Lívia Guimarães Zina
Evidências científicas da associação entre fórmula infantil,
fluorose e cárie dentária
Tese apresentada ao Programa de Pós-
graduação em Odontologia Preventiva e
Social da Faculdade de Odontologia de
Araçatuba, Universidade Estadual
Paulista, como parte dos requisitos para
obtenção do título de DOUTOR.
Orientadora: Profa. Adjunto Suzely Adas
Saliba Moimaz
Araçatuba
2009
Dados curriculares
NASCIMENTO: 17.01.1981 – Araçatuba/SP
FILIAÇÃO: Amir Zina
Magaly Guimarães Zina
2000/2003 Curso de Graduação – Faculdade de Odontologia de Araçatuba –
UNESP
2004/2005 Curso de Pós-graduação em Odontologia Preventiva e Social, nível
Mestrado, na Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP
2006/2009 Curso de Pós-graduação em Odontologia Preventiva e Social, nível
Doutorado, na Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP,
com período sanduíche na Universidade de Washington – UW
(Estados Unidos)
Dedico este trabalho à minha avó E
compreender direito o que é uma tese, sempre lutou com seu suor
para garantir a seus filhos o direito de estudar.
Dedico a meus pais, que são minha sombra, meus anjos da guarda e
meus melhores amigos.
poderia ter
Dedicatória
Dedico este trabalho à minha avó Eudália, que apesar de não
compreender direito o que é uma tese, sempre lutou com seu suor
para garantir a seus filhos o direito de estudar.
Dedico a meus pais, que são minha sombra, meus anjos da guarda e
meus melhores amigos. Vocês são o maior exemplo de vida que eu
poderia ter. Essa tese é de vocês!
udália, que apesar de não
compreender direito o que é uma tese, sempre lutou com seu suor
para garantir a seus filhos o direito de estudar.
Dedico a meus pais, que são minha sombra, meus anjos da guarda e
e vida que eu
Agradecimentos especiais
Agradeço à minha orientadora, professora Suzely Adas Saliba
Moimaz, pela oportunidade de trabalho e crescimento profissional.
À Faculdade de Odontologia de Araçatuba - UNESP, na pessoa
de seu diretor, Prof. Tit. Pedro Felício Estrada Bernabé. Agradeço, em
especial, ao Programa de Pós-Graduação em Odontologia Preventiva
e Social, e professores Suzely Adas Saliba Moimaz, Nemre Adas
Saliba, Orlando Saliba, Cléa Adas Saliba Garbin, Renato Moreira
Arcieri, Artênio José Isper Garbin e Maria Lúcia Marzal Sundfeld,
pelo trabalho em equipe e convívio amigo.
À Universidade de Washington – UW (EUA), Departamento de
Saúde Pública Odontológica (Dental Public Health Sciences), nas
figuras do meu co-orientador Philippe P. Hujoel e da professora e
amiga Joana Cunha-Cruz, por acreditarem em mim e me
introduzirem no universo das evidências, e, principalmente, pelo
acolhimento fraterno naquela cidade adorável.
Aos amigos de pós-graduação da UNESP e da UW, pela amizade
e apoio durante esta jornada.
Aos funcionários do Departamento de Odontologia Social,
Nilton, Valderez e Neusa, pelo companheirismo e compreensão
durante todos esses anos.
Aos funcionários da Seção de Pós-graduação da Faculdade de
Odontologia de Araçatuba – UNESP, Valéria, Diogo e Marina, pela
ajuda em todas as etapas do doutorado e pelo carinho com que
sempre me receberam.
Aos funcionários da biblioteca da Faculdade de Odontologia de
Araçatuba – UNESP, em especial, à Ivone, que conseguiu todos os
artigos para o nosso estudo (e foram muitos!), e à Ana Cláudia, que
com paciência e amizade me auxiliou nas bases de dados e
formatação da tese.
À professora de Língua Portuguesa, Magaly G. Zina, pela
correção criteriosa do nosso idioma e por facilitar a leitura desse
trabalho.
À CAPES, pelo financiamento da pesquisa e bolsa PDEE.
Agradecimentos
A Deus, nosso pai, misericordiosamente bom e justo. Obrigada
pelo amparo e oportunidade de crescimento.
Ao meu pai, minha mãe, minhas duas irmãs – Ana Lúcia e
Vanessa - e meu namorado, Renato, pelo apoio, incentivo, suporte e
paciência enorme durante todos esses anos de pós-graduação.
À minha família. Vó Lazinha, vó Eudália (in memorian), vô
Zé (in memorian), vô Chaibe (in memorian), pelo amor
compartilhado, multiplicado e eternizado...eu os amo para sempre.
Ao tio Omar, por estar sempre na torcida. À Ivone e Giovanni, por me
receberem em seus corações com tanta generosidade.
Às minhas amigas de república, meus amigos de infância,
amigos de faculdade, amigos de perto e de longe, amigos novos e
antigos, jovens e idosos. Todos fazem parte da minha caminhada e
estão dentro de mim.
Agradecimentos
A todos que fazem parte do meu mundo
Agradecimentos
os que fazem parte do meu mundo
Epígrafe
Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Carlos Drummond de Andrade
Zina LG. Evidências científicas da associação entre fórmula infantil, fluorose e cárie
dentária [tese]. Araçatuba: UNESP – Universidade Estadual Paulista, 2009.
RESUMO
O consumo de fórmula infantil durante a primeira infância tem sido considerado um fator
de risco em potencial para a fluorose e cárie dentária. O objetivo desta tese de doutorado
foi avaliar, por meio de duas revisões sistemáticas e meta-análises, a relação entre o
consumo de fórmula infantil e o risco de fluorose e cárie dentária. Para isso, foram
consultadas oito bases de dados e listas de referências de artigos. A análise da relevância e
abstração de dados foram realizadas em duplicata e independentemente por dois revisores.
A qualidade dos estudos foi avaliada e os odds ratios, quando obtidos, foram combinados
utilizando-se modelos de efeito aleatório. Na revisão sobre fluorose dentária, 41 de 969
publicações potencialmente elegíveis avaliaram o impacto da fórmula infantil no risco de
fluorose dentária. Quatorze publicações não apresentaram os achados nos resultados. As
restantes 27 publicações relataram os resultados em 19 estudos observacionais. Dezessete
destes 19 estudos apresentaram odds ratio (OR) e entre eles o consumo de fórmula infantil
esteve associado com uma maior prevalência de fluorose dentária na dentição permanente
(OR global=1,8; intervalo de confiança de 95%=1,4-2,3). Observou-se significativa
heterogeneidade entre os estudos (I-quadrado=66%) e evidência de viés de publicação
(p=0,002). A metarregressão indicou que o odds ratio associado à fórmula infantil com a
fluorose dentária aumentou em 5% para cada aumento de 0,1 ppm nos níveis de flúor da
água de abastecimento (OR=1,05; intervalo de confiança de 95%=1,02-1,09). Na revisão
sobre cárie dentária, 31 de 1.695 publicações elegíveis avaliaram o impacto da fórmula
infantil no risco de cárie dentária. Duas publicações não apresentaram os achados nos
resultados. As restantes 29 publicações relataram os resultados em 26 estudos
observacionais. O consumo geral (OR global=1,7; intervalo de confiança de 95%=1,2-2,4) e
noturno (OR global=2,0; intervalo de confiança de 95%=1,3-3,0) de fórmula infantil esteve
associado com uma maior prevalência de cárie na dentição decídua. Observou-se
significativa heterogeneidade entre os estudos (I-quadrado=80% e 79%), porém sem viés de
publicação (p=0,189 e p=0,538). Nenhum estudo avaliou em que extensão o período de
consumo e concentração de açúcar na fórmula poderiam explicar as associações
significativas entre fórmula infantil-cárie. A qualidade metodológica variou através dos
estudos. Conclui-se que o consumo de fórmula infantil está associado a um aumento no
risco de cárie e fluorose dentária, esta última dependente do nível de flúor na água de
abastecimento. A evidência de que o flúor na fórmula infantil pode ser a causa de fluorose
dentária é fraca, já que outros mecanismos poderiam explicar a associação observada. O
consumo de leite materno ao invés da fórmula infantil deve ser encorajado baseado em
seus efeitos positivos sobre a saúde e desenvolvimento da criança.
Palavras-chave: Metanálise. Fórmulas infantis. Fluorose dentária. Cárie dentária.
Epidemiologia.
Zina LG. Scientific evidence on infant formula, fluorosis and dental caries association
[thesis]. Araçatuba: UNESP – São Paulo State University, 2009.
ABSTRACT
Infant formula consumption during childhood has been considered a potential risk factor for
enamel fluorosis and dental caries. The aim of this doctorate thesis was to evaluate, through
two systematic reviews and meta-analysis, the relationship between infant formula
consumption and the risk of enamel fluorosis and dental caries. Eight databases and
reference list of articles were searched. Assessment of relevance and data abstraction were
conducted in duplicate and independently by two reviewers. Study quality was assessed and
odds ratios, when obtainable, were combined using a random-effects model. In the fluorosis
systematic review, 41 out of 969 potentially eligible publications evaluated the impact of
infant formula on enamel fluorosis risk. Fourteen publications did not report the findings in
the results. The remaining 27 publications reported on 19 observational studies. Seventeen
of these 19 studies reported odds ratio (OR) and among these infant formula consumption
was associated with a higher prevalence of enamel fluorosis in the permanent dentition
(summary OR=1.8; 95% confidence interval=1.4-2.3). There was significant heterogeneity
among studies (I-squared=66%) and evidence of publication bias (p=0.002). A meta-
regression indicated that the odds ratios associating infant formula with enamel fluorosis
increased by 5% for each 0.1 ppm increase in the reported levels of fluoride in the water
supply (OR=1.05, 95% confidence interval=1.02-1.09). In the dental caries systematic review,
31 out of 1695 eligible publications evaluated the impact of infant formula on dental caries
risk. Two publications did not report the findings in the results. The remaining 29
publications reported on 26 observational studies. General (summary OR=1.7; 95%
confidence interval=1.2-2.4) and nocturnal (summary OR=2.0; 95% confidence interval=1.3-
3.0) infant formula consumption was associated with a higher prevalence of caries in the
primary dentition. There was significant heterogeneity among studies (I-squared=80% and
79%), but no presence of publication bias (p=0.189 and p=0.538). No studies evaluated to
what extent the period of consumption and sugar concentration in the formula explained
significant infant formula-caries associations. The methodological quality varied across
studies. In conclusion, infant formula consumption is associated with an increased risk of
dental caries and enamel fluorosis, which is dependent on the level of fluoride in the water
supply. The evidence that the fluoride in the infant formula may be the cause of enamel
fluorosis was weak, as other mechanisms could explain the observed association. The
consumption of breast milk rather than infant formula should be encourage due to its
positive effects on children’ health and development.
Keywords: Meta-analysis. Infant formula. Dental fluorosis. Dental caries. Epidemiology.
Lista de Figuras
Capítulo 1
Figura 1 Escala de evidência científica dos trabalhos. 32
Figura 2 Cenário de busca no PUBMED. 35
Figura 3 Forest Plot. 42
Figura 4 L’Abbé plot. 43
Figura 5 Gráfico de funil. 44
Capítulo 2
Figura 1 Fluxograma do processo de seleção das publicações sobre fórmula
infantil, aleitamento materno e fluorose.
62
Figura 2 Forrest plot do odds ratio da associação entre fórmula infantil e
fluorose.
68
Figura 3 Gráfico de funil representando o viés de publicação. 69
Figura 4 Gráfico de dispersão e regressão do logaritmo do odds ratio para
fluorose associada com fórmula infantil contra o nível médio de flúor
da água de abastecimento.
70
Capítulo 3
Figura 1 Fluxograma do processo de seleção das publicações sobre fórmula
infantil, aleitamento materno e cárie.
91
Figura 2 Forrest plot do odds ratio da associação entre consumo geral de
fórmula infantil e cárie dentária.
100
Figura 3 Forrest plot do odds ratio da associação entre consumo noturno de
fórmula infantil e cárie dentária
100
Figura 4 Gráfico de funil apresentando relativa simetria entre os estudos que
avaliaram o consumo geral de fórmula infantil.
101
Figura 5 Gráfico de funil apresentando simetria entre os estudos que
avaliaram o consumo noturno de fórmula infantil.
101
Lista de Quadros
Capítulo 1
Quadro 1 Etapas da realização de uma revisão sistemática. 33
Quadro 2 Descrição de algumas medidas de efeito presentes em revisões
sistemáticas.
40
Quadro 3 Revisão sistemática versus revisão tradicional. 46
Lista de Tabelas
Capítulo 2
Tabela 1 Descrição dos estudos sobre os efeitos do uso da fórmula infantil na
fluorose dentária.
66
Capítulo 3
Tabela 1a Descrição dos estudos sobre os efeitos do uso da fórmula infantil na
cárie dentária. Consumo geral de fórmula infantil.
94
Tabela 1b Descrição dos estudos sobre os efeitos do uso da fórmula infantil na
cárie dentária. Consumo noturno de fórmula infantil.
96
Tabela 1c Descrição dos estudos sobre os efeitos do uso da fórmula infantil na
cárie dentária. Consumo de fórmula infantil com adição de açúcar.
97
Lista de Abreviaturas
MBE Medicina Baseada em Evidência
OBE Odontologia Baseada em Evidência
FI Fórmula Infantil
AM Aleitamento Materno
OR Odds ratio (Razão de Chances)
IC Intervalo de Confiança
CI Confidence Interval (Intervalo de Confiança)
OMS Organização Mundial da Saúde
EUA Estados Unidos da América
USA United States of America (Estados Unidos da América)
Sumário
1 INTRODUÇÃO GERAL 20
2 CAPÍTULO 1. Odontologia Baseada em Evidência e Revisão Sistemática:
Princípios e procedimentos
25
2.1 Resumo 26
2.2 Abstract 27
2.3 Introdução 27
2.4 Odontologia Baseada em Evidência 28
2.5 Revisão Sistemática 31
2.6 Considerações finais 47
2.7 Referências 47
3 CAPÍTULO 2. Fórmula Infantil e fluorose dentária: revisão sistemática 52
3.1 Resumo 53
3.2 Abstract 54
3.3 Introdução 54
3.4 Materiais e Métodos 56
3.5 Resultados 61
3.6 Discussão 70
3.7 Conclusões 74
3.8 Referências 75
4 CAPÍTULO 3. Fórmula Infantil e cárie dentária: revisão sistemática 80
4.1 Resumo 81
4.2 Abstract 82
4.3 Introdução 82
4.4 Materiais e Métodos 84
4.5 Resultados 90
4.6 Discussão 102
4.7 Referências 107
GLOSSÁRIO 113
APÊNDICES 118
Introdução Geral
21
1 Introdução Geral
Nos últimos 25 anos, a prevalência de cárie dentária caiu drasticamente. O número
médio de dentes cariados, perdidos ou obturados aos 12 anos de idade em países de baixa
renda é de 1,9, enquanto esse número sobe para 2,1 em países de maior rendaa. No Brasil, o
CPOD médio aos 12 anos de idade no último levantamento epidemiológico nacionalb,
realizado no ano 2000, foi de CPOD=2,78, e tem mostrado uma queda evidente quando
comparado a levantamentos anteriores – CPOD=6,65 em 1986 e CPOD=3,06 em 1996.
Apesar da dificuldade em atribuir as causas do declínio nessas populações, existe um
consenso sobre o importante papel desempenhado pelo flúor, particularmente presente na
água de abastecimento público e nos dentifrícios.
O flúor é um componente chave para a promoção de saúde e provavelmente o fator
mais importante na prevenção da cárie dentária. Sabe-se que populações que consomem
água com ótimos níveis de flúor desde o nascimento, comunidades que usam dentifrícios
fluoretados, grupos sob regime de flúor tópico, seja por meio de bochechos fluoretados ou
aplicações tópicas de flúor-gel, apresentam reduções na prevalência de cárie dentária de até
50, 15-30, 30-40, e 23-33 por cento, respectivamentec.
No entanto, o uso disseminado de produtos fluoretados tornou questionável a
eficácia da utilização de bochechos e géis com flúor em áreas com baixos níveis de cárie ou
até mesmo com altos níveis. A exposição excessiva ao flúor durante o período de formação
dos dentes, por meio da água fluoretada, dieta, água mineral, fórmulas infantis, alimentos e
bebidas manufaturadas, e até métodos tópicos como os dentifrícios e outros, pela
a World Health Organization. Recommendations from preventing dental diseases. Trends. Disponível em: http://www.who.int/nutrition/topics/5_population_nutrient/en/index18.html [Acessado em 31 de maio de 2009]. b Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Projeto SB Brasil 2003: condições de saúde bucal da população brasileira 2002-2003: resultados principais. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. c WHO Expert Committee. Fluorides and oral health. Report on oral health status and fluoride use. World
Health Organ Tech Rep Ser 1994;846:1-37. Marinho VC, Higgins JP, Logan S, Sheiham A. Topical fluoride (toothpastes, mouthrinses, gels or vanishes) for preventing dental caries in children and adolescents. Cochrane Database Syst Rev. 2003;(4):CD002782.
22
possibilidade de ingestão, pode levar à fluorose dentária , o que implica na necessidade de
controle da sua ingestão.
Durante os primeiros dois anos de vida da criança, as principais fontes alimentícias
são o leite materno e seus substitutos, como fórmulas infantis. Este é um importante
período relacionado também ao desenvolvimento de cárie precoce e fluorose. As fórmulas
infantis têm sido avaliadas como causadoras em potencial da fluorose dentária. A ingestão
de flúor por meio de fórmulas infantis pode exceder os níveis máximos toleráveis e tem sido
discutida por associações internacionais, como a Associação Americana Odontológicad.
Além disso, o uso de mamadeiras contendo fórmula infantil durante a primeira
infância parece estar relacionado com uma maior prevalência de cárie precoce. Há
considerável evidência na literatura científica, proveniente de estudos intervencionais,
epidemiológicos e estudos em animais sobre a associação entre a quantidade e frequência
da ingestão livre de açúcar e cárie dental. Fórmulas infantis normalmente apresentam maior
teor de açúcar devido a adição deste componente durante o seu preparo e também devido à
alta concentração de sacarose no produto em si. O período de consumo também pode estar
relacionado com o desenvolvimento da doença, com uma maior prevalência da cárie entre
crianças que receberam mamadeira noturna durante um período de tempo prolongado. No
entanto, é controverso afirmar com precisão se dentre os fatores etiológicos da cárie,
relacionados à prática alimentar durante a primeira infância, estão a fórmula infantil, o leite
materno ou o leite de vaca; os dados são conflitantes e parece não haver uma tendência
padronizada na associaçãoe.
A adoção de práticas na saúde deve ser pautada na existência de comprovação de
sua eficácia, eficiência e efetividade. Os achados clínicos, junto com a história do paciente e
os resultados obtidos pelo tratamento realizado consitutem a evidência, em um nível de
experiência individual. Já a evidência científica baseia-se na observação sistematizada por
meio de estudos controlados disponíveis na literaturaf. O valor de tal evidência vai depender
da natureza da pesquisa.
d ADA. ADA offers interim guidance on infant formula and fluoride. Disponível em: https://www.ada.org/prof/resources/pubs/adanews/adanewsarticle.asp?articleid=2212 [Acessado em 21 de julho de 2009]. e White V. Breastfeeding and the risk of early childhood caries. Evid Based Dent 2008;9 (3):86-8. f Richards D, Lawrence A. Evidence based dentistry. Evid Based Dent 1998;1(1):7-10.
23
A revisão sistemática consiste na aplicação de estratégias científicas que limitam o
viés na seleção sistemática, na avaliação crítica e na síntese de todos os estudos relevantes
em um tópico específicog. Trata-se, portanto, de uma revisão de estudos que faz uso de uma
abordagem sistemática, com metodologia claramente definida, visando minimizar os erros
na conclusão. As revisões sistemáticas e os estudos experimentais randomizados
representam os maiores níveis de evidência, enquanto que os relatos de caso e os artigos de
opinião estão entre os níveis mais baixos. Esse tipo de revisão é importante porque
proporciona uma ampla discussão da evidência científica disponível. Ela pode tornar claro o
conhecimento sobre determinado assunto por meio de um posicionamento crítico sobre o
que foi feito e o que deve ser feito. É notável o reconhecimento da necessidade atual de
capacitar os pesquisadores para a metodologia da revisão sistemática e também da
necessidade de todos entenderem o processo. É necessário enfatizar a importância da
revisão sistemática nos cuidados de saúde baseados em evidência, sendo que estas revisões
deveriam ser a chave para a aplicação de novas pesquisas.
São diferentes e muitas vezes até contraditórios os relatos sobre a efetividade dos
métodos de prevenção em saúde bucal. O aumento no número de revisões sistemáticas e
meta-análises em odontologia publicadas nos últimos anos ainda é pequeno, havendo uma
grande demanda que deve ser suprida por meio do incentivo à produção de novas revisões.
Nesse sentido, em vista da importância do papel desempenhado pelas fórmulas
infantis e leite materno na nutrição e desenvolvimento da criança, e diante dos diversos
dados científicos conflitantes sobre o consumo da fórmula versus aleitamento materno e
suas consequências na condição de saúde bucal da criança, é necessária a avaliação da
evidência científica sobre o papel preventivo ou danoso desse componente. Assim, foram
conduzidas duas revisões sistemáticas, objetivando avaliar a associação da fórmula infantil
com a fluorose e cárie dentária. A primeira revisão – “Fórmula infantil e fluorose dentária” –
foi realizada em conjunto com a Universidade de Washington (EUA), sob co-orientação do
Prof. Dr. Philippe P. Hujoel, do Departamento de Epidemiologia e Ciências da Saúde Pública
Odontológica, por meio do Programa PDEE/CAPES (Programa de Doutorado com Estágio no
Exterior). A segunda revisão – “Fórmula infantil e cárie dentária” – foi realizada no Brasil, no
g Cook DJ, Sackett DL, Spitzer WO. Methodologic guidelines for systematic reviews of randomized control trials
in health care from the Potsdam consultation on meta-analysis. J Clin Epidemiol 1995;48(1):167-71.
24
Departamento de Odontologia Infantil e Social/UNESP, como desdobramento da linha de
pesquisa iniciada pela experiência do estágio no exterior.
Este trabalho foi dividido em três capítulos. No primeiro, são apresentados os
conceitos básicos referentes à Odontologia Baseada em Evidência e revisão sistemática,
facilitando a compreensão do leitor sobre a metodologia aplicada nas pesquisas desta tese.
A seguir, são apresentadas as duas revisões sistemáticas. Por fim, como apêndice, são
disponibilizadas as classificações dos estudos completos revisados, as tabelas de avaliação da
qualidade e os intrumentos utilizados, esperando, assim, contribuir como método para
futuras publicações. Os resultados obtidos com essa pesquisa contribuirão para a discussão
sobre as práticas alimentares infantis e o consumo adequado de leite materno e fórmula
infantil em relação à saúde bucal, e poderão servir de base para a formulação de protocolos
e guias em áreas como medicina, odontologia e nutrição, direcionados aos profissionais e
entidades de classe, assim como para o público em geral.
Capítulo 1
2 Capítulo 1
ODONTOLOGIA BASEADA EM EVIDÊ
Evidence-Based dentistry and systematic review: principles and procedures
2.1 RESUMOa
A ciência baseada em evidência utiliza modelos de estudos epidemiológicos com a finalidade
de aplicar o conhecimento científico nas decisões em saúde. Os objetivos deste estudo
foram descrever e discutir os principais aspectos relacionados à Odontologia Baseada em
Evidência (OBE) e a metodologia das revisões sistemáticas. Foi realizada uma busca
de dados eletrônicas, revistas especializadas em Medicina e Odontologia Baseada em
Evidência, sites especializados e monografias/dissertações/teses, sem restrições de datas e
idiomas. A OBE é compreendida como uma abordagem para o serviço de saúde
odontológico que requer integração da evidência científica com a experiência do profissional
e as necessidades da população. Como contribuição, a OBE introduziu métodos q
evidência de qualidade, ferramentas estatísticas utilizadas para sintetizar
sistemáticas e meta-análise),
evidência (decisões em saúde baseadas em evidências). Este artigo descreve as etapas para a
condução de revisões sistemáticas, como a formulação d
critérios de inclusão e exclusão, extração, análise e síntese dos dados, incluindo a meta
análise. Conclui-se que a abordagem baseada em evidência permite avaliar o conhecimento
científico por sua validade, impacto e ap
realidade dos serviços de saúde. É necessário que esforços continuem sendo empregados no
sentido de estimular avanços qualitativos na pesquisa epidemiológica, fazendo com que a
a Trabalho submetido à REVISTA BRASILEIRA D
publicação do periódico. Disponível em:
apítulo 1
GIA BASEADA EM EVIDÊNCIA E REVISÃO SISTEMÁTICA:
PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS
Based dentistry and systematic review: principles and procedures
A ciência baseada em evidência utiliza modelos de estudos epidemiológicos com a finalidade
e aplicar o conhecimento científico nas decisões em saúde. Os objetivos deste estudo
foram descrever e discutir os principais aspectos relacionados à Odontologia Baseada em
metodologia das revisões sistemáticas. Foi realizada uma busca
de dados eletrônicas, revistas especializadas em Medicina e Odontologia Baseada em
Evidência, sites especializados e monografias/dissertações/teses, sem restrições de datas e
idiomas. A OBE é compreendida como uma abordagem para o serviço de saúde
odontológico que requer integração da evidência científica com a experiência do profissional
e as necessidades da população. Como contribuição, a OBE introduziu métodos q
ferramentas estatísticas utilizadas para sintetizar e anali
, modos de acessar (bancos de dados eletrônicos) e aplicar a
evidência (decisões em saúde baseadas em evidências). Este artigo descreve as etapas para a
condução de revisões sistemáticas, como a formulação de estratégias de busca, definição de
critérios de inclusão e exclusão, extração, análise e síntese dos dados, incluindo a meta
se que a abordagem baseada em evidência permite avaliar o conhecimento
científico por sua validade, impacto e aplicabilidade, eliminando a lacuna entre pesquisa e
realidade dos serviços de saúde. É necessário que esforços continuem sendo empregados no
sentido de estimular avanços qualitativos na pesquisa epidemiológica, fazendo com que a
REVISTA BRASILEIRA DE EPIDEMIOLOGIA (ISSN 1415-790X) e apresentado segundas as normas
: http://www.scielo.br/revistas/rbepid/pinstruc.htm (Apêndice A)
26
MÁTICA:
Based dentistry and systematic review: principles and procedures
A ciência baseada em evidência utiliza modelos de estudos epidemiológicos com a finalidade
e aplicar o conhecimento científico nas decisões em saúde. Os objetivos deste estudo
foram descrever e discutir os principais aspectos relacionados à Odontologia Baseada em
metodologia das revisões sistemáticas. Foi realizada uma busca em bases
de dados eletrônicas, revistas especializadas em Medicina e Odontologia Baseada em
Evidência, sites especializados e monografias/dissertações/teses, sem restrições de datas e
idiomas. A OBE é compreendida como uma abordagem para o serviço de saúde
odontológico que requer integração da evidência científica com a experiência do profissional
e as necessidades da população. Como contribuição, a OBE introduziu métodos que geram
e analisar (revisões
modos de acessar (bancos de dados eletrônicos) e aplicar a
evidência (decisões em saúde baseadas em evidências). Este artigo descreve as etapas para a
e estratégias de busca, definição de
critérios de inclusão e exclusão, extração, análise e síntese dos dados, incluindo a meta-
se que a abordagem baseada em evidência permite avaliar o conhecimento
licabilidade, eliminando a lacuna entre pesquisa e
realidade dos serviços de saúde. É necessário que esforços continuem sendo empregados no
sentido de estimular avanços qualitativos na pesquisa epidemiológica, fazendo com que a
e apresentado segundas as normas de
(Apêndice A)
27
OBE alcance cada vez mais seu espaço concreto nos processos de planejamento e execução
das ações em saúde.
Palavras-chave: Prática baseada em evidência. Odontologia baseada em evidência.
Epidemiologia. Metanálise. Assistência Odontológica.
2.2 ABSTRACT
The evidence-based science uses epidemiological study models with the aim of applying the
scientific knowledge in health decisions. The objectives of this study were to describe and
discuss the main aspects related to Evidence-Based Dentistry (EBD) and methodology of
systematic reviews. It was carried out a search on electronic databases, Evidence-Based
Medicine and Dentistry specialized journals, specialized websites and
monographs/dissertations/thesis without restrictions of dates and languages. The EBD is
understood as an approach to oral health care that requires integration of scientific evidence
with the professional's expertise and the population's needs. As contribution, the EBD
introduced methods which generate evidence of quality, statistical tools used to synthesize
and analyze (systematic reviews and meta-analysis), ways of accessing (electronic databases)
and applying the evidence (evidence-based health decisions). This paper describes the steps
for systematic review conduction, as the formulation of search strategies, definition of
inclusion and exclusion criteria, data abstraction, analysis and synthesis, including the meta-
analysis. It is concluded that the evidence-based approach allows evaluating the scientific
knowledge by its validity, impact and applicability, eliminating the gap between research and
health services reality. It is necessary that efforts continue to be employed in order to
stimulate qualitative advances in epidemiological research in the oral health field, helping
EBD to reach increasingly space in the process of planning and implementation of health
actions.
Key-words: Evidence-based practice. Evidence-based dentistry. Epidemiology. Meta-
analysis. Dental care.
2.3 INTRODUÇÃO
Todos os dias o profissional da saúde enfrenta o desafio de diagnosticar a doença de
seu paciente e propor o melhor tratamento. Diante dos avanços tecnológicos na área da
28
saúde, da quantidade e rapidez na disseminação de informações científicas, de novas
técnicas e materiais, o profissional dos tempos atuais passou a questionar qual seria o
tratamento ideal para os problemas apresentados por seu paciente. Diferentemente de
décadas passadas, quando parecia haver uma certeza absoluta na medicina e áreas afins,
hoje o que prevalece é a incerteza quanto à eficácia e qualidade das intervenções. A prática
baseada em evidência parece ser, assim, uma alternativa viável e segura para quem deseja
ter um conduta clínica eficiente e honesta. Este estudo tem o objetivo de descrever e
discutir os principais aspectos relacionados à Odontologia Baseada em Evidência e
metodologia das revisões sistemáticas. Para isso, utilizou-se de busca na literatura em bases
de dados eletrônicas como PUBMED e Colaboração Cochrane, revistas especializadas em
Medicina e Odontologia Baseada em Evidência como Evidence-Based Medicine, Evidence-
Based Dentistry, Clinical Evidence e The Journal of Evidence-Based Dental Practice, sites
especializados e monografias/dissertações/teses, sem restrições de datas e idiomas. Os
achados foram discutidos e apresentados de acordo com a temática proposta, sendo
primeiro apresentados os conceitos relacionados à Medicina/Odontologia Baseada em
Evidência, seguidos pelos conceitos sobre revisão sistemática e procedimentos relacionados.
2.4 ODONTOLOGIA BASEADA EM EVIDÊNCIA
O exame clínico do paciente, juntamente com a sua história médica e os exames
complementares, constitui a evidência, em um nível individual. Já a evidência científica
baseia-se no grande número e variadade de estudos de intervenção, diagnóstico,
prognóstico e outros – disponíveis por meio de publicação em periódicos científicos, teses,
monografias e relatórios oficiais – os quais, somando-se à experiência pessoal do profissional
de saúde, são um importante instrumento para a tomada de decisão clínica1.
O termo “Medicina Baseada em Evidência” (MBE) é relativamente novo2.
Pesquisadores da Universidade McMaster começaram a usar o termo na década de 1990. A
MBE foi definida como uma abordagem sistemática para avaliar pesquisas publicadas como
base para a prática clínica. Em 1996 o termo foi formalmente estabelecido por David Sackett
como a “utilização criteriosa, explícita e conscienciosa da melhor evidência disponível, para
tomar decisões sobre o atendimento clínico de cada paciente individualmente”3. A ciência
baseada em evidência tem suas raízes em séculos passados, mas foi a partir de 1970 que a
chamada fase moderna da medicina baseada em evidência começou a se desenvolver de
29
forma definitiva2. Antes disso, o conhecimento científico estava pautado quase que
exclusivamente no uso de livros-textos e referências à opinião de especialistas. O advento da
tecnologia de informação, com a produção em larga escala de computadores, softwares de
banco de dados e desenvolvimento da internet, permitiu o armazenamento de uma grande
quantidade de dados científicos, facilitando assim a busca por novos estudos na literatura, a
atualização das pesquisas científicas e o acesso a inúmeros bancos de dados e informações.
O Index Medicus tornou-se um dinossauro do passado, o qual estudantes hoje mal sabem a
que se refere.
Em 1972, Archie Cochrane, um epidemiologista britânico, chamou a atenção da
comunidade científica para a grande lacuna no conhecimento sobre os efeitos dos cuidados
em saúde. Em 1979 ele escreveu: “É, certamente, uma grande crítica sobre nossa profissão
que não tenhamos organizado um sumário crítico, por especialidade e sub-especialidade,
adaptado periodicamente, de todos os ensaios clínicos randomizados realizados” 4. Em 1987
Cochrane referiu-se a uma revisão sistemática de estudos clínicos randomizados sobre
cuidados durante gestação e nascimento como “um verdadeiro ápice na história dos estudos
experimentais randomizados e na avaliação do cuidado”, e sugeriu que outros especialistas
deveriam copiar os métodos utilizados5. A Colaboração Cochrane foi criada como resposta
ao chamado de Archie Cochrane para revisões sistemáticas, atualizadas em estudos de todos
os relevantes ensaios clínicos randomizados de cuidados em saúde. O Serviço de Pesquisa
Nacional Britânico e Programa de Desenvolvimento, Universidade de Oxford e Universidade
de MacMaster (Canadá) levaram a sério esta sugestão e reuniram fundos para estabelecer o
Centro Cochrane, para colaborar com outros institutos e facilitar a realização dos estudos
clínicos randomizados em todas as áreas de cuidados em saúde. Um ano mais tarde, em
Outubro de 1993, 77 individuos de nove países fundaram a Colaboração Cochrane6. Esta
organização internacional evoluiu marcadamente nos últimos anos, mas manteve os seus
príncipios e objetivos, que são ajudar as pessoas a fazerem escolhas bem informadas sobre
cuidados em saúde ao preparar, manter e assegurar o acesso a revisões sistemáticas de
efeitos de intervenções de cuidados em saúde. Os Grupos de revisão Cochrane são formados
por pesquisadores de vários países, pertencentes às mais importantes áreas da saúde. As
revisões sistemáticas realizadas pelos Grupos de revisão, além de informações sobre outros
grupos de pesquisa, são publicadas e disponbilizadas online na biblioteca Cochrane
(http://www.thecochranelibrary.com); diversos bancos de dados estão incluídos nesta
30
biblioteca, como: Banco de dados de revisões sistemáticas Cochrane, DARE (Base de dados
de resumos de revisões sobre efeitos) e CENTRAL (Registro de ensaios controlados da
Colaboração Cochrane). Desde sua criação, encontram-se cadastrados na Cochrane 6.705
protocolos e revisões sistemáticas, sendo 171 na área de saúde bucal, abordando
tratamentos e prevenção7.
A MBE tem se tornado possível devido: I. ao desenvolvimento de estratégias para a
busca por evidências (por sua validade e relevância), II. à criação de revisões sistemáticas
sobre o efeito de cuidados em saúde (com o auxílio da Colobaração Cochrane); III. à criação
de revistas de estudos de evidência de publicação secundária e serviços de sintetização de
evidência científica como o “Clinical Evidence”; IV. à criação de sistemas de informação que
buscam os conteúdos em segundos e V. à identificação e aplicação de estratégias efetivas
para aprendizado por toda a vida e para improvisar nosso desempenho clínico8.
Esse movimento começou a destacar-se na Odontologia na década de 1990, apesar
de anos antes já haver referência ao uso criterioso da evidência científica nessa área. A
“Odontologia Baseada em Evidência” (OBE) foi definida pela Associação Americana
Odontológica como a “abordagem para o serviço odontológico que requer a integração
criteriosa de avaliações sistemáticas da evidência científica relevante para a prática clínica,
relacionada à história médica e à condição bucal do paciente, com a experiência clínica do
dentista e com as necessidades e preferências do paciente”9.
A OBE tem como objetivo encorajar o clínico geral, em suas atividades de cuidado
primário em saúde, a procurar e fazer sentido a evidência disponível com o intuito de aplicá-
la no dia-a-dia dos problemas clínicos10, 11. A sua prática baseia-se em converter a
necessidade por determinada informação (como prevenção, diagnóstico, prognóstico,
terapia, causa) em uma questão que possa ser respondida; na procura pela melhor evidência
com a qual será possível responder à questão; na avaliação da evidência por sua validade,
impacto e aplicabilidade; na integração da evidência científica com a nossa experiência
clínica e com a condição biológica única do paciente, valores e circunstâncias e na avaliação
da nossa efetividade e eficiência em executar estes passos, buscando maneiras de melhorá-
los na próxima vez12.
A grande disponibilidade de trabalhos científicos exige uma avaliação criteriosa da
qualidade de sua evidência científica. Mais de 2 milhões de artigos biomédicos são
publicados anualmente em cerca de 20 mil periódicos. Há cerca de 500 revistas relacionadas
31
à odontologia1. Obviamente nem todos esses artigos são relevantes para as todas as áreas
clínicas nem pode-se crer que alguém seja capaz de ler mais do que uma pequena minoria
destes. Muitos artigos publicados apresentam qualidade duvidosa, seja por conflitos de
interesses que envolvam os estudos, falta de seleção criteriosa por parte dos periódicos, ou
seja por vieses de publicação. O viés pode não ser explícito, mas existe uma tendência por
parte de pesquisadores e editores a publicar trabalhos que mostrem associações positivas
entre as variáveis analisadas13.
Os estudos foram classificados em níveis de evidência, baseados de acordo com seu
desenho e características8, 14 (Figura 1). O padrão-ouro para a evidência são revisões
sistemáticas de estudos clínicos randomizados. Estudos de caso e opiniões de especialistas
são considerados o nível de evidência mais baixa. As medidas de associação mais
comumente utilizadas nestes estudos são o Risco Relativo (RR) e a razão de chances (OR –
Odds Ratio). O tamanho do RR e OR pode variar entre zero e o infinito. O intervalo de
confiança é a faixa de valores entre o maior e o menor limite de confiança. O intervalo de
confiança contém o verdadeiro RR/OR com uma certa probabilidade pré-determinanda
(geralmente, 95%). Importante observar nos estudos o intervalo de confiança dessas
medidas; quando o intervalo engloba o valor 1,0, significa que a medida não é
estatisticamente significativa15. Estima-se que para estudos de caso-controle e coorte, as
medidas mínimas esperadas para que se possa observar um grau de evidência aceitável
estão entre 3,0 e 4,0 (RR/OR=3,0 ou 4,0)16.
2.5 REVISÃO SISTEMÁTICA
Define-se revisão sistemática como a aplicação de estratégias científicas que limitam
o viés na seleção sistemática, na avaliação crítica e na síntese de todos os estudos relevantes
em um tópico específico. A revisão sistemática é uma revisão planejada para responder a
uma pergunta específica e que utiliza métodos explícitos e sistemáticos para identificar,
selecionar e avaliar criticamente os estudos publicados na literatura científica. Os métodos
estatísticos, como a meta-análise, podem ou não ser utilizados na análise e na síntese dos
resultados dos estudos incluídos. Assim, a revisão sistemática utiliza uma metodologia
criteriosa para evitar viés em cada uma de suas etapas, ao contrário das revisões
tradicionais, que expressam opiniões pessoais a partir da seleção tendenciosa dos estudos,
feita sem critérios específicos e de forma subjetiva14, 17-19.
32
A meta-análise é o método estatístico utilizado na revisão sistemática para integrar
os resultados dos estudos incluídos20-24. Foi no século XX que surgiram os primeiros métodos
estatísticos com o objetivo de compilar resultados obtidos em pesquisas, inicialmente no
campo da agricultura e, posteriormente, na psicologia e educação 25. Na década de 1950 foi
publicada a primeira meta-análise na área biomédica. Na odontologia, os primeiros avanços
deram-se na década de 1990. O termo "Meta-analysis" foi incluído entre os descritores em
ciências da saúde em 1989, o que permitiu a utilização deste descritor para identificar meta-
análises publicadas no MEDLINE e em diversas outras bases de dados26.
No quadro 1 são enumerados os passos para a realização de uma revisão sistemática,
seguindo as recomendações de uma das principais publicações da área - o Manual da
Cochrane para Revisões Sistemáticas de Intervenções27, produzido pela Colaboração
Cochrane e o CRD Report, produzido pelo Centro de Revisões e Disseminação/Universidade
de York (NHS Centre for Reviews and Dissemination)19.
ESCALA DE EVIDÊNCIA CIENTÍFICA
FIGURA 1 - Escala de evidência científica dos trabalhos. FIGURE 1 - Scientific evidence scale of studies.
33
QUADRO 1 – Etapas da realização de uma revisão sistemática. CHART 1 – Steps for a systematic review conduction.
1. Busca na Literatura � Formulação da pergunta-chave (PICO) da revisão: � População ou tipo de paciente � Intervenção ou fator de exposição � Comparação com tratamento alternativo
ou controle � Outcome (Desfecho)
� Estratégias de busca � Idiomas/Períodos e datas � Buscas eletrônicas/Palavras-chave/Buscas manuais
2. Seleção dos estudos � Critérios de inclusão e exclusão � Revisão de títulos e resumos/Revisão dos artigos
completos � Discussão das discordâncias entre avaliadores � Razões para exclusão
3. Verificação da qualidade � Avaliação da qualidade dos estudos – sumário
4. Extração dos dados � Formulários para extração dos dados � Discussão das discordâncias entre avaliadores
5. Análise, síntese dos dados e meta-análise
� Descrição quantitativa e não-quantitativa � Meta-análise (quanto aplicável)
6. Apresentação dos dados � Tabelas de evidência � Gráficos e figuras
7. Interpretação dos dados � Resposta à pergunta-chave inicial � Força da evidência � Informação necessária � Recomendações
2.5.1 Busca na literatura
Para realizar uma revisão sistemática, é necessário primeiramente definir a questão
(PICO question) a ser respondida8, 16. Essa pergunta deve responder aos quatro elementos
metodológicos fundamentais: P= População; I= Intervenção; C= Grupo controle ou sem
intervenção e O= Desfecho (outcome). População corresponde ao total de pessoas que
participam da pesquisa. Intervenção corresponde ao fator de exposição ao qual um grupo de
pessoas que faz parte da população de estudo foi submetido. Grupo controle, como o
próprio nome diz, se refere ao grupo de pessoas, dentro da população de estudo, que não
foi submetido ao fator de exposição; seria o grupo oposto ao grupo Intervenção. Desfecho
corresponde à doença ou condição avaliada, e é representada por alguma medida desta
doença, como perda de osso alveolar para doença periodontal, cavidade no dente para cárie
dentária, dentre outros.
34
Questões mal formuladas levam a decisões obscuras sobre o que deve ou não ser
incluído na revisão. Assim, uma pergunta bem estruturada, onde são definidos os pacientes,
a doença e a intervenção, é o passo inicial na realização da revisão sistemática18, 28, 29.
Após definida a pergunta que responda aos quatro elementos do PICO question,
parte-se para a procura das palavras-chave e estabelecimento da estratégia de busca
determinada pelo agrupamento de tais unitermos. Esses unitermos científicos – os
descritores MeSH - são determinados pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados
Unidos e usados para indexar artigos no Index Medicus e MEDLINE.
Dentre os principais sites de busca de trabalhos científicos podem ser citados:
PUBMED (http://www.pubmed.gov) – inclui MEDLINE; ISI WEB OF SCIENCE
(http://www.isiknowledge.com), COCHRANE (http://www.thecochranelibrary.com) e
EMBASE (http://www.embase.com). Sites secundários, mas igualmente importantes, devem
ser pesquisados para complementar a busca: Current Controlled Trials
(http://www.controlled-trials.com): banco de dados de trabalhos clínicos randomizados;
Clinical Trials - US National Institute of Health (http://www.clinicaltrials.gov): banco de dados
de trabalhos clínicos randomizados; ProQuest Dissertation Abstracts and Thesis database
(http://proquest.umi.com): banco de dados de resumos e arquivos completos de
dissertações e teses; National Institute for Health and Clinical Excellence
(http://www.nice.org.uk): banco de pesquisas clínicas sobre saúde; Biblioteca Virtual em
Saúde (www.bireme.br): site nacional englobando diversos bancos de dados, como LILACS
(Literatura Latino-Americana de Ciências da Saúde), BBO (Biblioteca Brasileira de
Odontologia) e MEDLINE (biblioteca internacional em saúde, mesma base incluída no
PUBMED); Scielo (http://www.scielo.org): banco de dados de trabalhos completos, incluindo
umas das principais revistas de saúde nacionais e internacionais da América Latina. Há ainda
outras bases importantes na área, e sua escolha depende em grande parte dos objetivos da
pesquisa e das características dos estudos a serem incluídos na revisão.
A determinação dos quatro elementos do PICO question auxilia o reconhecimento
dos unitermos nas bases de dados. O conhecimento das ferramentas de buscas de cada base
e de como tais bases eletrônicas filtram a informação permitem a criação de estratégias de
buscas personalizadas e mais eficientes. Estes conceitos são aplicados no cenário de busca
do PUBMED, ilustrado na figura 2.
FI
GU
RA
2 -
Cen
ário
de
bu
sca
no
PU
BM
ED. H
istó
rico
da
bu
sca
(ab
aixo
) e
resu
ltad
os
com
as
refe
rên
cias
list
adas
(ac
ima
).
FIG
UR
E 2
- Se
arc
h s
cen
ari
o in
PU
BM
ED. S
earc
h h
isto
ry (
bel
low
) a
nd
res
ult
s w
ith
ret
riev
ed r
efer
ence
s (a
bo
ve).
Cen
ário
de
bu
sca
no
PU
BM
ED.
His
tóri
co d
a b
usc
a (a
bai
xo)
e re
sult
ado
s co
m a
s re
ferê
nci
as li
stad
as (
acim
a).
Sea
rch
sce
na
rio
in P
UB
MED
. Sea
rch
his
tory
(b
ello
w)
an
d r
esu
lts
wit
h r
etri
eved
ref
eren
ces
(ab
ove
).
35
36
Ao se utilizar os termos definidos no PICO question e identificados no MeSH,
combinando-os com os operadores booleanos “AND”, “OR” e "NOT”, o número de artigos
relevantes ficaram restritos a 209 referências.
2.5.2 Seleção dos estudos
Na avaliação crítica dos estudos, são estabelecidos critérios de exclusão e inclusão
para determinar quais estudos farão parte da revisão19, 27. Os critérios de inclusão e exclusão
devem ser explicitamente utilizados durante todo o processo de seleção dos artigos.
Inicialmente, após realizada a busca sistematizada nas bases de dados, devem ser lidos todos
os resumos e títulos dos estudos encontrados. Dentre estes, serão selecionados aqueles que
se enquadram nos critérios de inclusão. Cada resumo receberá uma classificação e tabelas
específicas podem ser confeccionadas. Após concluída a busca por estudos potencialmente
relevantes, cópias dos estudos completos devem ser separadas e avaliada a sua relevância
de acordo com a questão estabelecida para a revisão. O processo de seleção deve ser
explícito e conduzido de tal maneira a minimizar os riscos de erro de julgamento.
2.5.3 Verificação da qualidade
Validade interna é a validação dos resultados apenas para a amostra considerada, em
outras palavras, a validade das inferências para os indivíduos que participaram do estudo; já
a validade externa refere-se à inferência estatística, ou seja, a generalização dos resultados
para toda a população de interesse. A verificação da qualidade das pesquisas em uma
revisão sistemática envolve a análise da validade interna de um estudo, até que grau o
desenho do estudo, sua condução e análise minimizaram os possíveis vieses ou erros30. Por
razões práticas, a avaliação da qualidade em revisões geralmente cobre tanto a validade
interna quanto externa.
Inicialmente, a verificação da qualidade pode ser usada para determinar um mínimo
de qualidade (desenho do estudo) para a seleção de estudos primários a serem incluídos na
revisão. A análise da qualidade em profundidade é então realizada com os estudos incluídos
para explorar as diferenças de qualidade como uma explicação para a heterogeneidade
entre os resultados dos estudos. Este processo objetiva a interpretação dos resultados e
permite a geração de inferências para futuras recomendações quanto à prática clínica e
pesquisa31.
37
Listas e escalas de qualidade para diferentes desenhos de estudos estão disponíveis,
ou podem ser desenvolvidas. Seus componentes devem capturar tanto aspectos
metodológicos gerais quanto específicos para a área que está sendo avaliada. Entre as listas
e escalas mais utilizadas podem ser citadas: Delphi32, Jadad33, PEDro34, CONSORT35, Moose36,
Newcastle-Ottawa37 e as recomendações da Colaboração Cochrane38.
2.5.4 Extração dos dados
A extração dos dados é o processo no qual os revisores obtêm a informação que eles
precisam a partir do que é reportado pelos pesquisadores primários19. Para minimizar os
erros desse processo subjetivo, opta-se pela elaboração a priori de um formulário de
extração que deve conter todos os itens a serem extraídos dos estudos.
Não há um único meio correto de desenvolver um formulário de extração de dados.
Os revisores precisam ter uma visão geral representativa das questões que englobam a
revisão para poder gerar o formulário. Este também irá fornecer um registro histórico das
decisões tomadas ao longo da realização da revisão. Assim, a criação desses formulários
deve ser feita cuidadosamente.
Os formulários, ou fichas de extração, de um modo geral, são similares em estrutura
e podem ser adaptados de uma revisão para outra, levando em consideração os diferentes
objetivos de cada projeto. Preconiza-se a criação de critérios e códigos, o que aumenta a
consistência da revisão. Os formulários devem ser testados pelos examinadores em uma
amostra dos estudos selecionados, identificando assim informações que ficaram de fora e
precisariam ser incluídas, ou informações desnecessárias e que deveriam ser descartadas,
além de verificar a aplicabilidade dos critérios e códigos designados. Isto irá garantir que os
revisores extraiam toda a informação necessária de cada estudo, de um modo uniforme. É
interessante que os dados sejam extraídos independentemente por, pelo menos, dois
revisores, evitando assim que se perca algum dado importante e se reforce a concordância
entre avaliadores. Os dados extraídos são, então, comparados e qualquer dúvida sanada por
meio de discussão entre os revisores.
Todas as variáveis dos estudos devem ser observadas, descritas e resumidas. Os
componentes-chave de um formulário incluem (para modelos de formulário ver os
apêndices E e J) :
38
• Informação geral – data da extração dos dados; título do estudo, autores, periódico, ano,
detalhes da publicação, identificação do revisor;
• Informação específica – Características do estudo: elegibilidade do estudo (conferir
novamente se o estudo se encaixa nos critérios de inclusão), desenho do estudo,
características da população avaliada, local de condução da pesquisa, qualidade
metodológica do estudo, forma e tipo de intervenção, desfecho. Medidas de desfecho e
resultados: número de pessoas em cada grupo, duração do acompanhamento (quando
aplicável), drop-outs, dados ausentes, dados discretos (evento, número total, p-valores),
dados contínuos (médias, desvio-padrão, erro-padrão, números, p-valores), análise de
sobrevivência, medidas de efeito, fatores que podem afetar a validade do estudo, etc.
