A LINGUA DE EULÁLIA
CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA
CURSO DE PEDAGOGIA
CAROLINE DOS SANTOS COSTA
JADE MADEIRA GOMES
ROCHELLE MACHADO
TAMY DIOSSAMY
VANESSA BRAGA
RELATÓRIO DE LEITURA
PORTO ALEGRE
2010
CAROLINE DOS SANTOS COSTA
JADIE MADEIRA GOMES
ROCHELLE MACHADO
TAMY DIOSSAMY
VANESSA BRAGA
RELATÓRIO DE LEITURA
Trabalho de graduação apresentado ao curso de
Pedagogia e Licenciatura do Centro Universitário
Metodista Ipa, como requisito parcial para a obtenção
de nota.
PORTO ALEGRE
2010
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO DO RELATORIO DE LEITURA....................................5
2.1 DINAMICA.................................................................................................5
2.2 RESUMO CRITICO DA LEITURA DO LIVRO LINGUA DE EULALIA......6
2.3 RELAÇOES ESTABELECIDAS COM AS DEMAIS CADEIRAS...............7
CONCLUSÃO.......................................................................................................9
REFERENCIAS.....................................................................................................10
ANEXOS...............................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
O trabalho de reflexão crítica sobre o Livro “A Língua de Eulália”, de Marcos
Bagno será apresentado às disciplinas de Fundamentos e Metodologia da
Alfabetização e Letramento, Pratica Pedagógica V Gestão e Docência, Fundamentos e
Metodologias das Ciências Sociais II, Fundamentos e Metodologias da Matemática e
Ciência da Natureza II e Educação Jovens e Adultos, Este enfocará uma breve análise
e correlação com as mesmas.
Apresentaremos uma dinâmica para as educadoras e os demais colegas com o
objetivo estimular a reflexão e o debate sobre Variação lingüística e preconceito social
através de trocas de experiências e vivências de cada um.
2. DESENVOLVIMENTO DO RELATÓRIO DE LEITURA
2.1 DINAMICA
Com o objetivo estimular a reflexão e o debate sobre livro de Marcos Bagno,
iremos realizar uma pequena dinâmica. Onde faremos uma pequena dramatização,
demonstrando a realidade enfrentada por um jovem menino morador de uma favela,
localizado perto da instituição de ensino.
Este foi recentemente transferido para esta instituição privada, com o beneficio
de uma bolsa de estudo, porém ao começar a freqüentar a escola já é vitima de
preconceito por seus colegas, pelo seu modo de falar e expressar-se.
Após a dramatização começaremos a expor nossas reflexões a respeito da
leitura, e para finalizar o trabalho aqui exposto ao curso de Pedagogia faremos uma
técnica com o texto em anexo, que terá a finalidade de proporcionar uma das diversas
variedades lingüísticas existentes em nosso contexto cultural.
2.2 RESUMO CRÍTICO DA LEITURA DO LIVRO LINGUA DE EULÁLIA
Durante nossa leitura do livro a Língua de Eulália do autor Marcos Bagno (2005),
nota-se que seu livro traz a tona todas as suas perspectivas em relação ao uso da
língua.
Sendo esta uma reflexão de seu livro, realizado por nos acadêmicas do curso de
Pedagogia do Centro Universitário Metodista Ipa, com o intuito de enfocar o uso da
língua de uma maneira ampla.
Porém quando pensamos a respeito do uso da língua, lembramos das suas
diversas variações existente em nosso meio e, conclui-se que falar a respeito do uso da
língua de uma maneira ampla é algo extremamente complexo.
Marcos Bagnos é dos principais autores, que defendem a questão das variações
lingüísticas dentro do português, notando-se isto claramente através das suas diversas
produções.
Após o termino da leitura de Língua de Eulália, obtemos outra visão a respeito
das variações lingüísticas existentes em nosso país, aprendendo que a língua é um ato
cultural de cada individuo, sofrendo assim influencias geográfica e do próprio tempo
que a cerca.
Quando lemos a história de Eulália uma empregada alfabetizada por Irene, nos
deparamos com nosso próprio contexto cultural, pois quem de nós nunca pronunciou
uma palavra de forma considerada “errada” ?
Na verdade nosso meio está repleto de Eulalias, pois como sabemos e o próprio
autor nos fala, a grande maioria da população fala o português não padrão.
Sendo assim a minoria aqueles que exercem o hábito de pronunciar e fazer uso
do português padrão, assim como; Jornalistas, médicos, psicólogos entre outros.
Ou seja, geralmente são pessoas de classe alta que tiveram acesso a educação
privilegiada, e sendo desfavorecida a maioria.
Como já falamos as variações da lingüística pode ser ocasionada pelo aspecto
geográfico e até mesmo em relação ao tempo, porém podemos ver estas variações
através da fonética e semântica, que está na fala de cada um dos indivíduos, por
exemplo, sendo variável a linguagem de:
Como podemos ver a língua é um processo complexo, podendo assim ser
formada e aplicada de acordo com cada grupo sociocultural, etário, urbano e rural.
Eulália, como outras pessoas, foi sim vitima do preconceito, sobretudo defendida
por Irene por entender este processo lingüístico.
