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Moscatel de Setúbal—Cem anos a marcar uma Região, pág. 2 Comissão Vitivinícola Regional de Setúbal, pág. 3 A Cultura do Vinho e da Vinha na Península de Setúbal, pág. 4 Curiosidades, pág. 5 Região da Península de Setúbal—Clima e Relevo, pág. 6 Denominação de Origem e Indicação Geográfica, pág. 8 DOC Setúbal, pág. 9 DOC Palmela, pág. 9 IG Península de Setúbal, pág. 10 Área de vinha inscrita na CVRPS, pág. 11 Castas Emblemáticas, pág. 12 Agentes Económicos, pág.13 Dados Económicos, pág. 15 Consumo por Região, pág. 16 Destaques, pág. 17 Evolução da produção total, pág. 18 Destaques, pág. 19 Evolução da produção DO, pág. 20 Evolução da produção IG, pág. 21 Destaques, pág. 22 Prémios X Concurso de Vinhos, pág. 23 Prémios Internacionais, pág.26 Citações de Críticos, pág. 30 Campanhas Publicitárias, pág. 31
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Moscatel de Setúbal Cem anos a marcar uma Região
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Com objectivos de gestão das denominações de
origem e dos vinhos regionais, de aplicação, vigi-
lância e cumprimento da respectiva regulamenta-
ção, foram ainda constituídas comissões vitiviníco-
las regionais (a nossa região conta com a Comissão
Vitivinícola Regional da Península de Setúbal), que
têm um papel fundamental na preservação da
qualidade e do prestígio dos vinhos nacionais.
A Península de Setúbal é uma região pioneira na
elaboração de produtos vinícolas de reconhecida
qualidade, como é o caso do Moscatel de Setúbal,
vinho generoso cuja área produtiva se encontra
delimitada desde 1907, não obstante a sua produ-
ção ser bastante anterior
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Comissão Vitivinícola Regional da Península
de Setúbal
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A Comissão Vitivinícola Regional da Penín-
sula de Setúbal (CVRPS) constituiu-se, enquan-
to associação de natureza colectiva de direito
privado, em 1991. Tem, desde então, como
principal objectivo garantir a qualidade e
genuidade dos vinhos bem como a promoção
dos produtos e património vitivinícolas da
região.
Um dos requisitos para a entrada de Portugal
na União Europeia, em 1986, levou à reestrutu-
ração da designação dos vinhos produzidos,
consagrada na Lei-quadro das regiões Vitiviní-
colas n.º8/85 de 4 de Junho.
Em menos de uma década, foram publicados os
Estatutos das zonas vitivinícolas da Arrábida e de
Palmela e revisto o estatuto da Região Demarcada
do Moscatel de Setúbal, que passou a usar a deno-
minação Setúbal DOC. Em 1992 é publicada a Porta-
ria de enquadramento do Vinho Regional Terras do
Sado, abarcando todo o distrito de Setúbal.
Em 1997, a zona vitivinícola da Arrábida acaba
por ser extinta e integrada na de Palmela. Mais
recentemente, em 2009, é alterada, pela Portaria
n.º695/2009, a denominação Indicação Geográfica
(IG) Terras do Sado para IG Península de Setúbal. A
CVRPS passa então a certificar o controlo e origem
da qualidade dos vinhos DOC Palmela, DOC Setúbal
e IG Península de Setúbal.
O controlo da origem e da qualidade dos vinhos
das três denominações, assim como a sua certifica-
ção e promoção comercial é levado a cabo através
de um criterioso e exigente processo. À CVRPS com-
pete o registo de todas as parcelas de vinha, volun-
tariamente inscritas, e a verificação de que estas
estão aptas à produção de vinho de qualidade. Téc-
nicos especializados acompanham de perto a vinifi-
cação, armazenagem e acondicionamento, garantin-
do que em todas as fases são cumpridos os critérios
para a certificação. As análises físico-químicas e sen-
soriais e a apreciação organoléptica é feita em sede
de Câmara de Provadores, onde decidem finalmen-
te se o selo de garantia CVRPS é atribuído à garrafa.
A CVRPS é, desde 2009, presidida pelo Eng.º
Henrique Soares, até então Secretário-geral da enti-
dade. Licenciado em Agronomia e em Gestão de
Empresas, o Eng.º Henrique Soares foi, na qualidade
de secretário-geral, responsável pelo processo de
acreditação da CVRPS enquanto Entidade Certifica-
dora de Vinhos com DO e IG na Península de Setú-
bal. Ao cargo de Presidente da CVRPS, Henrique
Soares acumula ainda funções de membro da direc-
ção da Associação de Desenvolvimento Rural da
Península de Setúbal (ADREPES) . Co
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A Cultura da Vinha
e do Vinho na Península de Setúbal
Embora se admita que a cultura da vinha e do
vinho possa ser anterior, foi certamente com a che-
gada dos Fenícios e dos Gregos, após o séc. VIII a. C.,
que a arte de fazer vinho - e de o beber - ganhou
novas perspectivas. Pela sua localização e pelas con-
dições favoráveis que apresentam, as encostas da
Arrábida, tiveram certamente um papel pioneiro
neste sector. A romanização da Península Ibérica
contribuiu para a modernização da cultura da vinha,
com a introdução de novas variedades e o aperfei-
çoamento das técnicas de cultivo. O seu consumo
acentua-se depois com o Cristianismo, que utiliza o
vinho em certos actos religiosos.
