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I. INTRODUÇÃO
1.1 Introdução
A presente pesquisa, irá debruçar-se sobre o papel da educação ambiental na gestão de resíduos
sólidos na Escola Profissional de Massinga, no Distrito de Massinga, Proíncia de !n"ambane,
cu#os cursos t$cnicos são grandes geradores de resíduos sólidos, deido a sua nature%a t$cnica e,
dependendo da nature%a das actiidades nesses cursos, podem gerar resíduos org&nicos 'restos de
comida(, sólidos 'metais, madeiras, serraduras, plásticos, idros, papeis, papel)es(, etc*
Assim surge o problema de saber o que fa%er com o li+o produ%ido diariamente por essas
instituiç)es* esta perspectia, destaca se a Educação Ambiental como uma das formas para a
gestão de resíduos sólidos, permitindo a solução de ários problemas nos seios das comunidades
escolares*
A e+pressão Educação Ambiental “environmental education”nasceu nos Estados .nidos em
/012 e mais tarde apareceu na 3onfer4ncia das aç)es .nidas para o Meio Ambiente em
Estocolmo, em /015*
Em /011, foi reali%ada a 3onfer4ncia !ntergoernamental sobre Educação Ambiental, em 6bilisi,
onde foram definidos ob#ectios, estrat$gias e afirmou se que a Educação Ambiental $
fundamental para uma educação global orientada para a resolução dos problemas por meio da
educação formal e não formal, em faor do bem estar da comunidade "umana*
Em /005, a 3onfer4ncia 7io 05, estabeleceu uma proposta de acção para os anos subsequentes,
denominada Agenda 5/, procurando assegurar o acesso uniersal ao ensino básico, de tal sorte
que como resultado da educação, pudesse ter cidadãos mais conscientes sobre a necessidade de
cuidar o ambiente*
Deste modo, a presente pesquisa isa fa%er um estudo sobre práticas pedagógicas de educação
ambiental na Escola Profissional de Massinga referente a problemática de resíduos sólidos1
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abordando concretamente os tr4s 78s '7edu%ir, 7eutili%ar, e 7eciclar(* De acordo com 3empre
'5229( :a educação ambiental com relação aos resíduos sólidos dee ser difundida tendo como
foco os tr4s 7;s '7edu%ir, 7eutili%ar, 7eciclar(, sensibili%ando e informando a sociedade, com o
ob#ectio de aumentar a consci4ncia ambiental desta78s 'redu%ir, reutili%ar e reciclar( no quotidiano escolar de
forma interdisciplinar* = tema do estudo irá ter como base o Ensino 6$cnico Profissional de
Moçambique, concretamente a Escola Profissional de Massinga no distrito de Massinga,
proíncia de !n"ambane*
1.3 Problema de Pesquisa
A relação do "omem com o meio ambiente desde os tempos remotos era fundada numa relação
amigáel, pois os resíduos produ%idos eram de origem animal ou egetal, que, uma e% usados e
deolidos ? terra se decompun"am naturalmente, integrando se num noo ciclo de ida* @ de
destacar que o "omem naquela $poca iia basicamente de caça e da agricultura*
A eolução tecnológica e desenolimento dos centros urbanos contribuiu para o aumento dos
níeis de consumo da sociedade, isto $, o "omem passou a beneficiar se de noos produtos
com um pra%o de duração mais longo pois, são enlatados, colocados em embalagens de plástico,
idro, entre outros, que uma e% consumidos e descartados, entram em contacto com o meio
ambiente, degradando-o, tal como defende 3aral"o '522>( citado por Anita D*
Bparemberguer 7* '522C, p* >(
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:= dinamismo da ciili%ação industrial introdu%iu radicais mudanças no meio ambiente físico* Essas
transformaç)es implicaram a formação de noos conceitos sobre o ambiente e o seu uso* A reolução
industrial, que tee início no s$culo FG!!!, alicerçou se, at$ as primeiras d$cadas do Hltimo s$culo, nos
tr4s factores básicos da produção a nature%a, o capital e o trabal"o* Por$m, desde os meados do s$culo FF,
um noo, din&mico e reolucionário factor foi acrescentado a tecnologia* Esse elemento noo proocou
um salto, qualitatio e quantitatio, nos factores resultantes do processo industrial* Passou - se a gerar bens
industriais numa quantidade e numa breidade de tempo antes impensáeis* 6al circunst&ncia,
naturalmente, não se deu sem graes pre#uí%os ? sanidade ambiental( no Município de Massinga, Proíncia de !n"ambane, só e+iste
uma li+eira locali%ada no bairro 1 de Betembro, onde não apresenta as condiç)es adequadas e o
li+o $ depositado sem ser separado* Para al$m dessa, e+istem outras de carácter não oficial em%onas de erosão onde os munícipes fa%em a gestão do li+o*
= que nos sugere, deste modo, um noo ol"ar para a relação "omem vs nature%a* 6al mudança
sugerida começaria pela assumpção de uma noa lógica de relacionamento "omemIambiente,
baseada numa educação ambiental fundada em alores de respeito e consci4ncia ambiental, que
implicará esforços de ários interenientes* Dias '522>( citado por Jarcia, A* 6annous, B*
'522( relatiamente a essa perspectia asseera que a educação ambiental dee :pretender