• Códigos e critérios para preenchimento da ficha.
Algumas vezes será necessário entrar em contato com os autores dos estudos para
pedir-lhes informações mais detalhadas. Durante o processo de revisão, diversas reuniões
entre avaliadores devem ser feitas para verificar o progresso das atividades e reavaliar os
critérios.
2.5.5 Análise, síntese dos dados e meta-análise
Os objetivos da síntese dos dados em uma revisão sistemática é coletar e resumir os
achados dos estudos primários incluídos na revisão. Isto pode ser feito por meio de uma
descrição quantitativa ou não-quantitativa, complementada pelo uso de técnicas estatísticas
formais, como a meta-análise39, 40.
Descrição não-quantitativa: seu objetivo é coletar e apresentar os dados extraídos de modo
que a informação sobre as características (população, intervenção, desfecho e qualidade
metodológica) e resultados dos estudos incluídos na revisão sejam resumidos de um modo
apropriado e compreensível. A melhor opção é a tabulação dos dados, a qual permite ao
leitor verificar a evidência, o rigor metodológico e as diferenças entre os estudos.
Esse processo deve ser explícito e conduzido com muito cuidado. A decisão por quais
dados devem ser agrupados e tabulados deve ser feita baseada nas questões que a revisão
engloba. A efetividade de uma intervenção em saúde normalmente depende de um grande
número de fatores (conhecidos e desconhecidos) relacionados a quem a recebeu, quem
forneceu e como a fez, e em que contexto. Os estudos avaliando o impacto de uma
39
intervenção podem diferir quanto a estes fatores. Os elementos-chave para uma abordagem
descritiva da síntese dos dados podem incluir os seguintes itens:
referência bibliográfica do estudo – população - intervenção ou fator de exposição - local ou
situação onde a intervenção foi aplicada - fatores ambientais, sociais e culturais que podem
influenciar os resultados/desfechos - natureza das medidas de desfecho avaliadas, sua
importância relativa e seu poder de detectar a condição/doença - validade da evidência -
tamanhos da amostra e resultados dos estudos
Estes itens devem ser resumidos em tabelas. Estas devem ser estruturadas de modo
a destacar as similaridades e diferenças entre os estudos avaliados. A partir de uma análise
crítica destas tabelas, deve ser possível analisar qualitativamente se há diferenças entre os
estudos baseadas nas características dos participantes, intervenção/exposição ou medidas
de desfecho (heterogeneidade clínica), no desenho dos estudos e qualidade
(heterogeneidade metodológica) e nos efeitos reportados (heterogeneidade estatística).
Descrição quantitativa: baseada na semelhança entre os estudos, como perfil dos sujeitos da
pesquisa e tipo de intervenção, estes serão agrupados para a meta-análise. Esta identifica e
explica inconsistências entre os resultados dos diversos estudos sobre um mesmo problema.
Cada um desses agrupamentos deverá ser preestabelecido no projeto, assim como a forma
de apresentação gráfica e numérica, para facilitar o entendimento do leitor41.
Frequentemente, o número de estudos incluídos na meta-análise é menor que os incluídos
na revisão sistemática. A meta-análise não é possível de ser realizada quando os dados
necessários para esta análise não podem ser obtidos e não deve ser apropriada quando os
dados são esparsos ou quando os estudos são muito heterogêneos para serem
sensivelmente combinados.
Há três tipos de dados comumente encontrados em revisões sistemáticas19:
a) Dados dicotômicos ou binários são aqueles em que os sujeitos podem estar em uma
ou outra categoria, como vivos ou mortos, com doença ou sem doença. Tais dados
podem ser sumarizados utilizando odds ratios (razão de chances ou índice de
probabilidades), riscos relativos ou diferenças de risco (Quadro 2).
b) Dados contínuos são desfechos resumidos por médias, verificadas por meio de
medições ou uso de de escalas de medidas, e são sumarizados nas revisões
40
sistemáticas como diferenças nas médias, ou diferenças padrões nas médias
(tamanho do efeito) (Quadro 2).
c) Dados de sobrevivência são normalmente encontrados em estudos sobre terapia
para câncer e em outras áreas, nos quais o desfecho do principal interesse é o tempo
de ocorrência de um evento; são utilizadas medidas como hazard ratios. Há outros
resultados que não se encaixam nessa classificação; nestes casos, geralmente utiliza-
se dicotomizar os dados e tratá-los como binários.
QUADRO 2 - Descrição de algumas medidas de efeito presentes em revisões sistemáticas. CHART 2 - Description of some effect measures presented in systematic reviews.
Medidas de efeito
p-valor ou valor p [p-value] (significância estatística)
A probabilidade dos resultados observados em um estudo de ocorrer por acaso. Um valor p de menos de 5% (isto é, p<0,05) é considerado estatisticamente significante (quando α<0,05).
Razões Razão entre um número de pessoas em um grupo com um evento e o número de pessoas em um grupo sem o evento. Por exemplo, de um total de 100 pessoas, 20 apresentaram carcionoma de lábio (e 80 não apresentaram), e a razão é 20/80 ou 0,25.
Risco (proporção, probabilidade ou taxa)
A proporção de pessoas em um grupo que tiveram o evento ou estavam relacionadas a ele. Por exemplo, de um total de 100 pessoas, 20 apresentaram carcionoma de lábio, e o risco é de 20/100 ou 0,20.
Razão de chances [Odds ratio – OR]
A razão da chance de um evento em um grupo experimental sob a razão da chance de um evento em um grupo controle. OR de 1,0 indica ausência de diferença entre os grupos. OR menor que 1,0 indica que a intervenção foi efetiva em reduzir o risco da doença (desfecho), e maior que 1,0 indica que aumentou as chances da doença se manifestar. Um OR=1,3 significa que os riscos entre os expostos é 1,3 maior ou 30% maior.
Risco relativo [Relative risk – RR]
Risco entre os expostos, comparados com os não-expostos. RR de 1,0 indica ausência de diferença entre os grupos. RR menor que 1,0 indica que a intervenção foi efetiva em reduzir o risco da doença (desfecho), e maior que 1,0 indica que aumentou as chances da doença se manifestar. Um RR=0,7 significa que os riscos entre os expostos é 0,7 vezes o dos não-expostos ou confere proteção de 30%.
Diferenças de risco Incidência nos expostos menos incidência nos não-expostos. A interpretação se dá em termos absolutos.
Risco atribuível O efeito da exposição no excesso de risco da doença no grupo de expostos em relação ao grupo de não-expostos. Informa o quanto da ocorrência da doença entre os expostos é atribuível à exposição.
Redução absoluta de risco
Diferença na freqüência de eventos entre os grupos de intervenção e controle. Uma diferença de risco igual a zero indica que não há diferenças entre os grupos; uma diferença menor que zero indica que a intervenção foi efetiva em reduzir o risco da doença.
Número necessário para tratar
O número de pacientes que necessitam ser tratados para prevenir um evento. É o inverso da redução absoluta de risco.
Diferença de médias A diferença entre as médias de dois grupos.
41
É importante ressaltar que estudos individuais, devido a tamanhos pequenos de
amostras, podem não ser capazes de estimar precisamente os efeitos de uma intervenção.
Ao combinar os resultados de diversos estudos, a meta-análise adquire o poder estatístico
necessário para aumentar a precisão da estimativa do efeito25.
Há várias abordagens para a meta-análise23, 25, 42. Uma delas é calcular a média
ponderada dos estudos. A estimativa do efeito geral representa uma média ponderada de
todos os estudos incluídos na meta-análise (medida-sumário). O peso de cada estudo
individual está na proporção inversa de sua variância, um método que oferece um peso
maior para os estudos com amostras maiores e um peso menor para os estudos com
amostras menores. A combinação e a síntese dos resultados em uma meta-análise podem
ser feitas utilizando-se tanto modelos estatísticos fixos quanto aleatórios.
O “modelo de efeito fixo” considera o efeito de uma exposição como único e as
diferenças observadas entre os resultados dos vários estudos devem-se a uma variação
aletatória na amostragem ao redor de um efeito fixo. Este modelo estima a medida de efeito
metanalítica mais uma fonte de variabilidade, que é a variabilidade dentro de cada estudo
(variância intraestudo).
Já o “modelo de efeito aleatório” considera que os estudos mensuraram efeitos
distintos e que as diferenças entre os resultados devem-se, além da variação aleatória, a
diferenças reais entre os efeitos observados nos estudos; assume uma diferença no efeito
para cada estudo e leva em consideração uma fonte adicional de variação, o que leva a um
intervalo de confiança mais amplo do que o observado no modelo de efeito fixo. Os efeitos
são considerados como aleatoriamente distribuídos, e o ponto central dessa distribuição é o
foco da estimativa dos efeitos combinados. Este modelo considera duas fontes de
variabilidades, a variabilidade dentro dos estudos (variância intraestudo) e a variabilidade
entre os estudos (variância interestudos). O modelo fixo é recomendado quando há pouca
heterogeneidade entre os estudos, e nos casos em que a heterogeneidade é grande
recomenda-se utilizar o modelo de efeito aleatório. Este último não remove os efeitos da
heterogeneidade, o que pode ser explicado pelas diferenças na metodologia e população de
estudo. Enquanto o método de efeito fixo simplesmente estima o efeito médio do
tratamento/intervenção/exposição e seu intervalo de confiança, o modelo de efeito
aleatório estima um efeito médio de tratamento/intervenção/exposição, seu intervalo de
confiança associado, e a variância observada dos efeitos do tratamento/
42
intervenção/exposição entre os estudos (assumindo que eles tenham uma distribuição
normal)19, 43.
2.5.6 Apresentação dos dados
É possível apresentar graficamente as estimativas de efeitos de todos os estudos
primários junto com o sumário das medidas de efeito. O gráfico mais utilizado é o forest plot
(Figura 3), o qual apresenta os efeitos individuais de cada estudo com seus respectivos
intervalos de confiança como linhas horizontais, o quadrado no meio da linha horizontal
representando o efeito médio. Na parte inferior do gráfico encontra-se a medida-sumário e
seu intervalo de confiança. Uma linha vertical corta a abscissa do gráfico no valor de efeito
nulo (1 no caso de RR/OR, e zero no caso de uma diferença entre médias). O forest plot
serve para mostrar visualmente os resultados de uma meta-análise, fazendo uma estimativa
visual da quantidade de variação entre os estudos27.
FIGURA 3 - FOREST PLOT: Versão atualizada do primeiro forest plot criado em um meta-análise em 1982 por Lewis & Ellis (Lewis JA, Ellis SH. A statistical appraisal of post-infarction beta-blocker trials. Prim Cardiol 1982;suppl 1:31-37), mostrando os efeitos de beta-bloqueadores na mortalidade de pacientes cardiopatas. FIGURE 3 - FOREST PLOT: Updated version of first forest plot created in a meta-analysis in 1982 by Lewis & Ellis showing the effects of beta-blockers in the mortality of cardiopatic patients. Fonte: Lewis S, Clark M. Forest plots: trying to see the wood and the tress. BMJ 2001;322 (7300):1479-80.
Autores de estudos
primários incluídos na
meta-análise
Linha do não-efeito
(OR ou RR=1)
Intervalo de confiança
Efeito médio
> 1: efeito deletério < 1: efeito protetor
43
A inspeção visual dá uma rápida e fácil indicação do nível de concordância entre os
estudos. O gráfico L’Abbé plot coloca as taxas do evento do grupo intervenção contra as
taxas no grupo controle, e deve ter os símbolos (pontos representando os estudos)
proporcionais aos tamanhos dos estudos44 (Figura 4). Se os efeitos fossem homogêneos, os
pontos deveriam distribuir-se paralelos à linha de igualdade; grandes desvios indicariam
heterogeneidade entre os estudos. Esta abordagem gráfica deve ser utilizada em conjunto
com os testes estatísticos de heterogeneidade45.
A heterogeneidade entre os estudos pode ser avaliada por meio de testes
estatísticos, como o teste de I-quadrado estatístico46. Quando a heterogeneidade
estatisticamente significativa é detectada ou quando tal heterogeneidade é suspeitada na
visualização gráfica, as diferenças nos estudos ou outros fatores devem ser investigados
como possíveis explicações. Estas diferenças podem ser descritas, ou preferencialmente
estimadas e avaliadas. Em análises estratificadas, as meta-análises podem ser realizadas com
subgrupos de estudos divididos de acordo com características particulares. O significado de
diferenças nas estimativas gerais nos subgrupos indica heterogeneidade. Nestes casos, é
possível investigar a influência de diferenças na população e intervenção, assim como
diferenças na definição e medidas dos desfechos. Aa metarregressões podem ser utilizadas
Pelo menos 50% de alívio da dor com rofecoxib 50 mg
Pelo menos 50% de alívio da dor com placebo
FIGURA 4 - L’ABBÉ PLOT: Gráfico mostrando pouca heterogeneidade entre os estudos. FIGURE 4 - L’ABBÉ PLOT: Graphic showing few heterogeneity among studies. Fonte: Barden J, Edwards JE, McQuay HJ, Moore RA. Single-dose rofecoxib for acute postoperative pain in adults: a quantitative systematic review. BMC Anesthesiol. 2002;2(1):4.
44
para investigar os efeitos das diferenças das características dos estudos na estimativa do
efeito do tratamento/intervenção/exposição47. Estes métodos são melhor utilizados quando
as características investigadas são medidas em uma escala contínua. Eles efetivamente
encaixam-se em análises de regressão linear para cada covariável, pesando cada estudo de
acordo com a precisão da estimativa do efeito do tratamento/intervenção/exposição. Tais
análises são bem realizadas utilizando modelos de efeito aleatório.
.
Além da heterogeneidade, o viés de publicação pode ser formalmente avaliado e
estimado, incorporando tal processo à análise, conclusões e inferências da revisão. Uma
série de métodos estatísticos estão disponíveis para lidar com o viés de publicação na meta-
análise, como o método “fail-safe N” 48, “funnel plot” (gráfico de funil)49, “método rank de
correlação”50, “método de regressão linear”51, e alguns modelos complexos de modelagem52,
53, dentre outros. O cálculo do "fail safe N" representa o número necessário de estudos que
devem ser publicados para contradizer a hipótese testada54. Os métodos estatísticos
baseados na análise da simetria do gráfico de funil são os mais utilizados. O gráfico de funil
mostra a distribuição do tamanho do efeito, de acordo com o tamanho da amostra (ou
inverso da variância). Espera-se que os pontos (que representam os estudos
FIGURA 5 - GRÁFICO DE FUNIL: Simetria no gráfico de funil de estudos sobre os efeitos tromboembólicos relacionados com o uso de anti-coagulantes orais, indicando ausência de viés de publicação. FIGURE 5 - FUNNEL PLOT: Symmetry in the funnel plot of studies on thromboembolic effects related to the use of oral anticoagulants, indicating absence of publication bias. Fonte: Wells PS, Brown A, Jaffey J, McGahan L, Poon M, Cimon K. Safety and effectiveness of point-of-care monitoring devices in patients on oral anticoagulant therapy: a meta-analysis. Open Medicine 2007;1(3).
45
individualmente) preencham a forma do funil (ou triângulo), havendo maior variabilidade
nos tamanhos de efeitos relatados para estudos menores (Figura 5). Falhas grandes no funil
indicam um possível grupo de publicações “faltando” ou “ausentes”. Estes estudos que
faltam são geralmente estudos pequenos com estimativas de ponto sugerindo um efeito
diferente daqueles disponíveis e são improváveis de estarem faltando por acaso. No
entanto, há necessidade de cautela ao interpretar tal informação, já que a forma de um
gráfico de funil é dependente de medidas selecionadas para estimar efeito e precisão.
2.5.7 Interpretação dos dados
Nesta fase determina-se a força da evidência encontrada, a aplicabilidade dos
resultados, verificando-se as informações sobre custo ao comparar os achados com o
tratamento padrão, e analisando-se os limites entre os benefícios e os riscos35.
A forma como é escrita a conclusão pode apontar para posicionamentos distintos,
por isso é necessário um cuidado excessivo para evitar um viés na interpretação dos
resultados. Se não há presença de evidências e não houve estudos selecionados, pode-se
concluir que não existem evidências sobre a pergunta inicial. Uma vez que os estudos foram
incluídos, deve-se determinar se estes são adequados ou inadequados para recomendar a
utilização ou não de uma intervenção ou a determinação de uma associação positiva ou não,
dependendo sobre o que está sendo avaliado na revisão. Isto é analisado por meio da
qualidade dos estudos e do poder estatístico. Se os estudos são de boa qualidade e possuem
poder estatístico (detectaram-se diferenças entre os grupos), a recomendação será de
utilizar ou não a intervenção de acordo com o grupo que se beneficiou ou afirmar que existe
evidência para a associação verificada. No caso das evidências encontradas serem
inadequadas, observar-se-á a falta de evidência para o tema, surgindo a partir dos
resultados encontrados a recomendação para a realização de novos estudos, com desenhos
mais apropriados, e discussões sobre as implicações clínicas25, 55.
Após concluída a revisão, faz-se necessária a a elaboração do relatório final de todo o
processo. Na discussão e recomendações da revisão, é preciso considerar os efeitos
benéficos e maléficos da intervenção (se for o caso); explorar a variação entre os efeitos
relativos e suas causas; explorar se os efeitos relativos (benéficos e maléficos) podem variar
com o risco ou a severidade da doença e grupo controle e comparar os benefícios e danos.
46
As implicações práticas para os clínicos e administradores de saúde devem ser discutidas,
além das perguntas não respondidas e as implicações para as pesquisas futuras56.
Uma vez publicada, a revisão sofrerá críticas e receberá sugestões que devem ser
incorporadas às edições subsequentes, caracterizando uma publicação viva, e ainda ser
atualizada cada vez que surgirem novos estudos sobre o tema.
As diferenças entre uma revisão sistemática e uma revisão tradicional são
apresentadas no quadro 3.
QUADRO 3 - Revisão sistemática versus revisão tradicional. CHART 3 - Systematic review versus traditional review.
CARACTERÍSTICAS REVISÃO SISTEMÁTICA REVISÃO TRADICIONAL Foco da revisão Problema específico; foco
estreito. Ex: Efetividade do Periostat como coadjuvante da raspagem e alisamento radicular no tratamento da periodontite em adultos
Gama de assuntos sobre um tópico; foco amplo. Ex: Efetividade de agentes coadjuvantes antimicrobianos no tratamento da periodontite
Quem realiza Equipe multidisciplinar. Individual.
Seleção dos estudos Critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos; validade do desenho do estudo; viés minimizado pelos critérios.
Critérios não pré-estabelecidos ou relatados na metodologia; pesquisa ampla; inclusão de estudos baseados em viés pessoal ou apoiado em uma hipótese.
Resultados encontrados
Estratégias de busca e banco de dados; estudos incluídos e não incluídos; descrição dos estudos, população, duração da pesquisa, medidas de desfecho, etc.
Estratégias de busca, banco de dados, número total de estudos raramente definidos; narrativo; relata os resultados ao invés das características dos estudos.
Síntese dos estudos selecionados
Análise crítica dos estudos incluídos; determina se os resultados podem ser combinados; descrição de como foi feita a meta-análise.
Descrição dos estudos que apóiam e não apóiam uma posição, hipótese ou tratamento (“Quem disse o quê, a favor e contra”).
Resultados principais
Resumo dos estudos, número total dos participantes; afirmações sobre os achados em relação aos objetivos e medidas de desfecho.
Resumo dos resultados por autor em relação aos objetivos da revisão.
Conclusão ou comentários
Discussão dos achados-chave com interpretação dos resultados, incluindo possíveis vieses e recomendações para futuros estudos.
Discussão dos achados-chave com interpretação dos resultados, incluindo limitações e recomendações para estudos futuros.
47
2.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A adoção da prática clínica, com base em resultados comprovados cientificamente
quanto a sua eficácia, utiliza modelos de estudos epidemiológicos com a finalidade de aplicar
o conhecimento científico nas decisões em saúde. Com a procura crescente pela eficiência e
uma relação adequada entre custo-benefício, há a necessidade de expandir o processo da
OBE para todos os aspectos do cuidado odontológico. Isso é particularmente importante em
vista do papel de destaque que têm recebido os processos de planejamento e avaliação de
ações em saúde. Tanto pacientes quanto serviços de saúde e profissionais sentir-se-ão muito
mais seguros ao promover ações e oferecer procedimentos odontológicos que são
embasados por evidência, podendo produzir resultados positivos a longo prazo.
Agradecimentos
Esta pesquisa foi financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES - Brasil) por meio do Programa de Doutorado no País com Estágio no
Exterior – PDEE.
2.7 REFERÊNCIAS
1. Richards D, Lawrence A. Evidence based dentistry. Evid Based Dent 1998;1(1):7-10.
2. Claridge JA, Fabian TC. History and development of evidence-based medicine. World J.
Surg. 2005;29(5):547-53.
3. Sackett DL, Rosenberg WM, Gray JA, Haynes RB, Richardson WS. Evidence based
medicine: what it is and what it isn't. Bmj 1996;312(7023):71-2.
4. Cochrane AL. 1931-1971: a critical review, with particular reference to the medical
profession. Medicines for the year 2000. London: Office of Health Economics; 1979. p. 1-
11.
5. Cochrane AL. Foreword. In: Chalmers I, Enkin M, Keirse MJNC. Effective care in
pregnancy and childbirth. Oxford: Oxford University Press; 1989.
6. Alderson P. The Cochrane Collaboration: an introduction. Evid Based Dent 1998;1(1):25-
6.
48
7. The Cochrane Library. Systematic Reviews by topic. Disponível em:
http://www.mrw.interscience.wiley.com/cochrane/cochrane_clsysrev_subjects_fs.html
[Acessado em 5 de junho de 2009]
8. Forrest JL, Miller SA, Newman MG. Introduction to Evidence-Based Decision Making. In:
Newman MG, Takei HH, Klokkevold PR, Carranza FA, editors. Carranza's clinical
periodontology. 10 ed. Philadelphia: Elsevier; 2006. p. 12-21.
9. ADA. ADA policy on evidence-based dentistry. Definition of evidence-based dentistry
(EBD). Chicago: American Dental Association; 2008.
10. Ballini A, Capodiferro S, Toia M, Cantore S, Favia G, De Frenza G, et al. Evidence-based
dentistry: what's new? Int J Med Sci 2007;4(3):174-8.
11. Anderson M. EB dentistry--a third-party perspective. J Evid Based Dent Pract
2006;6(1):116-8.
12. Nadanovsky P. Odontologia baseada em evidência. In: Luiz RR, Costa AJL. Epidemiologia
e bioestatística na pesquisa odontológica. São Paulo: Atheneu; 2005. p. 375-95.
13. Richards D. Which journals should you read to keep up to date? Evid Based Dent
1998;1(1):22-5.
14. Straus SE, Richardson WS, Glasziou P, Haynes RB. Evidence-based medicine: how to
practice and teach EBM. 3 ed. Philadelphia: Elsevier Churchill Livingstone; 2005.
15. Koepsell TD, Weiss NS. Epidemiologic methods: studying the occurrence of illness. New
York: Oxford University Press; 2003.
16. Hujoel PP. Assessing evidence. In: Newman MG, Takei HH, Klokkevold PR, Carranza FA.
Carranza's clinical periodontology. 10 ed. Philadelphia: Elsevier; 2006. p. 22-35.
17. The Cochrane Collaboration. The Cochrane manual. Oxford: Cochrane; 2008. Disponível
em: http://209.211.250.105/admin/1Manual_4_2008.pdf [Acessado em 25 de maio de
2009]
18. Coutinho E. Revisão sistemática e meta-análise em odontologia. In: Luiz RR, Costa AJL,
Nadanovsky P. Epidemiologia e bioestatística na pesquisa odontológica. São Paulo:
Atheneu; 2005. p. 397-403.
19. Khan KS, Riet G, Glanville J, Sowden AJ, Kleijnen J. Undertaking Systematic reviews of
research on effectiveness. CRD's guidance for those carrying out or commissioning
reviews. CRD report number 4. 2 ed. York: York Publishing Services; 2001.
49
20. Higgins JP, Thompson SG, Deeks JJ, Altman DG. Measuring inconsistency in meta-
analyses. Bmj 2003;327(7414):557-60.
21. Armitage P. Statistical methods in medical research. 4 ed. Malden: Blackwell Science;
2001.
22. Egger M, Smith GD. Bias in location and selection of studies. Bmj 1998;316(7124):61-6.
23. Egger M, Smith GD, Phillips AN. Meta-analysis: principles and procedures. Bmj
1997;315(7121):1533-7.
24. Cook DJ, Sackett DL, Spitzer WO. Methodologic guidelines for systematic reviews of
randomized control trials in health care from the Potsdam consultation on meta-
analysis. J Clin Epidemiol 1995;48(1):167-71.
25. Olkin I. Statistical and theoretical considerations in meta-analysis. J Clin Epidemiol
1995;48(1):133-46; discussion 47.
26. MEDLINE/PubMed. Mesh Database. Meta-analysis as Topic. Disponível em
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?Db=mesh&Cmd=ShowDetailView&TermToSe
arch=68015201&ordinalpos=2&itool=EntrezSystem2.PEntrez.Mesh.Mesh_ResultsPanel.
Mesh_RVDocSum [Acessado em 5 de junho de 2009]
27. Higgins JPT, Green S. Cochrane handbook for systematic reviews of interventions version
5.0.1 [updated September 2008]. : The Cochrane Collaboration; 2008. Disponível em:
http://www.cochrane-handbook.org/ [Acessado em 25 de maio de 2009]
28. R Richards D. Protocol-driven search strategies and systematic reviews of complex
evidence. Evid Based Dent 2006;7(1):19.
29. Salant P, Dillman DA. How to conduct your own survey. New York: John Wiley & Sons;
1994.
30. Juni P, Altman DG, Egger M. Systematic reviews in health care: Assessing the quality of
controlled clinical trials. Bmj 2001;323(7303):42-6.
31. Lawrence A. Building up the Quality process. Evid Based Dent 1999;1(2):2.
32. Verhagen AP, de Vet HC, de Bie RA, Kessels AG, Boers M, Bouter LM, et al. The Delphi
list: a criteria list for quality assessment of randomized clinical trials for conducting
systematic reviews developed by Delphi consensus. J Clin Epidemiol 1998;51(12):1235-
41.
50
33. Jadad AR, Moore RA, Carroll D, Jenkinson C, Reynolds DJ, Gavaghan DJ et al. Assessing
the quality of reports of randomized clinical trials: is blinding necessary? Control Clin
Trials 1996;17(1):1-12.
34. Maher CG, Sherrington C, Herbert RD, Moseley AM, Elkins M. Reliability of the PEDro
scale for rating quality of randomized controlled trials. Phys Ther 2003;83(8):713-21.
35. Moher D, Schulz KF, Altman DG, CONSORT Group (Consolidated Standards of Reporting
Trials). The CONSORT statement: revised recommendations for improving the quality of
reports of parallel-group randomized trials. J Am Podiatr Med Assoc 2001;91(8):437-42.
36. Stroup DF, Berlin JA, Morton SC, Olkin I, Williamson GD, Rennie D, et al. Meta-analysis of
observational studies in epidemiology: a proposal for reporting. Meta-analysis of
observational studies in epidemiology (MOOSE) group. Jama 2000;283(15):2008-12.
37. Wells GA, Shea B, O'Connell D, Peterson J, Welch V, Losos M, et al. The Newcastle-
Ottawa Scale (NOS) for assessing the quality of nonrandomized studies in meta-
analyses. Ottawa: Department of Epidemiology and Community Medicine, University of
Ottawa. Disponível em: http://www.ohri.ca/programs/clinical_epidemiology/
oxford.htm [Acessado em 9 de março de 2007]
38. Higgins JP, Green S. Cochrane handbook for systematic reviews of interventions version
5.0.1 [updated September 2008]. Assessment of study quality and risk of bias. : The
Cochrane Collaboration; 2008. Disponível em: http://www.cochrane-handbook.org/
[Acessado em 5 de junho de 2009]
39. Wolf FM. Meta-analysis: quantitative methods for research synthesis. Beverly Hills CA:
Sage; 1986.
40. Egger M, Schneider M, Davey Smith G. Spurious precision? Meta-analysis of
observational studies. Bmj 1998;316(7125):140-4.
41. Rouquayrol MZ. Epidemiologia & Saúde. 6 ed. Rio de Janeiro: MEDSI; 2003.
42. DerSimonian R, Laird N. Meta-analysis in clinical trials. Control Clin Trials 1986;7(3):177-
88.
43. Rosner BA. Fundamentals of biostatistics. Belmont, London: Duxbury Press; 1995.
44. L'Abbe KA, Detsky AS, O'Rourke K. Meta-analysis in clinical research. Ann Intern Med
1987;107(2):224-33.
45. Sutton AJ, Abrams KR, Jones DR, Sheldon TA, Song F. Systematic reviews of trials and
other studies. Health Technol Assess 1998;2(19):1-276.
51
46. Higgins JP, Thompson SG. Quantifying heterogeneity in a meta-analysis. Stat Med
2002;21(11):1539-58.
47. Berkey CS, Hoaglin DC, Mosteller F, Colditz GA. A random-effects regression model for
meta-analysis. Stat Med 1995;14(4):395-411..
48. Rosenthal R. The “file drawer problem” and tolerance for null results. Psychol Bull
1979;86:638-41.
49. Biljana M, Jelena M, Branislav J, Milorad R. Bias in meta-analysis and funnel plot
asymmetry. Stud Health Technol Inform 1999;68:323-8.
50. Begg CB, Mazumdar M. Operating characteristics of a rank correlation test for
publication bias. Biometrics 1994;50(4):1088-101.
51. Egger M, Davey Smith G, Schneider M, Minder C. Bias in meta-analysis detected by a
simple, graphical test. Bmj 1997;315(7109):629-34.
52. Sutton AJ, Song F, Gilbody SM, Abrams KR. Modelling publication bias in meta-analysis: a
review. Stat Methods Med Res 2000;9(5):421-45.
53. Peters JL, Sutton AJ, Jones DR, Abrams KR, Rushton L. Comparison of two methods to
detect publication bias in meta-analysis. Jama 2006;295(6):676-80.
54. Orwin RG. A fail-safe-N for the effect size. J Educ Stat 1983;8(2):157-9.
55. Newton T. Qualitative research and evidence-based dentistry: linking evidence to
practice. Evid Based Dent 2000;2(4):104-6.
56. Clarkson J, Worthington H, Chalmers I. Reducing harm and maximizing benefit. Evid
Based Dent 1999;1(2):4-5.
Capítulo 2
3 Capítulo 2
FÓRMULA INFANTIL E F
Infant formula and
3.1 RESUMOa
Introdução: O consumo de fórmula infantil tem sido considerado um fator de risco em
potencial para a fluorose dentária na população americana.
realizar uma revisão sistemática de estudos controlados sobre o risco de fluorose dentária
associado com fórmula infantil. Métodos: Uma busca sistemática foi realizada e
de dados e a informação foi abstraída independentemente por dois revisores. A qualidade
dos estudos foi avaliada e os odds ratios, quando obtidos, foram combinados utilizando
modelos de efeito aleatório. Resultados: Quarenta e uma de 969 pu
potencialmente elegíveis, avaliaram o impacto da fórmula infantil no risco de fluorose
dentária. Quatorze publicações não apresentaram os achados nos resultados. As restantes
27 publicações, relataram os resultados em 19 estudos observacionais.
estudos apresentaram odds ratio e entre eles o consumo de fórmula infantil esteve
associado com uma maior prevalência de fluorose dentária na dentição permanente (
global=1,8; intervalo de confiança de 95%
heterogeneidade entre os estudos (I
(p=0,002). A metarregressão
fluorose dentária aumentou em 5% para cada aumento de 0,1 ppm nos níveis de
água de abastecimento (OR=
clínicas: O consumo de fórmula infantil pode estar associado com um aumento no risco de
a Trabalho aceito para publicação no volume 140, número 6, ano 2009, da revista
Association (ISSN 0002-8177) e apresentado segundhttp://www.ada.org/prof/resources/pubs/jada/authors/auth_general.aspapresentado no Apêndice C.
apítulo 2
FÓRMULA INFANTIL E FLUROSE DENTÁRIA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
nfant formula and enamel fluorosis: a systematic review
Introdução: O consumo de fórmula infantil tem sido considerado um fator de risco em
tencial para a fluorose dentária na população americana. O objetivo deste trabalho foi
ealizar uma revisão sistemática de estudos controlados sobre o risco de fluorose dentária
associado com fórmula infantil. Métodos: Uma busca sistemática foi realizada e
de dados e a informação foi abstraída independentemente por dois revisores. A qualidade
dos estudos foi avaliada e os odds ratios, quando obtidos, foram combinados utilizando
modelos de efeito aleatório. Resultados: Quarenta e uma de 969 pu
avaliaram o impacto da fórmula infantil no risco de fluorose
dentária. Quatorze publicações não apresentaram os achados nos resultados. As restantes
relataram os resultados em 19 estudos observacionais. Dezessete destes 19
estudos apresentaram odds ratio e entre eles o consumo de fórmula infantil esteve
associado com uma maior prevalência de fluorose dentária na dentição permanente (
1,8; intervalo de confiança de 95%=1,4-2,3). Observou-se signi
de entre os estudos (I-quadrado=66%) e evidência de viés de publicação
indicou que o odds ratio associado à fórmula infantil com a
fluorose dentária aumentou em 5% para cada aumento de 0,1 ppm nos níveis de
=1,05; intervalo de confiança de 95%=1,02-1,09). Implicações
clínicas: O consumo de fórmula infantil pode estar associado com um aumento no risco de
no volume 140, número 6, ano 2009, da revista JADA – The Journal of American Dental
e apresentado segundo as normas de publicação do períodico. Disponível em: http://www.ada.org/prof/resources/pubs/jada/authors/auth_general.asp (Apêndice B). O artigo original em inglês está
53
O SISTEMÁTICA
luorosis: a systematic review
Introdução: O consumo de fórmula infantil tem sido considerado um fator de risco em
O objetivo deste trabalho foi
ealizar uma revisão sistemática de estudos controlados sobre o risco de fluorose dentária
associado com fórmula infantil. Métodos: Uma busca sistemática foi realizada em oito bases
de dados e a informação foi abstraída independentemente por dois revisores. A qualidade
dos estudos foi avaliada e os odds ratios, quando obtidos, foram combinados utilizando-se
modelos de efeito aleatório. Resultados: Quarenta e uma de 969 publicações,
avaliaram o impacto da fórmula infantil no risco de fluorose
dentária. Quatorze publicações não apresentaram os achados nos resultados. As restantes,
Dezessete destes 19
estudos apresentaram odds ratio e entre eles o consumo de fórmula infantil esteve
associado com uma maior prevalência de fluorose dentária na dentição permanente (OR
se significativa
66%) e evidência de viés de publicação
do à fórmula infantil com a
fluorose dentária aumentou em 5% para cada aumento de 0,1 ppm nos níveis de flúor da
1,09). Implicações
clínicas: O consumo de fórmula infantil pode estar associado com um aumento no risco de
ournal of American Dental vel em:
(Apêndice B). O artigo original em inglês está
54
pelo menos algum grau detectável de fluorose dentária que é dependente do nível de flúor
na água de abastecimento. A evidência de que foi o flúor na fórmula infantil que causou a
fluorose dentária é fraca, já que outras fontes de ingestão poderiam explicar a associação
observada.
Palavras-chave: Fórmulas infantis; fluorose dentária, flúor; aleitamento materno.
3.2 ABSTRACT
Background: Infant formula consumption has been considered a potential risk factor for
enamel fluorosis in the US population. The aim of this study was to conduct a systematic
review of controlled studies on the enamel fluorosis risk associated with infant formula.
Methods: Eight databases were systematically searched and information abstracted
independently by two reviewers. Study quality was assessed and odds ratios, when
obtainable, were combined using a random-effects model. Results: Forty-one out of 969
potentially eligible publications evaluated the impact of infant formula on enamel fluorosis
risk. Fourteen publications did not report the findings in the results. The remaining 27
publications reported on 19 observational studies. Seventeen of these 19 studies reported
odds ratio and among these infant formula consumption was associated with a higher
prevalence of enamel fluorosis in the permanent dentition (summary odds ratio=1.8; 95%
confidence interval=1.4-2.3). There was significant heterogeneity among studies (I-
squared=66%) and evidence of publication bias (p=0.002). A meta-regression indicated that
the odds ratios associating infant formula with enamel fluorosis increased by 5% for each 0.1
ppm increase in the reported levels of fluoride in the water supply (odds ratio=1.05, 95%
confidence interval=1.02-1.09). Clinical Implications: Infant formula consumption may be
associated with an increased risk of at least some detectable level of enamel fluorosis that is
dependent on the level of fluoride in the water supply. The evidence that it was the fluoride
in the infant formula that caused enamel fluorosis was weak as other sources of intake could
explain the observed association.
Keywords: Infant formula; dental fluorosis; fluorine; mottled enamel; breast feeding.
3.3 INTRODUÇÃO
A fórmula infantil é considerada um substituto do leite materno e pode ser adquirida
tanto na forma líquida concentrada ou em pó, a qual tem que ser reconstituída com água
55
antes de sua ingestão, ou na formulação líquida pronta para o consumo. Diferentemente do
leite humano, cuja concentração de flúor é de aproximadamente 0,02 partes por milhão,1
devido ao gradiente de pH entre o leite e o fluido interticial,2 os níveis de flúor na fórmula
infantil são determinados pelo processo industrial envolvido na preparação da fórmula em si
e, quando aplicável, pelos níveis de flúor da água utilizada para reconstituição. A ingestão de
flúor pela fórmula infantil pode exceder os níveis máximos toleráveis que foram
estabelecidos pelo Instituto Americano de Medicina em 1997, que são 0,7 mg/dia para
lactentes de 0 a 6 meses e 0,9 mg/dia para lactentes entre 7 a 12 meses.3
As associações profissionais odontológicas têm apresentado recomendações diversas
sobre o uso de fórmula infantil relacionado à fluorose dentária.4-6 Os países cujos níveis de
flúor na água de abastecimento público são baixos normalmente apresentam baixos níveis
de flúor na fórmula infantil e alguns autores nestes países recomendam suplementos
fluoretados para os lactentes.7, 8 O aconselhamento sobre o uso de fórmula infantil é mais
complexo em países onde níveis de flúor da água, natural ou artificialmente mais elevados,
podem aumentar a concentração de flúor na própria fórmula infantil e na água utilizada para
sua reconstituição. No Canadá, onde a fluoretação das águas está na faixa de 0,5 ppm até
0,8 ppm,4 nenhuma recomendação foi feita em relação à preparação de fórmula infantil e
fluorose dentária. Nos Estados Unidos, onde a fluoretação das águas está entre 0,7 e 1,2
ppm, a orientação provisória fornecida pela Associação Americana Odontológica sugeriu o
consumo de fórmula infantil na forma líquida pronta para o consumo ou o uso de água não
fluoretada para reconstituição àqueles que se preocupam com o problema e àqueles que
dependem essencialmente da fórmula para sua nutrição.5 O Centro para Controle e
Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention - CDC) aconselha que os
pais devem seguir as recomendações do fabricante e do médico da criança.9 Na Austrália10 e
Irlanda11, é considerado seguro reconstituir a fórmula infantil utilizando água fluoretada. No
Brasil, não existe nenhuma recomendação sobre o assunto.
Organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde, não têm
apresentado protocolos ou guias sobre o conteúdo de flúor das fórmulas infantis.12, 13 Os
fabricantes americanos voluntariamente reduziram os níveis de flúor das formulações
líquidas prontas para o consumo e das fórmulas infantis concentradas desde 197914 e, após
esta mudança, os conteúdos de flúor têm permanecido na faixa entre 0,03 ppm e 0,34
ppm.15 A manutenção dessa queda tem sido verificada intermitentemente.16, 17 Em outros
56
países, como o Brasil, concentrações de flúor de até 0,70 ppm foram encontradas em
fórmulas infantis à base de soja.18
Com o aumento da prevalência de fluorose dentária,19 há uma maior ênfase na
prevenção da exposição excessiva aos fluoretos. Como consequência, são crescentes as
avaliações dos níveis de flúor na comida e ingestão de líquidos, incluindo fórmulas infantis,
como fontes em potencial de superexposição ao flúor. O objetivo primário desta revisão
sistemática foi buscar na literatura a evidência sobre a associação entre o consumo de
fórmula infantil do nascimento até 24 meses, e o risco de fluorose dentária quando
comparado ao aleitamento materno ou consumo de leite de vaca. O objetivo secundário foi
avaliar a evidência disponível sobre a implicação do flúor na fórmula infantil como causa da
fluorose dentária.
3.4 MATERIAIS E MÉTODOS
Busca e seleção dos estudos: Foram considerados para inclusão nesta revisão sistemática os
estudos em humanos que avaliassem a fórmula infantil e/ou aleitamento materno durante a
primeira infância e fluorose dentáriab. Foram excluídos os estudos que avaliassem
exclusivamente a dentição decídua. A busca por estudos clínicos randomizados ou
observacionais foi realizada em oito bases de dados sem restrição de idioma: PUBMED
(www.pubmed.gov) (12 de outubro de 2007), Biblioteca Cochrane (the Cochrane Library)
(http://www.cochrane.org/index.htm) (12 de outubro de 2007), Web of Science
(http://www.isiknowledge.com) (12 de outubro de 2007), Controlled-trials Database of
clinical trials (http://www.controlled-trials.com) (16 de novembro de 2007), Clinical Trials -
US National Institute of Health (http://www.clinicaltrials.gov) (16 de novembro de 2007),
ProQuest Dissertation Abstracts and Thesis database (http://proquest.umi.com) (16 de
novembro de 2007), National Institute for Health and Clinical Excellence
(http://www.nice.org.uk) e BIREME (www.bireme.br) (20 de novembro de 2007). Foram
também avaliadas as listas de referências de trabalhos relevantes e artigos de revisão. A
seguinte estratégia de busca foi utilizada no PUBMED em 12 de outubro de 2007: ((fluorosis
OR Fluorosis, Dental[mh] OR mottled teeth) AND (bottlefeed* OR bottle feed* OR bottle-
feed* OR bottlefed OR bottle fed OR bottle-fed OR infant formula* OR (Formula* AND
b Primeira infância compreende o período de desenvolvimento da criança entre 0 e 2 anos de vida. Fonte: Medical
Dictionary. Disponível em: http://medical-dictionary.thefreedictionary.com/infancy. Acesso em 21 jul 2009.
57
feeding) OR Formula fed OR "reconstituted milk" OR Infant Food OR "bottled water" OR
breastfeed* OR breast feed* OR breast-feed* OR breastfed OR breast fed OR Nutrition
Physiology OR Diet OR Feeding Behavior OR Food Analysis OR epidemiologic Factors OR time
factors)) NOT ("animals"[MeSH Terms] NOT "humans"[MeSH Terms]). Estratégias de busca
semelhantes foram utilizadas na Cochrane e Web of Science. As demais bases de dados
foram pesquisadas utilizando-se os seguintes unitermos: “dental fluorosis”, “white spots”,
“fluoride”, “infant formula”, “breastfeeding”.
Os estudos foram avaliados para inclusão por um revisor (veja a lista de referências
excluídas no apêndice D). Uma amostra de 120 estudos foi verificada por dois revisores e a
concordância interexaminadores na seleção dos estudos foi calculada pela estatística kappa.
Descrição dos estudos: Os dados descritivos foram extraídos independentemente por dois
revisores e as dúvidas na extração dos dados foram resolvidas por meio de discussão entre
os revisores. Foram extraídos dados sobre o desenho do estudo, país e local de condução da
pesquisa, idioma de publicação, tipo, frequência e quantidade de consumo da fórmula
infantil, concentração de flúor na fórmula infantil, grupo de comparação, medidas de
fluorose dentária (índice, dente examinado), a contribuição da ingestão de flúor para a
associação fórmula infantil-fluorose e ajuste para confundimento (veja o formulário para
extração dos dados no apêndice E). Foi feito o contato com os autores, por meio de correio
eletrônico e terrestre, em cujos trabalhos foi citada a coleta de informação sobre o consumo
de fórmula infantil, em comparação ao leite materno, mas que não apresentaram os
resultados sobre a associação entre a fórmula e a fluorose na publicação.
Desenho do estudo: Os desenhos dos estudos foram classificados como controle histórico,
transversal, caso-controle, coorte retrospectivo, coorte prospectivo e ensaio clínico
randomizado. Nos estudos de controle histórico, crianças nascidas em anos diferentes no
calendário e com diferentes práticas alimentares foram comparadas em relação à fluorose
dentária. Nos estudos transversais, grupos de crianças com idades semelhantes foram
avaliados em relação às práticas alimentares durante a infância, e o processo de
amostragem foi realizado independente da condição de fluorose dentária. Nos estudos de
caso-controle, amostras de crianças com e sem fluorose dentária (casos e controles,
respectivamente) foram avaliadas separadamente. Nos estudos de coorte retrospectivo,
58
populações com diferentes níveis de flúor na água de abastecimento foram comparadas em
relação à fluorose dentária. Nos estudos de coorte prospectivo, as práticas alimentares
infantis foram avaliadas anteriormente ao exame de fluorose. Nos ensaios clínicos
randomizados, as mães seriam aleatoriamente distribuídas tanto no grupo aleitamento
como nos grupos com diferentes tipos de fórmula infantil. Nos estudos de controle histórico,
caso-controle, transversais e coorte retrospectivos, a informação sobre as práticas
pregressas de alimentação infantil foi obtida por meio de entrevistas com a mãe da criança
examinada (pessoalmente, por carta ou por telefone) ou foi considerada baseada no local de
residência (sem questionário).
Práticas de alimentação infantil: O termo “fórmula infantil” neste estudo é utilizado para
descrever a fórmula infantil em pó ou líquida concentrada que necessita ser reconstituída
com água ou a fórmula infantil na forma líquida pronta para o consumo. Informações sobre
frequência, quantidade e concentração de flúor na fórmula infantil foram extraídas como se
segue:
� Frequência de consumo de fórmula infantil: Considerou-se informação qualitativa se
a mãe relatou uso exclusivo de fórmula infantil, aleitamento materno exclusivo ou a
utilização de ambas as práticas alimentares. Informação quantitativa representou
uma estimativa da quantia de consumo de fórmula infantil em relação à alimentação
total da criança durante a infância ou tanto uma escala contínua (por exemplo,
variando entre 0% a 100%) quanto uma escala discreta (por exemplo, nunca,
ocasionalmente, frequentemente, sempre).
� Quantidade de consumo de fórmula infantil: A quantidade específica de consumo de
fórmula infantil por dia poderia ser obtida por meio de diários de dieta preenchidos
pela mãe ou por meio de entrevistas (por exemplo, 1 a 3, 4 a 6 mamadeiras de
fórmula infantil por dia).
� Concentração de flúor na fórmula infantil: A concentração de flúor na fórmula infantil
foi classificada como: concentração de flúor relatada quando o nível de flúor na
fórmula infantil foi verificado no momento em que o consumo estava acontecendo,
estimativa histórica se o flúor foi verificado anos após o consumo ter ocorrido, e não
relatada se os níveis de flúor da fórmula infantil não estavam disponíveis.
59
Desfecho da fluorose dentária: Doravante quando o termo fluorose for utilizado, ele
representará a fluorose dentária, e não fluorose óssea. Foi extraída informação sobre o
índice de fluorose utilizado e o dente examinado. Os estudos foram também classificados
dependendo se a medida de fluorose foi categorizada como variável discreta
(binários/politômicos) ou contínua.
Covariáveis e ajuste para confundimento: O número e tipo de fatores de confundimento
foram extraídos, os quais foram ajustados na análise pelos autores da revisão. A
concentração de flúor na água de abastecimento foi classificada como fixa se não houve
variação entre os participantes (por exemplo, estudo restrito a cidade com baixos níveis de
flúor na água de abastecimento), variabilidade geográfica se os participantes residiam em
áreas com diferentes níveis de flúor na água, e variabilidade secular se o nível de flúor na
água em uma mesma região foi alterado no decorrer do tempo.
Flúor como causa da associação fórmula infantil-fluorose: Os métodos de avaliação do
desfecho substituto e o teste de significância de um termo de interação estatística podem
ser utilizados para se determinar a que extensão o conteúdo de flúor na fórmula infantil está
implicado na associação entre fórmula infantil e fluorose.
• Avaliação do desfecho substituto:20 Essa abordagem é possível se para cada criança
existir informação sobre a concentração de flúor na fórmula infantil. Usando modelos
de regressão, a mudança em porcentagem no tamanho do coeficiente de regressão
associado com fórmula infantil, com e sem ajuste para concentração individual de
flúor na fórmula infantil, determina qual porcentagem do efeito da fórmula infantil
na fluorose está relacionada com o flúor.
� Suposição sobre a fonte de líquido na fórmula: Um segundo método para verificar a
que extensão o flúor na fórmula infantil é responsável pela fluorose é fazer duas
suposições: (1) que a água de abastecimento relatada no estudo foi utilizada para
reconstituir a fórmula infantil e que (2) os responsáveis pela criança utilizaram
fórmula infantil concentrada (pó ou líquida), e não a fórmula líquida pronta para
consumo.
Se estas duas suposições vigorarem, a concentração de flúor na água de abastecimento pode
ser considerada representantiva do conteúdo de flúor na fórmula infantil. A estratificação
60
dos dados por concentração de flúor ou um teste de interação estatística pode estimar se o
risco de fluorose que está associado com o uso de fórmula infantil depende da suposta
concentração de flúor presente na fórmula infantil.
Avaliação da qualidade metodológica: A avaliação da qualidade foi conduzida por dois
revisores independentes e as discordâncias foram resolvidas por meio de discussão entre os
revisores. Foi utilizada um modificação da escala de avaliação da qualidade de Newcastle-
Ottawa (Newcastle-Ottawa Quality Assessment Scale) para analisar a qualidade dos
estudos.21 Há nove itens para estudos de coorte prospectivos e retrospectivos e oito itens
para estudos de caso-controle, controle histórico e transversais. Os quatro itens seguintes
foram utilizados para verificar a qualidade de todos os estudos: averiguação das práticas
alimentares infantis e fluorose, ajuste para o uso de dentifrícios fluoretados e condição
socioeconômica, e relato do tamanho da amostra, estimativas de ponto, e medidas de
variabilidade. Adicionalmente, os cinco itens seguintes verificaram a qualidade dos estudos
de coorte: representatividade dos grupos de exposição e não-exposição, mascaramento do
examinador em relação às práticas alimentares, seguimento suficiente para diagnosticar a
fluorose no dente permanente, e taxa de desistência (drop-out). Os quatro itens seguintes
verificaram a qualidade dos estudos de caso-controle, controles históricos e transversais:
representatividade dos indivíduos com fluorose e sem fluorose, mascaramento dos
entrevistadores em relação à condição de fluorose, taxa de resposta ao questionário e
exame clínico.
