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Distribuição de Mídia Contínua

Projeto de Servidores

Jussara M. Almeida

Abril 2004

Page 2: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

Projeto de Servidores de Mídia Contínua

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• Métrica chave para desempenho de servidores:– B = Largura de Banda do Servidor: # fluxos simultâneos o servidor

consegue sustentar– B = min (Brede, Bdisco)

• Barramento de memória não é normalmente o gargalo• Brede: depende da interface de rede (e.g. 100Mbps)• Bdisco: depende da banda efetiva que os discos sustentam, que por sua vez depende do método de armazenamento

• Componente essencial: Subsistema de Armazenamento – Como armazenar vídeos e áudios em um dado número de discos de

forma a maximizar Bdisco?– Como armazenar vídeos e áudios com custo-benefício (max

Bdisco, min # discos)

Projeto de Servidores de Mídia Contínua

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Projeto de Servidores de Mídia Contínua

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• Armazenamento sequencial– Armazena cada arquivo, inteiramente, em um disco– Método muito simples, tradicionalmente usado – Problema em potencial : hot spot

• Grande parte da largura de banda necessária pode ser para uma pequena fração do conteúdo armazenado

– Arquivos populares demandam maior largura de banda• Alocação da largura de banda e do espaço disponíveis no sistema estão fortemente acopladas

– Número de fluxos simultâneos para um arquivo é limitado pela largura de banda total do disco onde ele

está armazenado. • Desbalanceamento de carga

Armazenamento de MC em Discos

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• Para max Bdisco, precisa balancear carga total entre os vários discos

• Solução natural: – Distribuir cada arquivo pelos vários discos

• Armazenamento por faixas (striping)– Arquivo é dividido em vários blocos e blocos são

armazenados nos vários discos, em round robin – A demanda por largura de banda para cada arquivo

é distribuída entre todos os discos: balanceamento

Armazenamento de MC em Discos

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• Servidor de vídeo/áudio da Microsoft– Inclui restrições de tempo real– Objetivo: prover grande número de fluxos CBR a baixo custo, alta disponibilidade e com

grande escalabilidade

• Arquitetura distribuída– Um número de PC’s (cubs), interconectadas por uma rede ATM de alta velocidade– Cada cub com um número de discos para armazenamento de dados e um disco para o

Sistema Operacional• Tolerância a falhas

– Replicação dos dados (mirroring)• Premissas:

– Máquinas homogêneas (mesmo hardware, mesmo # discos)– Arquivos homogêneos (mesma bitrate)

O Servidor de Videos TIGER

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Arquitetura TIGER

Cub 0 Cub 1 Cub n

Controlador

Switch ATM

Fluxos de saida para os clientes

Rede de baixa velocidade

Rede de alta velocidade

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• Armazenamento por faixas (striping)– Arquivo i: bloco 0 armazenado no disco 0, bloco 1 no disco 1 …

bloco k no disco k …• Tamanho do bloco entre 64 KB e 1MB (fixo para o servidor)

– Se n cubs, cub i tem discos i, n+i, 2n+i, …– Balanceamento do espaço e banda para todos os usuários

• Controlador Central: – Ponto de entrada dos clientes, gerenciador – Dados dos arquivos não passam pelo controlador

• Rede ATM:– Alta velocidade– Provê garantia de qualidade de serviço– UDP sobre ATM

Arquitetura TIGER

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• Como escalonar os acessos aos discos para max Bdisco?• Escalonador trabalha com uma agenda de slots

– # slots = # fluxos simultâneos sistema suporta– Slot i atribuído a um cliente ci que requisitou arquivo fi

• Slot i marca quando o próximo bloco de fi deverá ser enviado para ci

• Agenda compartilhada por todos cubs• Acesso a arquivos tradicionais não é gerenciado pela

agenda e pelo escalonador– São tratados quando houver banda disponível

Escalonamento de Acesso aos Discos

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• Definições:– Block play time: tempo necessário para visualizar um bloco no

bitrate do arquivo– Block service time: tempo necessário para um disco recuperar

um bloco (pior caso)

• Cada disco percorre a agenda de cima para baixo, processando um slot a cada block service time.