desenoler o con"ecimento, a compreensão, as "abilidades e a motiação do "omem para
adquirir alores, mentalidades e atitudes necessárias para lidar com quest)es e problemas
ambientais e encontrar soluç)es sustentáeis
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Em Moçambique segundo 'M!3=A, /009( citado por Ku4ba A* A '5220, p* L( :a educação
ambiental ao níel das escolas deia ser um processo permanente, no qual se toma consci4ncia
da import&ncia da preseração do meio ambiente e se adquirem con"ecimentos ambientalmente
aceites para a mel"oria da qualidade de ida da sociedade
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= tema foi escol"ido por se tratar de um problema que se ie do dia a dia da sociedade
Moçambicana e em particular no Distrito de Massinga e por se erificar a falta de consci4ncia
por parte da sociedade em relação aos pre#uí%os que os resíduos sólidos causam ao meio
ambiente e ao "omem* ão obstante, o tema foi escol"ido pela estudante por está erificar a falta
de palestras, conteHdos ou mat$rias pedagógicas relacionadas com a educação ambiental ao
longo da sua ida estudantil*
A elaboração desta pesquisa surgiu na necessidade de identificar práticas pedagógicas adequadas
para introdu%ir se em Escolas 6$cnicas Profissionais, de modo que consiga conscienciali%ar os
alunos sobre a problemática dos resíduos sólidos para que estes tomem consci4ncia, mudem de
atitude e possam lear esses con"ecimentos para fora do seio escolar*
Está pesquisa, tem como foco Escolas de Ensino Profissional, pois, estás são dotadas de cursos
t$cnicos de diersas áreas comerciais, industriais e agrícolas, com o ob#ectio de formar
cidadãos competentes sob o lema :Educação para o 6rabal"o, 3ompet4ncias para a Produção,
Desenolimento para o País
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acional da Jeologia/, enolendo 1 escolas ? níel nacional* Ooram implementados um manual
de educação ambiental, um guião de perguntas para as possíeis soluç)es dos problemas
ambientais, uma cai+a de ferramentas com instrumentos necessários para por em prática as
actiidades do guião, #ornais, websites, lin"a erde e fol"etos para as escolas manterem se em
contacto no decorrer do pro#ecto* A primeira fase do pro#ecto tee a duração de > anos*
Para a segunda fase deste projecto o !useu Nac"ona# da $eo#og"a pretende
a%ranger 45 esco#as de todo o Pa&s. O projecto '"sa ta(%)( "ntrodu*"r u(a
+$est,o -(%"enta# nas sco#as/ na a%ordage( das (etas o0c"a"s das
sco#as do ns"no T)cn"co Pro0ss"ona# e ocac"ona#. Por)( segundo a
eper"enc"a ue estudante te'e no est6g"o pedag7g"co rea#"*ado nu(per&odo de tr8s (eses e (e"o na sco#a Pro0ss"ona# de !ass"nga no D"str"to
de !ass"nga Pro'&nc"a de In9a(%ane e( 2:13 constatou ue n,o e"ste
nen9u( progra(a de educa;,o a(%"enta# naue#a "nst"tu";,o.
A pesquisa em questão pode contribuir significatiamente para conscienciali%ar a sociedade no
geral, os alunos, professores e dirigentes da Escola Profissional de Massinga em particular sobrea import&ncia e necessidade de desenoler práticas isando a conseração do meio ambiente,
atra$s da reciclagem, reutili%ação e redução dos resíduos sólidos aplicando para tal uma
pedagogia direccionada para o meio ambiente de forma interdisciplinar, possibilitando a redução
dos resíduos sólidos nessa instituição, um ambiente mais saudáel para o desenolimento
lectio e o desenolimento cognitio, psico motor e afectio dos alunos em relação ao meio
ambiente*
1 (onte) "ttpII*portaldogoerno*go*m%InoticiasIeducacaoIoutubro-52/2Igestao-ambiental-para-escolas-tecnicasI
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1.* +b,ecti'os da In'estigação
1.*.1 +b,ecti'o -eral
• Elaborar uma proposta metodológica de práticas pedagógicas de educação ambiental no
maneio de resíduos sólidos no quotidiano da Escola Profissional de Massinga*
1.*.2 +b,ecti'os spec#!icos
• !dentificar crit$rios pedagógicos de educação ambientalQ• 3aracteri%ar práticas de educação ambientalQ• !dentificar as práticas pedagógicas de apoio a educação ambiental tendo como foco os
tr4s 7;s '7edu%ir, 7eutili%ar, 7eciclar( no quotidiano escolarQ• Descreer os impactos ambientais e sociais dos resíduos sólidosQ• Discutir impactos da educação ambiental de maneio de resíduos sólidos numa Escola
6$cnico Profissional*
1. Quest/es de In'estigação
a( 3omo podemos definir a educação ambientalR b( Kuais são os ob#ectios educacionais que a educação ambiental pre4Rc( Kuais são os crit$rios básicos para a prática da educação ambientalRd( 3omo $ que se caracteri%a a educação ambientalRe( Kuais são as praticas pedagógicas tendo como foco os tr4s 7;s '7edu%ir, 7eutili%ar,
7eciclar( no quotidiano escolarRf( Kuais são os impactos ambientais e sociais que os resíduos sólidos causamRg( Kuais são os impactos da educação ambiental de maneio de resíduos sólidos numa Escola
6$cnico ProfissionalR
II. RI=ÃO D->ITR-TUR-
?
