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outubro 20114

DOLCE mOrumbi apOia:

escoladopovo.org

a n o 1 1 • e d i ç ã o 8 7 • 2 0 1 1

DirETOra: denise Gonçalves

pubLiSHEr Denise Gonçalves • [email protected]

rEDaçãO E prODuçãO Fádua Capellari • [email protected]

COOrDENaçãO Agda Sarain • [email protected]

aNaLiSTa DE míDiaS SOCiaiSRaquel Bennington • [email protected]

DiaGramaçãO / EDiçãO DE arTE Marcos Müller • [email protected]

CapaMarco Costa

rEViSãO Roseli Gonçalves

JOrNaLiSTa rESpONSÁVEL Fádua Capellari / MTb 60.174

DEparTamENTO COmErCiaL DirETOra

Ana Paula Freitas • [email protected]

rEprESENTaNTES COmErCiaiS andrea Mendes • [email protected]

Lilian Videira • [email protected]

DEparTamENTO aDmiNiSTraTiVO Alice Cristina Gonçalves • [email protected]

LOGíSTiCa e CirCuLaçãO Sergio Falsetta • [email protected]

COLabOraram NESTa EDiçãO: Carol Costa, Claudia Castellan, Floriano Serra, JaF,

Lívio Giosa, Patricia Wessler, Paulo amaral, Rosa Richter, Roseli Gonçalves, Wagner Loud (ilustração)

Tiragem 15 mil exemplares – imprESSãO iBePDiSTribuiçãO Gratuita • via courier para mailing VIP

A revista DOLCE mOrumbi é uma publicação da Página 8 editora Ltda.-Me. a editora não se responsabiliza

pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. ninguém pode retirar produtos nem quaisquer outros materiais em nome desta publicação sem autorização

expressa, por escrito, em papel timbrado, da diretoria da editora Página 8.

CONTaTOS: COmErCiaL, prODuçãO E rEDaçãO

Rua Charles Spencer Chaplin, 315 – 05642-010 – SP Tel.: (11) 3464-6600 – Fax: (11) 3464-6612

[email protected]

esta publicação pertence ao SenHoR.

A sociedade que queremosNo mês passado, em busca de um direito básico de qualquer ser hu-

mano (como eu disse anteriormente, seja lá onde ele more), milhares

de moradores se vestiram de branco e saíram às ruas do Morumbi em

busca de respostas e uma posição das autoridades sobre a questão

da segurança aqui na região.

Numa passeata pacífica, mais de qua tro mil vozes pediram e f oram

atendidas. Dias depois já era possível ver ou cruzar com carros e

motos da polícia a todo instante, os números de assaltos, roubos e furtos registrados também

caíram e, segundo informações da Polícia Militar, a Operação Colina Verde, operante desde 24

de agosto, não tem dia, nem hora pra acabar.

Todos nós sabemos que ainda se tem muito a fazer, e que se nos ‘blindarmos’ atrás de muros

altos não resolveremos o problema. Mesmo assim, todos podem comemorar porque o que

conseguimos até aqui já foi uma vitória!

Mas se de um lado comemoramos, do outro não podemos parar de cobrar e exigir que o Estado

cumpra com todas as suas obrigações. Moramos na maior cidade do país, num bairro grande

e cheio de peculiaridades. Por mais que o número de policiais aumente, é impossível que tudo

passe pelos olhos deles, do prefeito ou do nosso Secretário de Segurança, portanto, ainda te-

mos que continuar a lutar e a fazer a nossa parte, sem perder a força e essa coragem inicial. O

Disque-Denúncia, 181, existe justamente para isso, e o sigilo absoluto é garantido.

Se o problema é crescente, o nosso esf orço também deve ser . O meu, o seu, do vizinho, da

polícia, do governador, da presidente. Uma só voz não vai muito longe, mas já provamos que

várias vozes sim.

Boa leitura!

Fádua Capellari > [email protected]

Capa06 Britto Jr.Ele bate um bolão28 Moda, por Claudia Castellan44 Em Foco 58 Boas Novas80 Vitrine Especiais14 Fitness

36 Segurança no MorumbiParte II70 Especial Educação

Colunas 32 Tecnologia, por Luciano Palma 64 Corporativo, por Lívio Giosa66 Pensata, por Paulo Amaral68 Cidadania, por Rosa Richter 98 Final Feliz, por Floriano Serra

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• Por Fádua Capel lar i • Fotos Marco Costa / Divulgação

Agradecimento: Parque Bur le Marx

Ele bateum bolão

Pra quem não conhece, a rivalidade entre Caxias e Juventude, times da região

Sul do país, é tão grande quanto a que vemos entre Corinthians e Palmeiras,

ou Brasil e Argentina. Considerado um grande clássico, quando os dois

jogam, todos param para assistir; portanto, sua estreia não podia ser melhor.

Com apenas 16 anos, Britto Jr. faz sua primeira grande jogada na área da

comunicação ao integrar a equipe de esporte da extinta Rádio Independência

AM. O jeito descontraído de fazer reportagens logo chamou a atenção, e assim

ele conquistou oportunidades únicas e importantes para a sua carreira, o que

o transformou num comunicador completo. Hoje apresentador na área de

entretenimento, Britto acredita que a versatilidade faz a diferença. De narrador

esportivo a apresentador de reality show, o gaúcho que adotou São Paulo para

morar, trabalhar e constituir família nos mostra porque se tornou uma das

principais fi guras da televisão brasileira.

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um bolão

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Ao final da en-trevista, Britto

posa para Marco Costa em mo-

mento relax.

Orelógio crava 11h30. Estamos em agosto, numa sexta-feira tranquila de sol tímido e clima ameno. Ao

nosso redor, só o cantar dos pássaros em meio aos muitos tons de verde do belíssimo Parque Burle Marx, local esco-lhido por Britto Jr. para nossa entrevista. Atravessamos o gramado em busca do lugar ideal para fazermos as fotos, e quem logo aparece é sua assesso-ra, Sandra. Muito divertida, ela fala so-bre o bairro, a questão da segurança e sobre o próprio Britto. “Ontem ele foi dormir tarde, era dia de eliminação”, explica, se referindo ao reality show A Fazenda, apresentado pelo jornalista. Vinte minutos de conversa e algumas olhadas de Sandra para o relógio, logo avistamos o apresentador. De calça jeans e blusa azul-marinho, ele caminha tran-quilamente ao nosso encontro. De longe parece bem sério, mas ao se aproximar vai logo abrindo o sorriso e se descul-pando pelo atraso de poucos minutos.Hilton Antonio Mendonça Britto Jr. nasceu em 6 de maio de 1963, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Filho de narrador esportivo, repórter e comentarista de futebol, Britto cresceu em meio à comu-nicação. Influenciado pelo trabalho do pai, frequentou todos os jogos que pôde e, aos 16 anos, por uma daquelas obras do destino, começou a trabalhar como re-pórter esportivo na extinta Independência AM. “Um repórter teve um problema de saúde e precisou sair de um dia para o outro, então eu entrei mais ou menos para

‘tampar um buraco’”. Depois de sete ou oito meses no local e sem ganhar nenhum centavo, num churrasco de comemo-ração pelo fim do campeonato, Britto recebe, finalmente, o seu primeiro salário: dois pares de sapatos, dados por um empresário, um dos patrocinadores. Na época eu achei ótimo, lembra aos risos.A profissão escolhida por ele corre mes-mo em suas veias. Ainda criança, numa época em que as imagens ainda eram de duas cores, Britto revela que costumava ler o jornal impresso como se estivesse numa rádio, fazia teatrinho e imitações, e que todas as suas brincadeiras eram sempre ligadas à comunicação. “No começo dos anos 70 não era fácil ter uma televisão dentro de casa. Na época era tudo bem simples e rústico, mas a televisão era uma coisa assim, mágica”.Empenhado e sempre muito dedica-do, ele se transformou numa ‘esponja’, como se caracteriza, e absorveu tudo o que pôde do local e dos bons pro-fissionais que o cercavam no trabalho.A experiência valeu tanto que, um ano depois, ele passa a trabalhar na Rádio Caxias, emissora de 20 kilowatts (o que era muito para a época), maior que a anterior, e principal da cidade.Sempre muito intuitivo e interessado, no ano seguinte o profissional muda de emprego novamente: dessa vez passa a fazer parte da RBS TV Caxias, grande empresa de comunicação no Rio Grande do Sul e ligada à Rede Globo. Era início dos anos 80.

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HORA DE SAIR PRO JOGOCom estilo próprio e muita força de vontade, Britto passou por diferentes emissoras e canais de televisão, onde fez e aprendeu um pouco de tudo. E em 1984, antes mesmo de partir para Porto Alegre e realizar o sonho de trabalhar numa grande capital, recebeu

um convite da Rede Globo Oeste Paulista para trabalhar no inte-rior de São Paulo, num projeto que ‘desbravaria’ a região. Sem pensar duas vezes, arrumou as malas e partiu rumo a Bauru, Araçatuba, São José do Rio Preto, Marília... Ficou lá de 1984 a 1986, quando, a con-vite da Globo São Paulo, veio trabalhar na capital paulista,

de onde só saiu em 2005.Nesse meio tempo, passou pelo

que ele considera uma pequena ‘turbulência’. Em 1997, ao receber

o terceiro convite da emissora, Britto saiu da Rede Globo para trabalhar no SBT. Na época trabalhava para o Jornal Nacional, mas com a mudança enxergou uma nova possibilidade de trabalho. “Era o formato que eu queria, ia ser bom pra mim”. Mas o jornal só durou 30 dias. “Eu acreditei no projeto, fiz um contrato de um ano com o SBT, mas quando ele terminou, um grupo de mais de 20 pessoas foi dispensado. Todos, de uma só vez. Mas aí você tem que saber buscar nessas experiências alguma coisa positiva. A gente fica pen-sando ‘onde foi que eu errei?’, ‘será que eu devia ter vindo?’, ‘devia ou não devia?’ Devia! Porque foi uma experiência legal. Você não amadurece se ficar a vida inteira trabalhando no mesmo lugar e eu já trabalhava havia 23 anos na TV Globo”.Mesmo assim, depois disso o apresen-tador voltou novamente para a antiga emissora, de onde só saiu em 2005, para comandar o Hoje em Dia, na Record.

“O que me irrita é o egocentrismo e a vaidade, gente que se preocupa em prejudicar o outro, para esse outro não crescer. Gente megalomaníaca, que acha que é tudo para si mesmo, vaidosa a esse ponto. Isso eu fi co p... da vida”.

FALA, BRITTO!Tranquilo com a vida, o apresen-

tador nos fala sobre passado,

presente e futuro na TV.

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PAIXÃO POR GRANDES DESAFIOSMas sair outra vez da emissora onde trabalhou quase a vida inteira não foi nada fácil. Anos antes da mudança, Britto apresentou à Globo um projeto no mesmo formato do Hoje em Dia (com vários apresentadores e quadros, mistu-rado com jornalismo e diversão), mas a grade estava toda preenchida e, apesar de gostarem, ele não saiu do papel. Mas em 2005, quando a proposta de um programa no formato que ele havia idea-lizado foi feita pela TV Record, Britto en-xergou ali a grande virada da sua carreira. “Eu gosto de desafios, principalmente quando eu não sei fazer ou ainda estou aprendendo”. E lá se foi ele mais uma vez. No Hoje em Dia, o apresentador dividiu espaço com a modelo, apresentadora e empresária Ana Hickmann, com o chef Edu Guedes e a jornalista Chris Flores. Juntos, os quatro mostraram que era possível fazer um programa de TV de for-ma leve e informal, sem perder a credibi-lidade. A ‘parceria’ entre eles, que durou até 2009, foi um verdadeiro sucesso! Nesse mesmo ano, Britto sentiu uma nova ‘inquietação’ quando foi convi-dado para comandar o reality show ‘A Fazenda’ e não pensou duas vezes em agarrar a nova oportunidade.

A PALAVRA É ‘VERSATILIDADE’Adrenalinas totalmente diferentes. É assim que Britto resume suas entradas ao vivo ao longo dos muitos anos de carreira. “Em A Fazenda, por exemplo, é tudo feito de forma mais ‘solta’, descontraída. E lá, eu ainda quero aprender muito, propor coisas... Como apresentador, sou apenas um mediador ou narrador, mas não sou eu quem vai ganhar os dois milhões. Então, enquanto eu estiver motivado por esse desafio, vou gostar de estar no programa”. Em 32 anos de carreira (somando rádio e TV), o apresentador só trabalhou ao lado de verdadeiros craques no assunto. Quando questionado sobre quem mais marcou sua carreira, ele cita uma lista imensa de nomes conhecidos da televisão brasileira. “Eu só peguei os maiores e, desse time de titulares, eu estava lá no cantinho, era o mascote, talvez o reserva”, diz, sorrindo. “Mas eu

estava lá, ao lado de todas essas feras de quem você ouve falar. Eu trabalhei com eles, conversei, tomei café, vi como eles traba-lham, trabalhei com o mesmo cinegrafista deles, na mesma redação... Então você só não aprende se for um maluco”.

