade e préstimos passam a ser
importantes Busca qualidades internas nas amizades Distingue aparência e realidade
Relações com os pais Comportamentos de base segura
aparecem com menor freqüência Apego no entanto não desaparece nem
enfraquece Uso dos pais como base segura (continuam
a confiar na sua presença e apoio, a opinião dos pais ainda é de grande influência,mudança de foco, com ênfase nas tarefas regulares, performance escolar e nível de independência a ser permitido)
Afetivo Latência – Existe uma canalização da energia
para o social e para o intelectual. Relações socialmente produtivas predominam.
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