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2.1 ducação 0mbiental
A e+pressão :estudos ambientais< começaa a ser utili%ada em unidades de ensino na Jrã-
Nretan"a, quando :em /0C5, o : smog
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Em /015 na 3onfer4ncia das aç)es .nidas para o Meio Ambiente em Estocolmoo conceito de
educação ambiental praticamente não sofreu nen"uma alteração pois segundo Mellos citado
por Dias '522L( a educação ambiental era entendida como :uma ferramenta de desenolimento
de preocupação com o meio ambiente, a partir de um entendimento das relaç)es do "omem com
o ambiente e sua ida9 da Agenda 5/ onde fala a promoção do
ensino, da conscienciali%ação e do treinamento, pregando a reorientação do ensino no sentido do
A
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desenolimento, o aumento da conscienciali%ação pHblica e a promoção de treinamento da mão
de obra qualificada na ger4ncia do meio ambiente são fundamentais*
esta confer4ncia, afirmou se que a educação ambiental :caracteri%a se por incorporar as
dimens)es sócio económica, politica, cultural e "istórica, não podendo se basear em pautas
rígidas e de aplicação uniersal, deendo considerar as condiç)es e estágios de cada país, região
e comunidade, sob uma perspectia "istórica* Assim sendo, a Educação Ambiental dee permitir
a compreensão da nature%a comple+a do meio ambiente e interpretar a interdepend4ncia entre os
diersos elementos que conformam o ambiente, com ista a utili%ar racionalmente os recursos do
meio na satisfação material e espiritual da sociedade, no presente e no futuro*X 'in Seão Bila,
/00C(*
Actualmente, a Educação Ambiental assume um carácter mais realista, buscando um equilíbrio
entre o "omem e o ambiente, perspectiando e conserando o meio ambiente para as geraç)es
indouras, usando a educação como uma ferramenta para o desenolimento sustentáel,
conforme Mousin"o '522>(, que afirma que a educação ambiental
@ um processo que busca despertar a preocupação indiidual e colectia para a questão ambiental,
garantindo o acesso ? informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenolimento de uma
consci4ncia crítica e estimulando o enfrentamento das quest)es ambientais e sociais* Desenoler se,
num conte+to de comple+idade, procurando trabal"ar não apenas as mudanças culturais, mas tamb$m a
transformação social, assumindo a crise ambiental como uma questão $tica e politica*
Em suma, o conceito de Educação Ambiental $ din&mico acompan"ando a eolução do conceito
de meio ambiente e das alteraç)es económicas, sociais, políticas e culturais ao longo da "istória
para se integrar da realidade e assim formar uma sociedade ecologicamente positia e um
desenolimento sustentáel*
A definição que mais se adequa a presente pesquisa $ a da on!erncia Intergo'ernamental
de ducação 0mbiental4 15667, pois está declara que a educação ambiental dee se estabelecer
atra$s de uma abordagem interdisciplinar aliando a teoria e a prática para as soluç)es dos
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problemas ambientais, criando ou despertando assim, uma participação responsáel dos alunos,
professores, corpo administratio, a comunidade escolar no seu todo e a sociedade em geral*
Mas para se colocar em prática a educação ambiental nas comunidades escolares $ necessário
adoptar abordagens ou metodologias pedagógicas* Assim, Bau$, citado por 3aral"o !* 3* M* et
al* '522C, p* /(, identifica /C correntes para a Educação Ambiental, para as diersas formas de
se impulsionar a acção educatia ambiental, algumas mais antigas surgidas nas d$cadas de /012
e /02, e outras mais recentes* Para Bato '522C( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* /(
:a noção de corrente refere se ? perspectia teórico metodológica, ou se#a, uma maneira geral
de conceber e praticar educação ambiental
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= modelo de interenção desenolido pelo norte-americano Matre, B* G* '/002( citado por
3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* /0( $ um modelo típico de proposição que tem relação com a
corrente naturalista* Matre criou um !nstituto de Educação para a 6erra cu#o programa educatio
consistia em conidar as crianças e outros participantes a ier e+peri4ncias cognitias e
afectias num meio natural, adquirindo e+periencias, atra$s da pedagogia do #ogo e o atractio
de se pWr em situaç)es misteriosas ou mágicas, a fim de adquirir uma percepção dos fenómenos
ecológicos e de desenoler um ínculo com a nature%a*
3o"en, M* '/002( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* /0( asseera igualmente que :de
nada sere querer resoler os problemas ambientais se não se compreendeu pelo menos como
funciona a nature%a, dee se aprender a entrar em contacto com ela, por interm$dio de nossos
sentidos e de outros meios sensíeis, trata se de e+plorar a dimensão simbólica de nossarelação com a nature%a e de compreender que somos parte integrante dela
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2.1.3 orrente 9esoluti'a
Está corrente desenoleu se nos princípios dos anos 12, depois da reelação da graidade dos
problemas ambientais como escasse% de recursos, aquecimento global, entre outros pela .nesco*
Está corrente adopta a isão central de educação ambiental proposta pela .EB3= no conte+to
de seu Programa internacional de educação ambiental '/01C-/00C(, trata se de informar a
sociedade em geral sobre problemáticas ambientais, e desenoler "abilidades oltadas para
resole las*
ungerford et al '/005( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* 5/ B da Southern Illinois
University desenoleram um modelo pedagógico centrado no desenolimento sequencial de"abilidades de resolução de problemas* Begundo eles, a educação ambiental dee estar centrada
no estudo de problemáticas ambientais 'environmental issues(, com seus componentes sociais e
biofísicos e suas quest)es inerentes identificação de uma situação problemaQ pesquisa dessa
situaçãoQ diagnósticosQ busca de soluç)esQ aaliação e escol"a de soluç)es óptimas* Por e+emplo
estudo de caso sobre o problema de resíduos sólidos nas escolas de Ensino Profissional*
2.1.% orrente :ist;mica
Está corrente baseia se em transmitir con"ecimentos t$cnico científicos de forma integrada,
permitindo uma isão geral* Deem ser desenolidas actiidades interdisciplinares em torno de
um problema ambiental para que possam e+istir árias possibilidades de resolução*
Em !srael, YeinZ, B* B"as"acT, M* '/01( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* 55(
desenoleram um modelo pedagógico centrado no enfoque sist$mico* =nde afirmaram que uma
saída a campo permite obserar uma realidade ou fenómeno ambiental e analisar seus
componentes e relaç)es, a fim de desenoler um modelo sist$mico que permita c"egar a uma
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compreensão global da problemática em questão, permitindo assim, identificar e escol"er
soluç)es mais apropriadas*
Jiordan, A Bouc"on, 3 '/00/( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* 55(, em seu
trabal"o “Une éducation pour l’environnement”, integram igualmente o enfoque sist$mico,
associam ? adopção de um modo de trabal"o interdisciplinar que possa lear em conta a
comple+idade dos ob#ectos e dos fenómenos estudados*
= estudo de um determinado meio ambiente lea primeiramente ? identificação dos seguintes
aspectos os elementos do sistema, isto $, os actores e factores aparentemente responsáeis por
um estadoQ as interacç)es entre esses elementos 'a sinergia, por e+emplo, ou os efeitos
contraditórios(C as estruturas nas quais os factores inter4m 'incluindo as fronteiras do sistema,as redes de transporte e de comunicação, os depósitos ou lugares de arma%enamento de materiais
e de energia( e as regras ou as leis que regem a ida desses elementos .