NINGUÉM É UNANIMIDADE“Outro dia eu li uma matéria do Chico Buarque em que ele dizia: ‘depois de velho é que eu fui descobrir a quantidade de gente que me odeia’. Na matéria ele contava que deu uma entrevista e que dias depois começou a ler os comentários feitos pelos leitores; e ficou barbarizado com as pessoas o chamando de ‘velho’ e nem dando importância para a importância que ele teve e tem na música brasileira. E, realmente, a molecada de hoje não conhece, não viveu a época da ditadura, mas isso é até normal por causa das gerações. Mas é preciso ter muito bom senso pra filtrar o que é bom ou ruim, e isso não significa que eu quero só ler que as pessoas gostam de mim. É saber separar a crítica construtiva, que te ajuda, daquela que não faz sentido. Infelizmente nós não podemos escolher a crítica, mas nós temos que saber ler e entender de onde ela vem e qual a sua intenção. Mas ninguém é unanimidade mesmo”. O apresentador, que tem Facebook – mas usa mesmo o Twitter –, revela que gosta de fazer seus posts, mas não costuma responder aos seguidores (são quase 200

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mil) justamente para evitar polêmicas. “A internet é uma zona de guerra, né? Não tem lei, não tem nada, as pessoas escre-vem um monte de bobagens. Às vezes você lê os comentários e no meio tem uma pessoa jogando um monte de pedra em cima de você. Aí, quando você vai olhar o perfil da pessoa, é um menino de 12 anos, então... Nós ficamos tanto tempo com a ditadura, onde não podíamos falar nada, tudo era proibido e aí, quando liberou, foi de tal forma que algumas pessoas não sabem usar. Pra você dizer que não gosta, não precisa apedrejar, esquartejar, matar. É só dizer ‘olha, não gosto desse jeito, quem sabe se fizesse de outra forma...’ e aí dar uma sugestão. Mas não, na internet é um apedrejamento direto. E não é só comigo, é com todo mundo”.

‘QUERO SOMAR’Enquanto o reality está no ar, Britto adotou Itu como o segundo lar. Fica lá de domingo de manhã até a madrugada da quinta-feira, que é o dia da eliminação dos participan-tes. Na ‘nova casa’, montou uma central onde está sempre acompanhado do em-presário e, quando dá, da família. A esposa Fernanda, com quem está casado há 13 anos, vai ao seu encontro quando pode, isso porque o pequeno Arthur, seu filho de seis anos, estuda. “Filho é a coisa mais legal e espetacular que existe no mundo. A inocência e a pureza que eles têm são a

coisa mais linda que existe. Outro dia nós nos falamos pelo rádio e ele me falou ‘pa-pai, elimina todo mundo e vem embora pra casa!’. Ele deve ficar de saco cheio, né? O pai vem, mal fica e já vai embora”, conta com aquele sorriso típico de ‘pai babão’. Quando está em São Paulo, dorme até um pouco mais tarde, almoça com a família e toca para frente os seus projetos, além de não desgrudar os olhos do computador para saber o que os ‘fazendeiros’ andam fazendo. “Quando vou pra lá chego por volta das duas da tarde e fico com vários monitores abertos. Vou anotando tudo e tirando minhas conclusões, é como um estudo do programa, meu jeito de trabalhar; aí quando chega a hora eu já tenho algumas coisas. Isso não resolve nada, mas me ajuda”, diz, tirando uma gargalhada da nossa equipe.Britto Jr. já fez muita coisa. Apresentou e foi repórter de telejornal, rádio, fez cobertu-ra internacional, Copa do Mundo, redação de jornal e reportagens de todo tipo que podemos imaginar, desde esporte, pas-sando por policial, economia, comporta-mento... Mas ele não quer parar. Quando para e pensa em tudo que conquistou, o que vê são apenas acertos. “Ainda tem um monte de coisas que eu quero fazer porque a televisão está mudando, coisas novas estão por vir e eu quero participar disso. Eu gosto de agregar coisas na minha carreira, no meu aprendizado. Eu quero usar o que aprendi e quero aprender mais. Quero somar, pensar, inovar. Sempre temos que buscar algo, ir atrás de algum objetivo. Se queremos evoluir, temos que sair da zona de conforto e... arriscar!”.

“Infelizmente em época de programa eu não tenho mui-to tempo para me dedicar a quem gosta do meu trabalho, conversar, tirar uma foto...”.

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Especial

FITNESSFITNESSFITNESS

Qualidade de vida personalizadaSe a correria diária não te deixa tempo para praticar uma atividade física, ou até mesmo se você não gosta de fre-quentar academia, mas sabe da importância e dos bene-fícios de movimentar o corpo, o ideal é que você ajuste a rotina de exercícios ao seu dia-a-dia. O personal trainer André Pontes oferece atendimento domiciliar e treinamento individualizado e personalizado, de acordo com as suas ne-cessidades. Ganhe qualidade de vida e viva mais e melhor!

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com a sua saúde e o seu bem-estar.

Viva mais e melhor

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Especial fi tness

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Muito mais do que arte marcialTodo mundo sabe dos benefícios que as ativi-dades físicas trazem. O resulta-do alcançado é um bem-estar

que não se restringe ao físico, mas também ao emocional e men-

tal. Quem quer sair do sedentarismo, pode optar pela prática do Taekwondo,

que proporciona todos esses benefícios. Aqui no Morumbi, a A.T.A. – American Taekwondo

Association é uma opção. Veja o que essa prática pro-move na sua saúde:

Físicas:Músculos mais fortes – Postura correta – Articulações, músculos e li-gamentos mais flexíveis – Equilíbrio da mente em relação aos movi-

mentos do corpo – Menos radicais livres na corrente sanguínea – Evita o envelhecimento precoce – Melhor capacidade de trabalho dos pul-mões – Vasos sanguíneos dilatados, baixando a tensão arterial – Aumento

das reservas de sangue, especialmente glóbulos vermelhos e hemoglobi-na – Maior fluxo de oxigênio, tornando os tecidos mais saudáveis – Coração mais forte, com maior capacidade de resposta perante certas emergências – Sono mais repousan-

te – Dinamismo – Mobilidade – Habilidades motoras mais desenvolvidas – Visão periférica.

Mentais, emocionais e sociais:Menos estresse e ansiedade – Autoestima elevada – Corpo, mente e espírito integrados – Maior ca-

pacidade de concentração – Memória ativada – Atitude mental positiva – Disciplina – Mais facilidade no relacio-namento interpessoal – Socialização – Coragem – Desenvolvimento na prática de habilidades de liderança, como respeito, honra, disciplina, perseverança e lealdade – Vitória pessoal.Para as mulheres, o Taekwondo Songahm é recomendado devido ao saudável desenvolvimento do baixo abdômen. Simultaneamente, promove a restauração dos músculos sob o ponto de vista da saúde e da estética.O verdadeiro vencedor é aquele que consegue vencer a si próprio. Aquele que consegue vencer a si próprio con-seguirá possivelmente vencer o seu adversário.

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Association é uma opção. Veja o que essa prática pro-move na sua saúde:

Físicas:Músculos mais fortes – Postura correta – Articulações, músculos e li-gamentos mais flexíveis – Equilíbrio da mente em relação aos movi-

mentos do corpo – Menos radicais livres na corrente sanguínea – Evita o envelhecimento precoce – Melhor capacidade de trabalho dos pul-mões – Vasos sanguíneos dilatados, baixando a tensão arterial – Aumento

das reservas de sangue, especialmente glóbulos vermelhos e hemoglobi-na – Maior fluxo de oxigênio, tornando os tecidos mais saudáveis – Coração mais forte, com maior capacidade de resposta perante certas emergências – Sono mais repousan-

te – Dinamismo – Mobilidade – Habilidades motoras mais desenvolvidas –

Mentais, emocionais e sociais

Muito mais do que arte marcialTodo mundo sabe dos benefícios que as ativi-dades físicas trazem. O resulta-

que proporciona todos esses benefícios. Aqui no Morumbi, a A.T.A. – American Taekwondo

Association é uma opção. Veja o que essa prática pro-

Músculos mais fortes – Postura correta – Articulações, músculos e li-gamentos mais flexíveis – Equilíbrio da mente em relação aos movi-

mentos do corpo – Menos radicais livres na corrente sanguínea – Evita o envelhecimento precoce – Melhor capacidade de trabalho dos pul-

Fotos: JAF

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Atinja o equilíbrio com PilatesO Pilates é uma técnica de condicionamento físico indicada para todos, dos sete aos cem anos, sejam saudáveis ou com alguma patologia, pois a aula é direcionada por um fisioterapeuta, que focará cada exercício conforme

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versos serviços na área de saúde e bem-estar, como fisioterapia ortopé-

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Por que o Pilates chegou pra ficar? Definição corporal, autocontrole, fortalecimento muscular, alonga-mento, melhora da postura, equilí-brio, padrão respiratório e redução do estresse. Ufa! Não é à toa que o Pilates conquista novos adeptos a cada dia. A técnica criada por Joseph Pilates proporciona bene-fícios para a saúde que são mui-to vantajosos, além de ser uma prática extremamente agradável. No Fit Spa você obtém todos es-ses resultados da maneira mais eficaz e segura. O espaço conta com instrutores que são fisiotera-peutas especialistas e possuem formação internacional nesse mé-todo. Suas turmas reduzidas, com no máximo dois alunos, permitem aulas individualizadas com apro-veitamento total.Agende uma aula experimental e comece já a praticar Pilates!

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Assembleia de condomínio via internet? É a Manager inovando para você viver melhor.Com o objetivo de facilitar a vida dos moradores dos mais de 25 mil domicílios administrados pela em-presa, a Manager implantou o sistema de Assembleia Digital. Aprovado por unanimidade, o projeto foi realizado pela primeira vez no Brasil, na região do Morumbi, em um empreendimento com 950 unidades.

Na Assembleia Digital, o edital de convocação é gerado eletronicamente, e todo o restante do processo é realizado virtualmente: inscrição e eleição de presidente e secretário, discussão com intervenções do mediador, formatação de propostas, votações e encerramentos com apresentação de atas. Os prazos podem variar de acordo com a complexidade do assunto e podem ir de, no mínimo, 10 dias, e para ca-sos mais complexos, até 40 dias, com segurança garantida pela identificação e senha personalizada pa-ra cada condômino.

Segundo Marcelo Mahtuk, diretor executivo da Manager, “a Assembleia Digital é uma ferramenta inova-dora para o mercado, porém simples pela sua praticidade, desenvolvida dentro dos parâmetros jurídicos pertinentes, que agregará muitos benefícios aos condôminos que passarão a ter maior conhecimento do seu condomínio e resultará em ganhos de convivência e administrativos para o empreendimento”.

A Manager oferece serviços exclusivos e personalizados com o objetivo de suprir às necessidades de condomínios residenciais e comerciais, além de oferecer consultoria e apoio às incorporadoras e reali-zar transações imobiliárias.

Manager – Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1050 – MorumbiTel.: 3745-5227 – www.manageradm.com.br

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Claudia Castellan é consultora de imagem, consultora de private label, especialista em marketing de moda, professora universitária e do Senac, palestrante e autora de cursos na área de moda. Site claudiacastellan.com.br [email protected]

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T odas nós sabemos que nada como um bom acessó-rio para quebrar a monotonia de um look ou apresentar uma nova proposta para ele. No verão, ainda que com

esforço, precisamos estar sempre elegantes, casuais ou não, mas descontraídas e confortáveis, e aí são eles, os acessó-rios, que cumprem a função de enfeitar sem aquecer e, de quebra, nos manter bonitas, antenadas com as tendências e cheias de estilo.

Para resumir, o que veremos nas ruas é simples de achar, e basta o seu toque para personalizar. As tendências em bijute-rias para o verão 2012 mostram um aspecto ousado e comu-nicativo, com peças grandes e ostensivas. Os brincos, colares e pulseiras em tamanhos maiores serão destaque, ao lado de anéis com traços fortes. Se você é mais mignon, o seu “gran-de” será menor.As cores vibrantes em colares com várias voltas, confecciona-dos com detalhes maximalistas, quebram a proposta “clean” das roupas. Os braceletes também voltam com força total, po-dendo ser usados em maior quantidade em um mesmo look. Eles trazem cortes em couro, com detalhes em formatos que remetem à natureza, em confecções que fazem referência aos

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acessórios usados pelas gladiado-ras. As franjas nas bijuterias tam-

bém serão uma grande tendência. Em formatos inusitados, as pe-ças esbanjarão estilo.Um toque artesanal (hand ma-

de), com uma característica mais trabalhada, trará bijuterias com ins-

piração nos anos 70 que também farão sucesso em produções elegan-tes e ousadas.

As minibolsas estão de volta e, como tudo, tem prós e contras. Como prós,

já não teremos que carregar nos om-bros maxibolsas que pesam toneladas. Sim, porque em bol-sa de mulher sempre falta mais uma “coisinha, e como havia espaço” terminávamos colocando de tudo... E como contras levamos apenas o superessencial. Para estar na moda nesta temporada é imprescindível uma bolsinha small para usar nos ombros ou a tiracolo.

acessórios usados pelas gladiado-ras. As franjas nas bijuterias tam-

bém serão uma grande tendência. Em formatos inusitados, as pe-çasUm toque artesanal (hand ma-

de), com uma característica mais trabalhada, trará bijuterias com ins-

piração nos anos 70 que também farão sucesso em produções elegan-tes e ousadas.

As minibolsas estão de volta e, como tudo, tem prós e contras. Como prós,

já não teremos que carregar nos om-bros maxibolsas que pesam toneladas. Sim, porque em bol-sa de mulher sempre falta mais uma “coisinha, e como havia espaço” terminávamos colocando de tudo... E como contras

tudo, tem prós e contras. Como prós, já não teremos que carregar nos om-

bros maxibolsas que pesam toneladas. Sim, porque em bol-sa de mulher sempre falta mais uma “coisinha, e como havia espaço” terminávamos colocando de tudo... E como contras levamos apenas o superessencial. Para estar na moda nesta

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PulseiraR$ 99

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Cintos FinosEste verão os cintos finos serão vistos em todas as suas formas e tex-turas, trançados, com fivelas delicadas, porém diferentes, com laços sempre marcando a cintura das mulheres e as tornando mais femi-ninas. O cinto termina de compor o look, é como um arremate, item este visto nos desfiles dos mais prestigiados nomes da Europa, Nova York e nas fashion weeks brasileiras.

