LANÇAMENTOS janeiro 2011
o TerCeiro reiCHRoberto Bolaño
Em o Terceiro reich, romance póstumo do autor de 2666 e os detetives selvagens, um escritor fracassado e campeão de jogos de estratégia volta ao pequeno balneário em que passava as férias na infância e acaba submerso num sombrio drama psicológico
“O mais influente e admirado romancista de língua espanhola da sua geração.” — Susan Sontag
“Um dos maiores escritores contemporâneos.” — The New York Times
Udo Berger tem a sensação de estar na
etapa mais feliz de sua vida. Ele é cam-
peão da Alemanha em jogos de guerra,
tem uma namorada adorável e um bom
emprego. As férias em um vilarejo pró-
ximo a Barcelona, em companhia de sua
Ingeborg, prometem ser uma pausa para
fruir o momento e escrever um artigo que
promete consagrá-lo nos congressos in-
ternacionais sobre os jogos de estratégia.
Ao chegar ao Del Mar, mesmo hotel
em que costumava se hospedar com a fa-
mília dez anos antes, ele dá início a um
diário. Com isso, quer praticar a escrita
e aperfeiçoar novas estratégias em seu jogo predileto, o Terceiro Reich, que reú-
ne aficionados não apenas na Alemanha,
mas mundo afora.
Udo, porém, não consegue se concen-
trar, seduzido pelo exterior: a agitação dos turistas, a beleza de Frau Else (dona do
hotel), as noitadas com o casal de amigos
Charly e Hanna, o magnetismo sinistro
do Queimado (que aluga pedalinhos para os turistas) e a companhia insistente do
Lobo e do Cordeiro (dois espanhóis que
vagabundeiam pelos bares).
Acontecimentos inesperados vêm di - fi cultar ainda mais o seu projeto, lançan-
do o jovem alemão em uma tormenta
psicológica. Além disso, as investidas no
Terceiro Reich, no qual ele joga com as
forças nazistas, pouco avançam. Até que
Udo descobre um parceiro imprevisto.
Nesta combinação de narrativa policial
e thriller psicológico, cada movimento de-
sencadeia novos avanços — e o desfecho,
como na História, está perigosamente em
aberto. Escrito em 1989, este romance pu-
blicado postumamente já apresenta, em
ebulição, as características literárias e as
obsessões que fariam do autor um fenô-
meno de crítica e público com obras semi-
nais como Detetives selvagens e 2666. Roberto Bolaño nasceu em 1953, no
Chile, e é considerado um dos grandes no-
mes da literatura latino-americana con - temporânea. Passou a adolescência no
México e voltou ao seu país pouco an-
tes do golpe que depôs Salvador Allende.
Conseguiu se exilar e começou a publicar
na Espanha, quando já tinha quarenta anos. Morreu de insuficiência hepática
em Barcelona, em 2003. De sua autoria,
a Companhia das Letras lançou 2666,
Amuleto, Os detetives selvagens, Estrela distante, Noturno do Chile, A pista de gelo
e Putas assassinas.
romanceTradução: eduardo BrandãoCapa: warrakloureiro344 pp. 14 3 21 cmTiragem: 5000 ex.r$ 45,00Previsão de lançamento: 19/01/2011iSBn e código de barras: 978-85-359-1785-7
“Estes dias de férias também serão
dias de trabalho. Vou pedir a Frau Else
uma mesa maior, ou duas mesas pe-
quenas, para montar os tabuleiros. Só
de pensar nas possibilidades que mi-
nha nova abertura proporciona e nos
diferentes desenvolvimentos alterna-
tivos que podem se seguir me dá von-
tade de montar o jogo agora mesmo
e tratar de verificá-los. Mas não vou
fazer isso. Só tenho corda para escre-
ver mais um pouco; a viagem foi longa
e ontem mal dormi, em parte porque
era a primeira vez que Ingeborg e eu
passaríamos férias juntos e em parte
porque eu voltaria a pisar no Del Mar
depois de dez anos de ausência”.
Viagens de Gulliver,
a obra-prima de
Jonathan Swift,
em janeiro nos
cinemas, em versão
3D, estrelada por
Jack Black
LANÇAMENTOS janeiro 2011 2
aMÉriCoo homem que deu seu nome ao continenteFelipe Fernández-Armesto
o TriUnFo Da MÚSiCaa ascensão dos compositores, dos músicos e de sua arteTim Blanning
Felipe Fernández-Armesto, um dos mais destacados especialistas na história dos grandes descobrimentos, investiga, em américo, a misteriosa e controversa vida do cosmógrafo e navegador que batizou o Novo Mundo
Transitando livremente entre fronteiras estéticas, geográficas e temporais, o especialista em história cultural Tim Blanning analisa os fatores históricos que tornaram a música a mais bem-sucedida e influente forma artística da atualidade
História/ biografiaTradução: Luciano Vieira MachadoCapa: Mariana newlands312 pp. (estimadas)14 3 21 cmTiragem: 3000 ex.r$ 49,00Previsão de lançamento: 21/01/2011iSBn e código de barras: 978-85-359-1789-5
Música/ históriaTradução: ivo KotytovskiCapa: Mariana newlands424 pp. (estimadas)16 3 23 cmTiragem: 3000 ex.r$ 56,00Previsão de lançamento: 26/01/2011iSBn e código de barras: 978-85-359-1784-0
Américo Vespúcio (1454-1512), pro-tagonista dos descobrimentos dos sé-
culos xv e xvi, é também um dos mais complexos e enigmáticos personagens
dessa história. A despeito da magnitude
de suas realizações como cosmógrafo e
navegador — exagerada, segundo alguns,
por um sagaz instinto de autopromo - ção —, os documentos de sua trajetória
são surpreendentemente escassos. Abun-
dam versões apócrifas de cartas e manus-critos, fato que tem contribuído para a
mitologia criada em torno do florentino.
