ESPECIFICIDADE DAS ECONOMIAS INSULARESESPECIFICIDADE DAS ECONOMIAS INSULARES
O EXEMPLO DOS AÇORES O EXEMPLO DOS AÇORES Brígida Rocha Brito
Sem
iná
rio
In
tern
acio
nal
“C
OE
SÃ
O, T
ER
RIT
ÓR
IO E
EC
ON
OM
IA”
AC
EE
SA
, P
on
ta D
elg
ad
a, 4
de
No
ve
mb
ro d
e 2
010
Sem
iná
rio
In
tern
acio
nal
“C
OE
SÃ
O, T
ER
RIT
ÓR
IO E
EC
ON
OM
IA”
AC
EE
SA
, P
on
ta D
elg
ad
a, 4
de
No
ve
mb
ro d
e 2
010
Pequenas “ILHAS”Pequenas “ILHAS”
CONSTRANGIMENTOSCONSTRANGIMENTOS
POTENCIALIDADESPOTENCIALIDADES
MIGRAÇÕMIGRAÇÕESES
RemessRemessasas Fuga de Fuga de
cérebroscérebros
DIVERSIDADE PAISAGÍSTICADIVERSIDADE PAISAGÍSTICA
ÁREAS PROTEGIDASÁREAS PROTEGIDAS
BIODIVERSIDADEBIODIVERSIDADE
COMUNIDADES ANCESTRAISCOMUNIDADES ANCESTRAIS
CULTURAS TRADICIONAIS (práticas e CULTURAS TRADICIONAIS (práticas e representações)representações)
LIMITES DA DIMENSÃOLIMITES DA DIMENSÃO
““FECHAMENTO” TERRITORIAL FECHAMENTO” TERRITORIAL versusversus DEPENDÊNCIA DEPENDÊNCIA
INSTABILIDADE E INCERTEZA INSTABILIDADE E INCERTEZA PRODUTIVASPRODUTIVAS
CUSTOS (produção, de transporte...)CUSTOS (produção, de transporte...)
REDUZIDO INVESTIMENTOREDUZIDO INVESTIMENTO
PEID / SIDS
ECONOMIAS ECONOMIAS INSULARESINSULARES
Sem
iná
rio
In
tern
acio
nal
“C
OE
SÃ
O, T
ER
RIT
ÓR
IO E
EC
ON
OM
IA”
AC
EE
SA
, P
on
ta D
elg
ad
a, 4
de
No
ve
mb
ro d
e 2
010
VULNERABILIDADESVULNERABILIDADES
Insularidade
Dimensão
Distância
Isolamento
Elevados custos da Insularidade
População reduzida
Fraca diversificação produtiva
Resiliência limitada
Base produtivaBase produtivalimitadalimitada
Base produtivaBase produtivalimitadalimitada
Falta de Falta de diversificaçãodiversificação
Falta de Falta de diversificaçãodiversificação
Produção paraProdução paraconsumo local ouconsumo local ou
regionalregional
Produção paraProdução paraconsumo local ouconsumo local ou
regionalregional
Exportação Exportação limitadalimitada
Exportação Exportação limitadalimitada
Dependência de Dependência de importaçãoimportação
Dependência de Dependência de importaçãoimportação
AjudaAjudaAjudaAjuda
Sem
iná
rio
In
tern
acio
nal
“C
OE
SÃ
O, T
ER
RIT
ÓR
IO E
EC
ON
OM
IA”
AC
EE
SA
, P
on
ta D
elg
ad
a, 4
de
No
ve
mb
ro d
e 2
010
VULNERABILIDADESVULNERABILIDADES
- Agropecuária- Agropecuária
- Pesca- Pesca
- Indústria transformadora- Indústria transformadora
- Recursos energéticos convencionais (petróleo)- Recursos energéticos convencionais (petróleo)
- Outros produtos industriais- Outros produtos industriais
Fragilidade Fragilidade Ambiental(Ecossistemas e Biodiversidade)
Ancestralidade Ancestralidade de práticasculturais
PrecariedadePrecariedade sócio-económicasócio-económica
Sem
iná
rio
In
tern
acio
nal
“C
OE
SÃ
O, T
ER
RIT
ÓR
IO E
EC
ON
OM
IA”
AC
EE
SA
, P
on
ta D
elg
ad
a, 4
de
No
ve
mb
ro d
e 2
010
1. REMOTOS - diversificados, pobres e fragmentados, de dimensão e a sua
acessibilidade reduzidas (Ilhas Tuvalu no Pacífico)
Sistemas Económicos INSULARES (Godeneau, D., 1992)
2. PERIFÉRICOS – especializados mas vulneráveis, com dificuldades em
aproveitar o valor acrescentado das exportações ou de adaptação às
