ESCOLA BÁSICA DO PORTO DA CRUZ
Porto da Cruz, Setembro 2007
Escola Básica do Porto da Cruz
Projecto Educativo de Escola 1
Índice
I – Introdução ..............................................................................................2
II – Caracterização da escola .......................................................................3
III – Levantamento/tratamento de dados......................................................7
IV – Problematização de dados....................................................................13
V – Prioridades/objectivos gerais da escola.................................................14
VI – Estratégias ............................................................................................15
VII – Definição de concepção de escola ......................................................19
VIII – Avaliação ............................................................................................20
IX – Conclusão .............................................................................................21
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Projecto Educativo de Escola 2
I – Introdução
O Projecto Educativo de Escola (PEE) visa a orientação educativa da escola no
qual se explicitam os princípios, os valores as metas e as estratégias que a escola se
propõe cumprir na sua função educativa. Este PEE resultou de uma reformulação do
projecto que esteve em vigor nos últimos anos e tem por base a aplicação do D.L.
21/2006/M.
Considerando a caracterização da escola, bem como a sua comunidade de
inserção, este projecto educativo define um conjunto de princípios, valores e políticas
orientadoras da acção educativa futura. Numa primeira fase foi feita uma sensibilização
da comunidade educativa, o levantamento e tratamento de dados através da aplicação de
inquéritos e entrevistas que levaram a um conhecimento mais profundo da realidade
escolar e da comunidade envolvente. Numa segunda fase, foi feita a análise que
conduziu à detecção dos seus principais problemas e anseios, levando à definição de
objectivos, estratégias e metas a atingir.
Espera-se que este projecto de trabalho, a ser implementado nos próximos quatro
anos, permita a envolvência total da escola, encarada como comunidade educativa, em
estreita ligação com as famílias e demais instituições comunitárias, por forma a
consertar esforços e a rentabilizar recursos, no sentido de construir uma escola melhor.
II – Caracterização da Escola
2.1 - Instalações escolares
Situada no litoral nordeste da Ilha da Madeira, a Escola Básica do Porto da Cruz
é um edifício construído de raiz cuja inauguração remonta ao início do ano lectivo de
1996/97.
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É um edifício monobloco em betão com quatro pisos. Os primeiro e terceiro
destinam-se, sobretudo, às actividades lectivas. É no segundo piso que se situam, para
além dos serviços administrativos, outros serviços de apoio aos alunos, professores,
funcionários e restante comunidade escolar (secretaria; biblioteca; cantina; economato;
reprografia; papelaria; gabinetes de trabalho de professores; sala de professores e da
direcção executiva, etc.).
As salas de aula, estão apetrechadas com mobiliário funcional. Para além das
ditas salas de aula, no 3º piso encontramos os laboratórios de Física e Química, Ciências
e Informática. Existem, ainda, salas próprias para as aulas de Educação Visual. A
inexistência de um auditório, onde se pudessem realizar conferências, acções de
formação, bem como a ausência de um pavilhão/polidesportivo são lacunas que se
fazem sentir.
Outra das dificuldades com a qual a escola tem vindo a deparar é a manifesta
falta de salas para apoios pedagógicos, actividades dos clubes e mesmo para algumas
aulas obrigando a que se tenha de recorrer à utilização do gabinete de apoio à disciplina
de Ciências e outros espaços que, em princípio, devido às suas especificidades, não
estariam indicados para este tipo de utilização.
No piso superior, de destacar, sobretudo, a existência de um ginásio que, devido
aos condicionalismos que apresenta - medidas um tanto ao quanto exíguas (12m x 12m)
e presença de janelas sem qualquer protecção - permite somente a prática da ginástica e
de outras actividades que se possam desenvolver tendo em conta os tais
condicionalismos apresentados.
As actividades desenvolvidas naquele espaço desportivo perturbam sobremaneira
o trabalho realizado por professores e alunos na referida sala de aulas.
De referir que, aquando da construção da escola, se teve em conta a
problemática dos deficientes motores criando-lhes condições para que possam superar
minimamente as suas limitações, tendo sido aperfeiçoadas ao longo dos anos.
A nível de espaços exteriores, de salientar os poucos e relativamente pequenos
espaços disponíveis, tendo sido construído um pequeno recinto coberto. O
desaparecimento do campo de futebol, que se situava junto à escola, o qual, por vezes,
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era utilizado para o desenvolvimento de algumas modalidades desportivas, da área de
educação física, contribuiu ainda mais para o agravamento desta situação. De referir,
ainda, que a escola utiliza para algumas das suas iniciativas o Centro Cívico local,
situado mesmo em frente ao edifício da escola.