Américo, de Felipe Fernández-Armes-
to, autor de Desbravadores, é a primeira
biografia abrangente do navegador — rea - lizada com base em uma pesquisa qua-
se enciclopédica sobre Vespúcio —, e se
propõe a questionar as falácias dos anti-
Abalando as concepções até então vi-
gentes sobre virtuosismo musical, Franz
Liszt (1811-86) deixava multidões de admi-
radoras por onde passava, numa prefigura-
ção da meteórica carreira de ídolos popu-
lares do século seguinte, como Elvis Presley
e os Beatles. Após ser banido da Alemanha
por atividades subversivas, Richard Wag-
ner (1813-83), inventor da revolucionária
“obra de arte total”, tornou-se objeto da
veneração e dos favores de reis, ditadores
e magnatas. Com o advento da reprodução mecânica — e, em seguida, eletrônica —
do som, a música conquistaria espaços ja-
mais sonhados por compositores e instru-
mentistas. Esses profissionais, apenas dois
séculos antes, eram em geral tratados como
serviçais subalternos e, atualmente — basta
citar Bono Vox, do U2 —, tornaram-se ca-
gos relatos exageradamente laudatórios
ou deletérios sobre o cosmógrafo.Com grande fluência literária e boas
doses de humor (proporcionadas pelas peripécias desse homem que foi um
“mago na juventude e um cafetão na ma-
turidade”), Américo explica como o do-mínio dos preceitos retóricos dos mestres
da Antiguidade, um interesse profundo
pela magia e um notável senso de oportu-
nidade contribuíram para que Vespúcio
superasse entre seus contemporâneos a fama do rival pioneiro, o genovês Cristó-
vão Colombo, e entrasse para a posterida-
de como o topônimo do Novo Mundo.
Felipe Fernández-Armesto (Londres, 1950) foi professor de história nas uni-
versidades de Londres e Oxford e leciona
desde 2005 na Universidade Tufts.
pazes de até mesmo influenciar os debates
sobre a crise econômica e a paz mundial.
Percorrendo os desenvolvimentos po-
líticos e sociais da música ao longo da his-
tória, Tim Blanning explica como a sub-
missão dos músicos à tirania de patrões
representantes do clero e da nobreza deu
lugar ao prestígio e à fortuna atualmen-
te desfrutados pelas estrelas do rock – e
também da música clássica, como alguns
maestros e cantores.
Tim Blanning nasceu no Reino Unido, em 1942. Foi professor de história mo-
derna na Universidade de Cambridge até
2009, quando se aposentou. Atualmente
é professor convidado do Sidney Sussex
College. Publicou diversos livros sobre
história política e cultural, com foco nos
séculos xviii e xix.
LANÇAMENTOS janeiro 20113
eM riSCoPatricia Cornwell
Neste livro, a genial criadora de Kay Scarpetta nos apresenta a um novo detetive, Win Garano. Ele é designado por sua chefe, a promotora pública Monique Lamont, para uma tarefa quase impossível
A iniciativa Em Risco, coordenada
pela promotora pública Monique La-
mont, pretende reabrir e resolver casos
arquivados usando novas tecnologias de
investigação. Brilhante e fria, Lamont
chama seu melhor detetive, Win Garano,
para enfrentar o primeiro e emblemático
teste do programa — encontrar o assassi-
no de uma senhora, Vivian Finlay, morta
vinte anos antes.
A tarefa logo se revela mais difícil do
que parece. Pistas falsas apontam para
uma trama de interesses que envolvem
bandidos e policiais. Com a ajuda da agente Sykes, uma de suas várias admi-
radoras, e amparado por visões premo-
nitórias de uma avó cartomante, Gara-
no precisa lidar com a delicada situação
pessoal de sua chefe, que também parece
conhecer e esconder fatos essenciais à in-
vestigação.
