Teu perfume Vénus
Embriagada minha alma
Cuspi palavras que o seu
Coração não suporta.
Estilhaça seu prazer
Solene da poesia
Revistada em fantasia
Do Carnaval dos enamorados
Em noites de penumbra
Sobre vozes de deslumbras
Do teu perfume Vénus
Que enlouquece mentes puras
Com remorso incurável
Desse seu não meu almejo
Excitante do seu beijo.
De Sanjo Muchanga
De 15. 04. 2013
Pobre pai que te ama
Minha filha …
Perdoe-me pela ausência
No dia do seu aniversario
E que o seu aniversario calhou
Com o meu primeiro dia
De declamação no ICMA
Espero que compreendas
O teu pobre pai que te ama
Desde que vieste ao mundo.
De Sanjo Muchanga
Aos 15. 04. 2013
Brisa infamante
Perpetua saudade
Noite escaldante
Brisa infamante
Ai… que vontade
Dessa coisa sólida
Que esfaima a alma
Com a pobre lágrima
Da musa estrada
De sonhos inacabáveis
Nas trevas da penumbra
Que sufoca-me na deslumbra
Nos dias contornáveis
De paixões ilusionista
Do meu tempo de guitarrista.
De Sanjo Muchanga
Afinal quê és tu?
Não sei porque razão
Mas quero te provocar
Embora te poupo
Quero te ferir
Mas te acaricio
Quero te viver
Mas não há tempo
Quero te amar
Mas me decepciono
Afinal quê és tu?
De Sanjo Muchanga
Nos escombros das avenidas
Dele não esperava
Suas palavras foram
Como balas para mim.
Acertaram me de longe
Como a voz da sereia
Quando desfila pela maré
Não queria nada
Se não apenas saber
Como proceder esse almejo
De ter um livro arejo
Para quem me quer
Neste mundo sonhador
Que se vive o amor…
A poesia, a crónica e cantadas
Nos escombros das avenidas
Manchadas pela dor do ardor.
De Sanjo Muchanga
Aos 31. 01. 2013
Sobre minha alma
Desde a minha infância
Me dediquei ao saber
Para compreender
O mundo em que vivo
Mas juro que não o compreendo
E nem ele me compreende
Por isso não o julgo
E nem ele me julgue
Porque não tem ideias
Das coisas que vivem
Em meus pensamentos
E nem do que clamo
Em meus sentimentos
Sobre minha alma
De Sanjo Muchanga
Aos 01. 02. 2013
Top Related