CORAÇÃO
Mamehito
Coletânea para estudo diário de Ensinamentos de Meishu Sama
diário
Como
eliminar a
pobreza?
1 Como o objetivo da nossa Igreja é a
construção do Paraíso Terrestre, cada
um de nós deve primeiramente criar o
Paraíso no seu próprio lar. Para isso,
cada um deve tornar o seu espírito
paradisíaco. Ter espírito paradisíaco
significa não ter nenhum sofrimento [...]
Para isso, a melhor maneira é dirimi-lo
através do sentimento de gratidão, ou
seja, não criar o inferno dentro do
coração.
2 Não falo muito sobre dinheiro, mas quando
uma pessoa está com dificuldades financeiras
é porque não está dedicando. Está
determinado o quanto a pessoa deve servir.
3 Receber de Deus uma vida nova significa que é
preciso Servir a Ele; portanto, tais pessoas não
estão aptas a realizar trabalhos a não ser para
Deus.
4 O homem deve abraçar a justiça e
marchar destemidamente, tornando-se, assim,
sustentáculo da comunidade, baluarte contra o
mal social e construtor de uma sociedade
sadia, porque Deus não deixará de ajudar os
justos, como jamais deixou.
5 A confiança é realmente um tesouro.
Quem a merece jamais passará por
dificuldades monetárias, pois todos sentirão
prazer em lhe fazer empréstimos. Estou me
referindo à confiança entre os homens; mas
obter a confiança de Deus é algo de valor
inestimável. Se a conseguirmos, tudo correrá
bem e teremos uma vida repleta de alegrias.
.
6 Deve-se esforçar extremamente na Fé,
deixando-se ir totalmente, sem lamentar, o
dinheiro perdido.
7 Fazer dedicação monetária significa diminuir,
na mesma proporção, o pecado.
8 Tempos atrás também, havia uma pessoa
que me perguntou quanto deveria oferecer
como donativo de gratidão. Então, disse-lhe
que bastava o seu sentimento de gratidão,
pois se fosse fazê-lo à altura, seria uma
quantia elevada (risos). No dinheiro da época,
seria preciso oferecer cerca de cem mil ienes
(risos). Por isso, disse-lhe que bastava
oterecer aquilo que estava dentro das suas
possibilidades.
9 O correto é, após ter recebido a graça,
oferecer o donativo com verdadeiro sentimento
de gratidão, e não de permuta. Entretanto, o
fato de esquecer-se das graças recebidas [...]
e também utilizar muito dinheiro em coisas
fúteis e oferecer pequenas quantias como
agradecimento, estão fora de lógica.
10 A primeira tese de fazer com que o lar não passe por
dificuldades está certa. De fato, é isso mesmo. E a tese de que,
como Deus precisa de muito dinheiro, é preciso doá-lo por
maior que seja o sofrimento, ofertando a todo custo, pois é
necessário construir logo o Paraíso Terrestre e salvar pessoas,
também está certa. Ambas estão correias. A diferença está no
Daijo e no Shojo. A primeira é um pensamento Shojo; a
segunda, um pensamento Daijo. Então, será que as pessoas
da segunda tese sofrerão dando dinheiro? Não, jamais
sofrerão. Se é um Deus que faz sofrer tanto assim a quem Lhe
doa dinheiro, é melhor deixar de adorá-Lo. Por isso,
experimente doar. Ofereça de forma que irá passar por
dificuldades. Retornará dez vezes mais. Ao invés de passar por
aperto, receberá dinheiro em abundância
11 Quanto à forma de usar o dinheiro,
empregá-lo em nossa Igreja é a mais eficaz.
Mesmo tomando conhecimento desse método,
de nada valerá se não o puser em prática.
12 É bom oferecer uma quantia bem equilibrada.
E como todos carregam o pesado fardo do
pecado, é bom salvar as pessoas doentes e
também é bom dedicar monetariamente para
que seja construído o quanto antes o Paraíso
Terrestre: esse é o ponto de equilíbrio.
13 O correto é oferecer donativos com
sentimento de verdadeira gratidão, quando se
recebe benefícios. O que não é certo é levar
as pessoas a fazer donativos, simplesmente
dizendo que é bom realizá-los.
14 Em primeiro lugar é preciso adquirir firmeza na
Fé. Deverá, gradativamente, fortalecê-la, até
que se torne uma Fé que o faça sentir vontade
de salvar pessoas, cada vez mais. Atenha-se
em usar o dinheiro ganho sempre para o Bem.
15 Não é certo oferecer o agradecimento
monetário depois de restabelecer-se. O certo é
oferecê-lo antes e fazer o pedido. Isso porque
oferecer agradecimento depois de melhorar é
como se estivesse usando Deus como
empregado. É o mesmo que empregar uma
pessoa e pagar-lhe uma certa quantia pela
prestação do serviço. Desse jeito, significa que
o ser humano é superior, e Deus, inferior. Por
isso, antes de recebermos Johrei, devemos
oferecer nosso makoto e pedir a Deus.
16 Há o seguinte ensinamento da religião
Oomoto: "Todos têm bastante mácula,
portanto, saldem as dívidas o mais rápido
possível". Logo, fazer dedicação monetária
significa diminuir, na mesma proporção, o
pecado. Desde que não forcem a situação, é
melhor que façam o máximo que puderem,
pois a mácula será resgatada rapidamente.
Procedendo assim, na mesma proporção, o
sofrimento diminui e, por outro lado, os méritos
aumentam.
17 Até hoje não falei muito sobre isso, mas o
dinheiro oferecido a Deus volta sempre ao
doador multiplicado muitas vezes. É algo
fabuloso. Poderão comprová-lo por meio da
experiência. Na Igreja, ouço muitas pessoas
dizerem que sofrem devido ao problema
financeiro, mas sempre digo que é porque não
têm feito dedicação monetária. Elas jamais
ficarão completamente sem nada e sofrerão
por isso. Se é um Deus tão desatencioso, é
melhor deixar a fé.
