Dilemas e Compromissos da Arquitetura e do ensino de
Projeto na Atualidade
Paulo Afonso Rheingantz
Grupo Qualidade do Lugar e Paisagem - ProLUGAR
Programa de Pós-graduação em Arquitetura - PROARQ Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - FAU
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ www.fau.ufrj.br/prolugar - [email protected]
“Busco discípulos para neles
plantar minhas ESPERANÇAS”
Rubem Alves
“Qual é sua obra mais importante?”
“Oh, amigo, a próxima, naturalmente!
Frank Lloyd Wright
“Se quero viver,
devo esquecer
que meu corpo é histórico,
devo lançar-me na ilusão
de que sou contemporâneo
dos jovens corpos presentes,
e não de meu próprio corpo, passado.
... periodicamente devo renascer,
fazer-me mais jovem do que sou
… deixar-me levar
pela força da vida viva:
o esquecimento.”
Roland Barthes
“HORIZONTE …
é parte inseparável da paisagem.
Não pode haver uma paisagem
sem um horizonte,
nem um horizonte sem uma paisagem.
Mas o horizonte não é a paisagem.
O horizonte recua à medida que você caminha em direção a ele e ele continua sendo o horizonte;
à medida que você se move,
o horizonte muda e, portanto ele não é,
na realidade, alguma coisa absoluta.
É UM CONCEITO QUE MUDA.”
David Steindl-Rast
1824 - Rugendas 1906 Obras Plano Agache
2003
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As áreas escuras junto ao mar indicam os muros e enrocamentos do aterro. As quadras escuras, os edifícios das universidades UFRJ e UNIRIO. As manchas em cinza escuro, o parque do Flamengo e o Morro da Viúva. Em cinza mais claro, as vias e a linha 1 do Metrô.
Humberto Maturana
"VIVER É CONHECER”
CONHECIMENTO não se adquire
… SE VIVE
Para VIVER COM SABEDORIA é preciso
[RE]UNIR OS SABERES que foram separados.
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Francisco Varela
ARQUITETO [1976/1984]:
•H. J. Cole + Associados
•Prefeitura de Pelotas
•Escritório
•Zamarioli / Rheingantz
•UFPel 10
ESTUDANTE DE ARQUITETURA [1970/1976]:
•Claudio Bernardes
•Companhia Pederneiras
•Rolf Hüther
•A4 Arquitetura
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PROFESSOR DE ARQUITETURA DA UFPEL
[1977/1991]
• Departamento de Arquitetura – Reformas curriculares 1977 e 1980
– Atelier vertical
• Departamento de Tecnologia – Disciplinas em parceria
– Reuniões para deliberar
• Departamento de Arquitetura
– Reforma Curricular 1984
• Chefe Departamento • Coordenador de Curso Isolado • Diretor da Faculdade
– Atelier Vertical – Acessoria Prefeituras AZONASUL
• ADUFPEL, APPAN
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PROFESSOR DE ARQUITETURA DA UFRJ
[1992/ …. ] •Departamento de Projeto de Arquitetura
– Reformas curriculares 1992, 1995, 2002
– Atelier vertical
•Pós-graduação – Mestrado
– Doutorado
– Pós-doutorado
•PROARQ – Pesquisa
– Orientação
– Vice-coordenação
•IAB
– Conselho Fiscal
Professor de Arquitetura
Viollet le Duc
Deve reunir a linguagem da razão com a linguagem do coração. Um professor com muitas convicções não dialoga: DISCURSA. Descoberta amadureceu com o tempo.
"O DIABO NÃO É DIABO PORQUE É MAU … ELE É DIABO PORQUE É VELHO!"
"Há uma idade em que se ensina o que se sabe;
mas vem em seguida outra,
em que se ensina o que não se sabe:
isso se chama pesquisar.
Vem talvez agora a idade de uma outra experiência,
a de desaprender, de deixar trabalhar o
remanejamento imprevisível que o esquecimento
impõe à sedimentação dos saberes, das culturas, das
crenças que atravessamos.