• Discos espaçados na agenda por um block play time• Slot s e processado por um disco diferente a cada block

play time– Slot s é processado por disco k no tempo t, se s foi processado

por disco k-1 no tempo t – block play time

Escalonamento de Acesso aos Discos

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• Figura 2 no artigo• Discos processam slots antes do deadline para

minimizar jitter– Transmissão na rede feita no deadline

• Premissas:– Espaço suficiente para buffers no servidor– Arquivos são longos em relação ao número de discos

• Cada arquivo tem blocos em cada disco– Todos os fluxos têm mesmo bitrate (mesma banda)

• Simplicidade: slots tem mesmo tamanho

Escalonamento de Acesso aos Discos

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• Requisição do cliente para um arquivo é recebida pelo controlador

• Controlador envia requisição para cub onde o primeiro bloco do arquivo requisitado está armazenado.

• Cub seleciona o próximo slot livre que será processado pelo disco onde o primeiro bloco está armazenado

• Cub adiciona cliente no slot escolhidoMinimiza latência inicial do cliente

Tratamento de uma Requisição

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• Sem tratamento especial, a falha em um disco causaria interrupção de serviço para todos os clientes

• Replicação por mirroring: duas cópias do mesmo dado são armazenadas em dois discos diferentes– Cópia primária e cópia secundária – Sobrevive falhas em cubs e discos– Não usa codificação com bit de paridade

• Complexo de gerenciar em um sistema distribuído: atrasos• Discos são baratos

– Desvantagem: sobrecarga• Um disco deve conseguir servir a sua carga primária e a sua

carga secundária, na presença de falhas.

Tolerância a Falhas

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• Solução: espalhar cópia secundária de um bloco por d discos– Um bloco cuja cópia primária está no disco i tem sua cópia

secundária dividida em d pedaços que são armazenados nos discos i+1… i+d.

– Quando um disco falha, sua carga secundária é distribuída por d discos

• Qual o valor de d?– Maior d:

• Menos banda deve ser reservada para o caso de falhas • Maior a vulnerabilidade a catástrofes: se os discos que

armazenam duas cópias do mesmo dado falham, o sistema falha completamente.

• Menor eficiência no uso dos discos– Sugestão: d = 4 ou 8

Tolerância a Falhas

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• Localização dos blocos em cada disco– Cópias primárias: trilhas mais externas (+ rápidas)– Cópias secundárias: trilhas mais internas (+ lentas)

• Tolerância– Falha em 1 disco ou em múltiplos discos

(somente se discos que falharam espaçados por d)– Falha em um cub

• Deteção: pings periódicos• Cada cub i contém discos i, i+n, i+2n…, n = # cubs• TIGER sobrevive a falha em cub se n d

– Nenhum disco em um cub contém cópias secundárias de um dado cuja cópia primária está em um outro disco no mesmo cub

Tolerância a Falhas

Page 17: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• TIGER network switch: reagrupa os blocos recuperados dos vários discos em um fluxo contínuo para o cliente– Funnel: circuito virtual multi-ponto a ponto.– Uso de um protocolo de token para garantir

integridade dos dados– Direct Memory Access para minimizar cópias

Componente de Rede do Sistema TIGER

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• Distribui armazenamento de cada video em multiplos discos– Balanceamento de carga entre os videos– Maximizar largura de banda efetiva do disco (e servidor)

• Desafio: Projetar servidor com baixo custo, max # fluxos simultaneos servidos, min latencia.– Parametro d: quantidade de dados otima a ser recuperada em

cada acesso a disco (em cada round ou ciclo)– Dado: latencia de cada acesso e relativamente alta

• Se d pequeno: latencia alta, Bdisco pequena• Se d grande: demanda por muita RAM, aumenta custo.

Disk Striping para Servidores de Video [OzRS96]

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• Proposta: metodos de striping com granularidades fina e grossa, sem inanicao– Acesso sequencial,arquivos com mesma bitrate

• Modelo de Sistema:– Servidor com m discos.