Síntese dos resultados: O odds ratio global (OR) e intervalo de confiança de 95% (IC) foram
calculados utilizando-se modelos de efeito aleatório. Os odds ratios foram selecionados
como a medida de associação entre fórmula infantil e fluorose, já que eles foram tanto
descritos ou poderiam ser calculados entre o maior número de estudos. Quando o estudo
descrevia vários odds ratios para fórmula infantil, ou quando o odds ratio não foi descrito, as
seguintes suposições foram feitas para selecionar ou calcular o OR a ser incluído na meta-
análise: 1) quando a duração do aleitamento foi relatada, assumiu-se que a menor duração
do aleitamento correspondia à maior, ou mais longa duração de consumo de fórmula
infantil; 2) quando o aleitamento foi relatado como uma variável sim/não, assumiu-se que
não-aleitamento correspondia ao consumo de fórmula infantil; 3) quando dados sobre
61
diferentes tipos de fórmula infantil (por exemplo, à base de leite ou de soja) foram
relatados, um odds ratio combinado foi calculado; 4) quando os estudos forneciam
informação apenas sobre aleitamento, consumo de fórmula infantil, e consumo de ambos,
um odds ratio combinado foi calculado para fórmula infantil e consumo de ambos
comparado ao aleitamento sozinho (isto é, qualquer consumo de fórmula infantil versus
nenhum consumo de fórmula infantil); e 5) quando diferentes intervalos de tempo foram
relatados (por exemplo: 0, >0-6 meses e >6 meses), um odds ratio combinado foi calculado
para todos os intervalos de tempo comparados com nenhum consumo de fórmula infantil
(isto é, qualquer consumo de fórmula infantil versus nenhum consumo de fórmula infantil).
A heterogeneidade entre os estudos foi quantificada usando-se o teste I-quadrado
estatístico.22 A influência dos estudos no OR global foi verificada ao computar-se o OR global
de efeito aleatório, omitindo um estudo de cada vez. O viés de publicação foi avaliado por
meio de inspeção visual da assimetria no gráfico de funil23 e através do teste de Egger.24
Modelos de metarregressão de efeito aleatório foram utilizados para explicar e quantificar a
variação nos ORs por características dos estudos, como os níveis de flúor na água, qualidade
dos estudos, índice de fluorose descrito (Índice Thylstrup & Fejerskov, Índice de Dean e
outros), ajuste para uso de suplementos fluoretados e condição socioeconômica.25 O
logaritmo do OR para fluorose associada com fórmula infantil foi plotado e feita a regressão
contra o nível médio de flúor na água de abastecimento. Os dados foram analisados
utilizando-se os softwares estatísticos SAS versão 9.1 (SAS Institute, Cary, NC) e Stata 10
(Stata Corp LP, College Station, Texas).
3.5 RESULTADOS
Seleção dos artigos: A busca no PUBMED reteve 499 referências, na Web of Science 163, na
biblioteca Cochrane 19, e outras fontes retiveram 377 referências (Figura 1). Um estudo
adicional foi identificado a partir da lista de referência dos estudos incluídos.26-32
Novecentos e sessenta e nove estudos individuais foram identificados e os títulos e resumos,
quando disponíveis, foram lidos. A concordância entre os dois revisores na seleção dos
estudos apropriados para avaliação do texto completo foi excelente (coeficiente
Kappa=0,81). Quarenta e uma publicações foram selecionadas. Quatorze das 41 publicações
não puderam ser incluídas na apresentação dos dados porque seus achados sobre a
associação fórmula infantil-fluorose não foram descritos nos artigos. Duas tentativas foram
62
feitas para entrar em contato com os autores destes trabalhos (novembro e dezembro de
2007), porém somente dois deles responderam afimando que os dados não estavam mais
disponíveis. Vinte e sete publicações, apresentando resultados em 19 estudos originais (oito
estudos eram duplicados), relataram o efeito da alimentação infantil na fluorose.
Figura 1. Fluxograma do processo de seleção das publicações sobre fórmula infantil, aleitamento materno e
fluorose.
499 Pubmed 163 Web of Science 19 Cochrane
90 referências duplicadas
714 estudos excluídos baseados no resumo349 estudos do Pubmed, Web of Science e Cochrane
96 revisões91 estudos não classificáveis80 sobre ingestãode flúor27 estudos em animais22 sobre diagnóstico da fluorose13 sobre prognóstico da fluorose
7 sobre tratamentoda fluorose6 estudos descritivos5 relatos de caso2 estudos epidemiológicos não relacionados
365 estudos de outras bases de dados
214 estudos excluídos baseados no texto completo152 estudos epidemiológicos não relacionados39 revisões, opiniões ou cartas9 estudos descritivos6 ingestãode flúor3 fator de risco da fluorose, mas sem exame clínico2 diagnóstico da fluorose2 estudos não classificáveis1 sem grupo de comparação
969 títulos e/ou resumos lidos
255 estudos sobre fatores de risco da fluorose
377 Outras base de dados149 National Research Register (UK)
72 National Institute for Health69 ProQuest Dissertation Abstracts
and Thesis71 Clinical Trials16 Bireme
1 lista de referência de artigo publicado
41 estudos selecionados14 faltando informação sobre o grupo de exposição
8 estudos duplicados19 estudos incluídos na análise
1 coorte prospectivo5 coortes retrospectivos6 casos-controles4 transversais3 controles históricos
63
Descrição dos estudos: Os 19 estudos incluídos nesta revisão apresentaram resultados em
relação à 17.429 sujeitos (8.454 participantes incluídos na análise), com idade variando entre
2 a 17 anos (Tabela 1). A maioria dos estudos envolveram participantes nas escolas e
nenhum estudo foi identificado em outro idioma além do inglês.
Desenho do estudo: Foram incluídos um estudo de coorte prospectivo,33-35 cinco estudos de
coorte retrospectivos,31, 36-39 seis casos-controles,28-30, 32, 40-44 quatro estudos transversais,26,
45-49 e três estudos de controle históricos.27, 50-52 Nenhum ensaio clínico randomizado foi
identificado.
Práticas de alimentação infantil: Sete estudos definiram aleitamento como o grupo de
exposição.26, 31, 34, 36, 37, 42, 45 Doze estudos definiram fórmula infantil como o grupo de
exposição (Tabela 1).
� Frequência e quantidade de consumo de fórmula infantil: A frequência de consumo
de fórmula infantil não foi descrita em 10 estudos,26, 27, 31, 34, 36-39, 48, 52 e foi qualitativa
(exemplo, aleitamento exclusivo) em 9 estudos28-30, 32, 40, 42, 45, 47, 51 (Tabela 1).
Nenhum estudo relatou a quantidade de fórmula infantil consumida.
� Concentração de flúor na fórmula infantil: O conteúdo de flúor da fórmula infantil
não foi relatado em 16 estudos. Três estudos apresentaram estimativas históricas da
concentração de flúor na fórmula infantil e a concentração foi descrita como 0,03-
0,04 ppm27 (analisada após 10 anos de consumo), e 0,4-5,0 ppm47 (sem informação
sobre quando foram analisados os valores de flúor). Um estudo apresentou
estimativas do consumo típico de flúor proveniente do leite humano e fórmula
infantil em pó diluída em água com diferentes níveis de flúor37 (Tabela 1). Nenhum
estudo informou sobre o nível de flúor da fórmula infantil avaliado durante o período
de consumo.
Desfecho de fluorose dentária: A fluorose em diferentes estudos foi analisada como escore
do Índice TF (de Thylstrup & Fejerskov) maior que 0 (muito leve a severo),27, 31, 32, 51, 52 como
Índice TF maior que 2 (leve a severo),39 como Índice de Risco para Fluorose (FRI) classificação
I (leve a severo em zonas dentárias formadas durante ou logo após o nascimento)29, 30, 34, 42 e
como combinação do índice FRI classificação I e II (leve a severo em zonas dentárias
64
formadas durante ou logo após o nascimento e/ou após 2 anos de idade).28 Outros índices
utilizados foram o Índice de Dean,36, 37, 40, 47 Índice de Moller,26 Índice de Defeitos de
Desenvolvimento do Esmalte (DDE),48 e o Índice de Fluorose por Superfície Dentária (TSIF).38,
45 Dois estudos descreveram o índice de fluorose como uma variável contínua e os
resultados não foram incluídos na meta-análise.26, 47 Dezessete estudos reportaram o
impacto da fórmula infantil na dentição permanente. Dois estudos não especificaram se a
fluorose foi medida em dentes decíduos ou permanentes,32, 38 e fez-se a suposição de que foi
avaliada em dentes permanentes (Tabela 1). Já que 17 dos 19 estudos dicotomizaram de
formas diferentes a escala contínua de fluorose, a fluorose nesta revisão sistemática refere-
se à presença de pelo menos algum grau detectável de fluorose dentária.
Covariáveis e ajuste para confundimento: O número de fatores de confundimento ajustados
na análise variou entre os estudos (Tabela 1). Sobre o abastecimento de água, a
concentração do nível de flúor na água foi fixa em seis estudos (Tabela 1). Os níveis de flúor
na água descritos em quatro destes estudos foram <0,1 ppm42 (assumiu-se 0,1 ppm para a
metarregressão), 0,3 ppm,28 0,95 ppm,32 e 1,2 ppm.47 Dois estudos relataram que o
abastecimento de água era adequadamente fluoretado (assumiu-se 1,00 ppm para a
metarregressão).29, 30
Em dois estudos, a fluorose foi comparada durante um período de tempo em que o
nível de flúor na água foi alterado (variabilidade secular) (Tabela 1). As mudanças na
concentração de flúor na água foram 0,93 ppm (valor usado na metarregressão) versus água
não fluoretada (sem resultados descritos para esta última)40 e 1,0 ppm versus 0,1 ppm51
(assumiu-se 1,0 ppm para a metarregressão porque 0,1 ppm estava presente apenas
durante 11 meses).
Em dez estudos, o efeito da fórmula infantil na fluorose foi avaliado em regiões
geográficas com diferentes níveis de flúor na água (variabilidade geográfica) (Tabela 1). Os
níveis contrastantes de flúor em sete estudos foram 1,1 ppm versus 1,4-1,6 ppm27 (assumiu-
se 1,32 ppm para a metarregressão), <0,3 ppm versus 0,3-0,69 ppm versus ≥0,7 ppm45
[assumiu-se 0,28 ppm derivado como (0,1*521+125*0,50+1,2*72)/718], ≤0,3 ppm versus
0,31-0,5 ppm versus 0,51-0,99 ppm versus ≥1,0 ppm48 (assumiu-se 0,68 ppm para a
metarregressão), ≤0,1 ppm versus 1,2 ppm38 (assumiu-se 0,65 ppm para a metarregressão),
0,5 ppm versus 2,5 ppm39 (descrito apenas o efeito da fórmula infantil para o grupo de 2,5
65
ppm, que é o valor incluído na metarregressão), 1,0 ppm versus 5,0 ppm versus 10,0 ppm36
(assumiu-se 1,00 ppm e 7,5 ppm para a metarregressão), e <0,2 ppm versus 1,2 ppm37
(assumiu-se 0,2 ppm e 1,2 ppm para a metarregressão). Três dos dez estudos não
descreveram os diferentes níveis de flúor na água.26, 31, 52 O abastecimento de água nesta
revisão referiu-se aos seguintes termos descritos nos artigos originais: abastecimento de
água, água da comunidade, água de beber domiciliar, fornecimento público de água, sistema
de água encanada, e água.
Um estudo apresentou informação individualizada sobre a média de ingestão diária
de flúor durante os primeiros 12 meses de vida estimada a partir do consumo de água,
bebidas, comidas selecionadas, suplementos fluoretados e ingestão de dentifrício
fluoretado.34
Flúor como causa da associação fórmula infantil-fluorose: Nenhum estudo aplicou o método
da avaliação do marcador substituto para estimar a que extensão o flúor na fórmula infantil
explica associações significativas da fórmula infantil-fluorose. Em sete estudos, não foi
possível verificar se o efeito da fórmula infantil dependeu dos níveis de flúor na água (como
um representante do conteúdo de flúor na fórmula), já que os níveis de flúor na água de
abastecimento não foram relatados34 ou não houve variabilidade secular ou geográfica.28-30,
32, 42, 47 Em dois estudos foi descrita a variabilidade secular nos níveis de flúor40, 51 e, em dez
estudos, a variabilidade geográfica.26, 27, 31, 36-39, 45, 48, 52 Nem um destes dez estudos
apresentou testes estatísticos para avaliar se a associação fórmula infantil-fluorose dependia
do nível de fluoretação da água. Dois estudos estratificaram os resultados por fluoretação da
água36, 37 e reportaram uma associação maior, porém estatisticamente não significativa,
entre fórmula infantil e fluorose em áreas com elevados níveis de flúor na água.
Avaliação da qualidade metodológica: A qualidade metodológica variou entre os estudos,
com estudos de controle histórico e transversais atendendo menos critérios de qualidade do
que estudos de caso-controle e coorte (Tabela 1). A representatividade dos sujeitos
selecionados e o ajuste para pelo menos um fator de confundimento foram dois itens
comumente considerados adequados nos estudos revisados.
66
Re
ferê
nci
a D
ese
nh
o
Paí
s Lo
cal d
e
recr
uta
me
nto
d
os
par
tici
pan
tes
Tam
anh
o d
a am
ost
ra
anal
isad
a (t
ota
l)
Idad
e a
o
exa
me
b
uca
l (a
no
s)
Gru
po
de
e
xpo
siçã
o†
G
rup
o d
e
com
par
ação
Fr
eq
uê
nci
a d
e u
so d
e
fórm
ula
in
fan
til
Co
nce
ntr
ação
d
e f
lúo
r n
a fó
rmu
la
infa
nti
l
De
sfe
cho
da
flu
oro
se
#
fa
tore
s d
e
co
nfu
são
aju
stad
os‡
Nív
eis
de
flú
or
na
águ
a d
e
abas
teci
me
nto
Flú
or
com
o
cau
sa d
a as
soci
ação
Qu
alid
ade
do
s e
stu
do
s: #
cr
ité
rio
s at
en
did
os/
t
ota
l
Ho
ng,
20
05
CP
EU
A
Ho
spit
ais
40
7 (
13
90
)
8-1
0
AM
po
r <
6 m
s A
M p
or
6-1
2
ms
NR
§ N
R§
FRI I
em
I p
mn
t 3
N
R
NR
7
/9
Rw
en
yon
yi,
19
99
CR
U
gan
da
Esco
las
30
6 (
49
1)
10
-14
FI
(m
s N
R)
††
Não
FI a
os
0-
24
ms
††
NR
N
R
TF >
2 e
m d
ente
p
mn
t 3
V
aria
bili
dad
e ge
ogr
áfic
a N
R
5/9
Cla
rk, 1
99
4
CR
C
anad
á Es
cola
s
11
31
(3
12
6)
6-1
4
FI a
os
10-1
2 m
s N
ão F
I ao
s 1
0-
12
ms
NR
N
R
TSIF
>1, d
ente
s N
R
4
Var
iab
ilid
ade
geo
gráf
ica
NR
6
/9
Rio
rdan
, 19
93
CR
A
ust
rália
Es
cola
s
35
0 (
41
8)
7
AM
ao
s 0
-≤ 9
ms
AM
po
r ≥
9
ms
NR
N
R
TF >
0 e
m I
pm
nt
3
Var
iab
ilid
ade
geo
gráf
ica
NR
5
/9
Fors
man
, 19
74
CR
Su
écia
C
idad
es
24
1 (
~24
03
) In
cert
o
(2-3
5)
AM
po
r ≤
6 m
s A
M p
or
7-1
2
ms
NR
N
R
Índ
ice
de
Dea
n>0
em
I e
M p
mn
t 0
V
aria
bili
dad
e ge
ogr
áfic
a N
R
(Ava
liaçã
o
visu
al)
2/9
Fors
man
, 19
77
CR
Su
écia
C
idad
es
54
5 (
~71
2)
4-1
7
AM
po
r <
6 m
s A
M p
or
≥ 6
m
s N
R
Esti
mat
iva
his
tóri
ca
Índ
ice
de
Dea
n>0
em
I e
M p
mn
t 0
V
aria
bili
dad
e ge
ogr
áfic
a N
R
(Ava
liaçã
o
visu
al)
3/9
Pe
nd
rys,
19
98
CC
EU
A
Esco
las
16
3 (
NR
) 1
0-1
4
FI a
os
10-1
2 m
s
Não
FI a
os
10
-1
2 m
s Q
ual
itat
iva
NR
FR
I I e
m d
ente
p
mn
t 9
Fi
xo
NA
6
/8
Vill
a, 1
99
8
CC
C
hile
Es
cola
s
13
6 (
28
1)
10
-12
FI
(m
s N
R)
††
AM
(m
s N
R)
††
Qu
alit
ativ
a N
R
Índ
ice
de
Dea
n>0
em
I p
mn
t 6
V
aria
bili
dad
e se
cula
r N
R
8/8
Pe
nd
rys,
19
96
CC
EU
A
Esco
las
3
91
(N
R)
10
-13
N
ão A
M a
os
0-2
4
ms
AM
Q
ual
itat
iva
NR
FR
I I e
m d
ente
p
mn
t 6
Fi
xo
NA
6
/8
Pe
nd
rys,
19
94
CC
EU
A
Esco
las
2
97
(N
R)
12
-16
FI
(m
s N
R)
††
Não
FI a
os
0-
24
ms
Qu
alit
ativ
a N
R
FRI I
em
den
te
pm
nt
8
Fixo
N
A
6/8
Pe
nd
rys,
19
89
CC
EU
A
Esco
las
5
44
(N
R)
11
-14
FI
(m
s N
R)
††
Não
FI a
os
0-
12
ms
Qu
alit
ativ
a N
R
FRI I
e II
em
den
te
pm
nt
1
Fixo
N
A
4/8
Osu
ji, 1
98
8 C
C
Can
adá
Esco
las
1
32
(1
77
) 8
-10
FI
(m
s N
R)
††
Não
FI a
os
0-
24
ms
Qu
alit
ativ
a N
R
TF>0
, den
tes
NR
2
Fi
xo
NA
7
/8
van
de
r H
oe
k,
20
03
T Sr
i Lan
ka
Esco
las
3
95
(5
18
) 1
4
FI (
ms
NR
) ††
A
M
NR
N
R
Op
acid
ades
d
ifu
sas
no
Índ
ice
DD
E em
I, C
, 1M
e
PM
pm
nt
5
Var
iab
ilid
ade
geo
gráf
ica
NR
4
/8
Bro
thw
ell,
1
99
9 T
Can
adá
Esco
las
4
87
(1
36
7)
7-9
N
ão A
M (
ms
NR
)††
AM
po
r 1
-12
+ m
s Q
ual
itat
iva
NR
TS
IF>0
em
I p
mn
t 6
V
aria
bili
dad
e ge
ogr
áfic
a N
R
5/8
Wal
ton
, 1
98
1 T
EUA
C
línic
a p
ediá
tric
a
37
0 2
-13
A
M <
3 m
s A
M p
or
3-3
6
ms
NR
N
R
Índ
ice
de
Mo
ller
em I
e M
pm
nt
(co
ntí
nu
o)
0
Var
iab
ilid
ade
geo
gráf
ica
NR
2
/8
Eric
sso
n, 1
97
0 T
Suéc
ia
Cid
ade
(NR
) 2
60
8-9
FI
E p
or
9-1
2 m
s N
ão F
IE p
or
9-
12
ms
Qu
alit
ativ
a Es
tim
ativ
a h
istó
rica
Ín
dic
e d
e D
ean
em
I e
1M
pm
nt
(co
ntí
nu
o)
0
Fixo
N
A
3/8
Tab
ela
1. D
escr
ição
do
s es
tud
os
sob
re o
s ef
eito
s d
o u
so d
a fó
rmu
la in
fan
til n
a fl
uo
rose
den
tári
a.
67
Do
, 20
07
CH
A
ust
rália
Se
rviç
o
od
on
toló
gico
es
cola
r
67
7 (
14
01
) 8
-14
FI
(m
s N
R)
††
Não
FI (
ms
NR
) ††
N
R
NR
TF
>0 e
m I,
C e
1
PM
pm
nt
0
Var
iab
ilid
ade
geo
gráf
ica
NR
5
/8
Bu
rt,
20
03
C
H
EUA
Es
cola
s 1
34
6 (
28
44
) 7
-10
FI
(m
s N
R)
††
AM
E a
os
0-2
4
ms
Qu
alit
ativ
a N
R
TF>0
em
I p
mn
t 0
V
aria
bili
dad
e se
cula
r N
R
6/8
Lars
en
, 19
88
CH
G
roel
ând
ia
Din
amar
ca
Esco
las
27
6 (
NR
) 4
-15
FI
(m
s N
R)
††
Leit
e d
e va
ca
(ms
NR
)
NR
Es
tim
ativ
a h
istó
rica
TF
>0 e
m I
pm
nt
0
Var
iab
ilid
ade
geo
gráf
ica
NR
0
/8
Le
gen
da:
CP
: Co
ort
e P
rosp
ecti
vo, C
R: C
oo
rte
Ret
rosp
ecti
vo, C
C: C
aso
-Co
ntr
ole
, T: T
ran
sver
sal,
CH
: Co
ntr
ole
His
tóri
co, N
R: N
ão r
elat
ado
, NA
: Não
ap
licáv
el, A
M: a
leit
amen
to m
ate
rno
, AM
E: a
leit
amen
to m
ater
no
e
xclu
sivo
, FI:
uso
de
form
ula
infa
nti
l, FI
E: u
so e
xclu
sivo
de
fórm
ula
infa
nti
l, m
s: m
eses
, FR
I I-
Índ
ice
de
Ris
co p
ara
Flu
oro
se c
lass
ific
ação
I, F
RI I
I- Ín
dic
e d
e R
isco
par
a Fl
uo
rose
cla
ssif
icaç
ão II
, TSI
F: Ín
dic
e d
e Fl
uo
rose
po
r Su
per
fíci
e D
entá
ria,
TF:
Índ
ice
de
Th
ylst
rup
& F
ejer
sko
v, D
DE:
Índ
ice
de
Def
eito
s d
e D
esen
volv
imen
to d
o E
smal
te, p
mn
t: p
erm
anen
te, I
: In
cisi
vos,
C: C
anin
os,
PM
: Pré
-Mo
lare
s, 1
PM
: Pri
mei
ro P
ré-M
ola
r, M
: Mo
lare
s,
1M
: Pri
mei
ro M
ola
r †
O t
ipo
de
fórm
ula
infa
nti
l re
lata
do
incl
uiu
fo
rma
líqu
ida
pro
nta
par
a o
co
nsu
mo
, líq
uid
a co
nce
ntr
ada
e e
m p
ó (
Pen
dry
s, 1
998
); p
ó c
on
cen
trad
o (
Lars
en, 1
988
; Vill
a, 1
99
8);
e f
orm
ula
à b
ase
de
soja
ou
de
leit
e
(Pen
dry
s, 1
994
).
‡ E
stu
do
s re
lata
ram
res
ult
ado
s aj
ust
ado
s p
ara
amo
xici
lina,
inge
stão
diá
ria
de
flú
or
e o
tite
mé
dia
(H
on
g, 2
00
5);
alt
itu
de,
exp
osi
ção
ao
flú
or
a p
arti
r d
e líq
uid
os
e ar
maz
enam
ento
de
águ
a (R
wen
yon
yi, 1
99
9);
res
idên
cia
em
loca
l flu
ore
tad
o, s
up
lem
ento
s fl
uo
reta
do
s, g
rau
de
inst
ruçã
o d
os
pai
s, u
so d
e d
enti
fríc
io e
ou
tras
var
iáve
is n
ão e
spec
ific
adas
(C
lark
, 19
94);
res
idên
cia
em lo
cal f
luo
reta
do
, den
tifr
ício
inge
rid
o, p
refe
rên
cia
po
r d
en
tifr
ício
s (R
iord
an, 1
99
3);
uso
de
den
tifr
ício
s, s
up
lem
ento
s fl
uo
reta
do
s, á
gua,
etn
ia, i
dad
e, g
êner
o, r
end
a, id
ade
em
qu
e e
sco
vaçã
o c
om
eço
u e
exa
min
ado
r b
uca
l (P
end
rys,
19
98
); c
oo
rtes
de
nas
cim
ento
, gên
ero
, co
nd
ição
so
cio
eco
no
mic
a, e
sco
vaçã
o, a
ten
dim
ento
em
saú
de,
inge
stão
de
chá
(Vill
a, 1
99
8);
fre
qu
ên
cia
de
esco
vaçã
o, q
uan
tid
ade
de
den
tifr
ício
, su
ple
men
to f
luo
reta
do
, id
ade,
gê
ne
ro, r
end
a, c
idad
e at
ual
de
resi
dên
cia
e e
xam
inad
or
bu
cal (
Pen
dry
s, 1
994
); s
up
lem
ento
s fl
uo
reta
do
s, e
sco
vaçã
o, e
tnia
, gên
ero
, ren
da,
exa
min
ado
r b
uca
l (P
end
rys,
19
96);
gra
u d
e in
stru
ção
mat
ern
a, e
sco
vaçã
o p
reco
ce c
om
de
nti
fríc
io
flu
ore
tad
o (
Osu
ji, 1
988
), s
up
lem
en
to f
luo
reta
do
(P
en
dry
s, 1
98
9),
flu
ore
taçã
o d
a ág
ua,
co
nsu
mo
de
chá
em id
ade
pre
coce
, uso
de
den
tifr
ício
, ocu
paç
ão p
ater
na,
co
nd
ição
so
cio
eco
nô
mic
a (v
an D
er H
oek
, 20
03
); e
co
nce
ntr
ação
de
flú
or
da
águ
a d
om
icili
ar, s
up
lem
ento
flu
ore
tad
o, d
enti
fríc
io f
luo
reta
do
, bo
chec
ho
flu
ore
tad
o, r
end
a, in
stru
ção
(B
roth
wel
l, 1
99
9).
§
Info
rmaç
ão c
ole
tad
a p
elo
s au
tore
s e
apre
sen
tad
a e
m o
utr
a p
ub
licaç
ão (
Van
Win
kle,
19
95
).
††
Idad
e d
a p
ráti
ca a
limen
tar
infa
nti
l não
fo
i re
lata
da
no
est
ud
o e
ass
um
iu-s
e q
ue
oco
rreu
du
ran
te o
s p
rim
eiro
s 2
4 m
eses
de
vid
a (0
-24
ms)
.
68
Doze estudos apresentaram análises ajustadas para pelo menos um fator de
confundimento28-32, 34, 38-40, 42, 45, 48, e sete estudos não ajustaram para fatores de confusão26,
27, 36, 37, 47, 51, 52 (Tabela 1). Os pontos fracos identificados foram o potencial para o viés de
memória, a falta de descrição nos estudos quanto ao desconhecimento (mascaramento) dos
examinadores sobre o consumo de fórmula infantil, alta taxa de não-resposta, e ausência de
ajuste para condição socioeconômica e uso de produtos fluoretados como dentifrícios
(Apêndice F).
Síntese dos resultados: O odds ratio global da relação fórmula infantil e fluorose baseado em
17 estudos foi 1,8 (IC 1,4-2,3), utilizando-se modelos de efeito aleatório (Figura 2).
Figura 2. Forrest plot do odds ratio da associação entre fórmula infantil e fluorose. O ajuste para suplementos fluoretados, dentifrícios, gênero e condição socioeconômica está representado como presente (+) ou ausente (-) abaixo da coluna do viés. A estimativa global no gráfico deve ser interpretada com cautela devido à significativa heterogeneidade entre os estudos.
Fórmula InfantilFórmula Infantil vs Aleitamento Materno/Leite de vaca
Risco reduzido de Fluorose Risco aumentado de Fluorose
Ericson (1970) - - - -
Forsman (1974a) - - - - 31,86 (2,36-430,58)
Forsman (1974) - - - - 8,35 (1,95-35,70)
Forsman (1977a) + - - - 4,68 (1,74-12,58)
Forsman (1977) + - - - 2,32 (1,13-4,77)
Walton (1981) - - - -
Larsen (1988) - - - - 1,05 (0,07-2,82)
Osuji (1988) - + - + 3,53 (1,44-8,05)
Pendrys (1989) + - - + 1,70 (0,86-3,36)
Riordan (1993) - + - - 1,81 (1,09-3,01)
Pendrys (1994) + + + + 2,73 (1,05-4,50)
Clark (1994) + + - + 1,80 (1,10-2,95)
Pendrys (1996) + + + + 0,62 (0,39-0,97)
Pendrys (1998) + + + + 1,78 (0,77-4,15)
Villa (1998) - + + + 2,10 (1,10-4,00)
Rwenyonyi (1999) - - - - 7,10 (1,60-31,30)
Brothwell (1999) + + - + 1,58 (1,23-2,03)
van der Hoek (2003) - + - + 1,48 (0,96-2,31)
Burt (2003) - - - - 1,07 (0,79-1,45)
Hong (2005) - - - - 1,72 (0,82-3,57)
Do (2007) + + - - 1,33 (0,90-1,79)
E. Aleatório 1,81 (1,44-2,26)
0,1 1,0 10,0 100,0 1.000,0
ESTUDO VIÉS OR (IC 95%)
69
Dois estudos não foram incluídos no forest plot ou na estimativa combinada porque
não foi possível obter um odds ratio dos dados disponíveis.26, 47 Foi observada a
heterogeneidade significativa na magnitude do odds ratio entre os estudos (I quadrado=
66%, p-valor < 0,0001), sugerindo que o odds ratio global deve ser interpretado com cautela.
A análise de influência indicou que os estudos não foram indevidamente influenciados por
qualquer estudo individual. O gráfico de funil apresentou evidência visual de viés de
publicação, a qual foi confirmada pelo teste de Egger (p=0,002) (Figura 3).
O modelo de metarregressão de efeito aleatório indicou um aumento proporcional
de 5% no odds ratio da fluorose assim que o nível de flúor aumentava 0,1 ppm (OR 1,05; IC
1,02-1,09) (Figura 4). Ou, colocado diferentemente, o aumento de 1,0 ppm de flúor na água
de abastecimento foi associado com um odds ratio aumentado em 67% para fluorose
associada com fórmula infantil (OR 1,67; IC 1,18-2,36).
Figura 3. Gráfico de funil representando o viés de publicação. O gráfico de funil está assimétrico com a presença esparsa de estudos no lado esquerdo da estimativa global sugerindo viés de publicação. Com somente 19 estudos incluídos, o poder de detectar a assimetria é limitado.
0.5
11.5
se log(OR)
-2 0 2 4log(OR)
70
Figura 4. Gráfico de dispersão e regressão do logaritmo do odds ratio para fluorose associada com fórmula infantil contra o nível médio de flúor da água de abastecimento. Comparado ao consumo de fórmula infantil em áreas com 0 ppm de flúor na água, o risco de fluorose associado com fórmula infantil aumentou de 76% a 128% quando o nível de flúor na água aumentou de 0,7 ppm a 1,2 ppm.
A inclusão ou supressão de um estudo cuja concentração de flúor na água de
abastecimento foi de 7,5 ppm36 teve apenas um pequeno impacto nos resultados da
metarregressão. Quando o estudo com 7,5 ppm foi excluído, o aumento de 1,0 ppm de flúor
na água de abastecimento foi associado com um odds ratio aumentado em 93% para
fluorose associada com fórmula infantil (OR 1,93; IC 1,09-3,45). A heterogeneidade no odds
ratio não foi substancialmente afetada pela qualidade do estudo (p=0,56), índices de
fluorose (p=0,69 and p=0,42), ou ajuste para uso de suplementos fluoretados (p=0,25) e
condição socioeconômica (p=0,48).
3.6 DISCUSSÃO
Uma síntese da evidência epidemiológica identificada nesta revisão sistemática
sugere que o consumo de fórmula infantil durante a primeira infância pode estar associado
com um risco aumentado de pelo menos algum grau detectável de fluorose dentária na
dentição permanente. O tamanho do risco variou substancialmente entre os estudos e pode
ter sido em parte devido às diferenças não descritas entre os estudos em relação à
-10
12
34
log(OR)
0 .7 1.2 2 4 6 8Mean fluoride level of the water supplyNível médio de flúor da água de abastecimento
71
quantidade, duração e frequência do consumo de fórmula infantil, diferenças nos níveis de
flúor não analisados nas fórmulas infantis, e à variabilidade em outras fontes de ingestão de
flúor. A medida global estimada sobre o risco de fluorose proveniente dos estudos
publicados está provavelmente exagerada em tamanho devido ao viés de publicação (uma
tendência a publicar preferencialmente resultados positivos, neste caso quando os
resultados sobre a relação entre fórmula infantil e fluorose são significantes). Nenhum
estudo individual realizou análises estatísticas referentes à possibilidade do flúor na fórmula
infantil ser o responsável pela fluorose. A avaliação estatística entre os estudos
(metarregressão) forneceu uma fraca evidência de que o flúor na fórmula infantil causou o
risco aumentado para fluorose; o risco para fluorose aumentou significantemente com os
níveis médios de flúor da água de abastecimento descritos nos trabalhos.
A evidência não publicada pode ter causado um viés no impacto estimado da fórmula
infantil na fluorose. Cerca de metade dos estudos relataram ter avaliado as práticas
alimentares infantis na seção de Materiais e Métodos da publicação, porém não
apresentaram os achados dessa avaliação na seção Resultados. Um destes estudos53 tinha
possivelmente mais participantes do que o total aproximado de 8.000 sujeitos incluídos
nesta revisão sistemática. Além disso, o efeito da fórmula infantil não foi relatado naquele
estudo porque análises preliminares indicaram a ausência de um efeito significativo da
fórmula infantil na fluorose.54 Assim, pode haver estudos que avaliaram o efeito da fórmula
infantil na fluorose, porém sua existência não pôde ser identificada na literatura disponível
porque a coleta de dados sobre práticas alimentares infantis não foi descrita em nenhuma
seção do artigo publicado. Tanto o teste estatístico de viés de publicação quanto a análise
visual do gráfico de dispersão dos odds ratios relatados pelos estudos sugere que
provavelmente há outros trabalhos não publicados com resultados negativos. Somando-se a
isso, a literatura sobre fórmula infantil-fluorose apresenta um exemplo de viés intraestudos.
Em duas publicações, o risco de fluorose associado com fórmula infantil foi relatado quando
os níveis de flúor na água eram altos, e não quando eles eram baixos.39, 40
Dezoito dos 19 estudos tinham natureza retrospectiva. A quantidade, duração, tipo e
frequência de consumo da fórmula infantil pode ter sido difícil de relembrar nestes estudos.
Enquanto a concordância dos participantes em relembrar tais fatos foi verificada em quatro
estudos,28-30, 42 nenhum trabalho validou a acurácia das respostas das mães. O viés de
72
memória pode ser um problema, já que as mães de crianças com fluorose severa podem ter
diferentes lembranças sobre “o que pode ter causado aquelas manchas brancas nos dentes
do meu filho” quando comparadas com mães de crianças que apresentaram fluorose leve ou
nenhuma fluorose. Determinar o conteúdo de flúor nas fórmulas infantis ou na água
consumida aproximadamente uma década antes é mais desafiador; os nomes das marcas
podem ter sido esquecidos, a composição da fórmula infantil e da água – mesmo que seja a
mesma marca ou fonte – pode ter mudado, e amostras históricas podem não estar mais
disponíveis para a análise do flúor. A falta de informação sobre a mobilidade geográfica dos
participantes dos estudos pode ter ainda alterado os resultados. Obter estimativas da
concentração de flúor no leite materno e leite de vaca pode ser irrelevante se for
considerado que tais concentrações são relativamente constantes por causa dos gradientes
biológicos de pH.55 Como consequência, os estudos geralmente compararam um baixo nível
conhecido de ingestão de flúor do leite materno ou leite de vaca com um nível desconhecido
e provavelmente, mas não necessariamente, maior de ingestão de flúor a partir da fórmula.
A falta de informação sobre a quantia de flúor na fórmula infantil pode ser a principal
razão para que nenhum dos estudos verificassem qual proporção da fluorose poderia ser
causada pelo flúor na fórmula infantil. Um método indireto para avaliar o impacto do flúor
na fórmula infantil e fluorose seria ter analisado como a fórmula infantil está relacionada
com a fluorose em áreas com diferentes níveis de flúor na água de abastecimento. Doze
estudos26, 27, 31, 36-40, 45, 48, 51, 52 avaliaram a associação fórmula infantil-fluorose com diferentes
concentrações de flúor na água de abastecimento, mas nenhum destes 12 estudos relataram
se a concentração de flúor na água desempenha um papel nesta associação. Nós verificamos
o impacto da concentração de flúor na água de abastecimento sobre a associação fórmula
infantil-fluorose através dos estudos, utilizando-se a metarregressão e também entre dois
estudos que reportaram risco de fluorose associado com fórmula infantil para diferentes
níveis de flúor na água de abastecimento.36, 37 Os resultados da meta-análise mostraram que,
quando o nível de flúor na água de abastecimento aumenta, o risco de fluorose associado
com fórmula infantil também aumenta significativamente.
O confundimento pode induzir a associações incorretas entre fórmula infantil e
fluorose. Mães que usam fórmula infantil estão mais sujeitas a fazer seus filhos utilizarem
dentifrícios, como foi sugerido em um estudo de caso-controle adequadamente conduzido.32
73
A classe socioeconômica pode estar relacionada a praticas alimentares infantis e uso de
suplementos fluoretados ou dentifrícios.28 A presença de proteínas ou gorduras no leite
materno ou fórmula infantil56, 57 pode diminuir a absorção de flúor proveniente de outras
fontes.56, 57 Finalmente, padrões alimentares na infância, incluindo consumo de fórmula
infantil versus leite materno, pode estar associado com uma futura susceptibilidade a
infecções e, por conseguinte ao uso de antibiótico, ou com a incidência de cárie, e
consequente uso de fluoretos. Possivelmente, são os hábitos da criança em idade mais
avançada, ao invés dos hábitos da criança em idade precoce, que determinam a fluorose na
dentição permanente, e por causa da correlação entre aqueles, os hábitos, tais como o
consumo da fórmula infantil, podem estar falsamente correlacionados com a fluorose.
Os pontos fracos desta revisão sistemática incluem a falta de um esquema prévio e
de um plano de análise, a diversidade dos desenhos dos estudos incluídos e a falta de dados
primários. Enquanto revisões sistemáticas, assim como estudos originais, deveriam ser
conduzidas por uma hipótese prévia, isto não aconteceu com este trabalho. As decisões
sobre quais dados deveriam ser extraídos foram revistas inúmeras vezes durante o processo
de revisão, com o objetivo de maximizar o tipo de informação que poderia ser coletada. Em
parte, alterações contínuas no plano analítico de revisões sistemáticas refletem também a
falta de evidência de qualidade. Assim como aconteceu com a busca organizada a partir dos
dados disponíveis, e não a partir da hipótese, a extração dos dados nesta revisão pode ter
conduzido a alguns vieses. Se fosse aderido um plano prévio rigoroso para esta revisão
sistemática, poder-se ia ter conduzido a uma total ausência de evidência. Este é um desafio
comum em revisões sistemáticas na odontologia.58 A nossa decisão em incluir desenhos de
estudo variando entre estudos transversais e estudos de coorte foi um ponto fraco, já que
estudos retrospectivos são inerentemente mais susceptíveis a vieses do que estudos de
coorte prospectivos, principalmente quando as respostas não validada dos participantes
estão envolvidas. Por outro lado, uma revisão sistemática de apenas estudos de coorte
prospectivos ou ensaios clínicos randomizados teria levado à identificação de somente um
estudo, e à exclusão de estudos populacionais de caso-controle de boa qualidade. Por fim,
alguns sugerem que revisões sistemáticas deveriam ser limitadas àquelas situações nas quais
os dados primários originais de cada estudo poderiam ser obtidos, analisados e combinados.
Tal abordagem pode não ser exequível neste tópico.
74
3.7 CONCLUSÕES
Esta revisão sistemática indicou que o consumo de fórmula infantil está, em média,
associado com um risco aumentado de pelo menos algum grau detectável de fluorose
dentária, que o viés de publicação está presente, e que uma heterogeneidade substancial
existe na medida em que o consumo de fórmula infantil é associado com a fluorose. Não foi
possível determinar nesta revisão sistemática se a fórmula infantil líquida ou em pó, com ou
sem reconstituição, afeta o risco de fluorose de forma diferente, já que poucos estudos
forneceram tal informação. À medida que a concentração de flúor na água de
abastecimento aumenta, aumenta também o risco de fluorose associado com a fórmula
infantil. A evidência epidemiológica de que o flúor na fórmula infantil causa a fluorose foi,
não obstante, fraca, já que outras explicações não puderam ser excluídas. Uma
interpretação baseada no risco da evidência disponível seria que autoridades de saúde
pública criassem orientações para o consumo de fórmula infantil que assegurassem que os
níveis máximos de ingestão de flúor estabelecidos pelo Instituto de Medicina3 – os quais por
si só são pautados em uma fraca evidência - não fossem excedidos. Uma abordagem
cautelosa, precautória, seria o empenho pela “normalidade biológica”59 e por níveis de flúor
na fórmula infantil que fossem comparáveis aos níveis observados no leite materno. Para
algumas mães, a questão de uma abordagem baseada no risco versus uma abordagem
precautória estará sujeita à controvérsia já que a maioria das organizações médicas de saúde
pública recomendam o aleitamento materno. Para as mães que optam pela fórmula infantil,
seja exclusiva ou em conjunto com o leite materno, a disponibilização de notificações
compulsórias sobre os níveis de flúor de fórmulas infantis e águas engarrafadas permitiriam
que decisões conscientes fossem tomadas sobre como elas irão alimentar seus filhos.
Agradecimentos
Esta pesquisa foi em parte financiada pela Fundação da Associação Americana Odontológica
(ADA - EUA) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES -
Brasil) por meio do Programa de Doutorado no País com Estágio no Exterior – PDEE.
Agradecemos ao Dr. Steven Levy, Dr. Gerardo Maupome, Jane McGinley e aos pareceristas
por fornecerem comentários críticos úteis ao trabalho.
75
3.8 REFERÊNCIAS
1. Koparal E, Ertugrul F, Oztekin K. Fluoride levels in breast milk and infant foods. J Clin
Pediatr Dent 2000;24(4):299-302.
2. Whitford G. The metabolism and toxicity of fluroide. 2nd ed. Basel: Karger; 1996.
3. Institute of Medicine (U.S.). Standing Committee on the Scientific Evaluation of Dietary
Reference Intakes., National Academies Press (U.S.). DRI, dietary reference intakes: for
calcium, phosphorus, magnesium, vitamin D, and fluoride. Washington, D.C.: National
Academy Press; 1997.
4. Canadian Dental Association. Fluoride and Baby Formula. J Can Dent Assoc
2007;73(2):111. "www.cda-adc.ca/en/cda/news_events/media/dentistry_news/2007/
fluoride_03_07.asp". Acessado em 23 de março de 2009.
5. Crozier S. ADA offers interim guidance on infant formula and fluoride. ADA News.
Published Nov. 9, 2006. "www.ada.org/prof/resources/pubs/adanews/adanews
article.asp?articleid=2212". Acessado em 23 de março de 2009.
6. American Dental Association. ADA Positions & Statements. Interim guidance on fluoride
intake for infants and young children. "www.ada.org/prof/resources/positions
/statements/ fluoride_infants.asp". Acessado em 23 de março de 2009.
7. Ataç A, Altay N, Olmez S. Fluoride content of infant formulas and market milk in Turkey.
Turk J Pediatr 2001;43(2):102-4.
8. Gonzalez de Aledo A, Alvarez Alduan F, Perez Santos C. Free fluoride content in Spanish
infant formulas. An Esp Pediatr 1988;29(4):311-3.
9. U.S. Department of Health and Human Services. Centers for Disease Control and
Prevention. Community water fluoridation. "www.cdc.gov/fluoridation/". Acessado em
23 de março de 2009.
10. Australian Research Centre for Population Oral Health. The use of fluorides in Australia:
guidelines. Aust Dent J 2006; 51(2):195-9.
11. Government of Ireland. Forum on fluoridation. Dublin: The Irish Expert Body on
Fluorides and Health; 2007.
12. Bronner A. Monitoring marketing of infant formula feeds. Manufacturers encourage
transparent and official monitoring of WHO code. BMJ 2003;326(7396):984.
76
13. Koletzko B, Shamir R. Standards for infant formula milk. BMJ 2006;332(7542):621-2.
14. Levy SM. Review of fluoride exposures and ingestion. Community Dent Oral Epidemiol
1994;22(3):173-80.
15. Johnson J Jr, Bawden JW. The fluoride content of infant formulas available in 1985.
Pediatr Dent 1987;9(1):33-7.
16. Buzalaf MA, Damant CA, Trevizani LM, Granjeiro JM. Risk of fluorosis with infant
formulas prepared with bottled water. J Dent Child (Chic). 2004;71(2):110-3.
17. Van Winkle S, Levy SM, Kiritsy MC, Heilman JR, Wefel JS, Marshall T. Water and formula
fluoride concentrations: significance for infants fed formula. Pediatr Dent
1995;17(4):305-10.
18. Pagliari AV, Moimaz SA, Saliba O, Delbem AC, Sassaki KT. Analysis of fluoride
concentration in mother's milk substitutes. Braz Oral Res 2006;20(3):269-74.
19. Szpunar SM, Burt BA. Evaluation of appropriate use of dietary fluoride supplements in
the US. Community Dent Oral Epidemiol 1992;20(3):148-54.
20. Prentice RL. Surrogate endpoints in clinical trials: definition and operational criteria. Stat
Med 1989;8(4):431-40.
21. Wells GA, Shea B, O'Connell D, Peterson J, Welch V, Losos M, et al. The Newcastle-
Ottawa Scale (NOS) for assessing the quality of nonrandomized studies in meta-
analyses. "www.ohri.ca/programs/clinical_epidemiology/oxford.htm". Acessado em 23
de março de 2009.
22. Higgins JP, Thompson SG. Quantifying heterogeneity in a meta-analysis. Stat Med
2002;21(11):1539-58.
23. Biljana M, Jelena M, Branislav J, Milorad R. Bias in meta-analysis and funnel plot
asymmetry. Stud Health Technol Inform 1999;68:323-8.
24. Egger M, Davey Smith G, Schneider M, Minder C. Bias in meta-analysis detected by a
simple, graphical test. BMJ 1997;315(7109):629-34.
25. Berkey CS, Hoaglin DC, Mosteller F, Colditz GA. A random-effects regression model for
meta-analysis. Stat Med 1995;14(4):395-411.
26. Walton JL, Messer LB. Dental caries and fluorosis in breast-fed and bottle-fed children.
Caries Res 1981;15(2):124-37.
77
27. Larsen MJ, Senderovitz F, Kirkegaard E, Poulsen S, Fejerskov O. Dental fluorosis in the
primary and the permanent dentition in fluoridated areas with consumption of either
powdered milk or natural cow's milk. J Dent Res 1988;67(5):822-5.
28. Pendrys DG, Katz RV. Risk of enamel fluorosis associated with fluoride supplementation,
infant formula, and fluoride dentifrice use. Am J Epidemiol 1989;130(6):1199-208.
29. Pendrys DG, Katz RV. Risk factors for enamel fluorosis in optimally fluoridated children
born after the US manufacturers' decision to reduce the fluoride concentration of infant
formula. Am J Epidemiol 1998;148(10):967-74.
30. Pendrys DG, Katz RV, Morse DE. Risk factors for enamel fluorosis in a fluoridated
population. Am J Epidemiol 1994;140(5):461-71.
31. Riordan PJ. Dental fluorosis, dental caries and fluoride exposure among 7-year-olds.
Caries Res 1993;27(1):71-7.
32. Osuji OO, Leake JL, Chipman ML, Nikiforuk G, Locker D, Levine N. Risk factors for dental
fluorosis in a fluoridated community. J Dent Res 1988;67(12):1488-92.
33. Hong L, Levy SM, Warren JJ, Bergus GR, Dawson DV, Wefel JS, et al. Primary tooth
fluorosis and amoxicillin use during infancy. J Public Health Dent 2004;64(1):38-44.
34. Hong L, Levy SM, Warren JJ, Dawson DV, Bergus GR, Wefel JS. Association of amoxicillin
use during early childhood with developmental tooth enamel defects. Arch Pediatr
Adolesc Med 2005;159(10):943-8.
35. Marshall TA, Levy SM, Warren JJ, Broffitt B, Eichenberger-Gilmore JM, Stumbo PJ.
Associations between Intakes of fluoride from beverages during infancy and dental
fluorosis of primary teeth. J Am Coll Nutr 2004;23(2):108-16.
36. Forsman B. Dental fluorosis and caries in high-fluoride districts in Sweden. Community
Dent Oral Epidemiol 1974;2(3):132-48.
37. Forsman B. Early supply of fluoride and enamel fluorosis. Scand J Dent Res
1977;85(1):22-30.
38. Clark DC, Hann HJ, Williamson MF, Berkowitz J. Influence of exposure to various fluoride
technologies on the prevalence of dental fluorosis. Community Dent Oral Epidemiol
1994;22(6):461-4.
78
39. Rwenyonyi C, Bjorvatn K, Birkeland J, Haugejorden O. Altitude as a risk indicator of
dental fluorosis in children residing in areas with 0.5 and 2.5 mg fluoride per litre in
drinking water. Caries Res 1999;33(4):267-74.
40. Villa AE, Guerrero S, Icaza G, Villalobos J, Anabalon M. Dental fluorosis in Chilean
children: evaluation of risk factors. Community Dent Oral Epidemiol 1998;26(5):310-5.
41. Pendrys DG, Morse DE. Use of fluoride supplementation by children living in fluoridated
communities. ASDC J Dent Child 1990;57(5):343-7.
42. Pendrys DG, Katz RV, Morse DE. Risk factors for enamel fluorosis in a nonfluoridated
population. Am J Epidemiol 1996;143(8):808-15.
43. Pendrys DG, Morse DE. Fluoride supplement use by children in fluoridated communities.
J Public Health Dent 1995;55(3):160-4.
44. Pendrys DG. Risk of enamel fluorosis in nonfluoridated and optimally fluoridated
populations: considerations for the dental professional. J Am Dent Assoc
2000;131(6):746-55.
45. Brothwell DJ, Limeback H. Fluorosis risk in grade 2 students residing in a rural area with
widely varying natural fluoride. Community Dent Oral Epidemiol 1999;27(2):130-6.
46. Brothwell D, Limeback H. Breastfeeding is protective against dental fluorosis in a
nonfluoridated rural area of Ontario, Canada. J Hum Lact. 2003;19(4):386-90.
47. Ericsson Y, Ribelius U. Increased fluoride ingestion by bottle-fed infants and its effect.
Acta Paediatr Scand 1970;59(4):424-6.
48. van der Hoek W, Ekanayake L, Rajasooriyar L, Karunaratne R. Source of drinking water
and other risk factors for dental fluorosis in Sri Lanka. Int J Environ Health Res
2003;13(3):285-93.
49. Walton J, Messer LB. Dental-caries and fluorosis in breast-fed vs formula-fed infants in a
fluoridated community. J Dent Res 1977;56(spc issue A):B103.
50. Burt BA, Keels MA, Heller KE. The effects of a break in water fluoridation on the
development of dental caries and fluorosis. J Dent Res 2000;79(2):761-9.