Para compor esse conjunto, a autora
lança mão de uma rica gama de detalhes
físicos, técnicos e psicológicos na evo-
cação tanto de cenas de ação quanto de
sutilezas das relações humanas. Como
na melhor narrativa policial, o aparente
distanciamento da prosa potencializa o
horror evidente ou sugerido de algumas
passagens, como se adjetivos não fossem
necessários para descrever os piores atos
e impulsos.
Patricia Cornwell nasceu em Miami,
em 1956, e é uma das escritoras de maior
sucesso nos Estados Unidos. Sua perso-nagem Kay Scarpetta foi premiada em
1999 com o Sherlock Award de melhor
detetive criado por um autor americano.
Os livros dessa série e o best-seller Retrato
de um assassino — Jack, o Estripador: caso
encerrado são publicados pela Compa-
nhia das Letras.
PolicialTradução: rafael MantovaniCapa: elisa v. randow152 pp. (estimadas)13 x 21 cmTiragem: 6000 ex.r$ 33,00Previsão de lançamento: 19/01/2011iSBn e código de barras: 978-85-359-1790-1
MeU TiPo De GaroTaBuddhadeva Bose
Obrigados a passar uma noite de inverno na sala de espera de uma estação, quatro homens matam o tempo contando histórias de amor que viveram ou testemunharam. Por meio desses relatos, o bengali Buddhadeva Bose esboça com sutileza um painel da sociedade indiana na primeira metade do século XX
Quatro passageiros que não se co-
nhecem dividem a desconfortável sala de espera da estação de Tundla, na Índia,
enquanto esperam a ferrovia voltar ao funcionamento depois de um descarrila-
mento de trens. O grupo inclui um em-
preiteiro, um alto funcionário militar do governo, um médico de grande clientela e
um escritor melancólico.
Inspirado pela aparição de um jovem
casal de namorados, um deles sugere que
os quatro passem o tempo contando his-tórias de amor que tenham acontecido a
eles próprios ou a pessoas conhecidas.
Por meio dessas histórias, que po-
dem ser lidas quase como contos autô-nomos, o escritor bengali Buddhadeva
Bose revela de modo sutil as relações
culturais, raciais e religiosas na Índia da
primeira metade do século XX. Poucos
autores conseguem entrelaçar de modo tão fluente e aparentemente espontâneo
a observação das emoções humanas e a descrição da vida social.
Publicado originalmente em 1951,
Meu tipo de garota é um dos livros mais importantes do poeta, romancista e tra-
dutor Bose, considerado um dos grandes
escritores bengali do século passado.
Nascido em Comilla, Bengala, Buddhadeva Bose (1908-74) foi um dos maiores escritores bengali do século xx.
Figura central do movimento modernis-
ta de Bengala, escreveu livros de poesia,
romances, coletâneas de contos, peças de teatro e ensaios. Foi também editor e tra-
dutor de autores como Baudelaire, Höl-
derlin e Rilke.
romanceTradução: isa Mara LandoCapa: Mariana newlands144 pp. (estimadas)14 x 21 cmTiragem: 3000 ex.Preço a definir Previsão de lançamento: 26/01/2011iSBn e código de barras: 978-85-359-1791-8
LANÇAMENTOS janeiro 2011 4
CrÔniCa De UMa naMoraDa Zélia Gattai
SUorJorge Amado/ Posfácio de Luiz Gustavo Freitas Rossi
Em seu único romance, Zélia Gattai revive a passagem da infância para a adolescência ao narrar o processo de amadurecimento de uma menina na São Paulo da década de 1950
O terceiro romance de Jorge Amado demonstra a maturidade precoce do escritor baiano ao narrar o microcosmo de um cortiço no Pelourinho no começo dos anos 1930
romanceCapa: rita da Costa aguiar272 pp. (estimadas)14 3 21 cmTiragem: 3000 ex.r$ 44,00Previsão de lançamento: 27/01/2011iSBn e código de barras: 978-85-359-1793-2
romanceCapa: Kiko Farkas e Mateus Valadares/ Máquina estúdio152 pp. (estimadas) + 8 pp. (cad. de fotos)14 3 21 cmTiragem: 3000 ex.r$ 38,00Previsão de lançamento: 28/01/2011iSBn e código de barras: 978-85-359-1792-5
O romance de Zélia Gattai acompanha
as dores e descobertas da menina Geane,
que precisa a enfrentar a morte da mãe
e conviver com uma madrasta ao mesmo
tempo que experimenta transformações
físicas e o despertar da sexualidade. São temas simples que, nas mãos de
Zélia, se transformam num relato de for-
mação minucioso. Sem moldes e sem
fórmulas, a menina se faz a cada pequeno
golpe que a realidade lhe aplica. As pai-xões súbitas que atordoam suas relações
com os meninos; a força das palavras,
que pode estar nas linhas precárias de um
telegrama; as lembranças infantis das fé-rias, do Natal, das conversas com os mais
velhos, que ajudam a temperar a agitação
das mudanças.