2.2 - Envolvência Social
Nomes atribuídos, pelos primeiros exploradores, aquando do seu povoamento:
Porto da Cruz, S. Roque do Faial e Faial, constituindo a Costa Nordeste da Ilha a 35 Km
do Funchal.
São freguesias rurais, rodeadas de grandes cadeias montanhosas, incluindo a
Penha D’Águia – um morro de pedra acinzentado que se ergue junto ao mar, com 580
metros de altura, onde se estendem largos e belos horizontes e que, ao longo dos
tempos, tem marcado a paisagem e o cartaz turístico desta zona.
Se antigamente era uma extensa fazenda de açúcares, hoje em dia é um local de
produção de vinho, hortícolas e frutos tropicais, sendo inclusivé uma das suas principais
características o vinho americano e a anona. Actualmente, são freguesias que contam
com cerca de 7000 habitantes, grande parte das quais se ocupam única e exclusivamente
da agricultura. Pouco mais do que o vinho e os frutos tropicais constitui fonte de receita
para esta população. Assumindo a actividade agrícola a principal cultura da terra, se
instituiu o cartaz turístico – Festa da Uva e do Agricultor e Festa da Anona, no roteiro
das festas regionais constituindo, não só uma homenagem à labuta agrícola do povo,
como também uma forma de levar o nome das freguesias além fronteiras. Além destas
Festas é motivo de visita a muitos transeuntes as Festas Religiosas nos meses de Agosto
e Setembro, cujos oragos são a Senhora da Guadalupe no Porto da Cruz, S. Roque em S.
Roque do Faial e a Senhora da Natividade no Faial.
No que diz respeito a infra-estruturas e serviços, existe uma agência bancária;
pré-escolares; escolas do primeiro ciclo; uma escola básica; posto de correios;
farmácias; centros de saúde; oficinas de assistência mecânica; campo de futebol; centro
cívico; zonas balneares e pista de Karting.
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O comércio local vai ganhando espaço, existindo infra-estruturas turísticas,
vários estabelecimentos comerciais – pequenos supermercados, restaurantes, snack-
bares e mercearias.
Como pólos de atracção turística e local e aliado às festividades temos o litoral
com as suas zonas balneares, e a montanha com os percursos pedestres entre eles o da
Levada do Castelejo, o da Boca do Risco, o da Portela até ao Ribeiro Frio e da Penha d’
Águia.
2.3 - Corpo Docente
O corpo docente da escola tem-se apresentado estável ao longo dos últimos anos.
Os quadros, ao nível do primeiro e terceiro ciclos, estão preenchidos, sendo que a quase
totalidade dos Docentes permanece na escola.
Para além dos quadros de Nomeação Definitiva da Escola, o restante número de
Docentes está, na sua maioria, já vinculado à SRE. A grande maioria dos Docentes
pertence aos QND da escola e ao Quadro de Zona Pedagógica, sendo em muito menor
número os Contratados.
Nos últimos anos o corpo docente tem estabilizado com a grande “fatia” dos
Docentes de QZP e Contratados a permanecer na escola durante vários anos, dando
consistência e continuidade no trabalho escolar. De destacar, ainda, que a grande
maioria dos Docentes encontra-se nos primeiros degraus da carreira docente.
2.4 - Corpo Discente
A Escola Básica e Integrada do Porto da Cruz funciona com quatro ciclos, sendo
três diurnos e um nocturno. O secundário funciona apenas em regime nocturno, tendo-
se iniciado em 2001 / 2002. Já o terceiro ciclo teve o seu início em 1999-2000.
No primeiro ciclo, o número de alunos tem vindo a diminuir gradualmente. No
presente ano, totalizamos cerca de sessenta e cinco alunos, repartidos por quatro turmas.
Funciona a tempo inteiro. Os alunos são, na íntegra, oriundos da freguesia do Porto da
Cruz. A população escolar desta freguesia, no que respeita a este ciclo, reparte-se por
duas escolas: a do Serrado que recebe alunos dos sítios da Cruz da Guarda; Serrado;
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Referta; Achada; Ribeira Tem-Te-Não-Caías; Gambão; Junqueira e Folhadal, e a Básica
do Porto da Cruz que recebe os alunos de todos os outros sítios desta freguesia.
Os segundo e terceiro ciclos recebem a totalidade dos alunos das freguesias do
Porto da Cruz e de S. Roque do Faial. Os alunos do Faial vão maioritariamente para a
Escola de B+S Bispo D. Manuel Ferreira Cabral, à excepção dos alunos dos sítios do
Lombo de Baixo, Lombo de Cima, Cruzinhas, Fajã de Murta, Fajã Grande, Penha
d’Águia, Moinhos e Longueira que vêm para o Porto da Cruz.
Relativamente às idades, aparecem razoavelmente dentro dos limites, sendo que
com o avançar da escolaridade, a média etária cresce.