Com a ocupação muçulmana, séc. VIII, inicia-se
um novo ciclo na cultura da vinha e da produção do
vinho. Embora o Alcorão proibisse o consumo de
bebidas alcoólicas, as autoridades locais mostraram-
se tolerantes para com os Cristãos, permitindo a sua
produção e comércio.
Durante a Baixa Idade Média, séc. XII a XV, o
vinho constituiu uma das principais exportações,
beneficiando dos progressos introduzidos nos cam-
pos pelas ordens religiosas e, a partir do século XV,
com os Descobrimentos Portugueses, alargou-se o
âmbito da sua exportação, que chega agora aos qua-
tro cantos do Mundo. No séc. XVII, a par do sal, que
constituía o principal produto exportado, surgem
também referências (1675) à exportação de 350 bar-
ricas de Moscatel de Setúbal.
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Curiosidades
Maior vinha do mundo
No século XIX, a maior vinha contí-
nua do mundo situava-se na região
da Península de Setúbal: eram cer-
ca de 4 mil hectares de vinha que
pertenciam a apenas um produtor.
Hoje, a área ocupada pela vinha é
de 9 mil hectares, estando 5,9 mil
inscritos na CVRPS.
O Moscatel O Moscatel de Setúbal sempre foi um vinho com grande fama nacio-nal e internacional. Um dos gran-des apreciadores deste vinho foi o rei francês Luís XIV.
Torna-Viagem O Moscatel era muito exportado para o Brasil. Aí, o vinho era vendido e o que sobrava regressava a Portu-gal. O transporte era efectuado em navios que atravessavam todo o Atlântico e por isso, sujeitos a eleva-das temperaturas. Quando os barris eram desembarcados, notava-se que o vinho estava mais concentrado e suave. Estes vinhos ficaram conheci-dos por torna-viagem, porque faziam uma viagem para fora de Portugal e outra de regresso.
Os primeiros vinhos em Portugal Pensa-se que o vinho terá entrado em Portugal através dos Fenícios, nomeadamente pelos estuários dos rios Sado e Tejo, por volta de 600 anos a.C. Os Fenícios procura-vam metais e como moeda de tro-ca ofereciam, entre outros produ-tos, ânforas de vinho e azeite.
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A Região da Península
de Setúbal - Clima e Relevo
No que respeita às condições climatéricas, a Península de Setúbal
goza de um clima misto subtropical e mediterrânico, influenciado pela proximi-
dade do mar, dos rios Tejo e Sado e da Serra da Arrábida.
Na área situada junto à Serra da Arrábida, predominam solos argi-
lo-calcários e um clima ameno, sendo a zona mais vocacionada para os vinhos
generosos de maior qualidade, os DOC Setúbal, que compreendem a casta Mos-
catel Graúdo – vinho branco, e a casta Moscatel Roxo – vinho tinto. Esta é a
zona de maior relevo, situada a sul e sudoeste, que se estende com orientação
nascente-poente entre o Cabo Espichel, Sesimbra, Setúbal e Palmela. Com alti-
tudes entre os 100 e os 500 metros é formada pelas serras da Arrábida, Risco,
de S. Luiz, e de S. Francisco, e recortada por imensos vales (Rasca, Picheleiros,
Almelão e Alcube) e colinas.
Na zona plana, que representa mais de 80 por cento dos cerca de
150 mil hectares da área total da Península, os solos são fundamentalmente
arenosos e as amplitudes térmicas são maiores do que na primeira. Parte da
costa ocidental estende-se para Oriente, com o limite sul passando por Azeitão,
Quinta do Anjo, Palmela e Águas de Moura, e norte pela Costa da Caparica,
Alfeite, Seixal, Coina, Barreiro, Moita, Alcochete, entrando no interior até ao
limite do concelho do Montijo. Aqui é onde a vinha mais se tem expandido e
encontramos as melhores condições para a produção de vinhos tintos mais
encorpados. A casta Castelão encontra, nesta zona, o seu local de eleição
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DO - Denominação de Origem
Esta designação é aplicável a produtos cuja originalidade e indivi-
dualidade estão ligados de forma indissociável a uma determinada região,
local, ou denominação tradicional, que serve para identificar o produto vitivi-
nícola, sendo considerada:
Origem e produção nessa região ou local determinado.
Qualidade ou características específicas, devidas ao meio geográfico, fac-
tores naturais e humanos.
Para beneficiar de uma Denominação de Origem, todo o proces-
so de produção é sujeito a um controlo rigoroso em todas as suas fases. As
castas utilizadas, os métodos de vinificação, as características organolépticas
são apenas alguns dos elementos verificados para a atribuição desse direito
cabendo às Entidades Certificadoras efectuar o controlo, de forma a garantir a
genuinidade e qualidade dos vinhos.
