Revista Domingo,5 de abril de 2015Revista
Veja o que você pode aprender sobrefelicidade, motivação, trabalho e finanças
com alguns dos palestrantes maisrequisitados do país
Lições desabedoriaPa
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A jornalistaMara Luquet dápalestras sobrefinanças eaposentadoria
mestrDicasDicas
DezdospalestrantesmaisrequisitadosdoBrasilrevelamseusprincipaisensinamentos.Hádicassobrecomportamento,motivação, superação, finançasenegócios, alémdomelhormododeencararosproblemaseconquistara felicidade
O burburinho no auditório cessa as-simqueopalestrante sobeaopalco.Opúblico, ansioso, ouvecomatençãoacadapalavra, cientedequedaliépossí-vel extrair conhecimento. Essacenaserepete frequentemente, quandoosmais requisitadosprofissionaisdopaísseapresentamemeventose transmi-temsuas liçõesdesabedoria. “Sãová-
rios tiposdemensagens, quevãoaoen-controdomomentoatual e aosobjeti-vosdequemcontrataopalestrante.Podemsermotivacionais, de supera-ção, ououtrasque tambémcontribuamparaodesenvolvimentopessoal epro-fissionaldaspessoas”, contaPriscilaDavid, sócia daPalavraSpeakersBu-reau, especializadaempalestras.
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mestress deDicas de
capaRonnySantos/Folhapress
Problemas podemse transformar emoportunidades“Precisamos aprender a desenvolver
atitudesvencedoras, aenfrentarasdifi-culdadesde frenteea transformá-lasemoportunidades. Essas serãomaté-rias-primasparaanossaautorrealiza-ção, expressaemsucessoe felicidade.”ÉoqueafirmaoeconomistapaulistaCarlosHilsdorf, 47anos, requisitadopalestrantedomercadoempresarial.Eleexplicaqueé inerenteaoserhu-
manoprocurar oprazereevitarador, oque faz comqueeledesenvolvameca-nismosdedefesaemquase todasas si-tuaçõesdavida. “Resumindo:passa-mosavida fugindodasdificuldades, es-capandodeproblemasquevoltarãoagravadosemformatode crises.Nãoraro, perdemosocontrolenascriseseenfrentamosmomentosdeprofundocaos.Tudo issoaconteceporquedesen-volvemosohábitodeencontrardescul-pasnobresparaatitudespobres”, sa-lienta ele, autor dobest-seller “Atitu-desVencedoras” (ed. Senac).Pós-graduadoemmarketingepes-
quisadordo comportamentohumano,Hilsdorfnão falaapenasdenegócios,mas tambémdavidapessoal. “Alémdequestõesprofissionais, tratodascom-portamentais, explicandocaminhosparadesmontaressesmecanismosdedefesa viciantes e limitadores. E, dessaforma, reconduzir atitudesparaaau-torrealizaçãoeaplenitude”, define.Aspalestras, queele realizadesdeos
16anos, têmoobjetivodepromoverareflexãoe inspiraropúblicoaevoluir.“A inérciaeo comodismosãomecanis-mosdedefesa ingênuos, aosquaisamaioriadaspessoassesubmetena ten-tativade fugadocenário realdavida,ondehádificuldadeseobstáculos.”
