A doutrina bíblica
da oração
Estudo 11
“Fortalecei-vos no Senhor”
A oração e suas formas de expressão
Textos bíblicos: Lc 18; 20; Mt 23. Ef 6; Fp
2; Cl 1; 1Ts 3
Texto áureo – Ef 6.1,2 ”No demais, irmãos meus,
fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos
de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do
diabo”
A doutrina bíblica
da oraçãoIntrodução I
Uma das coisas que não mudou com o passar do tempo, foram
as formas de expressão da oração.O crente em todo o
tempo, sempre orou e vai orar, de acordo com as
circunstâncias e as motivações que o envolvem:
- Abraão orou pedindo pelo perdão de Deus para os justos
em Sodoma;- Moisés orou intercedendo
pelo povo de Israel;- Davi orou confessando o seu
pecado;- Salomão orou louvando a Deus pela construção do
templo;- Esdras orou convocando o
povo à confissão de pecados;- Zacarias orou agradecendo a
revelação que recebera.
A doutrina bíblica
da oraçãoIntrodução II
Nos tempos de hoje certamente essas e
muitas outras formas de expressão devem estar presentes em nossas
orações.
A oração de entrega...A oração de
consagração...A oração de dedicação...A oração de indagação...
No entanto, o que devemos lembrar é que qualquer que seja a sua forma de expressão ela terá que partir de um
coração sincero.
A doutrina bíblica
da oração
Introdução III
Sim, isto porque sem sinceridade de coração a nossa oração não sobe
aos céus.
O Senhor conhece o nosso íntimo e muito
antes que enunciemos as nossas palavras ele já
sabe o grau de fé e sinceridade com que as estamos pronunciando.
Sim, temos muito a aprender com a prática
da oração em nosso viver. Que o Senhor nos ensine
o caminho para tal.
A doutrina bíblica
da oração
Primeiro ensino
Nos dias de hoje, os crentes continuam orando por estes e outros motivos
e dessas e de outras formas. Cristo, em uma de
suas parábolas, nos ensinou sobre uma forma de expressão da oração
das mais significativas: a oração de submissão ao
Senhor Deus. Foi na parábola chamada "do
fariseu e do publicano".
Todos nós a conhecemos e como crentes do presente século, devemos lembrar-nos de praticá-la também.
1. A oração de submissão – Lc 18.9-14
E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam
os outros: Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano.
O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo
quanto possuo.O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim,
pecador!Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e
não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo
se humilha será exaltado.
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da oração
A oração pretensiosa não pode fazer parte do "menu" do crente
verdadeiro. Como santos de Deus, temos que reconhecer as nossas limitações e ainda que
reconhecendo humildemente os pontos positivos que possamos ter em nossa personalidade e conduta, não os ostentemos
com orgulho e ar superior, mas sim, os exerçamos para o bem dos outros e em humildade de
espírito.A oração pretensiosa é a da
vida santa da boca para fora... Aparenta santidade, mas não é... Ilude a alguns com a sua aparência, mas não a Deus... Ostenta uma pureza de vida e
santidade de propósitos que na realidade não tem em seu viver.
Segundo ensino
2. A oração pretensiosa – Lc 20.45-47
E, ouvindo-o todo o povo, disse Jesus aos seus discípulos:
Guardai-vos dos escribas, que querem andar com vestes compridas; e amam as saudações nas praças, e as principais cadeiras nas sinagogas, e os primeiros
lugares nos banquetes;
Que devoram as casas das viúvas, fazendo, por pretexto, longas orações. Estes receberão maior
condenação.
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Terceiro ensino
Uma das formas de oração que vem se impondo em nossas
congregações, infelizmente, é a que estamos chamando de
oração de imposição ou declaratória. Ou seja, uma
oração que está se tornando quase que uma ordem ou uma
intimação ao Senhor Deus, como se isto fosse possível a nós,
míseros mortais, pecadores e falíveis em nossos atos e
pensamentos. O crente não deve orar assim. Oração tem que ser
produto da alma e não do cérebro. Do sentimento e não do pensamento. À medida que ela
se torna mais e mais intelectual, menos espiritual ela fica. Temos que ter cuidado quando oramos,
porque muitas vezes a oração que o Senhor está escutando não
é a de nossa voz, mas sim do falar do nosso coração.
3. A oração declaratória – Mt 23.1-12
Então falou Jesus à multidão, e aos seus discípulos,Dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e
fariseus. Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em
conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem; Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem
aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los; E fazem todas as obras a fim de serem
vistos pelos homens; pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes,E amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas, E as saudações
nas praças, e o serem chamados pelos homens; Rabi, Rabi.Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um
só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. O maior dentre
vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado.