Calçados, tópicos mais fortes:Sucesso no verão passado, as espadrilhas continuam com tudo na próxima estação, com ou sem salto (anabelas são os mais apropriados). Na linha dos rústicos não falta-rão sandálias com detalhes em ráfia e saltos em palha, cortiça e madeira.

Recortes a laser Detalhe usado em escarpins, sandálias e, inclusive, em alguns modelos mais fechados. Oxfords, em materiais mais leves e com mais aberturas, deixando o sapato ideal para os dias quentes, perfeitos para minissaias e bermudas.Peças com cores for-tes e únicas ou dois ou mais tons contrastantes, seguindo a tendên-cia do color blocking.

Sapatilhas e rasteiras Os modelos receberam apliques de flores, laços e detalhes em me-tal. Especialmente práticas na hora de caminhar, neste verão os cal-çados baixos enfeitarão os pés, mantendo a mulher linda, elegante e, acima de tudo, confortável. E, claro, pede pés muito bem-cuidados...Num dia em que o alto-astral resolver ficar na cama, aposte num sa-pato colorido ou de shape diferenciado. Com certeza, se na época de Eva ela tivesse uma loja para comprar o seu, em alguma esquina do paraíso o mundo seria mais leve e colorido.

este visto nos desfiles dos mais prestigiados nomes da Europa, Nova

Sucesso no verão passado, as espadrilhas continuam com tudo na próxima estação, com ou sem salto (anabelas são os mais apropriados). Na linha dos rústicos não falta-rão sandálias com detalhes em ráfia e saltos

acima de tudo, confortável. E, claro, pede pés muito bem-cuidados...Num dia em que o alto-astral resolver ficar na cama, aposte num sa-pato colorido ou de de Eva ela tivesse uma loja para comprar o seu, em alguma esquina do paraíso o mundo seria mais leve

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Serviço• Amazônia Vital – Shopping Butantã – Av. Prof Francisco Morato, 2718Piso Térreo – Tel.: 3721-0243 • Carmen Steffens Morumbi Shopping Av. Roque Petroni Jr., 1089 – Tel.: 5189-4779 • Entremeio – Av. Giovanni Gronchi, 5819 2º piso – Loja 380 C – Tel.: 2365-5294 • Morana – Rua Regente Leon Kaniefsky, 592 – Tel.: 3742-5804 • Petra – Av. Giovanni Gronchi, 5819 1º piso – Tels.: 3742-5662 / 3742-2984 • Rouparia Montag – Rua José Ramon Urtiza, 756 – Tel.: 3746-5488

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Nas duas últimas décadas, o Computador Pessoal (PC) encontrou seu espaço en-tre boa parte das famílias brasileiras, tornando-se inclusive símbolo das conquis-tas econômicas da classe C nos últimos anos. Sua contribuição é inquestionável: é um apoio à educação das crianças, ao entretenimento de toda a família, ao con-trole das finanças, à realização de trabalhos autônomos ou de teletrabalho, e com o recente aumento da penetração da Internet, é um elemento que impacta defini-tivamente a maneira com que as pessoas se comunicam e se relacionam. Twitter, Facebook, LinkedIn, Google+, Youtube, Foursquare e outras ferramentas deixaram de ser “coisas de nerd” e passaram a fazer parte da rotina das “pessoas comuns”.

Se o clichê dos anos 70 era “O cachorrinho tem telefone?”, nos anos 90 ele mudou para “O cachorrinho tem e-mail?” e hoje é “Qual é a arroba* do cachorrinho?”.

O destino do Computador Pessoal

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Computador Pessoal

Olhando para este cenário, tudo leva a crer que o PC tem um futu-ro promissor. No entanto, há fortes indícios que ele se torne um equipamento destinado a acumular poeira em algum lugar pouco

visitado da casa. O que pode levar um “membro da família” com tanto potencial para proporcionar experiências incríveis correr o risco de cair noesquecimento? O calcanhar de Aquiles do PC é seu formato. Ele tende a ser substituído por uma nova geração de equipamentos, que possibi-litam virtualmente as mesmas experiências, mas com uma vantagem: ca-bem no seu bolso ou em sua pasta. O apego ao PC tornou-se tão grande

que as pessoas querem carregar suas possibilidades onde elas estiverem: querem ler seus e-mails enquanto esperam

o dentista chamar, querem ouvir música no metrô, querem fazer anotações naquela reunião informal

que aconteceu por acaso, querem acessar a Internet para saber os restaurantes mais pró-ximos, e após escolher um, querem ser na-vegados até ele pelo querido PC. Estamos falando de celulares inteligentes (smartpho-nes) e tablets. O conceito do PC transcendeu o espaço físico que ele ocupa, e as pessoas querem usufruir do PC onde quer que elas es-tejam, no momento que elas bem entenderem. Mesmo os notebooks ou os netbooks (versões menores e menos potentes dos notebooks)

* “Qual é a arroba?” - forma trivial de perguntar qual é o identificador de uma pessoa no Twitter.

TecnologiaLuciano Palma é Estrategista de Mídias Sociais. Oferece consultorias eministra treinamentos e palestras sobre o tema. Engenheiro, MBA, éprofessor na pós-graduação do Senac.

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são volumosos e pesados demais para oferecer toda essa flexibilidade.Os smartphones pareciam ser o equipamento ideal para este desafio: já têm a mesma capacidade que o seu PC de alguns anos atrás, estão co-nectados à Internet 24 horas por dia por um valor mais baixo do que o provedor de casa, podem rodar todas as aplicações de que você precisa:desde jogos até planilhas eletrônicas. Seria o mundo perfeito se todos nós tivéssemos visão de pilotos de caça e dedos de crianças de 2 anos. O conceito do smartphone é fantástico, porém a redução de tamanho, apesar de extremamente bem-vinda em termos de portabilidade, é um grande empecilho para qualquer atividade minimamente profissional (como responder um e-mail mais longo, redigir um texto ou editar umaplanilha). Foi neste cenário que a Apple enxergou o óbvio: lançou o iPad e propôs um “novo” formato, em sintonia com o que as pessoas busca-vam. As aspas no “novo” estão lá porque outras propostas de tablets já existiam há algum tempo, porém não passavam de PCs achatados que, por não terem sido adaptados para oferecer uma experiência diferente, ti-veram pouco sucesso e foram desacreditados. O próprio Craig Mundie,estrategista-chefe da Microsoft (pioneira na oferta de tablets ao mercado) disse não saber “se a categoria dos tablets de tela grande continuará en-tre nós ou não”*.*http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2011/04/01/estrategista-chefe-da-micro-

soft-acha-que-tablets-podem-ser-febre-passageira-924137195.asp#ixzz1ZJCKQwgz

Lembro claramente que à época do lançamento do iPad, diversos “geeks” da minha rede decretaram o fracasso do novo produto da Apple, ale-gando baixa capacidade de processamento e memória (quando com-parados a PCs), falta de USB, e diversas outras “tecnicalidades”. Porém a Apple parecia ter acertado, uma vez que o usuário final não está tão preocupado se o processador é um i3, i5, i7 ou i9 (até porque muitos não sabem o que isso significa*), mas quer ter um aparelho consigo que lhe permita realizar aquela atividade que ele faria com o PC que

* Se você não for um “geek” também, provavelmente nem notou que um dos códigos dessa lista nem existe ;)

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deixou em casa. Muitas vezes, as pessoas querem fazer coisas bem mais simples do que o “top” da tecnologia permite. O tempo mostrou que a Apple estava certa. E os números são contundentes: o Gartner, que já havia revisado sua previsão de crescimento do mercado de PCs para o último trimestre, reduziu novamente sua estimativa: de 9,3% para 3,8%. Já os smartphones devem crescer 57,7% em 2011 e as vendas de tablets devem triplicar, ficando perto de 70 milhões de unidades, segundo o mesmo instituto*.*http://idgnow.uol.com.br/mercado/2011/09/22/crise-global-ira-atingir-vendas-de-

pcs-em-cheio-preve-gartner/

Até mesmo para atividades mais complexas, os tablets prometem sa-tisfazer a demanda – desde que complementados por alguns acessó-rios para auxiliar na ergonomia, como um teclado externo e um suporte para mantê-lo na vertical. Mouse? Não – depois de um tempo usando um tablet você não terá saudades do mouse... E a redundância entre smartphones e tablets? A visão em que mais acredito é a do tablet co-mo mera ampliação da tela do smartphone. A ASUS foi a primeira a apresentar esta proposta*: o smartphone como coração do processo, contendo a capacidade de processamento, a memória e o acesso às informações (boa parte delas armazenada na Internet – “na nuvem”), e uma “carcaça” de tablet que recebe o smartphone para disponibilizar uma tela maior e uma interface mais confortável.*http://www.tecmundo.com.br/10354-asus-revela-ao-mundo-o-padfone.htm

E o antigo PC? Ele ainda será utilizado em lugares estacionários. Mas só quando você estiver nesse lugar. Será como o seu telefone com fio de casa. Continua lá, mas quantas ligações você faz e recebe com ele durante o dia, e quantas pelo celular?

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Logo

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De uns meses pra cá, vimos e ouvimos inúmeros relatos de assaltos, roubos, furtos e sequestros relâmpagos aqui no Morumbi. Passou na TV, es-

tava nos jornais, foi divulgado nas rádios, publicado na internet. A situação, num determinado momento, che-gou a parecer desenfreada, sem fim. Desesperados, alguns moradores se mudaram. Outros ergueram ainda mais os muros de suas casas ou investi-ram em empresas particulares de segurança (o que, em determinados casos, não coibiu ou impediu que residên-cias fossem invadidas e famílias inteiras passassem por momentos de pânico ou fossem vítimas de extrema vio-lência física e psicológica).‘Mas por que o Morumbi está como está?’. ‘O que acon-teceu para chegar a esse ponto?’. ‘De quem é a culpa, se é que, nessa história, a culpa é de um único alguém?’.Esses e outros questionamentos rondaram a cabeça de todos os moradores do bairro, até que um grupo foi criado em uma rede social e, lá, antigos e novos solda-dos de uma causa chamada 'segurança no Morumbi' se

A palavra das políciasCivil e Militar

encontraram e criaram um amplo movimento em bus-ca de respostas e soluções. Da união do grupo (e mui-tos nem se conheciam pessoalmente), surgiu a ideia de uma passeata que, feita de forma pacífica, chamou a atenção da mídia e desencadeou a arrecadação de um abaixo-assinado com mais de dez mil assinaturas. No dia seguinte à manifestação, feita na Praça Vinicius de Moraes, a revista Dolce Morumbi esteve no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde foi recebida pelo Comandante Geral, o Cel. Álvaro Batista Camilo, e pelos principais líderes da PM no Estado (e que também atendem o Morumbi). Para esta segunda parte de nossa matéria espe-cial sobre segurança, também conversamos com o Delegado de Polícia Titular do 89° DP - Portal do Morumbi, Carlos Battista (foto ao lado). Foram dois dias, e horas e horas de conversas, expli-cações e dados estatísticos.

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Para entendermos melhor, dividimos todo o material em três etapas:1 - no mês passado, falamos sobre a criação do mo-vimento no Facebook e a passeata S.O.S. Morumbi; 2 – nessa edição, abordaremos as causas e situações que nos trouxeram até aqui;3 – em novembro discutiremos as formas de comba-te e o que será feito de permanente para a sociedade.

Violência e criminalidadeQuando se fala em níveis social e financeiro, sabemos que a região do Morumbi possui dois extremos. A área, composta por moradores de alto poder aquisitivo, divide espaço com três grandes complexos de comunidades que, de acordo com o Centro de Comunicação Social da Polícia Militar, possibilita uma maior agilidade para os criminosos na hora da fuga. “Já foi constatado que a grande maioria dos roubos é realizada por indivíduos que utilizam os complexos de Paraisópolis, Real Parque e Colombo como rota de fuga e local para abrigo”.Mas violência e criminalidade não são fatos novos na sociedade, muito menos ocorrem somente na região do Morumbi. O fato é que, em estágio crescente e in-quietante, toda a população (não só do nosso bairro) já não aguenta mais a falta de paz que se instaurou pe-las ruas. E o pior: com medo de sofrer algum tipo de re-presália, muita gente não denuncia o que vê ou sabe.

Segundo a Polícia Militar, os principais caminhos para amenizarmos a situação em que nos encontramos são:

- A mobilização dos moradores e a conscienti-zação quanto às regras de segurança a serem seguidas quando da entrada e saída da resi-dência, ao parar o veículo, sobre o que trans-portar de forma ostensiva nos automóveis;

- Apontar as chamadas ‘medidas’ que auxi-liam a segurança do bairro, como iluminação pública, conserto de buracos nas vias, limpe-za de áreas públicas e privadas e a urbaniza-ção das comunidades também é relevante;

- Quanto à Polícia Militar, já foi intensificado o policiamento na área através da ‘Operação Colina Verde’, que, após a implantação, já re-duziu de forma significativa os indicadores criminais na região e não tem prazo previs-to para término.

Dolce participa da reunião no Comando Geral da Polícia Militar, dia 29 de agosto.