É nas pequenas alegrias — bailes de adolescentes, programas de calouros e o
Um casarão do Pelourinho transfor-
mado em cortiço, com suas dezenas de
moradores pobres e marginalizados, é o
ambiente de Suor, publicado em 1934,
quando Jorge Amado tinha 22 anos. De
modo cru, mas com sua característica
prosa envolvente e calorosa — sempre
atenta à musicalidade da fala popular —,
Jorge narra um cotidiano de miséria, falta
de higiene e ausência de perspectivas. Nos
quartos precários do cortiço, homens e
mulheres convivem com ratos e baratas e
dão vazão às pulsões mais básicas. Os diversos personagens ganham em
algum momento o primeiro plano do re-
lato. Há o mascate judeu que percorreu
o mundo e fala oito línguas, o homem
sem braços que faz propaganda de lojas,
a velha prostituta que não consegue mais
arranjar freguês, o operário anarquista
convívio com personagens fascinantes
como Ricardina, a menina pobre que de-
seja se transformar em cantora — que a
protagonista reúne forças para enfrentar
as dificuldades e se redesenhar.
Tendo como pano de fundo o início dos anos 1950 na cidade de São Paulo,
Zélia não se deixa levar nem pela ten-
tação sociológica nem por apelos da
psicologia. Ela não escreve para explicar
ou para interpretar, mas para contar uma boa história.
Zélia Gattai (1916-2008) nasceu em
São Paulo. Filha de imigrantes italianos,
que chegaram ao Brasil no fim do sécu-lo xix, casou-se com Jorge Amado em
1945. Em 2001, foi eleita para a Academia
Brasileira de Letras. É autora de livros de
memórias, três infantojuvenis e um ro-mance.
que vive com um gato, a costureira que
sonha com um casamento para a afilhada
virgem, entre outras figuras sofridas.
Jorge Amado cria ao mesmo tempo
um painel social e um estudo sutil dos
sentimentos humanos que florescem nas
situações mais adversas. Apesar da dureza
do dia a dia, o humor e a solidariedade
encontram frestas para se manifestar, e
uma crescente consciência política se es-
palha entre alguns moradores do cortiço.
Jorge Amado (1912-2001) foi um dos
grandes nomes da literatura brasileira do sé - culo xx. Eleito deputado federal pelo Parti-
do Comunista Brasileiro em 1946 e membro
da Academia Brasileira de Letras, teve seus
livros traduzidos para dezenas de idiomas.
Entre os mais conhecidos estão Capitães da
Areia, Gabriela, cravo e canela, Dona Flor e
seus dois maridos e Tieta do Agreste.
LANÇAMENTOS janeiro 20115
eM DeFeSa De DeUSo que a religião realmente significaKaren Armstrong
Numa prosa ao mesmo tempo erudita e fluente, em defesa de Deus resgata e explica os fundamentos históricos e filosóficos do judaísmo, do cristianismo e do islamismo. Mais que uma vindicação da fé, Armstrong convida o leitor a uma contemplação da fragilidade do humano diante da eternidade
A trajetória de Karen Armstrong é
pautada pelo rigor acadêmico e pelas
marcantes experiências de vida. Freira
convertida, seu caminho existencial pode
ser visto como um retrato das agonias
da pós-modernidade. Tocada simulta-
neamente pelo chamado da fé e pela lu ci-
dez da ciência, a autora aborda, em qua se
todos os seus livros, a crescente dicoto-
mia entre religião e filosofia, numa ten-tativa de reconstituir historicamente os
fragmentos dispersos dos nomes de Deus.
Seu método ecoa o de Gianbattista Vico,
para quem imaginação e intuição são as
forças motrizes do movimento das épocas.
Em seu último livro, Em defesa de Deus,
Armstrong promove um vigoroso diálogo
entre religião e filosofia. A autora ressalta o
fato de que cisão entre fé e razão é recente,
e que é possível, por meio de uma refor-
mulação de conceitos, entender a religiosi-
dade como parte fundamental da solução
dos problemas da atualidade. Misto de
história e filosofia da religião, o livro co-
bre o período de 30 000 a.C. ao século xxi, dialogando com os principais pensadores do sagrado. Dos pré-socráticos, Platão
e São Tomás de Aquino a Newton, Dar-
win e Freud, Em defesa de Deus investiga
os alicerces da fé e da ciência, discutindo
as repercussões, nas estruturas sociais, das
crenças religiosas e do ateísmo.
religiãoTradução: Hildegard FeistCapa: Marcos Kotlar400 pp. (estimadas)16 3 23 cmTiragem: 4000 ex.r$ 52,00Previsão de lançamento: 28/01/2011iSBn e código de barras: 978-85-359-1794-9
jerUSaLÉMUma cidade, três religiõesKaren Armstrong
Como que saída da pena de Borges ou de Calvino, Jerusalém guarda muito de fan-
tástico e imaginário em seus muros milenares. Mas a cidade toma contornos e signi-
ficados próprios aos olhos de cada uma das três principais religiões do Ocidente: o islamismo, o judaísmo e o cristianismo. E é sob o prisma dessa “geografia sagrada”
refletida de volta no mundo secular que os estudiosos tentam compreender seu sentido
mais profundo.