18 Já dissemos que o principal objetivo da Fé é
erradicar o egoísmo e o apego. Tão logo me
conscientizei disto, empenhei-me em
exterminá-los. Como resultado, meus
sofrimentos se amenizaram e tudo corre
normalmente em minha vida.
19 Quem perde desde o início, é quem sai
ganhando. Quando se lucra, parece estar
ganhando, mas no final, está tendo prejuízo.
20 A pobreza é decorrente da perda da saúde.
Contudo, existem outras causas importantes. Além
de não poder trabalhar, por causa da doença, a
pessoa tem de gastar muito dinheiro com
tratamentos médicos. Se for pouco tempo, ainda é
suportável, mas, quando a doença se prolonga por
um longo período, acarreta desemprego. Assim, o
sofrimento causado pela doença é acrescido das
dificuldades financeiras, de modo que a pessoa, com
seu sofrimento duplicado, fica envolvida pelas
escuras nuvens da intranquilidade em relação ao
futuro, não conseguindo ir nem para frente nem para
trás. Podemos dizer que esse sofrimento é um
verdadeiro inferno.
21 Vou revelar a filosofia da pobreza, que
adquiri nessa época, através do estado de
Iluminação. Além da doença, a causa da
pobreza são as dívidas. Cheguei à conclusão
de que, se não as contrairmos, jamais
ficaremos pobres. [...] As dívidas são a causa
da maioria dos fracassos ocorridos na
sociedade, e da maioria dos casos de pobreza.
22 Prestando serviços à Causa de Deus e esforçando-
nos no sentido de fazer o melhor possível em nível de
gratidão, numa atitude de reconhecimento sincero por
todas as bênçãos recebidas, estaremos recorrendo a
uma alternativa muito mais suave e eficaz para a
dissipação das nuvens acumuladas. Por isso, é
maravilhoso termos a grande oportunidade de
contribuirmos financeiramente, a fim de limparmos
nossas máculas e, ao mesmo tempo, podermos
despertar nossa consciência, no sentido do
desenvolvimento de atitudes altruístas e de virtudes que
propiciem a concretização do Plano Divino, ou seja, a
construção do Reino dos Céus na Terra.
23 O dinheiro deve ser empregado sempre em
causas nobres, por isso é muito edificante fazer
doações que se convertam em condições que
favoreçam a elevação espiritual da humanidade.
As doações não só diminuem os sofrimentos do
doador, mas também aumentam os seus créditos
espirituais. Numa analogia simples, podemos
afirmar que gratidões feitas de coração à Causa
de Deus são como um depósito feito num "banco
divino".
24 Lembre-se, Deus jamais permitirá que um
servidor sincero e dedicado venha sofrer
privações financeiras a ponto de ficar na penúria.
Se você julga que isso possa ocorrer, é melhor
deixar de acreditar n'Ele. O dinheiro dedicado
retornará a você multiplicado, no momento certo,
do jeito certo e na quantia certa. O mesmo se
pode dizer do seu tempo e do seu trabalho
dedicado ao Templo. É assim que funciona a Lei
Divina.
25 É por isso que creio ser bom dar o máximo
possível de dinheiro, desde que não fiquemos
por demais apertados. O fato de doar não
somente diminui o nosso sofrimento como
também aumenta o nosso crédito no Céu.
Oferecer dinheiro à Causa Divina é como poupá-
lo, pois é multiplicado por dez e devolvido a nós.
26 Ficar ocioso, sem fazer nada, só porque é membro, é
perigoso. Mesmo não sendo membro, a pessoa que pratica
boas ações e que possui pensamento correto, será salva. A
diferença é que aos membros são ensinados os meios de
se salvarem; salvando as pessoas por este Caminho, as
máculas são diminuídas. É tal qual obter o dinheiro e deixá-
lo simplesmente guardado - de nada adianta. Também
gastá-lo com bobagens resulta em prejuízos; é preciso
utilizá-lo em coisas boas. Aprende-se esse método ao se
tornar membro. Quanto à forma de usar o dinheiro,
empregá-lo em nossa Igreja é a mais eficaz. Mesmo
tomando conhecimento desse método, de nada valerá se
não o puser em prática.
27 Quanto mais juntarmos dinheiro, mais difícil se
torna a sua entrada. E se acontece alguma
desgraça quando o dinheiro está difícil de entrar,
a situação aperta. Principalmente no que diz
respeito às coisas de Deus, é assim.
28 Quando se está de acordo com a lógica,
Deus é Amor, mas, estando em desacordo com ela, Deus nada pode fazer. Ele quer atribuir
graças, de forma ilimitada, mas o homem não tem qualificação para tal. Por exemplo, mesmo
na questão monetária, Deus quer prover nossas carteiras, irrestritamente, mas não consegue
porque nelas existem coisas sujas.
29 Para elevar a posição, deve purificar. E a
purificação se faz por meio de sofrimentos, pelo
mérito de salvar as pessoas. Através dessas
atividades, eleva-se espiritualmente de maneira
rápida. Por isso, chegando mais ou menos por
aqui, é o mundo de benefícios materiais, de
coisas boas.
30 E como todos carregam o pesado fardo do
pecado, é bom salvar as pessoas doentes e
também é bom dedicar monetariamente para que
seja construído o quanto antes o Paraíso
Terrestre: esse é o ponto de equilíbrio. É muito
difícil, mas cada pessoa deve saber dosar a
quantia e a forma adequada para si. E essa
relação entre a fé e a lógica, devem discerni-la,
lendo os Ensinamentos.
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