51. Burt BA, Keels MA, Heller KE. Fluorosis development in seven age cohorts after an 11-
month break in water fluoridation. J Dent Res 2003;82(1):64-8.
52. Do LG, Spencer AJ. Decline in the prevalence of dental fluorosis among South Australian
children. Community Dent.Oral Epidemiol 2007;35(4):282-91.
79
53. Maupome G, Shulman JD, Clark DC, Levy SM. Socio-demographic features and fluoride
technologies contributing to higher fluorosis scores in permanent teeth of Canadian
children. Caries Res 2003;37(5):327-34.
54. Maupome G, written communication, April 11, 2008.
55. Chuckpaiwong S, Nakornchai S, Surarit R, Soo-ampon S. Fluoride analysis of human milk
in remote areas of Thailand. Southeast Asian J Trop Med Public Health 2000;31(3):583-6.
56. Cury JA, Del Fiol FS, Tenuta LM, Rosalen PL. Low-fluoride dentifrice and gastrointestinal
fluoride absorption after meals. J Dent Res 2005;84(12):1133-7.
57. Baez RJ, Baez MX, Marthaler TM. Urinary fluoride excretion by children 4-6 years old in a
south Texas community. Rev Panam Salud Publica 2000;7(4):242-8.
58. Hujoel PP, Cunha-Cruz J, Banting DW, Loesche WJ. Dental flossing and interproximal
caries: a systematic review. J Dent Res 2006;85(4):298-305.
59. Rose G. Strategy of prevention: lessons from cardiovascular disease. Br Med J (Clin Res
Ed) 1981;282(6279):1847-51.
Capítulo 3
4 Capítulo 3
FÓRMULA INFANTIL E C
Infant formula and dental caries:
4.1 RESUMOa
JUSTIFICATIVA: Os hábitos alimentares durante a infância têm sido identificados como
fatores de risco para a cárie dentária. OBJETIVO: Conduzir uma revisão sistemática
análise de estudos controlados sobre o risco à
DESENHO: As estratégias de busca incluíram 7 bases de dados e lista de referência de
artigos. A análise da relevância e abstração de dados foram realizadas por 2 revisores. A
qualidade dos estudos foi avaliada e
modelos de efeito aleatório. RESULTADOS: Dentre 1.695 publicações elegíveis, 26 estudos
originais foram incluídos na revisão
noturno (OR global=2,0; IC de 95%=1,3
prevalência de cárie na dentição decídua. Observou
os estudos (I-quadrado=80% e 79%)
Nenhum estudo avaliou a que extensão o período de consumo e concent
fórmula poderiam explicar as associações significativas entre FI
metodológica variou através dos estudos. CONCLUSÃO:
estar associado com um aumento no risco de cárie dentária
resultados devem ser interpretados com cautela.
deve ser encorajado baseado em seus efeitos positivos sobre a saúde e desenvolvimento da
criança.
a Trabalho submetido à revista INTERNATIONAL JOURNA
segundo as normas de publicação do períodico. Disponível em:
7439&site=1 (Apêndice G). O artigo original em inglês está apresentado no Apêndice H.
apítulo 3
FÓRMULA INFANTIL E CÁRIE DENTÁRIA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
nt formula and dental caries: a systematic review
FICATIVA: Os hábitos alimentares durante a infância têm sido identificados como
fatores de risco para a cárie dentária. OBJETIVO: Conduzir uma revisão sistemática
udos controlados sobre o risco à cárie associado com fórmula infantil (F
DESENHO: As estratégias de busca incluíram 7 bases de dados e lista de referência de
artigos. A análise da relevância e abstração de dados foram realizadas por 2 revisores. A
qualidade dos estudos foi avaliada e as medidas de risco foram combinadas uti
. RESULTADOS: Dentre 1.695 publicações elegíveis, 26 estudos
originais foram incluídos na revisão. O consumo geral (OR global=1,7; IC de 95%=1,2
noturno (OR global=2,0; IC de 95%=1,3-3,0) de FI esteve associado com uma maior
prevalência de cárie na dentição decídua. Observou-se significativa heterogeneidade entre
quadrado=80% e 79%), porém sem viés de publicação (p=0,189 e p=0,538)
que extensão o período de consumo e concentração de açúcar na
explicar as associações significativas entre FI-cárie. A qualidade
metodológica variou através dos estudos. CONCLUSÃO: O consumo de fórmula infantil pode
estar associado com um aumento no risco de cárie dentária na dentição decídua
resultados devem ser interpretados com cautela. O consumo de leite matern
deve ser encorajado baseado em seus efeitos positivos sobre a saúde e desenvolvimento da
INTERNATIONAL JOURNAL OF PAEDIATRIC DENTISTRY (ISSN 0960-7439
o períodico. Disponível em: http://www.wiley.com/bw/submit.asp? ref=0960O artigo original em inglês está apresentado no Apêndice H.
81
O SISTEMÁTICA
FICATIVA: Os hábitos alimentares durante a infância têm sido identificados como
fatores de risco para a cárie dentária. OBJETIVO: Conduzir uma revisão sistemática e meta-
cárie associado com fórmula infantil (FI).
DESENHO: As estratégias de busca incluíram 7 bases de dados e lista de referência de
artigos. A análise da relevância e abstração de dados foram realizadas por 2 revisores. A
foram combinadas utilizando-se
. RESULTADOS: Dentre 1.695 publicações elegíveis, 26 estudos
O consumo geral (OR global=1,7; IC de 95%=1,2-2,4) e
com uma maior
se significativa heterogeneidade entre
(p=0,189 e p=0,538).
ração de açúcar na
cárie. A qualidade
O consumo de fórmula infantil pode
ção decídua, porém os
O consumo de leite materno ao invés da FI
deve ser encorajado baseado em seus efeitos positivos sobre a saúde e desenvolvimento da
7439) e apresentado
http://www.wiley.com/bw/submit.asp? ref=0960-
82
Palavras-chave: Fórmulas infantis; cárie dentária; aleitamento materno; alimentação
artificial; epidemiologia.
4.2 SUMMARY
BACKGROUND: Feeding habits during infancy has been identified as risk factors for caries
experience. AIM: To conduct a systematic review and meta-analysis of controlled studies on
dental caries risk associated with infant formula (IF). DESIGN: Search strategies included 7
electronic databases and reference list of articles. Assessment of relevance and data
abstraction were conducted by 2 reviewers. A quality assessment of studies was carried out
and risk measures were combined using a random-effects model. RESULTS: Of 1695 eligible
publications, 26 original studies were included in the review. General (summary OR=1.7; 95%
CI=1.2-2.4) and nocturnal (summary OR=2.0; 95% CI=1.3-3.0) infant formula consumption
was associated with a higher prevalence of caries in the primary dentition. There was
significant heterogeneity among studies (I-squared=80% and 79%), but no presence of
publication bias (p=0.189 and p=0.538). No studies evaluated to what extent the period of
consumption and sugar concentration in the formula explained significant IF-caries
associations. The methodological quality varied across studies. CONCLUSION: Infant formula
consumption may be associated with an increased risk of dental caries in the primary
dentition, however results must be interpreted with caution. The consumption of breast milk
rather than infant formula should be encourage due to its positive effects on children’ health
and development.
Keywords: Infant formula; dental caries; breast feeding; bottle feeding; epidemiology.
4.3 INTRODUÇÃO
O papel da dieta sobre a cárie dental no contexto de declínio da doença nos países
desenvolvidos e em desenvolvimento tem sido especulado. Da década de 1970 até 1990,
observou-se um declínio acentuado na prevalência da cárie dentária entre adolescentes
americanos e europeus, provavelmente devido à efetividade da fluoretação das águas de
abastecimento público e uso de dentifrícios [1, 2]. Um dos fatores etiológicos mais
importantes, relacionados à dieta, envolvidos na prevalência da cárie dentária é o consumo
de açúcar, particularmente o açúcar extrínseco [3]. No entanto, a etiologia da cárie dentária
83
na infância é multifatorial e a colonização precoce de Streptococcus mutans, hipoplasia do
esmalte, higiene bucal precária e condição socioeconômica são outros potenciais fatores de
risco citados na literatura científica [4-7]. A alimentação noturna, através da amamentação
ou uso de mamadeiras, é também descrita desempenhando um papel central no
desenvolvimento da cárie, especialmente quando praticada por períodos prolongados de
tempo [8-11]. A saúde pública advoga que deficiências nutricionais durante a infância estão
associadas com o desenvolvimento de cárie na dentição decídua.
As práticas alimentares durante os primeiros 24 meses de vida de uma criança estão
principalmente representadas pelo aleitamento materno e artificial (mamadeira). A
amamentação apresenta inúmeros benefícios tanto à saúde da criança, incluindo proteção
contra infecção gastrointestinal, otite média e enterocolite necrosante [12], quanto à saúde
da mãe, como o aumento do espaçamento entre as gestações e perda de peso após a
gravidez [13]. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e órgãos oficiais brasileiros
recomendam a prática do aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida e
a manutenção do aleitamento materno acrescido de alimentos complementares até os dois
anos ou mais. A Academia Americana de Pediatria (AAP) endossa a recomendação de
promover a amamentação durante os primeiros 12 meses de vida da criança [14]. Em
relação ao aleitamento artificial, o principal conteúdo da mamadeira é representado pela
fórmula infantil ou leite de vaca. A fórmula infantil é um substituto artificial do leite humano,
destinado ao consumo pelo lactente. A maioria das fórmulas são produzidas à base de leite
de vaca ou de soja. Para lactentes com necessidades dietéticas especiais, elas podem ser
altamente modificadas e não conter nenhum desses componentes. Além do leite humano, a
fórmula infantil é o principal produto considerado pela comunidade médica como
nutricionalmente aceitável para crianças menores de um ano de idade [15].
Durante o primeiro ano de vida as coroas dos dentes decíduos tornam-se
completamente mineralizadas e os primeiros molares, incisivos e caninos permanentes
começam a mineralizar-se [16]. Enquanto a concentração de flúor no leite materno é
considerada muito baixa, isto é, por volta de 0,02 ppm [17], o conteúdo de flúor na fórmula
infantil é maior, variando entre 0,01 até 0,70 ppm [18]. Um aumento da exposição ao flúor
durante o primeiro ano de vida da criança, através do consumo de fórmula infantil durante
este período, pode promover uma maior resistência à cárie por meio do aumento na
84
concentração de flúor no esmalte, mas pode também aumentar o risco de fluorose dentária.
Comparações intragrupos têm sugerido que o aleitamento materno frequente e a baixa
exposição ao flúor podem ser considerados fatores envolvidos no desenvolvimento da cárie
[19].
Por outro lado, também o aleitamento artificial ou aleitamento materno prolongado
e em livre-demanda é considerado um fator de risco em potencial para o desenvolvimento
de cárie precoce na infância [20]. As explicações para este padrão da doença incluem a
estagnação do leite materno ou leite de vaca, fórmulas infantis ou líquidos adocicados na
cavidade bucal enquanto a criança dorme [21]. Neste momento, ao adormecer com o bico
do seio da mãe ou a mamadeira em sua boca, observa-se o contato do leite com os dentes
maxilares anteriores, particularmente a cervical dos incisivos superiores, em um ambiente
bucal estagnado causado pela redução do fluxo salivar durante a noite. A deposição do leite
com sua lactose fermentável em um ambiente privado de sua capacidade tampão regular
pode causar a cárie [7].
As fórmulas infantis variam muito em composição, e aquelas com baixo conteúdo de
ferro e à base de soja parecem ser, a partir de estudos in vitro, mais cariogênicas [22].
Somando-se a isso, muitas fórmulas infantis têm a capacidade de reduzir o pH da cavidade
bucal, enquanto outras propiciam o crescimento bacteriano e a dissolução do esmalte [23].
Entretanto, a associação entre aleitamento artificial, aleitamento materno e cárie parece ser
fraca, a direção desta associação é incerta e a evidência sobre a associação específica entre
fórmula infantil e cárie não foi especulada. Assim, o objetivo desta revisão sistemática foi
buscar na literatura a evidência sobre a associação entre o consumo de fórmula infantil do
nascimento até 24 meses, e o risco de cárie dentária na dentição decídua ou permanente
quando comparado ao aleitamento materno ou consumo de leite de vaca.
4.4 MATERIAL E MÉTODOS
Busca e seleção dos estudos: Foram considerados para inclusão nesta revisão sistemática os
estudos em humanos que avaliassem a fórmula infantil e/ou aleitamento materno durante a
primeira infância e cárie dentária. A busca por estudos clínicos randomizados ou
observacionais foi realizada em sete bases de dados sem restrição de idioma: PUBMED
(www.pubmed.gov) (2 de setembro de 2008), Biblioteca Cochrane
85
(http://www.cochrane.org/index.htm) (2 de setembro de 2008), Web of Science
(http://www.isiknowledge.com) (2 de setembro de 2008), Controlled-trials Database of
clinical trials (http://www.controlled-trials.com) (1º. de setembro de 2008), Clinical Trials -
US National Institute of Health (http://www.clinicaltrials.gov) (1º. de setembro de 2008),
National Institute for Health and Clinical Excellence (http://www.nice.org.uk) e BIREME
(www.bireme.br) (1º. de setembro de 2008). Foram também avaliadas as listas de referência
de trabalhos relevantes e artigos de revisão. A seguinte estratégia de busca foi utilizada no
PUBMED em 2 de setembro de 2008: ((caries OR Dental Caries [mh] OR dental decay OR
early childhood caries) AND (bottlefeed* OR bottle feed* OR bottle-feed* OR bottlefed OR
bottle fed OR bottle-fed OR infant formula* OR (Formula* AND feeding) OR Formula fed OR
"reconstituted milk" OR “Infant Food” OR breastfeed* OR breast feed* OR breast-feed* OR
breastfed OR breast fed OR Infant Nutrition Physiology [mh] OR Feeding Behavior [mh] OR
epidemiologic Factors [mh] )) NOT ("animals"[mh] NOT "humans"[mh]). Estratégias de busca
semelhantes foram utilizadas na Cochrane e Web of Science. As demais bases de dados
restantes foram pesquisadas utilizando-se os seguintes unitermos: “dental caries”, “dental
decay”, “early childhood caries”, “infant formula”, “breastfeeding”, “bottle feeding”. Esta
estratégia de pesquisa foi definida para ser uma busca abrangente ao invés de uma busca de
alta precisão.
A seleção dos estudos foi conduzida em duas fases: 1) classificação de
títulos/resumos e 2) classificação dos textos completos. Os títulos e resumos foram avaliados
por um examinador para possível inclusão na revisão. Uma amostra de 140 estudos foi
verificada por dois revisores e a concordância entre examinadores na seleção dos estudos foi
calculada pela estatística kappa. As discordâncias foram resolvidas por meio de discussão
entre os autores. Para ser classificado como relevante nesta primeira fase, o artigo tinha que
apresentar medidas de cárie e fórmula infantil e/ou aleitamento materno. Série de casos ou
relato de casos, estudos ecológicos, estudos experimentais em animais e revisões sobre o
tema foram excluídos. Na segunda fase, os textos completos dos estudos anteriormente
selecionados foram revisados para determinar se eles se encaixavam nos critérios de
inclusão: I) estudos epidemiológicos que avaliassem os fatores de risco para cárie dental; II)
desfechos definidos como cárie na dentição decídua ou permanente; III) exposição definida
como uso de fórmula infantil durante a infância (0-24 meses); IV) aleitamento materno ou
86
leite de vaca como grupo de comparação; V) o uso de fórmula infantil, como grupo oposto
ao aleitamento materno, deveria ser citado no estudo e não suposto que seria o conteúdo
da mamadeira, já que muitos líquidos/bebidas poderiam ser utilizados para nutrição da
criança; VI) estudos conduzidos em humanos. Foi realizada a busca manual por referências
citadas em artigos originais e de revisão da literatura. Foi feito o contato com os autores, por
meio de correio eletrônico e terrestre, em cujos trabalhos foi citada a coleta de informação
sobre o consumo de fórmula infantil, em comparação ao leite materno, mas que não
apresentaram os resultados sobre a associação entre a fórmula e a cárie na publicação.
Qualquer questão relacionada à inclusão foi resolvida por meio de discussão entre os
revisores (veja a lista de referências excluídas no apêndice I).
Descrição dos estudos: Utilizando um formulário padrão para coleta dos dados, os autores
extraíram informações sobre as características dos participantes, o desenho do estudo, país
e local de condução da pesquisa, idioma de publicação, tamanho da amostra, fluoretação
das águas, hábitos de higiene bucal, grupo de exposição, grupo de comparação, frequência,
período e quantidade de consumo da fórmula infantil, concentração de flúor na fórmula
infantil, medidas de cárie dentária (índice, dente examinado), contribuição da alimentação
noturna e adição de açúcar para a associação fórmula infantil-cárie, medidas do tamanho do
efeito e ajuste para confundimento (veja o formulário para extração dos dados no apêndice
J). Um revisor extraiu os dados e outro revisor avaliou uma amostra, e não foi observada
nenhuma discrepância. As discordâncias foram discutidas e resolvidas.
Desenho do estudo: Os desenhos dos estudos foram classificados como transversal, caso-
controle, coorte retrospectivo, coorte prospectivo e ensaio clínico randomizado. Nos
estudos transversais, grupos de crianças com idades semelhantes foram avaliados em
relação às práticas alimentares durante a infância e o processo de amostragem foi realizado
independente da presença/ausência de cárie dentária. Nos estudos de caso-controle,
amostras de crianças com e sem cárie dentária (casos e controles, respectivamente) foram
avaliadas separadamente. Nos estudos de coorte retrospectivo, populações com diferentes
níveis de flúor na água de abastecimento e morando durante toda a vida na mesma região
87
foram comparadas em relação à cárie dentária. Nos estudos de coorte prospectivo, as
práticas alimentares infantis foram obtidas anteriormente ao exame de cárie.
Práticas de alimentação infantil: O grupo de exposição foi representado pela fórmula infantil
e o grupo de comparação pelo leite materno ou leite (qualquer tipo). O termo “fórmula
infantil” neste estudo é utilizado para descrever a fórmula infantil em pó ou líquida
concentrada que necessita ser reconstituída com água ou a fórmula infantil na forma líquida
pronta para o consumo. O termo “aleitamento” é utilizado para descrever qualquer
consumo de leite humano, exclusivo ou misto com outros líquidos. O consumo de leite inclui
qualquer tipo de leite, como leite de vaca e leite de soja, utilizado pelo lactente em
contraposição à fórmula infantil. Informações sobre frequência, quantidade, período e
açúcar adicionado à fórmula infantil foram extraídas como se segue:
� Frequência e duração de consumo de fórmula infantil: Considerou-se informação
qualitativa se a mãe relatou uso exclusivo de fórmula infantil, aleitamento exclusivo
ou a utilização de ambas as práticas alimentares. Informação quantitativa foi uma
estimativa da quantia de consumo de fórmula infantil em relação à alimentação total
da criança durante a infância ou tanto uma escala contínua (por exemplo, variando
entre 0% a 100%) quanto uma escala discreta (por exemplo, nunca, ocasionalmente,
frequentemente, sempre). A duração das práticas alimentares foi descrita de acordo
com os meses ou anos de consumo da fórmula infantil ou leite.
� Quantidade de consumo de fórmula infantil: A quantidade específica de consumo de
fórmula infantil por dia poderia ser obtida por meio de diários de dieta preenchidos
pela mãe ou por meio de entrevistas (por exemplo, 1 a 3, 4 a 6 mamadeiras de
fórmula infantil por dia).
� Período de consumo de fórmula infantil: A informação sobre o período de consumo
de fórmula infantil (por exemplo, durante a noite ou durante o dia) foi obtida e
descrito se houve associação entre alimentação noturna (mamadeira noturna) e
cárie.
� Açúcar adicionado à fórmula infantil: Informação sobre a adição de açúcar na fórmula
infantil foi extraída e descrito se houve associação entre o açúcar na fórmula infantil
(mamadeira) e cárie.
88
� Concentração de flúor na fórmula infantil: A concentração de flúor na fórmula infantil
foi classificada como concentração de flúor relatada quando o nível de flúor na
fórmula infantil foi avaliado e não relatada se os níveis de flúor da fórmula infantil
não estavam disponíveis.
Desfecho da cárie dentária: Definições de cárie foram retiradas diretamente dos estudos
selecionados. Foi extraída informação sobre o índice de cárie utilizado e o dente examinado.
Os estudos foram também classificados dependendo se a medida de cárie foi categorizada
em níveis discretos (binários/politômicos) ou como uma variável contínua.
Covariáveis e ajuste para confundimento: O número e tipo de fatores de confundimento
ajustados na análise foram extraídos.
� Abastecimento de água: Foram verificadas as informações sobre a concentração de
flúor da água de abastecimento entre os estudos e conferido se houve ajuste dos
resultados para os níveis de flúor da água.
� Hábitos de higiene bucal: Foram extraídas informações sobre escovação dental e
verificadas a associação dos hábitos de higiene bucal com cárie e a dependência da
associação fórmula infantil-cárie com as práticas de higiene.
Alimentação noturna e açúcar como causa da associação fórmula infantil-cárie: A
metodologia do desfecho substituto [24] pode ser utilizada para determinar a que extensão
o período de consumo (durante o dia ou à noite) e o conteúdo de açúcar na fórmula infantil
estão implicados na associação entre fórmula infantil e cárie. Tal abordagem é possível se
para cada criança existir informação sobre o período do dia em que a fórmula foi consumida
e a concentração de açúcar na fórmula infantil. Usando modelos de regressão, a mudança
em porcentagem no tamanho do coeficiente de regressão associado com fórmula infantil,
com e sem ajuste para o período de consumo e concentração individual de açúcar na
fórmula infantil, determina qual porcentagem do efeito da fórmula infantil na cárie está
relacionada com o período de consumo e com o açúcar. A estratificação dos dados por
período e adição de açúcar ou um teste de interação estatística pode estimar se o risco de
89
cárie dentária que está associado com o uso de fórmula infantil depende do consumo
noturno ou da adição de açúcar à fórmula infantil.
Avaliação da qualidade metodológica: Os revisores determinaram os escores de qualidade
utilizando uma modificação da escala de avaliação da qualidade de Newcastle-Ottawa
(Newcastle-Ottawa Quality Assessment Scale) [25]. Já que diferentes desenhos de estudos
foram incluídos nesta revisão, a qualidade metodológica foi verificada por meio de
diferentes conjuntos de critérios pertinentes a cada desenho. A avaliação da qualidade foi
conduzida por um examinador e os resultados foram discutidos entre o grupo da revisão. Há
nove itens para estudos de coorte prospectivos e retrospectivos e oito itens para estudos de
caso-controle e transversais. Todos os estudos foram avaliados quanto às práticas
alimentares infantis e cárie dental; ao ajuste para pelo menos um dos seguintes fatores:
alimentação noturna, açúcar adicionado à formula, escovação dental e/ou condição
socioeconômica; e descrição do tamanho da amostra, estimativas de ponto e medidas de
variabilidade. Estudos de coorte foram avaliados quanto à representatividade dos grupos de
expostos e não-expostos, mascaramento do examinador em relação às práticas alimentares,
seguimento suficiente para diagnosticar a cárie e taxa de desistência (drop-out). Estudos de
caso-controle e transversais foram avaliados quanto à representatividade de indivíduos com
e sem cárie, mascaramento dos entrevistadores em relação à condição de cárie e taxa de
resposta ao questionário e exame clínico.
Síntese dos resultados: Os odds ratios (OR) foram selecionados como a medida de associação
entre fórmula infantil e cárie, já que eles foram tanto descritos ou poderiam ser calculados
entre o maior número de estudos. Quando o estudo descrevia vários odds ratios para a
fórmula infantil, ou quando o odds ratio não foi descrito, as seguintes suposições foram
feitas para selecionar ou calcular o OR a ser apresentado na revisão: 1) quando a duração do
aleitamento foi relatada, assumiu-se que a menor duração do aleitamento correspondia à
maior, ou mais longa, duração de consumo de fórmula infantil; 2) quando o aleitamento foi
relatado como uma variável sim/não, assumiu-se que não-aleitamento correspondia ao
consumo de fórmula infantil; 3) quando o principal conteúdo da mamadeira foi a fórmula
infantil, assumiu-se que o uso de mamadeira correspondia ao consumo de fórmula infantil;
90
4) quando a fórmula infantil foi relatada como uma variável sim/não, assumiu-se que não-
fórmula infantil correspodia ao aleitamento materno ou consumo de leite de vaca; 5)
quando dados sobre diferentes modos de consumo da fórmula infantil (por exemplo,
durante a noite, durante todo o dia, consumo geral de fórmula infantil, consumo de fórmula
com açúcar) foram relatados, tais dados foram todos extraídos e os estudos agrupados de
acordo com o tipo de consumo da fórmula infantil. O odds ratio global e intervalo de
confiança de 95% (IC) foram calculados, utilizando-se modelos de efeito aleatório. A
heterogeneidade estatística nos resultados foi quantificada usando o teste I-quadrado
estatístico e o viés de publicação foi avaliado por meio de inspeção visual da assimetria no
gráfico de funil e através do teste de Egger. Os softwares estatísticos Stata 10 (Stata Corp LP,
College Station, Texas) e Biostat 5.0 (Universidade Federal do Pará-Brasil/Universidade de
Maryland-EUA) foram utilizados para análise dos dados.
4.5 RESULTADOS
Seleção dos artigos: A busca realizada nas bases de dados reteve um total de 1.695 citações,
no entanto, devido à estratégia de busca ter sido muito ampla, com o intuito de captar todos
os artigos possíveis publicados sobre o assunto, muitas referências encontradas não se
encaixaram nos critérios de inclusão. A figura 1 mostra o fluxograma dos estudos, da busca
inicial até a inclusão final, com os motivos para exclusão. Após a seleção inicial, 332 estudos
epidemiológicos relevantes em potencial encaixaram-se dentro dos critérios de inclusão e
foram retidos para a avaliação do texto completo. Dentre os 332 estudos, 301 foram
excluídos por falta de informação na avaliação da fórmula infantil e/ou cárie dentária
(Apêndice I). A concordância entre os dois examinadores na seleção dos estudos foi
considerada boa (coeficiente Kappa=0.8).
Trinta e um estudos foram identificados para inclusão nesta revisão sistemática. Dois
estudos dentre os 31 não puderam ser incluídos na apresentação dos dados porque seus
achados não foram descritos nas publicações [10, 26]. Três tentativas foram feitas para
entrar em contato com os autores desses estudos (3 e 17 de dezembro de 2008 e 6 de
março de 2009); um autor respondeu que não tinha dados sobre fórmula infantil, apenas
aleitamento materno, e os outros esclareceram que a informação sobre a fórmula infantil
estava disponível em um estudo prévio, porém com desfecho sendo a colonização por
91
Streptococcus mutans e não cárie dentária. Finalmente, 29 publicações apresentando
resultados em 26 estudos originais sobre o efeito da alimentação com fórmula infantil na
cárie dentária foram incluídos nesta revisão sistemática - três estudos foram relatos prévios
ou artigos duplicados de estudos incluídos [27-29].
Figura 1. Fluxograma do processo de seleção das publicações sobre fórmula infantil, aleitamento materno e cárie.
1369 Pubmed 161 Web of Science 52 Cochrane
187 Referências duplicadas
1363 estudos excluídos baseados no resumo1104 estudos do Pubmed, Web of Science e Cochrane
334 estudos epidemiológicos não relacionados223 revisões175 etiologia da cárie, mas fatores de risco não relacionados à dieta ou infância118 estudos não classificáveis
51 conhecimentos e atitudes sobre saúde bucal49 outro desfecho, não cárie36 prevenção da cárie28 ingestão de alimentos27 relatos de caso/ série de casos22 tratamento da cárie17 estudos descritivos14 diagnóstico da cárie
8 estudos em laboratório2 prognóstico da cárie
259 estudos de outras bases de dados
301 estudos excluídos baseados no texto completo163 fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
43 estudos aguardando avaliação37 revisões, artigos de opinião ou cartas26 sem desfecho de cárie9 relato de caso/ série de casos9 ingestão de alimentos7 sem grupo de comparação5 estudos descritivos sem comparação2 fluoretação do leite
1695 títulos e/ou resumos lidos
332 estudos sobre fatores de risco da cárie durante a infância
300 Outras bases de dados126 Clinical Trials
81 National Institute for Health 50 National Research Register (UK)43 Bireme
31 estudos selecionados2 análise não relatada3 estudos duplicados
26 estudos incluídos na análise14 transversais
5 coortes prospectivos4 casos-controles3 coortes retrospectivos
92
Descrição dos estudos: Tabela 1 apresenta as características dos 26 estudos observacionais.
Os trabalhos foram publicados em inglês em periódicos científicos no período entre 1965 e
2008. Os estudos foram conduzidos em quatro continentes: dez estudos na América (nove
na América do Norte e um na América do Sul), oito na Ásia, nove na Europa e três na
Oceania. Um total de 14.493 indivíduos participaram dos estudos, e 10.350 foram incluídos
na análise. A faixa etária dos participantes variou entre 1-7 anos de idade. Muitos estudos
envolveram participantes em clínicas odontológicas públicas ou universitárias.
Desenho do estudo: Foram incluídos cinco estudos de coorte prospectivos [5, 6, 30-33], três
estudos de coorte retrospectivos [16, 34, 35], quatro casos-controles [11, 36-38] e quatorze
estudos transversais [8, 39-51].
Práticas de alimentação infantil: As informações sobre as práticas alimentares pregressas
(em estudos retrospectivos) e presentes (em estudos prospectivos) foram obtidas a partir de
entrevistas com a mãe da criança examinada, pessoalmente, por carta ou por telefone, ou
por meio de questionários. O grupo de exposição foi definido como fórmula infantil em 23
estudos e como aleitamento materno em três estudos [5, 30, 38] (Tabela 1). Em todos os
estudos a fórmula infantil foi citada como o único ou o principal conteúdo da mamadeira, e
considerada o oposto ao aleitamento. Os estudos foram agrupados e avaliados de acordo
com a prática de alimentação infantil: a tabela 1a reúne os estudos que apresentam dados
sobre o consumo geral de fórmula infantil, a tabela 1b reúne os estudos com dados sobre o
consumo de fórmula infantil durante a noite e a tabela 1c reúne os estudos com dados sobre
o consumo de fórmula infantil com adição de açúcar.
� Frequência, duração e quantidade de consumo de fórmula infantil: A frequência de
consumo de fórmula infantil foi qualitativa em 13 estudos [5, 8, 11, 16, 33, 34, 43, 45,
47-51], quantitativa em três estudos [31, 32, 39] e não foi descrita em dez estudos
[30, 35-38, 40-42, 44, 46]. A duração do consumo de fórmula infantil e leite materno
variou entre 1 dia até 48 meses e o tempo (meses) de consumo de fórmula infantil
ou leite foi descrito na tabela 1. Nenhum estudo apresentou informação sobre a
quantidade de fórmula infantil consumida. Apenas dois estudos citaram a marca do
produto consumido: Tutelli [5], Enfamil e Similac [50].
93
� Período de consumo de fórmula infantil: Dezoito estudos apresentaram dados sobre
o consumo geral de fórmula infantil, sem especificar se o consumo foi diurno ou
noturno e, portanto, considerado como consumo diário [5, 16, 30-33, 36-39, 41, 43-
47, 50, 51] (Tabela 1a). Doze estudos relataram o consumo de fórmula infantil
durante a noite e madrugada [8, 11, 31, 34, 35, 38-40, 42, 43, 50, 51] (Tabela 1b).
Alguns estudos apresentaram mais de uma informação: consumo geral e noturno de
fórmula infantil [31, 38, 39, 43, 50, 51].
� Açúcar adicionado à fórmula infantil: Quatro estudos relacionaram a adição de
açúcar à fórmula infantil [30, 42, 49, 52], porém não foram descritos o tipo e a
quantidade de açúcar consumido junto com a fórmula (Tabela 1c).
� Concentração de flúor na fórmula infantil: Nenhum estudo apresentou dados sobre a
concentração de flúor na fórmula infantil.
Desfecho da cárie dentária: A cárie foi descrita entre os diferentes estudos como uma
medida do índice ceo-d/ceo-s, de acordo com os critérios da OMS (Tabela 1). Em um estudo,
a cárie foi analisada pelo Índice de Cárie Precoce da Infância (ECC Index) [51] e em três
estudos foi analisada como “cárie de mamadeira” (nursing caries) [11, 37, 38]. Diferentes
pontos de corte foram utilizados nos 19 estudos, apresentando variável discreta, para
classificar os sujeitos como portadores da doença cárie: indivíduos apresentando um ou mais
dentes cariados [31, 33, 35, 39, 43, 46, 48, 49], uma ou mais superfícies cariadas [32, 40, 47,
50], um ou mais incisivos superiores cariados [34, 37], um ou mais incisivos superiores e
inferiores cariados [8], um ou mais incisivos ou caninos cariados [44], dois ou mais incisivos
superiores cariados [38], três ou mais superfícies cariadas em incisivos superiores [36], oito
ou mais dentes cariados [42]. Nenhum estudo avaliou o impacto da fórmula infantil na
dentição permanente. Sete estudos apresentaram os resultados como uma variável contínua
[5, 11, 16, 30, 41, 45, 51].
Covariáveis e ajuste para confundimento: Dentre os 26 estudos incluídos na revisão, apenas
cinco realizaram ajustes para fatores de confundimento [32, 39, 42, 43, 51] (Tabela 1).
94
Tab
ela
1a.
Des
criç
ão d
os
estu
do
s so
bre
os
efei
tos
do
uso
da
fórm
ula
infa
nti
l na
cári
e d
entá
ria.
Co
nsu
mo
ger
al d
e f
órm
ula
infa
nti
l.
Re
ferê
nci
a§
De
sen
ho
P
aís
Tam
anh
o d
a am
ost
ra
anal
isad
a (t
ota
l)
Idad
e
ao
exa
me
(a
no
s)
Gru
po
de
e
xpo
siçã
o†
Gru
po
de
co
mp
araç
ão†
Fre
qu
ên
cia
de
uso
d
e f
órm
ula
infa
nti
l P
ráti
cas
de
h
igie
ne
bu
cal
De
sfe
cho
da
cári
e #
fat
ore
s d
e
con
fun
dim
en
to
aju
stad
os†
†
Me
did
a d
e
vari
abili
dad
e
FI v
ers
us
AM
co
mo
o
bje
tivo
p
rim
ári
o d
a p
esq
uis
a
Qu
alid
ade
d
os
estu
do
s:
# cr
ité
rio
s at
en
did
os/
to
tal
Tan
k, 1
96
5 C
P
EUA
2
46
1-6
N
ão A
M (
ms
NR
) A
M>3
ms
NR
N
R
Índ
ice
ceo
s em
d
en
tes
dc
(co
ntí
nu
o)
0 (e
stra
tifi
cad
o
po
r fl
úo
r n
a ág
ua)
p<0
,05
(co
nsi
der
ado
fat
or
de
risc
o)
sim
3
(9
)
Ala
luu
sua,
19
90
CP
Fi
nlâ
nd
ia
14
4 (
20
0)
5
AM
po
r p
ou
cos
ms
AM
po
r m
uit
os
ms
Qu
alit
ativ
a (F
I+A
M)
NR
Ín
dic
e ce
os
em
de
nte
s d
c (c
on
tín
uo
)
0
p>0
,05
sim
3
(9
)
We
nd
t, 1
99
5 C
P
Suéc
ia
59
3 (
67
1)
3
FI p
or
12
ms
Não
FI p
or
12
ms
Qu
anti
tati
va (
2
veze
s ao
dia
) N
R
Índ
ice
ceo
d ≥
1 e
m
de
nte
s d
c 0
O
R=6
,41
(2,8
3-1
4,4
9)
não
6
(9
)
Mar
shal
l, 2
00
5
CP
EU
A
63
4 (
69
0)
4,5
-6,8
FI
po
r ≤
12
ms
N
ão F
I po
r ≤
12
ms
Qu
anti
tati
va
(FI+
leit
e n
as
refe
içõ
es e
lan
ches
)
NR
co
s ≥1
em
den
tes
dc
2
OR
(aj
ust
ado
)= 1
,42
(0,6
9-2
,89
) n
ão
7 (
9)
Sch
lute
r, 2
00
7 C
P
No
va
Zelâ
nd
ia
41
5 (
10
48
) 4
FI
ao
s 0
-24
ms
N
ão F
I ao
s 0
-24
ms
Qu
alit
ativ
a (F
I+le
ite)
R
(N
S)
eod
≥1
em
den
tes
dc
0
OR
=0,4
9 (0
,30
-0,7
8)
não
5
(9
)
Fors
man
, 19
74
C
R
Suéc
ia
25
6 (
26
2)
4
FI a
os
0-5
ms
AM
ao
s 0
-5 m
s Q
ual
itat
iva
(FIE
) N
R
Índ
ice
ceo
d e
m
de
nte
s d
c (c
on
tín
uo
)
0
p>0
,05
sim
7
(9
)
Juam
be
ltz,
19
93
C
C
EUA
6
0
1,5
-4,5
FI
(m
s N
R)
Leit
e (m
s N
R)
NR
N
R
Índ
ice
ceo
s ≥3
em
IM
dc
0
OR
=2,3
4 (0
,88
-6,2
4)
não
3
(8
)
Ayh
an, 1
99
6 C
C
Turq
uia
1
41
(3
42
) 2
-5
FI a
os
0-4
8 m
s A
M a
os
0-4
8 m
s N
R
R (
NS)
“c
árie
de
mam
adei
ra”
≥1
em IM
dc
0
OR
=1,9
8 (0
,74
-5,2
7)
não
2
(8
)
Ou
lis, 1
99
9 C
C
Gré
cia
26
0 3
-5
AM
< 4
0 d
ias
A
M >
40
dia
s N
R
NR
“c
árie
de
mam
adei
ra”
≥2
em IM
dc
0
OR
=2,7
6 (1
,67
-4,5
7)
não
2
(8
)
Wal
ton
, 19
81
T EU
A
14
9 (
37
0)
2-7
FI
po
r 1
2 m
s FI
po
r ≤
12
ms
NR
N
R
Índ
ice
ceo
s em
d
en
tes
dc
(co
ntí
nu
o)
0
p<0
,00
5
(co
nsi
der
ado
fat
or
de
risc
o)
não
3
(8
)
Hal
let,
20
02
T
Au
strá
lia
33
08
(3
37
5)
4-5
,9
IF f
or
> 1
2 m
os
No
IF
Qu
alit
ativ
a (F
I+le
ite)
N
R
Índ
ice
ceo
d ≥
1 e
m
de
nte
s d
c 6
O
R (
aju
stad
o)=
1,3
7 (1
,11
-1,6
8)
não
8
(8
)
Hal
let,
20
06
T
Au
strá
lia
12
02
(2
51
5)
4-5
FI
(m
s N
R)
AM
(m
s N
R)
NR
R
(S)
Ín
dic
e ce
os
≥1 e
m
I/C
dc
0
OR
= 1
,05
(0,8
3-1
,33
) n
ão
5 (
8)
Ch
an, 2
00
2
T H
on
g K
on
g 9
0 (
66
6)
1-3
FI
(m
s N
R)
(id
ade
mai
or
no
d
esm
ame)
Não
FI (
ms
NR
) (i
dad
e m
eno
r n
o
des
mam
e)
Qu
alit
ativ
a (F
I+A
M)
R (
S)
Índ
ice
ceo
d ≥
1 e
m
de
nte
s d
c (c
on
tín
uo
)
0
p=0
,00
1
(co
nsi
der
ado
fat
or
de
risc
o)
não
6
(8
)
95
Bra
y, 2
00
3
T EU
A
74
1
-5
FI (
ms
NR
) N
ão F
I (m
s N
R)
NR
N
R
Índ
ice
ceo
d ≥
1 e
m
de
nte
s d
c 0
p
=0,7
19
não
4
(8
)
Jin
, 20
03
T
Co
réia
3
83
6 m
s-5
FI
(m
s N
R)
AM
(m
s N
R)
Qu
alit
ativ
a (F
I+le
ite)
N
R
Índ
ice
ceo
s ≥1
em
d
en
tes
dc
0
OR
= 1
,14
(0,5
3-2
,48
) si
m
5 (
8)
Vac
hir
aro
jpis
an,
20
04
T Ta
ilân
dia
1
30
(5
20
) 6
ms-
1.5
FI (
ms
NR
) A
M (
ms
NR
) Q
ual
itat
iva
(FI+
leit
e)
R (
NS)
Ín
dic
e d
e C
árie
P
reco
ce d
a In
fân
cia
(co
ntí
nu
o)
2
p=0
,01
8
(co
nsi
der
ado
fat
or
pro
teto
r)
sim
5
(8
)
Cap
lan
, 20
08
T EU
A
90
(1
75
) 1
-5
FI p
or
> 1
2 m
s FI
po
r ≤
12
ms
Qu
alit
ativ
a (F
IE)
R (
NS)
co
d ≥
1 e
m d
ente
s d
c 0
O
R=
3,7
6 (1
,16
-12
,20
) n
ão
2 (
8)
Mo
he
bb
i, 2
00
8 T
Irã
48
8 (
50
4)
1-3
FI
(m
s N
R)
AM
(m
s N
R)
Qu
anti
tati
va
(FI+
leit
e)
NR
Ín
dic
e ce
od
≥1
em
d
en
tes
dc
10
O
R (
aju
stad
o)=
2,7
(0
,6-1
2,2
) si
m
8 (
8)
§ Le
gen
da:
CP
: Co
ort
e p
rosp
ecti
vo, C
R: C
oo
rte
retr
osp
ecti
vo, C
C: C
aso
-co
ntr
ole
, T: T
ran
sver
sal,
R: R
elat
ado
, NR
: Não
rel
atad
o, A
M: a
leit
amen
to m
ater
no
, FI:
uso
de
fórm
ula
infa
nti
l, FI
E: u
so e
xclu
sivo
de
fórm
ula
in
fan
til,
ms:
mes
es, c
eod
: den
te c
aria
do
exf
olia
do
e o
btu
rad
o; c
eos:
su
per
fíci
e ca
riad
a ex
folia
da
e o
btu
rad
a, d
c: d
ecíd
uo
, I: I
nci
sivo
, IM
: In
cisi
vo m
axila
r, C
: Can
ino
, S: S
ign
ific
ativ
o a
o n
íve
l de
5%
, NS:
Não
sig
nif
icat
ivo
ao
nív
el d
e 5
%, #
: nú
mer
o, O
R=
od
ds
rati
o (
razã
o d
e ch
ance
s).
† Q
uan
do
idad
e d
a p
ráti
ca a
limen
tar
infa
nti
l não
fo
i rel
atad
a n
o e
stu
do
, ass
um
iu-s
e q
ue
oco
rreu
du
ran
te o
s p
rim
eiro
s 2
4 m
eses
de
vid
a (0
-24
ms)
. ††
Estu
do
s re
lata
ram
res
ult
ado
s aj
ust
ado
s p
ara
idad
e ao
exa
me
bu
cal e
inge
stão
de
flú
or
Mar
shal
l, 2
005
), a
leit
amen
to m
ater
no
, do
rmir
co
m m
amad
eira
, su
gar
mam
adei
ra d
ura
nte
o d
ia, c
on
teú
do
da
mam
adei
ra,
alim
enta
ção
só
lida,
uso
de
cop
o (
Hal
let,
20
02
), id
ade
e n
úm
ero
de
den
tes
(Vac
hir
aro
jpis
an, 2
00
4),
du
raçã
o d
o a
leit
amen
to m
ate
rno
, du
raçã
o d
o u
so d
e m
amad
eira
, ale
itam
ento
no
turn
o, m
amad
eira
no
turn
a,
alim
enta
ção
no
turn
a, in
gest
ão d
iurn
a d
e aç
úca
r, id
ade,
gên
ero
, in
stru
ção
do
s p
ais,
ren
da
fam
iliar
(M
oh
ebb
i, 2
00
8).
96
Tab
ela
1b
. Des
criç
ão d
os
estu
do
s so
bre
os
efei
tos
do
uso
da
fórm
ula
infa
nti
l na
cári
e d
entá
ria.
Co
nsu
mo
no
turn
o d
e fó
rmu
la in
fan
til.
Re
ferê
nci
a§
De
sen
ho
P
aís
Tam
anh
o d
a
amo
stra
an
alis
ada
(to
tal)
Idad
e a
o
exa
me
(a
no
s)
Gru
po
de
e
xpo
siçã
o†
Gru
po
de
co
mp
araç
ão†
Fre
qu
ên
cia
de
uso
de
fó
rmu
la
infa
nti
l
Prá
tica
s d
e
hig
ien
e b
uca
l D
esf
ech
o d
a cá
rie
#
fato
res
de
co
nfu
nd
ime
nto
aj
ust
ado
s††
Me
did
a d
e
vari
abili
dad
e
FI v
ers
us
AM
co
mo
o
bje
tivo
p
rim
ári
o d
a p
esq
uis
a
Qu
alid
ade
d
os
est
ud
os:
#
crit
éri
os
ate
nd
ido
s/
tota
l
We
nd
t, 1
99
5 C
P
Suéc
ia
59
3 (
67
1)
3
FI à
no
ite
(ms
NR
) N
ão F
I à n
oit
e (m
s N
R)
NR
N
R
Índ
ice
ceo
d ≥
1 e
m
den
tes
dc
0
OR
=1,3
6
(0,8
4-2
,22
) n
ão
6 (
9)
Kin
g, 2
003
C
R
Ch
ina
65
(3
53
) 1
-4
FI à
no
ite
(ms
NR
) N
ão F
I à n
oit
e (m
s N
R)
Qu
alit
ativ
a (F
IE)
R (
NS)
Ín
dic
e ce
od
≥1
em
IM
dc
0
OR
=0,6
5
(0,2
4-1
,79
) n
ão
5 (
9)
Ban
kel,
20
06
C
R
Suéc
ia
22
1 (
27
1)
2-3
FI
à n
oit
e (m
s N
R)
AM
à n
oit
e (m
s N
R)
NR
R
(N
S)
Índ
ice
ceo
d ≥
1 e
m
den
tes
dc
0
N
S (v
alo
res
NR
) n
ão
6 (
9)
Ou
lis, 1
99
9 C
C
Gré
cia
23
1 (
26
0)
3-5
FI
à n
oit
e (m
s N
R)
Não
FI à
no
ite
(ms
NR
) N
R
NR
“c
árie
de
mam
adei
ra”
≥2 e
m
IM d
c
0
OR
=4,0
5
(2,3
1-7
,08
) n
ão
2 (
8)
Shan
tin
ath
, 199
6
CC
EU
A
20
0 2
-4,5
FI
à n
oit
e (m
s N
R)
Não
FI à
no
ite
(ms
NR
) Q
ual
itat
iva
(FI+
leit
e)
NR
“c
árie
de
mam
adei
ra”
≥1 e
m
IM d
c (c
on
tín
uo
)
0
p<0
,01
(co
nsi
der
ado
fa
tor
de
risc
o)
não
2
(8
)
Kro
ll, 1
96
7
T EU
A
79
1
-7
IF à
no
ite
aos
0-
48
ms
Não
FI à
no
ite
aos
0-4
8 m
s Q
ual
itat
iva
(FI+
leit
e)
NR
Ín
dic
e ce
od
≥1
em
I d
c 0
O
R=7
,25
(2
,44
-21
,57
) n
ão
2 (
8)
Al G
han
im, 1
99
8
T A
ráb
ia
Sau
dit
a 3
69
(4
46
) 3
-5
FI à
no
ite
(ms
NR
) N
ão F
I à n
oit
e (m
s N
R)
NR
R
(N
S)
Índ
ice
ceo
d ≥
8 e
m
den
tes
dc
0
OR
= 2
,52
(1,
66-
3,8
4)
não
7
(8
)
Ra
mo
s-G
om
ez,
19
99
T
EUA
8
3 (
22
0)
1-6
FI
à n
oit
e ao
s 1
2 m
s A
M à
no
ite
aos
12
ms
NR
N
R
Índ
ice
ceo
s ≥1
em
IM
dc
0
OR
=0,2
2 (
0,0
5-0
,94
) si
m
2 (
8)
Hal
let,
20
02
T
Au
strá
lia
33
08
(3
37
5)
4-5
,9
FI à
no
ite
(ms
NR
) N
ão F
I à n
oit
e (m
s N
R)
Qu
alit
ativ
a (F
I+le
ite
) N
R
Índ
ice
ceo
d ≥
1 e
m
den
tes
dc
6
OR
(aj
ust
ado
)= 1
,55
(1
,32
-1,8
1)
não
8
(8
)
Vac
hir
aro
jpis
an, 2
00
4 T
Tailâ
nd
ia
13
0 (
52
0)
6 m
s-1
,5
FI à
no
ite
(ms
NR
) N
ão F
I à n
oit
e (m
s N
R)
Qu
alit
ativ
a (F
I+le
ite
) R
(N
S)
Índ
ice
de
Cár
ie
Pre
coce
da
Infâ
nci
a (c
on
tín
uo
)
2
p=0
,66
1 si
m
5 (
8)
Cap
lan
, 20
08
T EU
A
17
1 (
17
5)
1-5
FI
à n
oit
e (m
s N
R)
Não
FI à
no
ite
(ms
NR
) Q
ual
itat
iva
(FI+
AM
) R
(N
S)
cos
≥1 e
m d
ente
s d
c 0
O
R=
1,8
9
(0,8
8-4
,02
) n
ão
2 (
8)
Mo
he
bb
i, 2
00
8 T
Irã
48
8 (
50
4)
1-3
I F
I à n
oit
e (m
s N
R)
Não
FI à
no
ite
(ms
NR
) Q
uan
tita
tiva
(F
I+le
ite
e #
ve
zes/
no
ite)
NR
Ín
dic
e ce
od
≥1
em
d
ente
s d
c 1
0
OR
(aj
ust
ado
)= 5
,5
(2,1
-14
,1)
sim
8
(8
)
§ Le
gen
da:
CP
: Co
ort
e p
rosp
ecti
vo, C
R: C
oo
rte
retr
osp
ecti
vo, C
C: C
aso
-co
ntr
ole
, T: T
ran
sver
sal,
R: R
elat
ado
, NR
: Não
rel
atad
o, A
M: a
leit
amen
to m
ater
no
, FI:
uso
de
fórm
ula
infa
nti
l, FI
E: u
so e
xclu
sivo
de
fórm
ula
in
fan
til,
ms:
mes
es, c
eod
: den
te c
aria
do
exf
olia
do
e o
btu
rad
o; c
eos:
su
per
fíci
e ca
riad
a ex
folia
da
e o
btu
rad
a, d
c: d
ecíd
uo
, I: I
nci
sivo
, IM
: In
cisi
vo m
axila
r, C
: Can
ino
, NS:
Não
sig
nif
icat
ivo
ao
nív
el d
e 5
%, #
: nú
mer
o, O
R=
od
ds
rati
o (
razã
o d
e ch
ance
s). †
Qu
and
o id
ade
da
prá
tica
alim
enta
r in
fan
til n
ão f
oi r
ela
tad
a n
o e
stu
do
, ass
um
iu-s
e q
ue
oco
rreu
du
ran
te o
s p
rim
eiro
s 2
4 m
eses
de
vid
a (0
-24
ms)
. ††
Estu
do
s re
lata
ram
res
ult
ado
s aj
ust
ado
s p
ara
alei
tam
ento
mat
ern
o, d
orm
ir c
om
mam
adei
ra, s
uga
r m
amad
eira
du
ran
te o
dia
, co
nte
úd
o d
a m
amad
eira
, alim
enta
ção
só
lida,
uso
de
cop
o (
Hal
let,
20
02
), id
ade
e n
úm
ero
de
den
tes
(Vac
hir
aro
jpis
an, 2
00
4),
mét
od
o d
e n
utr
ição
(al
eita
men
to v
ersu
s m
amad
eira
) d
ura
ção
do
ale
itam
ento
mat
ern
o, d
ura
ção
do
uso
de
mam
adei
ra, a
leit
amen
to n
otu
rno
, alim
enta
ção
no
turn
a,
inge
stão
diu
rna
de
açú
car,
idad
e, g
êner
o, i
nst
ruçã
o d
os
pai
s, r
end
a fa
mili
ar (
Mo
heb
bi,
20
08
).