Decreto-Lei n.º 212/04, de 23 de Agosto, art.º 2.º, alínea a)
IG -Indicação Geográfica
A designação é aplicável a produtos com direito a indicação geo-
gráfica produzidos numa região específica cujo nome adoptam, elaborados
com, pelo menos, 85 por cento de uvas provenientes dessa região e de castas
previamente definidas. À semelhança dos vinhos com denominação de ori-
gem, são controlados por uma entidade certificadora
Decreto-Lei n.º 212/04, de 23 de Agosto, art.º 2.º, alínea b)
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DOC Setúbal
Os vinhos com denominação DOC Setúbal, tradicionalmente
conhecidos por Moscatel de Setúbal, são produzidos numa região geográfica
delimitada pelos concelhos de Montijo, Palmela, Setúbal e a freguesia do Cas-
telo pertencente ao município de Sesimbra.
Existe ainda uma rara quantidade de Moscatel de Setúbal elaborada a partir da
uva Moscatel Roxo. Quando jovem, este vinho possui uma aparência rosada,
apresentando uma tonalidade vermelho-âmbar, à medida que o seu envelheci-
mento se processa.
As características organolépticas destes vinhos tintos, com uma produção mui-
to limitada e, por isso, menos conhecidos que os vinhos brancos, caracterizam-
se por um aroma mais seco e complexo, mas não menos rico. A prova excede
as expectativas criadas no aroma.
Os vinhos brancos, generosos e produzidos a partir da casta Mos-
catel Graúdo, apresentam-se licorosos e caracterizados pelas suas especiais
qualidades de aroma, sabores peculiares, inconfundíveis e marcantes. Resul-
tantes das castas e das condições edafo-climáticas, transportam consigo uma
cor dourada, que, ao adquirir uma maior intensidade, a sua tonalidade vai do
topázio claro ao âmbar, possuindo ainda um aroma floral exótico, com toques
de mel, tâmaras e laranja.
DOC Palmela
A área geográfica correspondente aos DOC Palmela, demarcada
desde 1997, cobre aproximadamente a mesma área que a de Setúbal, abran-
gendo por isso mesmo os concelhos de Setúbal, Palmela e ainda o do Montijo e
a freguesia de Nossa Senhora do Carmo, no concelho de Sesimbra.
A produção dos vinhos tintos DOC Palmela apresenta, pelo menos, dois terços
do mosto da casta Castelão, incluindo-se ainda nesta região demarcada os
vinhos frisantes e os espumantes – rosado e licoroso. A casta predominante
alcança o seu melhor em terrenos arenosos e, por sua vez, os terrenos calcá-
rios estão mais propícios à plantação de cepas brancas.
A estes vinhos, são atribuídas características de cor intensa, encorpados, aro-
ma cheio onde predominam os frutos vermelhos e as especiarias. Nos brancos
predominam as castas Fernão Pires, Moscatel de Setúbal e Arinto, possuindo
uma boa estrutura, um aroma elegante e frutado
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Denominação de Origem Setúbal e Denominação de Origem Palmela
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A área geográfica de produção da IG Península de Setúbal abran-
ge todo o distrito de Setúbal. A diversidade e qualidade das castas que podem
ser utilizadas na elaboração destes vinhos, leva a que se produzam vinhos de
destacada qualidade e de diferentes características, que podem ir ao encontro
de uma vasta gama de preferências dos consumidores.
As características organolépticas dos vinhos tintos são diversas,
apresentando-se nos monocastas, estagiados ou não em pipas de carvalho,
intensos aromas à casta, são estruturados, e na boca, complementam a
impressão olfactiva com boa estrutura e fruta bem presente. Nas restantes
combinações de castas, podem encontrar-se vinhos mais ou menos estrutura-
dos, com aromas de frutos vermelhos, frutos silvestres, frutos secos e especia-
rias. Na prova, manifestam-se mais ou menos cheios, e/ou complexos com
diversas gradações de frutado e/ou especiarias, consoante os vinhos.
No que respeita aos vinhos brancos, consideram-se, essencial-
mente, três tipos distintos:
Com predominância de Fernão Pires - apresentam-se, regra geral, com boa
acidez e frutados tanto no aroma como no paladar.
Maioritariamente de Moscatel - ostentam um aroma exuberante à casta, com
notas de frutos e flores. Na boca impressionam pelo seu paladar exótico, onde
flores e frutos se combinam numa intensidade e harmonia notáveis.
Fermentados e/ou estagiados em meias pipas de carvalho - vinhos bem
estruturados e com forte personalidade, exibindo normalmente aromas e
paladares complexos, onde se podem percepcionar frutos exóticos, frutos
secos e flores
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Área de Vinha
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Castas Emblemáticas
Castelão
A Casta Castelão é uma das castas mais marcantes da Região da Penín-
sula de Setúbal, ocupando 75,8 por cento da área de vinha plantada, no que
diz respeito às castas tintas. A casta tinta dominante a sul do Tejo e na Estre-
madura, ocupa mais de metade do encepamento da Península de Setúbal.
Muito produtiva e com acidez mais elevada do que as comadres Aragonez e
Trincadeira, é caracterizada por descritores aromáticos como cereja, bolota,
pinhão, groselha, framboesa.