Irene era uma mulher determinada e instruída a respeito do estudo da língua,
que ao deparar-se com o preconceito das três jovens garotas se propôs a dialogar com
as mesmas sobre variações lingüísticas
Esta tinha uma pequena escola, quadras de sua casa, onde oferecia a suas
aulas, local este que tinham um pequeno quadro e algumas cadeiras que eram
organizadas em semicírculos.
Gostaria de deixar bem claro para todo mundo que este lugar é apenas um espaço de trocas de conhecimentos, de intercambio de experiências. Eu não sou a única capaz de ensinar alguma coisa: toda a pessoa sempre tem algo de interessante, de importante para transmitir aos outros, não é mesmo?Claro que é! _ responde Emilia, entusiasmada. – Eu também sou totalmente a favor de uma pedagogia democrática. (BAGNO,Marcos.2005, P .42)
Infelizmente muitas são as pessoas que vulgam o individuo que fala o português
não padrão, como diz o autor, de burro e ignorante.
CRIANÇA ADULTO
HOMEM MULHER
ALFABETIZADO ANALFABETO
Alias, são os preconceitos que fazem com que a criança que freqüenta as
escolas públicas seja considerada um deficiente incapaz de aprender, quando na
verdade a realidade elas reproduzem seu meio cultural.
2.3 RELAÇÕES ESTABELECIDAS COM AS DEMAIS CADEIRAS DE PEDAGOGIA.
Já em nossa segunda parte do trabalho que está sendo apresentado ao curso de
Pedagogia e Licenciatura, gostaríamos de fazer algumas relações com as matérias
trabalhadas conosco durante nosso semestre.
2.3.1 Fundamentos Metodológicos da Alfabetização e Letramento e Prática
Pedagógica V Gestão e Docência: Anos Iniciais
A gestão de uma instituição é a parte principal para o funcionamento da
organização desta, quando pensamos qual a importância do livro Língua de Eulália
dentro deste assunto, logo nos vem à resposta.
Pois a escola deve ter o objetivo principal de proporcionar aos educandos
momentos significativos, através de projetos, programas, recursos e conteúdos
mediados de forma construtiva para seu cotidiano.
Em relação ao ensino da língua, tanto a gestão como o educador deve procurar
sim desenvolver atividades de alfabetização e letramento, como são relatadas no livro
de Marcos Bagno, visando uma aprendizagem ao educando de forma ativa,
compreensiva e proveitosa para sua vida dentro do contexto sócio-cultural.
2.3.2 Educação Jovens e Adultos (EJA)
A personagem Irene inicia o processo de alfabetização de jovens e adultos com
Eulália, levando em consideração as vivências e a questão lingüística da mesma,
gerando o primeiro passo para sua alfabetização.
Eulália foi alfabetizada quando tinha mais de quarenta anos, mas mesmo assim
continua utilizando o português não padrão, que é a “língua materna” dela, usadas
pelas pessoas de seu meio cultural.
Os espaços em que as pessoas vivem e habitam, as condições de vida como,
saneamento básico, segurança, saúde, localização geográfica e oportunidades de
aprofundamento dos estudos, infelizmente, ainda hoje, extremamente precários para
uma grande maioria do povo brasileiro estão relacionados aos usos sociais da língua
relacionado com a língua falada e escrita.
No Brasil não se fala só uma língua, portanto é um mito acreditar nisto, além do
mais muitas comunidades de imigrantes estrangeiros mantêm viva a língua de seus
ancestrais: Coreanos, ,japoneses, alemães e italianos etc.
Constatando assim que a língua de Eulália é diferente, mas toda a linguagem é
variante, nunca sendo nenhuma igual..
3. CONCLUSÃO
Concluímos com a leitura do livro A Língua de Eulália e do trabalho realizado
que, as escolas deveriam sim conseguir democratizar a norma, considerando as
variantes geográficas, socioeconômicas, urbanas, rurais e entre outras.
Podendo proporcionar ao aluno um conhecimento lingüístico muito mais vasto do
que se imagina, capaz de fazê-lo saber até qual o melhor registro para determinado
contexto, bem como compreender como se formou sua língua e como surgiu da língua
padrão.
Nós, futuras professoras, passaremos a refletir melhor sobre o nosso
posicionamento em relação ao ensino da língua, e até mesmo a respeito do uso da
mesma, olhando o ensino da língua com outras formas.
Somos a favor do ensino da norma padrão, mas de um ensino crítico, de um
ensino que mostre que essa norma padrão não tem nada de mais bonito, de mais
coerente do que as demais variantes usadas pelos falantes menos cultos ou
analfabetos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Aurélio, edição especial, o dicionário dA lingua portuguesa, revisado conforme Acordo ortográfico.editora positivo.2008.
BAGNO,Marcos. A Lingua de Eulália. Editora contexto.2005
ANEXO 1
E aí Kaduzão!
A coisa não ta fácil, meo! Ligaram e sai correndo se pá. A galerinha da adm fico na mão, de cara!
Nada vê!
Minha véia tava na baia, rolo e pá, SUS pra ela. Na parceira, fala aê pra gurizada superior que o
esquema tá tenso e eu larguei na correria.
Ah! Faz a mão? Tem uns bagulho pra resolve qualé que é em cima da minha table. É umas
ligação sinistra, ta ligado? Ajuda os parceria, e mais além deixa tudo em cima da table do Big
Boss, porque a coroa ta quebrada e eu fui! Falow meu bruxo!
Marquinhos 100% VIDA LOKA!
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