2. 5 - Pessoal não Docente
A Escola Básica do Porto da Cruz tem o seu quadro próprio de pessoal não
docente, dividido em várias categorias. No total são 36 pessoas que tornam possível o
funcionamento da escola, dividindo-se nas seguintes categorias profissionais:
Técnico Superior (Psicologia) - 1
Técnico Informática - 1
Pessoal Técnico - Profissional: 2
Pessoal Administrativo: 8
Pessoal Auxiliar de Acção Educativa: 19
Pessoal Operário (Cozinha): 5
Em termos de habilitações literárias, há uma variação que se acentua conforme a
idade e a categoria profissional de cada um, tendo todos a escolaridade mínima
obrigatória. A quase totalidade dos administrativos tem o secundário. Em relação ao
pessoal auxiliar, verifica-se que a maioria possui o primeiro ciclo do ensino básico,
sendo que a percentagem vai diminuindo à medida que se sobe na escala de
escolarização.
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Projecto Educativo de Escola 7
Todas as pessoas pertencem aos quadros da escola, sendo que algumas delas
acompanharam o nascimento da instituição e permanecem na mesma há mais de uma
década.
2. 6 - Encarregados de Educação
O universo dos Encarregados de Educação dos alunos reflecte a situação sócio –
económica das zonas de proveniência dos alunos.
Em relação aos Encarregados de Educação as habilitações literárias variam de
acordo com as idades, não sendo de estranhar que aumente à medida que se desce na
escala dos anos escolares.
Relativamente à situação profissional dos mesmos, os dados disponíveis,
analisados, dizem-nos que a maioria dos Encarregados de Educação trabalha por conta
de outrem, havendo uma percentagem significativa que é doméstica.
Situação a ter em conta é o facto de, em muitos casos, a agricultura representar
um complemento importante ao baixo rendimento que os empregos normalmente
representam. Aparecem, também, embora os dados o não demonstrem, pais que
continuam colectados como agricultores e mães como domésticas e que na realidade
não se verifica, provocando situações menos justas na atribuição dos escalões da ASE.
III – Levantamento/tratamento de dados
3.1 – Entidades Locais
Das várias entrevistas realizadas às principais Entidades Locais (Pároco,
Presidente da Junta de Freguesia, representante do Centro de Saúde, etc.), concluiu-se
que a maioria não tem conhecimento da existência do PEE. No entanto, têm uma
opinião positiva relativamente à Escola Básica do Porto da Cruz e ao trabalho
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Projecto Educativo de Escola 8
desenvolvido nesta, resultante do empenho do Corpo Docente e do Pessoal não
Docente.
As Entidades entrevistadas voltaram a apontar a carência de infra-estruturas
desportivas adequadas, como sendo uma lacuna existente na escola e de extrema
importância para o desenvolvimento dos alunos.
No que concerne ao processo de ensino-aprendizagem, salientaram a necessidade
de haver uma maior implicação dos Pais e Encarregados de Educação na vida escolar
dos seus educandos.
Relativamente à ligação Escola/Comunidade envolvente, referiram existir uma
boa interacção e mostraram-se disponíveis para o desenvolvimento de actividades,
sempre que seja necessário. Não obstante, as Entidades Locais apontaram a necessidade
contínua de incutir nos alunos o gosto pelo estudo, a adopção e preservação de valores
morais e sociais, bem como a consciencialização dos problemas sociais e
contemporâneos.
3.2 - Encarregados de Educação
A análise aos resultados dos inquéritos aplicados aos encarregados de educação
permite extrair algumas ideias daquilo que pensam da escola.
A maioria dos Encarregados de Educação considera que a escola oferece
actividades diversificadas aos seus educandos, não havendo da sua parte sugestões de
outras actividades que, eventualmente, a escola pudesse desenvolver. Relativamente às
actividades que a escola procura proporcionar e que são direccionadas aos Encarregados
de Educação há, por parte destes, pouca participação e interesse.
Quanto aos maus resultados escolares, que por vezes alguns alunos obtêm, a
grande maioria dos inquiridos, noventa por cento, considera que se devem por um lado
à falta de estudo e, por outro, ao escasso empenho/atenção nas aulas.
Os Encarregados de Educação consideram que a indisciplina existente deve-se à
falta de atitudes e valores e ao não cumprimento de normas relativas ao funcionamento
da escola, sendo este um dos problemas da escola. Tal indisciplina, na opinião dos
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Encarregados de Educação, deve-se, também, ao facto de haver por parte de alguns
alunos desmotivação pela escola e influência negativa dos mais velhos sobre os mais
novos.
Em relação ao novo PEE os Encarregados de Educação defendem que a escola
deverá ter em conta o insucesso escolar e o problema da indisciplina como principais
linhas orientadoras do próximo PEE.