Fernão Pires (Maria Gomes)
Uma das castas brancas mais disseminadas por todo o país. Tem um nível
perceptível de compostos aromáticos varietais (terpenos), apenas ultrapassa-
da pela inimitável Moscatel. Parca de acidez, é descrita sensorialmente com
notas de rosa, tília, líchias, manjerico e outras ervas limonadas. Esta é uma
das castas brancas mais plantada actualmente na Península de Setúbal. A sua
área representa 39,5 por cento das castas brancas. A Fernão Pires é recomen-
dada para a produção de vinhos brancos de Denominação de Origem Palmela,
representando mais de 90 por cento do vinho branco desta denominação.
Moscatel Graúdo (Moscatel de Setúbal)
Há várias variedades de Moscatel no mundo, todas elas com a mais
importante concentração de compostos (terpénicos) aromáticos varietais.
Esta variedade domina a sul, enquanto no Norte se implanta a Moscatel Gale-
go. Os aromas típicos são bem conhecidos: casca e flor de citrinos, mel, tília,
rosa, líchias, feno e passa de uva. A representatividade desta casta na região é
muito significativa, com cerca de 41,5 por cento da vinha plantada .
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Adega Cooperativa de Palmela, CRL Adriano Manuel Pereira Tiago Agrosilvestre, Lda Alfredo Dias da Silva & Filhos, Lda António Saramago - Vinhos, Lda ASL. Tomé - Soc.Vinícola, Lda Bacalhôa - Vinhos de Portugal, S.A. Cª das Quintas-Soc. Agrícola Quinta da Romeira, S.A. Casa Agrícola Assis Lobo, Lda Casa Agrícola Ruano Pinto, Lda Casa Ermelinda Freitas - Vinhos, Lda Celestina & Gomes Agro-Pecuária, Lda Companhia Agrícola da Barrosinha, S.A. Coop. Agrícola de Sto. Isidro de Pegões, CRL ENOPORT - Produção de Bebidas, S.A. Estabelecimento Prisional Pinheiro da Cruz Fernando Santana Pereira Unip., Lda Filipe Jorge Palhoça Freitas e Palhoça Fundação Stanley Ho
Herdade da Comporta, S.A. Hero do Castanheiro Vinhos, Lda Horácio dos Reis Simões João Manuel Gomes Serra Jorge Manuel Matos Francisco José Abreu Lopes Mota Capitão José António Moreira Nunes Franca José Bento da Silva Freitas José Maria da Fonseca Vinhos, S.A. Malo-Tojo Estates, Lda Marcolino Freitas e Filho, Lda Resigon - Companhia Agrícola e Gestão, S.A. SIVIPA, S.A. Sociedade Agrícola do Vale Silva, Lda Sociedade Agrícola Herdade do Cebolal, Lda Sociedade Agrícola Rio Frio, S.A. Sociedade Agrícola Ti Bento, Lda Sociedade Agro-Pecuária das Soberanas, Lda Sociedade de Vinhos Herdade de Espirra, S.A. SOTA - Soc. Op. Téc. Agríc.Unipessoal, Lda Unicer - Vinhos, S.A. Venâncio da Costa Lima Succs, Lda Xavier Santana Succs, Lda
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2,1 2 2 21,7 1,9 2,1
2,5 2,63,3
2,9
3,7
4,43,8 3,9 3,9 4,2
3,7
6,1 6,4 6,67,4
77,9 8,1
8,79,3
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 *2010
Minho
TMT Douriense
Beiras
Alentejo
Tejo
Lisboa
P. Setúbal
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Outras regiões
16
Dados Económicos—Consumo por Região Vitivinícola (%)
Dados Nielsen
Destaques
Mais 0,6 por cento A Península de Setúbal foi,
até Setembro de 2010, a
região vitivinícola portuguesa
que mais cresceu em termos
de quota de mercado nacio-
nal, aumentando 0,6 por cen-
to em relação ao ano de
2009.
CVRPS contraria tendência Contrariando a tendência
generalizada de recessão dos
vinhos com certificação
Regional e de Denominação
de Origem e o aumento de
consumo dos vinhos de mesa,
a Península de Setúbal conso-
lida-se, em 2010, como a ter-
ceira região que mais volume
de vinhos de qualidade vende
no mercado nacional, repre-
sentando 9,3 por cento.
Consumo Consumidores dão cada vez mais
preferência aos vinhos da Península
de Setúbal.
Co
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17
Dados Económicos — Evolução da produção total por Região Vitivinícola
880.865
1.446.497
835.745 843.175
987.715
939.564 937.605
710.625
784.028
866.739
255.321 253.730224.223 216.345 225.787
255.798232.042
98.302 105.075 111.346
1.459.865
1.956.731
1.412.142
1.726.461
1.645.627
1.743.8651.717.728
1.443.429
1.379.051
1.328.624
1.202.146
1.390.412
1.102.113
1.211.920 1.196.325
1.353.9381.337.992
660.095
736.728
788.393
1.305.665
1.162.184
1.234.546
1.125.300
1.294.856
1.177.0881.195.983
1.056.407
932.736960.836
434.173
646.422
594.135
817.176 825.709
693.364
961.721930.452
811.690 806.086
329.404 262.324 347.621426.611
373.125338.204
428.488 418.989337.139
377.890
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
2000/2001 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010
Minho
Trás-os-Monte s
Douro
Beiras
Tejo
Lisboa
Alentejo
Península Setúbal
Co
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Outras regiões
Unidade: hectolitro
18
Dados IVV
Destaques
Aumento da Produção Península de Setúbal aumenta a
sua produção em cerca de 0,5
por cento face a 2009.