alterações dos mercados (Região Autónoma dos Açores)
3. IMPORTADORES - dependentes da cooperação externa, das remessas dos
imigrantes, administrados por potências externas (Polinésia
Francesa)
4. CENTRAIS - conseguem ter acesso aos mercados e beneficiar de
economias de escala, beneficiam do valor acrescentado das
exportações e adquirem o know- how (Seychelles)
2. PERIFÉRICOS – especializados mas vulneráveis, com dificuldades em
aproveitar o valor acrescentado das exportações ou de adaptação às
alterações dos mercados (Região Autónoma dos Açores)
Sem
iná
rio
In
tern
acio
nal
“C
OE
SÃ
O, T
ER
RIT
ÓR
IO E
EC
ON
OM
IA”
AC
EE
SA
, P
on
ta D
elg
ad
a, 4
de
No
ve
mb
ro d
e 2
010
Performance da economia nacional,
europeia e mundial
ESPECÍFICOS / INTERNOSESPECÍFICOS / INTERNOS
GENÉRICOS / EXTERNOSGENÉRICOS / EXTERNOS
Periferia, ultraperiferia e insularidade
Limitações de meios humanos e financeiros
Necessidade de modernização de infra-estruturas
Tecido produtivo vulnerável e pouco diversificado
Pequena dimensão do mercado
Escassez de recursos naturais
Sensibilidade ambiental
CONDICIONALISMOS
Sem
iná
rio
In
tern
acio
nal
“C
OE
SÃ
O, T
ER
RIT
ÓR
IO E
EC
ON
OM
IA”
AC
EE
SA
, P
on
ta D
elg
ad
a, 4
de
No
ve
mb
ro d
e 2
010
ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO ESTRATÉGICAESTRATÉGICA
SUPERAR FRAGILIDADESSUPERAR FRAGILIDADES
DESAFIOSDESAFIOSDESAFIOSDESAFIOS
Estímulo à inovaçãoAposta na diversificação produtivaValorização do potencial turístico e
de lazer
Exploração das novas acessibilidades exteriores
Capacitação e (re)qualificação
Reforço de competências
Protecção e valorização do ambiente e património
Melhoria das acessibilidades internas
Sem
iná
rio
In
tern
acio
nal
“C
OE
SÃ
O, T
ER
RIT
ÓR
IO E
EC
ON
OM
IA”
AC
EE
SA
, P
on
ta D
elg
ad
a, 4
de
No
ve
mb
ro d
e 2
010
3 Modelos (McSorley e McElroy, 2007)
“Integração à Distância”Vulnerabilidades + Desafios
MIRAB
MIGRANT REMITTANCES AND AID BUREAUCRACY
as remessas dos imigrantes e a ajuda externa determinam o nível de vida
PROFIT
PEOPLE, RESOURCES, OVERSEAS MANAGEMENT, FINANCE AND TRANSPORT
a fonte da prosperidade das ilhas radica na capacidade dos territórios não soberanos manipularem as ligações metropolitanas em benefício local
SITE
SMALL ISLAND TOURIST ECONOMIES
o turismo adquire importância na superação das vulnerabilidades, permitindo reestruturar as economias
Sem
iná
rio
In
tern
acio
nal
“C
OE
SÃ
O, T
ER
RIT
ÓR
IO E
EC
ON
OM
IA”
AC
EE
SA
, P
on
ta D
elg
ad
a, 4
de
No
ve
mb
ro d
e 2
010
6,4%
6,1%
0,2%
1,6% 2,0%
3,9%
2,3%
(2008) http://estatistica.azores.gov.pt
Distribuição territorial do Arquipélago dos Açores
4%
32%
17%
3%
11%
19%
7% 6%
1%
Santa Maria São Miguel Terceira Graciosa São Jorge Pico Faial Flores Corvo
Repartição demográfica, 2008
22,8%
54,7%
Sem
iná
rio
In
tern
acio
nal
“C
OE
SÃ
O, T
ER
RIT
ÓR
IO E
EC
ON
OM
IA”
AC
EE
SA
, P
on
ta D
elg
ad
a, 4
de
No
ve
mb
ro d
e 2
010
ACTIVIDADESECONÓMICAS
Agricultura
Criaçãode
Gado
Pesca
Transformaçãode
Produtos
Construção Civil
Comércio eServiços
(inclui Turismo)
RURALIDADE: Fileiras de Crescimento para criação de Sociedades Sustentáveis...?