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Além do medo de simplesmente andar pelas ruas, muitas dúvidas pairam sobre as cabeças de quem mora aqui e, dentre elas, a principal: o conceito de ‘segurança pública’ está sendo cumprido ou faltam estratégias bem definidas?Segundo o Delegado de Polícia Titular do 89° DP - Portal do Morumbi, Carlos Battista, o que falta é ‘mudar o fo-co’ e não apenas investir em políticas de combate e repressão. Para que os crimes não ocorram, é preci-so reforçar a implementação de medidas de preven-ção e educação. “A polícia está cumprindo o seu papel, combatendo os efeitos da violência urbana, realizando diariamente prisões de marginais, tanto em flagrante delito como em decorrência de trabalhos investigati-vos. Recentemente, foram desmanteladas três qua-drilhas que cometiam roubos a residências na região e adjacências, cujos integrantes estão atualmente de-tidos, havendo a elucidação de inúmeros crimes de roubo, com robustas provas pessoais (oitivas e reconhe-cimentos) e materiais (apreensão e restituição dos bens roubados), o que certamente possibilitará a aplicação de uma sanção mais severa a estes infratores, permi-tindo, assim, maior tranquilidade à comunidade local”. Já a Polícia Militar, que trabalha com o serviço de inte-ligência e dados estatísticos, diz que o direcionamento do efetivo e das viaturas é realizado através dos Planos de Policiamento Inteligente, com dados do INFOCRIM e dados informativos retirados da própria comunidade, através das reuniões do CONSEG e das visitas da co-munidade às Unidades Operacionais.

“No Morumbi há vários pontos de vigilância 24 horas, monitorados pela Central de Videomonitoramento da Polícia Militar, em locais como as avenidas Morumbi, Giovanni Gronchi e Prof. Francisco Morato, além da Praça Vinicius de Morais e Rua Francisco Tomás de Carvalho”.

Centro de Comunicação Social da Polícia Militar

Central 190 da Polícia Militar.

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A questão da criminalidadePara entendermos os reais motivos que levam uma pes-soa a cometer um crime, é preciso que haja debates permanentes da sociedade, pois não há prevalência entre uma ou outra causa. “Existe uma série de fato-res endógenos e exógenos, o que exige um comple-xo estudo de causas e efeitos”, afirma a Polícia Militar. Para chegarmos ao ponto onde estamos, Dr. Carlos cita uma série de fatores, como uma ‘doentia’ crise de valo-res, comportamentos exagerados, atitudes extremas em todas as situações e em todas as áreas da vida, exage-ros no consumo de bebidas alcoólicas, drogas, nas atitu-des sexuais, na violência, no descaso, no desrespeito, no consumo de bens e de serviços e na valorização individu-al. “As discrepâncias sociais e a nossa sociedade extre-mamente consumista, com a funesta cultura de que ‘só é alguém’ aquele que tem ‘riqueza e bens materiais’, fa-zem com que os menos favorecidos moralmente aflorem seus instintos materiais e egoístas, usando de atitudes criminosas para obter estes mesmos bens e riquezas”. Superpopulação nos presídios, o abrandamento de leis em determinados casos, criminosos que são soltos ho-

ras depois de serem presos... Os desafios das polícias, tanto Civil quanto Militar, são muitos, o que dificulta o trabalho e, consequentemente, os bons resultados.“Um grande desafio são os interesses comerciais que, conscientes ou não, obtêm proveito com a criminali-dade. A exploração dos filmes de violência, a indústria de armas, a dificuldade em obter o cadastro e iden-tificação de aparelhos celulares roubados e/ou furta-dos, e mais uma infinidade de coisas, ou seja, todos aqueles que lucram com o crime. Obviamente que leis com penas mais severas, a meu ver, são bem-vindas, pois, se ao menos não inibir o cometimento dos cri-mes, poderá possibilitar a permanência do delinquente por um maior tempo atrás das grades, proporcionan-do, assim, um tempo maior de segurança e paz à nos-sa comunidade”, afirma Dr. Carlos.Sem dia nem hora para acabar, a Operação Colina Verde tem surtido bons efeitos. Segundo informa-ções da Polícia Militar, responsável pela operação, o número de indivíduos detidos diariamente aumentou, as ocorrências diminuíram e os problemas nos pontos críticos do bairro estão sendo, aos poucos, solu-

É muito importante melhorarmos a comunicação entre a comunidade e a polícia. Para isso, há vários caminhos:

- Reuniões de CONSEG*, realizadas mensalmente com a presença dos Comandantes de Cias., de-legado titular dos DPs e demais representantes da sociedade civil, onde as pessoas podem colocar reclamações, sugestões e críticas que contribuem para o atendimento à população;- Redes sociais, como Twitter e Facebook, também são caminhos de acesso rápido aos usuá-rios da internet;- No site da Corporação (www.policiamilitar.sp.gov.br) há o ‘Fale Conosco’, onde o usuário pode so-licitar serviços e postar críticas e sugestões;- Telefone 190: deve ser usado em casos de emergências policiais;- Telefone 197: comunicação direta com a polícia civil;- Telefone 181: Disque-Denúncia (a polícia garante o sigilo absoluto);- Corregedoria: é o órgão responsável pelo acompanhamento e investigação de fatos que envolvem po-liciais militares, o telefone é: 3322-0190 (esse número não deve ser usado para comunicar emergências).

Além dos números citados acima, na nossa região também contamos com: - 34º DP – Av. Prof. Francisco Morato, 2971 – Tel.: 3742-0176 – Vila Sônia- 51º DP – Rua Barroso Neto, 46 – Tel.: 3727-1211 – Butantã- 89º DP – Rua Domingos Simões, 21 – Tel.: 3743-8431 – Portal do Morumbi- 5º Cia. do 16º Batalhão da Polícia Militar – Rua Antonio da Costa Barbosa, 100 – Tel.: 3746-5559 – Panamby

* Conseg Portal do Morumbi: reuniões às últimas 5ªs feiras do mês, às 20h, no auditório do Extra da Marginal Pinheiros, mais informações com Celso Cavallini – Tel.: 9902-0454 / [email protected]; Conseg Morumbi: reuniões nas terceiras 3ªs feiras do mês, às 19h30, na Praça Roberto Gomes Pedrosa, mais informações pelo tel.: 3742-1781 / [email protected].

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cionados. “Os resultados foram muito bons, com re-dução significativa dos roubos. A Polícia Militar nunca estará satisfeita enquanto acontecerem crimes, mes-mo que em menor quantidade, e continuará desen-volvendo ações buscando melhorar a sensação de segurança das pessoas”.

É MUITO IMPORTANTE FAZER BOLETIM DE OCORRÊNCIA!Todas as ocorrências registradas aqui no Morumbi são repassadas ao Secretário e à Secretaria de Segurança Pública, que é quem produz as estatísticas criminais, portanto, o órgão tem total acesso aos registros de ocor-rências. As estatísticas são feitas com base em regis-tros oficiais. Se o devido registro é feito junto ao DP por parte da vítima, os dados são computados. Se ele não é feito, a ocorrência não é computada e, naturalmente, não entra como dado estatístico. Atualmente, esse é o melhor caminho para o planejamento do policiamento, por isso é muito importante registrar boletim para qual-quer tipo de ocorrência.

Será construída a base comunitária que todos nós queremos (e precisamos)? Quantas viaturas estarão disponíveis nas nossas ruas? Haverá aumento no efeti-vo policial? Quais serão as formas de combate? Como ficará a questão da segurança para todo o bairro? São perguntas para as quais buscaremos respostas em nossa próxima edição.

“Crianças de 11 anos de idade já praticam roubos com um revólver na

mão, e isso não pode ser tratado como uma questão apenas de polícia ou de

maioridade penal, porque vai muito além. Se uma criança rouba com 11

anos é porque houve falhas (na família, na escola...). Ela já está com o seu

caráter comprometido, vai ser presa a qualquer hora e não será recuperada

pelo sistema de reeducação juvenil (as antigas Febens), muito menos pelo sistema prisional. Agora, o que não

podemos é tornar as leis mais brandas”.

Carlos Battista - Delegado de Polícia Titular do 89° DP

Portal do Morumbi

Delegado da Polícia Civil, Dr. Carlos Battista, conversa com a nossa equipe.

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Confraria divertidaA confraria feminina realizada na noite de 13 de setembro no shopping Market Place foi de risadas e presen-tes! Pra começar, muita risada no stand up comedy na Livraria Cultura. Em seguida, o destino foi o restauran-te Ráscal, onde todas as comadres saborearam comidinhas e bebidinhas deliciosas, além de um atendimento de primeira. Pra fechar a noite com chave de ouro, todas participaram de um sorteio que rendeu muitos, mui-tos mimos dados por alguns lojistas do shopping. Quem não foi, perdeu! Confira a lista:

• Brigaderia – Duas caixas exclusivas recheadas de delícias• Laus Beer – Uma caneca edição especial Octoberfest• Korres – Três kits com produtos• Calèche – Três kits de AnaSuil• Arezzo – Uma bolsa• Empório Naka – Dois pares de sapatos e brindes da loja• Capodarte – Um par de chinelos• Salinas – Uma saída de praia Nina Salinas• Side Walk – Um par de sapatos e um lenço• Vika – Um par de brincos

SERVIÇOShopping Market Place – Av. Dr. Chucri Zaidan, 902Tel.: 3048-7000 – www.marketplace.com.br

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Pai e filha felizes no Shopping Morumbi Open CenterO concurso cultural para o Dia dos Pais promovido pelo shopping, em conjunto com a agência Cabeça Criativa, premiou a melhor frase cria-da com um iPad2. A ganha-dora foi Debora Diniz Donato, que recebeu o prêmio no dia 1º de setembro. A frase? “Não importa o ta-manho do seu pai, afinal, seja ele ‘P’, ‘M’ ou ‘G’, no Morumbi Open Center sua felicidade é sempre ‘3G’!”. Parabéns, Debora!

Shopping Morumbi Open CenterAv. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1210 – Tel.: 3744-9455www.morumbiopencenter.com.br

Kosher no MorumbiAlém de produtos com descontos de até 50% e estoque completo de me-dicamentos genéricos, a Drogabem apresenta aos seus clientes mais duas novidades: grande variedade de per-fumes importados (originais, selados e autorizados pela Anvisa) com preço justo e qualidade comprovada; e to-da linha Kosher de cosméticos e ali-mentos para a comunidade judaica (xampus, hidratantes, sabonetes, óle-os para massagem, farinha de linhaça dourada, aromatizador bucal, extrato de própolis e muito mais), liberados pelo Rabino M.A. Iliovits com o símbolo B.K.A.. Todos os produtos são exclu-sivos na Drogabem aqui do Morumbi.

Drogabem – Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2483 – Tel.: 3742-3000

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Tecnologia que amplia possibilidadesDentro do princípio de “inovação e grandes resultados”, o colégio Pueri Domus dá continuidade ao Projeto Digital, que já se consolidou com a disponibilização de um laptop por aluno e também a produção de conteúdos exclusivos. Os equipamentos, da marca Samsung, trazem aplicativos especiais, e por meio deles os estudantes poderão acompanhar o con-teúdo pedagógico exibido na lousa digital, outro recurso tecnológico já utilizado nas escolas Pueri Domus.

Colégio Pueri Domus – Rua Verbo Divino, 993-A – Tel.: 3512-2222 – www.pueridomus.com.br

Tim tim!Empresa tipicamente familiar, com 18 anos de tradição no ramo, o Empório Santa Joana não para de cres-cer e abriu a quarta loja da rede aqui no nosso bairro! Aliado à Loja de Bebidas, a maior empresa de bebi-das online, o local possui grande variedade de produtos (são mais de 1.500 rótulos entre vinhos, cachaças e destilados); funcionários altamente capacitados para melhor lhe atender, além de um Sommelier para orien-tar sobre eventos, festas e as melhores combinações entre vinhos e pratos.

Empório Santa Joana – Rua Almadén, 19 – Tel.: 3507-6050 – www.emporiosantajoana.com.br [email protected]

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Hambúrguer no capricho!Acaba de chegar ao Morumbi a Black Pepper & Co, onde o Burguer não é só um hambúrguer, é uma via-gem rebuscada nos melhores ingredientes, melhores carnes e, claro, nos melhores sabores. Vale a pena experimentar as deliciosas onion rings que acompanham os molhos de mostarda dijon e purê de maçã, e o maravilhoso burguer BBQ Rodeo, com a especialíssima carne Red Angus, de origem europeia, e molho barbecue. Vai resistir?

Black Pepper & Co – Rua Jandiatuba, 550 (ao lado do posto BR, próximo à Av. Giovanni Gronchi) – Tels.: 4323-7457 / 4324-7457

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Artes marciais ganham novo endereço Em setembro o Morumbi ganhou mais uma academia especializada em artes marciais. Voltada exclusi-vamente para a prática de modalidades esportivas como Muay Thai, Boxe, Jiu-Jitsu, MMA, Taekowndo e Judô, a Ultra Fight oferece sofisticação e qualidade em seu espaço de 500 metros qua-drados. Com a preocupação de atender a todas as idades, há atividades direcionadas para crianças, adolescentes, adultos e 3ª idade. Não perca a oportunidade de conhecê-la.

Ultra Fight – Rua Algemesi, 57/63 – Tel.: 7667-3995 – www.ultrafight.com.br

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Novo empório O Morumbi acaba de ganhar mais um estabelecimen-to de sucesso, ambiente agradável, atendimento di-ferenciado, várias marcas e produtos selecionados. Muito bem instalado na rua Deputado João Sussumu Hirata, o Empório Panamby oferece produtos nacio-nais e importados (como os saborosos snacks), cer-vejas de todas as marcas, além de deliciosas massas artesanais, servidas em porções na medida certa para você e sua família, e as irresistíveis canecas Nutkao.