CVRPS é a Terceira Região a aumentar o volume de produção Das oito maiores regiões, a
Península de Setúbal é a terceira
que mais cresce em termos de
volume de produção, em 2010.
Sector começa a recuperar
Depois de dois anos consecutivos
a perder volume de produção, o
sector vitivinícola português
começa a recuperar.
Co
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19
Dados Económicos—Evolução da produção DO por Região Vitivinícola
865.108
1.354.609
819.316 817.158
957.107
904.843 898.575
695.184
755.841
844.098
4.426 9.111 7.208 14.462 14.929 14.638 7.024 5.544 8.275 10.566
1.359.694
1.667.086
1.252.065 1.253.3801.280.398
1.382.775
1.294.605
1.225.558 1.234.368
1.165.996
536.026
564.861
337.478
460.945
387.450
472.007444.870
281.281
317.571
357.820
43.05851.623 50.028 64.345
79.405 68.88682.855 73.524 69.454
55.69260.112 65.482
49.43771.865 66.142 65.252 66.663 56.482 60.873 55.061
233.341
297.808283.935
371.850
380.399 343.673
382.150 375.580388.686
355.750
87.606 81.647 81.202 67.858 83.918 94.711 94.786 80.553 89.580 108.337
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1.600.000
1.800.000
2000/2001 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010
Minho
Trás-os-Montes
Douro
Beiras
Tejo
Lisboa
Alentejo
Península Se túbal
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Outras regiões
Unidade: hectolitro
20
Dados IVV
Dados Económicos—Evolução da produção IG por Região Vitivinícola
15.141
68.667
15.535 20.55428.130 26.895 28.582
13.26524.848
18.516
45.34535.748 33.473
19.851 22.363
20.93413.663
26.126
26.317
31.24742.768
96.875
72.240
235.999
116.551104.941 106.949 101.264
35.51726.848
339.447
316.597
218.860
204.018
232.765
246.917237.135
114.444
147.903
122.476
171.635
153.807
188.103 209.809196.198
187.013
172.400 173.701
124.097
105.424
372.985
347.457
366.889
292.783
330.130
311.041
360.529
311.925
334.665
322.531
195.448
344.207
298.018
438.341 439.072
345.899
574.263
548.885
419.717
446.488
158.310134.523
192.227
235.931
199.793162.376
223.134204.915
168.533 177.074
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
2000/2001 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010
Minho
Trás-os-Montes
Douro
Beiras
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Lisboa
Alentejo
Península Setúbal
Outras regiões
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Unidade: hectolitro
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Dados IVV
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Destaques
Terceira Região que mais Vinhos IG produz A Região da Península de Setúbal é a terceira que mais volume IG de vinhos produz, tendo atingin-do os 177 mil hectolitros em 2010.
Entre as três primeiras
A Região da Península de Setúbal
mantem-se entre as três que
mais vinhos DO produziu no ano
de 2010.
Produção acompanha crescimento sustentado
A Península de Setúbal apresenta uma evolução da produção sus-tentada sendo das regiões que menos volatilidade apresenta.
22
Prémios XI Concurso de Vinhos
da Península de Setúbal
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23
Lisa 2010 Vinho Branco | Regional Península de Setúbal Malo – Tojo Estates, Lda.
Malo Tojo 2010 Vinho Branco | Regional Península de Setúbal Malo – Tojo Estates, Lda.
Cova da Ursa 2010 Vinho Branco | Regional Península de Setúbal Bacalhôa – Vinhos de Portugal, S.A.
Dona Ermelinda 2010 Vinho Branco | DO Palmela Casa Ermelinda Freitas – Vinhos, Lda.
Amo-te 2008, Reserva Vinho Tinto | Regional Península de Setúbal Malo – Tojo Estates, Lda.
Adega de Pegões 2009, Cabernet Sauvignon Vinho Tinto | Regional Península de Setúbal Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, CRL
Adega de Pegões 2008, Colheita Seleccionada Vinho Tinto | Regional Península de Setúbal Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, CRL
Ameias 2009, Aragonês Vinho Tinto | Regional Península de Setúbal SIVIPA – Sociedade Vinícola de Palmela, S.A. Adega de Pegões 2009, Syrah Vinho Tinto | Regional Península de Setúbal Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, CRL
Ameias 2010, Syrah Vinho Tinto | Regional Península de Setúbal SIVIPA – Sociedade Vinícola de Palmela, S.A.
Terras do Pó Castas 2009, Syrah e Petit Verdot Vinho Tinto | Regional Península de Setúbal Casa Ermelinda Freitas – Vinhos, Lda.