• Cada disco: rdisk, tsettle, tseek, trot, Cd

• Memoria RAM: D, Cr

– Cada video recuperado e transmitido a taxa rdisp < rdisk

• Cada ciclo tem duracao maxima de d/rdisp

– Cada video: buffer de tamanho 2d em memoria principal– Request list

Disk Striping

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• Unidade de striping (su) tipica: – 1 bit, byte ou setor

• Cada leitura envolve os m discos que atuam como um disco unico com banda mrdisk

– Ex: RAID- 3

• Service list: lista com todos os videos que estao sendo recuperados

Striping com Granularidade Fina

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• Distribuicao dos dados de um video– Video e uma sequencia de blocos de tamanho d– Cada bloco e uma sequencia de sub-blocos de

tamanho m*su– Cada sub-bloco e espalhado pelos m discos

• As unidade de striping de um mesmo sub-bloco estao na mesma posicao em seus discos respectivos

• Unidades de striping de sub-blocos consecutivos estao armazenados uma atras da outra, no mesmo disco

Striping com Granularidade Fina

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• No inicio de cada ciclo: servidor ordena videos na service list em funcao das posicoes no disco do bloco corrente a ser lido

– Min seeks aleatorios (algoritmo SCAN)• Equacoes chaves: (q = # fluxos simultaneos)

Striping com Granularidade Fina

dispsettlerot

diskseek r

dttrmdqt

)(2

Dqd 2

Page 23: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• Qual valor de d que max q, para dados m e D?

Aumenta d, aumenta q, mas aumenta tambem demanda por memoria que e

limitada por D Calcular valor otimo de d solucionando equacoes

Striping com Granularidade Fina

Ddq

ttmrd

trd

qsettlerot

disk

seekdisp

max

max

2

2

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• Qual o numero de discos m ideal para suportar um numero pre-definido Q de fluxos simultaneos?– Min custo total C(m) (figura 2) C(m) = Cr 2 Q d + Cd m

Projeto de Servidores com Striping com Granularidade

Fina

)()2)((^

^

dispdisk

dispdiskseeksettlerot

rQrmrrmtttQ

dsumsumdd

drdisk

disp

dispdisk

CCdmdrrQ

m

mrQr

d

)(

1

Page 25: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• Unidade de striping: quantidade de dados d tipicamente recuperada durante um acesso a disco (d ~ 1 Mb)– Em cada ciclo: somente um disco esta involvido na leitura de dados para um

arquivo– Ex: RAID 5

• Armazenamento:– Cada arquivo tem tamanho multiplo de d. – Arquivos concatenados para formar super-arquivo.– Unidades de striping de tamanho d do super-arquivo sao armazenados em m

discos, em round robin • Disk(Vi): disco onde esta 1o bloco do arquivo Vi• Disk(Vi) e disk(Vj) podem ser diferentes

Projeto de Servidores com Striping com Granularidade Grossa

Page 26: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• Recuperacao:– Cada disco tem uma service list– Ao final de um cico, a service list do disco i e

passada para o disco (i+1)%m• Banda disponivel circula por todos os discos

• Equacoes chaves:

Projeto de Servidores com Striping com Granularidade Grossa

dispsettlerot

diskseek r

dttrdqt )(2

Dqd 2

Page 27: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• Questao chave: quando inserir um video, correntemente esperando na request list para ser tratado, na service list de um disco?

• Algoritmo Simplista:– Insere video Vi na service list do disco disk(Vi) se houver banda no

disco disk(Vi) suficiente (restricao de banda valida)• Pode causar inanicao

– FIFO• Pode causar desperdicio de banda

– Algoritmo Currently Available Bandwidth (CAB)• Compromisso: nao causa inanicao, minimizando desperdicio de

banda

Projeto de Servidores com Striping com Granularidade Grossa

Page 28: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• Random I/O ou RIO• Arquivo dividido em varios blocos e cada bloco e

armazenado em uma posicao aleatoria de um disco, escolhido aleatoriamente

• Motivacao: – Desacoplar alocacao e padroes de acessos– Permitir heterogeneidade de aplicacoes, clientes,

comportamento• VBR, interatividade, realidade virtual, multi-resolucao

– Facilita reconfiguracao do sistema

Alocacao de Dados Aleatoria

Page 29: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• “Soft” real-time systems:– Garantias estatisticas para latencia maxima– Precisa minimizar latencia maxima (tail)