97
Tab
ela
1c.
Des
criç
ão d
os
estu
do
s so
bre
os
efei
tos
do
uso
da
fórm
ula
infa
nti
l na
cári
e d
entá
ria.
Co
nsu
mo
de
fórm
ula
infa
nti
l co
m a
diç
ão d
e aç
úca
r.
Re
ferê
nci
a§
De
sen
ho
P
aís
Tam
anh
o d
a am
ost
ra
anal
isad
a
(to
tal)
Idad
e a
o
exa
me
(a
no
s)
Gru
po
de
e
xpo
siçã
o†
Gru
po
de
co
mp
araç
ão†
Fre
qu
ên
cia
de
u
so d
e f
órm
ula
in
fan
til
Prá
tica
s d
e
hig
ien
e b
uca
l D
esf
ech
o d
a cá
rie
#
fato
res
de
co
nfu
nd
ime
nto
aj
ust
ado
s††
Me
did
a d
e
vari
abili
da
de
FI
ve
rsu
s A
M c
om
o
ob
jeti
vo
pri
má
rio
da
pe
squ
isa
Qu
alid
ade
do
s e
stu
do
s: #
cr
ité
rio
s at
en
did
os/
to
tal
Tan
k, 1
96
5 C
P
EUA
2
46
1-6
FI
co
m a
çúca
r (m
s N
R)
Não
FI c
om
açú
car
(ms
NR
) N
R
NR
Ín
dic
e ce
os
em
den
tes
dc
(co
ntí
nu
o)
0
p>0
,05
sim
3
(9
)
Al G
han
im, 1
99
8
T A
ráb
ia
Sau
dit
a 4
46
3-5
FI
co
m a
çúca
r (m
s N
R)
Não
FI c
om
açú
car
(ms
NR
) N
R
R (
NS)
Ín
dic
e ce
od
≥8
em
d
ente
s d
c 4
O
R (
aju
stad
o)=
1,7
4
(In
terv
alo
de
con
fian
ça N
R),
p
=0,0
4
não
7
(8
)
Olm
ez,
200
3 T
Turq
uia
4
4 (
95
) 9
ms-
4,7
FI c
om
açú
car
aos
9-3
7 m
s A
M a
os
9-3
7 m
s Q
ual
itat
iva
(FI+
leit
e)
R (
NS)
co
d ≥
1 e
m d
ente
s d
c 0
O
R=
4,9
1
(0,5
5-4
3,5
3)
não
2
(8
)
Ro
sen
bla
tt,
20
04
T B
rasi
l 4
68
1-3
FI
co
m a
çúca
r (m
s N
R)
AM
+ co
po
de
leit
e co
m a
çúca
r (m
s N
R)
Qu
alit
ativ
a (F
IE)
R (
S)
Índ
ice
ceo
d ≥
1 e
m
den
tes
dc
0
OR
= 0
,71
(0
,47
-1,1
0)
sim
5
(8
)
§ Le
gen
da:
CP
: Co
ort
e p
rosp
ecti
vo, T
: Tra
nsv
ersa
l, R
: R
elat
ado
, NR
: Não
rel
atad
o, A
M: a
leit
amen
to m
ate
rno
, FI:
uso
de
fórm
ula
infa
nti
l, FI
E: u
so e
xclu
sivo
de
fórm
ula
infa
nti
l, m
s: m
eses
, ceo
d: d
ente
car
iad
o e
xfo
liad
o
e o
btu
rad
o; c
eos:
su
per
fíci
e ca
riad
a ex
folia
da
e o
btu
rad
a, d
c: d
ecíd
uo
, Sig
nif
icat
ivo
ao
nív
el d
e 5
%, N
S: N
ão s
ign
ific
ativ
o a
o n
ível
de
5%
, #: n
úm
ero
. OR
= o
dd
s ra
tio
(ra
zão
de
chan
ces)
. †
Qu
and
o id
ade
da
prá
tica
alim
enta
r in
fan
til n
ão f
oi r
elat
ada
no
est
ud
o, a
ssu
miu
-se
qu
e o
corr
eu d
ura
nte
os
pri
mei
ros
24
mes
es d
e vi
da
(0-2
4 m
s).
†† Es
tud
os
rela
tara
m r
esu
ltad
os
aju
stad
os
par
a ín
dic
e d
e p
laca
, fre
qu
ênci
a d
e co
nsu
mo
de
refr
iger
ante
s, f
req
uê
nci
a d
e co
nsu
mo
de
do
ces
e id
ade
du
ran
te p
rim
eira
co
nsu
lta
od
on
toló
hic
a (a
l Gh
anim
, 19
98
).
98
� Abastecimento de água: Quatorze estudos forneceram informação sobre os níveis de
flúor da água de abastecimento [5, 16, 30, 34, 35, 37, 38, 41, 43, 44, 47-49, 51]. Em
doze estudos, foram descritos baixos níveis permanentes de flúor na água [5, 16, 34,
35, 37, 38, 43, 44, 47-49, 51]: concentração de flúor menor que 0,1 ppm [35]; <0,2
ppm [16]; <0,3 ppm [43, 44] e menor que 0,5 ppm [37]. Sete estudos não
especificaram em valores o nível de flúor na água e somente descreveram como
suprimento de água não fluoretado [5, 34, 38, 47-49, 51]. Em dois estudos o efeito da
fórmula infantil foi avaliado em regiões geográficas com diferentes níveis de flúor
[30, 41]: os níveis contrastantes foram descritos como fluoretado (1.0 ppm) versus
não fluoretado [30] e adequadamente versus inadequadamente fluoretado [41].
Dentre os dois estudos nos quais a variabilidade geográfica foi observada, um estudo
[30] estratificou os resultados por cidade, uma fluoretada e a outra não, e mostrou
uma associação estatisticamente significativa para ambas as cidades, porém com
uma prevalência maior de cárie dentária associada com o consumo de fórmula
infantil na região com nível mais baixo de flúor na água. O segundo estudo descreveu
o teste de interação avaliando a associação entre práticas alimentares infantis e a
água consumida sobre a prevalência de cárie, mostrando resultados não significativos
[41].
� Hábitos de higiene bucal: As práticas de escovação dental foram descritas em 11
estudos [33-35, 37, 42, 44, 45, 48-51] (Tabela 1). Dentre eles, observou-se a
associação entre escovação dental e uma menor prevalência de cárie em três estudos
[44, 45, 49]. Apenas um estudo ajustou a medida de associação fórmula infantil-cárie
para o fator escovação, mas o resultado não foi significativo [42]. No estudo de
coorte conduzido por Wendt e colaboradores [29, 31], foi descrito que as crianças
que permaneceram livres de cárie por um ou dois anos apresentaram boa higiene
bucal, ausência de placa visível e não tinham sido alimentadas durante a noite ou
ingerido líquidos adocicados quando estavam com sede. No entanto, como a variável
“fórmula infantil” não foi incluída no modelo final de regressão logística, não foi
possível analisar a influência de tais fatores na proporção de cárie relacionada com a
fórmula.
99
Alimentação noturna e açúcar como causa da associação fórmula infantil-cárie: Nenhum
estudo aplicou o método da avaliação do marcador substituto para estimar em que extensão
o período de consumo e o conteúdo de açúcar na fórmula infantil explica associações
significativas da fórmula infantil-cárie. Seis estudos relataram informação sobre o consumo
geral e noturno de fórmula infantil [31, 38, 39, 43, 50, 51], e uma publicação apresentou
seus resultados estratificados por período de consumo. Este estudo apresentou associação
entre o consumo de fórmula infantil e cárie dentária entre crianças com uso exclusivo de
mamadeira noturna contendo fórmula infantil [39]. Todavia, os resultados sobre a
associação entre consumo de fórmula infantil restrito às crianças que receberam mamadeira
exclusivamente durante o dia e cárie não foram apresentados, e a comparação entre ambos
os períodos – mamadeira diurna e noturna – não foi possível. Do mesmo modo, apenas um
estudo apresentou dados sobre o consumo geral de fórmula infantil (considerado sem
açúcar) e com adição de açúcar [30], porém não foram realizadas comparações entre as
concentrações de açúcar nas fórmulas ou testes estatísticos.
Avaliação da qualidade metodológica: A qualidade metodológica variou entre os estudos,
com estudos de coorte preenchendo mais critérios de qualidade do que estudos de caso-
controle e transversais (Tabela 1). Os estudos de caso-controle receberam os piores escores.
A avaliação das práticas alimentares infantis, taxa de seguimento e descrição dos resultados
foram ítens considerados adequados nos estudos revisados. Os fatores de confundimento
não foram rotineiramente analisados; três estudos [39, 42, 43] ajustaram para pelo menos
um dos seguintes fatores de confusão: alimentação noturna, açúcar adicionado à formula,
escovação dental e/ou condição socioeconômica. Os pontos fracos comumente identificados
foram a representatividade dos grupos e a falta de descrição nos estudos quanto às taxas de
não-resposta, quanto ao desconhecimento (mascaramento) dos entrevistadores sobre a
presença da doença cárie (condição de caso) e ao desconhecimento dos examinadores
clínicos sobre o consumo de fórmula infantil (Apêndice K).
Síntese dos resultados: O odds ratio global da relação entre o consumo geral (Tabela 1a) e
noturno (Tabela 1b) de fórmula infantil e cárie dentária foi 1,7 (IC 1,2-2,4) e 2,0 (IC 1,3-3,0),
respectivamente, utilizando-se modelos de efeito aleatório (Figura 2 e 3). Seis estudos da
100
tabela 1a [5, 16, 30, 41, 45, 46] e três estudos da tabela 1b [11, 35, 51] não foram incluídos
no forest plot ou na estimativa combinada porque não foi possível obter um odds ratio dos
dados disponíveis. Não foi obtida uma estimativa combinada dos estudos apresentando
resultados para a adição de açúcar à fórmula infantil (Tabela 1c) já que apenas dois estudos
apresentavam odds ratio com intervalo de confiança calculado [48, 49]. Foi observada a
heterogeneidade significativa na magnitude do odds ratio entre os estudos da tabela 1a (I-
quadrado=80%, p-valor < 0,00001) e tabela 1b (I-quadrado=79%, p-valor < 0,00001),
sugerindo que o odds ratio global deve ser interpretado com cautela. O gráfico de funil
apresentou pequena evidência visual de viés de publicação (Figura 4 e 5), e o teste de Egger
comprovou estatisticamente a ausência deste viés (Tabela 1a: p=0,189; Tabela 1b: p=0,538).
Figura 2. Forrest plot do odds ratio da associação entre consumo geral de fórmula infantil e cárie dentária (Estudos da tabela 1a). A estimativa global no gráfico deve ser interpretada com cautela devido à significativa heterogeneidade entre os estudos.
Figura 3. Forrest plot do odds ratio da associação entre consumo noturno de fórmula infantil e cárie dentária (Estudos da tabela 1b). A estimativa global no gráfico deve ser interpretada com cautela devido à significativa heterogeneidade entre os estudos.
Odds Ratio Odds Ratio
Estudo Log (Odds Ratio) SE Peso E. Aleatório IC Ano Ef. Aleatório IC
Favorece FI Favorece grupo comparação
Odds Ratio Odds RatioEstudo Log (Odds Ratio) SE Peso E. Aleatório IC Ano Ef. Aleatório IC
Favorece FI Favorece grupo comparação
101
Figura 4. Gráfico de funil apresentando pequena assimetria entre os estudos avaliando o consumo geral de fórmula infantil (Estudos da tabela 1a), porém o teste de Egger encontrou ausência estatística de viés de publicação.
Figura 5. Gráfico de funil apresentando simetria entre os estudos avaliando o consumo noturno de fórmula infantil (Estudos da tabela 1b) e portanto ausência de viés de publicação, comprovada pelo teste de Egger.
Em oito estudos (30%), a avalaição da relação entre fórmula infantil versus
aleitamento e cárie dentária foi o objetivo primário dos estudos.
102
4.6 DISCUSSÃO
Esta revisão sistemática sugeriu que o consumo de fórmula infantil durante a
primeira infância pode estar associado com um risco aumentado de cárie dentária na
dentição decídua, quando comparado com o aleitamento materno ou consumo de leite de
vaca. O tamanho do risco variou entre os estudos e as comparações entre os resultados dos
trabalhos com o objetivo de avaliar o impacto da associação fórmula infantil-cárie foram
difíceis de serem feitas, devido à heterogeneidade entre os estudos. A falta de um desenho
apropriado, análise e controle para fatores de confundimento em potencial tornaram a
validade dos estudos questionável. Além disso, nenhum trabalho individual realizou análises
estatísticas referentes à possibilidade da alimentação noturna ou adição de açúcar na
fórmula infantil serem responsáveis pela cárie.
Um número limitado de estudos foram incluídos nessa revisão, devido à falta de
informação detalhada sobre fórmula infantil nas seções de Métodos e Resultados dos
estudos. O processo de seleção apresentou dificuldades durante sua execução. Um número
muito grande de citações foram retidas, porém a estratégia de busca estabelecida não
poderia ser limitada ou restringida, já que nenhuma referência que tratasse da fórmula
infantil poderia ser perdida. O unitermo “aleitamento materno” é muito mais sensível que
“fórmula infantil” e a maioria das referências encontradas relacionavam-se ao aleitamento e
cárie, mas não à fórmula infantil. Os estudos que descreviam apenas as práticas de
aleitamento materno e uso de mamadeira tiveram que ser excluídos porque eles não
especificavam se dentre os conteúdos da mamadeira constava a fórmula infantil, e muitos
deles perderam a oportunidade de avaliar o efeito da fórmula infantil na cárie dentária por
não coletar informação sobre os líquidos consumidos na mamadeira. O uso da mamadeira
não pode ser considerado como o grupo de comparação (ou grupo oposto) ao aleitamento
ou representativo do consumo de fórmula infantil; é muito provável que as crianças, no
período de desmame, sejam alimentadas com mamadeiras contendo líquidos cariogênicos,
como suco adocicados, chás e refrigerantes, e não apenas leite ou fórmula infantil. Da
mesma forma, as mamadeiras podem ser oferecidas para lactentes ao mesmo tempo em
que eles são amamentados na mãe. Dados relativos à frequência, quantidade e duração,
marca comercial e composição da fórmula infantil não foram frequentemente relatados nos
estudos que avaliaram o efeito da fórmula sobre a cárie. Além disso, apenas oito estudos
103
nesta revisão verificaram a associação entre cárie e fórmula infantil como seu objetivo
primário.
A maioria dos estudos utilizaram um desenho retrospectivo, o qual aumenta a
possibilidade de viés de memória nos relatos dos pais ou responsáveis acerca da saúde bucal
e práticas alimentares de seus filhos. De um modo geral, a qualidade dos estudos foi muito
precária. Alguns deles apenas atenderam a dois/três de um total de oito/nove critérios de
qualidade. As informações sobre mascaramento ou taxas de resposta foram raramente
descritas. Devido à falta de informação precisa sobre os métodos e a condução da pesquisa,
os estudos não puderam alcançar critérios razoáveis de qualidade. Também, muitos
trabalhos apresentaram diferentes objetivos ou os autores não utilizaram medidas
semelhantes para a exposição e o desfecho. O tipo e a quantidade de dentes examinados
variaram entre os estudos e foram observados pelo menos oito pontos de corte diferentes
para as medidas de desfecho. Se uma criança tinha uma superfície de um dente cariada, ela
poderia estar no grupo-caso em um estudo, ou no grupo-comparação em outro estudo,
dependendo da metodologia proposta em cada um deles. Além do desfecho, a definição do
grupo de exposição foi igualmente diversa: fórmula infantil, mamadeira com fórmula infantil
e leite, fórmula infantil e leite materno, idade de desmame da fórmula infantil, fórmula
infantil com açúcar, fórmula infantil durante a noite, mamadeira utilizada durante o dia,
criança colocada para dormir com a mamadeira, dentre outros. A fórmula infantil poderia ter
sido administrada de forma exclusiva, mista com leite materno ou qualquer outro tipo de
leite, durante um período curto ou longo de tempo. Os meses de consumo de fórmula
infantil ou leite materno também variaram entre os estudos. O método e o intrumento de
coleta de dados utilizados pelos pesquisadores incluíram questionários previamente
testados, questionários não validados e não testados, autorrelato da mãe ou do responsável,
entrevista presencial ou por telefone, questionários enviados por correio, longos diários de
dieta ou simplesmente uma ficha com poucas questões a serem respondidas. Assim, um
fator complicador ao combinar os resultados dos estudos epidemiológicos na revisão
presente foi a diversidade do consumo de fórmula infantil e a falta de consenso na definição
e classificação da cárie dentária. Desse modo, a estimativa da associação entre fórmula
infantil e cárie deve ser avaliada com cautela, já que um alto grau de heterogeneidade
clínica, metodológica e de resultados foi observado entre os estudos.
104
O confundimento pode ter interferido na associação entre fórmula infantil e cárie.
Alguns fatores que predizem de maneira acentuada o desenvolvimento da cárie são o
consumo de doces, instrução materna, bebidas contendo açúcar e hábitos de higiene [10,
53]. A prematuridade e doenças durante os primeiros anos de vida estão relacionadas como
fatores causais na prevalência da cárie em crianças em idade escolar; as doenças da infância
em grupos socialmente menos favorecidos podem levar ao uso frequente de antibióticos, ao
consumo de substâncias adocicadas utilizadas para acalmar a criança ou “substituir a fome”
e a um consumo maior de substâncias açucaradas entre as refeições, os quais podem
aumentar a prevalência da cárie [54]. A cárie dental em crianças pré-escolares pode ter um
gradiente social, com a cárie sendo mais comum em crianças de famílias de nível social
inferior. Estes fatores sociais, comportamentais e psicológicos devem ser levados em
consideração na análise da relação entre fórmula infantil/aleitamento e cárie. A frequência,
duração e período do aleitamento artificial e natural são também fatores importantes,
influenciando o tamanho e a direção da associação. Os determinantes do aleitamento
artificial frequentemente relacionados à cárie precoce da infância em crianças pequenas e
descritos em estudos anteriores são os conteúdos adocicados das mamadeiras, uso além de
12 meses de idade, colocar a criança para dormir com uma mamadeira e sugar
constantemente a mamadeira durante o dia [21, 55, 56]. Como pôde ser observado, poucos
estudos nesta revisão controlaram seus resultados para fatores de confundimento de ordem
social ou comportamental [39, 42, 43], e muitos estudos não incluíram variáveis como classe
social, hábitos de higiene e frequência e quantidade de alimentos açucarados consumidos,
os quais poderiam ser avaliados com a associação fórmula infantil-cárie. Com tantos fatores
atuando diretamente na prevalência da cárie, é provável que a falta de ajuste para estes
fatores nos estudos revisados pode ter levado a associações incorretas.
Muitos estudos reportaram níveis permanentes de flúor na água de abastecimento,
sem comparação entre comunidades fluoretadas e não fluoretadas, e portanto nenhuma
conclusão pode ser feita quanto à possibilidade de ser o flúor na água um fator de
confundimento em potencial. Os estudos que apresentaram estratificação dos resultados
pela presença/ausência de fluoretação da água ou teste de interação entre as práticas
alimentares e flúor mostraram que a associação fórmula infantil-cárie não dependeu do
nível de fluoretação. Todavia, um estudo não incluído nesta revisão, ao avaliar a incidência
105
de cárie entre crianças amamentadas, mostrou que não foi observado diferença significativa
na comunidade fluoretada entre as proporções de indivíduos com baixos e altos escores de
CPOD, enquanto uma diferença estatística foi encontrada na comunidade com níveis
insuficientes de flúor na água [57]. Em comunidades fluoretadas, as crianças podem estar
protegidas contra a cárie devido ao flúor na água, e o efeito da alimentação infantil na cárie
dental pode ser menor. No entanto, a influência da fluoretação da água na associação
fórmula infantil-cárie permanece inconclusiva, já que não foi possível conduzir esse tipo de
análise nesta revisão.
Mais importante que o consumo de fórmula infantil ou leite materno, parecem ser o
período e frequência de consumo e a presença de agentes açucarados. As mães costumam
relatar que utilizam alimentos e bebidas adocicadas por diferentes razões, como melhorar o
gosto do alimento, acalmar a criança ou simplesmente porque a criança “gosta de açúcar”. A
adição de líquidos açucarados à mamadeira, como suco, refrigerantes e chás, aumenta
substancialmente o risco à cárie [58-62]. No entanto, quando o conteúdo da mamadeira é
restrito à fórmula infantil, a adição de açúcar parece não ser suficiente para levar ao
desenvolvimento de lesões cariosas, como foi demonstrado pelos estudos revisados que
avaliaram a fórmula infantil com adição de açúcar [30, 49, 52]. Por outro lado, muitas
fórmulas infantis disponíveis no mercado contêm carboidratos fermentáveis, fornecendo um
alto potencial para a cárie; um estudo in vitro demonstrou que algumas fórmulas infantis na
América do Norte têm potencial cariogênico similar à sacarose, devido à adição de xarope de
milho e polímeros de glicose [23]. Nesta revisão, o tamanho do odds ratio global foi maior
para o consumo noturno de fórmula infantil, quando comparado com o consumo geral. Em
um estudo revisado, a comparação entre o uso de mamadeira com fórmula infantil e leite
materno não foi associado com a cárie dentária; entretanto, a oferta da mamadeira durante
a noite foi uma variável estatisticamente significativa no modelo estatístico multivariado
[39]. Em outra situação, as crianças que adormeceram com o bico do seio materno em suas
bocas tiveram uma prevalência de cárie estatisticamente maior do que aquelas utilizando a
mamadeira, porém não dormindo com ela, enquanto o consumo de apenas fórmula infantil
não esteve relacionado com a doença [37]. Embora espera-se que a adição do açúcar e o
período de consumo da fórmula infantil, principalmente durante a noite, influencie a
106
associação entre fórmula infantil e cárie, os estudos perderam a oportunidade de avaliar até
que ponto tais fatores podem explicar esta associação.
Há algumas limitações nesta revisão sistemática. Primeiramente, os estudos
incluídos, em geral, tenderam a apresentar uma baixa qualidade. Em segundo lugar, não foi
possível avaliarmos 43 referências, 34 apresentadas em idiomas estrangeiros e nove estudos
em periódicos não encontrados e, assim, o viés de seleção não pôde ser descartado. Muitos
estudos selecionados na primeira etapa foram apresentados em idiomas diferentes do inglês
e português, publicados em revistas não encontradas facilmente. Quarenta e seis estudos
foram publicados em chinês, alemão, espanhol, francês, polonês, japonês, dinamarquês,
russo, croata e tcheco. Doze estudos foram traduzidos e nenhuma informação sobre o
consumo de fórmula infantil foi encontrada, porém os 34 estudos restantes publicados em
idiomas estrangeiros não puderam ser traduzidos devido a dificuldades técnicas. Nove
estudos completos não foram encontrados em nosso país ou por meio do convênio entre as
bibliotecas nacionais e internacionais, não sendo portanto analisados para inclusão. Assim,
neste momento não foi possível avaliar tais estudos, mas isto será feito na atualização desta
revisão sistemática, sem prejuízo aos seus resultados [63]. A probabilidade destes estudos
serem incluídos é muito pequena, já que nenhum deles descreve o uso de fórmula infantil,
apenas aleitamento materno, em seus resumos. Outra limitação nesta revisão foi a inclusão
de estudos observacionais, cujos desenhos são passíveis de vieses e confundimento na
medida em que ensaios clínicos randomizados poderiam não ser. No entanto, um ensaio
clínico não foi uma alternativa viável neste caso, já que designar um lactente a um regime de
nutrição diferente do aleitamento materno seria uma decisão ética questionável.
Em conclusão, esta revisão sistemática indicou que o consumo de fórmula infantil
está associado com um risco aumentado de cárie dentária. Apesar do uso de mamadeira
noturna ou diurna, prolongada e frequente, estar relacionado com o desenvolvimento de
cárie na primeira infância, a evidência acerca do assunto é fraca, já que outras explicações
não podem ser excluídas. As associações relatadas entre fórmula infantil e cárie poderiam
ser justificadas por outros fatores dietéticos, não considerados no desenho dos estudos
revisados. Apenas um estudo longitudinal especificamente designado que mapeasse
acuradamente todos os componentes da dieta infantil, a frequência com que os
alimentos/bebidas fossem introduzidos, o método de administração (como mamadeiras,
107
copos, colheres) e outras variáveis de confundimento relevantes, junto com uma medida de
desfecho apropriada e padronizada da condição de saúde bucal, seria capaz de avaliar
efetivamente a relação causal. Fica claro que os fatores que influenciam a nutrição do
lactente e as práticas dietéticas são complexos e podem por sua vez estar fortemente
associados com a cárie dentária na criança pequena. O principal foco deve ser o
aconselhamento adequado sobre nutrição infantil, práticas dietéticas e hábitos de higiene
bucal. O consumo de leite materno ao invés da fórmula infantil deve ser encorajado baseado
em seus efeitos positivos sobre a saúde e desenvolvimento da criança.
O que este artigo acrescenta
� Este artigo revisa e discute a evidência sobre a associação entre fórmula infantil e
cárie dentária, o que irá contribuir para o debate sobre o modelo causal da cárie e
guias de nutrição infantil.
Por que este artigo é importante para odontopediatras
� A cárie dentária ainda é a doença mais prevalente entre crianças e os dentistas
devem estar cientes sobre os fatores de risco que podem ter uma influência
importante sob o desenvolvimento da doença. As fórmulas infantis são muito
populares entre mães e seus filhos durante a primeira infância; odontopediatras
devem ser capazes de oferecer aconselhamento baseado em evidência sobre a dieta
infantil.
Agradecimentos
Esta pesquisa foi financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (CAPES - Brasil) por meio de bolsa de estudo concedida a um dos autores.
4.7 REFERÊNCIAS
[1] Brown LJ, Wall TP, Lazar V. Trends in total caries experience: permanent and primary
teeth. J Am Dent Assoc. 2000;131: 223-31.
[2] Marthaler TM, O'Mullane DM, Vrbic V. The prevalence of dental caries in Europe 1990-
1995. ORCA Saturday afternoon symposium 1995. Caries Res. 1996;30: 237-55.
[3] Sheiham A. Dietary effects on dental diseases. Public Health Nutr. 2001;4: 569-91.
108
[4] Tsubouchi J, Higashi T, Shimono T, Domoto PK, Weinstein P. A study of baby bottle tooth
decay and risk factors for 18-month old infants in rural Japan. ASDC J Dent Child.
1994;61: 293-8.
[5] Alaluusua S, Myllarniemi S, Kallio M, Salmenpera L, Tainio VM. Prevalence of caries and
salivary levels of mutans streptococci in 5-year-old children in relation to duration of
breast feeding. Scand J Dent Res 1990;98: 193-6.
[6] Weinstein P, Smith WF, Fraser-Lee N, Shimono T, Tsubouchi J. Epidemiologic study of
19-month-old Edmonton, Alberta children: caries rates and risk factors. ASDC J Dent
Child 1996;63: 426-33.
[7] Matee M, van't Hof M, Maselle S, Mikx F, van Palenstein HW. Nursing caries, linear
hypoplasia, and nursing and weaning habits in Tanzanian infants. Community Dent Oral
Epidemiol 1994;22: 289-93.
[8] Kroll RG, Stone JH. Nocturnal bottle-feeding as a contributory cause of rampant dental
caries in the infant and young child. J Dent Child 1967;34: 454-9.
[9] Schwartz SS, Rosivack RG, Michelotti P. A child's sleeping habit as a cause of nursing
caries. ASDC J Dent Child 1993;60: 22-5.
[10] Grindefjord M, Dahllof G, Nilsson B, Modeer T. Stepwise prediction of dental caries in
children up to 3.5 years of age. Caries Res 1996;30: 256-66.
[11] Shantinath SD, Breiger D, Williams BJ, Hasazi JE. The relationship of sleep problems and
sleep-associated feeding to nursing caries. Pediatr Dent 1996;18: 375-8.
[12] Schack-Nielsen L, Michaelsen KF. Breast feeding and future health. Curr Opin Clin Nutr
Metab Care 2006;9: 289-96.
[13] Kramer MS, Kakuma R. Optimal duration of exclusive breastfeeding. Cochrane Database
Syst Rev. 2002: CD003517.
[14] Breastfeeding and the use of human milk. American Academy of Pediatrics. Work Group
on Breastfeeding. Pediatrics 1997;100: 1035-9.
[15] World Health Organization. Global strategy for infant and young child feeding. Geneva:
WHO 2003.
[16] Forsman B, Ericsson Y. Breastfeeding, formula feeding and dental health in low-fluoride
districts in Sweden. Community Dent Oral Epidemiol 1974;2: 1-6.
109
[17] Koparal E, Ertugrul F, Oztekin K. Fluoride levels in breast milk and infant foods. J Clin
Pediatr Dent 2000;24: 299-302.
[18] Pagliari AV, Moimaz SA, Saliba O, Delbem AC, Sassaki KT. Analysis of fluoride
concentration in mother's milk substitutes. Braz Oral Res 2006;20: 269-74.
[19] Weerheijm KL, Uyttendaele-Speybrouck BF, Euwe HC, Groen HJ. Prolonged demand
breast-feeding and nursing caries. Caries Res 1998;32: 46-50.
[20] White V. Breastfeeding and the risk of early childhood caries. Evid Based Dent 2008;9:
86-8.
[21] Febres C, Echeverri EA, Keene HJ. Parental awareness, habits, and social factors and
their relationship to baby bottle tooth decay. Pediatr Dent 1997;19: 22-7.
[22] Bowen WH, Pearson SK, Rosalen PL, Miguel JC, Shih AY. Assessing the cariogenic
potential of some infant formulas, milk and sugar solutions. J Am Dent Assoc 1997;128:
865-71.
[23] Erickson PR, McClintock KL, Green N, LaFleur J. Estimation of the caries-related risk
associated with infant formulas. Pediatr Dent 1998;20: 395-403.
[24] Prentice RL. Surrogate endpoints in clinical trials: definition and operational criteria. Stat
Med 1989;8: 431-40.
[25] Wells GA, Shea B, O'Connell D et al. The Newcastle-Ottawa Scale (NOS) for assessing the
quality of nonrandomised studies in meta-analyses. Ottawa: Department of
Epidemiology and Community Medicine, University of Ottawa. Disponível em
http://www.ohri.ca/programs/clinical_epidemiology/oxford.htm [Acessado em 09 mar,
2009].
[26] Grindefjord M, Dahllof G, Nilsson B, Modeer T. Prediction of dental caries development
in 1-year-old children. Caries Res 1995;29: 343-8.
[27] Rosenblatt A, Zarzar P. The prevalence of early childhood caries in 12- to 36-month-old
children in Recife, Brazil. ASDC J Dent Child 2002;69: 319-24, 236.
[28] Hallett KB, O'Rourke PK. Social and behavioural determinants of early childhood caries.
Aust Dent J 2003;48: 27-33.
[29] Wendt LK, Hallonsten AL, Koch G, Birkhed D. Analysis of caries-related factors in infants
and toddlers living in Sweden. Acta Odontol Scand 1996;54: 131-7.
110
[30] Tank G, Storvick CA. Caries experience of children one to six years old in two Oregon
communities (Corvallis and Albany). 3. Relation of diet to variation of dental caries. J Am
Dent Assoc 1965;70: 394-403.
[31] Wendt LK, Birkhed D. Dietary habits related to caries development and immigrant status
in infants and toddlers living in Sweden. Acta Odontol Scand 1995;53: 339-44.
[32] Marshall TA, Broffitt B, Eichenberger-Gilmore J et al. The roles of meal, snack, and daily
total food and beverage exposures on caries experience in young children. J Public
Health Dent 2005;65: 166-73.
[33] Schluter PJ, Durward C, Cartwright S, Paterson J. Maternal self-report of oral health in 4-
year-old Pacific children from South Auckland, New Zealand: findings from the Pacific
Islands Families Study. J Public Health Dent 2007;67: 69-77.
[34] King NM, Wu II, Tsai JS. Caries prevalence and distribution, and oral health habits of
zero- to four-year-old children in Macau, China. J Dent Child (Chic) 2003;70: 243-9.
[35] Bankel M, Eriksson UC, Robertson A, Kohler B. Caries and associated factors in a group
of Swedish children 2- 3 years of age. Swed Dent J 2006;30: 137-46.
[36] Juambeltz JC, Kula K, Perman J. Nursing caries and lactose intolerance. ASDC J Dent Child
1993;60: 377-84.
[37] Ayhan H. Influencing factors of nursing caries. J Clin Pediatr Dent 1996;20: 313-6.
[38] Oulis CJ, Berdouses ED, Vadiakas G, Lygidakis NA. Feeding practices of Greek children
with and without nursing caries. Pediatr Dent 1999;21: 409-16.
[39] Mohebbi SZ, Virtanen JI, Vahid-Golpayegani M, Vehkalahti MM. Feeding habits as
determinants of early childhood caries in a population where prolonged breastfeeding is
the norm 3. Community Dent Oral Epidemiol 2008;36: 363-9.
[40] Ramos-Gomez FJ, Tomar SL, Ellison J et al. Assessment of early childhood caries and
dietary habits in a population of migrant Hispanic children in Stockton, California. ASDC J
Dent Child 1999;66: 395-403, 366.
[41] Walton JL, Messer LB. Dental caries and fluorosis in breast-fed and bottle-fed children.
Caries Res 1981;15: 124-37.
[42] al Ghanim NA, Adenubi JO, Wyne AA, Khan NB. Caries prediction model in pre-school
children in Riyadh, Saudi Arabia. Int J Paediatr Dent 1998;8: 115-22.
111
[43] Hallett KB, O'Rourke PK. Early childhood caries and infant feeding practice. Community
Dent Health 2002;19: 237-42.
[44] Hallett KB, O'Rourke PK. Pattern and severity of early childhood caries. Community Dent
Oral Epidemiol 2006;34: 25-35.
[45] Chan SC, Tsai JS, King NM. Feeding and oral hygiene habits of preschool children in Hong
Kong and their caregivers' dental knowledge and attitudes. Int J Paediatr Dent 2002;12:
322-31.
[46] Bray KK, Branson BG, Williams K. Early childhood caries in an urban health department:
an exploratory study. J Dent Hyg 2003;77: 225-32.
[47] Jin BH, Ma DS, Moon HS et al. Early childhood caries: prevalence and risk factors in
Seoul, Korea. J Public Health Dent 2003;63: 183-8.
[48] Olmez S, Uzamis M, Erdem G. Association between early childhood caries and clinical,
microbiological, oral hygiene and dietary variables in rural Turkish children. Turk J
Pediatr 2003;45: 231-6.
[49] Rosenblatt A, Zarzar P. Breast-feeding and early childhood caries: an assessment among
Brazilian infants. Int J Paediatr Dent 2004;14: 439-45.
[50] Caplan LS, Erwin K, Lense E, Hicks J, Jr. The potential role of breast-feeding and other
factors in helping to reduce early childhood caries. J Public Health Dent 2008;68: 238-41.
[51] Vachirarojpisan T, Shinada K, Kawaguchi Y et al. Early childhood caries in children aged
6-19 months. Community Dent Oral Epidemiol 2004;32: 133-42.
[52] Olmez S, Uzamris M. Risk factors of early childhood caries in Turkish children. Turk J
Pediatr 2002;44: 230-6.
[53] Tsubouchi J, Tsubouchi M, Maynard RJ, Domoto PK, Weinstein P. A study of dental
caries and risk factors among Native American infants. ASDC J Dent Child 1995;62: 283-
7.
[54] Winter GB, Rule DC, Mailer GP, James PM, Gordon PH. The prevalence of dental caries in
pre-school children aged 1 to 4 years. 1. Etiological factors. Br Dent J 1971;130: 271-7.
[55] Derkson GD, Ponti P. Nursing bottle syndrome; prevalence and etiology in a non-
fluoridated city. J Can Dent Assoc 1982;48: 389-93.
112
[56] al Dashti AA, Williams SA, Curzon ME. Breast feeding, bottle feeding and dental caries in
Kuwait, a country with low-fluoride levels in the water supply. Community Dent Health
1995;12: 42-7.
[57] Leverett DH, Featherstone JD, Proskin HM et al. Caries risk assessment by a cross-
sectional discrimination model. J Dent Res 1993;72: 529-37.
[58] Holt RD, Winter GB, Downer MC, Bellis WJ, Hay IS. Caries in pre-school children in
Camden 1993/94. Br Dent J 1996;181: 405-10.
[59] Stacey MA, Wright FA. Diet and feeding patterns in high risk pre-school children. Aust
Dent J 1991;36: 421-7.
[60] Grindefjord M, Dahllof G, Ekstrom G, Hojer B, Modeer T. Caries prevalence in 2.5-year-
old children. Caries Res 1993;27: 505-10.
[61] Silver DH. A comparison of 3-year-olds' caries experience in 1973, 1981 and 1989 in a
Hertfordshire town, related to family behaviour and social class. Br Dent J 1992;172:
191-7.
[62] Seow WK, Amaratunge A, Sim R, Wan A. Prevalence of caries in urban Australian
aborigines aged 1-3.5 years. Pediatr Dent 1999;21: 91-6.
[63]Higgins JPT, Green S. Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions
Version 5.0.1 [updated September 2008]. Oxford: The Cochrane Collaboration 2008.
Disponível em http://www.cochrane-handbook.org/ [Acessado em 25 maio, 2009]
Glossário
114
Glossário
Epidemiologia Ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle, ou erradicação de doenças, e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde.
Revisão sistemática Método de pesquisa que permite agrupar estudos primários, de modo sistemático, extraindo deles a melhor evidência científica.
Meta-análise Análise estatística para combinar e sintetizar os resultados de vários trabalhos. Os estudos constituem as unidades primárias de análise nas quais se buscam padrões consistentes e fontes de discordâncias entre seus achados.
Ensaios clínicos randomizados
Estudo prospectivo que compara o efeito e o valor de uma intervenção (profilática ou terapêutica) com controle em seres humanos, no qual o investigador distribui o fator de intervenção a ser analisado de forma aleatória pela técnica de randomização.
Estudos de coorte Estudo capaz de abordar hipóteses etiológicas produzindo medidas de incidência e, por conseguinte, medidas diretas de risco. Parte da observação de grupos comprovadamente expostos e não expostos a um fator de risco suposto como causa da doença a ser detectada no futuro (estudo de coorte prospectivo). A informação sobre a exposição e o desfecho da doença pode também ser coletada por meio de registros já existentes (estudo de coorte retrospectivo). Assim, a coorte constitui-se em um grupo de pessoas consideradas sadias quanto à doença sob investigação e que se caracteriza pela composição homogênea por vários fatores que não a variável independente investigada.
Estudos de caso-controle
Estudo para se abordar associações etiológicas com doenças de baixa incidência. Inicia-se pelos doentes identificados (casos), estabelece controles (sujeitos comparáveis aos casos, porém reconhecidamente não doentes) para eles e, retrospectivamente, procura conhecer os níveis de exposição ao suposto fator de risco. São estudos longitudinais e retroanalíticos (retrospectivos).
115
Estudos transversais
Estudos epidemiológicos com base em investigações que produzem “instantâneos” da situação de saúde de um grupo ou comunidade, observando-se fator e efeito no mesmo momento histórico. Utiliza amostras representativas de população de referência precisamente delimitada, produzindo medidas de prevalência de doenças. Estes estudos não permitem a avaliação de causalidade e estão sujeitos a diferentes tipos de vieses.
Estudos de caso São estudos descritivos de uma série de casos, que relatam a manifestação, desenvolvimento clínico, e prognóstico de uma condição. Estes estudos oferecem evidência fraca por falta de comparabilidade, com exceção quando os achados são extremamente diferentes dos esperados.
Estudos laboratoriais
São estudos conduzidos em laboratório, que utilizam modelo animal ou avaliam a eficácia de materiais na cura de determinadas doenças. Apesar de os fatores externos poderem ser quase que na sua totalidade controlados, a extrapolação dos resultados para humanos é extremamente difícil e complicada, devido às grandes diferenças de ambiente e de raça.
Amostra Subconjunto de uma população. Uma amostra pode ser aleatória ou não, podendo ser representativa ou não.
Incidência Termo que em epidemiologia traduz a idéia de intensidade com que acontece a morbidade em uma população. Refere-se aos casos novos de determinada doença em uma população.
Prevalência Casuística de morbidade que se destaca por seus valores maiores que zero sobre os eventos de saúde ou não-doença. É um termo descritivo da força com que subsistem as doenças nas coletividades. Refere-se aos casos existentes de determinada doença em uma população.
Associação Relação estatística entre dois ou mais eventos, características ou outras variáveis.
Fator de risco É considerado um fator de exposição supostamente associado com o desenvolvimento de uma doença. Considera-se toda característica ou circunstância que acompanha um aumento de probabilidade de ocorrência da condição indesejada, sem que o dito fator tenha de intervir necessariamente em sua causalidade.
Razão de chances (Odds ratio)
É uma medida de efeito do fator em estudo no desenvolvimento do desfecho clínico, representando a razão entre as chances em favor da exposição nos casos (doentes) e as chances em favor da exposição
116
nos não-casos (sadios). Intervalo de confiança
Define os limites inferior e superior de um conjunto de valores que tem certa probabilidade de conter no seu interior o valor verdadeiro do efeito da intervenção em estudo. Por exemplo, o processo pelo qual um intervalo de confiança de 95% é calculado é tal que ele tem 95% de probabilidade de incluir o valor real da eficácia da intervenção em estudo.
Heterogeneidade É a variabilidade ou diferença entre os estudos em termos de algumas características-chave [heterogeneidade clínica – diferença entre participantes (critérios de inclusão e exclusão, diagnóstico, etc), intervenção (tipo, dose, duração, etc), desfechos clínicos (tipo, escala, ponto de corte, duração de acompanhamento)], da qualidade [heterogeneidade metodológica – diferença nos desenhos do estudos, como variações relacionadas à randomização, sigilo da alocação, mascaramento, perdas/exclusões], e dos efeitos [heterogeneidade estatística – diferença nos resultados dos desfechos]. Testes estatísticos de heterogeneidade podem ser utilizados para verificar se a variabilidade observada nos resultados dos estudos (tamanho do efeito) é maior do que a esperada a ocorrer por acaso.
Homogeneidade Representa até que grau os estudos incluídos na revisão sistemática são semelhantes entre si. Os estudos são considerados estatisticamente homogêneos se os seus resultados não variam mais do que o esperado pelo acaso.
Viés de publicação É o viés na literatura no qual a probabilidade de publicação de um estudo é influenciada pela significância dos seus resultados. Por exemplo, estudos que relatam uma intervenção que não é efetiva têm menos chance de serem publicados do que aqueles que mostram resultados positivos sobre a intervenção. As revisões sistemáticas que não conseguem identificar tais estudos com resultados “nulos”, ou seja, sem significância estatística, podem superestimar o verdadeiro efeito da intervenção.
Gráfico de funil Uma representação gráfica do tamanho da amostra plotada contra o tamanho do efeito, que pode ser usada para investigar o viés de publicação.
Metarregressão Análise estatística que relaciona o tamanho do efeito às características do estudo como, por exemplo, a média de idade, a proporção de mulheres, dose do medicamento, dentre outros.
Confundimento (fator de confusão ou vício de
Acontece quando dois fatores ou processos estão interrelacionados, e é erroneamente concluído que um dos fatores é o responsável pelos resultados. Existe a distorção dos resultados, se o fator de
117
confusão) confusão está presente desigualmente nos dois grupos que estão sendo comparados. Exemplo: presença de cálculo dentário e fumo como causas da periodontite.
Viés (bias) ou erro sistemático
Erro metodológico no planejamento, execução ou análise da pesquisa que pode distorcer as conclusões do estudo, destruindo sua validade interna. É decorrente de diferenças sistemáticas no delineamento da pesquisa como, por exemplo, utilizar uma balança descalibrada em um dos grupos, ou concluir que um tratamento é excelente com base na observação apenas daqueles individuos que retornam à consulta.
Mascaramento (blinding)
Tentativa de se evitar tendenciosidade no comportamento e avaliações de pacientes e pesquisadores, devido ao conhecimento dos tratamentos aplicados. Os estudos podem ser simples, duplo ou triplo cego. Chama-se simples-cego quando somente os pacientes não sabem o tratamento que estão recebendo; duplo-cego, quando o pesquisador e o paciente não sabem o tratamento que cada paciente está recebendo e triplo-cego, quando além do pesquisador e do paciente, quem analisa os resultados também está cego, ou seja, desconhece o tratamento.
Descritores MeSH (Medical subject heading)
São termos usados pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos para indexar artigos no Index Medicus e MEDLINE. Esses termos fazem parte do vocabulário controlado utilizado para representação dos documentos da base de dados MEDLINE.
Apêndices
119
Apêndice A. Revista Brasileira de Epidemiologia. Instruções aos autores. Capítulo 1. Escopo e Política
A Revista Brasileira de Epidemiologia tem por finalidade publicar Artigos Originais e inéditos, inclusive de revisão crítica sobre um tema específico, que contribuam para o conhecimento e desenvolvimento da Epidemiologia e ciências afins (máximo de 25 p.,incluindo tabelas e gráficos). Publica também artigos para as seções: Debate destinada a discutir diferentes visões sobre um mesmo tema que poderá ser apresentado sob a forma de consenso/dissenso, artigo original seguido do comentário de outros autores, reprodução de mesas redondas e outras formas assemelhadas; Notas e Informações - notas prévias de trabalhos de investigação, bem como relatos breves de aspectos novos da epidemiologia além de notícias relativas a eventos da área, lançamentos de livros e outros (máximo de 5 p.); Cartas ao Editor - comentários de leitores sobre trabalhos publicados na Revista Brasileira de Epidemiologia (máximo de 3 p.).
Os manuscritos apresentados devem destinar-se exclusivamente à Revista Brasileira de Epidemiologia, não sendo permitida sua apresentação simultânea a outro periódico. Para tanto, o(s) autor(es) deverá(ão) assinar declaração de acordo com modelo fornecido pela Revista. Os conceitos emitidos, em qualquer das secções da Revista, são de inteira responsabilidade do(s) autor(es).
Cada manuscrito é apreciado por três relatores, indicados por um dos Editores Associados, a quem caberá elaborar um relatório final conclusivo a ser submetido ao Editor Científico. Os manuscritos não aceitos ficam à disposição do(s) autor(es) por um ano.
Os manuscritos publicados são de responsabilidade da Revista, sendo vedadas tanto a reprodução, mesmo que parcial, em outros periódicos, como a tradução para outro idioma sem a autorização do Conselho de Editores. Assim, todos os trabalhos, quando submetidos a publicação, deverão ser acompanhados de documento de transferência de direitos autorais, contendo assinatura do(s) autor(es), conforme modelo fornecido pela Revista. Apresentação do Manuscrito
Os artigos são aceitos em português, espanhol ou inglês. Os artigos em português e espanhol podem ser acompanhados, além dos resumos (no idioma original do artigo e em inglês), de um sumário mais extenso (uma lauda), em inglês, com maior número de informações (podendo conter, inclusive, citação de tabelas e figuras), para divulgação na home page da Abrasco - www.abrasco.org.br. Os títulos e notas de rodapé das figuras e tabelas deverão ser bilingües (português/inglês ou espanhol/inglês). Os resumos deverão ter no mínimo 150 e no máximo 250 palavras. Os originais devem ser apresentados em espaço duplo e submetidos em três vias. O manuscrito deverá ser apresentado com uma página de rosto, onde constarão: título (quando apresentado em português ou espanhol, trazer também o título em inglês), nome(s) do(s) autor(es) (último sobrenome deve ser indicado em letras maiúsculas) e respectiva(s) instituição(ões) a que pertence(m), por extenso, endereço para correspondência e fontes de financiamento da pesquisa e respectivo número do processo. Todos os artigos deverão ser encaminhados juntamente com o disquete e indicação quanto ao programa e à versão utilizada (linguagem compatível com o ambiente Windows). Quando datilografados, devem obedecer o mesmo formato. Ilustrações As tabelas e figuras (gráficos e desenhos) deverão ser enviadas em páginas separadas; devem ser suficientemente claras para permitir sua reprodução de forma reduzida, quando necessário.
120
Palavras-chave Os autores deverão apresentar no mínimo 3 e no máximo 10 palavras-chave que considerem
como descritores do conteúdo de seus trabalhos, no idioma em que o artigo foi apresentado e em inglês para os artigos submetidos em português e espanhol, estando os mesmos sujeitos a alterações de acordo com o “Medical Subject Headings” da NML. Abreviaturas
Deve ser utilizada a forma padronizada; quando citadas pela primeira vez, devem ser por extenso. Não devem ser utilizadas abreviaturas no título e no resumo. Referências
Numeração consecutiva de acordo com a primeira menção no texto, utilizando algarismos arábicos em sobrescrito. A listagem final deve seguir a ordem numérica do texto, ignorando a ordem alfabética de autores. Não devem ser abreviados títulos de livros, editoras ou outros. Os títulos de periódicos seguirão as abreviaturas do Index Medicus/Medline. Devem constar os nomes dos 6 primeiros autores; quando ultrapassar este número utilize a expressão et al. Comunicações pessoais, trabalhos inéditos ou em andamento poderão ser citados quando absolutamente neces-sários, mas não devem ser incluídos na lista de referências, somente citadas no texto ou em nota de rodapé. Quando um artigo estiver em via de publicação, deverá ser indicado: título do periódico, ano e outros dados disponíveis, seguidos da expressão, entre parênteses “no prelo”. As publicações não convencionais, de difícil acesso, podem ser citadas desde que o(s) autor(es) do manuscrito indique(m) ao leitor onde localizá-las.