Essa experiência tem, creio eu, um nome, que ousarei
tomar aqui sem complexo, na própria encruzilhada de
sua etimologia:
Sapientia: nenhum poder, um pouco de saber, um
poico de sabedoria, e o máximo de sabor possível
Roland Barthes
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Ah! Se tivesse as chaves
poderia ser livre! LIVRE!!!!!
Fecharia todas estas malditas portas e
ninguém poderia entrar e tirar minha liberdade!
NINGUÉM!!!!
Quino
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“REALIDADE” É UMA CONSTRUÇÃO:
Produzimos um mundo ao mesmo tempo
em que por ele somos produzidos, aquilo
que costumanos chamar de
REALIDADE
é, apenas,
UMA CONSTRUÇÃO DE REALIDADE
Escher:
MANOEL DE BARROS:
“A ciência pode classificar e nomear os
órgãos de um sabiá, mas não pode
medir seus encantos”
RUBEM ALVES:
“A Ciência nasceu da desconfiança dos
sentidos”
POEMINHA DO CONTRA Todos estes que aí estão Atravancando o meu caminho, Eles passarão. Eu passarinho!
MÁRIO QUINTANA
Conhecimento é produzido durante a experiência
Quino
"Qualquer experiência da realidade é
indescritível! Olhe ao seu redor por um
instante e veja, ouça, cheire e sinta onde
você está. ...
“Sua consciência pode partilhar de tudo
isso num único instante, mas você jamais
conseguirá descrever tal experiência ... "
K. D. LAING
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Escher
TRÊS DILEMAS: •Arquiteto é um artista ou um artífice?
•A arquitetura ensinada deve ser a oficial ou a popular? •A concepção de projeto é um processo analógico ou digital?
Jano
INTERVALO
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Dilema 1:
O ARQUITO É UM ARTÍFICE OU UM ARTISTA?
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Abertura dessa noz encruada em que se transformou o
ensino de projeto de arquitetura, ainda demasiado
centrado apenas na solução de problemas funcionais-
preogramáticos, com pouco ou nenhum interesse pelo
contexto urbano onde se inserem, com pouquíssima
exploração de questões técnicas em busca de soluções
apropriadas, pela insistência imatura em resultados
excepcionais e invulgares com desprezo pelo regular e
confiável
Maria Alice Junqueira Bastos & Ruth Verde Zein
MIchelangelo
Eladio Dieste
Brunelleschi
PARA [RE]UNIR HABILIDADE E ARTE É NECESSÁRIO:
•fazer ideias e práticas dialogarem
•recuperar a “habilidade artesanal”
•relacionar a mão com a cabeça
•equilibrando a criatividade das ideias com a
•habilidade que não é um simples ato mecânico
•relacionar processos imaginativos e habilidades
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Dilema 2:
ARQUITETURA OFICIAL ou
ARQUITETURA POPULAR?
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“Arquitetura é construção concebida com
a intenção de ordenar plasticamente o
espaço, em função de uma determinada
época, de um determinado meio e de um
determinado programa”
Lucio Costa
EXPLORAR HORIZONTES MAIS AMPLOS:
O descaso com a riqueza da arquitetura popular urbana
ou rural – estética, material, tipologia
O desinteresse em
•estudar a arquitetura popular ou tradicional
•reconhecer sua qualidade e eficiência para atender
diversidade climáticas e culturais
Discutir e divulgar a diversidade das arquiteturas
“Arquitetura é construção concebida com
a intenção de ordenar plasticamente o
espaço, em função de uma determinada
época, de um determinado meio e de um
determinado programa” …
Lucio Costa
… PARA ATENDER A DETERMINADOS
INTERESSES E COMPROMISSOS
Dilema 3:
CONCEPÇÃO DE PROJETO: PROCESSO ANALÓGICO OU DIGITAL?
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"No início era a própria obra. Com a representação gráfica, os
desenhos à mão passaram a mostrar o que o arquiteto projetava.