Casa Ermelinda Freitas 2009, Cabernet Sauvignon Vinho Tinto | Regional Península de Setúbal Casa Ermelinda Freitas – Vinhos, Lda.
Casa Ermelinda Freitas 2009, Touriga Nacional Vinho Tinto | Regional Península de Setúbal Casa Ermelinda Freitas – Vinhos, Lda.
Serra Mãe 2005, Reserva Vinho Tinto | DO Palmela SIVIPA – Sociedade Vinícola de Palmela, S.A.
Ameias 2010, Aragonês Vinho Tinto | Regional Península de Setúbal SIVIPA – Sociedade Vinícola de Palmela, S.A.
Adega de Pegões 2009, Alicante Bouschet Vinho Tinto | Regional Península de Setúbal Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, CRL
Casa Ermelinda Freitas 2009, Touriga Franca Vinho Tinto | Regional Península de Setúbal Casa Ermelinda Freitas – Vinhos, Lda.
Adega de Pegões 2009, Touriga Nacional Vinho Tinto | Regional Península de Setúbal Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, CRL
Quinta do Monte Alegre 2009, Colheita Seleccionada Vinho Tinto | DO Palmela Fernando Santana Pereira Unipessoal, Lda
Medalhas de Ouro (DO Palmela e IG Península de Setúbal)
Prémios XI Concurso de Vinhos
da Península de Setúbal
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Casa Ermelinda Freitas 2009, Syrah
Vinho Tinto |Regional Península de Setúbal
Casa Ermelinda Freitas – Vinhos, Lda.
Quinta de Alcube
Vinho Espumante |DO Palmela
João Manuel Gomes Serra
Dona Ermelinda 2009, Reserva
Vinho Tinto | DO Palmela
Casa Ermelinda Freitas – Vinhos, Lda.
Casa Ermelinda Freitas 2009, Alicante Bouschet
Vinho Tinto |Regional Península de Setúbal
Casa Ermelinda Freitas – Vinhos, Lda.
Quinta da Invejosa 2007, Reserva
Vinho Tinto |DO Palmela
Filipe Jorge Palhoça
Adega de Pegões 2010, Chardonnay Arinto
Vinho Branco |Regional Península de Setúbal
Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, CRL
Ameias 2010, Touriga Nacional
Vinho Tinto |Regional Península de Setúbal
SIVIPA – Sociedade Vinícola de Palmela, S.A.
Medalhas de Prata (DO Palmela e IG Península de Setúbal)
Medalhas de Ouro (DO Setúbal)
Alambre 20 Anos Vinho Generoso |DO Moscatel de Setúbal José Maria da Fonseca Vinhos, S.A Casa Agrícola Horácio Simões 10 Anos, Superior Vinho Generoso |DO Moscatel de Setúbal Horácio dos Reis Simões
Casa Agrícola Horácio Simões 2006 Vinho Generoso |DO Moscatel Roxo Horácio dos Reis Simões
José Maria da Fonseca 20 Anos Vinho Generoso |DO Setúbal Moscatel Roxo José Maria da Fonseca Vinhos, S.A
Prémios XI Concurso de Vinhos
da Península de Setúbal
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Melhor Vinho Branco Lisa 2010 Vinho Branco | Regional Península de Setúbal Malo – Tojo Estates, Lda.
Melhor Vinho Tinto Amo-te 2008, Reserva Vinho Tinto | Regional Península de Setúbal Malo – Tojo Estates, Lda.
Melhor Vinho Generoso José Maria da Fonseca 20 Anos Vinho Generoso |DO Setúbal Moscatel Roxo José Maria da Fonseca Vinhos, S.A
Melhor Vinho da Região José Maria da Fonseca 20 Anos Vinho Generoso | DO Setúbal Moscatel Roxo José Maria da Fonseca Vinhos, S.A
Os Melhores
Prémios Internacionais dos Vinhos
da Península de Setúbal 2011
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Challenge International du Vin 2011 MEDALHAS DE OURO Quinta da Mimosa, Tinto, 2008 Vale dos Barris, Castelão, Tinto, 2009
MEDALHAS DE PRATA Herdade de Espirra, Tinto, 2007 Vale da Judia, Branco, 2010 Stella, Rosé, 2010, Adega de Pegões, Arinto, Branco, 2009 Adega de Pegões, Syrah, Tinto, 2009 Adega de Pegões, Aragonez, Tinto, 2008 Casa Ermelinda Freitas, Alicante Bouschet, Tinto, 2009
MEDALHAS DE BRONZE Adega de Palmela, Moscatel de Setúbal - DO Setúbal, 2005 Venâncio da Costa Lima – Do Setúbal Adega de Pegões, Alicante Bouschet, Tinto, 2009 Quinta de Alcube, Reserva, Tinto, 2008 Quinta de Alcube, Trincadeira e Syrah, Tinto, 2008, Casa Ermelinda Freitas, Trincadeira, Tinto, 2008