Num livro que abarca desde os primeiros vestígios de povoamento na região até os
nossos dias, Karen Armstrong narra toda a história de ocupações e intolerância — mas muitas vezes também de convivência pacífica — que forjou o destino da Cidade Santa,
e mostra como a aura mítica que Jerusalém adquire para judeus, cristãos e muçulmanos
desafia a busca de uma solução meramente racional para os conflitos que até hoje mar-
cam a região.
religiãoTradução: Hildegard FeistCapa: jeff Fisher632 pp. (estimadas)12,5 3 18 cmTiragem: 5000 ex.r$ 34,00Previsão de lançamento:28/01/2011iSBn e código de barras: 978-85-359-1795-6
Karen Armstrong nasceu na Inglaterra e foi freira durante sete anos. Ao deixar sua ordem, em 1969, bacharelou-se em lite-
ratura em Oxford. Lecionou literatura moderna na Universidade de Londres e, atualmente, além de escritora, é destacada consultora e conferencista na área de religião comparada. Dela, a Companhia das Letras publicou Em nome de Deus, Maomé,
A escada espiral, Breve história do mito, Uma história de Deus e A grande transformação.
LANÇAMENTOS janeiro 2011 6
LançaMenToS reiMPreSSõeS
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o TerCeiro reiCHRoberto Bolaño
o TriUnFo Da MÚSiCaTim Blanning
aMÉriCoFelipe Fernández-Armesto
eM riSCoPatricia Cornwell
MeU TiPo De GaroTaBuddhadeva Bose
SUorJorge Amado
CrÔniCa De UMa naMoraDa Zélia Gattai
eM DeFeSa De DeUSKaren Armstrong
jerUSaLÉM (BoLSo)Karen Armstrong
o CaMPo e a CiDaDe (BoLSo)Raymond Williams
DeZ MaiS HiSTÓriaS De FanTaSMaSMichael Cox
MUiTo BarULHo Por naDaAndrew Matthews
GeLo noS TrÓPiCoSCárcamO
o MaiS SenSaCionaL GUia inTerGaLÁCTiCo Do eSPaçoPor iDeiaS-BriLHanTeSCarole Stott
jUCa e oS anõeS aMareLoSJostein Gaarder
PiPiSTreLo DaS MiL CoreSZélia Gattai
PaPÉiS aVULSoSMachado de Assis
aLBerT einSTein e SeU UniVerSo inFLÁVeL Dr. Mike Goldsmith
aTraVÉS Do eSPeLHo
Jostein Gaarder
De rePenTe naS ProFUnDeZaS
Do BoSqUe
Amós Oz
SCoTT PiLGriM ConTra o MUnDo VoL. 1
Bryan Lee O’Malley
SCoTT PiLGriM ConTra o MUnDo VoL. 2
Bryan Lee O’Malley
Coração DaS TreVaS (BoLSo)
Joseph Conrad
o eVanGeLHo SeGUnDo
jeSUS CriSTo (BoLSo)
José Saramago
HiSTÓriaS exTraorDinÁriaS (BoLSo)
Edgar Allan Poe
1984
George Orwell
50 ConToS De MaCHaDo De aSSiS
Machado de Assis
BenjaMiM
Chico Buarque
einSTein
Walter Isaacson
era DoS exTreMoS
Eric Hobsbawm
reCorDaçõeS Do eSCriVão
iSaíaS CaMinHa
Lima Barreto
a BoLa e o GoLeiro
Jorge Amado
ei! TeM aLGUÉM aí?
Jostein Gaarder
MeU PriMeiro LiVro De
ConToS De FaDaS
Mary Hoffman
ViaGeM PeLo BraSiL eM 52 HiSTÓriaS
Silvana Salerno
o erro De DeSCarTeS
António R. Damásio
ForMação eConÔMiCa Do BraSiL
Celso Furtado
HiTLer
Ian Kershaw
oriGenS Do ToTaLiTariSMo
Hannah Arendt
o PoDer Da arTe
Simon Schama
a rainHa Do CaSTeLo De ar
Stieg Larsson
TenDa DoS MiLaGreS
Jorge Amado
LANÇAMENTOS janeiro 20117
o CaMPo e a CiDaDena história e na literaturaRaymond WilliamsExaminando os reflexos do modo de vida rural e urbano na literatura inglesa do século Xvi até o fim do século passado — e contrastando-os com as mudanças que efetivamente ocorreram na sociedade —, o campo e a cidade é considerado a obra-prima de Raymond Williams, um dos mais finos e respeitados críticos literários ingleses do século XX
O campo e a cidade, do célebre crítico marxista Raymond Williams, é uma análise das res-
postas que a literatura e o pensamento social deram, através do tempos, a esses dois tipos de
comunidade humana frequentemente contrastados. O caso inglês é exemplar nessa discussão,
pois lá a Revolução Industrial operou muito cedo uma grande alteração nas relações entre cam-
po e cidade, com um capitalismo agrário altamente desenvolvido substituindo o campesinato
tradicional.