Carlos Hilsdorfé palestrantedesde os 16 anos
E não são somente os nomes já reno-madosque têmêxito. “Hápalestrantesquenãopossuemtantaexposiçãonamídiae fazemumsucesso tremendo.Osegredoé ser inovador, diferente”, dizLuanaVeloso, diretoradenegóciosdaCasadePalestras.Paraouvir umdessesmestresdasa-
bedoria falandoháquempaguedeR$5.000aR$ 150mil.Mas, apedidodaRevistadaHora,dezdosmaisrequisita-dospalestrantesdoBrasilsepararamsuasprincipaisdicas.Felicidade,motiva-ção,trabalhoefinanças.Aprendacomosmelhores. (LaísOliveira)
Agora ■■■ RevistadaHora Domingo,5/4/2015 7
O professor Clóvis de BarrosFilho discursa sobre a felicidade
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A felicidade de umnão é a de outro
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“Não há fórmula para uma vida boa.Felicidadeéo instanteque cadaumviveegostariaquenãoacabassemais, quedemorasse, ouque fosse repetido.É la-mentarqueumdiaaquilovai acabar”,avaliaoprofessordeéticaClóvisdeBarrosFilho, 49anos, que, somentenoanopassado, fez349palestras.Amaispedidadelasé “AVidaqueVa-
leaPenaSerVivida”, nomedo livroqueelepublicouem2010 (ed.Vozes) comatemáticaqueeledefinecomoumacríti-caàautoajuda. “A ideiapor trásde tododiscursoéacríticaàs fórmulasquega-rantemfelicidadeparaqualquerum.Oinstantede felicidadeestá longedeseruniversal.É resultadodoencontro iné-ditoentreo corpoeomundo”, afirmaele, aosalientarque, oque éprazerosoparaumapessoapodenãoser tãosa-
tisfatórioparaaoutra.Ao fimdecadapalestra, elepropõeàs
pessoasquequestionemoquantogos-tariamdeeternizarosmomentos feli-zes. “Eesseé justamenteomomentoqueeunãogostariaqueacabasse,éaissoquemedevoto, dedico-meepor is-sovivo intensamente”, revelaele.BarrosFilho fez suaprimeirapales-
tra em2004,quando foi convidadoparaa inauguraçãodocentrodedebatesCa-sadoSaber sobreoconteúdodasaulas.“Eu tinhaacertezaabsolutadequese-riaumaexperiênciaúnica.Nãopenseiqueestaria começandoumanovacar-reira.Mas, desdeentão, os convites fo-ramaparecendo, sempreemfunçãodobocaaboca.”Noanoseguinte, oprofes-sor fundouoEspaçoÉtica, coma finali-dadedeorganizar palestras.
capa
É preciso valorizar os indivíduos“Aprincipal liçãoque tento transmitir
éavalorizaçãodorelacionamentocomaspessoas, entenderqueo indivíduossão indivisíveis equeapersistênciaeofocosãocapazesde levar aspessoasalugaresaquenunca imaginaramche-gar. Isso tudobaseadonaminhahistó-riapessoal eprofissional”, defineoexe-cutivoPedroJanot, 52anos.Depoisdepassarporgrandescom-
panhias, comoMesbla, Zara,GrupoPãodeAçúcareAzul, ele sofreuumaciden-te enquantoandavaacavalo, em2011,queodeixou tetraplégico.Na lutapararecuperarosmovimentosdocorpo, elerepensousuavida, oqueo fez intensifi-car aspalestrasevoltara trabalharatodovapornaconsultoriaContravento.“Passadoomomentodechoque, per-
cebiqueguardavaoconhecimentodevidapessoal eprofissionalque tive. Edecidi quegostariadedividir issocomasdemaispessoas.Apalestra foi o ca-minhoqueencontrei paradesenvolveresseprojeto”, descreve Janot, quedá liçõesde superação.“Verumexecutivodeal-
todesempenhona fren-tedaspessoas, senta-donacadeiraesemomovimentodasmãos, indicaque,apesarde tudo,a vidaconti-
nua.Deumamaneiranova, com inspi-raçãoealegria.Mostroque,mesmoemcondiçõesadversas, o serhumanoé ca-pazde superar tarefas inicialmente im-possíveis e transformá-lasempossí-veis. Eprovocoos líderese seussubor-dinadosaestabeleceremumanovarelação”, diz Janot, formadoemadmi-nistração, compós-graduaçãoemre-cursoshumanoseMBAemnegócios.Aconversacomopúblico, segundo
ele,éumatroca, jáqueasperguntas fa-zemcomqueele reflita sobreaprópriatrajetória. “Euensinoeaprendo.”
