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Centro Universitário La Salle - UNILASALLECentro Universitário La Salle - UNILASALLE
Curso: Filosofia
Disciplina: Filosofia no Brasil
Professora: Neuza Vaz e Silva
Aluno: Pilato Pereira
MAURÍCIO TRAGTENBERG
Em se tratando de um pensador e militante anarquista, é importante algumas linhas
sobre o Movimento anarquista. E após breves colocações sobre o anarquismo, passamos a
tratar da vida e obra de Maurício Tragtenberg.
O Que é o Anarquismo?
Anarquia no é con!uso. Anarquista no é bagunça. Anarquia, do grego" an #$sem%
e arché #$poder%. Anarquismo" movimento que luta por uma sociedade em que ninguém
tenha poder sobre ninguém. Também podem ser chamados de &cratas, de!ensores da
Acracia, do grego" an #$sem% e 'ratos #$governo%. (s &cratas, ou anarquistas, querem uma
sociedade em que ninguém governe ninguém. )ela *n!ase que do + liberdade e + negaço
de qualquer autoridade, so também conhecidos como libert&rios. )ara o anarquismo, a
solidariedade entre os indivíduos eliminar& o poder . ( Movimento Anarquista surge no
século --, propondo uma organi/aço da sociedade onde no ha0a nenhuma !orma de
autoridade imposta. )ara os anarquistas, uma revoluço no deve levar + criaço de umnovo Estado porque seria sempre uma nova !orma de poder. ( Anarquismo tem duas
correntes importantes. 1ma, pací!ica, que tem como principal representante o !ranc*s
)ierre23oseph )roudhon. )ara ele qualquer mudança social deve ser !eita com base na
!raternidade e na cooperaço entre indivíduos. 4oram os discípulos de )roudhon que
5!. http"66777.geocities.com6Athens6Acropolis689:6anar.htm
http://www.geocities.com/Athens/Acropolis/3471/anar1.htmhttp://www.geocities.com/Athens/Acropolis/3471/anar1.htm
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!undaram a nternacional.; A outra corrente a!irma que a modi!icaço da sociedade só
pode ser !eita depois de destruída toda a estrutura social eerguei ?etchaiev, um dos de!ensores dessa corrente.
)ierre23oseph )roudhon #@B2@CD%, principal teórico do movimento anarquista,
nasceu em =esançon, 4rança. 5omo sua !amília no tem condições de mant*2lo na escola,
tornou2se autodidata. Aos @ começou a trabalhar como tipógra!o. E em @9 publica (
que é a propriedadeF, onde de!ende a idéia de que toda propriedade é uma !orma de roubo.
>ua crítica + sociedade passa a sensibili/ar um grande nGmero de trabalhadores e em @9@
ele é eleito para a Assembléia ?acional. )articipa pouco das atividades parlamentares massuas idéias, divulgadas também em seu trabalho como 0ornalista, contribuem para a
trans!ormaço do anarquismo em movimento de massas.9
Maurício Tragtenerg !"#$#%"##&'
Maurício Tragtenberg, autodidata, !oi pro!essor universit&rio e autor de uma vasta
produço intelectual, tinha uma viso bastante ampla no campo das ci*ncias sociais. Era
crítico com relaço +s !ormas de organi/aço e e
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Nuanto + sua educaço !ormal, Maurício estudou apenas até o 8O ano prim&rio, em
)orto Alegre. Iepois mudou2se com a me para >o )aulo, após a morte do pai e,
precocemente, ingressou no mercado de trabalho. Nuando era ainda bem 0ovem, !reqPentou
círculos oper&rios, convivendo com trabalhadores letões, russos, lituanos e poloneses, lendo
e discutindo Qenin, Trots'i, =a'unin. ?a década de 9, com C anos, teve r&pida passagem
pelo )artido 5omunista =rasileiro #)5=%, de onde acabou eacchetta, de cu0a ami/ade
compartilhou até a morte do companheiro. E, por sugesto de Antonio 5andido,
candidatou2se ao vestibular para o 5urso de 5i*ncias >ociais na 1>), apresentando uma
monogra!ia sobre plane0amento #posteriormente publicada em livro sob o título"
Planificação: Desafio do Século XX %. Abandonou as 5i*ncias >ociais após um ano, !a/endo
vestibular para Ristória, curso em que se graduou. Trabalhou como pro!essor em v&rios
municípios do Estado de >o )aulo e, posteriormente, na 4aculdade de 4iloso!ia, 5i*ncias e
Qetras de >o 3osé do Kio )reto, de onde saiu em BC9, quando !oi cassado. Qecionou na
)152>) e na 4aculdade de Educaço da 1nicamp #B:D2BB;%. Também lecionou na
4undaço LetGlio Sargas 4LS. Iurante sete anos manteve coluna intitulada ?o =atente,no 0ornal Notícias Populares, em que analisava temas de interesse da classe oper&ria. ?a
1nicamp, !oi um dos !undadores da revista Educação e Sociedade, onde também orientou
de/enas de dissertações de mestrado e teses de doutorado, inclusive na )152>) e na 4LS.
Além de outros livros, escreveu" Administração, Poder e deolo!ia, A Delinq"#ncia
Acad#mica e $efle%&es so're o Socialismo, todos eles com v&rias reedições. (rgani/ou,
ainda, (ar%ismo )eterodo%o. )ublicou artigos em v&rios 0ornais da grande imprensa e da
imprensa nanica, merecendo destaque sua colaboraço para a *ol+a de S Paulo,dedicando2se a uma gama variada de temas.
Maurício Tragtenberg !oi um intelectual sem preconceitos, um antiburocrata por
eo )aulo% 3unho BBB.Iisponível em" http"66777.adusp.org.br6revista6:6r:a8.pd!
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http://www.adusp.org.br/revista/17/r17a13.pdfhttp://www.adusp.org.br/revista/17/r17a13.pdf
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que sua obra resiste ao tempo. E in!eli/mente, sua !orte crítica + delinq"#ncia acad#mica
permanece atual. Muros caíram, conquistamos a democracia 2 ainda que cambaleante 2 e
suas palavras, escritas h& mais de ; anos e pro!eridas no Semin-rio de Educação
.rasileira ainda nos desa!iam"
?o século passado, período do capitalismo liberal, ela #a universidade%
procurava !ormar um tipo de homemU que se caracteri/ava por um comportamento
autHnomo, e
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seu maior obst&culoU.: Embora a reivindicaço de aumentos salariais se0a considerada
inerente + classe oper&ria em sua totalidade, ela no elimina a hierarqui/aço dos sal&rios,
dividindo os trabalhadores. A aboliço do sistema de opresso e de eo )aulo" Moraes, B@. p 92D.B 5!. )edro Koberto 4erreira Iisponível em" http"66777.espacoacademico.com.br6:6:c!erreira.htm
D
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