Faça uma visita e surpreenda-se!

Empório Panamby – Rua Deputado João Sussumu Hirata, 437 – Tels.: 3743-0507 / 2359-8888

Forte parceria em educação no Morumbi

Com apoio da Abril Educação, o Colégio Universitário Morumbi agora é Anglo Morumbi. As duas instituições formaram uma forte parceria e, desde 1º de setembro, oferecem aos seus alunos, da Educação Infantil ao Ensino Médio, a metodologia de ensino, as tecnologias, os livros e as apostilas do Anglo Sistema de Ensino. A parceria é resultado da busca constante da excelência na qualidade de ensino.

Colégio Anglo Morumbi – Rua Diogo Pereira, 324 – Tel.: 3740-1000 – www.universitariomorumbi.com.br

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Sabor de quero maisO aniversário do seu filho está chegando, mas vo-cê ainda não escolheu o sabor do bolo? Deixe isso com a padaria Sabor das Massas! Lá, uma equi-pe pra lá de qualificada produz bolos com o per-sonagem da preferência da criança; e os recheios, hummmmm... são de dar água na boca!

É só ligar e fazer sua encomenda!

Sabor das MassasUnidade Morumbi – Rua Prof. José Horácio Meirelles Teixeira, 893 – Tel.: 3739-0056Unidade Panamby – Rua Deputado João Sussumu Hirata, 495 – Tel.: 3501-2931

Um novo conceito em loja de brinquedos

Em 2010 a Revista Crescer listou os 50 melhores brin-quedos para o seu pequeno, e sabe onde você pode encontrá-los? Na nova Zastras Nobel Giovanni, que acabou de abrir as portas aqui no Morumbi. A unidade oferece grande variedade de brinquedos infantis, além de livros infantis e adultos voltados à educação, CDs, DVDs, acessórios e muito mais! Encante-se com esses e muitos outros presentes para todas as datas e idades!

Zastras Nobel Giovanni – Av. Giovanni Gronchi, 5595 loja 7 – Tel.: 3743-0476 – www.franquiazastras.com.br

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Sua casa valorizada com obras de arteQue tal falar com quem entende do assunto? O Banco de Arte une conhecimento ao melhor atendimento, feito pelo marchand Nagib André.De artistas iniciantes a renomados, a sua obra de arte está aqui.

Banco de ArteRua Edward Joseph, 15Tels.: 3739-0119 / 9462-9277www.bancodearte.net – [email protected]

Visite também o Espaço Cultural Banco de Arte no Morumbi Open Center, lojas 12 e 13.

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Detalhes que chamam a atençãoUm detalhe na decoração pode ser o que falta para sua sala ficar muito mais bonita. Uma cristaleira moderna, um sofá confortável ou uma poltrona em um canto estratégico pode dar aquele toque diferente. No outlet da Ideall Design, você encontra essas e outras opções que podem ser exatamente o que procura, e os descontos vão até 70%. Aproveite!

Ideall Design – Rua Nelson Gama de Oliveira, 277 – Tel.: 3507-4852 – De seg a sex das 9h30 às 20h, sáb das 9h30 às 19h – Estacionamento próprio – www.idealldesign.com.br

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Andar com fé!Em antecipação ao Natal, a Cheia de Graça Boutique Católica rece-beu várias opções de presépios en-cantadores, dos infantis aos mais sofisticados. Na loja você também encontra artigos religiosos para as mais diferentes ocasiões e pre-sentes para batizados, Primeira Comunhão, crisma e bodas, ou mesmo aquele “mimo” que você quer oferecer a um amigo, além de lembrancinhas para batizado e santinhos personalizados para Primeira Comunhão. Você vai se encantar com as opções de presentes para os dias das Crianças e do Professor.

Em antecipação ao Natal, a Cheia de Graça Boutique Católica rece-beu várias opções de presépios en-cantadores, dos infantis aos mais sofisticados. Na loja você também encontra artigos religiosos para as

amigo, além de lembrancinhas para batizado

das Crianças e do Professor.

Cheia de GraçaRua dos Três Irmãos, 506 – Tel.: 2615-1719De seg a sex das 9h30 às 18h; sáb das 10h às 14h

O que vai fazer a cabeça no verão 2012? Seu hairstylist sabe!Longo ou curto? Que cor usar nos cabelos? O pró-ximo verão promete ousadia e modernidade tanto

para as meninas quan-to para os meninos. Pra tudo isso você pode contar com o Laércio Camilo, hairstylist do Lo Studio. Ele ajuda a escolher o corte mais adequado ao seu for-mato de rosto e tam-bém de acordo com o seu perfil profissio-nal. Marque um ho-rário com o Laércio, ele sabe tudo isso e muito mais!

Lo Studio – R. José Ramon Urtiza, 1220 �Tels.: 3776-7282 / 8763-0208 – www.lostudio.com.br

Travessuras, gostosuras e muita diversãoComemoração que chegou timidamente, hoje o Halloween conquistou seu espaço por aqui. Inúmeros são os lugares (casas noturnas, bares, escolas e até a casa de algum amigo), que promovem festas a fanta-sia, com seus convidados vestidos a caráter. A deco-ração e as fantasias fazem toda a diferença. Na Fantasia & Cia, você encontra acessórios temáti-cos para a decoração, como abóboras, velas, teias, além, é claro, da fantasia que é a sua cara. Aproveite as promoções constantes da loja e faça a sua festa entrar para a história.

Fantasia & Cia – Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 974Tel.: 3743-3101 – www.fantasiaecia.com.br

Comer para emagrecerPermanecer em jejum pela manhã é dizer ao corpo que ele pode parar de queimar ca-lorias, aumentar o armazenamento de gor-dura e queimar músculo. Quem inicia o dia

fazendo boas escolhas alimentares tende a comer bem nas demais refeições. Ao contrário, pessoas que pulam o café da manhã dificilmente conseguem se controlar no almoço. O estômago va-zio por muito tempo secreta Grelina,

um hormônio que avisa ao cérebro a necessidade de reabastecer seus estoques de energia. Quanto maior o período de jejum, mais sinais serão emitidos ao cé-rebro e mais comida necessitará ser ingerida no al-moço para saciar-se. Um café da manhã equilibrado acelera a atividade metabólica em 30%, aumentan-do o gasto calórico e contribuindo para o peso ideal.

Endocrinologia Dr. Alexandre Ferreira – CRM 108.116Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 839 – cj. 32Tel.: 3739-1589 / 2528-4625www.dralexandreferreira.com.br

Permanecer em jejum pela manhã é dizer ao corpo que ele pode parar de queimar ca-lorias, aumentar o armazenamento de gor-dura e queimar músculo. Quem inicia o dia

fazendo boas escolhas alimentares tende a comer bem nas demais refeições. Ao

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Os avanços da dermatologia no século XXICom a rápida evolução da medicina na última década, novos méto-dos diagnósticos, medicamentos, cirurgias menos invasivas, têm mu-dado nossa maneira de lidar com a saúde. Da mesma forma, a busca pelo bem-estar, pelo rejuvenescimento e pela beleza tem se tornado cada vez mais presente no dia-a-dia de homens e mulheres. O de-senvolvimento de novas tecnologias, somado com esta preocupação estética, possibilitou uma revolução na área. E as inovações ocorrem em todos os sentidos. Desde novos suplementos vitamínicos que aju-dam a formar colágeno e deixar a pele mais firme; vitaminas para for-talecer cabelos e unhas até proteger a pele dos raios ultravioleta (UV). Também os cremes se tornaram mais tecnológicos graças a formula-ções nanossomadas, que penetram mais profundamente na pele e li-beram seus ativos nos pontos desejados.

A evolução chegou também aos aparelhos, que estão mais seguros e apresentando melhores resultados. “Um grande avanço foi o desen-volvimento de tecnologias de ‘Skin Tightening’ (efeito lifting/ firmador). O que pode ser mais fabuloso que recuperar uma pele com flacidez e rugas sem precisar recorrer ao bisturi? Sem falar nos novos laseres fracionados ou microablativos, que tratam cicatrizes de acne, rugas profundas e estrias com menor período de recuperação e excelentes resultados”, diz a Dra. Isabela Fleischfresser Poffo.

As máquinas, agora, combinam diferentes energias num mesmo disparo.Por exemplo, a tecnologia ELOS, que associa a Luz Intensa Pulsada com a Radiofrequência. As duas energias são liberadas na pele ao mes-mo tempo, o efeito das duas se somam, potencializando a melhora es-tética e diminuindo e número de sessões necessárias.

A combinação de técnicas – como botox, preenchimentos, peelings – tam-bém tem sido muito utilizada para dar um efeito mais natural. “Minha preo-cupação é sempre rejuvenescer o rosto de forma harmônica. O ideal é que a parte de cima (olhos, testa e sobrancelhas – que respondem bem ao bo-tox) tenha a mesma “idade” que a parte inferior (boca e contorno da man-díbula – que melhoram com preenchedores). Se o rosto está bem, mas o pescoço está muito envelhecido, também podemos atuar com um aparelho para uniformizar a cor, textura e dar mais firmeza”, complementa Isabela.

Excelentes resultados podem ser obtidos avaliando a necessidade de cada caso e individualizando os tratamentos. O objetivo é alcançar uma aparência saudável e descansada, sem alterar a fisionomia de ca-da pessoa, pois hoje os exageros estão fora de moda.

Dra. Isabela Fleischfresser Poffo CRM 143.736Av. Albert Einstein, 627 Pavilhão Vicky e Joseph Safra, Sala 421Hospital Israelita Albert Einstein – Morumbi – Tel.: 2151-5421

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Mente sã, corpo são!Essa frase atribuída ao poeta romano Juvenal tem perfeita aplicação na saúde mental. A atividade física não é só benéfica ao nos-so corpo, mas também à nossa mente e auxilia no tratamento de seus transtornos. A prática esportiva favorece a li-beração de endorfinas (substâncias relaciona-das ao bem-estar e ao

prazer) em nosso cérebro, além melhorar a autoesti-ma, a memória e a atenção. Alguns trabalhos apon-tam que a atividade física associada ao tratamento da depressão não só acelera a sua recuperação, mas também diminui a possibilidade de novos episódios no futuro. Qualquer atividade pode ser benéfica des-de que respeite sua condição física. Converse com seu médico e faça uma avaliação completa antes de começar qualquer atividade.

Dr. Adriano Predeus – CRM 101.338Psiquiatria Infância, Adolescentes e AdultosAv. Doutor Guilherme Dumont Villares, 1230 cj. 15 Tel.: 3742-8242 – www.psiquiatriamorumbi.com.br

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Está pensando em alguma comemoração e não sabe por onde começar?A Kriyar Eventos é uma agência especializada em plane-jamento, organização e execução de eventos sociais e corporativos. O grande diferencial está nos profissionais al-tamente experientes, criativos e atenciosos, prontos para elaborar projetos de forma personalizada, com muita ori-ginalidade. Não importa o tamanho do evento. Seja uma reunião corporativa ou uma grande festa, a Kriyar Eventos surpreende seus clientes com orientações, planejamento e execução impecável. Entre em contato e conheça o portfólio. Kriyar Eventos – Tel.: 3776-7810 – www.kriyar.com.br

Flores por todos os ladosSempre com ar feminino e romântico, as estampas florais fazem sucesso entre as mulheres e, cada vez mais, entre as pequenas, que desde cedo não dispensam o ar fashion. Geralmente coloridas, compõem looks que podem ser usados num pas-seio à tarde, seja na cidade, seja na praia. A Bugudum já recebeu uma série de modelos e está mais do que pronta para vestir as meninas com muito charme e conforto. A loja comercializa peças da marca Animê, que traz para o verão 2012 peças supercolori-das e elegantes. As pequenas flores do seu jardim vão adorar!

Bugudum – Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2282 – Tel.: 2308-7772Bugudum – Al. dos Jurupis, 1739 – Moema – Tel.: 5535-7385www.bugudum.com.br

Doces, registros e o que sua imaginação permitir Festa do pijama, Chá-de-bonecas, Aniversários. A cake designer Simone Monteiro, da Smiles and Joy, torna sua festa ainda mais incrementada.

Especializada em delicados bolos, doces e cupcakes, ela acaba de firmar uma parceria com Tati Leme, que desenvolve ambientes personalizados para festas in-

fantis, e com a fotógrafa Karin Mitchels, que re-gistra artisticamente em suas lentes todos os mo-mentos do evento. Sua festa do jeitinho que vo-cê quer, cheia de charme e delícias!