Para isso, o autor oferece leituras detalhadas de poemas bucólicos e antibucólicos, compa-rando-os com o desenvolvimento efetivo da sociedade rural inglesa, e examina as reações aos
centros urbanos a partir dos séculos xvi e xvii, as mudanças decisivas ocorridas na Londres
do século xviii e a nova literatura urbana dos séculos xix e xx, ou seja, as respostas seminais
de Blake e Wordsworth no romantismo e as formas do romance de Dickens à ficção científica,
passando por uma análise incontornável de James Joyce.
Raymond Williams (1921-88) foi crítico literário, ensaísta, romancista e professor de literatu-
ra nas universidades de Oxford, Cambridge e Stanford.
Crítica literária/ históriaTradução: Paulo Henriques BrittoCapa: jeff Fisher536 pp. (estimadas)12,5 3 18 cmTiragem: 5000 ex.r$ 29,50Previsão de lançamento: 28/01/2011iSBn e código de barras: 978-85-359-1796-3
DeZ MaiS HiSTÓriaS De FanTaSMaSMichael Cox/ Ilustrações: Michael TicknerDez histórias de arrepiar, acompanhadas de informações e curiosidades sobre os fantasmas e tudo o que lhes diz respeito, ilustradas com tiras descontraídas. Da mesma coleção de Dez mais horripilantes contos de fadas, Dez mais lendas do rei artur e Dez mais histórias de terror
As pessoas vêm discutindo e especu-
lando sobre a existência dos fantasmas desde tempos imemoriais. Com o passar
dos anos, todos os tipos de especialistas e investigadores conduziram inúmeras pes-
quisas e testes científicos a fim de tentar
descobrir a verdade sobre essas assombra-ções misteriosas, mas até hoje não encon-
traram um só indício que comprove ou re-
fute a sua existência com 100% de certeza.
É isso que torna a leitura ou a narra-
ção das histórias de fantasmas tão diverti-da: você fica o tempo todo pensando que
aquilo bem que poderia ter acontecido —
especialmente quando as páginas do seu
livro começarem a virar sozinhas...É também por isso que os autores de
grandes histórias de fantasmas se diver-
tem tanto ao criá-las: provavelmente gos-
tam de sentir eles mesmos pavor da in-
certeza. Neste livro, há dez das melhores histórias de abantesmas e espectros, algu-
mas engraçadas, outras tristes e muitas realmente assustadoras, como “O escri-
tor-fantasma”, de Arthur Conan Doyle, e
“O Horla”, de Guy de Maupassant.Entre cada narrativa, seções de fatos
interessantes explicam, por exemplo,
por que algumas pessoas acabam viran-
do fantasmas e outras não; dão dicas de
como caçar fantasmas; mostram a dife-rença entre gremlins e espíritos malig-
nos; e apresentam detalhes sobre as fan-
tasmagóricas reuniões conhecidas como
sessões espíritas. Ao final, aqueles que se sentirem aterrorizantemente criativos
são convidados a escrever a sua própria
história de fantasmas.
Tradução: ricardo Gouveia224 pp. (estimadas)13 3 20 cmTiragem: 3000 ex.r$ 29,50Previsão de lançamento: 28/01/2011iSBn e código de barras: 978-85-359-1783-3
LANÇAMENTOS janeiro 2011 8
o MaiS SenSaCionaL GUia inTerGaLÁCTiCo Do eSPaço Por iDeiaS-BriLHanTeSCarole Stott/ Ilustrações: Ralph Lazar e Lisa Swerling
Tudo começou com uma explosão,
a mais dramática de todos os tempos. A
partir desse extraordinário momento, que
chamamos de big bang, nosso Universo foi criado, e a imensidão vazia do espaço foi
povoada por bilhões de galáxias, trilhões
de estrelas e sabe-se lá quantos planetas.
Neste livro, além de conhecer um pou-co mais sobre essa história, o leitor irá des-
cobrir outros mistérios do Universo — de
que são feitos as estrelas e os planetas, os
requisitos para se tornar um astronauta, os
veículos de exploração do espaço... E, para
acompanhá-lo nessa instrutiva viagem, os
Ideias-Brilhantes, pessoas pequenininhas de grandes ideias, passeiam pelas páginas
ensinando e fazendo comentários curiosos.
Da mesma coleção de O mais sensa-
cional atlas do mundo todo e Como funcio-na o incrível corpo humano.
Com este livro você vai voar a mil pelo sistema solar, experimentar a vida numa estação espacial, descobrir que é feito de matéria estelar, e muito mais. Não perca um átomo dessa história!
