TEOR DE UMIDADE
Universidade Federal de Campina GrandeCentro de Tecnologia e Recursos Naturais – CTRNUnidade Acadêmica de Engenharia Civil – UAEC
Área de Geotecnia - Laboratório de SolosDisciplina: Mecânica dos Solos
Grupo:
Professora: Veruschka EscariãoEstagiário de docência: Raliny MotaAssistente: Conrrado
Campina Grande , fevereiro de 2013
Introdução
Os solos são identificados por sua textura, composição granulométrica, plasticidade, consistência ou compacidade, e ainda existem outras propriedades que auxiliam na sua identificação, como estrutura, forma dos grãos, cor, cheiro e outras.
Deformidade, expansibilidade e resistência.
Teor de umidades, índices de plasticidade, índices de consistências, índices de compressão, índices de atividade, entre outros.
Objetivo : Determinar a porcentagem de umidade presente em amostras de solos pelos métodos de laboratório em estufa, método expedito da queima do álcool e método expedito do Speedy.
Revisão Bibliográfica
A razão entre o peso da água contida num certo volume de solo e o peso da parte sólida existente neste mesmo volume expressa em porcentagem.
Norma do DNER – ME 213/94: teor de umidade é a relação entre a massa de água presente em certo volume de solo e a massa das partículas sólidas, no mesmo volume, expressa em porcentagem.
Materiais e Métodos
Amostra de solo retirado da região de Boa Vista, localizado na região metropolitana de Campina Grande, estado da Paraíba. Na data de 25/09/2012.
Equipamentos Gerias:
Almofariz e mão de gral recoberta de borracha; Repartidor de amostras; Peneiras de 76,2-50,8-19,1-4,8-2,0-0,42 mm, de acordo com a
NBR 5734; Bandejas metálicas; Balanças que permitam pesar nominalmente 200 g, 1,5 kg e 5
kg, com resoluções de 0,01 g, 0,1 g e 0,5 g, respectivamente, e sensibilidade compatíveis;
Materiais e Métodos
O procedimento abaixo utilizado para a determinação do teor de umidade é descrito pela NBR 6457/1986.
Determinação de Teor de Umidade utilizando o método da estufa
Equipamentos Específicos:
Estufa capaz de manter a temperatura entre 60°C e 65°C e entre 105°C e 110°C;
Pinças metálicas com aproximadamente 30 cm de comprimento e 15 cm de abertura;
Cápsulas de Alumínio: 4 cm x 2 cm de altura.
Materiais e Métodos
Procedimentos :
Fig 1: Separação de amostras Fig 2: Pesagem água+solo+cápsula.
Método Estufa
Materiais e Métodos
Fig 3: Pesagem solo+cápsula
Método Estufa
O material foi levado para estufa à uma temperatura de 110° durante 24 horas.
Materiais e Métodos
UMIDADE – MÉTODO DA ESTUFA
Cápsula Nº 03 52
Peso Bruto Úmido (g) 60,87 56,32
Peso Bruto Seco (g) 58,97 54,65
Peso da Cápsula (g) 22,65 21,56
Peso da Àgua (g) 1,90 1,67
Peso do Solo Seco (g) 36,32 33,09
Teor de Umidade (%) 5,23 5,05
Tabela 1: Dados coletados através do método da Estufa
• Psolo seco = P bruto seco – P
cápsula
• Págua = P bruto úmido – P bruto seco
•H % = P água / P solo seco * 100
Materiais e Métodos
Determinação de Teor de Umidade utilizando o método do Álcool
Equipamentos Específicos:
Cápsula metálica; Espátula de aço com lâmina flexível; Peneira de 2,0 mm; Álcool etílico; Fósforos.
Materiais e Métodos
Procedimentos :
Fig 4: Pesagem água+solo+cápsula.
Fig 5: Adição do álcool a amostra.Método Álcool
Materiais e Métodos
Fig 6: Combustão da amostra. Fig 7: Amostra após queima
Fig 8: Pesagem solo+cápsula.Método Álcool
Materiais e Métodos
UMIDADE – MÉTODO DO ÁLCOOL
Cápsula Nº 09 19
Peso Bruto Úmido (g) 40,04 40,15
Peso Bruto Seco (g) 38,93 39,05
Peso da Cápsula (g) 21,48 22,19
Peso da Àgua (g) 1,11 1,10
Peso do Solo Seco (g) 17,45 16,86
Teor de Umidade (%) 6,36 6,52
Tabela 2: Dados coletados através do método do álcool
• Psolo seco = P bruto seco – P cápsula • Págua = P bruto úmido – P bruto seco
•H % = P água / P solo seco * 100
Materiais e Métodos
Determinação de Teor de Umidade utilizando o método do Speedy
Equipamentos Específicos:
Recipiente ou câmara de pressão com presilhas; Tampa com manômetro e borracha de vedação; Duas esferas de ferros; Balança de manual; Tabela de utilização e calibração; Duas ampolas de carbureto de cálcio.
Materiais e Métodos
Procedimentos:
Fig 9:Pesagem da amostra. Fig 10: Inserção da amostra no speedy
Fig 11: Colocação das cápsulas.Método Speedy
Materiais e Métodos
Figura 12 – Fechamento do Speedy Figura 13 – Leitura da pressão
Figura 14 – Tabela de conversãoMétodo Speedy
Materiais e Métodos
UMIDADE – MÉTODO DO SPEEDY
Cápsula Nº
Quantidade De Material ùmido Usada (G) 20,01
Leitura No Speedy (Kg/cm3) 0,80
Teor de Umidade (%) 4,2
Tabela 3: Dados coletados através do método do speedy
Análise dos Resultados
Estufa
• Utilização de duas cápsulas – Umidade média
• Cuidado na manipulação das amostras
Álcool
• Não deve ser utilizado para solos orgânicos
• Apresentação de uma desvio percentual alto em relação aos outros métodos.
Speedy
• Vazamento da câmera do aparelho
• Necessidade de resposta imediata
Conclusão
TEOR DE UMIDADE
ESTUFA (%) ÁLCOOL (%) SPEEDY (%)
5,14 6,44 5,14 H. m
Tabela 4 : Teor de umidade analisados nos métodos
● Observando os resultados encontrados para umidade média, percebemos que o valor referente ao ensaio através do método do álcool foi superior aos demais ensaios. Ocorreu também que durante a realização do ensaio utilizando o método do Speedy houve um vazamento na câmara do aparelho.
●Levando em consideração essas observações podemos concluir que o valor mais eficiente para a determinação do teor de umidade é o valor obtido através do método da estufa.
Referências
NBR 6508/1984 – Determinação do teor de umidade de solos.
PINTO, Carlos de Sousa. Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 Aulas/ 3ª Edição – São Paulo: Oficina de textos, 2006.
NBR 6457/1986 – Amostras de solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização.
Ortigão, J.R.A. Introdução a mecânica dos Solos dos Estados Críticos/ 3ª Edição - 2007
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