Em segundo lugar, compreender as relaç)es entre esses diersos elementos e de identificar, por
e+emplo, as relaç)es causais entre os acontecimentos que caracteri%am a situação obserada e
por Hltimo aproeitar a compreensão sistemática da situação estudada para a busca de soluç)es
menos pre#udiciais ou mais dese#áeis em relação ao meio ambiente*
2.1.* orrente
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De"am, N* =berlinTels, V* '/0L( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* 5C( apontam
para um modelo de interenção característico da corrente "umanista* 3onidam a e+plorar o
meio ambiente como meio de ida e a construir uma representação deste ambiente da seguinte
forma e+ploração do meio de ida 'por meio de estrat$gias de itinerário, de leitura da paisagem,
de obseraç)es lires e dirigidas, etc*( que recorrem ao enfoque cognitio, sensorial e afectioQ
um e+ame comum das obseraç)es e das perguntas que se fi%eramQ
A criação de um pro#ecto de pesquisa que busque compreender mel"or aspecto particular ou uma
realidade específica do meio de idaQ seguindo da fase de pesquisa como tal, aproeitando os
recursos que são o próprio meio 'a obserar noamente(Q as pessoas do meio 'para interrogar(Q os
documentos 'impressos, informes, monografias, etc*( para consultar e o saber do grupo 'os
con"ecimentos e os talentos de cada um que são aproeitados(Q a comunicação dos resultados'um informe, uma produção artística ou qualquer outra forma de síntese(Q a aaliação 'contínua e
ao fim do percurso( e a criação de noos pro#ectos*
2.1. orrente "oral=>tica
Naseada em um con#unto de alores conscientes, uma moral ambiental, estabelecendo um
comportamento socialmente correcto na questão ambiental, desenolendo a moral do "omem*
As actiidades são desenolidas na comparação das situaç)es morais e $ticas relacionadas ao
ambiente, dando ao "omem a possibilidade de escol"a ao agir*
3omo e+emplo de modelo pedagógico relacionado a está corrente !o%%i, S* '/01( citado por
3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* 59( defende o desenolimento moral dos alunos, em ínculo
com o desenolimento do raciocínio sócio científico* 6rata se de fa%er a confrontação em
situaç)es morais que leam a fa%er suas próprias escol"as e a #ustifica las*
A proposta deste autor $ a seguinte a apresentação de um caso, se#a uma situação moral 'por
e+emplo, um caso de desobedi4ncia ciil frente a uma situação que se dese#a denunciar(Q a
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análise desta situação com seus componentes sociais, científicos e moraisQ a escol"a de uma
solução 'conduta(Q a argumentação sobre essa escol"a e o estabelecimento de relação com seu
próprio sistema de refer4ncia $tica* !o%%i prop)e igualmente a estrat$gia do debate 'onde se
confrontam diferentes posiç)es $ticas( e a de um roteiro do futuro 'que implica as escol"as de
alores sociais(*
2.1.6 orrente ?iorregionalista
.ma biorregião $ um lugar geográfico que corresponde "abitualmente a uma bacia "idrográfica e
que possui características comuns como o releo, a altitude, a flora e a fauna* A "istória e acultura dos "umanos que a "abitam fa%em parte tamb$m da definição de uma biorregião*
De acordo com 'o%icT, /00C( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* 5( a perspectia
biorregional nos lea então a ol"ar um lugar sob o &ngulo dos sistemas naturais e sociais, cu#as
relaç)es din&micas contribuem para criar um sentimento de :lugar de ida< arraigado na "istória
natural assim como na "istória cultural
3orrente biorregionalista foi inspirada por uma premissa estipulada no capítulo 5 da Agenda 5/,
que define :pensar global e agir local
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A educação ambiental está centrada num enfoque participatio e comunicatio conidando os
pais e outros membros da comunidade* 7efere se primeiramente de se comprometer num
processo de recon"ecimento, das problemáticas ou das perspectias de desenolimento do
meio* 6rata se da elaboração de um mapa conceitual das principais características do meio
ambiente, que p)e em eid4ncia os elementos inter relacionados aos problemas obserados*
Sogo, emergem os pro#ectos de resolução destes problemas numa perspectia pró - actia de
desenolimento comunitário*
3ada pro#ecto $ e+aminado com uma isão sist$mica e então $ identificado um pro#ecto como
prioritário* esse momento a ligação entre o pro#ecto escol"ido e o currículo escolar $
interpretada pelos professores* De notar que não $ o currículo formal que determina o pro#ecto
pedagógico mas sim os professores $ que dão uma significação conte+tual ao currículo formal eque o enriquece*
3omo por e+emplo um pro#ecto que busca resoler o problema da perda de qualidade dos solos,
em relação com a necessidade de promoer uma economia biorregional numa din&mica
comunitária, os alunos empreenderam o desenolimento de uma pequena empresa de produção
de frutas e de transformação destas em geleia, endida no mercado regional* Para faorecer uma
produção de qualidade e enriquecer o solo, as pessoas da comunidade foram conidadas a
proporcionar adubo fabricado com as sobras de suas actiidades piscícolas e "ortícolas* Este
pro#ecto contribuiu para desenoler uma isão eco sist$mica da produção piscícola e agrícola
e para integrar estas actiidades entre si, para optimi%ar a produção, minimi%ar as perdas e
combater a contaminação do meio*
2.1.@ orrente de r#tica :ocial
a isão de 7obottom e art '/00>( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* >2( a corrente
de 3ritica Bocial se :inspira no campo da :teoria crítica
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ci4ncias sociais e que integrou o campo da educação, para finalmente se encontrar com o da
educação ambiental nos anos de /02/( da .niersidade de 3órdoba '3olWmbia( relaciona se com a corrente de críticasocial* 3entrada numa pedagogia de pro#ectos interdisciplinares que aponta para o
desenolimento de um saber acção, para a resolução de problemas locais e para o