A exatidão das referências é de responsabilidade do(s) autor(es). EXEMPLOS DE REFERÊCIAS Artigo de periódico Szklo M. Estrogen replacement therapy and cognitive functioning in the Atherosclerosis Risk in Communities (ARIC) Study. Am J Epidemiol 1996; 144: 1048-57. Livros e outras monografias Lilienfeld DE, Stolley PD. Foundations of epidemiology. New York: Oxford University Press; 1994. Capítulo de livro Laurenti R. Medida das doenças. In: Forattini OP. Ecologia, epidemiologia e sociedade. São Paulo: Artes Médicas; 1992. p. 369-98. Tese e Dissertação Bertolozzi MR. Pacientes com tuberculose pulmonar no Município de Taboão da Serra: perfil e representações sobre a assistência prestada nas unidades básicas de saúde [dissertação de mestrado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da USP; 1991. Trabalho de congresso ou similar (publicado) Mendes Gonçalves RB. Contribuição à discussão sobre as relações entre teoria, objeto e método em epidemiologia. In: Anais do 1º Congresso Brasileiro de Epidemiologia; 1990 set 2-6; Campinas (Br). Rio de Janeiro: ABRASCO; 1990. p. 347-61. Relatório da OMS World Health Organization. Expert Committee on Drug Dependence. 29th Report. Geneva; 1995. (WHO - Technical Report Series, 856). Documentos eletrônicos Hemodynamics III: the ups and downs of hemodynamics. [computer program]. Version 2.2. Orlando (FL): Computorized Systems; 1993. OBSERVAÇÃO
A Revista Brasileira de Epidemiologia adota as normas do Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (estilo Vancouver), publicadas no New England Journal of Medicine 1997; 336:
121
309 e na Revista Panamericana de Salud Publica 1998; 3: 188-96, cuja cópia poderá ser solicitada à Secretaria da Revista. Envio de Manuscritos
Os manuscritos devem ser endereçados ao Editor Científico, no seguinte endereço: Av. Dr. Arnaldo, 715 - Biblioteca - 2º andar - Sala 1 01246-904 São Paulo, SP - Brasil fone/fax (011) 3085 5411 e-mail: [email protected]
122
Apêndice B. The Journal of American Dental Association. Orientações para os autores. Capítulo 2.
Manuscript Submission New manuscripts. All new manuscripts must be submitted via JADA’s online submission and
review Web site, JADA Manuscript Central, found at https://mc.manuscriptcentral.com/jada . (Authors who do not yet have an account on the Web site should click the “Create Account” link on the upper right-hand corner of the JADA Manuscript Central welcome page and follow the step-by-step process to open an account.) On the dashboard page, authors should select the Corresponding Author Center. In the Corresponding Author Center, they should click the “Click here to submit a new manuscript” link.
Author identification. The author should include a letter providing each author’s name, degrees, professional title, work affiliations, complete address, telephone and fax numbers, and e-mail address. That cover letter can be typed in on the JADA Manuscript Central site in the field provided, or it can be uploaded to the site as a word-processed document.
Originality and exclusivity. The JADA Editor will consider only articles that are original, have not been published elsewhere and have been submitted exclusively to JADA.
Registration of clinical trials. JADA recommends, but does not require, that clinical trials be registered with a national database such as www.clinicaltrials.gov . When a clinical trial has been registered prior to publication in JADA, it will be noted in The Journal.
Submission of revised articles. After the manuscript has gone through review, the JADA Editor makes a decision as to its disposition: accept; minor revision; major revision; reject. In all but the first and last cases, the author will be invited to submit a revised manuscript via JADA Manuscript Central. Manuscript Designation
When published, manuscripts will be placed in one of the JADA departments listed below. Authors should indicate the department for which they are submitting a manuscript, with the understanding that the editor might deem the manuscript better suited to a different department.
Unless otherwise noted, manuscripts must be no longer than 10 double-spaced pages (roughly 3,000 words), exclusive of title page, abstract, acknowledgments, references and illustrations (tables, figures, text boxes). Peer-Reviewed Articles
Clinical Practice. Articles with a clinical and practical focus. Potential topic areas include esthetic and restorative care, oral-systemic health, pharmacology, specialty dental practice, and informatics and technology.
• Brief Reports. Short articles focusing on specific topics that do not lend themselves to longer, more in-depth treatments (6 double-spaced pages). The articles formerly included in the “Clinical Directions” department are included in the Brief Reports category. Pilot studies also would be appropriate for this section.
• Case Reports. Short articles describing the presentation, diagnosis and management of clinical cases (6 double-spaced pages).
• Critical Review. Review articles using a systematic approach to describe what is known from the literature about a clinical dental topic and evaluating the strength of the evidence (10 double-spaced pages).
• Full Article. Full-length articles with a clinical and practical focus. • Practical Science. Articles providing scientific information on critical issues of practical
interest to general dentists, helping to bridge the gap between dental research and patient care (10 double-spaced pages).
123
Practice Management. Practical information about the day-to-day aspects of running a dental practice, as well as about broader management concepts and techniques. Articles on informatics and technology could appear here if the technology being discussed has a management rather than a clinical focus (10 double-spaced pages).
Research. Articles describing the results of clinical, laboratory and population-based research pertinent to dentistry and providing foundation knowledge for future application.
• Full Article. Full-length articles describing potential clinical applications of research findings (10 double-spaced pages).
• Brief Reports. Short articles focusing on specific topics that do not lend themselves to longer, more in-depth treatments (6 double-spaced pages).
• Advances in Dental Products. Articles describing research on new products useful to the clinician. Research sponsored or substantially funded by manufacturers appears here (10 double-spaced pages). Trends
• Full Article. Articles describing trends in dentistry and health care, such as access to care; patient and practitioner demographics; economic, ethical and societal issues; state and federal law, policy and regulations that affect dentistry; and surveys of dentists on topics of interest (10 double-spaced pages).
• Brief Reports. Short articles focusing tightly on specific topics that do not lend themselves to longer, more in-depth treatments (6 double-spaced pages).
Non-Peer–Reviewed Material
Letters to the Editor. Brief comments on issues raised and articles published in JADA. A letter about a particular article will be forwarded to the article’s author for comment, if the letter is selected for publication. The JADA Editor reserves the right to edit the letters into a publishable format (550 words, maximum of five references, no illustrations). A letter concerning a recent JADA article will have the best chance of acceptance if it is received within two months of the article’s publication. By sending a letter to the editor, the author acknowledges and agrees that the letter and all rights of the author in the letter become the property of The Journal. Letters may be submitted via e-mail to [email protected]; by fax to 1-312-440-3538; or by mail to 211 E. Chicago Ave., Chicago, Ill. 60611-2678. Manuscript Format
Technical specifications. Manuscripts submitted to JADA must be prepared in Microsoft Word. No manuscripts prepared in WordPerfect or other word processing software can be reviewed. Manuscripts prepared in Word 2007 must be saved down to Word 2003 format. Also, no illustrations or other material prepared in PowerPoint will be accepted for review. If your material was prepared in PowerPoint, please copy it into a Microsoft Word document or submit it as a PDF, a JPEG, a TIFF or an EPS file.
Length. Unless otherwise noted above, manuscripts must be no longer than 10 double-spaced pages (roughly 3,000 words), exclusive of title page, abstract, acknowledgments, references and illustrations.
Page setup. Pages should have 1-inch margins and must be numbered consecutively throughout the document.
Title page. Each manuscript should have a title page bearing the complete title of the manuscript and complete information on all authors. It must be separate from the rest of the manuscript.
• Each author’s degrees must be listed on the title page. JADA generally does not publish U.S. fellowships and honorary degrees and designations. Degrees below the master’s level generally are not listed, unless they are the highest degree attained.
124
• The title page should designate the corresponding author and list that author’s complete mailing address for the purposes of directing reprint requests after publication. Abstract. A separate section describes how to format structured abstracts. Authors. The people listed as authors should be those who made an intellectual contribution
to the manuscript. All authors should be listed with their affiliations, their academic degrees and their scientific or clinical contributions to the paper. The editor and publisher reserve the right to ask for justification for each author’s inclusion.
Acknowledgments. Acknowledgments should be submitted on a separate page. Illustrations. A maximum of four figures—charts, graphs or photographs—and four tables
may be submitted. (See next paragraph for an exception to this rule.) Each separate chart, graph or photograph will be counted as a separate illustration; illustrations should not be grouped together as a single illustration. Tables and figures should augment, not repeat, the text. Figures and tables should be numbered consecutively according to the order in which they are cited in the text. Regarding clinical figures, JADA will accept only digital files of at least 4 inches (roughly 100 millimeters) in width and at least 300 or more dots per inch and in JPEG, TIFF or EPS format. These may be uploaded on JADA Manuscript Central. JADA cannot accept original histologic slides and radiographs. However, The Journal will accept digital files of radiographs, magnetic resonance images and magnetic resonance angiograms. The publisher reserves the right to reject any figure that does not meet the necessary quality standards for publication.
• (Exception. For only articles on esthetic care, authors are invited to provide sufficient numbers of high-quality photographs to present their material comprehensively, provided that there is an appropriate ratio of text to photographs: the length of the manuscript must be sufficient to support placement of photographs within the text. As a rule of thumb, assume an outside limit of three photographs per manuscript page.) Any patient who is clearly identified in the article (either in text or in photographs) must sign
a form indicating his or her consent to be thus depicted in the article. This consent form must be submitted with the manuscript and is available online in PDF format. Manuscript Style
Basic style/writing requirements. The foundation of JADA style is the most recent edition of the American Medical Association Manual of Style. The purpose of any piece of writing is to deliver information. This requires the author to define his or her message and to present it in a way that is readily understood by and engaging to the reader. Manuscripts should be written in active voice and declarative sentences for a clear, concise style. The overall tone of these reports should be factual and professional, and thus suitable for a scholarly journal. Authors are allowed to express a personal opinion as long as the basis for that opinion is stated plainly. For example, an author may express an opinion “based on long experience and intensive observation.” Other statements of opinion and all statements of fact require references from the appropriate published literature (dental, medical, epidemiologic, practice management, etc.). Authors are invited to write headlines for their articles. Headlines should be as brief as possible while clearly conveying the main point or purpose of the article. Short subheads also should be used throughout the article to highlight key points. All submissions, including headlines and subheads, are subject to change during the editing process. References. All published references should be cited in the text and numbered consecutively. No references should be cited in the abstract. Each reference should be cited only once; on subsequent citations, the original number should be used. Personal communications and unpublished data should not be numbered, but should be cited in the text as follows: (G Edmunds, DDS, oral communication, November 2004)
Authors citing sources from the World Wide Web should make use of WebCite. WebCite is an entirely free service for authors who want to refer to Web material, regardless of the publication for which they are writing. It is an archiving system for Web references (cited Web pages and Web sites) that can be used by authors, editors and publishers of scholarly papers and books to ensure that
125
cited Web material will remain available to readers in the future. If Web references cited in JADA articles are not archived, future readers may encounter a "File Not Found" error when clicking on a cited URL. A Web citation archived on www.webcitation.org will not disappear in the future.
Citations in the reference list should follow this basic style:
• Periodical 1. Lauterbach M, Martins IP, Castro-Caldas A, et al. Neurological outcomes in children with and without amalgam-related mercury exposure: seven years of longitudinal observations in a randomized trial. JADA 2008;139(2):138-145.
• Book 2. Cohen S, Burns RC. Pathways of the pulp. 8th ed. St. Louis: Mosby; 2002:196.
• Book chapter 3. Byrne BE, Tibbetts LS. Conscious sedation and agents for the control of anxiety. In: Ciancio SG, ed. ADA Guide to Dental Therapeutics. 3rd ed. Chicago: American Dental Association; 2003:17-53.
• Government publication 4. Medicine for the public: Women’s health research. Bethesda, Md.: U.S. Department of Health and Human Services, Public Health Service, National Institutes of Health; 2001. DHHS publication 02-4971.
• World Wide Web site 5. Hoffman ED, Klees BS, Curtis CA. Brief summaries of Medicare & Medicaid: Title XVIII and Title XIX of the Social Security Act as of November 1, 2007. Baltimore, Md.: U.S. Department of Health and Human Services, Center for Medicare & Medicaid Services, Office of the Actuary; 2007. “http://www.cms.hhs.gov/ MedicareProgramRatesStats/downloads/MedicareMedicaidSummaries2007.pdf”. Accessed Aug. 28, 2008.
• Publication in press 6. McCoy J. Alteration in periodontal status as an indicator of general health. JADA (in press). NOTE: Authors should double-check the status of any in-press work cited in their reference lists before submitting the final manuscript to JADA.
• Presentation 7. Eichenstadt L, Brenner T. Caries levels among low-income children: report of a three-year study. Paper presented at: 146th Annual Session of the American Dental Association; Oct. 7, 2005; Philadelphia.
Review
Peer review. Articles in JADA are subject to a single-blinded peer review process: reviewers know the identity of a manuscript’s author(s), but authors do not know the identity of the reviewers. (Authors do have an opportunity to suggest reviewers on JADA Manuscript Central; they also have an opportunity to request the exclusion of particular reviewers from critiquing their manuscript.) Reviewers keep their critiques strictly confidential. Because the reviewers volunteer their time, reviews may take from three to four weeks to complete.
Decision. Once the reviewers have completed their critiques, the editor examines their comments and makes a decision about the manuscript’s disposition: accept, minor revisions, major revisions, or reject.
Editing. JADA reserves the right to edit manuscripts to ensure conciseness, clarity and
stylistic consistency and to fit articles to available space. After accepted articles are edited, they are returned to the authors for review and comment before publication. Authors will have the opportunity to review a PDF proof of their articles after they are typeset.
126
Authors’ Responsibilities Ethical approval of studies and informed consent/assent. For all manuscripts reporting data
from studies involving human participants, human specimens or animals, JADA requires that the study have received formal review and approval, or formal review and waiver, by an appropriate institutional review board or ethics committee. This review and approval or waiver should be described in the manuscript’s Methods section. Authors may be asked to request that the institutional review board provide directly to the editor documentation of the formal review and recommendation from the body responsible for ethical oversight of the study. For investigations involving humans or human specimens, authors should state in the Methods section that they obtained informed consent/assent from the study participants.
Personal communications and unpublished data. JADA requires that authors request and receive permission from each person identified in the manuscript as a source of information in a personal communication or as a source for unpublished data. By submitting their manuscripts, authors represent and warrant to JADA that such permission has been obtained, if applicable. JADA strongly recommends that such permissions be in writing and that authors should maintain the signed statements in their records for a reasonable period of time after publication of their work in JADA. Authors must specify in the manuscript the date of the communication or the data, as well as whether the communication was written or oral.
Copyright transfer. The American Dental Association owns the copyright for all editorial content published in The Journal. A statement requiring copyright transfer from authors, signed by each author, must be submitted with the manuscript. The copyright transfer form is available online in PDF format and may be reproduced. Manuscripts submitted without the requisite Copyright Transfers will not be reviewed unless and until JADA’s Editor receives a valid, executed JADA Copyright Transfer Agreement from each author. (The Copyright Transfer form may be scanned and uploaded on Manuscript Central or may be faxed to the JADA editorial office at .) If the manuscript is rejected by the ADA, all copyrights in the manuscript will be retained by the author(s). All accepted manuscripts and their accompanying illustrations become the permanent property of the American Dental Association and may not be published elsewhere in full or in part, in print or electronically, without written permission from the ADA’s Publishing Division.
Reprint permission. If the manuscript contains any material, either text or illustrations, that is either exactly reproduced or adapted from a published source, the author is responsible for obtaining written permission from the publisher of that source work—or the person or agency holding the copyright, if not the publisher—to reproduce the material in JADA. JADA will not reproduce such material without written permission. The official JADA template letter for this purpose is available online in Microsoft Word format. The author must submit a copy of the permission letter and provide JADA with complete citation information for the reproduced material.
Consent forms. Any person who is clearly identified in the article (either in text or in photographs) must sign a form indicating his or her consent to be thus depicted in the article. This consent form must be submitted with the manuscript and is available online in PDF format. Disclosure
Each author must disclose any financial, economic or professional interests that may influence positions presented in the article. This disclosure will be published with the article. The conflict of interest form on which disclosure must be made is available online in PDF format and may be reproduced. The form must be signed by each author and submitted with the manuscript (either scanned and uploaded on Manuscript Central or faxed to the JADA editorial office at ). Manuscripts submitted without the form will not be reviewed until JADA receives the signed form. Open Access Policy
The full text of all journal content will be open to the public at no cost on http://jada.ada.org one year after publication and will link to PubMed Central, the digital library
127
of the National Institutes of Health, and to Google Scholar. This includes all content posted on http://jada.ada.org from January 1995 through one year prior to the present. All JADA Copyright Transfer Forms will require that the author relinquish posting and distribution rights of their manuscripts to the ADA prior to acceptance; otherwise, the manuscript will not be published. National Institutes of Health Public Access Policy: Authors’ Responsibilities
The National Institutes of Health (NIH) Public Access Policy implements a law passed in December 2007 that affects authors who receive funding from the NIH. Effective April 7, 2008, the law mandates that all peer-reviewed articles that arise, in whole or in part, from direct costs funded by NIH, or from NIH staff, that are accepted for publication by a peer-reviewed journal—including JADA—must be deposited with the National Library of Medicine’s PubMed Central, in the form of a copy of the manuscript’s final version on its acceptance. NIH provides a Web site at http://publicaccess.nih.gov that contains answers to questions authors may have about this policy. On or after April 7, 2008, when the author deposits the accepted manuscript with PubMed Central, he or she should specify that the manuscript is not to be made available until 12 months after publication (not acceptance). Thereby, the manuscripts will be made publicly available by PubMed Central at the same time that JADA makes its full text available to the public free of charge. JADA holds the copyright to all material it publishes except for material authored solely by U.S. government employees. Please see the JADA Copyright Transfer form for further details.
Checklist
If any of the following statements applies to you, or any co-author of your article, you are required to deposit your manuscript, if accepted, with PubMed Central.
• directly funded by an NIH grant or cooperative agreement active in Fiscal Year 2008 (October 1, 2007-September 30, 2008) or beyond
• directly funded by a contract signed on or after April 7, 2008 • directly funded by the NIH Intramural Program • paid a salary by NIH
Author’s Preprints and Complimentary Copies
On publication, each article’s primary author will receive 25 complimentary copies of the article. In addition, he or she will receive two copies of the JADA issue containing the article. Before publication, the author will have an opportunity to order additional preprints at a special prepublication discount. Otherwise, authors may purchase reprints post-publication at the higher prevailing rate. Reprinting of Material Published in JADA
All accepted manuscripts and their accompanying illustrations become the permanent property of the American Dental Association, owner and publisher of JADA, and may not be published elsewhere in full or in part, in print or electronically, without written permission from the American Dental Association. Any party seeking individual or multiple copies of material published in JADA must request permission in writing from the Permissions Editor, Publishing Division, American Dental Association, 211 E. Chicago Ave., Chicago, Ill. 60611. The request must state exactly what material is being borrowed, the issue in which it was published, the intended use of the material being borrowed, the name of the publication in which the reprinted material will appear (if applicable), the print quantity of distribution, the audience and whether the use is for financial gain. Further guidelines on reprinting are available from the publisher. Publicity
Any publicity (press releases, press coverage, etc.) about articles published in JADA must be coordinated through the ADA Media Relations Department (phone , e-mail [email protected]).
128
Submission Checklist Before submitting a manuscript, the author should make sure he or she has completed all
the necessary steps. • Electronic files of the manuscript and each table and figure should be uploaded. • A copyright transfer statement and a conflict of interest form, signed by each author, should
be either scanned and uploaded to JADA Manuscript Central or faxed to the JADA editorial office at .
• The cover letter should indicate the JADA department to which the manuscript is being submitted.
• The manuscript should include a structured abstract in the proper format (according to the JADA department to which it is being submitted).
• All references should be checked for accuracy, correct format and completeness. • If applicable, acknowledgments should be included in the manuscript on a separate page. • Complete information—name, degrees, position or title, address, phone and fax numbers, e-
mail address—should be included for the corresponding author. ____________________________ JADA Structured Abstracts
Features in selected departments in JADA include structured abstracts. Below are descriptions of the structured abstract formats for the selected JADA departments—Clinical Practice, Practice Management, Research and Trends. The headings indicated here should be included in the abstract. Authors should indicate the department for which they are submitting a manuscript and develop the abstract accordingly, with the understanding that the editors could designate the manuscript for a different department and require a revision in the abstract.
No abstract may exceed 200 words. If an abstract goes over that word count, JADA Manuscript Central will flag it and direct the author to shorten the abstract. The word counts given in parentheses after each subhead are not requirements, merely suggestions to help keep authors within the 200-word limit. As long as an abstract in total does not exceed 200 words regardless of the length of the individual sections, it will be acceptable. Clinical Practice—Full articles Background (30 words). A summary of the general topic and the purpose or hypotheses of the study. Methods (50 words). A description of the materials (generic names of drugs and equipment should be used, unless the particular brands are crucial to the study); the methods (including the type of study design); the subjects (important eligibility criteria, number and selection process). Results (50 words). A statement of the primary results of the study; the types of analyses used should be indicated, as should levels of statistical significance and confidence intervals. Conclusions (30 words). A statement of the conclusions (the answers to the hypotheses posed at the beginning of the study). Only the conclusions that are directly supported by the evidence provided by the study should be included. Any need for further study should be indicated. Clinical Implications (30 words). An indication of what the conclusions imply for clinical practice. Key Words (3-10 words). A list of key words highlighting the article's most important topics. Note: JADA Manuscript Central offers an extensive list of key words from which authors may choose. Clinical Practice—Brief Reports Background (30 words). A summary of the general topic and the purpose or hypotheses of the study. Methods (30 words). A description of the materials (generic names of drugs and equipment should be used, unless the particular brands are crucial to the study); the methods (including the type of study design, if applicable); the subjects (important eligibility criteria, number and selection process). Results (30 words). A statement of the primary results of the study; the types of analyses used should be indicated, as should levels of statistical significance and confidence intervals.
129
Conclusions (30 words). A statement of the conclusions (the answers to the hypotheses posed at the beginning of the study). Only the conclusions that are directly supported by the evidence provided by the study should be included. Any need for further study should be indicated. Clinical Implications (30 words). An indication of what the conclusions imply for clinical practice. Key Words (3-10 words). A list of key words highlighting the article's most important topics. Note: JADA Manuscript Central offers an extensive list of key words from which authors may choose. Clinical Practice—Critical Review; Practical Science Background (30 words). A summary of the objective of the literature review, whether it is cause (etiology), diagnosis, prognosis, therapy or prevention. Types of Studies Reviewed (50 words). A description of the types of studies reviewed, including identification of the criteria used to select them and the method by which these criteria were applied. Results (75 words). A statement of the main results of the review that outlines the methods used to obtain these results and identifies the sources of variation between studies. Clinical Implications (30 words). An indication of what the results imply for clinical practice. Key Words (3-10 words). A list of key words highlighting the article's most important topics. Note: JADA Manuscript Central offers an extensive list of key words from which authors may choose. Clinical Practice—Case Reports Background (30 words). A summary of the general topic, the disorder being discussed and the purpose of the article. Case Description (75 words). A description of the disorder as manifested in the cases presented in the article, as well as the treatment undertaken and the expected vs. actual outcomes. Clinical Implications (30 words). An indication of what the treatment outcomes imply for clinical practice. Key Words (3-10 words). A list of key words highlighting the article's most important topics. Note: JADA Manuscript Central offers an extensive list of key words from which authors may choose. Practice Management Background (30-50 words). Sum up the general topic and the purpose or hypotheses of the article. Conclusions (50 words). Indicate the conclusions — only those that are directly supported by the evidence provided in the article. If appropriate (that is, with studies rather than surveys), also indicate whether further study is necessary. Practice Implications (30 words). Describe what the conclusions imply for the practice of dentistry. Key Words (3-10 words). A list of key words highlighting the article's most important topics. Note: JADA Manuscript Central offers an extensive list of key words from which authors may choose. Research—Full articles; Advances in Dental Products Background (30 words). A summary of the general topic and the purpose or hypotheses of the study. Methods (50 words). A description of the materials (generic names of drugs and equipment should be used, unless the particular brands are crucial to the study); the methods (including the type of study design); the subjects (important eligibility criteria, number and selection process). Results (50 words). A statement of the primary results of the study; the types of analyses used should be indicated, as should levels of statistical significance and confidence intervals. Conclusions (30 words). A statement of the conclusions (the answers to the hypotheses posed at the beginning of the study). Only the conclusions that are directly supported by the evidence provided by the study should be included. Any need for further study should be indicated. Clinical Implications (30 words). A description of what the conclusions imply for clinical practice. Key Words (3-10 words). A list of key words highlighting the article's most important topics. Note: JADA Manuscript Central offers an extensive list of key words from which authors may choose.
130
Research—Brief Reports Background (30 words). A summary of the general topic and the purpose or hypotheses of the study. Methods (30 words). A description of the materials (generic names of drugs and equipment should be used, unless the particular brands are crucial to the study); the methods (including the type of study design, if applicable); the subjects (important eligibility criteria, number and selection process). Results (30 words). A statement of the primary results of the study; the types of analyses used should be indicated, as should levels of statistical significance and confidence intervals. Conclusions (30 words). A statement of the conclusions (the answers to the hypotheses posed at the beginning of the study). Only the conclusions that are directly supported by the evidence provided by the study should be included. Any need for further study should be indicated. Clinical Implications (30 words). An indication of what the conclusions imply for clinical practice. Key Words (3-10 words). A list of key words highlighting the article's most important topics. Note: JADA Manuscript Central offers an extensive list of key words from which authors may choose. Trends—Full articles Background (30 words). A summary of the general topic and the purpose or hypotheses of the study or survey. Methods (50 words). A description of the materials, if any; the methods (including the type of study or survey design); the subjects (important eligibility criteria, number and selection process). Results (50 words). A statement of the primary results of the study or survey; the types of analyses used should be indicated, as should levels of statistical significance and confidence intervals. Conclusions (30 words). A statement of the conclusions that includes only the conclusions directly supported by the evidence provided by the study. If appropriate (that is, with studies rather than surveys), any need for further study should be identified. Practice Implications (30 words). An indication of what the study or survey results imply for the practice of dentistry. Key Words (3-10 words). A list of key words highlighting the article's most important topics. Note: JADA Manuscript Central offers an extensive list of key words from which authors may choose. Trends—Brief Reports Background (30 words). A summary of the general topic and the purpose or hypotheses of the study or survey. Methods (30 words). A description of the materials, if any; the methods (including the type of study or survey design); the subjects (important eligibility criteria, number and selection process). Results (30 words). A statement of the primary results of the study or survey; the types of analyses used should be indicated, as should levels of statistical significance and confidence intervals. Conclusions (30 words). A statement of the conclusions that includes only the conclusions directly supported by the evidence provided by the study. If appropriate (that is, with studies rather than surveys), any need for further study should be identified. Practice Implications (30 words). An indication of what the study or survey results imply for the practice of dentistry. Key Words (3-10 words). A list of key words highlighting the article's most important topics. Note: JADA Manuscript Central offers an extensive list of key words from which authors may choose.
131
Apêndice C. Artigo original submetido em inglês. Capítulo 2. INFANT FORMULA AND ENAMEL FLUOROSIS: A SYSTEMATIC REVIEW
Philippe P. Hujoel, Lívia G. Zina, Suzely A.S. Moimaz, Joana Cunha-Cruz
ABSTRACT
Background: Infant formula consumption has been considered a potential risk factor for enamel fluorosis in the US population. Goal: To conduct a systematic review of controlled studies on the enamel fluorosis risk associated with infant formula. Methods: Eight databases were systematically searched and information abstracted independently by two reviewers. Study quality was assessed and odds ratios, when obtainable, were combined using a random-effects model. Results-: Forty-one out of 969 potentially eligible publications evaluated the impact of infant formula on enamel fluorosis risk. Fourteen publications did not report the findings in the results. The remaining 27 publications reported on 19 observational studies. Seventeen of these 19 studies reported odds ratio and among these infant formula consumption was associated with a higher prevalence of enamel fluorosis in the permanent dentition (summary odds ratio, 1.8; 95% confidence interval: 1.4-2.3). There was significant heterogeneity among studies (I-squared: 66%) and evidence of publication bias (p=0.002). A meta-regression indicated that the odds ratios associating infant formula with enamel fluorosis increased by 5% for each 0.1 ppm increase in the reported levels of fluoride in the water supply (odds ratio, 1.05, 95% confidence interval: 1.02-1.09). Clinical Implications: Infant formula consumption may be associated with an increased risk of at least some detectable level of enamel fluorosis that is dependent on the level of fluoride in the water supply. The evidence that it was the fluoride in the infant formula that caused enamel fluorosis was weak as other sources of intake could explain the observed association. Keywords: Infant formula, dental fluorosis, fluorine, mottled enamel, breast feeding.
INTRODUCTION
Infant formula is a substitute for breast milk and can be purchased either as a powder
or liquid, which has to be reconstituted with water prior to use, or as a ready-to-feed
formulation. Unlike breast milk, where fluoride concentration is approximately 0.02 parts
per million1 due to the pH gradient between milk and the interstitial fluid,2 the fluoride
levels in infant formula are determined by the industrial processes involved in preparing the
infant formula itself, and when applicable the fluoride levels in the water used for
reconstitution. The intake of fluoride from infant formula may exceed the tolerable upper
intake levels that were established by the Institute of Medicine in 1997 and which are 0.7
mg/day for infants 0 to 6 months and 0.9 mg/day for infants 7 to 12 months.3
132
Professional dental organizations have provided variable advice on the use of infant
formula as it relates to enamel fluorosis.4-6 Countries where the fluoride levels in the water
are low typically report low fluoride levels in the infant formula and some authors in these
countries recommended fluoride supplements for infants.7, 8 Advice on infant formula use is
more complex in countries where higher natural or adjusted fluoride levels in the water
supply can increase fluoride concentrations in both the infant formula itself and the water
used to reconstitute it. In Canada, where water fluoridation is generally in the 0.5 ppm to 0.8
ppm range,4 no recommendations regarding infant formula preparations and fluorosis have
been made. In the US, where water fluoridation is in the 0.7 ppm to 1.2 ppm range, the
interim guidance by the American Dental Association suggested ready-to-feed formula or
use of non-fluoridated water for reconstitution for those who are concerned and for those
who get most of their nutrition from infant formula.5 The Centers for Disease Control and
Prevention (CDC) report that parents should follow the advice of the infant formula
manufacturer and the physician of the child.9 Both Australia10 and Ireland11 consider it safe
to reconstitute infant formula using fluoridated water.
International organizations such as the World Health Organization have not provided
specific guidelines with respect to fluoride content of infant formulas.12, 13 US manufacturers
have voluntarily reduced the fluoride levels of ready-to-feed and concentrated formulas
since 197914 and after this change the fluoride content was reported to be in a range
between 0.03 ppm and 0.34 ppm15. The maintenance of this decrease has been assessed
intermittently.16, 17 In other countries, such as Brazil, fluoride concentrations as high as 0.70
ppm have been reported in soy-based infant formula.18
With increasing enamel fluorosis prevalence,19 there is more emphasis on preventing
overexposure to fluorides. As a result, the fluoride content of food and liquid intakes,
including infant formula, are increasingly scrutinized as potential sources of fluoride over-
exposure. The primary aim of this systematic review was to search the literature for
evidence on the association between infant formula consumption between birth and 24
months, and the risk of dental fluorosis when compared to being breastfed or cow-milk fed.
A secondary aim was to evaluate the evidence available to implicate the fluoride in the
infant formula as the cause of fluorosis.
133
MATERIALS AND METHODS
Selection of articles: Studies on humans reporting infant formula and/or breastfeeding
during infancy and fluorosis were considered for inclusion in this systematic review. Studies
focusing exclusively on primary teeth were excluded. Eight databases were searched for
randomized or observational studies without language restriction: PUBMED
(www.pubmed.gov) (October 12th, 2007), the Cochrane Library
(http://www.cochrane.org/index.htm) (October 12th, 2007), the Web of Science
(http://www.isiknowledge.com) (October 12th, 2007), Controlled-trials Database of clinical
trials (http://www.controlled-trials.com), Clinical Trials - US National Institute of Health
(http://www.clinicaltrials.gov), ProQuest Dissertation Abstracts and Thesis database
(http://proquest.umi.com) (November 16th, 2007) , National Institute for Health and Clinical
Excellence (http://www.nice.org.uk) and Virtual Health Library (Bireme – Latin America)
(www.bireme.br) (November 20th 2007). Reference lists of relevant reports and review
articles were also searched. The following strategy was used to search PUBMED on Oct
12th, 2007: ((fluorosis OR Fluorosis, Dental[mh] OR mottled teeth) AND (bottlefeed* OR
bottle feed* OR bottle-feed* OR bottlefed OR bottle fed OR bottle-fed OR infant formula*
OR (Formula* AND feeding) OR Formula fed OR "reconstituted milk" OR Infant Food OR
"bottled water" OR breastfeed* OR breast feed* OR breast-feed* OR breastfed OR breast
fed OR Nutrition Physiology OR Diet OR Feeding Behavior OR Food Analysis OR
epidemiologic Factors OR time factors)) NOT ("animals"[MeSH Terms] NOT "humans"[MeSH
Terms]). Similar search strategies were used for Cochrane and Web of Science. The
remaining databases were searched using the following keywords: dental fluorosis, white
spots, fluoride, infant formula, breastfeeding.
Studies were evaluated for inclusion by one reviewer (for a list of excluded reports
see Appendix 1). A sample of 120 reports was assessed by two reviewers and the agreement
on exclusion was calculated using the kappa statistic.
Study description: Descriptive data were extracted independently by two reviewers and
questions on the abstracted data were resolved by discussion between the reviewers. We
extracted data on study design, country and setting, publication language, type, frequency
and amount of infant formula consumption, fluoride concentration in infant formula,
134
comparison group, fluorosis measurements (index, type of teeth examined), the contribution
of fluoride intake to the infant formula-fluorosis association, and adjustment for
confounding. Two attempts were made to e-mail the authors of the 14 studies evaluating
infant formula without reporting findings on the fluorosis-infant formula association
(November and December 2007). Two authors responded that the data were no longer
available.
Study Design: Study designs were classified as historical control, cross-sectional, case-
control, retrospective cohort, prospective cohort and randomized controlled trial. In
historical control studies, children born in different calendar years and with different feeding
practices were compared with respect to fluorosis. In cross-sectional studies, groups of
children of similar age were sampled regardless of fluorosis status and fluorosis was related
to infant feeding practices. In case-control studies, children with and without fluorosis
(cases and controls, respectively) were sampled separately. In retrospective cohort studies,
populations with different levels of fluoride in the water supply were compared with respect
to fluorosis. In prospective cohort studies, infant feeding practices were obtained prior to
the assessment of fluorosis. In randomized controlled trials, mothers would be randomly
assigned to either breastfeeding or different types of infant formula. In historical-control,
case-control, cross-sectional, and retrospective cohort studies, information on past infant
feeding practices was obtained from an interview with the mother of the examined child (in
person, by mail, or by phone) or assumed based on place of residence (without
questionnaire).
Infant feeding practices: The term ‘infant formula’ in this report is used to describe powder
or liquid infant formula which needs reconstitution with water or ready-to-feed
formulations. Information on frequency, quantity, and fluoride concentration of the infant
formula was abstracted as follows:
� Frequency of infant formula consumption: Qualitative information was whether the
mother reported exclusive infant formula use, exclusive breastfeeding, or use of both
feeding practices. Quantitative information was an estimate of the amount of
feeding with infant formula during infancy on either a continuous scale (e.g., ranging
from 0% to 100%) or a discrete scale (e.g., none, occasionally, frequently, always).
135
� Quantity of infant formula consumption: Specific quantity of infant formula
consumption per day could be obtained through diet diary compiled by the mother
or interview with mothers (e.g., 1 to 3, 4 to 6 bottle of infant formula per day).
� Fluoride concentration of infant formula: The fluoride concentration of infant
formulas was classified as fluoride concentration reported when the fluoride level in
the infant formula was assayed within the period infant feeding was taking place,
historical estimates if fluoride was assayed many years after infant feeding actually
occurred; and not reported if no fluoride levels of infant formula were available.
Enamel Fluorosis outcome: Henceforth when the term fluorosis is used, we mean enamel
fluorosis, not skeletal fluorosis. Information was abstracted on the fluorosis index and the
type of teeth examined. Studies were further classified depending on whether the fluorosis
measure was categorized into discrete levels (binary/polytomous) or remained a continuous
variable.
Covariates and adjustment for confounding: The number and type of confounders was
abstracted for which investigators had adjusted in their analysis. The fluoride concentration
in the water supply was classified as fixed if there was no variation among the participants
(e.g., study restricted to city with low fluoride level in water supply); geographical variability
if participants lived in areas with different levels of fluoride in the water supply; secular
variability if the level of fluoride in the water supply changed over time.
Fluoride as the cause for the infant formula-fluorosis association: The extent to which the
fluoride content in infant formula is in the causal pathway between infant formula and
fluorosis can be determined using either the methods of surrogate endpoint evaluated or
the testing of the significance of a statistical interaction term.
� Surrogate endpoint evaluation.20 Such an approach is possible if for each subject
there is information on fluoride concentration in the infant formula. Using regression
models, the percentage change in the size of the regression coefficient associated
with infant formula, with and without adjustment for individual fluoride
concentration in the infant formula, determines what percentage of the effect of
infant formula on fluorosis is estimated to be fluoride-related.
� Assumptions about source of liquid in formula. A second method to assess to what
extent fluoride in the infant formula is responsible for fluorosis is to make two
136
assumptions: (1) that the reported water supply was used by caregivers to
reconstitute infant formula, and (2) that the caretakers primarily used concentrated
infant formula (powder or liquid), not ready-to-feed infant formula.
If these two assumptions hold, the fluoride concentration in the water supply can be
considered a proxy for the fluoride content of the infant formula. Stratification of the data
by fluoride concentration, or a test for statistical interaction can assess whether the risk for
fluorosis that is associated with infant formula use depends on the assumed fluoride
concentration present in the infant formula.
Assessment of methodological quality: The quality assessment was performed by two
independent reviewers and disagreements were resolved by discussion between the
reviewers. A modification of the Newcastle - Ottawa Quality Assessment Scale was used to
assess the quality of studies.21 There were nine items for prospective and retrospective
cohort studies and eight items for case-control, historical control and cross-sectional studies.
The following four items were used to assess the quality of all studies: ascertainment of
infant feeding practices (#1) and fluorosis (#2), adjustment for fluoridated toothpaste use
and socio-economic status (#3), and reporting of sample size, point estimates, and measure
of variability (#4). Additionally, the following five items assessed the quality of cohort
studies: representativeness of exposed (#1) and non-exposed groups (#2), blinding of the
examiner (#3), follow-up sufficient to diagnose fluorosis on permanent teeth #(4), and drop-
out rate (#5). The following four items assessed the quality of case-control, historical control
and cross-sectional studies: representativeness of individuals with fluorosis (#1) and without
fluorosis (#2), blinding of interviewers to fluorosis severity (#3), and response rate to the
questionnaire and the clinical examination (#4).
Synthesis of results: A summary odds ratio (OR) and 95% CIs were calculated using a random-
effects model. Odds ratios were selected as the measure of association between infant
formula and fluorosis since they were either reported or could be calculated across the
largest number of studies. When the study reported several odds ratios for infant formula,
or when the odds ratio was not reported, the following assumptions were made to select or
calculate the OR to be included in the meta-analysis: 1) when duration of breastfeeding was
137
reported, it was assumed that the shortest duration of breastfeeding reported corresponded
to the longest duration of infant formula use; 2) when breast feeding was reported as a
yes/no variable, it was assumed that no breast feeding corresponded to infant formula
consumption; 3) when data on different types of infant formula (e.g. soy-based, milk-based)
were reported, a weighted summary odds ratio was calculated; 4) when studies provided
information on breastfeeding only, infant formula consumption only, and consumption of
both, a summary odds ratio was calculated combining infant formula and consumption of
both compared to breastfeeding only (i.e., any consumption of infant formula versus no
consumption of infant formula); and 5) when different time intervals were reported (e.g., 0,
>0-6 months and >6 months), a summary odds ratio was calculated combining all time
intervals compared to no consumption of infant formula (i.e., any consumption of infant
formula versus no consumption of infant formula).
Heterogeneity between studies was quantified using the I2-statistic.22 The influence
of studies on the summary odds ratio was assessed by computing the random-effect
summary odds ratio omitting one study at a time. Publication bias was assessed by visual
inspection of asymmetry in a funnel plot23 and by the Egger’s test.24 Random-effect meta-
regression models were used to explain and quantify variation in ORs by study
characteristics such as the reported fluoride levels in the water supply, study quality,
fluorosis index used (Thylsthrup and & Fejerskov Index, Fluorosis Risk Index, and others),
adjustment for dietary fluoride supplement use, and socioeconomic status.25 The log of the
odds ratio for fluorosis associated with infant formula was plotted and regressed against the
average fluoride level in the water supply. Data were analyzed using SAS version 9.1 (SAS
Institute, Cary, NC) and Stata 10 (Stata Corp LP, College Station, Texas).
RESULTS
Selection of articles: The MEDLINE search retrieved 499 references, Web of Science 163,
Cochrane Library 19, and the other sources retrieved 377 references (Figure 1). One
additional study was identified from the reference list of included studies.26-32 Nine hundred
and sixty-nine unique reports were identified and titles and abstracts, when available, were
read. The agreement between the two systematic reviewers on abstracted publications
being appropriate for full evaluation was excellent (Kappa coefficient=0.81). Forty-one
138
publications were selected. Fourteen of the 41 publications could not be included in the
presentation of the data because results were not reported. Twenty-seven publications
reporting on 19 original studies reported the effect of infant feeding on fluorosis.
Figure 1. Flow-diagram of the publication selection process on infant formula, breastfeeding, and fluorosis.
Study description: The 19 studies included in this review reported on approximately 17429
subjects (8454 participants included in the analyses), with ages ranging from 2 to 17 years
(Table 1). Most studies enrolled participants in schools and no studies were identified that
published in languages other than English.
499 Pubmed 163 Web of Science 19 Cochrane
90 Duplicate references
714 excluded studies based on abstract349 studies from Pubmed, Web of Science and Cochrane
22 reporting diagnosis of fluorosis80 reporting fluoride intake13 reporting prognosis of fluorosis7 reporting treatment of fluorosis6 descriptive studies5 case reports2 unrelated epidemiological studies96 reviews27 not a human studies91 studies non-classifiable
365 studies from other databases
214 excluded studies based on full text152 unrelated epidemiological studies
2 fluorosis diagnosis6 fluoride intake9 descriptive studies3 fluorosis risk factor, but no fluorosis clinical exam39 reviews, opinion or letters2 studies non-classifiable1 no comparison group
41 selected14 missing information on exposure group
8 duplicated or previous report of included studies 19 included in the analysis
1 prospective cohort study5 retrospective cohort studies6 case-control studies4 cross-sectional studies3 historical control studies
969 titles and/or abstracts read
255 studies reporting risk factors of fluorosis
377 Other databases71 Clinical Trials16 Virtual Health Library149 National Research Register (UK)72 National Institute for Health69 ProQuest Dissertation Abstracts and Thesis
1 reference list of published paper
139
Study design: There was one prospective cohort study,33-35 five retrospective cohort
studies,31, 36-39 six case-control studies,28-30, 32, 40-44 four cross-sectional studies,26, 45-49 and
three historical control studies.27, 50-52 No randomized controlled trials were identified.
Infant feeding practices: Seven studies defined breast feeding as the exposure group.26, 31, 34,
36, 37, 42, 45 Twelve studies defined infant formula as the exposure group (Table 1).
Frequency and quantity of infant formula use: The frequency of infant formula consumption
was not reported in 10 studies,26, 27, 31, 34, 36-39, 48, 52 and was qualitative (e.g., exclusive
breastfeeding) in 9 studies28-30, 32, 40, 42, 45, 47, 51 (Table 1). No studies provided quantity of
infant formula consumed.
Fluoride concentration of infant formula: The fluoride content of the infant formula was not
reported in sixteen studies. Three studies provided historical estimates of fluoride
concentration in infant formula and the concentration was reported as 0.03-0.04 ppm27
(measured 10 years after usage), and 0.4-5.0 ppm47 (no information when the reported
fluoride values were measured). One study provided estimates of typical fluoride
consumption from breast milk and powdered formula diluted in water with varying fluoride
levels37 (Table 1). No studies provided information on fluoride level of infant formula
measured at time of consumption.
Fluorosis outcome: Fluorosis in the different studies was analyzed as a Thylstrup & Fejerskov
index score greater than 0 (very mild to severe fluorosis),27, 31, 32, 51, 52 as a Thylstrup &
Fejerskov index greater than 2 (mild to severe fluorosis),39 as a Fluorosis Risk Index (FRI)
classification I (mild to severe fluorosis in tooth zones forming at or shortly after birth)29, 30,
34, 42 and as the combination of FRI classifications I and II (mild to severe fluorosis in tooth
zones forming at or shortly after birth and/or after 2 years of age).28 Other fluorosis indexes
used were the Dean’s Index,36, 37, 40, 47 the Moller’s Index,26 the Development Defects of
Enamel Index,48 and the Tooth Surface Index of Fluorosis.38, 45 Two studies reported the
fluorosis index as a continuous variable and the results were not included in the meta-
analyses.26, 47 Seventeen studies reported the impact of infant formula on the permanent
dentition. Two studies did not report whether fluorosis was measured on primary or
permanent teeth,32, 38 and an assumption was made that it was measured on the permanent
teeth (Table 1). Since 17of the 19 studies dichotomized the underlying continuous fluorosis
140
Tab
le 1
. Des
crip
tive
su
mm
ary
of
stu
die
s re
po
rtin
g o
n t
he
effe
cts
of
use
of
infa
nt
form
ula
on
flu
oro
sis
Sou
rce
De
sign
C
ou
ntr
y Se
ttin
g fo
r su
bje
ct
recr
uit
me
nt
Sam
ple
siz
e an
alyz
ed
(en
rolle
d)
Age
at
exa
m
(ye
ars)
Exp
ose
d
gro
up
† C
om
par
iso
n
gro
up
Fr
eq
ue
ncy
o
f in
fan
t fo
rmu
la
use
Flu
ori
de
co
nce
ntr
atio
n
in in
fan
t fo
rmu
la
Flu
oro
sis
ou
tco
me
# con
fou
nd
ers
ad
just
ed
fo
r‡
Flu
ori
de
le
vels
in t
he
w
ate
r su
pp
ly
Flu
ori
de
as
cau
se o
f th
e
asso
ciat
ion
Stu
dy
qu
alit
y:
# cr
ite
ria
m
et/
to
tal
Ho
ng,
20
05
PC
U
SA
Ho
spit
als
40
7 (
13
90
) 8
-10
B
F fo
r <
6 m
os
BF
for
6-1
2 m
os
NR
§ N
R§
FRI I
on
pm
nt
I 3
N
R
NR
7
/9
Rw
en
yon
yi, 1
99
9 R
C
Uga
nd
a Sc
ho
ols
3
06
(4
91
) 1
0-1
4
IF (
mo
s N
R)†
† N
o IF
at
0-2
4
mo
s††
NR
N
R
T F
Ind
ex>2
on
p
mn
t te
eth
3
G
eogr
aph
ical
va
riab
ility
N
R
5/9
Cla
rk, 1
99
4
RC
C
anad
a Sc
ho
ols
1
13
1 (
31
26)
6-1
4
IF a
t 1
0-1
2 m
os
No
IF a
t 1
0-1
2
mo
s N
R
NR
TS
IF>1
, tee
th
NR
4
G
eogr
aph
ical
va
riab
ility
N
R
6/9
Rio
rdan
, 19
93
R
C
Au
stra
lia
Sch
oo
ls
35
0 (
41
8)
7
BF
at 0
-≤ 9
mo
s B
F fo
r ≥
9 m
os
NR
N
R
T F
Ind
ex>0
on
p
mn
t I
3
Geo
grap
hic
al
vari
abili
ty
NR
5
/9
Fors
man
, 19
74
RC
Sw
eden
C
itie
s 2
41
(~2
40
3)
Un
clea
r
(2-3
5)
BF
for
≤ 6
mo
s B
F fo
r 7
-12
mo
s N
R
NR
D
ean
's In
dex
>0
on
pm
nt
I an
d
M
0
Geo
grap
hic
al
vari
abili
ty
NR
(V
isu
al
asse
ssm
ent)
2
/9
Fors
man
, 19
77
RC
Sw
eden
C
itie
s 5
45
(~7
12
) 4
-17
B
F fo
r <
6 m
os
BF
for
≥ 6
mo
s N
R
His
tori
cal
esti
mat
e D
ean
's In
dex
>0
on
pm
nt
I an
d
M
0
Geo
grap
hic
al
vari
abili
ty
NR
(V
isu
al
asse
ssm
ent)
3
/9
Pe
nd
rys,
19
98
CC
U
SA
Sch
oo
ls
16
3 (
NR
) 1
0-1
4
IF a
t 1
0-1
2 m
os
N
o IF
at
10
-12
m
os
Qu
alit
ativ
e
NR
FR
I I o
n p
mn
t te
eth
9
Fi
xed
N
A
6/8
Vill
a, 1
99
8
CC
C
hile
Sc
ho
ols
1
36
(2
81
) 1
0-1
2
IF (
mo
s N
R)†
†
BF
(mo
s N
R)†
† Q
ual
itat
ive
N
R
Dea
n's
Ind
ex>0
o
n p
mn
t I
6
Secu
lar
vari
abili
ty
NR
8
/8
Pe
nd
rys,
19
96
CC
U
SA
Sch
oo
ls
39
1 (
NR
) 1
0-1
3
No
BF
at 0
-24
mo
s B
F
Qu
alit
ativ
e
NR
FR
I I o
n p
mn
t te
eth
6
Fi
xed
N
A
6/8
Pe
nd
rys,
19
94
CC
U
SA
Sch
oo
ls
29
7 (
NR
) 1
2-1
6
IF (
mo
s N
R)†
† N
o IF
at
0-2
4
mo
s Q
ual
itat
ive
N
R
FRI I
on
pm
nt
teet
h
8
Fixe
d
NA
6
/8
Pe
nd
rys,
19
89
CC
U
SA
Sch
oo
ls
54
4 (
NR
) 1
1-1
4
IF (
mo
s N
R)
N
o IF
at
0-1
2
mo
s Q
ual
itat
ive
N
R
FRI I
an
d II
on
p
mn
t te
eth
1
Fi
xed
N
A
4/8
Osu
ji, 1
98
8 C
C
Can
ada
Sch
oo
ls
13
2 (
17
7)
8-1
0
IF (
mo
s N
R)†
† N
o IF
at
0-2
4
mo
s Q
ual
itat
ive
N
R
T F
Ind
ex>0
, te
eth
NR
2
Fi
xed
N
A
7/8
van
de
r H
oe
k,
20
03
CS
Sri L
anka
Sc
ho
ols
3
95
(5
18
) 1
4
IF a
t 0
-24
mo
s††
BF
N
R
NR
D
iffu
se
op
acit
ies
on
th
e D
DE
Ind
ex o
n
pm
nt
I, C
, 1M
, P
M
5
Geo
grap
hic
al
vari
abili
ty
NR
4
/8
Bro
thw
ell,
19
99
C
S C
anad
a Sc
ho
ols
4
87
(1
36
7)
7-9
N
o B
F B
F fo
r 1
-12
+ m
os
Qu
alit
ativ
e
NR
TS
IF>0
on
pm
nt
I 6
G
eogr
aph
ical
va
riab
ility
N
R
5/8
Wal
ton
, 1
981
C
S U
SA
Pe
dia
tric
cl
inic
3
70
2-1
3
BF
< 3
mo
s B
F fo
r 3
-36
mo
s N
R
NR
M
olle
r's
Ind
ex
on
pm
nt
I an
d
M (
con
tin
uo
us)
0
Geo
grap
hic
al
vari
abili
ty
NR
2
/8
141
Eric
sso
n, 1
97
0 C
S Sw
eden
C
ity
(NR
) 2
60
8-9
EI
F fo
r 9
-12
mo
s N
o E
IF f
or
9-1
2
mo
s Q
ual
itat
ive
H
isto
rica
l es
tim
ate
Dea
n's
Ind
ex o
n
pm
nt
I an
d 1
M
(co
nti
nu
ou
s)
0
Fixe
d
NA
3
/8
Do
, 20
07
HC
A
ust
ralia
Sc
ho
ol/
D
enta
l ser
vice
67
7 (
14
01)
8
-14
IF
(m
os
NR
)††
No
IF (
mo
s N
R)†
† N
R
NR
T
F In
dex
>0 o
n
pm
nt
I, C
an
d
1P
M
0
Geo
grap
hic
al
vari
abili
ty
NR
5
/8
Bu
rt, 2
00
3 H
C
USA
Sc
ho
ols
1
34
6 (
284
4)
7-1
0
IF (
mo
s N
R)†
† EB
F at
0-2
4 m
os
Qu
alit
ativ
e
NR
T
F In
dex
>0 o
n
pm
nt
I 0
Se
cula
r va
riab
ility
N
R
6/8
Lars
en
, 198
8 H
C
Gre
enla
nd
D
enm
ark
Sch
oo
ls
27
6 (
NR
) 4
-15
IF
at
0-2
4 m
os†
† C
ow
's m
ilk (
mo
s N
R)
N
R
His
tori
cal
esti
mat
e T
F In
dex
>0 o
n
pm
nt
I 0
G
eogr
aph
ical
va
riab
ility
N
R
0/8
Lege
nd
: NR
: PC
: Pro
spec
tive
Co
ho
rt, R
C: R
etro
spec
tive
Co
ho
rt, C
C: C
ase-
con
tro
l, C
S: C
ross
-Sec
tio
nal
, HC
: H
isto
rica
l Co
ntr
ol,
No
t re
po
rted
, NA
: No
t ap
plic
able
, BF:
bre
astf
eed
ing,
EB
F: e
xclu
sive
bre
astf
eed
ing,
IF:
infa
nt
form
ula
use
, EIF
: exc
lusi
ve in
fan
t fo
rmu
la u
se, m
os:
mo
nth
s, F
RI I
- Fl
uo
rosi
s R
isk
Ind
ex c
lass
ific
atio
n I,
FR
I II-
Flu
oro
sis
Ris
k In
dex
cla
ssif
icat
ion
II, T
SIF:
To
oth
Su
rfac
e In
dex
of
Flu
oro
sis,
T &
F: T
hyls
tru
p &
Fej
ersk
ov,
D
DE:
Dev
elo
pm
ent
Def
ects
of
Enam
el, p
mn
t: p
erm
anen
t, I:
Inci
sors
, C: C
anin
es, P
M: P
re-M
ola
rs, 1
PM
: Fir
st P
re-M
ola
rs, M
: Mo
lars
, 1M
: Fir
st M
ola
rs
† Th
e ty
pe
of
infa
nt
form
ula
was
rep
ort
ed t
o b
e re
ady-
to-f
eed
, liq
uid
co
nce
ntr
ate
or
po
wd
ered
co
nce
ntr
ate
(P
en
dry
s, 1
998
); p
ow
der
ed m
ilk c
on
cen
trat
e (
Lars
en, 1
98
8; V
illa,
19
98
); a
nd
so
y-b
ased
or
milk
-bas
ed
(Pen
dry
s, 1
994
).