Oexecutivo PedroJanot dá liçõesde superação
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Agora ■■■ RevistadaHora Domingo,5/4/2015 9
É importante se superar todos os dias“Não seja prisioneiro do hábito ao fa-
zer tudo igual, todososdias. Sejame-lhoramanhãdoqueéhoje. Sevocênãose transforma, vai estar sempreatrásdosconcorrentes.Antesdedisputarcomomercado,disputeconsigomes-mo, comovocêdeontem”, ensinaaem-presáriaChiekoAoki, 66anos, presi-denteda redeBlueTreeHotels.NascidanoJapão, elaveioaindape-
quenaparaoBrasil. Aeducaçãoorien-taléoquepermeiaosdirecionamentosdeChieko, queédisciplinadae restrita.“Comecei a fazerpalestraspela insis-tênciadospedidos. Fui educadaparaser reservadaehumilde, por isso, falarempúblicoestava forade cogitação.Resisti pormuitosanos, atéporquenuncapensei queminhahistóriaemeus ideaispudessemser interessan-tesparaoutraspessoasalémdemimmesma”, contaela, quecomeçouadis-cursarparapequenosgrupose,hoje,faladiantedemultidões.“Descobri que fazerpalestraé tam-
bémmemanter atualizada, alémdeseruma formademelhorar aminhaper-formanceprofissional, porqueexigeplanejamento, estudo, entendi-mentodopúblicoecomunicaçãoeficaz, atividadesquemeajudamnotrabalhoenavidapessoal.”Oqueamotiva, segundoela,é
poderajudarosoutros. “Meu focoécompartilhar comaspessoasaimportânciadaatitude, doco-nhecimentoedehabilidadesque impulsionamagenteparasermaisemelhor.Falo sobreo conceitodecriar laçoscomaspes-soasecomosseuspro-pósitos, tendocomo ins-piraçãoa frasedaMadreTerezadeCalcutá
quediz: ‘Nãodeixe jamaisquealguémqueachegou-sede ti váemborasemsentir-semelhoroumais feliz’.”Aresponsabilidade, ela sabe,égran-
de. “Vejoqueaspessoasprestamaten-çãoemtudooqueeu faloe levamasminhas ideias comelas.Por isso, preci-so cuidarparaqueacomunicaçãosejaboaeparaqueoentendimentodasideias seja correto. E se, pormeiodami-nhaexperiênciaedoquedeucertoemminhavida, eupuderajudaroutraspes-soas, ficomuito feliz emesinto recom-pensada”, comemora.
A empresáriaChieko Aoki fala sobre
empreendedorismo
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capaDivulgação
Com foco, todamissão dada émissão cumprida
O ex-capitão do BopeRodrigo Pimentel discursasobre superação
“Quando você aceita umdesafio, pas-saa ter compromissocomaquilo. Emissãodadaémissãocumprida”, enfa-tizaRodrigoPimentel, 44anos, ex-ca-pitãodoBope (BatalhãodeOperaçõesEspeciais daPMdoRiodeJaneiro).Asexperiênciasdoex-policial servi-
ramde inspiraçãoparaele escreverosbest-sellers “ElitedaTropa” (ed.Objeti-va) e “ElitedaTropa II” (ed.NovaFron-teira), quederamorigemaos filmes“TropadeElite” (2007) e “TropadeElite2” (2010). “Apliquei oaprendizadodoBopenamaiorobradaminhavida—aexecuçãodos filmes.Cominovação,disciplinanoplanejamento, foconore-sultadoepaixão.Passo issonaspales-tras”, contaele, roteirista dos longas.PormeiodosdiscursosdePimentel,
opúblicoconhecebastidoresdos filmesedaequipemilitardealtaperforman-
ce. “Façoanalogiasdissocomavida.Mostroque, apesardaexaustão, tínha-mosdesafios, precisávamosousarotempo todoe trabalhar cominovação.Noprimeirocaso, o traficanteestava lános esperando,nas favelas.Nosegun-do, tínhamosprazoseumorçamentoapertado”, observaele.Foi apartir dosucessodo filmeque
Pimentelpassouarecebermais convi-tesparapalestras. “Oobjetivoédesper-taraspessoasparasuperar osdesafiosdoambientecompetitivode trabalho,comcompromisso, focono resultado,trabalhoemequipeesuperaçãode li-mites.”Paraoschefes tambémháensi-namentos. “NoBopeos resultadosnãosãoconquistadoscomporrada,mas,sim, pormeiodadisciplina, doengaja-mentoedaautoestimaelevada.Ospo-liciais têmorgulhode trabalhar lá.”