desenolimento local* Ela estabelece se no conte+to dos temas tratados e na import&ncia do
diálogo dos saberes saberes científicos formais, saberes quotidianos, saberes de e+peri4ncia,
saberes tradicionais, etc* @ preciso confrontar estes saberes entre si, não aceitar nada em
definitio, abordar os diferentes discursos com um enfoque crítico para esclarecer a acção*
Este autor fa% menção que está corrente dee se apoiar em um referencial teórico e gerar
elementos para o enriquecimento progressio de uma teoria da acção, pois, a teoria e a acção
estão estreitamente ligadas numa perspectia crítica*
A primeira fase do processo que prop)e este modelo $ a análise dos te+tos relatios a um tema
ambiental, a água, por e+emplo te+tos de tipo argumentatio, te+tos científicos, informes de
estudos, artigos de #ornais, te+tos literários, poemas, etc* 3ada te+to $ analisado em função de
suas intenç)es, de seu enfoque, de seus fundamentos, das implicaç)es, de sua significação
fundamental em relação a água* Atra$s desses te+tos surgem ários problemas problemas de
saber, de acção e de saber acção*
1@
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A segunda fase $ relacionar a problemática e+plorada pelos te+tos com a realidade local, com o
quotidiano, como por e+emplo como se estabelece aqui a nossa relação com a águaR 3omo está
enolida a cultura social nesta relação com a águaR !nicia se, então, um processo de pesquisa
para compreender mel"or estes problemas, elucidar o significado das realidades para as pessoas
que estão associadas e para buscar soluç)es* =nde noamente nos deparamos com o diálogo dos
saberes, a fim de analisar a situação sob diersos &ngulos complementares e confrontar entre si
as diersas is)es e soluç)es de uma perspectia crítica*
Depois se elaboram pro#ectos a partir de uma perspectia comunitária* =s pro#ectos são
concebidos e apresentados ?s autoridades municipais que, em colaboração com os responsáeis
pelo meio escolar, escol"em aqueles que estão mais bem argumentados e mel"or concebidos, a
fim de l"es dar a#uda financeira para sua reali%ação* E assim, são conocados todos para participar, na escola e na comunidade*
2.1.5 orrente da :ustentabilidade
A corrente de sustentabilidade con"eceu sua e+pansão em meados dos anos de /02, penetrou
pouco a pouco no moimento da educação ambiental* = seu enfoque está na utili%ação de forma
consciente e racional dos recursos disponíeis "o#e, de forma a garantir as necessidades do
aman"ã* Por e+emplo a corrente da sustentabilidade $ mais frequente nas escolas que trabal"am
com actiidades de reciclagem, selecção e separação de resíduos, pro#ectos escolares sobre
consumo consciente, entre outros*
De acordo com '3!I3EAAS, /009( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* >0( defende que
:a educação ambiental para o consumo sustentáel se preocupa sobretudo em proporcionar a
informação sobre os produtos 'os modos de produção, os possíeis impactos ambientais, os
custos de publicidade, etc*( e em desenoler nos consumidores capacidades de escol"a entre
diferentes opç)es '***(* o entanto se descuida muito seguidamente de lear em conta as
disparidades económicas, a pobre%a e a obrigação de satisfa%er as necessidades fundamentais '***(
1A
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A educação ambiental para o consumo sustentáel dee adoptar estrat$gias diferenciadas para
cada grupo e segmento da população* Por e+emplo, adoptar estrat$gias apropriadas para
populaç)es ulneráeis, analfabetas ou priadas de informação e de seriços, as quais t4m um
fraco poder de compra trata se de a#uda las a encerem sua ulnerabilidade económica e
legal mediante processos educatios específicos que leem a eliminar a pobre%a e reforçar a
democracia por meio de processos participatios e pela alori%ação de produtos culturais*
a isão Jaudiano '/002( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* >/( a educação ambiental
para o consumo sustentáel dee considerar os processos sociais actuais ligados ao fenómeno da
globali%ação 'por e+emplo, o ataque ? identidade e a fragmentação dos grupos sociais(*
A identidade social está cada e% mais ligada ao consumo de certos produtos 'estuário, mHsica,alimentação, etc*(* As práticas comerciais actuais criaram condiç)es tais que c"ega a ser
inconeniente, por e+emplo, criticar os #oens que se identificam mais com a mHsica rocT do que
com as canç)es folclóricas* Bua identidade foi configurada desta maneira, eles agem conforme
uma concepção de si mesmos e dos outros, que difere da de seus pais* !sto dee ser considerado
nas interenç)es educatias*
A identidade não está mais simplesmente ligada ao território nacional e ? cultura regional* As
dimens)es materiais e simbólicas foram efectuadas pela globali%ação '***( A educação dos
consumidores confronta directamente os interesses corporatios de grandes produtores e
distribuidores, que, em muitos casos, actuaram com impunidade* Mas uma erdadeira cidadania
não pode e+istir sem uma participação mais inteligente na defesa dos interesses e aspiraç)es da
população '***( para a alori%ação das pessoas, al$m da alori%ação da rique%a
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Begundo a isão de 3ottereau, D* '/000( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* >9( : o
meio ambiente nos forma, nos deforma e nos transforma, pelo menos tanto quanto nós o
formamos, o deformamos, o transformamos* este espaço de reciprocidade aceita ou re#eitada se
processa nossa relação com o mundo* esta fronteira 'de espaço e tempo( se elaboram os
fundamentos de nossos actos para o meio ambiente*
o espaço entre a própria pessoa e o outro 'trata se de uma pessoa, um animal, um ob#ecto, um
lugar***(, cada um responde ao desafio ital de :ser no mundo
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• 0 orrente tica para o despertar dos alunos e sociedade em geral das boas
acç)es para com o ambienteQ