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Quarto ensino
Todos nós temos sabido de pessoas que, em cada uma de
nossas igrejas, se dedicam com amor e carinho ao ministério da
intercessão. Na maioria das vezes não são líderes ou supervisores de qualquer
trabalho, mas sim pessoas que anônima e devotadamente, oram pelas outras. Quase
sempre são mulheres, senhoras que o Senhor desperta para este santo mister. Esta é a
oração que chamamos necessária. Necessária, porque
estamos diante de uma situação de fato, maior ou menor, material, física ou
espiritual, que exige do crente, espírito de oração, poder espiritual para superar o
problema e enfim, ultrapassar o difícil momento.
4. A oração necessária – Ef 6.10-20uao Senhor estava para tomarNo demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na
força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a
carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas
deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura
de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo
cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; Tomando sobretudo o escudo da fé,
com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por
todos os santos, E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer
notório o mistério do evangelho, Pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele
livremente, como me convém falar.
A doutrina bíblica
da oração
Como crentes do presente século, repleto de tantas maravilhas tecnológicas e
resultantes da ciência humana, que, parece-nos, estamos com
isto nos esquecendo de observar e louvar aquilo que é espiritual e
está acima de nossa visão humana e limitada. E enquanto isto, o nome do Senhor Deus e
Pai, vai sendo esquecido, postergado, relegado,
abandonado, ridicularizado, espezinhado por esta mídia agressiva e pecaminosa que
insidiosamente vai-nos levando também, como crentes, a
esquecer-nos de celebrar e exaltar para o mundo ao redor, a
pessoa de Cristo. Vamos orar como Paulo orou... Vamos exaltar
o nome do Senhor... Vamos louvar ao Mestre, para a honra e
glória do Deus Pai!
Quinto ensino
5. A oração de exaltação – Fp 2.5-11
uando o Senhor estava para tomar
De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;
Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
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O poder da oração é algo maravilhoso e magnífico para
nós os crentes. A verdade é que quando oramos com fé, nós
estamos com a força do Senhor ao nosso lado. A "dinamite" de
Deus está em nossa mente. Devemos usá-la e usá-la sempre,
mas com discernimento espiritual e espírito de
solidariedade. Porém, a oração não foi criada por Deus apenas
como o meio de falar-se com ele e de ouvir-se a sua voz vindo ao
encontro de nossas petições num uso mesquinho e egoísta somente. Deus nos ensinou
desde o início de sua criação, que a preocupação "com o nosso
irmão", deve ser uma razão primeira e precípua em cada
oração que enunciamos.
Sexto ensino
6. A oração intercessória – Cl 1.9-20
uaenho estava para tomarPor esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual; Para que possais andar dignamente diante do Senhor,
agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus;
Corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo; Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz; O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados... E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse
consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.
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Sétimo ensino
A igreja tem sempre que se lembrar que à oração, em suas múltiplas formas de expressão,
deve-se juntar sempre a ação do crente ou da própria igreja. Isto
é, não devemos apenas orar para que nossos objetivos sejam alcançados, nossos obstáculos superados, nossas dificuldades vencidas, nossas enfermidades curadas, nossas preocupações
dissipadas... Sem dúvida, devemos orar por tais motivos,
pois fazem parte do nosso dia-a-dia.
No entanto, como crentes em Cristo não devemos ficar apenas
inativos, esperando que a resposta se dê. O Senhor deseja também que os seus servos com fé, recorram a ele, mas que não se esqueçam de fazer também a
sua parte.
7. A oração junto a ação – 1Ts 3.1-3
uaenhestava para tomar
Por isso, não podendo esperar mais, achamos por bem ficar sozinhos em Atenas;
E enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo,
para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé;
Para que ninguém se comova por estas tribulações; porque vós mesmos sabeis que para isto fomos
ordenados,
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da oração
Conclusão
Que forma de expressão da oração você tem
usado mais em sua vida?
1.A oração de submissão?
2.A oração pretensiosa?3.A oração declaratória?4.A oração necessária ?
5.A oração de exaltação?6.A oração intercessória?7.A oração que se junta a
ação?Qual delas faz parte de
seu viver?
Conclusão II
Avalie a sua visão da oração:
Você ora apenas para que:
Seus objetivos sejam alcançados,
Seus obstáculos superados, Suas dificuldades vencidas, Suas enfermidades curadas,
Suas preocupações dissipadas...
Ou você ora para que tal aconteça também para os que estão ao seu redor?
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