DRAGAGEM DE ACESSO AOS PORTOS MARÍTIMOS
AÇÕES REALIZADAS E PERSPECTIVAS
Dragagem em Portos Marítimos
Conceituação e propósito da dragagem
Tipos de dragagem e consequências de não dragar
Gestão do Setor Portuário
Breve histórico
Transição da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA) para o DNIT
Atribuições da Diretoria de Infraestrutura Aquaviária (DAQ/DNIT)
Infraestruturas transferidas
Programas Nacionais de Dragagem – PND I e II
Objetivos e resultados
Obras relevantes (Dragagens dos Portos de Santos, Paranaguá e Rio Grande)
Perspectivas (próximos passos)
2019 e 2020
Perspectivas de Gestão
Sumário
Dragagem em Portos Marítimos
O que é Dragagem?
“É a obra ou serviço de engenharia que consiste na limpeza, desobstrução, remoção, derrocamento ou escavação
de material do fundo de rios, lagos, mares baías e canais”. (fonte: Glossário Hidroviário-DNIT)
Qual o propósito das Dragagens em acessos aos Portos Marítimos?
Prover canal de acesso, seguro, ao trânsito de embarcações de/para os portos marítimos, contribuindo para a
eficiência logística dessas infraestruturas.
Dragagem em Portos Marítimos
Fonte: http://www.portosmercados.com.br/ Fonte: http://pt.marinelink.com/
Dragagem – Definições: Profundidade x Calado
NAVIOS possuem CaladoPORTOS possuem Profundidade
Nível do mar
Fundo do mar
A
B
C
A = ProfundidadeB = Distância entre a quilha e o fundo do marC = Calado
Estima-se que nos navios de contêineres, a cada centímetro a menos de
calado operacional, deixa-se de embarcar entre sete e oito unidades.(*)
Uma redução de calado operacional de 13,7 m para 12,3 m representa
uma perda de carregamento de até 420 contêineres ou 5 mil toneladas
de carga por viagem, o que equivale a um prejuízo de mais de US$ 1
milhão por navio.
Impactos na Logística – Caso Santos Jun/2017
Fonte: https://www.atribuna.com.br/
(*) Fonte: https://www.atribuna.com.br/2.713/redu%C3%A7%C3%A3o-de-calado-causa-preju%C3%ADzos-a-usu%C3%A1rios-do-porto-1.27981
Ausência de Dragagens Impacta em:
Redução de calados dos navios e riscos à navegação (encalhes)
Insuficiência da capacidade operacional e logística dos portos para atender a crescente demanda de cargas e
embarcações
Altos custos de “demurrage” (multa por atrasos)
Aumento dos custos de fretes e seguros
Perda de competitividade
Dragagem em Portos Marítimos
Fonte: http://www.portosenavios.com.br Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=m5NvbSuxHto
Gestão do Setor PortuárioBreve histórico, atribuições do DNIT e transição da Secretaria de Portos
1990
1990 – Extinta a PORTOBRÁS e criada
a Secretaria Nacional de Transportes e
o Departamento Nacional de
Transportes Aquaviários, no MInfra
Gestão do Setor Portuário - Breve histórico
1975 – Extinto o Departamento
Nacional de Portos e Vias
Navegáveis e criada a
PORTOBRÁS, vinculada ao MT.
1967 – Criado o Ministério
dos Transportes, com o
Departamento Nacional de
Portos e Vias Navegáveis.
1992 – MInfra transformado no
Ministério dos Transportes
1993 – “Lei de Modernização
dos Portos” controle dos portos
passou às administrações
portuárias estaduais e às
Companhias Docas
2001 – Criado o
Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes
– DNIT, com
responsabilidade de
administrar as Cias Docas
2016 – Extinta a Secretaria de Portos
da Presidência da República,
repassando suas atribuições para o
Ministério dos Transportes.
2019 – Obras de
Infraestrutura e
acesso
Portuárioretornam
voltam ao DNIT.
2010 –Secretaria Especial de
Portos passa a ser Secretaria
de Portos da Presidência da
República.
