Distribuio das reservas de combustveis fosseis em todo o
mundo
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constitudo por materiais orgnicos (carbono, hidrognio, oxignio,
azoto, enxofre) e materiais inorgnicos (argilas, pirites, calcrios,
xidos: silcio, alumnio). Decomposio de vrios sedimentos orgnicos e
vegetais em meio anaerbio originou, ao fim de milhares de anos, a
turfa. A ao do calor e da presso provocada pela crescente
quantidade de terras e rochas sobrejacentes ao longo de milhes de
anos transformou aquele material em carves com teores em carbono
crescente.
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Relao entre o teor de carvo e o potencial energtico
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Minas entre 200 m a 1000 m de profundidade ou at mais. A extrao
feita em galerias dispostos horizontalmente, que tambm servem como
vias de transporte. O transporte feito, geralmente em vages, por
via martima ou atravs da rede ferroviria.
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Reservas mundiais de Carvo
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Centrais termoelctricas Combustvel: Carvo Tipo de Turbina:
Vapor Potncia Instalada: 1.256 MW Tenso de Gerao: 18 kV Capacidade
de Vap: 950 ton/h Central Termoelctrica de Sines
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O carvo introduzido na cmara de combusto. O calor resultante da
combusto do carvo transferido para a caldeira fazendo vaporizar a
gua que esta contm. O vapor gerado na caldeira aproveitado para
acionar a turbina. Cada turbina est associada a uma alternador,
transformando a energia cintica em energia eltrica. O vapor depois
de ser expandido das turbinas posteriorment e arrefecido no
condensador (sorvedouro).
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Valores de Reservas em 2009, em bilhes de barris de leo
equivalente: [ [ Pases-membros da OPEP O Brasil possui reservas no
confirmadas que elevariam o total a 96 bilhes de barris, levando o
pas ao 7 o lugar no ranking.
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Maiores exportadores de petrleo Ordenados por milhes de barris
exportados / importados por dia em 2009 1 Pases que j ultrapassaram
o pico de produo Maiores importadores de petrleo
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Mistura hidrocarbonetos leves: metano, etano, propano, butano;
hidrocarbonetos mais pesados e tambm CO 2, N 2, H 2 S, gua, cido
clordrico, metanol e outras impurezas. Processo de transformao
anaerbia de sedimentos orgnicos sob condies favorveis de presso e
temperatura ou directamente do magma interno da Terra.
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extrado de bolsas de gs, jazidas naturais subterrneas cobertas
por estratos impermeveis que impedem a sua sada para o exterior.
bombeado e transportado de forma semelhante ao petrleo, isto ,
atravs de gasodutos, contudo existem situaes em que necessrio
utilizar o transporte martimo. Jazidas Secas Jazidas Mistas
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Depois de transportado, distribudo na rede que atravs dos
gasodutos que o leva at as indstrias e aos centros urbanos e por
fim, at s nossas casas Fonte: http://www.abae.pt Interior de um
Gasoduto Gasoduto de Magreb-Europa
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Reservas Mundiais de Gs Natural
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Confeo de alimentos, em foges, placas ou fornos Aquecimento de
gua sanitria, nos esquentadores ou caldeiras; Aquecimento ambiente,
atravs dos sistemas de aquecimento central. Lavagem de roupa e
loua, em mquinas de lavar pr-trmicas (isto , que recebem gua
aquecida diretamente do esquentador ou caldeira); Secagem de roupa,
nos secadores a gs natural. Domstico Tercirio Indstria Transportes
Aplicaes idnticas ao setor domstico Usurios: Hotis Restaurantes
Hospitais, Creches, Lavandarias Escolas indstria de cermica e a
fabricao de vidro e cimento Indstria petroqumica (principalmente
para a produo de metanol) indstria de fertilizantes (para a produo
de amnia e ureia). Substituto do gasleo e da gasolina nos
transportes.
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O gs natural o mais limpo dos combustveis alternativos. As
emisses de escape dos veculos a gs natural so muito inferiores s
dos veculos movidos a gasolina. Os veculos a gs natural tambm
emitem quantidades muito mais baixas de gases com efeito de estufa
e toxinas, relativamente aos veculos a gasolina. Fonte: Associao
Portuguesa do Veculo a Gs Natural
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MUNDIAL Principais fonte de energia consumidas
mundialmente
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Produo mundial de energia elctrica a partir de fontes de
energia primria
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Consumo sectorial dos combustveis fsseis no mundo Fonte
IEA
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Nacional Fonte: DGGE
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28,4% 35,4% 16,5% 13,0% 6,7 %
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O processo de formao dos combustveis fsseis decorrem de
processos geolgicos que demoram milhes de anos, e a sua reposio a
curto prazo torna- se invivel. Face a esta inviabilidade,
verificar-se-, num futuro prximo, o esgotamentos destes
recursos.