Vinalies Internationales 2011 MEDALHAS DE PRATA Ameias, Touriga Nacional, Tinto, 2010 Fonte do Nico, Light, Branco, 2010 Adega de Pegões, Syrah, Tinto, 2009 Casa Ermelinda Freitas, Syrah, Tinto, 2009 S de Soberanas, Tinto, 2005 Azul Portugal, Rosé, 2010 Portinho de Covo, Branco, 2010 Quinta Estrela, Branco, 2010 Casa Ermelinda Freitas, Valoroso Cabernet & Castelão, Tinto, 2009
Prémios Internacionais dos Vinhos
da Península de Setúbal 2011
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Concurso Internacional Muscats du Monde 2011 Moscatel de Setúbal “Venâncio da Costa Lima, Reserva, 2006”
Citadelles du Vin 2011 Dona Ermelinda, Reserva, Tinto, 2009 – Trophée Citadelle Casa Ermelinda , DO Setúbal - Trophée Citadelle Adega de Pegões, Chardonnay/Arinto, Branco, 2009 – Trophée Citadelle Adega de Pegões, Colheita Seleccionada, Branco, 2010 - Trophée Citadelle Portinho de Covo, Branco, 2010 – Trophée Citadelle Vale dos Barris, Moscatel – IG Península de Setúbal, Branco, 2010 – Trophée Citadel-le Quinta da Mimosa, Tinto, 2008 – Trophée Excelence Ameias, Syrah, Tinto, 2010 – Trophée Excelence Casa Ermelinda, Espumante, Branco, 2009 – Trophée Prestige Casa Ermelinda, Syrah, Tinto, 2009 – Trophée Prestige Portinho de Covo, Tinto, 2009 – Trophée Prestige
*Trophée Citadelle = Medalha de ouro *Trophée Excelence = Medalha de prata *Trophée Prestige = Medalha de bronze
Decanter World Wine Awards 2011 Bacalhôa Moscatel 2004 (Península de Setúbal) - “Regional Trophy” MEDALHAS DE PRATA Adega de Pegões, Cabernet Sauvignon, Tinto, 2009 Adega de Pegões, Touriga Nacional, Tinto, 2009 Casa Ermelinda Freitas, Syrah, Tinto, 2009 Cooperativa Santo Isidro de Pegões Stella Rosso NV, Tinto José Maria da Fonseca, Moscatel, DO Setúbal, 2006 José Maria Da Fonseca Vinhos Periquita, Tinto, 2008 MEDALHAS DE BRONZE Adega de Pegões, Alicante Bouschet, Tinto, 2009 Adega de Pegões, Aragonez, Tinto, 2009 Portinho Do Covo, Tinto, 2009 Adega de Pegões, Syrah, Tinto, 2009 Bacalhôa JP Azeitão, Rosé, 2010 Casa Ermelinda Freitas, Alicante Bouschet, Tinto, 2009 Casa Ermelinda Freitas, Cabernet Sauvignon, Tinto, 2009 Casa Ermelinda Freitas Dona Ermelinda, Branco, 2010 Casa Ermelinda Freitas, Valoroso, Tinto, 2009 Cooperativa Santo Isidro de Pegões, Nico, Branco, 10% 2010 Cooperativa Santo Isidro de Pegões, Stella Rosado, Rosé, 2010 Herdade Da Comporta, Tinto, 2007 Herdade Da Comporta, Chão Das Rolas, Tinto, 2009 Herdade de Espirra, Tinto, 2007 Herdade de Espirra, Adega da Floresta, Tinto, 2007 Herdade de Espirra, Reserva, Tinto, 2008 José Maria Da Fonseca, Vinhos Periquita, Reserva, Tinto, 2008
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Concurso Mundial de Bruxelas 2011
MEDALHAS DE OURO Adega de Pegões, Syrah, Tinto, 2009 Bacalhôa, Moscatel de Setúbal, DO Setúbal, 2004 Casa Ermelinda Freitas, Syrah, Tinto, 2009 Dona Ermelinda, Branco, 2010 Moscatel de Setúbal, DO Setúbal, 2006 Quinta da Invejosa, Tinto, 2007 Quinta da Mimosa, Tinto, 2008 Xavier Santana, Moscatel de Setúbal, DO Setúbal, 2006 MEDALHAS DE PRATA Adega de Palmela, Reserva, 2009 Adega de Pegões, Cabernet Sauvignon, Tinto, 2009 Adega de Pegões, Trincadeira, Tinto, 2009 Chão das Rolas, Tinto, 2009 JP Azeitão, Branco, 2010 Periquita, Reserva, Tinto, 2008 Quinta da Bacalhôa 2008 Quinta de Alcube, Castelão e Cabernet Sauvignon, Tinto, 2008 S. Filipe, Tinto, 2008 Vale dos Barris, Moscatel, IG Península de Setúbal, Branco, 2010
International Wine Challenge 2011
MEDALHAS DE OURO Casa Agrícola Horácio Simões, Moscatel 10 Anos Superior 1999, DO Setúbal
MEDALHAS DE PRATA Casa Ermelinda Freitas, Valoroso Cabernet & Castelão, Tinto, 2009 Casa Ermelinda Freitas, Syrah, Tinto, 2009 Casa Ermelinda Freitas, Cabernet Sauvignon, Tinto,2009 Quinta Da Bacalhôa, 2009 JP Azeitão, Branco, 2010 Casa Agrícola Horácio Simões, Moscatel Roxo, DO Setúbal, 2006 Bacalhôa Moscatel Roxo, DO Setúbal, 2000 Portinho Do Covo, Tinto, 2009