2007 – Criada a
Secretaria
Especial de Portos
2000 201019801970
Programas Nacionais de Dragagem I e II
Programa Nacional de Dragagem I – 16 Portos
CERN
PB
PE
BA
ES
RJSP
SC
RS
Porto de Natal
Porto de Cabedelo
Porto de Recife
Porto de Suape
Porto de Fortaleza
Porto de Salvador
Porto de Aratu
Porto do Rio de Janeiro
Porto de Itaguaí
Angra dos ReisPorto de Santos
Porto de São Francisco do Sul
Porto de Itajaí
Porto de Imbituba
Porto do Rio Grande
Porto de Vitória
I – 33 milhões
P – de 11 m para 12,5 m
I – 32 milhões
P – de 9 m para 11,5 m
I – 27 milhões
P – de 10 m para 11,5 m
I – 72 milhões
P – de 11 m para 15,5 m
I – 52 milhões
P – de 12,5 m para 14 m
I –201 milhões
P – de 16 m para 18 m
I – 80 milhões
P – de 14,5 m para 17,5 m
I – 2,7 milhões
P – de 9,5 m para 10 m
I – 138 milhões
P – de 11 m para 15 m
I – 68 milhões
P – de 12 m para 14 m
I – 34 milhões
P – de 15,5 m para 17 m
I – 101 milhões
P – de 13 m para 14 m
I – 87 milhões
P – de 10 m para 13,5 m
I – 41 milhões
P – de 12 m para 15 m
I – 57 milhões
P – de 12 m para 15 m
I – Dragagem 187 milhões
I – Derrocagem 16 milhões
P – de 13 m para 15 m
Fonte: PNLP, 2015
Dragagens PND I
I – Investimento
P – Profundidade
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
Programa Nacional de Dragagem II
CE
PB
PE
AL
RJSP
PR
SC
RS
Porto de Cabedelo
Porto de Recife
Porto de Maceió
Porto de Fortaleza
Porto do Rio de Janeiro
Porto de Santos
Porto de Paranaguá
Porto de Itajaí
Porto do Rio GrandeFonte: PNLP, 2015
I – 23 milhões
P – Dragagem Terminal de passageiro de 6m para 13m
I – em desenvolvimento
P – em desenvolvimento
I – em desenvolvimento
P – em desenvolvimento
I – 34 milhões
P – Aprofundamento, de 9m para 11m
I – 227 milhões
P – Ampliação do acesso aquaviário,
alargamento do canal acesso, 15m
I – 47 milhões
P – Dragagem de Manutenção, 14m
I – 346 milhões
P – Aprofundamento, de 13 para 16m
I – 370 milhões
P – Ampliação do acesso aquaviário, duas novas
bacias de evolução e alargamento da entrada do
canal externo, 15m
I –367 milhões
P – Dragagem de Manutenção, Canal
Externo 18m, Canal Interno 16, Porto
Novo 10.5m
Dragagens PND II
I – Investimento
P – Profundidade
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
Dragagens PND I e II
18 Milhões de m³ de
assoreamento por ano
Obs.: Fonte SEP
Movimentação [t] Atracações
Santos SP 6.600.000 119.931.880 5.144 156.382.809R$
Rio Grande RS 4.380.491 22.930.995 2.030 111.091.504R$
Paranaguá e Antonina PR 3.686.790 44.177.506 1.897 85.898.509R$
Itajaí SC 2.400.000 3.150.735 338
Recife PE 700.000 1.410.260 303
São Francisco do Sul SC 266.000 13.114.426 566
Vitória ES 220.000 7.299.196 1.196
Itaguaí RJ 200.000 57.303.101 762
Imbituba SC 100.000 3.391.084 228
Maceió AL 15.351 2.425.424 252
Rio de Janeiro RJ Insignificante 6.469.789 948
Salvador BA Insignificante 4.206.541 586
Fluxo anualPorto UF
Assoreamento
anual [m³]
Custo anual para
manutenção do calado
Estudos atuais não
permitem estimativas
precisas dos respectivos
custos
Cenário de assoreamento/movimentação nos portos
Obras Relevantes de Dragagens Portuárias Rio Grande, Santos e Paranaguá
Porto de Rio Grande/RS
VALOR GLOBAL: R$ 368.627.656,58
VIGÊNCIA CONTRATUAL: 24/09/2020
OBJETO: Dragagem do Canal de Acesso e dos Berços do
Complexo Portuário de Rio Grande/RS.
ACESSOS: Ferroviário, BRs 116, 471 e 101
OBJETIVO DA OBRA: Atingir a cota de -18,00 m (Canal Externo), -16,0 m (Canal Interno), -10,5 (Canal e
Berços/Porto Novo)
VOLUME A DRAGAR: 15.874.819 m³
OBJETIVO DA OBRA: Ampliação do canal de acesso, com novas bacias de evolução e alargamento da
curva do canal externo. Atingir cota de -15,00m
VOLUME A DRAGAR: 6.172.868 m³
Porto de Santos/SP
VALOR GLOBAL: R$ 325.357.700,85
VIGÊNCIA CONTRATUAL: 02/02/2020
OBJETO: Readequação da Geometria do Canal de
Acesso Aquaviário e dos Berços de Acostagem do
Complexo Portuário de Santos/SP
ACESSOS: Ferroviário, SP-160 (Imigrantes),
SP-150 (Anchieta) e BR 101
OBJETIVO DA OBRA: Objetivo da obra: Áreas Alfa,
Bravo1 e Bravo 2 para as cotas respectivas:
VOLUME A DRAGAR: 10.657.441 m³
Porto de Paranaguá/PR
• Áreas Alfa, Bravo1: mudança da cota para 16m
• Área Bravo 2: Mudança da cota p/ 15m
• Áreas Charlie 1 a 3: mudança da cota para 14m
VALOR GLOBAL: R$ 346.625.843,33
VIGÊNCIA CONTRATUAL: 03/01/2020
OBJETO: Dragagem de Aprofundamento dos Canais de
Acesso e Bacia de Evolução
ACESSOS: Ferroviário, BRs 277, 116 e 101
Perspectivas 2019 - 2020
Perspectivas 2019 - 2020
2019
Finalização das Dragagens nos Portos de Rio Grande/RS, Santos/SP e Paranaguá/PR
2020
Inicio da Dragagem no Porto de Recife
Liberação dos canais dos Portos de Rio Grande/RS, Santos/SP e Paranaguá/PR para o inicio da execução dos
ciclos de manutenções
Dragagem de Aprofundamento e
Implantação
Perspectivas de Gestão – Dragagem em Portos Marítimos
AUTORIDADES PORTUÁRIAS
Dragagem de Manutenção
OBRIGADO !!!
Rodrigo Morais Português de Souza
Coordenador-Geral de Obras Aquaviá[email protected]
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