• Replicacao de dados: uma fracao r dos blocos, escolhida aleatoriamente, e replicada em discos escolhidos aleatoriamente (mas diferentes)– Roteamento para disco com menor fila de requisicoes

Melhor balanceamento de carga– Minimiza latencia maxima

• Por que replicacao e nao bit de paridade?– Custo de espaco cai mais rapido do que custo de banda

• Servidores sao limitados pela banda e ha espaco disponivel– Facilidade para implementacao de arquiteturas distribuidas com

clusters de maquinas

Alocacao de Dados Aleatoria

Page 30: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• Como alocacao aleatoria se compara a striping?– Cargas interativas, heterogeneas: deve ser

melhor (?)– Mas e para acesso sequencial a videos

CBR????• Neste caso, pode-se imaginar que striping possa

ser significativamente melhor, ja que este metodo explora exatamente este tipo de trafego.

• Comparacao com cargas sequenciais para videos CBR: favorecer striping

Alocacao aleatoria vs. Striping

Page 31: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• Granularidade grossa: blocos dos arquivos armazenados em D discos consecutivos, em round robin

• Recuperacao de dados em ciclos de duracao fixa T, que e funcao da carga e de caracteristicas do sistema de I/O– T tem que ser super-estimado (ociosidade dos

discos)– Alocacao aleatoria nao e baseada em ciclos de

duracao fixa e acessos aos discos nao sao sincronizados.

• Duracao do ciclo determina numero maximo de blocos lidos por disco, o que limita numero de fluxos por disco (Nd)

Striping

Page 32: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• Banda disponivel percorre todos os discos, em ciclo.– Novo fluxo e admitido sempre que houver pelo

menos um disco com banda suficiente livre– Latencia: tempo que a banda disponivel gasta para

circular ate o disco onde o primeiro bloco do arquivo esta armazenado

• Numero total de fluxos N = Nd*D– Striping: numero total de fluxos e multiplo do

numero de discos. – Alocacao Aleatoria: numero de fluxos por disco

pode nao ser inteiro

Striping

Page 33: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• Modelo de disco detalhado incluindo:– Componentes de desempenho do disco : seek, latencia,

settle, taxa de transferencia pra cada trilha– Escalonamento com algoritmo SCAN– Atrasos no barramento SCSI– Atrasos na chamada de sistemas

• Modelo calibrado para Seagate Barracuda ST15150W a partir de manual e experimentos reais com o disco

Avaliacao de Striping

Page 34: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• Distribuicao do tempo de leitura de bloco (Fig. 3)– Validacao do modelo com disco real– Inclusao de garantias estatisticas para o atraso maximo, o que determina

o tempo de ciclo T• Probabilidade Pmiss= 10-6 de uma requisicao nao ser servida porque ciclo

estourou T (alguns blocos nao sao lidos)– Estimar T com base em garantias estatisticas leva a melhor desempenho

do disco do que escolher pior caso.• Tempo medio pra tratar 10 requisicoes, bloco 128KB: Tavg = 319 ms• Pior caso de tempo de leitura: Tpior = 447 ms -> na media, disco ocioso 29% do

tempo• Com garantias estatisticas (Pmiss= 10-6 ): Tstat = 373 ms -> na media, disco

ocioso por somente 14% do tempo

Avaliacao de Striping

Page 35: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• Prototipo e simulacao• Avaliacao com fluxos CBR com bitrate fixa

– Somente trafego agregado importa (Fig 4)• Arquitetura do Simulador (Fig 5)

– Fila de servicos em cada disco: FIFO • Minimiza variancia do tempo de leitura • SCAN pode ser melhor (analise favorece striping)

– Tempo de leitura de bloco obtido a partir da PDF• Validacao a partir de experimentos com discos reais (Tabela 3, Fig 6)

Avaliacao de Alocacao Aleatoria

Page 36: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• Avaliacao com diferentes tamanhos de blocos (curvas normalizadas na Fig 7)– Desempenho relativo e insensivel a tamaho

do bloco– Desempenho tambem insensivel a # discos,

para # discos grande (> 7)– Resultados para um tamanho de bloco e

numero de discos podem ser usados para prever desempenho para outros valores dos mesmos parametros.

