Estoicismo em Ricardo Reis
Eunice do Carmo Nº12 12ºJ 2014
Escola Secundária Almeida Garrett
No início do século III a.C., Zenão de Cítio
fundou na Grécia uma nova filosofia denominada de Estoicismo.
Estoicismo: origem
O estoicismo é uma filosofia essencialmente
ética, orientada para a virtude. A virtude é um meio para alcançar a
felicidade, a tranquilidade e a apatia. A apatia é o ideal ético dos estóicos e
caracteriza-se pela indiferença em relação a todas as perturbações exteriores e por uma recusa tanto do sofrimento como do prazer.
Estoicismo: definição
Estoicismo
Os estóicos tinham uma total confiança na
razão ao ponto de acreditarem que a emoção era desnecessária e até prejudicial.
O homem não deve controlar a emoção através da razão, mas sim aniquilá-la.
A emoção cria desejo, vício, dor, paixão, receio, sentimentos que perturbam a apatia.
Estoicismo: definição
O estoicismo assenta numa perspectiva
determinista, que afirma que o homem se deve reger pelas leis do destino, uma vez que tudo na natureza é regido por leis racionais.
Estoicismo: definição
Ricardo Reis apoia-se tanto no epicurismo
como no estoicismo. Procura o prazer e a apatia, mas reconhece que não consegue ignorar por completo o incómodo.
Estoicismo em Ricardo Reis
O autor acredita que toda a acção do homem
é definida pelo destino, logo, que o homem não tem controlo sobre a sua vida.
Reis defende que a vida deve ser aproveitada ao máximo, mas tendo sempre em conta que esta é definida pelo destino e que a felicidade só pode ser atingida através da apatia.
O prazer do momento deve ser aproveitado desde que respeitando as leis do destino.
Estoicismo em Ricardo Reis
"Desenlacemos as mãos, porque não vale a
pena cansarmo-nos./ Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio./ Mais vale saber passar silenciosamente/ E sem desassossegos grandes.".
Vem Sentar-te Comigo, Lídia, à Beira do Rio
Estoicismo em Ricardo Reis
Estoicismo
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