Smiles and Joy – Tels.: 8208-1091 / 3739-0069 smilesandjoy.blogspot.com

desenvolve ambientes personalizados para festas in-fantis, e com a fotógrafa Karin Mitchels, que re-gistra artisticamente em

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Lívio GiosaPresidente do CENAM – Centro Nacional de Modernização Empresarial. Vice Presidente da ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil e Coordenador Geral do IRES – Instituto ADVB de Responsabilidade Socioambiental. Contato: [email protected]

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Terceirização moderniza o setor público O tema terceirização volta a ser discutido nos ambientes público e privado e pela so-ciedade em geral. Isto porque está em vias de ser votada a Lei da Terceirização, que busca regulamentar esta atividade no Brasil. O próprio TST – Tribunal Superior do Trabalho, preocupado com a onda de processos trabalhistas, convoca uma audiên-cia pública para discutir com os principais especialistas esta matéria.Vamos tratá-la, portanto, em capítulos que possam orientar o nosso leitor a acompa-nhar este processo.O setor público, ao longo de décadas seguidas, tem sido o grande vilão da economia brasileira. Esse estigma é a resultante de uma história política intercalada por períodos de democracia e ditadura. O resultado é óbvio: centralização, estatização econômica e má-quinas administrativas inchadas, onerosas para a sociedade, ineficientes e improdutivas. No momento brasileiro atual, o tripé “qualidade/ produtividade/ custo baixo” torna-se, cada vez mais, condição fundamental à sobrevivência das empresas e, sobretudo, constitui-se em meta prioritária da gestão do setor público. O ambiente econômico altamente competitivo não aceita mais sustentar máquinas pú-blicas lentas e burocráticas.Os governos devem voltar-se à função precípua de prover a sociedade com ações efi-cazes nas áreas de educação, segurança, saúde e outras prioridades sociais. Assim, é preciso definir um novo modelo para o setor público, que deve ser eficiente, produtivo, não-deficitário e prestador de serviço de alta qualidade. Nesse sentido, a terceirização mostra-se uma alternativa viável, econômica e eficien-te para conduzir o setor público à excelência. Há numerosos exemplos de serviços terceirizados com sucesso pelo setor público. Os guinchos – equipamentos e operação – utilizados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), na cidade de São Paulo; a leitura das contas da Eletropaulo e Sabesp, e os serviços de apoio rodoviário nas estradas administradas pelo Dersa, todas em-presas do governo de São Paulo. Ao terceirizar esses serviços, o setor público reduz significativamente os seus custos e tem um expressivo ganho de qualidade no atendimento prestado à comunidade, à me-dida que as empresas contratadas têm especialização e know–how em suas atividades. A terceirização, além dessas vantagens, não implica processos burocráticos comple-xos para ser adotada. Tampouco depende da aprovação de uma legislação específi-ca, pois é objeto de um contrato entre pessoas jurídicas. Para terceirizar um serviço obtendo todos os resultados positivos que esse procedimento acarreta, os órgãos pú-blicos precisam realizar licitação pública. No entanto, a Lei 8.666, que rege os processos licitatórios, remete à administração pública a necessidade da contratação do serviço pelo menor preço.E isto pode, em muitos casos, afetar a atividade de serviços prestados pela falta de qualidade e possibilidade de não-cumprimento do contrato pela empresa contratada por não disponibilizar dos recursos ideais para a sua perfeita execução.Indiscutivelmente, a terceirização, enquanto instrumento de gestão, abre um imen-so leque de possibilidades para que os órgãos públicos brasileiros possam mo-dernizar suas práticas administrativas e direcionar mais recursos ao atendimento das prioridades sociais.E este é o melhor contraponto para qualificar a máquina pública com resultados para a melhoria da qualidade de vida do cidadão.

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As queixas sobre a falta de segurança e o trânsito caótico apa-receram em todas as regiões: “Eu tenho medo de sair de casa”, “Evito sair à noite ou chegar muito tarde em casa”, Nas reuniões de condomínio o item “reforço na segurança” está sempre na pauta. “Todo dia eu tento um caminho novo para chegar ao trabalho”, “Já começo o dia desanimado ao ver a fila de carros parados na mi-nha frente” foram alguns dos comentários que eu ouvi. Mas o que mais me chamou a atenção foram os pequenos problemas relatados pelos moradores, os pequenos obstáculos do coti-diano que costumam tirar o nosso humor. As queixas variavam de acordo com a localidade. Numa rua, os moradores reclama-vam das caçambas de entulho, em outra a queixa era sobre o abandono das calçadas, mais adiante os moradores reclama-vam da iluminação deficiente e em outro ponto foi citada até a sujeira causada pelos resíduos deixados por cães, muitas ve-zes, com a conivência dos donos. Teve ainda uma reclamação dos moradores sobre a utilização de uma praça como área de lazer no fim de semana, e uma outra, sobre o barulho causado pelos clientes de um bar durante a madrugada.Nosso bairro cresceu. E os problemas aqui relatados são os mes-mos de outros bairros grandes da cidade. São problemas co-muns que afligem a todos que vivem nas áreas urbanas do país. A diferença é que em São Paulo, a divisão administrativa per-mite que haja bairros, tão importantes quanto o nosso, em que há sempre uma subprefeitura por perto. Esse canal de comuni-cação com o poder público está ali do lado de quem mora em Pinheiros, nos Jardins ou na Lapa. A proximidade da adminis-tração pública com os moradores permite a solução rápida dos pequenos problemas. Fica mais fácil o contato quando o pré-dio público está no seu caminho, quando não precisamos fazer grandes deslocamentos. Afinal, ir até o Campo Limpo para re-clamar das fezes do cachorro e da falta de educação dos seus donos, convenhamos, é exigir demais do cidadão.

Paulo Amaral

é morador do Morumbi

e jornalista da Rede

Globo de Televisão,

onde edita o

jornal Hoje.

PensataQuais são as suas prioridades para o Morumbi? Caros amigos, me propus um desafio mês passado. Deveria preparar uma lista das ações prioritárias para o nosso bairro. Queria eleger os problemas que deve-riam ser atacados de imediato para tornar o Morumbi um bairro cada vez melhor. Para cumprir a tarefa, percorri várias ruas do bairro. Atravessei pequenos e grandes centros comerciais, andei por ruas estrei-tas e amplas avenidas, estive em áreas exclusivas de casas e em ruas só de prédios. Em todos os luga-res que visitei procurei ouvir o que era prioritário para os moradores e tentei reunir o maior número possível de reclamações para montar a “lista de prioridades”.

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Rosa Richteré pedagoga; presidente da Associação Cultural e de Cidadania do Panamby; presidente da AMO Jardim Sul; conselheira e diretora de várias entidades na área de Desenvolvimento social. [email protected]

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Pela segurança no Morumbi

Caro leitor, A violência urbana dos últimos tempos tomou proporções absurdas, insuportáveis e in-sustentáveis para os moradores do Morumbi!A Constituição Federal, no art.144, diz que Segurança Pública é direito e responsabili-dade de todos. E foi com esse espírito que o Movimento SOS Morumbi fez sua mani-festação no dia 28/08/2011, que gerou um abaixo-assinado com 10 mil assinaturas.Desde então, estamos tentando agendar com o governador do Estado, Sr. Geraldo Alckmin, uma audiência para entregarmos as assinaturas em mãos. Até a presente data (30/09/2011) NÃO CONSEGUIMOS esse agendamento.Esse movimento, além de muito importante, mostra que a sociedade civil está se or-ganizando e está atuante em seus propósitos e necessidades! É o único meio para rei-vindicarmos nossos direitos e assim sermos respeitados, ouvidos e atendidos. É a melhor forma de exercermos nossa cidadania.Espero que o movimento continue e cresça para transformarmos o Morumbi em um lugar melhor, seguro, com qualidade de vida e, quem sabe, torná-lo um modelo pa-ra São Paulo.Queremos que todas as secretarias do Estado e Prefeitura levem em conta os últimos dados de 2010 do IBGE, que mostram que a Vila Andrade teve o maior aumento po-pulacional da cidade de São Paulo com 73%. Pelos dados estatísticos fica claro que a forma imediata de termos resultados é o trabalho de todas as secretarias do Estado e Prefeitura de São Paulo em conjunto e que as mesmas tracem um grande Plano de Ação com intervenções importantes no Morumbi.Essas grandes intervenções serão fundamentais para o desenvolvimento ordena-do, tais como:Aumento de efetivos na segurança, melhorias e novas instalações na iluminação, me-lhorar a rede de saneamento, urbanização de todas as comunidades carentes das sub-prefeituras de Campo Limpo e Butantã, permanente manutenção de todas as áreas verdes, sinalização, melhoria no sistema viário etc.Aguardamos ainda nos próximos dias o agendamento de nossa audiência com o Governador para completarmos mais essa etapa do Movimento.

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... uma garotinha chamada Manu. Quando ainda era bem pequena,

ela não se cansava de ler as dezenas de livros trazidos para casa

pela avó, Lourdes. Prazerosos e instigantes, em cada um dos livros,

além das histórias que até hoje encantam milhares de crianças,

como Cinderela, O Menino Maluquinho e Branca de Neve e os Sete

Anões, a menina também se encantava com as cores, os desenhos,

os balões recheados de diálogos mágicos... Tudo era de encher os

olhos e ela ficava ali, horas e horas debruçada em cima das inúmeras

páginas; o que fez com que o interesse contínuo pela leitura (hábito

que não abandonou até hoje), despertasse o desejo pela profissão

que escolheu para trabalhar a vida inteira...!

Era uma vez...

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Quem nunca leu um livro e

se imaginou no lugar de um

determinado personagem?

Ou então, se comoveu com o final

de uma história? Ou ainda, soltou

a imaginação e criou novas vozes,

lugares, falas... Além de melhorar o

nosso desenvolvimento pessoal e

profissional, os livros nos emocio-

nam, aumentam nosso vocabulário,

melhoram o nosso senso crítico,

escrita... Alguns até causam mudan-

ças significativas nas nossas vidas.

Não há como negar: quem lê desde

cedo está muito mais preparado

para os estudos, para o trabalho

e para a vida. A leitura, quando

inserida no mundo de uma crian-

ça, se torna o principal caminho

para o seu desenvolvimento, já que

melhora a capacidade de comu-

nicação e o vocabulário, além de

todos os benefícios que traz para

a imaginação, cultura, lazer, infor-

mação, raciocínio, emocional...

Melhor momento para começarmos

a exercitar esse gostoso hábito, é

na infância que aprendemos a dar

valor a tudo o que um bom livro tem,

e é de lá que trazemos as nossas

maiores e mais valiosas heranças.

Nas escolas, grandes influenciado-

ras desse processo, professores e

diretores se empenham cada vez

mais em fazer com que os pequenos

adquiram o hábito e tomem gosto

pelos livros. “Na escola, os livros

devem estar ao alcance das crian-

ças para que elas possam manipu-

lá-los, decidir suas escolhas e sentir

essa proximidade desde cedo. Eles

devem ser oferecidos de forma que

elas não fiquem desestimuladas ou

desinteressadas, pelo contrário, irão

querer conhecer as novidades e o

que eles têm a oferecer. Os livros

devem ser apropriados às faixas

etárias das crianças, sendo interes-

sante que os professores, através

de dinâmicas adequadas, sempre

apresentem novas possibilidades

e trabalhem com elas como fonte

de pesquisas para os conteúdos

que são desenvolvidos diariamen-

te”, diz Bruna Costa, orientadora

educacional da Escola Equilíbrio.

Segundo a profissional, a criança

precisa despertar em si o interesse

pelo livro e pela leitura, e sentir pra-

zer nessa ação. “Quando pequena,

ainda antes de se formar como leito-

ra, quem fará esse papel de estimu-

lador e incentivador é o adulto – pais

ou professores”. Sendo assim, cabe

a essa mediação a impressão que

será formada: o gosto ou desgosto

pelos títulos. “O contador, aquele

que apresenta a história à criança,

deve ter conhecimento do conteúdo

como um todo, contar usando ento-

nações de voz diferentes e muito

envolvimento, mostrar paixão por tal

leitura, narrando como se vivesse a

trama. Uma boa leitura infantil, além

desses preceitos, deve contar com

uma escolha adequada da obra,

de acordo com a idade e a fase de

desenvolvimento em que o peque-

no se encontra; e da linguagem uti-

lizada, que deve ser acessível”.

LUGAR DE LIVRO NÃO

É NA ESTANTE!

Para que um livro não fique ‘parado’,

acumulando poeira, é preciso que,

em primeiro lugar, ele esteja acessí-

vel (seja no carro, consultório, quar-

to, banheiro, sala, jardim ou cozinha).

No Colégio Ítaca, por exemplo, as

crianças do Ensino Fundamental

podem manusear os livros que

quiserem. Para isso existe, no

horário das aulas, um tempo

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exclusivo para a ida da turma à

biblioteca. “Os alunos olham e

retiram o que querem com prazo

de devolução de duas semanas e,

posteriormente, na classe, alguns

são convidados a comentar a

sua leitura”, conta Vera Bueno,

assessora pedagógica do Ensino

Fundamental 1 no Colégio Ítaca. De

acordo com ela, o hábito de os alu-

nos compartilharem a leitura entre

os coleguinhas tem se mostrado

bastante estimulante para o grupo.

Coordenadora pedagógica do

Ensino Fundamental 2, também

no Colégio Ítaca, a profissional

Lina Mendes fala sobre o projeto

‘Ler é Legal’, que tem o objetivo

de estimular a leitura e a produ-

ção de críticas de obras escolhi-

das pelas crianças. “As aulas de

Literatura começam no 6º ano

do EF2 e o professor não apenas

acompanha a leitura de determi-

nado livro, como também orien-

ta e incentiva a leitura de outras

obras relacionadas (de mesmo

gênero, tema, autor etc.). Já no

8º e 9º anos, os alunos também

participam do projeto e, a cada

mês, eles escolhem uma nova obra

para ser lida, resenhada e publica-

da em um painel que é consulta-

do por outros alunos na hora de

escolher o livro do mês seguinte”.

Vera também revela que, além do

horário da biblioteca, o professor

tem sempre um livro para ler em clas-

se, junto com os alunos; e que essa

leitura é feita por capítulos, de modo

a deixá-los sempre na expectativa

da sequência da história narrada.