Igrejas, palácios, grandes edifícios, cidades foram erguidos
assim.
“Chegou o computador e fez-se o CAD (computer-aided design).
A princípio, muita desconfiança: a tecnologia mudaria a arte?
Transformaria a forma de pensar? Os arquitetos não seriam mais
artistas, mas homens mais próximos da tecnologia, súditos de um
computador?
“Aos temerários, as respostas do tempo. Hoje são raros os
arquitetos que não utilizam o computador para projetar."
Bianca Antunes
INQUIETAÇÕES COM A NATUREZA DAS MUDANÇAS:
Dificuldade dos alunos se expressarem pelo desenho manual
•pouca importância com o seu ensino
•redução de carga horária das disciplinas de desenho
Pressão para utilizar computadores nas disciplinas de desenho
e projeto
•Universidade se ocupa apenas com demandas do mercado
•que busca estagiários de CAD, SketchUp, etc.
Extinção da atividade de desenhista
Cresce número de alunos portadores de tendinite crônica
Brunelleschi
E foi assim que, repentinamente,
me descobri um professor e
ARQUITETO PRÉ-RENASCENTISTA!
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RENZO PIANO:
“... é preciso ser muito tolo para deixar-se
enganar por um computador ... nosso ofício se
situa na encruzilhada entre técnica e arte.”
AU:
Os arquitetos não serão mais artistas,
mas operadores de um software?
FRANK GEHRY
CONFIA NA INTUIÇÃO
Inicia com um conjunto de croquis [analógico]
Segue com modelos, discutidos com sua equipe
[analógico]
Manipula e deforma os modelos até chegar a um resultado
satisfatório [analógico]
O Modelo aprovado é fotografado e vetorizado para gerar
as bases dos desenhosdigitalizados [digital]
PERGUNTA INEVITÁVEL:
Se arquitetos do star System como Piano e Gehry
trabalham assim,
Porque em nossas escolas abandonamos os croquis e
consentimos ou estimulamos a substituição do
desenho manual pelo desenho no computador?
Seremos mais adiantados do que eles, ou se trata de
uma mera ânsia pela novidade?
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INTERESSE:
•não é discutir as vantagens e desvantagens do uso do
computador em projeto
[superfície de problema mais profundo]
•preciso entender a relação
PROCESSO ANALÓGICO X PROCESSOE DIGITAL
como um problema de comunicação
PROJETO:
uma linguagem de comunicação entre arquitetos,
proprietários, construtores e usuários.
GREGORI BATESON (1989)
Porque os franceses mexem os braços?
Pressuposto:
•estamos comunicando mesmo estando em silêncio
•mensagens que trocamos por gestos não são as mesmas que as traduções desses gestos em palavras ...
•a linguagem é um sistema de gestos
•os animais só tem gestos e tons de voz
•as palavras foram inventadas mais tarde.
DESENHO DE ARQUITETURA
FOI INVENTADO MAIS TARDE AINDA
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• Toda tradução entre processos analógicos e digitais produz ruídos
• Ela será sempre imperfeita, portadora de algum tipo de ruído,
conflito ou perda
BATESON:
toda troca de mensagens produz um paradoxo ou relação de duplo vínculo:
• Processo dinâmico de troca de papéis > ambos atuam como emissor e como receptor.
• Papéis oscilam em função das circunstâncias em que se processa a troca.
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• Quando perdemos a capacidade de descobrir o que
alguém ou algo está querendo nos dizer,
• estamos perdendo nossa capacidade de lidar com os
dois modos de linguagem (digital e analógica) ao
mesmo tempo.
• O paradoxo fará parte da troca de mensagens
sempre que precisamos da lógica em nossas relações
envolvendo
• as palavras (digital) e
• as emoções (analógico).
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• Quando nos comunicamos no humor e na arte, não nos limitamos ao uso de apenas uma linguagem.
• Este é o caso da arquitetura.