Tradução: augusto Pacheco Calil64 pp. 25,2 3 30 cmTiragem: 5000 ex.r$ 42,00Previsão de lançamento: 26/01/2011iSBn e código de barras: 978-85-7406-441-3
Tradução: Érico assis72 pp. 14 3 21 cmTiragem: 3000 ex.r$ 18,00Previsão de lançamento: 21/01/2011iSBn e código de barras: 978-85-7406-464-2
Nesta adaptação em prosa de uma
das mais famosas comédias de Shakes-
peare, dois casais estão às voltas com
as confusões em que seus corações lhes
metem: Cláudio ama Hero mas desiste
de se casar com a moça por acreditar,
erroneamente, que ela é infiel; Benedi-
to e Beatriz precisam ser vítimas de uma
complicada tramoia para perceber que
estão perdidamente apaixonados um
MUiTo BarULHo Por naDaColeção Histórias de ShakespeareAndrew Matthews/ Ilustrações: Tony RossCheia de reviravoltas, reveses e truques, esta comédia mostra como é fácil nos levar a acreditar que uma mentira é verdade e uma verdade é mentira
pelo outro. Felizmente, no final tudo
fica bem.
Esta edição ainda inclui um prefácio
de Ernani Ssó e dois posfácios: um sobre a
origem da história e como Shakespeare se
apropriou dela; e outro que trata das dú-
vidas em torno da identidade do grande
dramaturgo inglês. Na mesma coleção, de
adaptações juvenis das peças de Shakes-
peare, foi publicado Romeu e Julieta.
GeLo noS TrÓPiCoSCárcamO
A dinâmica entre as crianças nem
sempre é permeada de sentimentos fra-
ternos. Brigas quase sempre fazem parte
das brincadeiras, e a competição, então,
nem se fala. Conquistar uma nova ami-
zade também pode ser motivo para des-
pertar a mais impiedosa das emoções, o
ciúme. O medo de perder a atenção dos
amigos, e até mesmo a sua amizade, é ca-paz de transformar gentileza em hostili-
dade, brincadeira em disputa.
Os personagens deste livro, que con-
ta uma história somente com imagens,
também não escapam disso. Um pinguim
boia em um pedaço de gelo e, contra a
própria vontade, acaba chegando a uma
ilha tropical, onde vivem um jacaré, uma
capivara e um tamanduá. Competindo
pela atenção do forasteiro e também pelo
pedaço de gelo, os três companheiros acabam tendo uma lição sobre o valor da
amizade.
Artista premiado, CárcamO conta, apenas com o traço, a história de três bichos que vivem numa ilha e um dia recebem a visita de um quarto, que veio do frio para bagunçar o coreto
Livro-imagem48 pp. 19 3 27 cmTiragem: 3000 ex.r$ 36,00Previsão de lançamento: a definiriSBn e código de barras: 978-85-7406-460-4
LANÇAMENTOS janeiro 20119
jUCa e oS anõeS aMareLoSJostein Gaarder/ Ilustrações: Jean-Claude R. Alphen
“Cuidado com o perigo amarelo!” Foi
o que Juca encontrou escrito no lado de
dentro da casca de uma banana que ele
pegara fechada e intacta na gôndola de
frutas no supermercado. E mais um de-
talhe: não havia ninguém lá, nem na rua,
nem na casa dele. Tudo estava muito es-
quisito.
E fica ainda mais inusitado quando o menino encontra um anão amarelo que
joga um dado sem parar, só tira seis e fica
repetindo: “Mas que droga! Então eles
não vão fugir. Então nós não podemos
deixá-los ir embora”. Nada daquilo faz
sentido no primeiro momento, até Juca
descobrir que, por trás daquelas criaturi-
nhas, há um plano perigoso: apaixonados
por nossas bananas, seres extraterrestres
64 pp.15,5 3 22,5 cmTiragem: 3000 ex.r$ 34,00Previsão de lançamento: a definiriSBn e código de barras: 978-85-7406-419-2
Pipistrelo é um bicho muito curioso
que foi achado no meio do mato, nos
confins do Pantanal, nadando em uma lagoa azul. Infelizmente, eram três os ca-
çadores ali à espreita e eles não perderam
a chance de capturá-lo e levá-lo para a cidade, onde organizaram um leilão para
tirar o melhor proveito possível de sua
caça mais preciosa.
Parecido com um dragão dos contos
de fadas, Pipistrelo tinha asas de seda que mudavam de cor. E como não tinha voz,
expressava seus sentimentos ao mudar a
cor de suas asas. Os malvados caçadores
PiPiSTreLo DaS MiL CoreSZélia Gattai/ Ilustrações: Pedro Rafael
Terceiro livro infantil de Zélia Gattai lançado pela Companhia das Letrinhas, Pipistrelo das mil cores é uma fábula em versos sobre uma criatura de asas coloridas, mais brasileiro do que muito mico-leão-dourado
pretendem ocupar a Terra, mandando
os homens para o seu planeta. Juca ficou
para trás, e, por isso, a segurança da hu-
manidade está em suas mãos.