“Não há meta estabelecida para

a leitura, mas os alunos do 6º e 7º

anos do EF leem um livro por mês

letivo na disciplina de ‘Literatura’

e um livro por bimestre na disci-

plina ‘Estudos Áfricos’. Já no 8º

e 9º anos, eles leem pelo menos

do is l i v ros por mês , um em

‘Literatura’ e outro na disciplina

de ‘Panoramas’, no Projeto ‘Ler

é Legal’. Em ambos os casos,

eventualmente, as discipl inas

de História e Português também

solicitam leituras adicionais. Isso

sem contar os l ivros l idos em

Inglês e Espanhol”, conta Lina.

“Além dessas propostas, a partir

do 2º bimestre do 2º ano do EFI

os alunos têm um livro para lei-

tura em casa. É o mesmo para a

classe toda e, posteriormente, há

comentários, discussões ou outro

trabalho que o próprio livro possi-

bilite”, completa Vera.

Tão importante quanto o incen-

tivo à leitura, os colégios também

promovem a ‘troca de histórias’,

na qual uma criança leva o livro do

amiguinho para casa por um final

de semana e na segunda-feira

devolve, desfazendo a troca; e

até ida a sebos e feirinhas. “No

Ítaca nós costumamos fazer uma

feira de livros e, no começo do

ano, também promovemos uma

feira de livros usados, didáticos e

paradidáticos. Para os pequenos,

pedimos que tragam um livro no

material para compartilhar com

os colegas. No f im do ano os

livros voltam para casa”, diz Lina.

De acordo com Vera e Lina,

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conversar com as crianças sobre

l ivros e frequentar bibliotecas,

livrarias, teatro e cinema; estimular

a leitura em casa, contar histórias,

promover um encontro lúdico com

a leitura desde cedo, de modo que

ler seja tão prazeroso quanto, por

exemplo, jogar videogame; são

alguns dos segredos para uma

boa leitura infantil.

HISTÓRIAS NA TELINHA

Grande sucesso entre crianças e

adolescentes do mundo todo, as

histórias do famoso bruxinho Harry

Potter estão disponíveis em lon-

gos livros, mas também em filmes.

Assim como a dele, milhares de

outras h istór ias acabam indo

pe lo mesmo caminho e vão

parar nas telas do cinema e da

TV. Mas transformar um livro em

filme pode fazer com que a crian-

ça fique com ‘preguiça’ de ler?

Segundo Bruna, a arte de trans-

formar livros famosos e de suces-

so de vendas em filmes pode ser

interessante pelo fato de se fazer

um simples exercício: ao assistir

o filme após ter lido o livro, é inte-

ressante que a criança confronte

a produção cinematográfica com

as imagens criadas na imaginação

durante a leitura. “A conclusão

de boa parte dos expectadores

é de que o f i lme acaba sendo

muito decepcionante e empo-

brecido em relação à leitura, o

que mostra que esta é mais rica,

completa e proveitosa. A imagina-

ção, a criatividade e a mente em

geral são muito mais trabalha-

das e exercitadas com a leitura”.

A educadora afirma que a criança

que interage com os livrinhos con-

segue distinguir melhor o real e o

irreal, o que pertence ao imaginá-

rio e o que faz parte da realidade.

“Ela também entra em contato com

seus medos e anseios, já que as

tramas trazem elementos de sus-

pense, mas que sempre acabam

num final feliz. Alguns sentimentos

e sensações podem ser trabalha-

dos na criança, na medida em

que ela conhece um enredo que

desperte aquilo nela, fazendo com

que se identifique com o conte-

údo abordado. Recentemente, a

Bienal do Livro no Rio de Janeiro

obteve recorde de visitantes, o

que mostra que essa consciência

felizmente ainda existe”.

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LIVRO PRA LER JUNTO

Lina acredita que é preciso haver

incentivo à leitura não apenas na

escola, mas também em casa. “É

fundamental ir com alguma frequência

a bibliotecas e livrarias para manusear

os livros, ler as sinopses e saber de

que trata a história, olhar as capas

e imagens. Além disso, o ‘boca a

boca’ da leitura de um livro entre os

colegas tem um efeito incrível: as

crianças passam a desejar ler livros

que outras crianças de sua idade

já tenham lido e de que tenham

gostado. É claro que esses hábitos

precisam ser adquiridos, e isso pode

levar algum tempo, mas dar uma

passada na livraria do bairro ou do

shopping center num final de sema-

na já pode ser um bom começo”.

Para consolidar a leitura com suces-

so, além das recomendações, os

pais devem incentivar os filhos com

atitudes. “Um momento coletivo da

família para a leitura, no final de

semana, ou contar uma história dia-

riamente, na hora de dormir, fazendo

parte da rotina da casa, produz uma

relação de proximidade da criança

com os pais e torna essa ativida-

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Brenman e Renato Moriconi12. A história do leão que não

sabia escrever, de Martin Blaltscheit

13. A lua dentro do coco, de Sérgio Capparelli e Guazzelli

14. É um livro, de Lane Smith15. Margarida, de André Neves16. Pato! Coelho!, de Amy

Krouse Rosenthal e Tom Lichtenheld

17. As lavadeiras fuzarqueiras, de John Yeoman e Quentin Blake

18. Gildo, de Silvana Rando19. Mamãe é um lobo, de Ilan

Brenman e Gilles Eduar20. Trudi e Kiki, de Eva Furnari21. Ah, se a gente não

precisasse dormir!, de Gertd Fehrie, Desiree La Valett, David Stark e Keith Haring

22. Dez patinhos, de Graça Lima23. Que João é esse? Que

Maria é essa?, de Lalau e Laurabeatriz

24. Avô, conta outra vez, de José Jorge Letria e André Letria

25. Controle remoto, de Tino Freitas e Mariana Massarani

26. Obax, de André Neves27. Ode a uma estrela, de Pablo

Neruda e Elena Odriozola28. O que é uma criança?, de

Beatrice Alemagna29. Sábado na livraria, de Sylvie

Neeman e Olivier Tallec30. Por que o Elvis não latiu?,

de Robertson Frizero e Tayla Nicoletti

de agradável e desejada. A voz dos

pais narrando o livro bem pertinho

torna aquele um momento precioso,

aconchegante e se transforma em

boas lembranças, que surgirão no

futuro com uma sensação que fará

toda a diferença”, finaliza. 1. O que tem dentro da

sua fralda?, de Guido Van Genechten

2. O livro redondo, de Caulos

3. Um amor de botão, de Pauline Carlioz

4. Uma lagarta muito comilona, de Eric Carle

5. Yumi, de Annelore Parot6. A vida secreta das árvores,

de Gita Wolf e Sirish Rao e Bhajju Shyam, Durga Bai e Ram Singh Urveti

7. Bruxinha Zuzu, de Eva Furnari8. O artesão, de Walter Lara 9. Selvagem, de Roger Mello10. Sombra, de Suzy Lee11. Telefone sem fi o, de Ilan

A Revista Crescer conversou com educadores, psicólogos, A Revista Crescer conversou com educadores, psicólogos, A Revista Crescer conversou com educadores, psicólogos, críticos, pesquisadores, livreiros, bibliotecários e alguns outros críticos, pesquisadores, livreiros, bibliotecários e alguns outros críticos, pesquisadores, livreiros, bibliotecários e alguns outros

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“A minha infância foi brincan-

do na rua; nas férias eu

não sabia o que era casa

(só ia para tomar banho no final do

dia e comer). Pular elástico, esconde-

-esconde, queimada e Banco Imobili-

ário eram os meus jogos prediletos.

Também adorava o ‘Vai-e-Vem’, o

‘Cubo Mágico’ e brincar de escoli-

nha... Eu gostava tanto de dar aula

nessa brincadeira que hoje sou

professora de Educação Física”. A

história nostálgica, contada pela pro-

fessora de Educação Física Andrea

Ervatti, de 40 anos, não é diferente

da de muitos adultos de hoje. Voltar

no tempo e relembrar brinquedos e

brincadeiras que não existem mais

dá aquele ‘aperto’ de saudade...

“No passado, os brinquedos não

tinham os recursos tecnológicos que

encontramos atualmente, com cir-

cuitos eletrônicos, controle remoto

brincar!Infância é aquela fase gostosa e especial, de onde só trazemos lembranças boas: da viagem de férias para a praia, dos almoços de domingo com todos os primos reunidos, do bolo feito pela vovó para o café da tarde, daquela tia que aperta as nossas bochechas enquanto diz ‘como você cresceu!’ (mesmo que a gente esteja sempre do mesmo jeito) e, claro, dos brinquedos e das horas infinitas que passamos com eles. Modestos ou mais sofisticados, eles são bem mais que simples fontes de alegria: também servem para educar, ensinar e ajudar no desenvolvimento dos pequenos. Com tantos benefícios assim, uma coisa é certa: com eles, a diversão e a criatividade estão sempre garantidas!

e outros. As crianças tinham a liber-

dade de ficar na rua e criar brinca-

deiras individuais ou em grupo, com

objetos mais simples e artesanais”,

relembra Ariane Jimenez, proprie-

tária da Mundo Alegre Brinquedos

Educativos. Brincar na rua, de pega-

-pega, esconde-esconde, queima-

da... Mônica Antonino, gerente da

Kid’s Land, fala sobre o tempo em

que os brinquedos eram artesanais,

como bonecas de pano, carrinhos de

madeira. “Há duas, três décadas, os

meninos adoravam as famosas boli-

nhas de gude; já as meninas gos-

tavam das bonecas de pano. Hoje

elas brincam de Barbie e os meni-

nos amam Hot Weels. Mas é comum

vê-las no computador, no videogame

e em tudo o que é digital. Na verda-

de acho que até a TV perdeu lugar”.

“Minha infância foi em Niterói, no Rio

de Janeiro, e lembro-me perfeitamen-

te dos brinquedos e das brincadeiras

daquele tempo... Aliás, muito mais

brincadeiras do que brinquedos sofis-

ticados como os meus filhos (que hoje

são adolescentes) tiveram. Eu brinquei

de boneca como toda menina, mas o

que eu gostava mesmo era das brin-

cadeiras do meu irmão, como jogar

bola de gude, fazer e soltar balões

que, antigamente, não era proibido. E

como ficava lindo o céu nas noites dos

meses de junho e julho! Outra diver-

são era soltar cafifas, aqui em São

Paulo conhecidas como pipas. Era

divertido confeccioná-las em papel

de seda, em uma ou duas cores,

fazendo figuras geométricas e abu-

sando da criatividade. Um brinquedo

bem legal foi a moda do bambolê (o

meu era laranja!). Sempre em cores

vivas, eles foram uma ‘febre’”, recor-

da a administradora Denise Léon.

Segundo Ariane, apesar de todas

Hora de

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as mudanças sofridas ao longo

dos anos, algumas meninas ainda

optam por comprar bonecas ou coi-

sas para brincar ‘de casinha’, e os

meninos de carrinho. “Os pequenos

continuam a curtir esses brinque-

dos, mas agora ocorre com natu-

ralidade uma aproximação entre os

gostos, uma diminuição das fron-

teiras que existiam no passado.

Hoje, as meninas também brincam

de carrinho e bola, assim como

os meninos brincam de chef, com

fogões e panelas, e com bonecos”.

Passados de geração para geração,

alguns brinquedos não se perde-

ram no tempo e ainda fazem o maior

sucesso entre as crianças. “Piões,

cavalos de pau, pernas-de-pau, bici-

cletas e patinetes de madeira, brin-

quedos de puxar e empurrar, como

carriolas e bichinhos, escadas, balan-

ços e outros brinquedos de corda,

quebra-cabeças, livros de histórias

clássicas (Chapeuzinho Vermelho e

Os Três Porquinhos, por exemplo),

além de massinhas, tintas, casinhas

de boneca, bonecos de pano e mui-

tos outros”, diz.

“Lembro-me das bonecas de pano

que minha avó fazia, elas eram

parecidas com a Emília, do Sítio do

Pica-Pau Amarelo, os bonecos de

sabugo de milho, as bolas de meias...

Tudo era tão mágico que hoje, aos

36 anos, quando recordo da minha

infância fico muito emocionada”.

Alessandra Ageu,

empresária e proprietária do

Tao Ki Spa Terapias Orientais

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ACERTE O PRESENTE!

Tem coisa mais decepcionante para

uma criança que receber o presen-

te esperado, abrir o embrulho e dar

de cara com algo de que não gos-

ta? Para que os adultos não deem

essa ‘bola fora’, Mônica dá dicas

que agradam meninos e meninas

em cheio! “Em 2011 os bonecos

dos personagens Lanterna Verde e

Capitão América, e tudo relacionado

a eles, estão fazendo o maior suces-

so. Para as meninas, tudo da linha

Barbie Fashionista”.

Ariane aponta alguns brinque-

dos bem atrativos, de acordo com

as faixas etárias.

- Para bebês que começam a

engatinhar até crianças de três

anos: túnel de tecido;

- De um ano a um ano e meio:

montanhas zigue-zague, Nimbus,

caixa de encaixe e quebra-cabe-

ça de pinos;

- De dois a seis anos: Bichiclo

(bicicleta de madeira sem pedal para

estimular a aquisição do equilíbrio,

poupando a criança do uso de rodi-

nhas adicionais);

- Três anos em diante: que -

bra-cabeça espanhol (as peças

formam um cenário usado como

base para brincadeiras de faz-de-

-conta com personagens);

- De um a quatro anos: foguetes

e castelos de papelão (a criança

pode brincar dentro das peças e

as paredes podem ser rabisca-

das e desenhadas);

- A partir de cinco anos: livros-brin-

quedos do tipo pop-up’s (abrem 360°

com cenários e peças incríveis para

as crianças criarem as próprias histó-

rias e brincadeiras);

- A partir de seis anos: kit de

mosaico e jogos de construção com

massinha colante e tijolos;

- A partir de sete anos: kits de cus-

tomização de mochilas, bonés, cami-

setas e chapéus.