3.3 – Pessoal docente
O Pessoal Docente inquirido referiu ter conhecimento da existência de um PEE.
De um modo geral, os Docentes advogam que a interacção entre a Escola e a
Comunidade Envolvente é positiva, permitindo o desenvolvimento de actividades
lúdico-didácticas e de carácter pedagógico que contribuem para a formação dos alunos,
enquanto futuros cidadãos.
Quando questionados sobre o desenvolvimento de actividades na escola,
tornando-a mais atractiva para os alunos, os Professores frisaram que a escola já
desenvolve um número diversificado e significativo de actividades. No entanto,
sugerem algumas melhorias, nomeadamente a criação do Quadro de Honra da Escola;
uma maior dinamização da Biblioteca e das salas multimédia; estabelecimento de
parcerias com várias instituições e promoção concursos em algumas das actividades
existentes.
Para os Professores o principal problema da Escola continua a ser a falta de
espaço a vários níveis: salas de aula; salas de atendimento aos pais; áreas para a prática
de desporto; recreios e, finalmente, gabinetes de trabalho para docentes. Outros
problemas apontados foram a falta de valores e regras por parte dos alunos; a
desmotivação; a falta de hábitos de trabalho e o pouco acompanhamento dos pais na
vida escolar dos seus educandos, reflectindo-se a nível do sucesso e da disciplina.
Sobre a indisciplina, os professores referiram que esta incide maioritariamente
nos 5º e 7º anos de escolaridade. Esta acontece mais nas salas de aula e nos recreios,
estando principalmente relacionada com o incumprimento de regras, a dificuldade de
concentração e com a falta de motivação por parte dos alunos. Para solucionar este
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Projecto Educativo de Escola 10
problema os professores propõem o desenvolvimento de atitudes e valores e a sua
uniformização por parte de toda a comunidade escolar; uma maior implicação dos
Encarregados de Educação na vida escolar dos seus educandos e um acompanhamento
mais individualizado aos alunos por parte dos Professores.
O abandono escolar é considerado quase inexistente, porém quando se verifica,
deve-se a casos de repetência continuada, à falta de acompanhamento dos pais e à falta
de interesse e motivação por parte dos alunos.
Quanto às linhas orientadoras que a escola deverá ter em conta no novo PEE, os
Professores referiram a criação de novos espaços e a maior valorização dos já
existentes; o sucesso escolar dos alunos; a disciplina na sala de aula e maior abertura ao
meio envolvente. Outros aspectos, menos focados, foram a responsabilização dos
Encarregados de Educação e a sua participação mais activa na vida escolar dos seus
filhos; a promoção de um bom ambiente de trabalho na escola; uma maior valorização
da componente prática e o abandono escolar.
3.4 – Pessoal Não Docente
A Escola Básica do Porto da Cruz, no que ao corpo não docente diz respeito
apresenta trinta e seis funcionários. A totalidade deste grupo de profissionais demonstra,
através do inquérito formulado, que conhece o Projecto Educativo da Escola.
Os mesmos são unânimes em opinar que a escola oferece actividades
diversificadas aos alunos, embora considerem que muitas vezes estes não as sabem
aproveitar. No entanto, na sua opinião, a escola poderá sempre inovar no que diz
respeito à implementação de novas actividades, nomeadamente na organização de
torneios desportivos. Sugerem, ainda, a existência de uma sala de convívio com
diversos materiais de apoio.
O principal problema referido pelo corpo não docente é a falta de espaços para
actividades desportivas, convívio entre alunos, recreios e outros espaços para a recepção
dos encarregados de educação e actividades da Equipa Multidisciplinar. A falta de
Docentes na cantina durante o período de almoço dos alunos dos segundo e terceiro
ciclos, a falta de respeito por parte dos alunos relativamente aos funcionários,
professores e colegas foram outros problemas apontados pelo pessoal não docente.
Estes referiram, outrossim, a existência de insucesso educativo, devendo-se o mesmo à
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Projecto Educativo de Escola 11
falta de apoio/estímulo da parte de muitos pais, a problemas afectivos dos alunos e
ainda à falta de incentivos da parte da escola. Sugestões apontadas foram a de premiar e
reconhecer o interesse, o esforço e o trabalho dos alunos, punir os comportamentos
inadequados, e garantir o apoio social e psicológico àqueles com problemas
familiares/afectivos.
De um modo geral, o pessoal não docente considera que existe indisciplina na
escola, não se tratando de situações graves, o que não deixa de merecer, na opinião dos
mesmos, uma atenção especial da parte da escola uma vez que a indisciplina tem vindo
a aumentar nos últimos anos. A mesma, prende-se mais com a falta de valores e o não
cumprimento de regras da escola. Estes sentem uma crescente dificuldade em fazer com
que os alunos acatem as suas ordens. Opinam que deve ocorrer, da parte da escola, um
maior rigor para com os alunos nestas situações já tão generalizadas. O sistema de
vigilância dos pátios deve ser reforçado.