Uma história cheia de mistérios e sur-
presas contada pelo consagrado autor no-
rueguês e ilustrada pelo franco-brasileiro
Jean-Claude R. Alphen.
Jostein Gaarder nasceu em 1952, na Noruega. Estudou filosofia, teologia e li-
teratura, e foi professor durante dez anos.
Estreou como escritor em 1986, tornan-
do-se logo um dos autores de maior
des taque em seu país. A partir de 1991,
ganhou projeção internacional com O
mundo de Sofia, já traduzido para 42 lín-
guas. Mora em Oslo, com a mulher e dois
filhos.
Ao voltar da escola, Juca descobre que está completamente só: não há ninguém em casa, nem na rua, em lugar nenhum. Há apenas um anão amarelo que lança sem parar um dado, repete frases estranhas e está por trás de um plano para ocupar o nosso planeta. E o menino é o único que pode salvar a humanidade do “perigo amarelo”
Tradução: Luiz antônio de araújo48 pp.23 3 23 cmTiragem: 5000 ex.r$ 29,00Previsão de lançamento: 17/01/2011iSBn e código de barras: 978-85-7406-461-1
acabam na prisão, e o coitado do Pipis-
trelo vai parar em um zoológico do Rio
de Janeiro — afinal ele era um espécime
único, e precisava ser estudado.
Com as asas roxas de tristeza, Pipis-trelo não quer mais comer. Até que um
grupo de crianças, todas da mesma classe,
vai fazer um passeio no zoológico e con-
segue se aproximar do dragão. E os nos-sos heróis conseguem mais: eles conven-
cem Pipistrelo a comer e se arriscam para
conseguir soltá-lo. Pipistrelo vai embora
voando, exibindo em suas asas as cores da bandeira do Brasil.
LANÇAMENTOS janeiro 2011 10
PaPÉiS aVULSoSMachado de Assis
Com Papéis avulsos, o selo Penguin-Companhia das Letras revisita alguns dos momentos mais significativos dos contos de Machado de Assis. Prefácio de John Gledson e notas de Hélio Guimarães
Papéis avulsos, primeiro livro de con-
tos publicado por Machado de Assis
(1839-1908) após o lançamento de Memó-
rias póstumas de Brás Cubas (1881), é in-
tegralmente composto por momentos an-
tológicos da ficção curta brasileira. De “O
alienista”, um dos mais famosos contos do
autor, a “O espelho”, cujo enredo psicoló-
gico tem fascinado sucessivas gerações de
leitores e escritores (inclusive Guimarães
Rosa, que escreveu um conto homônimo
como “resposta”), este livro concentra alguns dos melhores personagens e situa-
ções do criador de Dom Casmurro.
Com introdução de John Gledson e
notas de Hélio Guimarães, esta edição
dispõe os contos de acordo com a data
original de publicação, indicada por Ma-
chado na primeira edição do livro (1882).
Segundo Gledson, embora a unidade das
histórias não seja à primeira vista eviden-
te, com textos tão dissimilares como “A
chinela turca” e “A sereníssima repúbli-
ca”, as histórias se entrelaçam do ponto
de vista histórico, em que o Rio de Janei-
ro escravista e semibucólico de meados
do século xix é observado por um de seus
cronistas mais ferinos e perspicazes.
Considerado o maior escritor brasi-
leiro de todos os tempos, Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro em 1839.
É autor de Dom Casmurro, Quincas Borba
e Memórias póstumas de Brás Cubas, entre
outros romances. Escreveu contos e crôni-
cas e foi um dos fundadores da Academia
Brasileira de Letras. Morreu em 1909.
ContosCapa: raul Loureiro, Claudia WarrakPrefácio: john Gledsonnotas: Hélio Guimarães268 pp. (estimadas)13 3 20 cmTiragem: 5000 ex.r$ 25,00Previsão de lançamento: 28/01/2011iSBn e código de barras: 978-85-63560-14-8
Caixa Penguin-Companhia
Recordações do escrivão Isaías Caminha — Lima BarretoEssencial Jorge Amado — Org. Alberto da Costa e SilvaEssencial Joaquim Nabuco — Org. Evaldo Cabral de MelloO Brasil holandês — Evaldo Cabral de Mello
Outros lançamentos da Penguin-Companhia das Letras
“D. Evarista mentiu às esperanças do Dr. Bacamarte, não lhe deu filhos robus-tos nem mofinos. A índole natural da ciência é a longanimidade; o nosso médico esperou três anos, depois quatro, depois cinco. Ao cabo desse tempo fez um estudo profundo da matéria, releu todos os escritores árabes e outros, que trouxera para Itaguaí, enviou consultas às universidades italianas e alemãs, e acabou por acon-selhar à mulher um regime alimentício especial. A ilustre dama, nutrida exclusi-vamente com a bela carne de porco de Itaguaí, não atendeu às admoestações do esposo; e à sua resistência, — explicável, mas inqualificável, — devemos a total extinção da dinastia dos Bacamartes.”
Trecho de “O alienista”
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