‡ St
ud
ies
rep
ort
ed r
esu
lts
adju
sted
fo
r am
oxi
cilli
n, d
aily
flu
ori
de
inta
ke a
nd
oti
tis
med
ia (
Ho
ng,
20
05
); a
ltit
ud
e, f
luo
rid
e ex
po
sure
fro
m li
qu
ids
and
wat
er s
tora
ge (
Rw
en
yon
yi, 1
99
9);
res
iden
ce in
flu
ori
dat
ed a
rea,
fl
uo
rid
e su
pp
lem
ents
, par
ents
’ ed
uca
tio
n, t
oo
thp
aste
use
an
d o
ther
var
iab
les
no
t sp
ecif
ied
(C
lark
, 19
94);
res
iden
ce in
flu
ori
dat
ed a
rea,
sw
allo
wed
to
oth
pas
te, l
iked
to
oth
pas
te (
Rio
rdan
, 19
93);
to
oth
pas
te u
se,
flu
ori
de
sup
ple
men
t, w
ater
, eth
nic
ity,
age
, gen
der
, in
com
e, a
ge a
t to
oth
bru
shin
g b
egan
an
d d
enta
l exa
min
er(P
end
rys,
19
98 #
29
); b
irth
co
ho
rts,
gen
der
, so
cio
eco
no
mic
sta
tus,
to
oth
bru
shin
g, n
urs
ery
sch
oo
l at
ten
dan
ce, t
ea in
gest
ion
(V
illa,
19
98
); t
oo
th b
rush
ing
freq
uen
cy, t
oo
thp
aste
qu
anti
ty, f
luo
rid
ated
su
pp
lem
en
t, a
ge, g
end
er, i
nco
me,
cu
rren
t to
wn
of
resi
den
ce a
nd
den
tal e
xam
iner
(Pen
dry
s, 1
994
#2
6);
flu
ori
de
sup
ple
men
t, t
oo
th b
rush
ing,
eth
nic
ity,
gen
der
, in
com
e, d
enta
l exa
min
er (
Pen
dry
s, 1
99
6);
mo
ther
's e
du
cati
on
, ear
ly t
oo
th b
rush
ing
wit
h f
luo
rid
ate
d d
enti
fric
e (O
suji,
19
88
), f
luo
rid
e su
pp
lem
ents
(P
end
rys,
198
9),
w
ater
flu
ori
dat
ion
, tea
dri
nki
ng
at e
arly
age
, to
oth
pas
te u
se, f
ath
ers
occ
up
atio
n, s
oci
o-e
con
om
ic s
tatu
s (v
an D
er H
oek
, 20
03
); a
nd
ho
me
wat
er f
luo
rid
e co
nce
ntr
atio
n, f
luo
rid
e su
pp
lem
ent,
flu
ori
dat
ed t
oo
thp
aste
, fl
uo
rid
ated
mo
uth
was
h, i
nco
me,
ed
uca
tio
n (
Bro
thw
ell,
199
9).
§
Info
rmat
ion
co
llect
ed b
y th
e au
tho
rs a
nd
rep
ort
ed in
an
oth
er
pu
blic
atio
n (
Van
Win
kle,
19
95
) ††
Age
of
infa
nt
feed
ing
pra
ctic
e n
ot
rep
ort
ed in
th
e st
ud
y an
d a
ssu
med
to
be
du
rin
g in
fan
cy (
0-2
4 m
os)
.
142
scale differently, fluorosis in this systematic review refers to the presence of at least some
detectable level of enamel fluorosis.
Water supply information: In six studies, a fixed level of fluoride in the water supply was
reported (Table 1). The reported levels of water-fluoride in four of these studies were < 0.1
ppm42 (assumption of 0.1 ppm for meta-regression), 0.3 ppm,28 0.95 ppm,32 and 1.2 ppm.47
Two studies reported that the water supply was optimally fluoridated (assumption of 1.00
ppm for meta-regression).29, 30
In two studies, fluorosis was compared during time periods where the level of
fluoride in the public water supply was changed (secular variability) (Table 1). The reported
changes in fluoride concentrations in the water supply were 0.93 ppm (value used in meta-
regression) versus non-fluoridated water (no results reported for the latter)40 and 1.0 ppm
versus 0.1 ppm51 (assumption of 1.0 ppm for meta-regression because 0.1 ppm was only
present for 11 months of the participant’s life).
In ten studies, the effect of infant formula on fluorosis was evaluated in geographical
regions with different fluoride levels (Table 1). The contrasting fluoride levels in seven
studies were 1.1 ppm versus 1.4-1.6 ppm27 (assumption of 1.32 ppm for meta-regression),
<0.3 ppm versus 0.3-0.69 ppm, versus ≥ 0.7 ppm45 (assumption of 0.28 ppm derived as
(0.1*521+125*0.50+1.2*72)/718), ≤0.3 ppm versus 0.31-0.5 ppm versus 0.51 -0.99 ppm
versus ≥1.0 ppm48 (assumption of 0.68 ppm for meta-regression), ≤ 0.1 ppm versus 1.2
ppm38 (assumption of 0.65 ppm for meta-regression), 0.5 ppm versus 2.5 ppm39 (only
reported infant formula effect for the 2.5 ppm group which is the value included in the
meta-regression), 1.0 ppm, versus 5.0 ppm, versus 10.0 ppm36 (assumption of 1.00 ppm and
7.5 ppm for meta-regression), and <0.2 ppm versus 1.2 ppm37 (assumption of 0.2 ppm and
1.2ppm for meta-regression). Three of the ten studies did not report the different fluoride
levels in water.26, 31, 52 What is referred to in this study as the water supply was described in
the original studies by the following terms: water supply, community water, (household)
drinking water, municipal water supply, piped water system, and water. One study had
individual information on the average daily fluoride intake during the first 12 months
estimated from consumption of drinking water, beverages, selected foods, and dietary
fluoride supplements, and ingestion of fluoride toothpaste.34
143
Fluoride as the cause for the infant formula-fluorosis association: No studies employed the
method of surrogate marker evaluation to assess to what extent the fluoride in the infant
formula explains significant infant formula-fluorosis associations. In seven studies, it could
not be evaluated whether the effect of infant formula depended on the fluoride level in the
water supply (as a proxy for fluoride content) since fluoride levels in water supply was not
reported 34 or there was no secular or geographical variability in fluoride water levels.28-30, 32,
42, 47 In two studies there was secular variability in the fluoride levels40, 51 and in ten studies
there was geographical variability in the fluoride levels.26, 27, 31, 36-39, 45, 48, 52 None of these ten
studies reported statistical tests to evaluate whether the infant formula-fluorosis association
depended on the level of water fluoridation. Two studies stratified results by water
fluoridation 36, 37 and reported a stronger, but statistically non-significant, association
between infant formula and fluorosis in areas with higher water fluoride levels
Assessment of methodological quality: The methodological quality varied across studies,
with historical control and cross-sectional studies generally meeting fewer quality criteria
than case-control and cohort studies (Table 1). Representativeness of the selected subjects
and adjustment for at least one confounding factor were two items commonly considered
adequate in the reviewed studies. Twelve studies reported analyses adjusted for at least
one confounding factor,28-32, 34, 38-40, 42, 45, 48 and seven studies did not adjust for confounding
26, 27, 36, 37, 47, 51, 52 (Table 1). Commonly identified weaknesses were the potential for recall
bias, lack of reporting of blinding of clinical examiners towards infant formula consumption,
a high non-response rate, and no adjustment for socioeconomic status and use of
fluoridated products such as tooth paste (See Appendix 2 for detailed table of the study
quality assessment).
Synthesis of results: The summary odds ratio relating infant formula to fluorosis based on
seventeen studies was 1.8 (95% confidence interval; 1.4-2.3) using a random effects model
(Figure 2). Two studies were not included in the forest plot or summary estimate because
no odds ratio could be derived from the data.26, 47 There was significant heterogeneity in the
magnitude of the odds ratio between studies (I2= 66%, p-value < 0.0001), suggesting that
summary odds should be interpreted with caution. Influence analysis indicated that the
144
results were not unduly influenced by any single study (results not shown). A funnel plot
provided graphical evidence of publication bias which was confirmed by the Egger’s test
(p=0.002) (Figure 3). A random-effect meta-regression model indicated a proportionate
increase in the fluorosis odds ratio of 5% as the fluoride level increased by 0.1 ppm (odds
ratio, 1.05, 95% confidence interval: 1.02-1.09) (Figure 4). Or, stated differently, 1.0 ppm
increase in the water supply is associated with a 67% increased odds ratio for fluorosis
associated with infant formula (odds ratio 1.67, 95% confidence interval: 1.18 -2.36).
Figure 2. Forrest plot of the odds ratio relating infant formula to fluorosis. Adjustment for fluoride supplements, toothpaste, gender, and socio-economic status are summarized as present (+) or absent(-) under the column bias. The summary estimates on the forest plot should be interpreted with caution due to the significant study heterogeneity.
145
Figure 3. Funnel plot on publication bias. The funnel plot is asymmetrical with a sparse presence of studies on the left side of summary estimate suggesting publication bias. With only 19 studies included, the power to detect asymmetry was limited.
Figure 4. Scatter plot and regression of the log odds ratio for fluorosis associated with infant formula against the average fluoride level in the water supply. Compared to the consumption of infant formula in areas with 0 ppm fluoride levels in the water, the fluorosis risk associated with infant formula increased from 76% to 128%, when the fluoride level in the water increased from 0.7 ppm to 1.2 ppm.
0.5
11.5
se log(OR)
-2 0 2 4log(OR)
-10
12
34
log(OR)
0 .7 1.2 2 4 6 8Mean fluoride level of the water supply
146
Inclusion or deletion of one study where the concentration of fluoride in the water
supply was 7.5 ppm36 had only a minor impact on the meta-regression results. When the 7.5
ppm study was excluded, 1.0 ppm increase in the water supply is associated with a 93%%
increased odds ratio for fluorosis associated with infant formula (odds ratio 1.93, 95%
confidence interval: 1.09-3.45). Heterogeneity in the odds ratios was not substantially
affected by study quality (p=0.56), fluorosis indexes (p=0.69 and p=0.42), or adjustment for
fluoride supplement use (p=0.25) and socioeconomic status (p=0.48).
DISCUSSION
A summary of the identified epidemiological evidence-base suggests that infant-
formula consumption during infancy can be associated with an increased risk of at least
some detectable level of enamel fluorosis in the permanent teeth. The size of the risk
increase varied substantially across studies and may have been in part due to unreported
differences in the amount, duration, and frequency of infant formula use, unreported
differences in fluoride levels of infant formulas, and variability in other sources of fluoride
intake. The estimated summary measure of the fluorosis risk derived from published studies
was likely inflated in size due to publication bias (a tendency to publish positive results
preferentially in this case regarding the link between infant formula and fluorosis, when the
results are significant). No individual studies reported a statistical assessment whether the
fluoride in the infant formula was responsible for the fluorosis. A statistical assessment
across studies (a meta-regression) provided weak evidence that the fluoride in the infant
formula caused the increased fluorosis risk; the fluorosis risk increased significantly with the
reported mean levels of fluoride in the water supply.
Unpublished evidence may have biased the estimated impact of infant formula on
fluorosis. About half of the studies reported evaluating infant feeding practices in the
materials and methods section of the publication, yet did not report the findings of this
evaluation in the results section. One of these studies,53 had possibly more subjects than the
total of approximately 8,000 subjects included in this systematic review. Yet, the effect of
infant formula remained unreported because preliminary analyses indicated the lack of a
significant effect of infant formula on fluorosis.54 In addition, studies may exist that
evaluated the effect of infant formula on fluorosis, however, their existence cannot be
147
identified in the published literature because the collection of information on infant feeding
practices was not reported on in any section of the published reported. Both a formal
statistical test of publication bias and a visual assessment of scatter plot of the reported
odds ratios suggest that there are likely to be other unpublished studies with negative
results. In addition, the infant formula-fluorosis literature provided an example of a within-
study reporting bias. In two published reports, the fluorosis risk associated with infant
formula was reported when fluoride levels in the water supply were high, not when they
were low.39, 40
Eighteen out of the nineteen studies were retrospective in nature. The amount,
duration, type and frequency of infant formula use may have been difficult to recall in those
studies. While the reliability of recall was assessed in four studies,28-30, 42 no studies
validated the accuracy of the mother’s responses. Recall bias may be a problem as mothers
of children with severe fluorosis may have different recall regarding “what may have caused
those white spots on my child’s teeth” than mothers of children who have more subtle or no
fluorosis. Determining the fluoride content in infant formulas or water purchased
approximately a decade earlier is more challenging; brand names may have been forgotten,
infant formula and water composition – even of the same brand name or source - may have
changed, and historical samples may no longer be available for fluoride analysis.
Misinformation on geographical mobility of study participants may have further confounded
the results. Obtaining estimates of fluoride concentrations in breast milk or cow’s milk can
be assumed relatively unimportant if one accepts that these concentrations are relatively
constant due to biological pH gradients.55 As a result, studies generally compared a known
low-level of fluoride intake from breast feeding or cow’s milk with an unknown and possibly,
but not necessarily, higher level of fluoride intake from formula.
The absence of information on the amount of fluoride in the infant formula may be
the main reason that none of the studies assessed what proportion of the fluorosis may be
caused by the fluoride in the infant formula. An indirect method to assess the impact of
fluoride on infant formula and fluorosis would have been to evaluate how infant formula
relates to fluorosis in areas with different levels of fluoride in the water supply. Twelve
studies were conducted26, 27, 31, 36-40, 45, 48, 51, 52 that assessed the infant formula-fluorosis
association with different fluoride concentrations in the water supply, but none of these
148
twelve studies reported whether the concentration of fluoride in the water supply played a
role in this association. We assessed the impact of fluoride concentration in the water supply
on the infant formula-fluorosis association across studies using a meta-regression and also
within two studies that reported fluorosis risk associated with infant formula for different
levels of fluoride in the water supply.36, 37 The results of the meta-analysisshowed that as
the fluoride in the water supply increased, the reported fluorosis risk associated with infant
formula consumption increased significantly.
Confounding may have induced spurious associations between infant formula and
fluorosis. Mothers using infant formula may be more likely to use toothpaste for their
infants, as was suggested in one well-conducted case-control study.32 Socio-economic class
may relate to both infant feeding practices and use of fluoride supplements or toothpaste.28
The presence of proteins or fats in breast milk or infant formula56, 57 may decrease
absorption of fluoride from other sources.56, 57 Finally, feeding patterns in infancy, including
consumption of infant formula versus breast milk, can be associated with future
susceptibility to infections and consequent antibiotic use, or with caries incidence, and
consequent fluoride utilization. Possibly, the toddler habits, rather than the infant habits,
determine fluorosis in the permanent dentition and because of the correlation between
toddler and infant habits, infant habits such as infant formula consumption may become
spuriously correlated to fluorosis.
Weaknesses of this systematic review included the lack of an a priori design and
analysis plan, the diversity of the included study designs and, the lack of primary data. While
systematic reviews, just like original studies, should be driven by an a priori hypothesis, this
was not done here. Decisions as to which data to abstract were revised several times during
the review process, with the goal of maximizing the type of information we could abstract.
In part, continued changes in analytic plans for the systematic review also reflect the lack of
quality evidence. Such data-driven, rather than hypothesis driven, data abstraction may have
led to biases. If a rigorous pre-trial systematic review plan was adhered to, it might have led
to a conclusion of an absence of evidence. This may be a common challenge for dental
systematic reviews.58 Our decision to include study designs ranging from cross-sectional to
cohort was a weakness, since retrospective studies are inherently more susceptible to bias
than prospective cohort studies, especially when non-validated recall is involved. A
149
systematic review of only prospective cohort studies or randomized controlled trials would
have led to the identification of just one study, and to the exclusion of high-quality,
population-based, case-control studies. Finally, some suggest that systematic reviews should
be limited to those situations where the original primary data of each study can be retrieved,
analyzed, and combined. Such an approach might not be feasible for this topic.
CONCLUSIONS
This systematic review indicated that the consumption of infant formula is, on
average, associated with an increased risk of at least some detectable level of enamel
fluorosis, that publication bias exists, and that substantial heterogeneity exists in the extent
to which the consumption of infant formula is associated with fluorosis. Whether liquid or
powder infant formula with or without reconstitution affected fluorosis risk differently could
not be determined in this systematic review as only few studies provided such detailed
information. As the fluoride concentration increased in the water supply, the risk for
fluorosis associated with infant formula increased. The epidemiological evidence that it was
the fluoride in the infant formula that caused the fluorosis was nonetheless weak, as other
explanations could not be ruled out. A risk-based interpretation of the available evidence
would be to that public health officials create guidelines for infant formula consumption
ensuring that the upper intake level established by the Institute of Medicine,3 which is itself
based on weak evidence, is not exceeded. A precautionary approach would be to strive for
“biological normality”59 and to strive for fluoride levels in infant formula that are comparable
to the levels observed in breast milk. For some mothers, the issue of a risk-based versus a
precautionary-based approach will be moot as most medical public health organizations
recommend breast feeding. For mothers who opt for infant formula, whether exclusively or
in conjunction with breast milk, mandatory reporting of fluoride levels for both infant
formula and bottled water would allow informed decision making about how they will feed
their infants and children.
Acknowledgments
This research was in part supported by the ADA Foundation and the CAPES Foundation
(Brazilian Federal Agency for Support and Evaluation of Graduate Education) through a
150
scholarship grant to one of the authors. We would like to thank Dr. Steven Levy, Dr. Gerardo
Maupome, Jane McGinley and the reviewers for providing helpful critical commentaries.
REFERENCES
1. Koparal E, Ertugrul F, Oztekin K. Fluoride levels in breast milk and infant foods. J Clin Pediatr Dent 2000;24(4):299-302.
2. Whitford G. The metabolism and toxicity of fluroide. 2nd ed. Basel: Karger; 1996. 3. Institute of Medicine (U.S.). Standing Committee on the Scientific Evaluation of Dietary
Reference Intakes., National Academies Press (U.S.). DRI, dietary reference intakes: for calcium, phosphorus, magnesium, vitamin D, and fluoride. Washington, D.C.: National Academy Press; 1997.
4. Canadian Dental Association. Fluoride and Baby Formula. J Can Dent Assoc 2007;73(2):111. "www.cda-adc.ca/en/cda/news_events/media/dentistry_news/2007/ fluoride_03_07.asp". Acessado em 23 de março de 2009.
5. Crozier S. ADA offers interim guidance on infant formula and fluoride. ADA News. Published Nov. 9, 2006. "www.ada.org/prof/resources/pubs/adanews/adanews article.asp?articleid=2212". Acessado em 23 de março de 2009.
6. American Dental Association. ADA Positions & Statements. Interim guidance on fluoride intake for infants and young children. "www.ada.org/prof/resources/ positions/statements/fluoride_infants.asp". Acessado em 23 de março de 2009.
7. Ataç A, Altay N, Olmez S. Fluoride content of infant formulas and market milk in Turkey. Turk J Pediatr 2001;43(2):102-4.
8. Gonzalez de Aledo A, Alvarez Alduan F, Perez Santos C. Free fluoride content in Spanish infant formulas. An Esp Pediatr 1988;29(4):311-3.
9. U.S. Department of Health and Human Services. Centers for Disease Control and Prevention. Community water fluoridation. "www.cdc.gov/fluoridation/". Acessado em 23 de março de 2009.
10. Australian Research Centre for Population Oral Health. The use of fluorides in Australia: guidelines. Aust Dent J 2006; 51(2):195-9.
11. Government of Ireland. Forum on fluoridation. Dublin: The Irish Expert Body on Fluorides and Health; 2007.
12. Bronner A. Monitoring marketing of infant formula feeds. Manufacturers encourage transparent and official monitoring of WHO code. BMJ 2003;326(7396):984.
13. Koletzko B, Shamir R. Standards for infant formula milk. BMJ 2006;332(7542):621-2. 14. Levy SM. Review of fluoride exposures and ingestion. Community Dent Oral Epidemiol
1994;22(3):173-80. 15. Johnson J Jr, Bawden JW. The fluoride content of infant formulas available in 1985.
Pediatr Dent 1987;9(1):33-7. 16. Buzalaf MA, Damant CA, Trevizani LM, Granjeiro JM. Risk of fluorosis with infant
formulas prepared with bottled water. J Dent Child (Chic). 2004;71(2):110-3. 17. Van Winkle S, Levy SM, Kiritsy MC, Heilman JR, Wefel JS, Marshall T. Water and formula
fluoride concentrations: significance for infants fed formula. Pediatr Dent 1995;17(4):305-10.
18. Pagliari AV, Moimaz SA, Saliba O, Delbem AC, Sassaki KT. Analysis of fluoride concentration in mother's milk substitutes. Braz Oral Res 2006;20(3):269-74.
151
19. Szpunar SM, Burt BA. Evaluation of appropriate use of dietary fluoride supplements in the US. Community Dent Oral Epidemiol 1992;20(3):148-54.
20. Prentice RL. Surrogate endpoints in clinical trials: definition and operational criteria. Stat Med 1989;8(4):431-40.
21. Wells GA, Shea B, O'Connell D, Peterson J, Welch V, Losos M, et al. The Newcastle-Ottawa Scale (NOS) for assessing the quality of nonrandomized studies in meta-analyses. "www.ohri.ca/programs/clinical_epidemiology/oxford.htm". Acessado em 23 de março de 2009.
22. Higgins JP, Thompson SG. Quantifying heterogeneity in a meta-analysis. Stat Med 2002;21(11):1539-58.
23. Biljana M, Jelena M, Branislav J, Milorad R. Bias in meta-analysis and funnel plot asymmetry. Stud Health Technol Inform 1999;68:323-8.
24. Egger M, Davey Smith G, Schneider M, Minder C. Bias in meta-analysis detected by a simple, graphical test. BMJ 1997;315(7109):629-34.
25. Berkey CS, Hoaglin DC, Mosteller F, Colditz GA. A random-effects regression model for meta-analysis. Stat Med 1995;14(4):395-411.
26. Walton JL, Messer LB. Dental caries and fluorosis in breast-fed and bottle-fed children. Caries Res 1981;15(2):124-37.
27. Larsen MJ, Senderovitz F, Kirkegaard E, Poulsen S, Fejerskov O. Dental fluorosis in the primary and the permanent dentition in fluoridated areas with consumption of either powdered milk or natural cow's milk. J Dent Res 1988;67(5):822-5.
28. Pendrys DG, Katz RV. Risk of enamel fluorosis associated with fluoride supplementation, infant formula, and fluoride dentifrice use. Am J Epidemiol 1989;130(6):1199-208.
29. Pendrys DG, Katz RV. Risk factors for enamel fluorosis in optimally fluoridated children born after the US manufacturers' decision to reduce the fluoride concentration of infant formula. Am J Epidemiol 1998;148(10):967-74.
30. Pendrys DG, Katz RV, Morse DE. Risk factors for enamel fluorosis in a fluoridated population. Am J Epidemiol 1994;140(5):461-71.
31. Riordan PJ. Dental fluorosis, dental caries and fluoride exposure among 7-year-olds. Caries Res 1993;27(1):71-7.
32. Osuji OO, Leake JL, Chipman ML, Nikiforuk G, Locker D, Levine N. Risk factors for dental fluorosis in a fluoridated community. J Dent Res 1988;67(12):1488-92.
33. Hong L, Levy SM, Warren JJ, Bergus GR, Dawson DV, Wefel JS, et al. Primary tooth fluorosis and amoxicillin use during infancy. J Public Health Dent 2004;64(1):38-44.
34. Hong L, Levy SM, Warren JJ, Dawson DV, Bergus GR, Wefel JS. Association of amoxicillin use during early childhood with developmental tooth enamel defects. Arch Pediatr Adolesc Med 2005;159(10):943-8.
35. Marshall TA, Levy SM, Warren JJ, Broffitt B, Eichenberger-Gilmore JM, Stumbo PJ. Associations between Intakes of fluoride from beverages during infancy and dental fluorosis of primary teeth. J Am Coll Nutr 2004;23(2):108-16.
36. Forsman B. Dental fluorosis and caries in high-fluoride districts in Sweden. Community Dent Oral Epidemiol 1974;2(3):132-48.
37. Forsman B. Early supply of fluoride and enamel fluorosis. Scand J Dent Res 1977;85(1):22-30.
38. Clark DC, Hann HJ, Williamson MF, Berkowitz J. Influence of exposure to various fluoride technologies on the prevalence of dental fluorosis. Community Dent Oral Epidemiol 1994;22(6):461-4.
152
39. Rwenyonyi C, Bjorvatn K, Birkeland J, Haugejorden O. Altitude as a risk indicator of dental fluorosis in children residing in areas with 0.5 and 2.5 mg fluoride per litre in drinking water. Caries Res 1999;33(4):267-74.
40. Villa AE, Guerrero S, Icaza G, Villalobos J, Anabalon M. Dental fluorosis in Chilean children: evaluation of risk factors. Community Dent Oral Epidemiol 1998;26(5):310-5.
41. Pendrys DG, Morse DE. Use of fluoride supplementation by children living in fluoridated communities. ASDC J Dent Child 1990;57(5):343-7.
42. Pendrys DG, Katz RV, Morse DE. Risk factors for enamel fluorosis in a nonfluoridated population. Am J Epidemiol 1996;143(8):808-15.
43. Pendrys DG, Morse DE. Fluoride supplement use by children in fluoridated communities. J Public Health Dent 1995;55(3):160-4.
44. Pendrys DG. Risk of enamel fluorosis in nonfluoridated and optimally fluoridated populations: considerations for the dental professional. J Am Dent Assoc 2000;131(6):746-55.
45. Brothwell DJ, Limeback H. Fluorosis risk in grade 2 students residing in a rural area with widely varying natural fluoride. Community Dent Oral Epidemiol 1999;27(2):130-6.
46. Brothwell D, Limeback H. Breastfeeding is protective against dental fluorosis in a nonfluoridated rural area of Ontario, Canada. J Hum Lact. 2003;19(4):386-90.
47. Ericsson Y, Ribelius U. Increased fluoride ingestion by bottle-fed infants and its effect. Acta Paediatr Scand 1970;59(4):424-6.
48. van der Hoek W, Ekanayake L, Rajasooriyar L, Karunaratne R. Source of drinking water and other risk factors for dental fluorosis in Sri Lanka. Int J Environ Health Res 2003;13(3):285-93.
49. Walton J, Messer LB. Dental-caries and fluorosis in breast-fed vs formula-fed infants in a fluoridated community. J Dent Res 1977;56(spc issue A):B103.
50. Burt BA, Keels MA, Heller KE. The effects of a break in water fluoridation on the development of dental caries and fluorosis. J Dent Res 2000;79(2):761-9.
51. Burt BA, Keels MA, Heller KE. Fluorosis development in seven age cohorts after an 11-month break in water fluoridation. J Dent Res 2003;82(1):64-8.
52. Do LG, Spencer AJ. Decline in the prevalence of dental fluorosis among South Australian children. Community Dent.Oral Epidemiol 2007;35(4):282-91.
53. Maupome G, Shulman JD, Clark DC, Levy SM. Socio-demographic features and fluoride technologies contributing to higher fluorosis scores in permanent teeth of Canadian children. Caries Res 2003;37(5):327-34.
54. Maupome G, written communication, April 11, 2008. 55. Chuckpaiwong S, Nakornchai S, Surarit R, Soo-ampon S. Fluoride analysis of human milk
in remote areas of Thailand. Southeast Asian J Trop Med Public Health 2000;31(3):583-6. 56. Cury JA, Del Fiol FS, Tenuta LM, Rosalen PL. Low-fluoride dentifrice and gastrointestinal
fluoride absorption after meals. J Dent Res 2005;84(12):1133-7. 57. Baez RJ, Baez MX, Marthaler TM. Urinary fluoride excretion by children 4-6 years old in a
south Texas community. Rev Panam Salud Publica 2000;7(4):242-8. 58. Hujoel PP, Cunha-Cruz J, Banting DW, Loesche WJ. Dental flossing and interproximal
caries: a systematic review. J Dent Res 2006;85(4):298-305. 59. Rose G. Strategy of prevention: lessons from cardiovascular disease. Br Med J (Clin Res
Ed) 1981;282(6279):1847-51.
153
Ap
pen
dix
2. S
tud
y Q
ual
ity
Ass
essm
ent
Tab
le 1
. A
sses
smen
t o
f st
ud
y q
ual
ity
usi
ng
the
New
cast
le-O
ttaw
a Q
ual
ity
Ass
essm
ent
Scal
e: C
ase
-co
ntr
ol,
his
tori
cal c
on
tro
l an
d c
ross
-sec
tio
nal
stu
die
s.
V
illa
19
98
Pe
nd
rys
19
89
Pe
nd
rys
19
94
Pe
nd
rys
19
96
Pe
nd
rys
19
98
Osu
ji
19
88
Do
2
007
B
urt
2
003
La
rse
n
19
88
van
der
H
oe
k, 2
003
B
roth
wel
l 1
999
W
alto
n
19
81
Eric
sso
n
19
70
Sele
ctio
n
1
) A
sce
rtai
nm
en
t o
f fl
uo
rosi
s a)
clin
ical
exa
m a
nd
inte
r-ex
amin
er r
elia
bili
ty r
epo
rted
*
b)
clin
ical
exa
m a
nd
no
inte
r-ex
amin
er r
elia
bili
ty
c) n
o d
escr
ipti
on
of
clin
ical
or
inte
r-e
xam
iner
rel
iab
ility
a a
a a
a a
a a
c b
a
b
b
2)
Rep
rese
nta
tive
ne
ss o
f th
e in
div
idu
als
wit
h f
luo
rosi
s a)
all
child
ren
wit
h f
luo
rosi
s se
lect
ed
fro
m s
cho
ols
, clin
ics,
or
com
mu
nit
ies
or
ran
do
m s
ub
sam
plin
g*
b)
child
ren
se
lect
ed
fro
m s
cho
ol,
clin
ics,
or
com
mu
nit
ies
wit
ho
ut
ind
icat
ion
of
a ra
nd
om
sel
ecte
d p
roce
ss
c) n
o s
pec
ific
atio
n
a a
a a
a a
a a
c b
b
b
b
3)
Rep
rese
nta
tive
ne
ss o
f th
e in
div
idu
als
wit
ho
ut
flu
oro
sis
a) a
ll ch
ildre
n w
ith
ou
t fl
uo
rosi
s se
lect
ed f
rom
sam
e sc
ho
ols
, clin
ics,
or
com
mu
nit
ies
or
ran
do
m s
ub
sam
plin
g*
b)
child
ren
wit
ho
ut
sele
cte
d f
rom
eit
her
dif
fere
nt
sch
oo
ls, c
linic
s, o
r co
mm
un
itie
s o
r w
ith
ou
t in
dic
atio
n o
f a
ran
do
m s
elec
tio
n p
roce
ss
c) n
o s
pec
ific
atio
n
a a
a a
a a
a a
b
a a
b
b
Co
mp
ara
bili
ty
1)
Co
ntr
ol f
or
con
fou
nd
ing
vari
able
s a)
SES
an
d f
luo
rid
ated
to
oth
pas
te*
b)
no
ad
just
men
t fo
r SE
S an
d f
luo
rid
ate
d t
oo
thp
aste
a b
a
a a
a b
b
b
a
a b
b
Infa
nt
form
ula
ass
ess
men
t
1)
Asc
ert
ain
me
nt
of
infa
nt
feed
ing
pra
ctic
es
a) s
ecu
re r
eco
rd (
e.g.
pu
rch
ase
reco
rds)
*
b)
stru
ctu
red
inte
rvie
w w
ith
all
child
ren
bet
we
en a
ges
of
8 a
nd
12
* c)
str
uct
ure
d in
terv
iew
wh
en c
hild
is o
lder
th
an o
r eq
ual
to
13
b
c c
c c
b
c b
c
c b
c
b
2)
Blin
din
g o
f in
terv
iew
ers
/in
stru
men
t to
cas
e/c
on
tro
l sta
tus
a) in
terv
iew
ers
blin
de
d o
r sa
me
qu
esti
on
nai
re f
or
case
s an
d c
on
tro
ls*
b
) N
o
a N
R
NR
N
R
NR
b
a
a N
R
a N
R
a a
3)
No
n-R
esp
on
se r
ate
to
qu
est
ion
nai
re a
nd
exa
m
a) s
ame
rat
e fo
r in
div
idu
als
wit
h a
nd
wit
ho
ut
flu
oro
sis*
b
) n
on
re
spo
nd
ents
de
scri
bed
or
no
n-r
esp
on
se r
ate
< 2
0%
c)
res
po
nse
rat
e d
iffe
ren
t an
d o
r n
ot
rep
ort
ed
a c
a a
a a
c c
NR
b
c
b
b
Stat
isti
cal a
nal
ysis
1)
Rep
ort
ing
of
resu
lts
a) n
um
ber
of
ob
serv
atio
ns,
po
int
esti
mat
es
and
mea
sure
s o
f va
riab
ility
p
rese
nte
d f
or
the
pri
mar
y o
utc
om
e m
easu
re*
b)
nu
mb
er o
f o
bse
rvat
ion
s, p
oin
t es
tim
ates
or
mea
sure
s o
f va
riab
ility
n
ot
pre
sen
ted
fo
r th
e p
rim
ary
ou
tco
me
mea
sure
a a
a a
a a
a a
b
a a
a a
Ove
rall
8
4
6
6
6
7
5
6
0
4
5
2
3
154
Tab
le 2
. Ass
essm
ent
of
stu
dy
qu
alit
y u
sin
g th
e N
ewca
stle
-Ott
awa
Qu
alit
y A
sses
smen
t Sc
ale:
Pro
spec
tive
an
d r
etro
spec
tive
co
ho
rt s
tud
ies.
H
on
g 2
00
5 R
wen
yon
yi
19
99
Cla
rk
19
94
Rio
rdan
1
993
Fo
rsm
an
19
74
Fors
ma
n
19
77
Sele
ctio
n
1)
Rep
rese
nta
tive
ne
ss o
f th
e in
fan
t fo
rmu
la g
rou
p
a) c
hild
ren
usi
ng
infa
nt
form
ula
sel
ect
ed in
an
un
bia
sed
fas
hio
n f
rom
sch
oo
ls, c
linic
s o
r h
osp
ital
s*
b)
child
ren
usi
ng
infa
nt
form
ula
sel
ecte
d in
a b
iase
d f
ash
ion
fro
m s
cho
ols
, clin
ics
or
ho
spit
als
c) n
o d
escr
ipti
on
a
a a
b
c
a
2)
Sele
ctio
n o
f th
e b
reas
tfee
din
g/ n
o in
fan
t fo
rmu
la g
rou
p
a) c
hild
ren
usi
ng
bre
astf
eed
ing
sele
cted
in a
n u
nb
iase
d f
ash
ion
fro
m s
cho
ols
, clin
ics
or
ho
spit
als*
b
) ch
ildre
n u
sin
g b
reas
tfe
edin
g se
lect
ed in
a b
iase
d f
ash
ion
fro
m s
cho
ols
, clin
ics
or
ho
spit
als
c) n
o d
escr
ipti
on
a
a a
a
c
a
3)
Asc
ert
ain
me
nt
of
infa
nt
feed
ing
pra
ctic
es
a) s
ecu
re r
eco
rd (
e.g.
pu
rch
ase
reco
rds)
*
b)
stru
ctu
red
inte
rvie
w w
ith
all
child
ren
bet
we
en a
ges
of
8 a
nd
12
* c)
str
uct
ure
d in
terv
iew
wh
en c
hild
is o
lder
th
an o
r eq
ual
to
13
b
c c
a
c e
Co
mp
ara
bili
ty
1)
Co
ntr
ol f
or
con
fou
nd
ing
vari
able
s a)
So
cio
eco
no
mic
Sta
tus
(SES
) an
d f
luo
rid
ated
to
oth
pas
te*
b
) n
o a
dju
stm
ent
for
SES
and
to
oth
pas
te
b
b
b
b
b
b
Flu
oro
sis
1)
Asc
ert
ain
me
nt
of
flu
oro
sis
a) c
linic
al e
xam
an
d in
ter-
exam
iner
rel
iab
ility
rep
ort
ed*
b
) cl
inic
al e
xam
an
d n
o in
ter-
exam
iner
rel
iab
ility
c)
no
des
crip
tio
n o
f cl
inic
al e
xam
or
inte
r-ex
amin
er
relia
bili
ty
a
a a
b
b
b
2)
Blin
din
g o
f cl
inic
al e
xam
ine
rs t
o in
fan
t fe
edin
g p
ract
ice
s a)
yes
(o
r in
dep
end
ent
reco
rd)*
b
) N
o
a
b
NR
b
N
R
a
3)
Was
fo
llow
-up
en
ou
gh f
or
ou
tco
me
s to
occ
ur
a) y
es (
6-8
yea
rs-
eru
pti
on
of
per
man
ent
inci
sors
an
d f
irst
mo
lars
)*
b)
no
a
a a
a
a
a
4)
Ad
equ
acy
of
follo
w-u
p o
f co
ho
rts
a) c
om
ple
te f
ollo
w-u
p/
resp
on
se r
ate
– a
ll su
bje
cts
acco
un
ted
fo
r*
b)
sub
ject
s lo
st t
o f
ollo
w u
p o
r n
on
-res
po
nd
ers
un
likel
y to
intr
od
uce
bia
s –
smal
l nu
mb
er lo
st -
> 8
0%
fo
llow
up
/res
po
nse
, an
d d
escr
ipti
on
by
gro
up
pro
vid
ed o
f th
ese
lost
*
c) f
ollo
w-u
p r
ate
< 8
0%
an
d/o
r n
o d
escr
ipti
on
of
the
se lo
st
c b
a
b
c
b
Stat
isti
cal a
nal
ysis
1)
Rep
ort
ing
of
resu
lts
a) n
um
ber
of
ob
serv
atio
ns,
po
int
esti
mat
es
and
mea
sure
s o
f va
riab
ility
pre
sen
ted
fo
r th
e p
rim
ary
ou
tco
me
me
asu
re*
b)
nu
mb
er o
f o
bse
rvat
ion
s, p
oin
t es
tim
ates
or
mea
sure
s o
f va
riab
ility
no
t p
rese
nte
d f
or
the
pri
mar
y o
utc
om
e m
easu
re
a
b
a
a
a a
O
vera
ll 7
5
6
5
2
6
155
Apêndice D. Classificação dos 214 estudos excluídos baseada no texto completo. Capítulo 2.
REFERÊNCIA CLASSIFICAÇÃO
1. [Endemic food-borne fluorosis in Guizhou Province (author's transl)]. Zhonghua Yu Fang Yi.Xue.Za Zhi. 1979;13(3):148-51.
Estudo epidemiológico não relacionado
2. [Food-borne endemic fluorosis (author's transl)]. Zhonghua Yu Fang Yi.Xue.Za Zhi. 1980;14(3):164-67.
Estudo epidemiológico não relacionado
3. [Endemic fluorine poisoning caused by smoked foods with coal-smoke (author's transl)]. Zhonghua Yu Fang Yi.Xue.Za Zhi. 1981;15(5):281-83.
Estudo epidemiológico não relacionado
4. [Epidemiological analysis of endemic fluorosis in some districts of Shangdong Province]. Zhonghua Yu Fang Yi.Xue.Za Zhi. 1982;16(6):359-63.
Estudo epidemiológico não relacionado
5. For the dental patient: infants, formula and fluoride. J Am Dent Assoc 2007;138(1):132.
Revisão
6. Aasenden R, Peebles TC. Effects of fluroide supplementation from birth on dental caries and fluorosis in teenaged children. Arch Oral Biol 1978;23(2):111-15.
Estudo epidemiológico não relacionado
7. Abdennebi EH, Fandi R, Lamnaouer D. Human fluorosis in Morocco: analytical and clinical investigations. Vet.Hum Toxicol. 1995;37(5):465-68.
Estudo epidemiológico não relacionado
8. Almas K, Shakir ZF, Afzal M. Prevalence and severity of dental fluorosis in Al-Qaseem province--Kingdom of Saudi Arabia. Odontostomatol.Trop. 1999;22(85):44-47.
Estudo epidemiológico não relacionado
9. Alonge OK, Williamson DD, Narendran S. Dental fluorosis among third graders in Harris County, Texas--1998 study findings. Tex.Dent J 2000;117(9):22-29.
Estudo epidemiológico não relacionado
10. Angmar-Mansson B, Whitford GM. Environmental and physiological factors affecting dental fluorosis. J Dent Res 1990;69 Spec No:706-13.
Revisão, opinião ou carta
11. Assefa G, Shifera G, Melaku Z, Haimanot RT. Clinical and radiological prevalence of skeletal fluorosis among retired employees of Wonji-Shoa sugar estate in Ethiopia. East Afr.Med J 2004;81(12):638-40.
Fator de risco da fluorose, mas sem exame clínico
12. Awadia AK, Birkeland JM, Haugejorden O, Bjorvatn K. An attempt to explain why Tanzanian children drinking water containing 0.2 or 3.6 mg fluoride per liter exhibit a similar level of dental fluorosis. Clin Oral Investig. 2000;4(4):238-44.
Estudo epidemiológico não relacionado
13. Awadia AK, Birkeland JM, Haugejorden O, Bjorvatn K. Caries experience and caries predictors--a study of Tanzanian children consuming drinking water with different fluoride concentrations. Clin Oral Investig. 2002;6(2):98-103.
Estudo descritivo
14. Banting DW. The future of fluoride. An update one year after the National Toxicology Program Study. J Am Dent Assoc 1991;122(8):86-91.
Revisão
15. Barot VV. Occurrence of endemic fluorosis in human population of North Gujarat, India: human health risk. Bull.Environ.Contam Toxicol. 1998;61(3):303-10.
Fator de risco da fluorose, mas sem exame clínico
16. Baume LJ, Barnaud J. [Dental health and diet in French Polynesia and Western Samoa]. Actual.Odontostomatol.(Paris) 1974;28(106):229-52.
Estudo epidemiológico não relacionado
17. Baume LJ, Vulliemoz JP. Dietary fluoride uptake into the enamel of caries-susceptible "yellow" permanent teeth and of caries-resistant
Estudo epidemiológico não relacionado
156
permanent and primary teeth of Polynesians. Arch Oral Biol 1970;15(5):431-43.
18. Bawden JW. "Where is Waldo?": the timing of fluorosis. J Public Health Dent 1996;56(1):5.
Revisão
19. Beltran-Aguilar ED, Griffin SO, Lockwood SA. Prevalence and trends in enamel fluorosis in the United States from the 1930s to the 1980s. Journal of the American Dental Association 2002;133(2):157-65.
Estudo epidemiológico não relacionado
20. Beltran-Valladares PR, Cocom-Tun H, Casanova-Rosado JF, Vallejos-Sanchez AA, Medina-Solis CE, Maupome G. [Prevalence of dental fluorosis and additional sources of exposure to fluoride as risk factors to dental fluorosis in schoolchildren of Campeche, Mexico]. Rev Invest Clin 2005;57(4):532-39.
Estudo epidemiológico não relacionado
21. Bhargavi V, Khandare AL, Venkaiah K, Sarojini G. Mineral content of water and food in fluorotic villages and prevalence of dental fluorosis. Biol Trace Elem.Res 2004;100(3):195-203.
Estudo epidemiológico não relacionado
22. Binder K. Comparison of the effects of fluoride drinking water on caries frequency and mottled enamel in three similar regions of Austria over a 10-year period. Caries Res 1973;7(2):179-83.
Estudo epidemiológico não relacionado
23. Bischoff JI, van der Merwe EH, Retief DH, Barbakow FH, Cleaton-Jones PE. Relationship between fluoride concentration in enamel, DMFT index, and degree of fluorosis in a community residing in an area with a high level of fluoride. J Dent Res 1976;55(1):37-42.
Estudo epidemiológico não relacionado
24. Bottenberg P, Declerck D, Ghidey W, Bogaerts K, Vanobbergen J, Martens L. Prevalence and determinants of enamel fluorosis in Flemish schoolchildren. Caries Res 2004;38(1):20-28.
Estudo epidemiológico não relacionado
25. Bottenberg P, Declerck D, Martens L. [Fluorosis: diagnosis, risk assessment and epidemiology]. Rev Belge Med Dent 2001;56(4):291-309.
Revisão
26. Bowen WH. Fluorosis: is it really a problem? J Am Dent Assoc 2002;133(10):1405-07.
Opinião
27. Browne D, Whelton H, O'Mullane D. Fluoride metabolism and fluorosis. J Dent 2005;33(3):177-86.
Revisão
28. Budipramana ES, Hapsoro A, Irmawati ES, Kuntari S. Dental fluorosis and caries prevalence in the fluorosis endemic area of Asembagus, Indonesia. Int J Paediatr.Dent 2002;12(6):415-22.
Estudo epidemiológico não relacionado
29. Burry A. Public health dentistry: 2000 to 2020. J Can.Dent Assoc 1999;65(3):163-66.
Revisão
30. Burt BA. The case for eliminating the use of dietary fluoride supplements for young children. J Public Health Dent 1999;59(4):269-74.
Revisão
31. Buzalaf MA, de Almeida BS, Olympio KP, da SCVE, de CSP. Enamel fluorosis prevalence after a 7-year interruption in water fluoridation in Jau, Sao Paulo, Brazil. J Public Health Dent 2004;64(4):205-08.
Estudo epidemiológico não relacionado
32. Bystrykh VV, Boev VM, Perepelkin SV. [Problems in the assessment of risk for fluorine-dependent trace element poisoning]. Gig.Sanit. 2002(6):64-65.
Estudo epidemiológico não relacionado
33. Cao J, Bai X, Zhao Y, Liu J, Zhou D, Fang S, et al. The relationship of fluorosis and brick tea drinking in Chinese Tibetans. Environ.Health Perspect. 1996;104(12):1340-43.
Estudo epidemiológico não relacionado
34. Cao J, Zhao Y, Liu J. Brick tea consumption as the cause of dental fluorosis among children from Mongol, Kazak and Yugu populations in China. Food Chem.Toxicol. 1997;35(8):827-33.
Estudo epidemiológico não relacionado
35. Cao J, Zhao Y, Liu J. [The relationship between dental fluorosis and dietary pattern among Tibetan children in natural protective areas of Mount Qomolangma]. Zhonghua Yu Fang Yi.Xue.Za Zhi.
Estudo epidemiológico não relacionado
157
2000;34(5):297-99.
36. Cao J, Zhao Y, Liu J, Xirao R, Danzeng S. Varied ecological environment and fluorosis in Tibetan children in the nature reserve of Mount Qomolangma. Ecotoxicol.Environ.Saf 2001;48(1):62-65.
Estudo epidemiológico não relacionado
37. Chaffin JG, Pai SC, Bagramian RA. Caries prevalence in northwest Michigan migrant children. J Dent Child (Chic.) 2003;70(2):124-29.
Estudo descritivo
38. Chandra S, Sharma R, Thergaonkar VP, Chaturvedi SK. Determination of optimal fluoride concentration in drinking water in an area in India with dental fluorosis. Community Dent Oral Epidemiol 1980;8(2):92-96.
Estudo epidemiológico não relacionado
39. Chandrashekar J, Anuradha KP. Prevalence of dental fluorosis in rural areas of Davangere, India. Int Dent J 2004;54(5):235-39.
Estudo epidemiológico não relacionado
40. Chen Y, Lin M, He Z, Xie X, Liu Y, Xiao Y, et al. Air pollution-type fluorosis in the region of Pingxiang, Jiangxi, Peoples' Republic of China. Arch Environ.Health 1993;48(4):246-49.