• 0 orrente ?iorregionalista pois a pesquisa proporciona um enolimento de toda a
comunidade escolar, pais e encarregados de educação e toda a sociedade em geral face a
problemática dos resíduos sólidos encontrados nessas escolasQ
• 0 orrente :ustentá'el para o uso racional dos recursos naturais para as geraç)es
indourasQ e
• 0 orrente de coeducacao que focali%a a import&ncia do meio ambiente para o
"omem pois ele necessita do mesmo para ier e $ nessa relação que o "omem se forma*
2.2 +b,ecti'os da ducação 0mbiental
=s ob#ectios definidos pela .nesco na 3onfer4ncia de 6bilissi 'Jeórgia( em /011 citado por
Almeida, A* '5225, p* /2C( foram
• onsciencialiCação processo de sensibili%ação para as quest)es do ambiente e da
utili%ação e gestão dos recursosQ• 0quisição de conecimentos processo conducente do domínio de conceitos tendo em
ista a compreensão dos sistemas globais, dos seus problemas e da responsabilidade da
"umanidade no surgimento desses mesmos problemasQ• "udança de atitudes promoção da aquisição de alores sociais e interesse pelo
ambiente que motie a participação actia na protecção e mel"oria do ambiente, pressupondo uma gestão e utili%ação racional dos recursosQ
• 0quisição de competncias promoção da sua aquisição para a solução de problemas
ambientais e de gestão e utili%ação racional dos recursosQ• apacidade de a'aliação aaliação das medidas tomadas e de programas educatios
em mat$ria de ambienteQ
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• Participação desenolimento no sentido de responsabilidade perante o ambiente a fim
de que se#am tomadas as medidas para a resolução dos problemas*
A 3onfer4ncia de Moscoo reali%ada /01 reuniu educadores ambientais de cem países membrosda =.* Ooram reforçados nesta confer4ncia ob#ectios e princípios orientadores propostos em
/011* Orança '5229 p* >9( sustenta que \***] os ob#ectios da Educação Ambiental não podem ser
definidos sem que se leem em conta as realidades sociais, económicas e ecológicas de cada
sociedade e os ob#ectios da Educação Ambiental para o seu desenolimento* Dee se
considerar que alguns ob#ectios da Educação Ambiental são comuns ? comunidade
internacional*
Em Moçambique '!DE, /009( citado por Ku4ba A* A '5220, p* 5( asseeram que o !nstituto
acional para o Desenolimento da Educação enaltece que tem em ista a formação e educação
da criança para o respeito do meio ambiente, um dos ob#ectios gerais do Bistema acional de
Educação $ desenoler con"ecimento sobre a saHde, nutrição e protecção do meio ambiente*
Deste modo, a educação ambiental não pode limitar se apenas na difusão do con"ecimento ou
em formas pedagógicas desenrai%adas mas sim na difusão desse con"ecimento #unto de alores e
atitudes para que o aluno, a comunidade escolar e a sociedade em geral tornem se din&micos e participatios em quest)es ambientais no seio onde eles se encontram*
2.3 rit;rios ?ásicos para a Prática da ducação 0mbiental
= manual Da 6eoria ? Pratica '/00, p* L5(, estabelece alguns crit$rios básicos para a prática da
educação ambiental, nomeadamente
• rit;rio de Integração depende da concepção fundamental e básica de ambiente como
um todo* Bignifica que a educação ambiental dee estar presente em toda a ida
acad$mica dos alunos* ão deendo se contemplar a educação ambiental como uma
disciplina isolada, mas como uma área transersal*
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• rit;rio de :igni!icação As quest)es ambientais deem ser significatias para o aluno*
Assim as actiidades deem partir da obseração do ambiente pró+imo do aluno e que
por isso l"e dá condiç)es de ficar sensibili%ado e preocupado com a situação do
ambiente, construindo um pensamento para a comple+idade global, assumindo que
tamb$m l"e di% respeito* A intenção educatia $ lear os alunos a compreenderem que se
integram num sistema sobre o qual caem os actos e que eles próprios recebem os efeitos
de seus actos* Este crit$rio dee estar adequado ? idade do aluno*
• rit;rio Eperimentação F 9esolução de problemas um e+perimento corresponde ?
uma e+peri4ncia que se efectua em situação controlada e de acordo com as normas do
m$todo e+perimental* A e+perimentação no &mbito pedagógico possibilita uma
e+peri4ncia directa do aluno com ambiente e as suas problemáticas* Oacilita tamb$m a
possibilidade de construir o seu con"ecimento autónomo na medida que cria a
necessidade de con"ecer preiamente e com alguma profundidade as condiç)es que
enolem a situação problemática* A abordagem pedagógica que se mostra mais
adequada $ a abordagem de trabal"o por pro#ecto*
2.%. aracter#sticas da ducação 0mbiental
3omo toda a educação, a educação ambiental tamb$m tem suas particularidades próprias*
Oernandes '/0>( preconi%a que a educação ambiental dee
• 3onsiderar o ambiente na sua totalidade, o que quer di%er, natural, criado pelo omem,
ecológico, político, económico, tecnológico, social e culturalQ
• Promoer a participação actia dos cidadãos na preseração e na resolução dos
problemas relatios ao ambiente, fomentando, a iniciatia e o sentido de responsabilidade
de cada cidadão, para um desenolimento sustentadoQ
• Abordar as quest)es do ambiente sob uma perspectia mundial, mas, respeitando sempre
as diferenças regionaisQ e
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• Adoptar uma abordagem interdisciplinar, global, pois, só assim, se compreende a
profunda interdepend4ncia entre o meio natural e o meio artificialQ
2.%.1 0 ducação 0mbiental e a Interdisciplinaridade
3omo foi referido anteriormente nas características da educação ambiental do presente trabal"o,
a educação ambiental não pode ser encarada como uma disciplina curricular mas sim, uma
abordagem interdisciplinar, ou se#a, todas as disciplinas do currículo formal unirem em prol da
resolução de ários problemas 'como o dos 7esíduos sólidos( para o bem da sociedade, pois
segundo 'N7AB!S, /000( citado por Perin G* !* O et al '52/>, p* >(