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Alteraes climticas A extrao de carvo, petrleo e gs natural,
pela natureza dos processos, origina fugas de metano e de outros
compostos orgnicos volteis (COVs) para a atmosfera, contribuindo
deste modo para o efeito de estufa e consequentemente a alteraes
climatricas.
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Poluio Atmosfrica local Especialmente no caso da extrao de
carvo, em minas a cu aberto, h uma elevada produo de poeiras, que
degradam a qualidade do ar no local, contribuindo para a poluio
local Degradao dos solos Na zona envolvente extrao, de petrleo ou
de carvo, devido sobretudo aos derrames e resduos produzidos, h uma
degradao do solo.
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Degradao de Zonas Costeiras e Ecossistemas Marinhos No caso do
petrleo e gs natural em plataformas martimas h uma degradao do
ecossistema marinho local, no s pela existncia de uma estrutura
artificial no ambiente natural, mas tambm pelos resduos produzidos
durante a perfurao, que se acumulam no fundo, provocando contaminao
dos ecossistemas podendo originar problemas de bioacumulao nos
organismos vivos
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Depleo de Recursos Abiticos Os combustveis fsseis so recursos
abiticos no renovveis na escala de tempo normalmente associada s
atividades humanas, pelo que a sua utilizao implica sempre uma
depleo das reservas existentes. Acidentes Graves Nas atividades de
extrao h perigo de exploso e de incndio inerente presena de
combustveis.
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Intruso Visual As infra-estruturas necessrias para a extrao dos
combustveis, so elementos estranhos paisagem natural, provocando
impactos visuais. Rudo O rudo elevado, devido s perfuraes e
exploses inerentes ao processo de extrao.
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Alteraes Climticas Podem haver fugas no transporte de gs
natural nos gasodutos. Assim, h uma libertao direta de metano para
a atmosfera que contribui para o efeito de estufa. O transporte
martimo de combustveis tambm produz emisses de GEEs (gases com
efeito de estufa), contribuindo assim para as alteraes climatricas.
Poluio Atmosfrica Local O transporte do carvo pode originar a
produo de poeiras no caso de ser efetuado sem cobertura, como
sucede por vezes no transporte ferrovirio.
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Perda de Biodiversidade A implantao de gasodutos e oleodutos
implica a desflorestao das zonas envolventes, havendo danos diretos
na flora e interferncias com a fauna local. A existncia deste tipo
de estruturas lineares poder ainda originar uma fragmentao de
habitats e efeito de barreira para certo tipo de espcies
animais.
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Degradao de Zonas Costeiras e Ecossistemas Marinhos Derrames
acidentais de crude nos petroleiros, que originam graves danos
ecolgicos. Poder tambm existir uma degradao dos ecossistemas
marinhos resultante da poluio provocada pela lavagem dos pores e
descarga dos tanques de lastro, dos petroleiros e dos navios de
transporte de carvo.
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Acidentes Graves Durante a fase de transporte h o risco de
rotura dos oleodutos e gasodutos, com efeitos de elevada gravidade
potencial.
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A fase de refinao s necessria no caso das centrais
termoelctricas que utilizam como combustvel um derivado do petrleo.
Os principais impactos ambientais associados refinao esto
associados emisso de poluentes atmosfricos.
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Gases resultantes da queima de combustveis fsseis: xidos de
enxofre (SOx,SO 2 ), xidos de azoto (NOx, NO e NO 2 ), dixido de
carbono (CO 2 ), metano (CH 4 ), monxido de carbono (CO) e
partculas (entre eles o chumbo Pb)
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Emisses de CO2 (g/kWh), baseado em dados OECD/IEA, 1998
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Emisses de SO2 (g/kWh), baseado em dados OECD/IEA, 1998
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Emisses de NOx (g/kWh), baseado em dados OECD/IEA, 1998
Impactos - Operao
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Alteraes Climticas O aumento da emisso de gases como CO 2, SOx,
NOx, CH 4 (GEES) tem vindo a acentuar o "Efeito de Estufa" com o
consequente e indesejvel aumento da temperatura na troposfera.