Relativamente ao abandono escolar as opiniões dividem-se. Se alguns
consideram que tal não existe, outros opinam que existe algum abandono escolar nesta
escola devido ao insucesso de alguns alunos e à consequente desmotivação por parte
dos mesmos. A falta de incentivo da parte dos pais e da escola, bem como as
dificuldades económicas que “empurram” estes jovens cada vez mais cedo para o
mundo do trabalho, são algumas das causas referidas pelos mesmos. Consideram, ainda,
que a escola deve oferecer mais alternativas a estes jovens ao nível de novos cursos de
formação, nomeadamente informática, contabilidade e a criação de cursos pós-laborais.
3.5 – Pessoal Discente
A população escolar da Escola Básica do Porto da Cruz é constituída por alunos
com idades compreendidas entre os 6 e os 19 anos, distribuídos pelos 1º, 2º e 3º Ciclos.
Os alunos do 1º Ciclo residem no Porto da Cruz enquanto que os alunos dos 2º e
3º Ciclos provêm do Porto da Cruz, Faial e São Roque do Faial.
Foram feitos inquéritos às 16 turmas da escola para abordar diversos aspectos da
escola, nomeadamente os relacionados com o PEE. A maioria, cerca de dois terços,
afirma desconhecer o PEE que esteve em vigor nos últimos quatro anos.
Questionados sobre o que fazem nas horas livres (intervalos e períodos de
almoço), os alunos referem que praticam desporto, participam nos Clubes da Escola e
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Projecto Educativo de Escola 12
convivem com os colegas para além de aproveitarem para estudar, navegar na Internet e
frequentar a Sala de Estudo. Em relação às sugestões de actividades para estes
intervalos a maioria sugere a prática desportiva em instalações próprias, mais espaços
para a consulta da Internet e a criação de uma sala para a realização de jogos lúdico-
didácticos.
Embora os alunos participem nas actividades da escola, três quartos, referiu que
as mesmas não são do seu agrado. Sobre outras iniciativas que a escola deveria
desenvolver os alunos voltam a frisar as actividades desportivas (Futebol e Natação) e a
realização de jogos inter-turmas. Referem ainda, uma maior diversidade de actividades
de fim de período e a criação de uma Associação de Estudantes.
Setenta e cinco por cento dos alunos consideram ser muito frequente a existência
de indisciplina na sala de aula e que esta se deve sobretudo à distracção, à brincadeira, à
má educação e à falta de respeito. Também o incumprimento de regras e as aulas
desmotivantes foram apontados como factores que contribuem para a indisciplina. Os
alunos referem, também, o exibicionismo de alguns colegas, falta de regras vindas de
casa e a utilização reduzida das TIC como outros factores que contribuem para o mau
comportamento na sala de aula.
Tendo-se verificado através dos resultados escolares e da indisciplina que os
quinto e sétimo anos são os “mais problemáticos”, questionou-se os alunos sobre as
diferenças que sentiram na passagem do 1º para o 2º ciclo e do 2º para o 3º ciclo. Os
alunos foram unânimes em afirmar a existência de mais disciplinas e,
consequentemente, de mais professores como a diferença principal. O aumento da
responsabilidade aliado às matérias novas e o consequente aumento de testes foram
outras diferenças apontadas pelos alunos, que destacam o maior número de colegas, as
aulas em salas diferentes, muitas horas livres de almoço, o aparecimento de novas
Línguas e a diminuição da disciplina como diferenças constatadas na transição do 4º
para o 5º ano.
Face aos resultados escolares, os alunos foram unânimes em frisar que estes se
devem à falta de estudo. Setenta por cento referem o mau comportamento e a
brincadeira como factores que contribuem positivamente para o insucesso escolar dos
alunos. A não realização de trabalhos e a falta de interesse, motivação e empenho foram
também referidos. Outros factores contribuem para o insucesso, nomeadamente, a
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Projecto Educativo de Escola 13
preguiça, a falta de responsabilidade, o estudar na véspera dos testes e a explicação
menos perceptível por parte dos professores foram referidos pelos alunos nos inquéritos.
IV – Problematização de dados
Os inquéritos realizados junto de toda a população escolar revelaram uma série
de preocupações da comunidade educativa relativamente à Escola e à sua missão de
formação dos seus educandos e restantes membros.
Da parte dos encarregados de educação, um dos aspectos referidos foi a questão
da indisciplina. Essa é directamente associada à questão do sucesso e insucesso dos
alunos. Como razões, aparecem o pouco interesse dos alunos, desmotivação pela escola,
influência dos mais velhos sobre os mais novos e à falta de valores.