Ariane diz que a personalidade da

criança é determinante na hora de

escolher um brinquedo. As muito agi-

tadas podem se desinteressar por um

brinquedo que não tenha movimento,

por exemplo. Além da etapa de desen-

volvimento em que elas se encontram,

que precisa ser respeitada. “Cada

criança tem seu ritmo de desenvol-

vimento. Umas podem alcançar mais

cedo do que outras a maturidade para

manusear determinado brinquedo,

mas, sem dúvida, a orientação de

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faixa etária é um indicador valioso no

momento de se decidir pela compra

de um produto. É importante tam-

bém que a loja tenha um vendedor

capacitado para auxiliar na escolha”.

Outro (e mais importante!) ponto é a

segurança da criança. “Os pais não

podem deixar de analisar a qualidade

do brinquedo, se a faixa etária está

adequada e se na embalagem cons-

ta o selo do Inmetro”, reforça Mônica.

Caso o brinquedo apresente qual-

quer defeito, a primeira atitude é pro-

curar a loja onde foi feita a compra e

solicitar a troca do produto, uma vez

que há uma legislação consolidada

de proteção aos direitos do consumi-

dor (vale lembrar que o direito à troca

está garantido em caso de defei-

to de fabricação e não por uso ina-

dequado do produto). Os mais

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antigos, fora do período de garantia

ou até fora de catálogo, podem ser

recuperados nos chamados “hospi-

tais de brinquedos”. Se o seu filho

tem algum em madeira ou tecido,

a Mundo Alegre faz reparos nesses

tipos de brinquedos.

“Nasci em outubro de 1970 e o período

de que me lembro com mais carinho é

da década de 1980 que, para mim, foi

a melhor de todos os tempos. Além dos

jogos, conversas, pular corda e jogar ama-

relinha, tínhamos ainda o início da moda-

lidade do voleibol, que estava ganhando

força no Brasil e foi um verdadeiro marco

na vida de muitos. Fazíamos campeona-

tos nas férias, com direito a medalhas e

troféus; e, o mais engraçado: tudo era tão

caro que a nossa rede era feita com fios

de varal, tudo custeado por nós mes-

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mos. Não tinha MSN, e-mail, mensagem

via celular, nada disso. A meu ver, essa é a

verdadeira infância, e não a que vejo hoje

em dia com meus filhos. Essa individu-

alidade de ficar trancado dentro de casa

somente no computador deixa a nossa

turminha totalmente alienada ao mun-

do. Por mais que a tecnologia seja muito

boa, acho que acaba tirando o melhor

do ser humano, que é a proximidade, o

contato. Para mim, o mais gostoso é dar

aquela gargalhada ,e não fazer o famoso

‘kkkkkkkk’, que acaba virando um riso

solitário”.

Eulália Marques,

estilista

É BRINCANDO QUE SE APRENDE!

Tão importante quanto estudar ou

comer, os brinquedos e as brinca-

deiras ajudam (e muito!) no desen-

volvimento da criança. Por isso,

também conversamos com a psicó-

loga Triana Portal, que fala um pou-

co mais sobre a importante relação

‘criança x brinquedo’.

- Os brinquedos ajudam no desen-

volvimento social da criança?

Sim, são essenciais para o bom

desenvolvimento. O brinquedo dá

a oportunidade de experimentação

e simulação do mundo concreto

ao mesmo tempo em que estimu-

la a criatividade, imaginação, e ser-

ve também como válvula de escape

para conflitos. Brincar é uma caracte-

rística da infância, o prazer de brincar

é inerente à criança. Em culturas ou

camadas da sociedade que explo-

ram o trabalho infantil, observa-se

que a criança inventa brincadeiras,

cria o lúdico dentro do contexto do

trabalho imposto.

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- Qual a real importância de um

brinquedo na vida de uma criança?

A importância real do brinquedo e do

brincar é subjetiva; através do brin-

car a criança trabalha suas angústias,

experimenta papéis, vive ou revive

situações de seu cotidiano simbolica-

mente, e isso tudo é primordial para

o desenvolvimento psicossocial.

- Dizem que games estimulam o

raciocínio; e que a atividade físi-

ca e interação são vantagens dos

brinquedos antigos. Essa afirma-

ção é verdadeira?

Todos os brinquedos estimulam o

raciocínio, mas os games estimulam

mais, além de treinar o traquejo com

o mundo virtual, característico des-

sas novas gerações. As brincadeiras

antigas levam vantagem no quesito

interação, atividade física, criativida-

de. O ideal é dosar, a criança deve

ser exposta a vários tipos de brinque-

dos. Conheço pais que só permitem

aos filhos brinquedos educativos, o

que é muito bom, mas quando essa

criança vai para a escola ou à casa

de um amiguinho, pode se sen-

tir um ‘peixe fora d’água’ por não

conhecer um brinquedo moderno.

Como em tudo na vida, o equilíbrio é

o melhor caminho.

- Armas de brinquedo incitam a

violência? É melhor os pais opta-

rem por um brinquedo educativo?

Armas de brinquedo são contrain-

dicadas, pois dão a oportunidade

de a criança exercitar a violência de

forma ‘lícita’, como se os pais tives-

sem dizendo para ela que matar,

guerrilhar, são movimentos nor-

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mais, aceitos. A criança aprende por

modelo, imitação e treino, portanto

melhor evitar brinquedos violentos.

O brinquedo educativo é sempre

uma excelente opção, mas brinque-

dos não-educativos também são

bem-vindos desde que não façam

alusão à violência.

- Quem deve escolher o brinquedo:

os pais ou a criança?

Os pais devem fazer a triagem dos

brinquedos para que tenham contro-

le do que é saudável ou nocivo para

a criança. Devem também atentar

para a adequação do mesmo para

a idade da criança. Outra questão

importante é a procedência. Evitar

produtos não-certificados por órgão

regulador – muitos apresentam sali-

ências, farpas perfurocortantes

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ou são confeccionados com mate-

rial tóxico. Se esses cuidados forem

tomados, a criança pode, sim, esco-

lher o brinquedo que mais a agrada,

ou mesmo pedir o brinquedo que a

maioria dos amiguinhos possui, isso

facilitará sua boa convivência grupal.

- Além de dar o brinquedo à crian-

ça, é importante que os pais

participem da brincadeira?

Existe o momento em que a crian-

ça gosta de brincar sozinha, viajar

na fantasia, criar estórias; em outras

situações é importante a presença

de outras crianças, para aprender

a dividir, ganhar e perder, exerci-

tar habilidades sociais. Além disso,

a participação dos pais no brincar é

muito importante, pois a criança sen-

te que naquele momento os pais

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estão lhe dando atenção, carinho, se

interessando por seus feitos, gostos

e brinquedos, é uma forma de cons-

trução da boa autoestima, que é a

chave para uma vida feliz. Contar his-

tórias antes de dormir, assistir a um

filminho junto e ouvir a percepção da

criança sobre a temática também

são maneiras de proporcionar um

desenvolvimento emocionalmente

sadio. Cito essa questão, pois mui-

ta gente esquece ou não considera

livros e filmes como brinquedos, mas

estes são, sim, ótimos brinquedos.

- Qual a melhor forma de os pais

ensinarem a criança a guardar

todos os brinquedos usados

após o fim da diversão?

Tudo é questão de hábito, a crian-

ça deve sempre ser estimulada

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cuidar e guardar os seus perten-

ces, mantê-los em ordem e limpos,

conforme sua capacidade, logica-

mente. Mesmo que ela guarde fora

de ordem ou não feche uma caixa

direito e a mãe tenha que arrumar,

o importante é que a criança tenha

a iniciativa, se preocupe com seus

brinquedos. Se a criança é solicitada

a guardá-los com frequência, uma

hora o fará de forma automática. É

importante que os pais ensinem a

não quebrar, a cuidar com carinho e

que nem todos podem tê-los, enfim,

criar um cidadão que valorize e pen-

se a respeito da realidade.

VOCÊ SABIA?

Barbie: foi Ruth Handler, esposa de

Elliot Handler (fundador da empresa

norte-americana Mattel), quem

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teve a ideia de fabricar a famosa

boneca Barbie. Mãe de três filhos

(Ken, Skipper e Barbara), ela se

inspirou no nome da terceira filha

para o nome da nova boneca (Bar-

bie vem do diminutivo de Barbara).

Mais tarde, Ken seria seu namorado

e Skipper sua irmã-boneca. Enco-

mendada ao designer Jack Ryan

em 1958, ela foi lançada oficialmen-

te na Feira Anual de Brinquedos de

Nova York, em 9 de março de 1959.

Carrinho: produzidos com mate-

riais diferenciados, os carrinhos

são cópias miniaturizadas, mais ou

menos realistas, de veículos reais.

Usados como brinquedo ou obje-

to de coleção, foi com a introdução

do veículo automotor no começo do

século XX que a popularização do

brinquedo começou, impulsionado

ainda pela fabricação em massa.

Dos modelos em madeira a realis-

tas reproduções multicoloridas e

com grande nível de detalhes, hoje

eles fazem a alegria de crianças de

todo o mundo.

Lego: seu conceito é supersimples:

partes que se encaixam permitin-

do inúmeras combinações. Criado

por Ole Kirk Christiansen, o brinque-

do surgiu na década de 1930, mas

só ficou famoso na década de 1960.

O nome é a junção de duas palavras

em dinamarquês: ‘leg godt’ que sig-

nifica ‘brincar bem’.

SERVIÇO

Clínica Espaço de Saúde

Morumbi

Rua Dr. Luiz Migliano, 1110 – cj. 403

Tels.: 3739-3140 / 3749-0342

www.trianaportal.com.br / e-mail:

[email protected]

Kid’s Land

Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2430

Tel.: 3739-3323 – www.kidsland.net.br

Mundo Alegre Brinquedos

Educativos

Rua Dr. Clóvis de Oliveira, 502

Tel.: 3721-9780

www.mundoalegrebrinquedos.com.br

ERRATA

Na matéria sobre intolerância ali-

mentar, publicada no Vitrine da

edição 86, o relato do primei-

ro depoimento é da cake desig-

ner Patty Chede.

Fontes: www.pt.wikipedia.org e www.almanaque.folha.uol.com.br

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Floriano Serra é psicólogo, consultor, palestrante, autor de vários livros e inúmeros artigos sobre o comportamento humano. E-mail: florianoserra@ somma4.com.br

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dade. E quanto maior for o esforço investi-do para a solução, maior será a sensação gostosa de vitória. No entanto, quando a relação é frágil, aqueles acontecimentos imprevistos chamados problemas cau-sam estresse, desespero e desunião. E assim a possível solução fica muito mais difícil de ser encontrada.Há que se ter uma visão realista de que a dinâmica da vida tende a provocar mu-danças constantes e estas podem ser de maior ou menor impacto e consequência. O “cardápio” da vida não é fixo – pelo con-trário, é variado, imprevisível e mutável.O “prato” de hoje, de amanhã e de mui-tos dias pode ser saboroso e satisfatório. Devemos atuar de maneira a que seja as-sim a maior quantidade de vezes possível. Mas, inesperadamente, esse “cardápio” pode mudar - sem avisar, sem pedir li-cença. Com frequência, quem decide a composição desse “cardápio” da vida é o Grand Chef, destino, sorte, azar, coincidên-cia ou qualquer outro nome que você quei-ra dar-lhe. O ingrediente maior poderá ser a Lei de “Causa e Efeito” ou de “Ação e Reação”. De qualquer forma, se você po-de atuar nessa mudança para fazer com que ela seja positiva e agregadora de felici-dade, arregace as mangas e lute por isso. Mas se ela ocorrer independente da sua vontade ou do seu esforço e os resulta-dos não lhe forem favoráveis, lute para su-portar os efeitos da tempestade e trate de procurar um abrigo seguro. Sem esmore-cer. Lembre-se que o “cardápio” é dinâmi-co e logo o “prato” será outro, afastando o mau tempo.O fundamental é que, a cada dia, é pre-ciso sempre acordar com muito “apetite” pela vida e esperar dela os melhores “pra-tos”. Mas é indispensável manter-se vigi-lante para saber encarar com serenidade, fé e determinação o que lhe for servido. Lembrando um provérbio antigo: antes de digerir o azedo limão, certifique-se da possibilidade de fazer uma limona-da. Ou, se for um amargo jiló, quem sa-be um doce?

Qual é o cardápio hoje?Uma das grandes utopias alimentada por muitos casais é esperar que jamais surjam problemas em sua vida. Eles parecem es-quecer que a vida é dinâmica. Por não ser linear, ela funciona em es-pirais, vai-e-vem, curvas, atalhos e ou-tros movimentos inesperados.A vantagem é que todos os parceiros que atingiram um razoável grau de maturida-de racional e emocional podem adminis-trar tais situações – com maior ou menor nível de dificuldade, determinação e es-tresse, a depender de cada um.Outro dia li uma frase interessante: “o amor não é uma coisa colorida em que as pe-ças se encaixam com perfeição. Isso se chama Lego...” Claro que há momentos – e muitos! – em que a harmonia está presente em maior número de vezes. Quando o casal se ama de verdade, os chamados problemas são vistos como meros desafios para serem vencidos a dois e a vida flui com tranquili-

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