Avanço do processo de digitalização:
• estamos perdendo a capacidade de utilizar a linguagem analógica, aumenta nossa dificuldade de receber, elaborar e retornar mensagens.
Cotidiano dos escritórios e laboratórios de projeto
praticamente eliminou:
• as interações verbais comuns quando o desenho era elaborado à mão
• os desenhistas.
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PRECISAMOS "COMUNICAR-NOS" COM AS MÁQUINAS:
•definir os comandos que realizem as operações
•que resultem numa resposta [texto, desenho, operação
matemática].
CABEÇAS E MÃOS PRECISAM:
•comunicar-se e interagir com novos atores:
•o computador e o software
COMUNICAÇÃO COM COMPUTADORES ATUAIS:
•restrita à modalidade digital
•não tem capacidade para lidar com linguagem analógica
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Estamos reduzindo nossa aptidão para o uso da linguagem
analógica.
•cada vez focamos mais hábeis na linguagem digital,
•dependentes de uma lógica digital,
•ficamos paralisados frente qualquer ambiguidade
•ansiamos por respostas lógicas e precisas:
sim ou não, certo ou errado, 0 ou 1.
Alguns consideram esta dificuldade consequência das demandas do
mundo profissional da precisão e da eficiência ...
Mas que tipo de eficiência justifica abrir mão de nossa
humanidade?
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PROCESSOS DE PROJETO E CONSTRUÇÃO:
•ainda dependem da linguagem analógica
•para lidar com suas ambiguidades e complexidades
PROCESSO DE PROJETO:
•substituição do processo analógico pelo digital
•torna-se menos problemática
•senão irreversível ou inevitável
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HORIZONTES POSSÍVEIS:
•recuperar a tradição do desenho analógico ainda ‘no presente' dos arquitetos ‘pré-renascentistas’ como eu
•incorporar demandas da população brasileira em geral
•rever movimento de atrofia da linguagem analógica
•valorizar desenho como linguagem de comunicação analógica-&-digital evitando barreira comunicativa
•especialmente quando se tratar de projetos de auto-construção ou tradicionais
•este gap comunicacional, pode estreitar ainda mais a população beneficiada por nosso conhecimento
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MAIS HORIZONTES POSSÍVEIS:
•recuperar capacidade de lidar com ambiguidades e diferenças
•de um mundo em movimento que valoriza as diferenças
•equilíbrio entre linguagens gráfica e digital
•"habitação popular” sugere que as demais sejam impopulares
INSTRUÇÃO E RENDA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA:
•linguagem digital pode dificultar comunicação
•demandando um contingente de intermediários
•aumentando o nível de ruído na comunicação
•reflexos indesejáveis no resultado final
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EXPERIÊNCIA COMO PROFESSOR DE PROJETO: •indica que a maior parte dos projetos dos alunos termina no Estudo Preliminar. Poucos chegam ao anteprojeto.
•etapas onde a linguagem analógica e o desenho à mão são importantes, senão prevalentes.
CONFRONTO ANALÓGICO X DIGITAL: FALSO DILEMA
•não se resume à simples substituição de um processo por outro
BATESON
•linguagens analógica e digital são complementares
PROBLEMA DE LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
•não se reduz às questões técnicas ou funcionais
ELE TAMBÉM É COGNITIVO E CULTURAL
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COMPARTILHANDO CONVICÇÕES
Três dilemas > crenças e atitudes (BASTOS; ZEIN 2009)
EDGAR MORIN (2000) > Para superá-los:
•necessário reformar nossas cabeças
•mudar pensamentos e atitudes;
•deixar de
– isolar objetos de seu contexto,
– dissociar problemas,
– separar conhecimentos;
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CONDIÇÕES PARA UM CONHECIMENTO PERTINENTE
“Reunir os saberes separados, fragmentados ou compartimentados
em disciplinas …
“capaz de situar qualquer informação em seu contexto, …
“no conjunto em que está inscrita" (MORIN 2000: 15)
Proposição: reunir os saberes separados aos nossos três dilemas
•Arquiteto-artista ou arquiteto-artífice?,
•Arquitetura Oficial ou Arquitetura Popular?, e
•Concepção de projeto: processo analógico ou digital?