Agora ■■■ RevistadaHora Domingo,5/4/2015 11
O ex-camelôDavid Portes é hojeum empresáriode sucesso
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Umsorriso valemais do que ouro“Ninguém gosta de mau humor, de
cara fechada.Umsorrisoabre todasasportas. Eabreascarteiras também.Quando trabalhamosalegres, rende-mosmais”, observaoempresárioDavidPortes, 58anos.Comalegriaeentu-siasmo, ele completa 15anoscomopa-lestrante. Emseusdiscursos, contaco-mopassoudecamelôaempresáriodesucesso. “Oempreendedor temde tra-balhar comcarinho, sorrisoeempatia.Essaéagrande liçãodevidaedesupe-ração,decomoeuconsegui serose-gundocamelômais famosodoBrasil—oprimeiroéoSilvioSantos.Épossívelrealizaros sonhosseacreditarneles.Avidasóéduraparaquemémole”, diz.OcatarinensesemudouparaoRiode
Janeiroem1986. “Mas fiquei desem-pregado, fui despejadoepegava latinhanaruaparaconseguir comer.Umdia,
minhamulher estavagrávidaecomdo-res, e eunão tinhadinheiroparacom-praro remédio.UmamigoemprestouosR$12necessáriose, nocaminhoparaa farmácia,medeuumestalo. Fuiparaodepósitodedocesecomprei paçocaebananada.Emumahora vendi tudo,dobrei o capital, corri paraa farmáciaeguardei odinheirodo lucroparacome-çaravender.Ali, começouaminhahis-tória comovendedor”, lembraPortes.As táticasqueeledesenvolveucha-
maramaatenção, atéqueele foi convi-dadoparacontarasuahistóriaemumaconvençãodeempresáriosemSãoPaulo. “Mandaramapassageme foi aprimeiravezqueandeideavião. Entreinohotel, nervoso, e comecei a falar.De-poisdemeiahora, todosmeaplaudi-ram,adoraram.Pensei: ‘Caraca, one-gócioébom.Eu faloeganhodinheiro’.”
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Entusiasmo é essencial para ir longe“A pessoa otimista acha que as coisas
vãodarcerto.Masquemtementusias-mo fazdar certo”, atesta oprofessorGretz, 66anos, palestrantehá31anos.“Praticoevivooque falo. Sempre fui
entusiasta. Eunão tenhopreguiça.Nemseioqueé isso”, garante.Comenergiaealegria contagiantes,
ele passamensagensmotivacionaisaopúblico. “Minhaspalestras são ilustra-dascomhistórias interessantes, emo-cionantesedivertidas.Quemcontaumahistóriapode seesquecercomotempo, já quecontaráoutrasemais outras.Masquemouvenuncaesquece.Encontropessoasque, apósdez, 20ouaté30anos, aindase lembramdecasosquecontei”, diz, orgulhoso.Conhecidocomoopales-
trantedocabeloazul, eleusaacordesde1990,quandosentiunecessidadedemudarapósum
grandeemagrecimento. “Eu curto, ficomais jovem,easpessoasmechamamde tio, nãodeavô”, brinca.Gretzpercebeuaaptidãodecomuni-
cadornaadolescência, quandoera fei-rante. “Sempregostei dehistóriase,quandoascontava, percebiaqueaspessoas ficavamemsilencioparaouvir.Depois, trabalhei comoprofessordu-rantemuitosanosevi que tinha facili-dadeparaconquistaraatençãodaspessoas”, contaele, quedeuaprimeira
palestraem1983,quando traba-lhavanaVolkswagen (duranteodia, pois,ànoite, davaaulas).“Meudiretorde controledequalidadepediuparaeu falarsobrequalidadeecomprome-timentopara3.000 funcioná-rios.Depoisdisso, outrasdire-torias tambémquiseramqueeu falasse”, lembraele, queseespecializoue fezmaisde
5.000palestrasdesdeentão.
Oprofessor Gretz temcomomarca registradao cabelo azul
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capaDivulgação
Bernardinho é técnino daseleçãomasculina de vôlei
Como formar umgrupo vencedor“A importância do grupo sobre qual-
quer individualidade.Esse, talvez, sejaopontomais importanteeque, demodogeral, desenvolvoduranteaspales-tras”, contaBernardoRezende, oBer-nardinho, 55anos, técnicodaseleçãobrasileiramasculinadevôlei eumdospalestrantesmais requisitadosdopaís.Eleusaaexperiênciadasquadrase
davidaparaestimulara reflexãodopú-blico. “Minha intençãonãoédar lições,mas, sim,provocarumquestionamentopormeiode relatoseexperiências.Meuintuitoéprovocare sacudiraspessoasparaqueavaliemaspossibilidades, asestratégias eoscaminhosaseguir.”Oenfoquemudadeacordocoma
plateia,mas, emgeral, suaspalestras
sãosobre liderança,motivação, esco-lhas, buscadaexcelênciae, claro, o tra-balhoemequipe. “Oque façoédissecaroque levaaspessoasase tornaremumtime,aessênciadogrupo, a escolhadosintegranteseoqueosmove.Tudoparaqueos resultadossejamconquistados.”Segundooexperiente técnico,épre-
cisocuidadoao lidar comavaidadedecadaum. “Oego infladoéoverdadeirovilãonaconstruçãodeumtimeepreci-sa ser controlado”, indica.Bernardinho faz cercadecincopales-
traspormês, nãoapenasparaempre-sas.Nasemanapassada, porexemplo,ele falouparacriançaseadolescentesdoprojeto social InstitutoComparti-lhar, emNatal (RN), idealizadoporele.