A interdisciplinaridade não dilui as disciplinas, ao contrário, mant$m sua indiidualidade* Mas integra as
disciplinas a partir da compreensão das mHltiplas causas ou factores que inter4m sobre a realidade e
trabal"a todas as linguagens necessárias para a constituição de con"ecimentos, comunicação e negociação
de significados e registo sistemático dos resultados*
o que di% respeito ao meio ambiente, Sadulfo '522C, p C>( defende que :$ totalmente
interdisciplinar e apenas um m$todo científico não $ suficiente para compreender a realidade,
porque não surtirá os efeitos necessários enquanto e+istirem barreiras, como as dificuldadesimpostas pelo sistema de ensino aos profissionais da educação
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Para que "a#a uma abordagem interdisciplinar em relação a educação ambiental no ensino formal
$ necessário que os professores este#am preparados e capacitados para possam ter uma boa
percepção das relaç)es entre tempo e espaço, entendimento da con#untura social, con"ecimentos
sobre as diferentes realidades regionais e, sobretudo, códigos de linguagem adaptados ?s fai+as
etárias dos alunos* Para tal, $ necessário que o goerno inista numa formação nesse sentido,
pois, as directri%es da 3onfer4ncia de 6bilisi '/011( reforçam esse aspecto, na medida em que
afirmam que se dee
• !ncluir no programa de formação de professores a Educação AmbientalQ• A#udar docentes dos centros de formação de professores na área de Educação AmbientalQ• Oacilitar aos futuros professores uma formação ambiental apropriada ? %ona urbana ou
ruralQ e• 6omar medidas necessárias para que a formação em Educação Ambiental este#a ao alcance
de todos os professores*
= professor dee assumir o processo de ensino aprendi%agem como um processo de interacção
entre o aluno, os con"ecimentos e a comple+idade dos problemas ambientais* A metodologia de
ensino dee recorrer ao conflito cognitio, leando o aluno a formulação de noos conceitos, de
uma noa isão sobre o mundo, sobre as coisas*
2.* Práticas Pedagógicas tendo como !oco os trs 9Gs reduCir4 reutiliCar4 reciclar7 no nsinoPro!issional
A problemática dos resíduos sólidos nas Escolas de Ensino Profissional $ sem duida um dos
problemas enfrentados por essas instituiç)es* E a possíel solução passa seguramente pela da
educação ambiental na implementação de uma politica de redução, reutili%ação e a reciclagem
dos resíduos sólidos atra$s de uma abordagem interdisciplinar nas comunidades escolares,
como defende Dias '/005( citado por Effting '5221, p* 5>(
:3onsiderando a import&ncia da temática ambiental e a isão integrada do mundo, no tempo e no espaço,
sobressaem se as escolas, como espaços priilegiados na implementação de actiidades que propiciem
essa refle+ão, pois isso necessita de actiidades de sala de aula e actiidades de campo, com acç)es
2
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orientadas em pro#ectos e em processos de participação que leem ? autoconfiança a atitudes positias e ao
comprometimento pessoal com a protecção ambiental implementados de modo interdisciplinar7;s 'redu%ir, reutili%ar, reciclar(
2.*.1 9eduCir
Begundo o Dicionário !nfop$dia 'sId( redu%ir :$ o acto ou efeito de redu%ir ou redu%ir se,
diminuiçãoQ ou a transformação de certas unidades em unidades cong$neres de outro sistema
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Begundo ^iTip$dia '52/2 b( citado por 7enata, 3* et al 'sIano, p* C( :reutili%ar $ usar um
produto mais do que uma e%, independentemente se o produto $ utili%ado noamente na mesma
função ou não
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actores enolidos
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Begundo o decreto lei n*_ /> I5229 de /C de Vun"o em Moçambique, que aproa o 7egulamento
sobre Jestão de 7esíduos Bólidos, citado por 7ibeiro, * Nuque, S* '52/>, p* /L2( define
+7esíduos - As subst&ncias ou ob#ectos que se eliminam que se tem a intenção de eliminar ou
que se $ obrigado por lei a eliminar, tamb$m designados por li+os
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=s impactos da educação ambiental no maneiro de resíduos sólidos numa escola t$cnico
profissional podem ser positios como negatios
2.6.1 F Impactos Positi'os
• Desenole capacidades cognitias e afectias em relação ao meio ambiente aos alunos e
a toda comunidade escolarQ• Desenole capacidades psico motoras aos participantes na reciclagem e
aproeitamento dos resíduos sólidosQ• Desenole o espírito criatio nos alunos e a comunidade escolarQ• 3riação de espaços limpos nas escolas e comunidadesQ• Diminuição de custos para a colecta dos resíduos produ%idos pelas escolasQ• Diminuição da queima de resíduos sólidos e consequentemente diminuição da poluição
atmosf$ricaQ• Diminuição de aterros sanitáriosQ• Oonte de renda para as escolas na enda de produtos reciclados*
2.6.2 F Impactos 8egati'os
a falta de coordenação entre os professores e o corpo administratio da escola em
relação aos pro#ectos de educação ambiental pode lear ao não alcance dos ob#ectiosQ á falta de motiação dos professores pode fa%er com que os alunos percam o interesse
pelos pro#ectosQ
3ustos adicionais para mat$rias didácticos como liros, manuais, reistas ou ídeos
educatios de educação ambientalQ
III. !TODO>O$I- D TR-->EO
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3.1 onteEtualiCação do Hocal de studo
A presente pesquisa irá focali%ar se na Escola Profissional de Massinga, distrito de Massinga,
proíncia de !n"ambane* A Escola Profissional de Massinga oferece cursos profissionais de níel
básico, com equial4ncia ao níel básico do sistema geral* Apresenta cursos de
3arpintariaIMarcenaria, Berral"aria 3iil e otelaria e 6urismo na especialidade de Mesa e Nar*
6em como pr$ requisito de acesso o s$timo grau primário completo e os cursos perfil"am uma
estrutura modular por um período de formação na escola e um período de formação nas empresas
'estágio(*
3.2 Tipo de Pesquisa
A pesquisa em questão classifica se em