Os docentes referem a ausência de espaços como um problema importante da
escola. Poucos locais de convívio para os alunos, ausência de espaços desportivos e
poucas salas de aula e de trabalho de grupo, são algumas das lacunas apontadas. A falta
de valores e regras, desmotivação, falta de hábitos de trabalho e o pouco
acompanhamento dos Encarregados de Educação na vida escolar dos seus educandos
são factores que se reflectem no insucesso e indisciplina dos alunos.
O pessoal não docente aponta a falta de espaços para actividades desportivas,
convívio entre alunos, recreios e outros espaços para a recepção dos encarregados de
educação e actividades da Equipa Multidisciplinar como principal problema da Escola.
Estes referiram, ainda, a existência de insucesso educativo, devendo-se o mesmo à falta
de apoio/estímulo da parte de muitos pais, a problemas afectivos dos alunos e ainda à
falta de incentivos da parte da escola. Outro dos problemas mencionados pelo pessoal
não docente foi a indisciplina na escola, o qual se prende mais com a falta de valores de
cidadania e o não cumprimento de regras da escola.
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Projecto Educativo de Escola 14
Para os alunos o grande problema é, também, a falta de espaços para recreios,
convívio e estudo. Os alunos consideram ser frequente a existência de indisciplina na
sala de aula que consiste à distracção, à brincadeira, à má educação e à falta de respeito,
que na opinião destes contribui para o insucesso escolar.
A comunidade envolvente à escola aponta a ausência de infra-estruturas
desportivas adequadas e suficientes, como sendo uma lacuna existente na escola e de
extrema importância para o desenvolvimento dos alunos. Quanto à avaliação e à
indisciplina, na opinião das entidades locais, deverá haver, por parte dos encarregados
de educação, uma maior participação na vida escolar dos seus educandos, bem como a
necessidade de incutir nos alunos o gosto pelo estudo, a adopção e preservação de
valores morais e sociais.
V – Prioridades/objectivos gerais da escola
Da análise de todo o levantamento efectuado, resultam três grandes temas que
se apresentam como basilares para a construção do projecto educativo da escola.
A procura dos melhores caminhos para persecução do sucesso escolar e humano
dos alunos é o grande caminho a ser percorrido pela política educativa da escola, no
âmbito do presente projecto educativo, sendo este o primeiro grande tema.
Como segundo tema é apontado a falta de normas e regras de cidadania que
levam a alguma indisciplina. Sem se focarem aspectos muito graves, é referido pela
maioria dos inquiridos que a indisciplina e a falta de regras e comportamentos é motivo
de insucesso escolar. Este terá de ser combatido através de medidas que proporcionem
aos alunos maior aplicação e total cumprimento das regras elementares de
comportamento e de estudo.
Um terceiro grande tema é o do espaço. A pouca disponibilidade de espaços
para as diferentes actividades a serem incrementadas na escola, é por todos notada.
Aulas a decorrer em locais exíguos para o efeito e sem o devido arejamento e a falta de
recreios devidamente largos para permitir o sempre necessário convívio entre os alunos
é outro grande motivo de preocupação. A inexistência de local apropriado para a
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Projecto Educativo de Escola 15
Educação Física e para os desportos informais por parte dos alunos, é outra dimensão
importante.
A busca de motivos cada vez maiores de inserção dos alunos na escola é outra
vertente fulcral. O proporcionar actividades de complemento de currículo adequadas aos
interesses formativos dos educandos e enquadradas neste projecto educativo é questão
fundamental a ter em conta. Do mesmo modo, a procura de momentos de partilha e de
reflexão dos assuntos mais correntes do dia-a-dia da sociedade e do mundo será motivo
de trabalho por parte da comunidade educativa. A necessidade de tornar o espaço
lectivo num momento muito mais interactivo, desprendido dos hábitos tradicionais da
leccionação, onde os alunos se sintam motivados, tanto pelos temas quanto pelo modo
da sua transmissão, é uma exigência emergente dos inquéritos.
Com a junção destes grandes objectivos, pretende-se dar uma melhor resposta
aos anseios de toda a comunidade, procurando, no âmbito da lei de bases do sistema
educativo, uma escola cada vez melhor, mais integradora, que possa proporcionar um
maior índice de formação pessoal, científica e social a todos os intervenientes no
processo educativo, com particular incidência em todos os educandos.
VI – Estratégias
Detectadas as principais dificuldades existentes na escola e depois de identificados
os três objectivos orientadores de acção para os próximos 4 anos, torna-se necessário
definir estratégias e delinear caminhos de acção de modo a serem alcançados os grandes
objectivos deste PEE.