Agora ■■■ RevistadaHora Domingo,5/4/2015 15
Alexandre Kalache émédicoe presidente do Centro
Internacional de Longevidade
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Prepare-se para envelhecer bem“O envelhecimento é um processo
quevaleao longode todoo cursodevi-daepodeserpositivo.Quantomais ce-do começamosa investirnasaúde,nosrelacionamentos,nas finançasenosconhecimentos,maispreparadosesta-mosparaqueseja comqualidadedevi-da”, destacaAlexandreKalache, 69anos, presidentedoCentro Internacio-naldeLongevidade.Especialistanoassunto, omédicodá
palestras ao redordomundosobreoenvelhecimentoativo. “Seo fizermosgozandode saúdeecomconhecimen-tosquenos tornemrelevantesparaasociedadeemquevivemos, poderemosparticipar integralmentedela.Masépreciso tambémterasegurança, sen-tirmo-nosprotegidos. Envelhecer semsaber se teremosumgraudeproteçãocasovenhamosa ficardependentesoufragilizadoséumpesoopressor”, afir-
maele, pore-mail, duranteviagematrabalhoaGranada, naEspanha.Emsuaspalestras,Kalacheenfatizaa
preparaçãoqueaspessoasdevemterparao futuro. “Eusempredigoquevocêprecisaacumularquatrocapitais fun-damentaisparamanteraqualidadedevidanavelhice: o capital vital, da saúde;o capital financeiro, quenosajudaa tersegurança; o capital intelectual, dosco-nhecimentos; eocapital social, dosamigos, dasboas relaçõescomfamilia-resevizinhos.Muitasvezes, somentenahoraemquenecessitamosdecuidadoséquenosvemosnasituação tristedenão terquemcuidedenós”, lamentaoespecialista.Kalacheobservaquea faltadeplane-
jamentoéumgrandeproblema. “Aspessoaspensammuitomaisnopassa-dodoqueno futuro.Tento fazer comqueelasvislumbremestemomento.”
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capa
É preciso poupar e pensar no futuro“A educação financeira é como esco-
varosdentes.Quantoantes começar,mais cedose tornaumhábito”, ensinaajornalistaMaraLuquet, 49anos, espe-cialistaemfinançaseautorade livroscomo“AFormigaEmíliaeaEconomia”(ed.NovaAlexandria), destinadoacriançasea jovens.Acostumadaadardicas sobreecono-
miaemjornais enorádio, elapassouaser convidadaapalestrar sobreo tema.“Auxiliara resolverosproblemasdaspessoascom informaçãomeencanta.Asexperiênciasajudamaformarumarededeci-dadania financeirae,partilhandoessasinformações, va-mosmelhorandonossos relacio-namentosnaárea, seja como
banco, comocartãodecrédito, comaprevidência, com investimentoseatémesmocoma família”, analisaela.Naspalestras,Maradádicaspara
queaspessoaspoupemepensemmaisno futuro, principalmentenaaposenta-doria. “Nãonoaspecto tradicional, doenvelhecimentode formapejorativa,masda longevidade.É incrível: sejaqual foropúblico, no final, aspessoasdescobremquecorremosério riscodevivermuitoeque, por isso, precisamcuidarmelhordeseudinheiro.Comexemplos reais,épossível veroquantodedinheironosescapadiariamentepelasmãosecomo issode fatopo-derá fazer faltano futuro.No fi-nal, quandorepassamos todosesses exemplose trocamosex-periências, descobrimos, euinclusive, que temosmaisdi-nheirodoque imaginamos”,destacaela.
“A formamaiseficien-teparasepreparar fi-nanceiramentepa-raaaposentadoriaéguardarpouco.Pouco,massem-pre.Todomêsguardarumpou-co, porqueaí vo-cênãocorreoriscode terqueresgatarodi-nheirodaaplica-çãonomeiodocaminho”, indica.Aespecialista
enfatizaqueabus-capor informaçõescompessoasdeconfiançaéachavepara resolverqual-querproblema fi-nanceiro.
A jornalistaMaraLuquet é especialistaem finanças
RonnySantos/Folhapress
Agora ■■■ RevistadaHora Domingo,5/4/2015 17
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