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CAMINHO A SEGUIR:
Substituir a conjunção "OU"
pela conjunção aditiva "E”
•A pergunta perde a razão de ser
•Necessário eliminar a interrogação
ANTIGOS DILEMAS SE TRANSFORMAM
EM PROMISSORAS POSSIBILIDADES
•Arquiteto Artista-e-Artífice;
•Arquitetura Oficial-e-Popular; e
•Concepção de projeto:
•Processo Analógico-e-Digital.
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REUNINDO SENTENÇAS EM NOVA PERGUNTA:
O que é preciso fazer para formar um Arquiteto Artista-
e-Artífice capaz de reunir as linguagens, habilidades e
recursos analógicos-e-digitais disponíveis para produzir
Arquitetura, sem rótulos, sensível às diferenças, tendo
como horizonte um novo acordo que a coloque a serviço
de todos?
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UM HORIZONTE A SER COMPARTILHADO:
•buscar respostas para esta questão,
•atender ao convite-provocação de Maria Alice Junqueira
Bastos e Ruth Verde Zein:
”tentar abrir a noz encruada em que se transformou o
ensino de projeto." (BASTOS; ZEIN 2010: 305)
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MUITO OBRIGADO!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, Rubem. Variações sobre o prazer (Santo Agostinho, Nietzsche, Marx e Babette). São Paulo: Planeta, 2011. ______. Entre a ciência e a sapiência. (14ed) São Paulo: Edições Loyola, 2005 BARTHES, Roland. A Aula. São Paulo: Cultrix (12ed) 2004. BARROS, Manuel de. Livro sobre nada. Rio de Janeiro: Record, 1996. BASTOS, Maria A. J.; ZEIN, Ruth V.. Brasil: arquiteturas após 1950. São Paulo: Perspectiva, 2010. BATESON, Gregory. Mind and Nature. Nova Iorque: Dutton, 1979. ______. Metadiálogos. Lisboa: Gradiva, 1989. CAPRA, Fritjof; STEINDL-RAST, David. Pertencendo ao Universo. São Paulo: Cultrix, 1991. COMAS, Carlos. E. Projeto arquitetônico disciplina em crise, disciplina em renovação. São Paulo: Projeto, 1986. CUKIERMAN, Henrique. Yes, nós temos Pasteur. Rio de Janeiro: Relume Dumará; FAPERJ, 2007. HAWKING, Stephen. O Universo numa Casca de Noz. Sãp Paulo: Mandarim, 2001. LIVINGSTON, Rodolfo. Cirurgia de Casas. Buenos aires: CP-67, 1991. MARUTANA, Humberto; VARELA, Francisco. A árvore do conhecimento. Lisboa:
Editorial Psy, 1995.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (cont …) MORIN, Edgar. A Cabeça Bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: bertand Brasil, 2000. PEDRO, Rosa. Sobre redes e controvérsias: ferramentas para compor cartografias psicossociais. In FERREIRA ET AL [Org.] 2011, p.78-96. PESSOA, Fernando. Obra Poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2001. RAUTERBERG, Hanno. Entrevistas com Arquitetos. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2009. ROLNIK, Suely. Cartografia sentimental. Porto Alegre: Editora Sulina; Editora da UFRGS, 2011. SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. Lisboa: Presença, 1985. SANTOS, Carlos Nelson F. dos. Estarão as pranchetas mudando de rumo? in Revista Chão n. 1, março 1978, p. 22-31. SCHROEDER, Vera. Híbridos e Paradoxais, In FERREIRA, Arthur A. L. et al [Orgs.] (2010: 180-198). SENNETT, Richard. O Artífice. Rio de Janeiro: Record, 2009. ZEIN, Ruth. O Lugar da Crítica: ensaios oportunos de arquitetura. Porto Alegre: Editora Ritter dos Reis, 2003.
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