ESTREIA 2015:
COMO DOM BOSCO, COM OS JOVENS,
PARA OS JOVENS.
P. Ángel Fernández Artime, SDB - Reitor-Mor
1. A ORIGEM DA ESTREIA:
Origem: 1850 – ao final de cada ano Dom Bosco
escrevia um bilhetinho para seus alunos e
colaboradores em vista de dar-lhes um conselho; para
dar algumas indicações, modos de proceder e atitudes
importantes para o bom andamento do ano que estava
para iniciar.
Na sua última estreia fez algumas recomendações a
todos os Salesianos.
Portanto, é uma bela herança espiritual ...
Porque se trata de algo que sempre foi muito
desejado por Dom Bosco.
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2. O SIGNIFICADO DA ESTREIA:
é uma palavra de unidade para toda a Família Salesiana (FS);
é um instrumento de promoção da Comunhão da FS;
pode ajudar nas programações dos diversos grupos... cada
grupo é como um ramo de uma grande árvore!
Somos uma Família Carismática na qual o Primado de Deus-
Comunhão constitui o coração da mística salesiana;
Somos chamados a viver a comunhão na diversidade;
Somos chamados a viver a comunhão na
unidade que tem sua fonte na consagração
batismal, na partilha do espírito de Dom Bosco
e na participação da missão salesiana a
serviço dos jovens;
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3. COMO DOM BOSCO: Com o seu coração pastoral e a sua ação educativa,
envolvidos na trama de Deus;
“COMO DOM BOSCO”, quer dizer reencontrar e redescobrir,
em toda a sua plenitude, o espírito de Dom Bosco com toda
a sua força carismática e toda a sua atualidade;
COMO DOM BOSCO...
COM OS JOVENS ...
PARA OS JOVENS!
É necessário considerar dois aspectos importantes:
3.1. A Caridade Pastoral de Dom Bosco (seu amor de Pastor);
3.2. A sua capacidade de interpretar os sinais dos tempos.
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3.1. A CARIDADE PASTORAL DE DOM BOSCO
Ele tinha um coração (amor) de Bom Pastor que mobilizava
todo o seu ser, pensar, sentir, agir...
O coração do Bom Pastor – de Jesus Cristo, marca toda
nossa ação Pastoral – é a REFERÊNCIA ESSENCIAL!
Nossa atitude não é teórica,
mas concreta... com
iniciativas em prol dos jovens.
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“A predileção pelos jovens levava Dom Bosco a
colocar todo o seu ser na busca do bem deles,
do seu crescimento, desenvolvimento e bem-
estar humano,
e da sua salvação eterna”;
: Buscou soluções concretas para os problemas dos jovens e
das jovens colaborando Maria Domingas Mazzarello;
Sentia-se “envolvido na Trama de Deus em prol dos jovens -
para levá-lo à plenitude do ser humano: Jesus Cristo. Formou colaboradores, homens e mulheres, ‘consagrados’
com votos estáveis, cooperadores associados aos ideais
pedagógicos e apostólicos.
O motor de tudo era a sua
SANTIDADE PESSOAL
geradora de Amor Pastoral.
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Animados pela Caridade Pastoral, somos
convocados a aproximar-nos do jovens
“PARA levá-lo ao ENCONTRO COM O
SENHOR JESUS, então estaremos
realizando, sem dúvida, o MAIS BELO
deste nosso carisma salesiano”.
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Compromissos:
3.2. A sua capacidade de interpretar “o Hoje” para preparar “o
Amanhã”.
Dom Bosco possuía uma especial capacidade de LER os
“sinais dos tempos”. Ele soube:
Apropriar-se de muitos valores oferecidos pelo seu tempo
no campo da espiritualidade, da vida social, da educação...
Ser capaz de dar a tudo isso uma marca tão pessoal que o
distinguiu e diferenciou de outros grandes do seu tempo;
Possuía em alto grau a sensibilidade
às exigências dos tempos (cf. CGE – N. 665);
como “historiador de Deus”: tinha olhos de
quem sabe contemplar a história para
reconhecer nela os sinais da presença de
Deus;
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Pedir que Dom Bosco nos ensine a ler os sinais dos tempos,
para ajudar os jovens;
A sociedade em rápidas e profundas transformações exige
um novo tipo de pessoa, capaz de superar a ansiedade
provocada por estas mudanças;
Não se acomodar a soluções feitas... Sendo capaz de
distinguir o permanente do que é mutável, sem extremismos;
Resta-nos buscar para nós o seu
coração pastoral, unido à
capacidade de mobilidade, de
adaptação, de leitura crível do
‘aqui e agora’;
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Compromissos:
4. COM OS JOVENS, PARA OS JOVENS!
... especialmente os mais pobres
4.1. COM OS JOVENS: vivendo COM eles e ENTRE eles
Como FS o ponto de partida do nosso “fazer” (ENCARNAR o
carisma salesiano) é VIVER COM OS JOVENS, estar com eles
e entre eles, encontrá-los na sua vida cotidiana, conhecer o seu mundo, amar o seu mundo, animá-los a serem protagonistas da própria vida, despertar o seu sentido de Deus, incentivá-los a viverem com metas elevadas”.