MEDALHAS DE BRONZE JP Private Selection, Tinto, 2007 Ameias, Cabernet Sauvignon, Tinto, 2009 Dona Ermelinda, Branco, 2010 Dona Ermelinda, Tinto,2009 Palácio Da Bacalhôa, Tinto, 2007 Só Touriga Nacional, 2007 JP Azeitão, Tinto, 2010 Terras Do Pó, Rosé, 2010 Adega de Pegões, Selected Harvest, Branco, 2010 Adega De Pegões, Syrah, Tinto, 2009 Adega De Pegões, Alicant Bouschet, Tinto, 2009 Adega De Pegões, Arinto e Chardonnay, Branco, 2009 Dona Helena, Reserva, Tinto, 2008 Herdade Da Comporta, Tinto, 2007 Casa Ermelinda Freitas, Alicante Bouschet, Tinto, 2009
Prémios Internacionais dos Vinhos
da Península de Setúbal 2011
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International Wine & Spirit Competition 2011 MEDALHAS DE OURO José Maria da Fonseca, Moscatel de Setúbal, DOC Setúbal, 2006 MEDALHA DE PRATA| Best in glass Portinho Do Côvo, Tinto, 2009 Portinho Do Côvo, Branco, 2010 Adega de Pegões, Syrah, Tinto, 2009 MEDALHA DE PRATA Adega de Pegões, Alicante Bouschet, Tinto, 2009 Adega de Pegões, Cabernet Sauvignon, Tinto, 2009 Adega de Pegões, Touriga Nacional, Tinto, 2009 Adega de Pegões, Aragonez, Tinto, 2009 MEDALHA DE BRONZE Vale dos Barris, Moscatel, IG Península de Setúbal, Branco, 2010 Adega de Palmela, Branco, 2010 Adega De Palmela, Moscatel de Setúbal, DO Setúbal, 2005 Vale dos Barris, Syrah, Tinto, 2009 J P Azeitão, Branco, 2010 Rosé da Anfora, Rosé, 2010 Tinto da Anfora, Tinto, 2008 J P Azeitão, Tinto, 2010 Stella Rosso, Tinto, 2009 Adega de Pegões, Chardonnay e Arinto, Branco, 2009 Cooperativa Santo Isidro de Pegões Nico Tem, Branco, 2009 Adega de Pegões, Selected Harvest, Branco, 2010 Stella Blanco, Branco, 2010 Portinho do Côvo, Rosé, 2010 José de Sousa, Tinto, 2009 Montado, Tinto, 2010 Periquita, Reserva, Tinto, 2008 Periquita Branca, Branco, 2010
MundusVini 2011 MEDALHAS DE OURO Vinhos Tranquilos Vale dos Barris, Moscatel - IG Península de Setúbal, Branco, 2010 - Palmela Terras do Pó, Tinto, 2009 Dona Ermelinda, Reserva, Tinto, 2009 Adega de Pegões, Syrah, Tinto, 2009 Vinho Fortificados Adega de Palmela, Moscatel de Setúbal - DO Setúbal, 2005
MEDALHAS DE PRATA Vinhos Tranquilos Adega de Palmela, Reserva, Tinto, 2009 Casa Ermelinda Freitas, Syrah, Tinto, 2009 Casa Ermelinda Freitas, Cabernet Sauvignon, Tinto, 2009 Dona Ermelinda, Branco, 2010
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A Península de Setúbal dará um contributo decisivo para o pensamento estra-tégico dos Vinhos de Portugal nas próximas décadas, tendo como alicerces a especialização em poucos produtos com conceito diferenciador (Palmela, Setú-bal) aos quais atribui o nível de Denominação de Origem e o agrupamento da proposta de vinhos IG Península de Setúbal em poucos produtores com enor-mes economias de escalas e forte capacidade de promoção de marcas. O ter-ceiro lugar nas preferências dos consumidores nacionais de uma pequena região como a Península de Setúbal deve merecer o estudo mais atento de toda a fileira do vinho.
Aníbal Coutinho, Enólogo e Crítico de Vinho, 2011
Em boa verdade, o Moscatel de Setúbal é o “Príncipe dos Mos-catéis”, graças à sua qualidade ímpar, …, único entre os seus pares, pela sua delicadeza e perfume, pela sua subtileza e longe-vidade, pela sua elegância e modernidade, fruto do terroir mol-dado pela Serra da Arrábida, pelos rios Tejo e Sado, pelo Oceano Atlântico e pelo saber dos homens e mulheres que no século XXI o vinificam e cuidam das suas vinhas.
José António Salvador, in Moscatel de Setúbal, O príncipe dos Moscatéis, ed. Afrontamento, 2010
Actualmente, a região tem uma série de intervenientes que a colocam em condições de ser claramente considera pelos consumidores, onde até algumas cooperativas mos-tram um trabalho de grande qualidade.
Manuel Moreira, Escanção, cinco vezes vencedor do Concurso Nacional de Escanções, 2010
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