RECURSOS HUMANOS
Sem
iná
rio
In
tern
acio
nal
“C
OE
SÃ
O, T
ER
RIT
ÓR
IO E
EC
ON
OM
IA”
AC
EE
SA
, P
on
ta D
elg
ad
a, 4
de
No
ve
mb
ro d
e 2
010
Uso da Terra
(2008) http://estatistica.azores.gov.pt
89,3%
8,4%
0,5%
1,8%
Terra arável
Hortas familiares
Pastagenspermanentes
Culturas permanentes
Sem
iná
rio
In
tern
acio
nal
“C
OE
SÃ
O, T
ER
RIT
ÓR
IO E
EC
ON
OM
IA”
AC
EE
SA
, P
on
ta D
elg
ad
a, 4
de
No
ve
mb
ro d
e 2
010
(2008) http://estatistica.azores.gov.pt
Outros
Citrinos(6.142 Ton)
Beterraba(11.618 Ton)
Milho-Forragem(13.649 Ton)
Tubérculos(19.750 Ton)
Vinha(23.631 Ton)
PRODUTO AGRÍCOLA
Agricultura
Sem
iná
rio
In
tern
acio
nal
“C
OE
SÃ
O, T
ER
RIT
ÓR
IO E
EC
ON
OM
IA”
AC
EE
SA
, P
on
ta D
elg
ad
a, 4
de
No
ve
mb
ro d
e 2
010
(2008) http://estatistica.azores.gov.pt
GADO CABEÇAS TON
Bovino 43.959 10.448
Suíno 76.442 5.706
Ovino 254 4
Caprino 1.039 12
AvesTOTAL
sd121.694
4.23020.400
Derivados: LEITE – 515.727.887 litros
Criação de Gado
Sem
iná
rio
In
tern
acio
nal
“C
OE
SÃ
O, T
ER
RIT
ÓR
IO E
EC
ON
OM
IA”
AC
EE
SA
, P
on
ta D
elg
ad
a, 4
de
No
ve
mb
ro d
e 2
010
Pesca
PESCA TON %*
Tunídeos 5.175 58,8
Besugo 13 1,6
Carapau 1.119 24,2
Cavala 404 1,7
Safio 349 23,2
Pescada 22 1,1
Raia 72 4,5
Sardinha 33 0,1
Crustáceos 15 1,1
Moluscos 679 3,3
* % em relação à pesca total nacional
AZ % PT
Pescadores matriculados 2.542 21,6 11.765
Embarcações com motor 759 10,8 7.019
Embarcações sem motor 6 0,4 1.566
(2008) http://estatistica.azores.gov.pt
Sem
iná
rio
In
tern
acio
nal
“C
OE
SÃ
O, T
ER
RIT
ÓR
IO E
EC
ON
OM
IA”
AC
EE
SA
, P
on
ta D
elg
ad
a, 4
de
No
ve
mb
ro d
e 2
010
Turismo
(2008) http://estatistica.azores.gov.pt
Nº Aloja-mentos Hoteis Pensões Outros
AZ 83 37 26 20
Santa Maria 4 3 sd 1
São Miguel 43 19 10 14
Terceira 18 8 8 2
Graciosa 3 sd 3 sd
São Jorge 2 1 1 sd
Pico 4 1 2 1
Faial 6 3 1 2
Flores 3 2 1 sd
Corvo sd sd sd sd
Nº Hóspedes PT
AZ 353.479 214.330
Santa Maria 8.589 6.641
São Miguel 214.496 111.228
Terceira 62.526 47.129
Graciosa 3.629 3.455
São Jorge sd sd
Pico 14.647 11.059
Faial 38.352 26.727
Flores sd sd
Corvo sd sd
Sem
iná
rio
In
tern
acio
nal
“C
OE
SÃ
O, T
ER
RIT
ÓR
IO E
EC
ON
OM
IA”
AC
EE
SA
, P
on
ta D
elg
ad
a, 4
de
No
ve
mb
ro d
e 2
010
“Muito se tem sido dito sobre a situação particularmente vulnerável dos pequenos estados insulares em desenvolvimento e os desafios que os mesmos enfrentam. Mas, ao mesmo tempo, é necessário realçar os aspectos positivos das pequenas nações e comunidades insulares:
- a sua extraordinária capacidade de adaptação e inovação;
- a sua determinação e capacidade para ultrapassar as adversidades;
- o seu papel como um dos postos avançados de um modelo de desenvolvimento e de vida sustentáveis
- bem como a sua aptidão para se solidarizarem entre si e valorizarem a sua diversidade.
Koïchiro Matsuura, Director-Geral da UNESCO
Reunião Internacional das Maurícias, 13 de Janeiro 2005
“Muito se tem sido dito sobre a situação particularmente vulnerável dos pequenos estados insulares em desenvolvimento e os desafios que os mesmos enfrentam. Mas, ao mesmo tempo, é necessário realçar os aspectos positivos das pequenas nações e das comunidades insulares:
- a sua extraordinária capacidade de adaptação e inovação;
- a sua determinação e capacidade para ultrapassar as adversidades;
- o seu papel como um dos pontos avançados de um modelo de desenvolvimento e de vida sustentáveis;
- bem como a sua aptidão para se solidarizarem entre si e valorizarem a sua diversidade.
Koïchiro Matsuura, Director-Geral da UNESCO
Reunião Internacional das Maurícias, 13 de Janeiro 2005
Sem
iná
rio
In
tern
acio
nal
“C
OE
SÃ
O, T
ER
RIT
ÓR
IO E
EC
ON
OM
IA”
AC
EE
SA
, P
on
ta D
elg
ad
a, 4
de
No
ve
mb
ro d
e 2
010
Top Related