Avaliacao de Alocacao Aleatoria

Page 37: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• Numero maximo de fluxos?– Para cada fluxo: um buffer circular, com nb 2

blocos, cada um com tamanho B• Escalonamento nao e baseado em ciclos• Buffer contem blocos bi, bi+1… bi+nb-1

– Quando bloco bi esta sendo enviado para cliente• Espaco do bloco bi usado para armazenar bloco bi+nb

– Bloco bi+nb tem que ser lido do disco para memoria antes que cliente precise do dado• Isto e: enquanto cliente consome blocos bi+1… bi+nb-1

Avaliacao de Alocacao Aleatoria

Page 38: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• Numero maximo de fluxos?– Se bitrate e Rs: tempo para consumir cada bloco e

B/Rs

– Tempo de leitura de um bloco tem que ser entao limitado por DB = B/Rs * (nb-1)

– Dado Db, calcula carga maxima LD por disco usando curvas da Fig 7, usando valores absolutos da Tab 3

– Numero de fluxos por disco = LD/Rs

Avaliacao de Alocacao Aleatoria

Page 39: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• Numero maximo de fluxos por disco em funcao do tamanho do bloco (Fig 8)– # fluxos aumenta com tamanho do bloco – RIO, nb=2, sem replicacao: aprox. mesmo

# fluxos que striping com Tpior

– If nb 4 ou r 0.25:• RIO and striping com Tstat equivalentes para B pequeno• RIO melhor que striping com Tstat para B grande

Striping vs. Alocacao Aleatoria

Page 40: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• Mais espaco (buffer maior ou replicacao) leva a maior custo para RIO: Comparacao justa?

• Numero maximo de fluxos em funcao do tamanho do buffer de RAM por fluxo (Fig 9)– Se r >= 0.25 ou buffer maior que 3.5 MB por fluxo: RIO superior a striping– Se r = 0 e buffer pequeno, striping e superior (ate 10%)Se buffer pequeno, melhor maximizar tamanho do bloco: RIO usa

nb = 2, striping ligeiramente melhorSe buffer grande, desempenho pouco sensivel a tamanho do bloco: RIO usa

nb > 2 o que leva a melhor desempenho.

• Conclusao: usando mesmo quantidade de espaco em memoria, RIO e preferivel a striping

Striping vs. Alocacao Aleatoria

Page 41: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• Justificativa pra replicacao:– Se servidor e limitado por espaco: ha banda extra,

desempenho nao e critico, usa r= 0– Se servidor limitado por banda: tem espaco

disponivel para replicacao– Custo de espaco cai mais rapido que custo de banda– Striping nao leva vantagem com replicacao: carga ja

esta balanceada entre discos

Striping vs. Alocacao Aleatoria

Page 42: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• E quanto a latencia inicial SL? – SL: intervalo de tempo entre instante em que o servidor admitiu um

novo fluxo e instante em que video comeca a ser transmitido para cliente– Limitar tamanho do buffer BF pela latencia desejada

• Striping: SLmax = D * B/RS + B/RS = (D+1) * BF/2RS

– Latencia aumenta linearmente com numero de discos

• RIO: SLmax = nb * B/RS = BF/RS

– Latencia independente do numero de discos

• RIO suporta maior numero de fluxos simultaneos para uma dada latencia maxima que striping (Fig 10)

Striping vs. Alocacao Aleatoria

Page 43: Distribuição de Mídia Contínua Projeto de Servidores

• Por que striping nao e superior a RIO para acessos sequenciais a fluxos CBR?– Striping:

• Ciclos com duracao constante sincronizados com todos os discos– Tpior ou Tstat: ociosidade do disco

• # fluxos por disco inteiro: desperdicio de banda

– Alocacao aleatoria:• Discos nao tem que estar sincronizados para iniciar o

processamento de novo bloco: min ociosidade• # fluxos por disco pode nao ser inteiro: max utilizacao de banda

Striping vs. Alocacao Aleatoria: Conclusao