3.2.1. Quanto (orma de 0bordagem do Problema
A presente pesquisa classifica se em qualitatia* Berá usada este tipo de pesquisa porque e+alta
a e+perimentação empírica reali%ada de forma abrangente, coerente e detal"ada facilitando o
alcance dos ob#ectiosQ
De acordo com MinaZo '/00C, p* 5/ 55( pesquisa qualitatia responde :a quest)es muito
particulares* Ela preocupa se com as ci4ncias sociais, com um níel de realidade que não pode
ser quantificado, ou se#a, ela trabal"a com o unierso de significados, motios, aspiraç)es,
crenças, alores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relaç)es dos processos e dos fenómenos que não podem ser redu%idos ? operacionali%ação de ariáeis
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3.2.2 Quantos aos +b,ecti'os de Pesquisa
= estudo identifica se com a pesquisa descritia, pois, o presente trabal"o não irá interferir nos
factos obserados e registados, apenas fará uma análise dos fenómenos em estudo*
Begundo 'Jil, 522( pesquisa descritia procura :descreer as características de determinadas
populaç)es ou fenómenos* .ma de suas peculiaridades está na utili%ação de t$cnicas
padroni%adas de colecta de dados, tais como o questionário e a obseração sistemática
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Begundo Yarmel e PolaseT '/01L, p* //( população refere se ao :unierso ou ? totalidade das
obseraç)es, da qual a amostra foi retirada
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Berá utili%ada a t$cnica de obseração participante nas oficinas de trabal"o durante as aulas
práticas das turmas do primeiro ano dos cursos de 3arpintaria, Berral"aria e otelaria e 6urismo
na especialidade de Mesa e Nar para a recol"a dos dados referentes aos resíduos sólidos
produ%idos por estes cursos* 'ide em ane+o Jrel"a de =bseração(
a óptica de '3"i%%otti, /001, p* LL( obseração : trata se de er e registar, sistematicamente e
fielmente, factos e circunst&ncias em situaç)es concretas que foram definidas preiamente e que
este#am ligados ao problema em estudo* .sa se, as e%es, uma relação de dados e
comportamentos que deem ser adoptados quanto ? sua frequ4ncia e ?s circunstancias em que
acontecem
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quest)es não precisam seguir a ordem preista no guia e poderão ser formuladas noas quest)es
no decorrer da entreista 'Matos, 522C(*
a isao de Ander Egg SaTatos '522/, p*/01( afirmam que entreista focali%ada : "á um
roteiro de topicos relatios ao problema que se ai estudar e o entreistador tem o direito defa%er as perguntas que quiser sondar ra%oes e motios, dá esclarecimentos, não obedecendo a
uma estrutura formal
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I. I>IO$R-FI-
/* Almeida, A* '5225(* Abordar o ambiente na infncia* Editora Artes gráficas, Sda* Sisboa
PortugalQ5* Anita, D* Bparemberguer 7* '522C(* A rela!"o homem# meio ambiente#
desenvolvimento e o papel do direito ambiental * 7io Jrande do Bul
>* 3ampos E* J* '5229(* $duca!"o ambiental% reciclagem de res&duos s'lidos observa!"o
de aves silvestres e ac!"o volunt(ria na escola municipal agr&cola governador Arnaldo
$st)v"o de *igueiredo campo grande+ 6ese de Mestrado* .niersidade para o
desenolimento do estado e da região do Pantanal uniderpQ
L* 3arneiro, A* S* e tal* '/000( *a,endo a educa!"o ambiental# Publicaç)es 3P7*C* 3aral"o !* 3* M* et al* '522C(* $duca!"o Ambiental * Porto Alegre Artmed Editora B*A*
Bão Paulo
9* 3aral"o, M* S* B* '5220(* $duca!"o ambiental% a reciclagem de papel na sala de aula*
6ese de Sicenciatura* .niersidade Estadual Paraíba - 3ampina JrandeQ1* Dacac"e, O* M* '522L(* Uma proposta de educa!"o ambiental utili,ando o li-o como
tema interdisciplinar * .niersidade federal fluminense* iteroiQ
@. Effting 6* 7* '5221( $duca!"o ambiental nas escolas p.blicas realidade e desafios+
Monografia* .niersidade estadual do oeste do ParanáQ
0* Estees, S* M* '/00(* /a teoria 0 pr(tica% educa!"o ambiental com as crian!as
pe1uenas ou o fio da hist'ria* Porto editoraQ
/2* Oernando, A* '52/>(* /iagnostico sobre o gerenciamento de res&duos s'lidos urbanos no
munic&pio de 2a-i-e# Inhambane32o!ambi1ue* Dissertação para obtenção do titulo de
Mestre em Jeografia* .niersidade Oederal de .berl&ndia* .berl&ndia*//* Jarcia, A* 6annous, B* '522(* 4ist'rico e evolu!"o da educa!"o ambiental# através
dos tratados internacionais sobre o meio ambiente+
/5* !nstituto Buperior Dom Nosco* '52/2(* 5est"o ambiental e de responsabilidade social+
Maputo AutorQ
3?
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/>* !nstituto Buperior Dom Nosco* '522(* $lementos de ensino 6 aprendi,agem e recursos
audiovisuais* Maputo AutorQ/L* !nstituto Buperior Dom Nosco* '52/2(* 2etodologia de investiga!"o cient&fica* Maputo
AutorQ
/C* Perin, G* O* et al '52/>(* 7roposta da interdisciplinaridade no ensino de matem(tica%tratamento da informa!"o - reciclagem e sustentabilidade* .niersidade tecnológica
federal do ParanáQ/9* Pinto, A* P* B* 89:;9profissional em 2o!ambi1ue e a
viragem do século+ Atas do 3ongresso !nternacional saber tropical em Moçambique
"istória, memória e ci4ncia* Vardim Not&nico 6ropical+ Sisboa?/1* P"ilippi Vr, A* Pelicioni, M* 3* O* '522C(* $duca!"o ambiental e sustentabilidade,
editores barueri BP manule* Bão PauloQ;@+ Ku4ba A* A* '5220(* = papel das escolas na educa!"o da popula!"o sobre os perigos da
polui!"o ambiental+ 6ese de Mestrado+ .niersidade Eduardo MondlaneQ
/0* 7enata, 3* et al* 'sI ano(* As pr(ticas de educa!"o ambiental dos académicos do curso de
gest"o ambiental da faculdade at'lica do Bocantins 7almas3Bo* Oaculdade 3atólica do
6ocantis PalmasItoQ
52* 7ibeiro, * Nuque, S* '52/>(* Cegisla!"o e 1uadro legal da gest"o de res&duos s'lidos
Urbanos em 2o!ambi1ue+ Bão PauloQ
5/* 7osa N* A* Oigueiredo A* '52//(* Articula!"o pedag'gica no ;D ciclo do ensino b(sico
6 uma proposta ecol'gica a partir da actividade f&sica e desportiva 8aec
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