Impactos - Operao
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Consequncias: modificaes ao nvel do regime das precipitaes e no
ciclo natural da gua; aumento do nvel dos oceanos; disponibilidade
de recursos hdricos; aumento da frequncia e intensidade dos
fenmenos extremos (secas prolongadas, vagas de calor, inundaes e
tempestades); alteraes na localizao e na estrutura dos ecossistemas
extino de espcies; alastramento de algumas doenas tpicas das regies
tropicais Impactos - Operao
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Poluio Atmosfrica local Circulao rodoviria Atividade industrial
(CO, CO 2, gs sulfuroso, hidrocarbonetos gasosos, Pb, etc) Impactos
- Operao
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Acidificao xidos de enxofre (SOx) e xidos de azoto (NOx) na
reao com os componentes do ar (combusto), formando novos poluentes,
o cido sulfrico (H 2 SO 4 ), ntrico (HNO 3 ) e outros compostos
orgnicos volteis (COVS) responsveis pelas chuvas cidas. Impactos -
Operao
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Consequncias: destruio de florestas, por ao direta sobre as
plantas ou indireta pela acidificao do solo; desequilbrios nos
ecossistemas aquticos provocados pela morte de peixes, aumento da
concentrao de alumnio e formao de metilmercrio; Impactos -
Operao
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aumento da frequncia e gravidade de doenas respiratrias em
seres humanos, como a bronquite e a asma; libertao de metais
pesados, como cobre e chumbo, das canalizaes para a gua de consumo
pblico; Impactos - Operao
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Ozono troposfrico A emisso de NOx d origem ao ozono troposfrico
que extremamente prejudicial para a sade humana e responsvel pela
ocorrncia do nevoeiro fotoqumico. NO 2 + h NO + O O + O 2 + M O 3 +
M Impactos - Operao
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Resduos Slidos e Perigosos A queima do carvo e do petrleo
origina a produo de resduos slidos contaminados com metais pesados.
Alguns destes resduos ficam depositados sob a forma de cinzas.
Outros so libertados para a atmosfera sob a forma de partculas.
Acidentes Graves No caso das centrais termoeltricas h sempre o
perigo de exploso e de incndio associado ao armazenamento do
combustvel. Impactos - Operao
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Prioridades da poltica energtica da Unio Europeia Melhorar a
segurana do abastecimento de energia. Integrar as preocupaes
ambientais e de desenvolvimento sustentvel nas polticas europeias.
Encontrar solues para o problema da dependncia energtica. Formular
uma poltica consistente para a rea dos transportes. Acelerao da
liberalizao e da harmonizao dos mercados. Promoo da eficincia
energtica, principalmente nos edifcios. Promoo de fontes de energia
renovveis.
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Em Portugal
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Formam-se a partir da decomposio de sedimentos orgnicos e
vegetais associada a processos geolgicos durante milhes de anos.
Principais fontes primrias de energia consumidas mundialmente (
>80%) Consumo setorial destes combustveis mais evidente no
domnio da indstria (carvo (77%) e gs natural (44%)) e transportes
(petrleo (55%)) A distribuio das reservas no uniforme (Petrleo -
Mdio Oriente; Carvo Europa e sia; Gs Natural Europa, sia e Mdio
Oriente)
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As suas aplicaes so extensas: produo de energia eltrica nas
centrais termoeltricas. (Carvo, Petrleo, Gs Natural) produtos
petrolferos (gasleo, gasolina, propano, butano, fuelleo etc..) e
outros produtos (plsticos, asfalto, fibras txteis etc..) (Petrleo)
combustvel para fornecimento de calor, matria-prima nas indstrias
metalomecnica e fundio, qumica, petroqumica, txtil e panificao.
Transportes, como substituto do gasleo e gasolina. (Gs
Natural)
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Os impactos ambientais verificam-se em todas as etapas: extrao;
transporte, refinao (petrleo) e operao e classificam-se em:
Alteraes climatricas Acidificao Poluio atmosfrica local Ozono
troposfrico Poluio localizada de guas superficiais e subterrneas
Degradao do solo
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Degradao de zonas costeiras e ecossistemas marinhos Depleo de
recursos abiticos Resduos slidos e perigosos Sade Humana Acidentes
graves Rudo