Propõe-se a intervenção em determinadas áreas, que deverão permitir o maior
sucesso escolar dos alunos e o cumprimento do objectivo da escola no sentido de educar
e formar os seus discentes. Cada uma das áreas terá diferentes caminhos que são
apontados no sentido de melhor se conseguir os resultados desejados.
1. Promoção do sucesso escolar:
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Projecto Educativo de Escola 16
a) Redução do número de alunos por turma, em especial, no caso de existirem alunos
com necessidades educativas especiais;
b) Resposta mais eficaz às necessidades de apoio educativo a alunos com dificuldades
de aprendizagem diagnosticadas;
c) Diversificação das modalidades de apoio e complementos educativos;
d) Continuação do desenvolvimento da sala de estudo;
e) Formação de professores em metodologias activas e participativas, métodos de
trabalho e organização de estudo, no sentido de se promover uma renovação das práticas
educativas;
f) Implementação de estratégias definidas pelos departamentos curriculares e conselhos
de turma;
g) Envolvimento mais aprofundado dos pais e encarregados de educação na definição,
implementação e avaliação de estratégias conducentes à redução do insucesso escolar;
h) Elaboração de um projecto curricular próprio de acordo com as necessidades e
aspirações da população escolar;
i) Colaboração com instituições de carácter social visando a diminuição do absentismo e
abandono escolar;
j) Incentivo aos bons resultados escolares, nomeadamente através da criação de um
diploma de mérito para o melhor aluno de cada ano de escolaridade;
k) Continuação na oferta de Cursos de Educação e Formação.
2. Promover a inter-relação entre a escola e a comunidade:
a) Promoção do espírito comunitário;
b) Promoção da escola como um espaço cultural da comunidade educativa;
c) Participação dos «parceiros» na vida da Escola;
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Projecto Educativo de Escola 17
d) Estabelecimento e/ou aprofundamento das parcerias com as Juntas de Freguesia,
Câmaras Municipais e Centros de Saúde das zonas de onde são provenientes os alunos;
e) Utilização do jornal da Escola, assim como de outros meios para a divulgação de
actividades levadas a cabo no estabelecimento escolar;
f) Apoio à realização de actividades de iniciativa comunitária;
g) Incentivo dos Encarregados de Educação no sentido de formarem uma Associação de
Pais de forma a poderem contribuir para a solução de problemas e a melhorar as
condições de funcionamento da escola;
h) Continuação dos cursos de línguas e do ensino recorrente nocturno;
i) Organização de acções de sensibilização e formação de interesse dos pais,
relativamente ao papel da Escola, da educação e como contributo para a sua formação
integral.
3. Proporcionar aos alunos oportunidades de desenvolvimento da auto-estima, auto-
confiança, respeito mútuo e comportamentos sociais, minimizando o risco de
emergência de comportamentos desviantes:
a) Sensibilização e Formação de professores e auxiliares de acção educativa em gestão
de conflitos;
b) Diversificação da oferta de ocupação de tempos livres, através da concertação de
esforços entre os vários parceiros comunitários;
c) Continuação de oportunidades de debate na escola sobre problemas da actualidade
como o alcoolismo, o tabagismo, a droga, a sida e a violência;
d) Identificação e consequente encaminhamento dos alunos em situação de risco para as
actividades de complemento curricular, ocupação de tempos livres e outras a funcionar
em toda a comunidade educativa;
e) Responsabilização dos alunos pelo desenvolvimento de actividades de sua iniciativa;
Escola Básica do Porto da Cruz
Projecto Educativo de Escola 18
f) Consolidação da consciência da cidadania através da participação em projectos
diversificados, alguns dos quais ultrapassam as fronteiras da própria Escola (projectos
de âmbito nacional e internacional).
4- Promover a ligação entre a escola e o mundo do trabalho:
a) Informação e orientação dos alunos do 9º ano de escolaridade para os vários cursos
técnico – profissionais existentes na Região e para as opções existentes no Secundário;
b) Encaminhamento de alunos com dificuldades de aprendizagem para escolas que
estabeleçam protocolos com escolas técnico – profissionais;
c) Organização de visitas de Estudo ao mundo do trabalho.
5. Promover o desenvolvimento da Escola, através de uma correcta administração e
gestão dos recursos físicos e materiais:
a) Construção do pavilhão desportivo;
b) Manutenção de instalações e equipamentos;
c) Manutenção dos espaços verdes;
d) Implementação de actividades de enriquecimento do currículo na área da expressão
físico-motora (natação).
6- Promover a educação para a Saúde:
a) Colaboração com instituições como: Centros de Saúde, Abraço, Projecto CEL e
Atlante, Protecção Civil, etc;
b) Sensibilização da Comunidade Educativa para a adopção de hábitos que previnam
doenças e acidentes;
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Projecto Educativo de Escola 19
c) Sensibilização da Comunidade Educativa para a adopção de hábitos saudáveis de
alimentação e higiene.