O mundo dos jovens é um mundo de
possibilidades.
O grande desafio da nossa missão entre os
jovens é ter capacidade profética de ler os
sinais dos tempos;
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Crescer na capacidade de escutar, coragem e audácia
de promover um diálogo “horizontal” com os jovens, sem
posições rígidas, sem atribuir-se, previamente, a posse
da verdade;
adotar uma atitude de “aprendiz” (dos jovens): com as
suas respostas e as suas ausências,
reivindicam algo de nós;
“Do encontro com eles
nunca saímos ilesos, mas
reciprocamente
enriquecidos e
estimulados”.11
Compromissos:
4.2. COM OS JOVENS... demonstrando para eles a nossa
predileção pastoral
Porque o que enche o nosso coração, desde o momento do
chamado vocacional de Jesus a cada um de nós, é a
predileção pastoral pelas crianças, pelos adolescentes, pelos
jovens e as jovens;
Esta predileção é manifestação
de uma verdadeira “paixão”,
buscando o bem deles
com: todas as nossas ENERGIAS,
todo o nosso ENTUSIASMO e
toda a FORÇA que possuímos.
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Nossas CEPs precisam adquirir “visibilidade” entre os jovens
do próprio ambiente isto exige discernimento, opções e
renúncias;
VISIBILIDADE Significa: gratuidade no serviço, relações fraternas alegres e atentas,
num projeto comunitário...;
uma “casa aberta” – um “lar salesiano”;
pluralidade de iniciativas de convocação
e de propostas em resposta aos
problemas dos jovens do território;
vivência de uma tensão salutar que se
transforma em busca, discernimento e
tomada de decisões...
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Compromissos:
4.3. PARA OS JOVENS:
a) Especialmente os mais pobres O Papa Francisco nos pede para estarmos na periferia,
com os jovens que vivem na periferia, excluídos, quase
sem oportunidades;
Compromisso:
Fazer um exame de consciência pessoal
e de Família sobre o apelo eclesial de
presença na periferia... nela está a
essência do Evangelho (ação de Jesus),
os mais pobres, carentes e excluídos...
A periferia é um elemento constitutivo do nosso DNA salesiano:
Dom Bosco veio da periferia (os Becchi), viveu na periferia
(Valdocco), foi a Mornese uma periferia rural...
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4.4. PARA OS JOVENS:
Porque queremos testemunhar um modelo de referência
de crentes e adultos;
Os jovens buscam e desejam encontrar-se com cristãos
corajosos, mas “normais”, que possam admirar e imitar;
Os jovens precisam espelhar-
se em outros, desejam
identificar-se consigo mesmos
e aprender a viver a própria fé,
mais por contágio (por
testemunho de vida) do que
por doutrinação;
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Nossa ação pastoral não poderá ser uma tarefa
uniforme e linear, mas dinâmica (criativa) – pois
as situações dos adolescentes e dos jovens são
muito diferenciadas;
Dar o primado à pessoa:
disponibilidade para “perder a
própria vida” entregando-a pelo
Reino... para isso é preciso por
em primeiro lugar as pessoas -
encontra-las e servi-las;
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Compromissos:
4.5. PARA OS JOVENS:
Porque é a oportunidade de um encontro pessoal e se
sentirem acompanhados.
Trabalhar com os jovens e para os jovens é uma
oportunidade que nos é oferecida para:
Caminhar com eles a fim
de retornar a Jesus: o
Evangelho pode ser
escutado, ouvido e
acolhido, pelos jovens
como uma Boa-Nova;
Nesta escuta e aceitação do Evangelho se dá o encontro
pessoal e o acompanhamento espiritual pessoal;
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Fazer esforço para “facilitar”,
“valorizar” e “orientar” os jovens;
Iniciar “itinerários de educação à
fé”;
Ajudar os jovens a desenvolver as
potencialidades e capacidades
em vista do projeto de vida
pessoal.
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Compromissos:
4.6. PARA OS JOVENS:
porque os jovens, especialmente os mais pobres, são um
Dom para nós; O Reitor-Mor P. Juan Edmundo Vecchi escreveu: “os jovens
pobres são um dom para nós”.