7- Criar hábitos de preservação da Escola e do Ambiente:
a) Participação em projectos comunitários, regionais, nacionais e internacionais que
promovam o intercâmbio de culturas;
b) Celebração de protocolos com as autarquias, visando a valorização do património
natural e cultural;
c) Dinamização dos projectos das Áreas Curriculares Não Disciplinares;
d) Cooperação com todas as entidades envolvidas nestas questões, de modo a
proporcionar a participação dos alunos, estimulando o seu conhecimento e a
consequente atitude de preservação do património natural e cultural;
e) Promoção de oportunidades de desenvolvimento cultural dos alunos através da
participação em visitas de estudo, exposições, concertos, teatro, cinema, intercâmbios
com alunos de outras regiões ou países.
VII – Definições de concepção da escola
A Escola actual deverá ultrapassar o papel de apenas instruir os seus alunos. Não
poderá, pois, limitar-se à função de ensinar, deverá alargar os seus horizontes a outras
áreas de intervenção, tais como a cultura, ocupação de tempos livres, educação cívica e
socialização.
Deste modo, a escola que se perspectiva neste projecto poderá ser encarada
como uma escola integral que ofereça actividades lectivas/curriculares, não
lectivas/extracurriculares e interactivas com a sociedade, com qualidade e de acordo
com os interesses dos alunos, através de metodologias de maior informação, com
utilização das novas tecnologias e participação da comunidade educativa.
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Projecto Educativo de Escola 20
Torna-se fundamental a existência de um fio condutor entre todos os
intervenientes no processo educativo. A perfeita interligação entre os vários órgãos da
Escola permitirá a sua envolvência total, em estreita ligação com as famílias e demais
instituições comunitárias, de forma a concentrar esforços e a mobilizar recursos, no
sentido da resolução dos problemas e das necessidades diagnosticadas. Em suma
pretende-se promover o Sucesso Educativo dos alunos através de mais e melhor
participação da Comunidade Educativa.
A formação integral dos alunos, atendendo à sua individualidade, permitir-lhes-á
a participação responsável enquanto cidadãos.
Os recursos materiais devem ser optimizados por forma à sua plena utilização
pelos Alunos e Comunidade Educativa, sendo necessário promover oportunidades de
formação de professores e de outros agentes educativos.
Para a ligação à comunidade torna-se imperioso a promoção de relações a vários
níveis com as famílias, tendo em conta alguns factores, nomeadamente a faixa etária dos
seus educandos. O diálogo e o desenvolvimento de projectos de interesse mútuo com as
Autarquias, os agentes culturais e económicos serão promovidos tornando facilitadora a
integração dos alunos na sociedade e no mercado de trabalho.
VIII – Avaliação
A avaliação é fundamental já que permitirá avaliar a adequação do Projecto
Educativo à Escola e a forma como ele se vai operacionalizando.
Esta avaliação possibilitará verificar o grau de execução do Projecto e conduzirá,
ou não, a alterações de modo a atingir as metas propostas.
Entre outros instrumentos, esta avaliação será concretizada através da análise
dos diversos relatórios apresentados periodicamente pelas diferentes estruturas
pedagógicas, nomeadamente coordenadores de ciclo e coordenadores de departamento,
entre outros.
Na fase final de avaliação do projecto, far-se-á uma avaliação global que servirá
de base à elaboração de um futuro projecto.
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Projecto Educativo de Escola 21
IX – Conclusão
O trabalho desenvolvido junto de toda a comunidade educativa permitiu um
maior conhecimento da comunidade escolar, identificando os seus principais problemas
e prioridades que se sistematizam em três grandes temas: sucesso educativo; a falta de
normas e regras de cidadania e a falta de espaço. Estes aspectos constituirão os grandes
objectivos do trabalho a desenvolver nos próximos quatro anos.
Em última análise, o que se pretende com a implementação deste PEE, que
servirá de matriz ao Regulamento Interno, ao Plano Anual de Escola e a toda a vida
escolar, é a promoção do sucesso educativo dos nossos alunos e o bem estar de toda a
comunidade escolar.
A divulgação deste Projecto a toda a comunidade educativa constituirá uma
oportunidade privilegiada para envolver todos os “actores” de uma forma participativa
na consecução dos objectivos a que se propõe.
A implementação do presente projecto num espaço temporal compreendido entre
os anos lectivos 2007/08 – 2010/11 será acompanhada por todas as estruturas da
comunidade escolar que farão a sua avaliação contínua e apontarão sugestões de
melhoria.
Escola Básica do Porto da Cruz, Setembro 2007
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