Pe. Angelo Artime: “Arrisco-me a dizer que são
os jovens, as jovens, especialmente os mais
pobres e carentes, que nos salvarão, ajudando-
nos a SAIR da nossa rotina, das nossas inércias
e dos nossos temores, mais preocupados, às
vezes, em conservar as nossas seguranças do
que ter o coração, o ouvido e a mente abertos
ao que o Espírito nos possa pedir”.
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Acolher as urgências juvenis
que batem à nossa porta;
Promover a acolhida dos
jovens escutando “os gritos
da alma”;
Recuperar a capacidade de busca, de indignação;
Estimular os jovens em seus sonhos para promover
a colaboração em vista de sociedades melhores.
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Compromissos:
5. O BICENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE DOM BOSCO
5.1. O primeiro Centenário: 1915
Em 1915 aconteceram dois Centenários: do nascimento de
Dom Bosco e da definição do dia 24 de maio como data da
celebração em honra de Maria Auxiliadora (Papa Pio VII);
O Pe. Paulo Álbera - Reitor-mor - desejava difundir a devoção
a Maria Auxiliadora, a figura e a obra de Dom Bosco com a
finalidade de apressar a sua Causa de Beatificação.
Havia muitos projetos: celebrações,
divulgação através da imprensa, seleção
dos projetos de construção do
monumento e da nova igreja...
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a Sicília: atingida por um forte terremoto, com grandes danos
materiais; nos inícios de 1915 outro devastou o Abruzzo (a
região italiana) com mortes de três FMA e 2 SDBs;
um incêndio destruiu completamente a casa chilena de
Valdívia;
MAS ... as circunstâncias foram desfavoráveis
com muitos acontecimentos trágicos:
Diante dessa situação as
programações do Centenário foram
reduzidas ao nível religioso e íntimo.
a morte de Pio X, muito próximo aos
Salesianos;
o estouro da I Guerra Mundial trouxe
muitos transtornos;
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5.2. A Celebração do Bicentenário (2015)
É um ano jubilar, um “ano de Graça”, no qual queremos
viver na Família Salesiana com um profundo sentimento de
gratidão ao Senhor, com humildade, mas com alegria;
É uma ocasião para contemplar:
- o passado com reconhecimento,
- o presente com confiança e
- o futuro sonhando profeticamente a
missão evangelizadora da nossa
Família Salesiana.
É uma oportunidade para uma verdadeira
renovação espiritual e pastoral em nossa Família;
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É uma ocasião para tornar mais vivo o
carisma e tornar Dom Bosco... caminhando
rumo às periferias físicas e humanas da
sociedade e dos jovens;
É tempo para fazer memória de muitas
mulheres e de muitos homens que,
ofereceram de modo heroico a própria vida
por este ideal;
:
É tempo de atualizar a figura de Dom Bosco imitando seu
intenso esforço de presenças nas periferias (Becchi, Valdocco,
Mornese) para envolver outras pessoas para bem da
juventude;
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6. MAMÃE MARGARIDA: Celebrar o Bicentenário é recordar a Mãe de Dom Bosco –
Margarida: uma mulher iletrada, MAS rica de virtudes,
sábia, lúcida, simples, grande educadora...
Grandes valores de sua família: a
sabedoria campesina, o sentido do
trabalho, a essencialidade das coisas,
a diligência, o otimismo, a
resistência, a capacidade de
recomeçar, a alegria, a solidariedade,
a fé viva, a verdade, o afeto, a
acolhida, a hospitalidade;
Essa experiência de família – lar, definiu para Dom Bosco o
“espírito de família” que queria em suas casas;
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7. COM MARIA, A MAIS NOBRE COLABORADORA
DO ESPÍRITO SANTO
Na carta Juvenum Patris – Pai da Juventude (n. 20) o papa
João Paulo II, convidou-nos a olhar para Maria e escutá-la
quando diz: “Fazei o que Ele vos dirá”, evocando a passagem
das bodas de Caná (cf. Jo 2,5).
“A Ela vos confio e, juntamente convosco,
confio todo o mundo dos jovens, a fim de
que eles, por ela atraídos, animados e
guiados, possam conseguir,
com a mediação da vossa obra educativa, a estatura
de homens novos para um mundo novo: o mundo de
Cristo, Mestre e Senhor” (JP II).
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SÍNTESE E FORMATAÇÃO:
Antônio de Assis Ribeiro – SDB (Pe. Bira)
Manaus – Am - Brasil
Manaus – Am - Brasilwww.facebook.com/antoniodeassisribeirosdb
www.youtube.com/sbtmj/videosPROMOVER O BEM
Obrigado pela atenção!
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