Fator de risco da fluorose, mas sem exame clínico
41. Chen YX, Lin MQ, Xiao YD, Gan WM, Min D, Chen C. Nutrition survey in dental fluorosis-afflicted areas. Fluoride 1997;30(2):77-80.
Estudo epidemiológico não relacionado
42. Chikte UM, Louw AJ, Stander I. Perceptions of fluorosis in northern Cape communities. SADJ. 2001;56(11):528-32.
Estudo epidemiológico não relacionado
43. Choubisa SL, Choubisa L, Choubisa DK. Endemic fluorosis in Rajasthan. Indian J Environ.Health 2001;43(4):177-89.
Estudo epidemiológico não relacionado
44. Clark DC, Shulman JD, Maupome G, Levy SM. Changes in dental fluorosis following the cessation of water fluoridation. Community Dentistry and Oral Epidemiology 2006;34(3):197-204.
Estudo epidemiológico não relacionado
45. Colquhoun J. New evidence on fluoridation. N Z.Dent J 1997;93(414):132-33.
Revisão
46. Connick CM, Fos PJ, Barsley RE. Gender differences in special needs populations. Dent Clin North Am 2001;45(3):541-53.
Estudo não classificável
47. Conway DI, MacPherson LM, Stephen KW, Gilmour WH, Petersson LG. Prevalence of dental fluorosis in children from non-water-fluoridated Halmstad, Sweden: fluoride toothpaste use in infancy. Acta Odontol.Scand 2005;63(1):56-63.
Estudo epidemiológico não relacionado
48. Cook HA. Fluoride and tea. Lancet 1969;2(7615):329. Revisão
49. Correia SF, Ramm von der FF, Arneberg P, Petrucci GD, Hatloy A. Dental fluorosis and nutritional status of 6- to 11-year-old children living in rural areas of Paraiba, Brazil. Caries Res 1999;33(1):66-73.
Estudo epidemiológico não relacionado
50. Damante CA, Trevisani LM, Granjeiro JM, Buzalaf MAR. Risk of dental fluorosis associated to consumption of infant formulas. Journal of dental research 2002;81:A348-A48.
Estudo epidemiológico não relacionado
51. D'Hoore W, Van Nieuwenhuysen JP. Benefits and risks of fluoride supplementation: caries prevention versus dental fluorosis. Eur J Pediatr 1992;151(8):613-16.
Revisão
52. Doll G, Schaub T, Zocholl G. [Fluorosis following the uncontrolled administration of sodium fluorophosphate]. Rofo 1992;156(1):96-97.
Estudo epidemiológico não relacionado
53. du Plessis JB. The oral health status in Mahonisi: a community with very low levels of dental caries. SADJ. 2000;55(6):308-12.
Estudo descritivo
54. Duarte JL, Taga MLL, Granjeiro JM, Buzalaf MAR. Fluoride concentration in infant food and risk of dental fluorosis. Journal of dental research 2002;81:B59-B59.
Estudo epidemiológico não relacionado
55. Ekanayake L, van der HW. Prevalence and distribution of enamel defects and dental caries in a region with different concentrations of fluoride in drinking water in Sri Lanka. Int Dent J 2003;53(4):243-48.
Estudo epidemiológico não relacionado
56. el Gally RA, Soliman M. Dental fluorosis. Egypt.Dent J 1977;23(1):17-28.
Revisão
57. Elias-Boneta AR, Psoter W, Elias-Viera AE, Jimenez P, Toro C. Estudo epidemiológico não
158
Relationship between dental caries experience (DMFS) and dental fluorosis in 12-year-old Puerto Ricans. Community Dent Health 2006;23(4):244-50.
relacionado
58. Ellwood RP, O'Mullane DM. Dental enamel opacities in three groups with varying levels of fluoride in their drinking water. Caries Res 1995;29(2):137-42.
Estudo epidemiológico não relacionado
59. Emrich LJ, Shlossman M, Genco RJ. Periodontal disease in non-insulin-dependent diabetes mellitus. J Periodontol 1991;62(2):123-31.
Estudo não classificável
60. Ericsson Y, Wei SH. Fluoride supply and effects in infants and young children. Pediatr Dent 1979;1(1):44-54.
Estudo epidemiológico não relacionado
61. Estupinan-Day SR, Baez R, Horowitz H, Warpeha R, Sutherland B, Thamer M. Salt fluoridation and dental caries in Jamaica. Community Dent Oral Epidemiol 2001;29(4):247-52.
Estudo epidemiológico não relacionado
62. Evans RW, Stamm JW. An epidemiologic estimate of the critical period during which human maxillary central incisors are most susceptible to fluorosis. J Public Health Dent 1991;51(4):251-59.
Estudo epidemiológico não relacionado
63. Fabbri L, De Rosa E, Potenza I, Mapp C, Rossi A, Brighenti F, et al. [Risk of fluorosis in the manufacture of phosphate fertilizers]. Med Lav. 1978;69(5):594-604.
Estudo epidemiológico não relacionado
64. Fabien V, Obry-Musset AM, Hedelin G, Cahen PM. Caries prevalence and salt fluoridation among 9-year-old schoolchildren in Strasbourg, France. Community Dent Oral Epidemiol 1996;24(6):408-11.
Estudo descritivo
65. Fomon SJ, Ekstrand J, Ziegler EE. Fluoride intake and prevalence of dental fluorosis: trends in fluoride intake with special attention to infants. J Public Health Dent 2000;60(3):131-39.
Revisão
66. Forsman B, Ericsson Y. Breastfeeding, formula feeding and dental health in low-fluoride districts in Sweden. Community Dent Oral Epidemiol 1974;2(1):1-6.
Estudo epidemiológico não relacionado
67. Franzman MR, Levy SM, Warren JJ, Broffitt B. Fluoride dentifrice ingestion and fluorosis of the permanent incisors. J Am Dent Assoc 2006;137(5):645-52.
Estudo epidemiológico não relacionado
68. Fraysse C, Bilbeissi W, Benamghar L, Kerebel B. Comparison of the dental health status of 8 to 14-year-old children in France and in Jordan, a country of endemic fluorosis. Bull.Group Int Rech.Sci Stomatol.Odontol. 1989;32(3):169-75.
Estudo epidemiológico não relacionado
69. Gabovich RD, Maistruk PN. [On the therapeutic and prophylactic diet in the fluorine manufacturing industry.]. Vopr.Pitan. 1963;22:32-38.
Estudo epidemiológico não relacionado
70. Gabovich RD, Stepanenko GA. [Study of fluorine in the Ukraine and the related endemic fluorosis]. Gig.Sanit. 1975(7):13-16.
Estudo epidemiológico não relacionado
71. Gerrie NF, Kehr F. Experience in preventing dental fluorosis by using low-fluoride bottled water. Public Health Rep. 1957;72(2):183-88.
Estudo epidemiológico não relacionado
72. Gnatiuk PI. [Fluorosis and caries of the deciduous teeth]. Stomatologiia (Mosk) 1988;67(5):67-69.
Estudo epidemiológico não relacionado
73. Grandjean P, Juel K, Jensen OM. Mortality and cancer morbidity after heavy occupational fluoride exposure. Am J Epidemiol 1985;121(1):57-64.
Estudo epidemiológico não relacionado
74. Greenberg LW. Excessive fluoride. Pediatr Dent 1994;16(5):335. Revisão
75. Grobleri SR, Louw AJ, van Kotze TJ. Dental fluorosis and caries experience in relation to three different drinking water fluoride levels in South Africa. Int J Paediatr.Dent 2001;11(5):372-79.
Estudo epidemiológico não relacionado
76. Hadjimarkos DM. Dietary fluoride and fluorosis in Thailand. Am J Public Health Nations.Health 1966;56(3):391-92.
Ingestão de flúor
77. Haimanot RT, Fekadu A, Bushra B. Endemic fluorosis in the Ethiopian Rift Valley. Trop.Geogr.Med 1987;39(3):209-17.
Estudo epidemiológico não relacionado
78. Harding MA, Whelton H, O'Mullane DM, Cronin M, Warren JJ. Estudo epidemiológico não
159
Primary tooth fluorosis in 5-year-old schoolchildren in Ireland. Eur J Paediatr.Dent 2005;6(3):155-61.
relacionado - dentição decídua
79. Harger RN. Some twentieth century poison panics. Med Sci Law 1972;12(2):85-88.
Revisão
80. Hargreaves JA. Changes in diet and dental health of children living in the Scottish Island of Lewis. Caries Res 1972;6(4):355-76.
Estudo epidemiológico não relacionado
81. Heikens A, Sumarti S, van Bergen M, Widianarko B, Fokkert L, van Leeuwen K, et al. The impact of the hyperacid Ijen Crater Lake: risks of excess fluoride to human health. Sci Total Environ. 2005;346(1-3):56-69.
Estudo epidemiológico não relacionado
82. Heller KE, Eklund SA, Burt BA. Dental caries and dental fluorosis at varying water fluoride concentrations. J Public Health Dent 1997;57(3):136-43.
Estudo epidemiológico não relacionado
83. Helm H. Who sets the rules on brushing? J Can.Dent Assoc 1999;65(3):132.
Opinião
84. Hiller KA, Wilfart G, Schmalz G. Developmental enamel defects in children with different fluoride supplementation--a follow-up study. Caries Res 1998;32(6):405-11.
Estudo epidemiológico não relacionado
85. Holloway PJ, Joyston-Bechal S. How should we use dietary fluoride supplements? Br Dent J 1994;177(9):318-20.
Revisão
86. Holt RD, Morris CE, Winter GB, Downer MC. Enamel opacities and dental caries in children who used a low fluoride toothpaste between 2 and 5 years of age. Int Dent J 1994;44(4):331-41.
Estudo epidemiológico não relacionado
87. Hong L, Levy SM, Broffitt B, Warren JJ, Kanellis MJ, Wefel JS, et al. Timing of fluoride intake in relation to development of fluorosis on maxillary central incisors. Community Dent Oral Epidemiol 2006;34(4):299-309.
Ingestão de flúor
88. Hong L, Levy SM, Warren JJ, Broffitt B, Cavanaugh J. Fluoride intake levels in relation to fluorosis development in permanent maxillary central incisors and first molars. Caries Res 2006;40(6):494-500.
Ingestão de flúor
89. Horowitz HS. Proper use of fluoride products in fluoridated communities. Lancet 1999;353(9163):1462.
Revisão
90. Horowitz HS, Heifetz SB. The effect of partial defluoridation of a water supply on dental fluorosis--final results in Bartlett, Texas, after 17 years. Am J Public Health 1972;62(6):767-69.
Estudo epidemiológico não relacionado
91. Horowitz HS, Maier FJ, Law FE. Partial defluoridation of a community water supply and dental fluorosis. Public Health Rep. 1967;82(11):965-72.
Estudo epidemiológico não relacionado
92. Hossny E, Reda S, Marzouk S, Diab D, Fahmy H. Serum fluoride levels in a group of Egyptian infants and children from Cairo city. Arch Environ.Health 2003;58(5):306-15.
Estudo epidemiológico não relacionado
93. Ianovskii LM. [Dental fluorosis in the Baikal region]. Stomatologiia (Mosk) 2003;82(4):55-59.
Estudo epidemiológico não relacionado
94. Ishii T, Suckling G. The severity of dental fluorosis in children exposed to water with a high fluoride content for various periods of time. J Dent Res 1991;70(6):952-56.
Estudo epidemiológico não relacionado
95. Ismail AI. Fluoride supplements: current effectiveness, side effects, and recommendations. Community Dent Oral Epidemiol 1994;22(3):164-72.
Revisão
96. Ismail AI, Bandekar RR. Fluoride supplements and fluorosis: a meta-analysis. Community Dent Oral Epidemiol 1999;27(1):48-56.
Revisão
97. Ismail AI, Brodeur JM, Kavanagh M, Boisclair G, Tessier C, Picotte L. Prevalence of dental caries and dental fluorosis in students, 11-17 years of age, in fluoridated and non-fluoridated cities in Quebec. Caries Res 1990;24(4):290-97.
Estudo epidemiológico não relacionado
160
98. Jackson RD, Kelly SA, Katz B, Brizendine E, Stookey GK. Dental fluorosis in children residing in communities with different water fluoride levels: 33-month follow-up. Pediatr Dent 1999;21(4):248-54.
Estudo epidemiológico não relacionado
99. Jackson RD, Kelly SA, Katz BP, Hull JR, Stookey GK. Dental fluorosis and caries prevalence in children residing in communities with different levels of fluoride in the water. J Public Health Dent 1995;55(2):79-84.
Estudo epidemiológico não relacionado
100. Jain DC. A study of oro-dental disorder in the area of Rural Health Training Centre, Naila (Jaipur). Indian J Public Health 1989;33(4):183-88.
Estudo epidemiológico não relacionado
101. Jenkins GN. Fluoride and tea. Lancet 1969;2(7627):960-61. Fluoride intake
102. Jin C, Yan Z, Jian-Wei L, Ruoden X, Sangbu D, Zeguo, et al. Prevention and control of brick-tea type fluorosis--a 3-year observation in Dangxiong, Tibet. Ecotoxicol.Environ.Saf 2003;56(2):222-27.
Estudo epidemiológico não relacionado
103. Johansson AK, Johansson A, Birkhed D, Omar R, Baghdadi S, Carlsson GE. Dental erosion, soft-drink intake, and oral health in young Saudi men, and the development of a system for assessing erosive anterior tooth wear. Acta Odontol.Scand 1996;54(6):369-78.
Estudo epidemiológico não relacionado
104. Jolly SS, Prasad S, Sharma R. Endemic fluorosis in India. J Assoc Physicians India 1970;18(4):459-71.
Revisão
105. Jolly SS, Singh BM, Mathur OC, Malhotra KC. Epidemiological, clinical, and biochemical study of endemic dental and skeletal fluorosis in punjab. Br Med J 1968;4(5628):427-29.
Estudo epidemiológico não relacionado
106. Kailis DG. Dental conditions observed in Australian aboriginal children resident in Warburton and Cundeelee missions, Western Australia (August, 1968). Aust Dent J 1971;16(1):44-52.
Estudo epidemiológico não relacionado
107. Kalsbeek H, van Loveren C. [Dental caries, dental fluorosis and use of fluoride tablets. Results of survey by 8, 14, and 20 year old insurance patients]. Ned.Tijdschr.Tandheelkd. 1998;105(8):282-86.
Estudo epidemiológico não relacionado
108. Kaminsky LS, Mahoney MC, Leach J, Melius J, Miller MJ. Fluoride: benefits and risks of exposure. Crit Rev Oral Biol Med 1990;1(4):261-81.
Revisão
109. Kas'ianenko AS. [Effect of environmental fluorine on health of the population under conditions of Buchak hydrogeochemical province]. Vrach.Delo 1978(12):105-11.
Estudo epidemiológico não relacionado
110. Khandare AL, Harikumar R, Sivakumar B. Severe bone deformities in young children from vitamin D deficiency and fluorosis in Bihar-India. Calcif.Tissue Int 2005;76(6):412-18.
Estudo epidemiológico não relacionado
111. Krylova MI, Gnoevaia VL, Sribner EA. [Effect of type of diet on fluorosis morbidity.]. Vopr.Pitan. 1957;16(1):48-52.
Estudo epidemiológico não relacionado
112. Kumar J, Swango P, Haley V, Green E. Intra-oral distribution of dental fluorosis in Newburgh and Kingston, New York. J Dent Res 2000;79(7):1508-13.
Diagnóstico da fluorose
113. Kumar JV, Swango PA. Low birth weight and dental fluorosis: is there an association? J Public Health Dent 2000;60(3):167-71.
Estudo epidemiológico não relacionado
114. Leone NC, Martin AE, Minoguchi G, Schlesinger ER, Siddiqui AH. Fluorides and general health. Monogr Ser.World Health Organ 1970;59:273-321.
Revisão
115. Leverett DH, Featherstone JD, Proskin HM, Adair SM, Eisenberg AD, Mundorff-Shrestha SA, et al. Caries risk assessment by a cross-sectional discrimination model. J Dent Res 1993;72(2):529-37.
Estudo descritivo
116. Leverett DH, Proskin HM, Featherstone JD, Adair SM, Eisenberg AD, Mundorff-Shrestha SA, et al. Caries risk assessment in a longitudinal discrimination study. J Dent Res 1993;72(2):538-43.
Estudo descritivo
117. Levy SM, Maurice TJ, Jakobsen JR. Feeding patterns, water sources Ingestão de flúor
161
and fluoride exposures of infants and 1-year-olds. J Am Dent Assoc 1993;124(4):65-69.
118. Li RB. [A study on the fluorine source of endemic dietary fluorosis in Guizhou Province]. Zhonghua Yi.Xue.Za Zhi. 1982;62(7):425-28.
Estudo epidemiológico não relacionado
119. Li S. [Mottled enamel caused by the polluted air due to burning coal in the room]. Zhonghua Kou Qiang.Ke.Za Zhi. 1983;18(2):114-16.
Estudo epidemiológico não relacionado
120. Lima YBO, Cury JA. Contribution of diet and fluoridated dentifrices to the risk of dental fluorosis. Journal of dental research 1999;78(5):1010-10.
Estudo epidemiológico não relacionado
121. Lo GL, Bagramian RA. Prevalence of dental fluorosis in children in Singapore. Community Dent Oral Epidemiol 1996;24(1):25-27.
Estudo epidemiológico não relacionado
122. Lokken P, Valderhaug J. [Fluorosis due to fluoride in drinking water. A health risk even in Norway?]. Tidsskr.Nor Laegeforen. 1991;111(12):1506-07.
Revisão
123. Louw AJ, Grobler SR, van WKTJ. Degree of fluorosis in areas of South Africa with differing levels of fluoride in drinking water. Gen.Dent 2002;50(4):352-56.
Estudo epidemiológico não relacionado
124. Mabelya L, Konig KG, Palenstein Helderman WH. Dental fluorosis, altitude, and associated dietary factors (short communication). Caries Res 1992;26(1):65-67.
Estudo epidemiológico não relacionado
125. Mabelya L, Palenstein Helderman WH, van't Hof MA, Konig KG. Dental fluorosis and the use of a high fluoride-containing trona tenderizer (magadi). Community Dent Oral Epidemiol 1997;25(2):170-76.
Estudo epidemiológico não relacionado
126. Mabelya L, Yoder KM, Robison V. Altitude, diet and dental fluorosis: A study in Tanzania. Journal of dental research 1997;76(5):1151-51.
Estudo epidemiológico não relacionado
127. Maiya M, Ratnakar KS, Jituri KH, Hande HS. Endemic fluorosis in the Karnataka state: an epidemiological study. J Assoc Physicians India 1977;25(1):43-48.
Estudo epidemiológico não relacionado
128. Mann J, Mahmoud W, Ernest M, Sgan-Cohen H, Shoshan N, Gedalia I. Fluorosis and dental caries in 6-8-year-old children in a 5 ppm fluoride area. Community Dent Oral Epidemiol 1990;18(2):77-79.
Estudo epidemiológico não relacionado
129. Mares BJ, Riera PG, Gallart CA. [Should fluoride supplementation be administered to infants?]. An.Esp.Pediatr 1996;45(3):236-41.
Revisão
130. Martinez-Mier EA, Soto-Rojas AE, Urena-Cirett JL, Katz BP, Stookey GK, Dunipace AJ. Dental fluorosis and altitude: a preliminary study. Oral Health Prev.Dent 2004;2(1):39-48.
Estudo epidemiológico não relacionado
131. Mascarenhas AK. Oral hygiene as a risk indicator of enamel and dentin caries. Community Dent Oral Epidemiol 1998;26(5):331-39.
Estudo epidemiológico não relacionado
132. Mascarenhas AK. Determinants of caries prevalence and severity in higher SES Indian children. Community Dent Health 1999;16(2):107-13.
Estudo descritivo
133. Mascarenhas AK, Burt BA. Fluorosis risk from early exposure to fluoride toothpaste. Community Dent Oral Epidemiol 1998;26(4):241-48.
Estudo epidemiológico não relacionado
134. Meyer-Lueckel H, Satzinger T, Kielbassa AM. Caries prevalence among 6- to 16-year-old students in Jamaica 12 years after the Introduction of salt fluoridation. Caries Res 2002;36(3):170-73.
Estudo epidemiológico não relacionado
135. Mil'china MG, Patent RL. [Fluorine provision in the rations of organized groups of the population of cities in Belorussia]. Vopr.Pitan. 1974(6):59-61.
Estudo epidemiológico não relacionado
136. Misra UK, Gujral RB, Sharma VP, Bhargava SK. Association of Vitamin-D Deficiency with Endemic Fluorosis in India. Fluoride 1992;25(2):65-70.
Estudo epidemiológico não relacionado
137. Mizrahi E. Enamel opacities in primary and high school pupils. J Dent Estudo epidemiológico não
162
1982;10(1):28-38. relacionado
138. Moller IJ, Pindborg JJ, Gedalia I, Roed-Petersen B. The prevalence of dental fluorosis in the people of Uganda. Arch Oral Biol 1970;15(3):213-25.
Estudo epidemiológico não relacionado
139. Moller IJ, Pindborg JJ, Roed-Petersen B. The prevalence of dental caries, enamel opacities and enamel hypoplasia in Ugandans. Arch Oral Biol 1972;17(1):9-22.
Estudo epidemiológico não relacionado
140. Moyses SJ, Moyses ST, Allegretti AC, Argenta M, Werneck R. [Dental fluorosis: epidemiological fiction?]. Rev Panam.Salud Publica 2002;12(5):339-46.
Revisão
141. Nalweyiso N, Busingye J, Whitworth J, Robinson PG. Dental treatment needs of children in a rural subcounty of Uganda. Int J Paediatr.Dent 2004;14(1):27-33.
Estudo descritivo
142. Nanda RS, Zipkin I, Doyle J, Horowitz HS. Factors affecting the prevalence of dental fluorosis in Luknow, India. Arch Oral Biol 1974;19(9):781-92.
Estudo epidemiológico não relacionado
143. Neesham DC. Fluoride concentration in AgF and dental fluorosis. Aust Dent J 1997;42(4):268-69.
Estudo epidemiológico não relacionado
144. Ng'ang'a PM, Valderhaug J. Prevalence and severity of dental fluorosis in primary schoolchildren in Nairobi, Kenya. Community Dent Oral Epidemiol 1993;21(1):15-18.
Estudo epidemiológico não relacionado
145. Nourjah P, Horowitz AM, Wagener DK. Factors associated with the use of fluoride supplements and fluoride dentifrice by infants and toddlers. J Public Health Dent 1994;54(1):47-54.
Estudo epidemiológico não relacionado
146. Nowjack-Raymer RE, Selwitz RH, Kingman A, Driscoll WS. The prevalence of dental fluorosis in a school-based program of fluoride mouthrinsing, fluoride tablets, and both procedures combined. J Public Health Dent 1995;55(3):165-70.
Estudo epidemiológico não relacionado
147. Nunn JH, Murray JJ, Reynolds P, Tabari D, Breckon J. The prevalence of developmental defects of enamel in 15-16-year-old children residing in three districts (natural fluoride, adjusted fluoride, low fluoride) in the north east of England. Community Dent Health 1992;9(3):235-47.
Estudo epidemiológico não relacionado
148. Obry-Musset AM. [Fluoride. Consequences of a deficiency, of excessive fluoride, and value of systematic supplementation]. J Gynecol.Obstet.Biol Reprod.(Paris) 1997;26(3 Suppl):84-89.
Estudo epidemiológico não relacionado
149. Oliveira J, Sr., Cangussu MC, Lopes LS, Soares AP, Ribeiro AA, Fonseca LA. [Dental fluorosis in schoolchildren 12 and 15 years of age in Salvador, Bahia, Brazil, in 2001 and 2004]. Cad.Saude Publica 2006;22(6):1201-06.
Estudo epidemiológico não relacionado
150. Olsson B. Dental caries and fluorosis in Arussi province, Ethiopia. Community Dent Oral Epidemiol 1978;6(6):338-43.
Estudo epidemiológico não relacionado
151. Ophaug R, Singer L. Fluoride intake of infants and young children and the effect of supplemental and nondietary sources of fluoride. Compendium. 1988;9(1):68, 70-68, 75.
Ingestão de flúor
152. Palenstein Helderman WH. Re: Vegetarianism and dental fluorosis among children in a high fluoride area of northern Tanzania (1999;9: 3-11). Int J Paediatr.Dent 1999;9(4):319-20.
Carta
153. Palenstein Helderman WH, Mabelya L, van't Hof MA, Konig KG. Two types of intraoral distribution of fluorotic enamel. Community Dent Oral Epidemiol 1997;25(3):251-55.
Diagnóstico da fluorose
154. Palenstein Helderman WH, van't Hof MA. Re: Altitude as a risk indicator of dental fluorosis in children residing in areas with 0.5 and 2.5 mg fluoride per litre in drinking water (Caries Res 1999;33:267--74). Caries Res 2001;35(2):162.
Carta
163
155. Pendrys DG, Stamm JW. Relationship of total fluoride intake to beneficial effects and enamel fluorosis. J Dent Res 1990;69 Spec No:529-38.
Revisão
156. Pereira AC, Da Cunha FL, Meneghim MC, Werner CW. Dental caries and fluorosis prevalence study in a nonfluoridated Brazilian community: trend analysis and toothpaste association. ASDC J Dent Child 2000;67(2):132-5, 83.
Estudo epidemiológico não relacionado
157. Plasschaert AJ. [Mechanism of action and toxicology of fluorides in relation to dental caries]. Rev Belge Med Dent 1971;26(1):73-84.
Estudo epidemiológico não relacionado
158. Record S, Montgomery DF, Milano M. Fluoride supplementation and caries prevention. J Pediatr Health Care 2000;14(5):247-49.
Revisão
159. Rheinwald U, Oelschlager W. [Fluorine balance in the human organism in relation to dental caries]. Dtsch.Zahnarztl.Z. 1968;23(2):128-34.
Estudo epidemiológico não relacionado
160. Riordan PJ. Fluoride supplements for young children: an analysis of the literature focusing on benefits and risks. Community Dent Oral Epidemiol 1999;27(1):72-83.
Revisão
161. Rozier RG. The prevalence and severity of enamel fluorosis in North American children. J Public Health Dent 1999;59(4):239-46.
Estudo epidemiológico não relacionado
162. Rozier RG, Dudney GG. Dental fluorosis in children exposed to multiple sources of fluoride: implications for school fluoridation programs. Public Health Rep. 1981;96(6):542-46.
Estudo epidemiológico não relacionado
163. Ruan JP, Liu ZQ, Song JL, Bjorvatn K, Ruan MS. [Effect of drinking water change upon the dental fluorosis]. Zhonghua Kou Qiang.Yi.Xue.Za Zhi. 2004;39(2):139-41.
Estudo epidemiológico não relacionado
164. Rugg-Gunn AJ, al Mohammadi SM, Butler TJ. Effects of fluoride level in drinking water, nutritional status, and socio-economic status on the prevalence of developmental defects of dental enamel in permanent teeth in Saudi 14-year-old boys. Caries Res 1997;31(4):259-67.
Estudo epidemiológico não relacionado
165. Rwenyonyi CM, Birkeland JM, Haugejorden O, Bjorvatn K. Dental variables associated with differences in severity of fluorosis within the permanent dentition. Clin Oral Investig. 2000;4(1):57-63.
Estudo epidemiológico não relacionado
166. Rwenyonyi CM, Birkeland JM, Haugejorden O, Bjorvatn K. Age as a determinant of severity of dental fluorosis in children residing in areas with 0.5 and 2.5 mg fluoride per liter in drinking water. Clin Oral Investig. 2000;4(3):157-61.
Estudo epidemiológico não relacionado
167. Rybakov AI, Baziian GV. [The condition of teeth in children in an area of endemic fluorosis]. Stomatologiia (Mosk) 1972;51(1):42-48.
Estudo epidemiológico não relacionado
168. Sagheri D, McLoughlin J, Clarkson JJ. The prevalence of dental fluorosis in relation to water or salt fluoridation and reported use of fluoride toothpaste in school-age children. Eur Arch Paediatr.Dent 2007;8(1):62-68.
Estudo epidemiológico não relacionado
169. Savchenkov MF, Ianovskii LM. [Preventive antifluorotic effect of breastfeeding]. Gig.Sanit. 2005(5):44-46.
Revisão
170. Schamschula RG, Duppenthaler JL, Sugar E, Un PS, Toth K, Barmes DE. Fluoride intake and utilization by Hungarian children: associations and interrelationships. Acta Physiol Hung. 1988;72(2):253-61.
Estudo epidemiológico não relacionado
171. Schwarz D, Kuhne P, Dominok B, Melde S. [Alimentary intake of fluorides of artificially fed infants and effect on enamel tissue]. Z.Gesamte Hyg. 1990;36(12):646-48.
Estudo epidemiológico não relacionado
172. Selwitz RH, Nowjack-Raymer RE, Kingman A, Driscoll WS. Dental caries and dental fluorosis among schoolchildren who were lifelong residents of communities having either low or optimal levels of fluoride in drinking water. J Public Health Dent 1998;58(1):28-35.
Estudo epidemiológico não relacionado
164
173. Shitumbanuma V, Tembo F, Tembo JM, Chilala S, Van Ranst E. Dental fluorosis associated with drinking water from hot springs in Choma district in southern province, Zambia. Environ.Geochem.Health 2007;29(1):51-58.
Estudo epidemiológico não relacionado
174. Shomar B, Muller G, Yahya A, Askar S, Sansur R. Fluorides in groundwater, soil and infused black tea and the occurrence of dental fluorosis among school children of the Gaza strip. J Water Health 2004;2(1):23-35.
Estudo epidemiológico não relacionado
175. Simon C, Tesfaye F, Berhane Y. Assessment of the oral health status of school children in Addis Ababa. Ethiop.Med J 2003;41(3):245-56.
Estudo descritivo
176. Songpaisan Y, Davies GN. Dental caries experience in the Chiangmai/Lamphun provinces of Thailand. Community Dent Oral Epidemiol 1989;17(3):131-35.
Estudo epidemiológico não relacionado
177. Soto-Rojas AE, Urena-Cirett JL, Martinez-Mier EA. Use of tap water and/or bottled water as fluorosis risk factors. Journal of dental research 2000;79:205-05.
Estudo epidemiológico não relacionado
178. Stephen KW. Use of fluoride. Lancet 1999;354(9172):74-75. Revisão
179. Stephen KW, MacPherson LM, Gilmour WH, Stuart RA, Merrett MC. A blind caries and fluorosis prevalence study of school-children in naturally fluoridated and nonfluoridated townships of Morayshire, Scotland. Community Dent Oral Epidemiol 2002;30(1):70-79.
Estudo epidemiológico não relacionado
180. Stephen KW, MacPherson LM, Gorzo I, Gilmour WH. Effect of fluoridated salt intake in infancy: a blind caries and fluorosis study in 8th grade Hungarian pupils. Community Dent Oral Epidemiol 1999;27(3):210-15.
Estudo epidemiológico não relacionado
181. Stephen KW, McCall DR, Gilmour WH. Incisor enamel mottling prevalence in child cohorts which had or had not taken fluoride supplements from 0-12 years of age. Proc Finn.Dent Soc. 1991;87(4):595-605.
Estudo epidemiológico não relacionado
182. Stookey GK. Review of fluorosis risk of self-applied topical fluorides: dentifrices, mouthrinses and gels. Community Dent Oral Epidemiol 1994;22(3):181-86.
Estudo epidemiológico não relacionado
183. Szpunar SM, Burt BA. Evaluation of appropriate use of dietary fluoride supplements in the US. Community Dent Oral Epidemiol 1992;20(3):148-54.
Estudo epidemiológico não relacionado
184. Tartakovskaia LI, Samokhvalova GN, Antropov AG. [Clinical and hygienic evaluation of the combined effect of vibration and fluoride in humans]. Med Tr.Prom Ekol. 1994(10):8-10.
Estudo epidemiológico não relacionado
185. Teotia M, Teotia SP, Singh KP. Endemic chronic fluoride toxicity and dietary calcium deficiency interaction syndromes of metabolic bone disease and deformities in India: year 2000. Indian J Pediatr 1998;65(3):371-81.
Estudo epidemiológico não relacionado
186. Thylstrup A. Distribution of dental fluorosis in the primary dentition. Community Dent Oral Epidemiol 1978;6(6):329-37.
Estudo epidemiológico não relacionado
187. Tsutsui A, Yagi M, Horowitz AM. The prevalence of dental caries and fluorosis in Japanese communities with up to 1.4 ppm of naturally occurring fluoride. J Public Health Dent 2000;60(3):147-53.
Estudo epidemiológico não relacionado
188. Valova GA, Polzik EV, Shcherbakov SV, Gureva OL. [Risk factors of fluorosis in workers of aluminum and cryolite plants]. Gig.Sanit. 1993(4):22-25.
Estudo epidemiológico não relacionado
189. van der Merwe EH, Bischoff JI, Fatti LP, Retief DH, Barbakow FH, Friedman M. Relationships between fluoride in enamel, DMFT index and fluorosis in high- and low-fluoride areas in South Africa. Community Dent Oral Epidemiol 1977;5(1):61-64.
Estudo epidemiológico não relacionado
190. Van Nieuwenhuysen JP, Carvalho JC, D'Hoore W. Caries reduction in belgian 12-year-old children related to socioeconomic status. Acta
Estudo epidemiológico não relacionado
165
Odontol.Scand 2002;60(2):123-28.
191. Van Nieuwenhuysen JP, D'Hoore W. [Dental caries, urinary fluorides and enamel opacities]. Schweiz.Monatsschr.Zahnmed. 1992;102(3):279-85.
Estudo epidemiológico não relacionado
192. Vignarajah S. Dental caries experience and enamel opacities in children residing in urban and rural areas of Antigua with different levels of natural fluoride in drinking water. Community Dent Health 1993;10(2):159-66.
Estudo epidemiológico não relacionado
193. Villa AE, Guerrero S. Caries experience and fluorosis prevalence in Chilean children from different socio-economic status. Community Dent Oral Epidemiol 1996;24(3):225-27.
Estudo epidemiológico não relacionado
194. Vulliemoz JP, Baume LJ. [The structure of "yellow" teeth, fluorotic teeth and ancient teeth from Polynesia: their relationship to dental caries and nutrition]. SSO.Schweiz.Monatsschr.Zahnheilkd. 1966;76(4):409-34.
Estudo epidemiológico não relacionado
195. Wang B, Zheng B, Zhai C, Yu G, Liu X. Relationship between fluorine in drinking water and dental health of residents in some large cities in China. Environ.Int 2004;30(8):1067-73.
Estudo epidemiológico não relacionado
196. Wang LF, Huang JZ. Outline of control practice of endemic fluorosis in China. Soc.Sci Med 1995;41(8):1191-95.
Estudo epidemiológico não relacionado
197. Wang NJ, Gropen AM, Ogaard B. Risk factors associated with fluorosis in a non-fluoridated population in Norway. Community Dent Oral Epidemiol 1997;25(6):396-401.
Estudo epidemiológico não relacionado
198. Warnakulasuriya KA, Balasuriya S, Perera PA. Prevalence of dental fluorosis in four selected schools from different areas in Sri Lanka. Ceylon Med J 1990;35(3):125-28.
Estudo epidemiológico não relacionado
199. Warren JJ, Levy SM. Current and future role of fluoride in nutrition. Dent Clin North Am 2003;47(2):225-43.
Revisão
200. Weeks KJ, Milsom KM, Lennon MA. Enamel defects in 4- to 5-year-old children in fluoridated and non-fluoridated parts of Cheshire, UK. Caries Res 1993;27(4):317-20.
Estudo epidemiológico não relacionado
201. Weesner BW, Jr. Update in systemic fluoride therapy. J Tenn.Dent Assoc 1995;75(1):8-11.
Revisão
202. Weesner BW, Jr. Managing optimal fluoride therapy: the halo effect. J Tenn.Dent Assoc 2004;84(4):23-30.
Revisão
203. Wei SH, Kanellis MJ. Fluoride retention after sodium fluoride mouthrinsing by preschool children. J Am Dent Assoc 1983;106(5):626-29.
Estudo epidemiológico não relacionado
204. Whelton HP, Ketley CE, McSweeney F, O'Mullane DM. A review of fluorosis in the European Union: prevalence, risk factors and aesthetic issues. Community Dent Oral Epidemiol 2004;32 Suppl 1:9-18.
Revisão
205. Whitford GM. Determinants and mechanisms of enamel fluorosis. Ciba Found.Symp. 1997;205:226-41.
Revisão
206. Williams JE, Zwemer JD. Community water fluoride levels, preschool dietary patterns, and the occurrence of fluoride enamel opacities. J Public Health Dent 1990;50(4):276-81.
Estudo epidemiológico não relacionado
207. Woltgens JH, Etty EJ, Nieuwland WM. Prevalence of mottled enamel in permanent dentition of children participating in a fluoride programme at the Amsterdam dental school. J Biol Buccale 1989;17(1):15-20.
Estudo epidemiológico não relacionado
208. Wondwossen F, Astrom AN, Bjorvatn K, Bardsen A. Sociodemographic and behavioural correlates of severe dental fluorosis. Int J Paediatr.Dent 2006;16(2):95-103.
Sem grupo de comparação
209. Wong HM, McGrath C, Lo ECM, King NM. Association between Estudo epidemiológico não
166
developmental defects of enamel and different concentrations of fluoride in the public water supply. Caries Research 2006;40(6):481-86.
relacionado
210. Woodward GL, Leake JL, Main PA. Oral health and family characteristics of children attending private or public dental clinics. Community Dent Oral Epidemiol 1996;24(4):253-59.
Estudo epidemiológico não relacionado
211. Wozniak K. [Developmental abnormalities of mineralization in populations with varying exposure to fluorine compounds]. Ann Acad Med Stetin. 2000;46:305-15.
Estudo epidemiológico não relacionado
212. Xu CW, He HF. [Observations on reduced drinking water fluorine content in the control of endemic fluorosis in four years (author's transl)]. Zhonghua Yu Fang Yi.Xue.Za Zhi. 1981;15(4):216-17.
Estudo epidemiológico não relacionado
213. Yoder KM, Mabelya L, Robison VA, Dunipace AJ, Brizendine EJ, Stookey GK. Severe dental fluorosis in a Tanzanian population consuming water with negligible fluoride concentration. Community Dent Oral Epidemiol 1998;26(6):382-93.
Estudo epidemiológico não relacionado
214. Zerihun L, Demissie B, Makonnen E, Berhane Y. The prospect of dental fluorosis prevention in Wonji Ethiopia. Ethiop.Med J 2006;44(1):43-48.
Estudo epidemiológico não relacionado
167
Apêndice E. Formulário para extração dos dados. Capítulo 2.
Data: ___/___/2007 Revisor: ______________________________________
Identificação do estudo
# de identificação:
Título:
Autores:
Revista:
Volume, número e ano:
Características do estudo
Classificação do estudo Coorte prospectivo Coorte retrospectivo Caso-controle Controle-histórico Transversal
País
Idioma de publicação
Local de recrutamento dos participantes
Fluoretação da água de abastecimento publico: cidade fluoretada ou não e quantidade em ppm
Número de participantes: no total e na análise
Meio de coleta da informação: Questionário Entrevista Outros
Idade durante exame bucal
Idade durante exposição à fórmula infantil ou aleitamento
Grupo de exposição: exposição e duração em meses (exemplo: fórmula infantil durante 13-24 meses)
Grupo de comparação: comparação e duração em meses (exemplo: aleitamento durante 13-24 meses)
Época (ano) da coleta dos dados
Época (ano) da exposição ao fator de risco (FI ou AM)
Frequência de consumo da fórmula infantil/aleitamento: Exclusivo: fórmula infantil exclusiva comparada com aleitamento exclusivo Misto 1: fórmula infantil não exclusiva (fórmula + aleitamento + outros) comparada com aleitamento exclusivo Misto 2: fórmula infantil exclusiva comparada com aleitamento não exclusivo (aleitamento + fórmula + outros) Misto 3: fórmula infantil não exclusiva (fórmula + aleitamento + outros) comparada com aleitamento não exclusivo (aleitamento + fórmula + outros) Específico: fração do uso de fórmula infantil em uma escala conítnua (0% a 100%) ou em uma escala discreta (nenhum, ocasionalmente, frequentemente, sempre) FI Inespecífica: fórmula infantil sim ou não. Sem definição de grupo de comparação
168
AM inespecífico: aleitamento sim ou não. Sem definição de grupo de comparação Misto (indicar os alimentos envolvidos)
Quantidade de consumo de fórmula infantil
Tipo de fórmula infantil: Líquida concentrada Líquida pronta para beber Pó À base de soja; à base de leite de vaca
Marca da fórmula infantil
Concentração de flúor na fórmula infantil Relatada Estimativa histórica: avaliada muitos anos depois da fórmula ter sido consumida Não relatada
Concentração de flúor na água: Fixa: sem variação entre os participantes Variabilidade geográfica: participantes morando em áreas com diferentes níveis de flúor na água Variabilidade secular: nível de flúor mudou com o passar dos anos Inespecífico ou não relatado Citar valores em ppm
Consumo de água - Informação questionada à mãe: sim; não
Inferência sobre o local de residência: sim; não
Concentração de flúor na água medida pelos autores: sim; não
Concentração de flúor na água a partir de dados secundários: sim; não
Medidas de desfecho
Medida de fluorose
Ponto de corte da medida de fluorose
Dentição Decídua; Permanente; Mista
Dentes examinados
Análise: Variável discreta: binária/politômica com modelos de regressão logística Variável contínua: com modelos de regressão linear
Flúor como causa da associação Relatado: informação sobre o flúor na FI determina qual porcentagem do efeito da FI na fluorose é estimada para ser relacionada com o flúor; ou estratificação dos dados; ou teste para interação estatística Não relatado
Ajuste para confundimento: nenhum; ou listar variáveis
Ajuste para flúor na água de abastecimento: sim; não
Ajuste para flúor na fórmula infantil: sim; não
Ajuste para ingestão total de flúor: sim; não
Fatores de risco adicionais avaliados no estudo
Medida de variabilidade OR e intervalo de confiança= Valor de p= Diferença entre médias=
169
Quando a medida de risco não é apresentada, extrair os seguintes dados Se variável discreta: Número total na análise= Uso de fórmula infantil
número de participantes no grupo fluorose= número de participantes no grupo sem fluorose=
Uso de leite materno e/ou outro
número de participantes no grupo fluorose= número de participantes no grupo sem fluorose=
Se variável contínua: Número total na análise= Uso de fórmula infantil
Número de participantes= Média de fluorose e desvio-padrão=
Uso de leite materno e/ou outro
Número de participantes= Média de fluorose e desvio-padrão=
Obs: Outras medidas
170
Apêndice F. Avaliação da qualidade dos estudos. Capítulo 2.
F1. A
valia
ção
da
qu
alid
ade
do
s es
tud
os
(Esc
ala
de
Ava
liaçã
o d
a Q
ual
idad
e d
e N
ewca
stle
-Ott
awa)
: est
ud
os
de
caso
-co
ntr
ole
, co
ntr
ole
his
tóri
cos
e tr
ansv
ersa
is.
1N
R=N
ão r
elat
ado
Vil
la 1
99
8
Pe
nd
rys
19
89
Pe
nd
rys
19
94
Pe
nd
rys
19
96
Pe
nd
rys
19
98
Osu
ji 1
98
8
SELE
ÇÃ
O
1)
Exam
e d
a fl
uo
rose
a)
exa
me
clín
ico
e c
on
cord
ânci
a in
ter-
exam
inad
or
rela
tad
a*
b)
exam
e cl
ínic
o e
sem
co
nco
rdân
cia
inte
r-ex
amin
ado
r
a a
a
a a
a
2)
Re
pre
sen
tati
vid
ade
do
s in
div
ídu
os
com
flu
oro
se
a) t
od
as a
s cr
ian
ças
com
flu
oro
se s
elec
ion
adas
em
esc
ola
s, c
línic
as o
u c
om
un
idad
es o
r am
ost
ra a
leat
óri
a*
b)
cria
nça
s co
m f
luo
rose
sel
ecio
nad
as e
m e
sco
las,
clín
icas
ou
co
mu
nid
ades
sem
ind
icaç
ão d
e u
m p
roce
sso
de
amo
stra
gem
ale
ató
ria
a a
a
a a
a
3)
Re
pre
sen
tati
vid
ade
do
s in
div
ídu
os
sem
flu
oro
se
a) t
od
as a
s cr
ian
ças
sem
flu
oro
se s
elec
ion
adas
em
esc
ola
s, c
línic
as o
u c
om
un
idad
es o
r am
ost
ra a
leat
óri
a*
b)
cria
nça
s se
m f
luo
rose
sel
ecio
nad
as e
m e
sco
las,
clín
icas
ou
co
mu
nid
ades
sem
ind
icaç
ão d
e u
m p
roce
sso
de
am
ost
rage
m a
leat
óri
a
a a
a
a a
a
CO
MP
AR
AB
ILID
AD
E
1)
Co
ntr
ole
pa
ra f
ato
res
de
co
nfu
nd
ime
nto
a)
Co
nd
ição
so
cio
eco
nô
mic
a e
den
tifr
ício
flu
ore
tad
o*
b
) Se
m a
just
e p
ara
con
diç
ão s
oci
oec
on
ôm
ica
e d
enti
fríc
io f
luo
reta
do
a b
a
a a
a
AV
ALI
AÇ
ÃO
DA
FÓ
RM
ULA
INFA
NTI
L
1)
Ava
liaçã
o d
as p
ráti
cas
de
alim
en
taçã
o in
fan
til
a) p
ron
tuár
ios
e re
gist
ros
segu
ros
(po
r ex
em
plo
pro
ntu
ário
s d
e cl
ínic
a)*
b)
entr
evis
ta e
stru
tura
da
com
to
das
as
cria
nça
s en
tre
as id
ades
de
8 e
12
* c)
en
trev
ista
est
rutu
rad
a q
uan
do
a c
rian
ça é
mai
s ve
lha
ou
igu
al a
13
b
c c
c c
b
2)
Mas
cara
me
nto
do
s e
ntr
evi
stad
ore
s q
uan
to à
co
nd
içã
o d
e c
aso
/co
ntr
ole
a)
en
trev
ista
do
res
cego
s o
u m
esm
o q
ues
tio
nár
io a
uto
ap
licáv
el p
ara
caso
s e
con
tro
les*
b
) n
ão
a N
R1
NR
N
R
NR
b
3)
Taxa
de
não
-re
spo
sta
ao q
ues
tio
nár
io e
exa
me
a) m
esm
a ta
xa p
ara
ind
ivíd
uo
s co
m o
sem
flu
oro
se*
b)
taxa
de
não
res
po
sta
< 2
0%
c)
tax
a d
e re
spo
sta
dif
ere
nte
a c
a a
a a
AN
ÁLI
SE E
STA
TÍST
ICA
1
) D
esc
riçã
o d
os
resu
ltad
os
a) #
de
ob
serv
açõ
es, e
stim
ativ
as d
e p
on
to e
me
did
as d
e va
riab
ilid
ade
pre
sen
tes
par
a as
med
idas
de
des
fech
o
pri
már
io*
b
) #
de
ob
serv
açõ
es,
est
imat
ivas
de
po
nto
e m
edid
as d
e va
riab
ilid
ade
ause
nte
s p
ara
as m
ed
idas
de
des
fech
o
pri
már
io
a a
a
a a
a
GER
AL
8
4
6
6
6
7
171
Apêndice F. Avaliação da qualidade dos estudos. Capítulo 2.
F1. A
valia
ção
da
qu
alid
ade
do
s es
tud
os
(Esc
ala
de
Ava
liaçã
o d
a Q
ual
idad
e d
e N
ewca
stle
-Ott
awa)
: est
ud
os
de
caso
-co
ntr
ole
, co
ntr
ole
his
tóri
cos
e tr
ansv
ersa
is. C
on
tin
uaç
ão.
D
o 2
00
7 B
urt
20
03
La
rse
n 1
98
8 va
n d
er
Ho
ek,
2
00
3
Bro
thw
ell
19
99
Wal
ton
1
98
1
Eric
sso
n
19
70
SELE
ÇÃ
O
1
) Ex
ame
da
flu
oro
se
a) e
xam
e cl
ínic
o e
co
nco
rdân
cia
inte
r-ex
amin
ado
r re
lata
da*
b
) ex
ame
clín
ico
e s
em c
on
cord
ânci
a in
ter-
exam
inad
or
a a
c b
a
b
b
2)
Re
pre
sen
tati
vid
ade
do
s in
div
ídu
os
com
flu
oro
se
a) t
od
as a
s cr
ian
ças
com
flu
oro
se s
elec
ion
adas
em
esc
ola
s, c
línic
as o
u c
om
un
idad
es o
r am
ost
ra a
leat
óri
a*
b)
cria
nça
s co
m f
luo
rose
sel
ecio
nad
as e
m e
sco
las,
clín
icas
ou
co
mu
nid
ades
sem
ind
icaç
ão d
e u
m p
roce
sso
de
amo
stra
gem
ale
ató
ria
a a
c b
b
b
b
3)
Re
pre
sen
tati
vid
ade
do
s in
div
ídu
os
sem
flu
oro
se
a) t
od
as a
s cr
ian
ças
sem
flu
oro
se s
elec
ion
adas
em
esc
ola
s, c
línic
as o
u c
om
un
idad
es o
r am
ost
ra a
leat
óri
a*
b)
cria
nça
s se
m f
luo
rose
sel
ecio
nad
as e
m e
sco
las,
clín
icas
ou
co
mu
nid
ades
sem
ind
icaç
ão d
e u
m p
roce
sso
de
am
ost
rage
m a
leat
óri
a
a a
b
a
a b
b
CO
MP
AR
AB
ILID
AD
E
1)
Co
ntr
ole
par
a fa
tore
s d
e c
on
fun
dim
en
to
a) C
on
diç
ão s
oci
oec
on
ôm
ica
e d
enti
fríc
io f
luo
reta
do
*
b)
Sem
aju
ste
par
a co
nd
ição
so
cio
eco
nô
mic
a e
den
tifr
ício
flu
ore
tad
o
b
b
b
a
a b
b
AV
ALI
AÇ
ÃO
DA
FÓ
RM
ULA
INFA
NTI
L
1)
Ava
liaçã
o d
as p
ráti
cas
de
alim
en
taçã
o in
fan
til
a) p
ron
tuár
ios
e re
gist
ros
segu
ros
(po
r ex
em
plo
pro
ntu
ário
s d
e cl
ínic
a)*
b)
entr
evis
ta e
stru
tura
da
com
to
das
as
cria
nça
s en
tre
as id
ades
de
8 e
12
* c)
en
trev
ista
est
rutu
rad
a q
uan
do
a c
rian
ça é
mai
s ve
lha
ou
igu
al a
13
c b
c
c b
c
b
2)
Mas
cara
me
nto
do
s e
ntr
evi
stad
ore
s q
uan
to à
co
nd
içã
o d
e c
aso
/co
ntr
ole
a)
en
trev
ista
do
res
cego
s o
u m
esm
o q
ues
tio
nár
io a
uto
-ap
licáv
el p
ara
caso
s e
con
tro
les*
b
) n
ão
a a
NR
a
N
R
a a
3)
Taxa
de
não
-re
spo
sta
ao q
ues
tio
nár
io e
exa
me
a) m
esm
a ta
xa p
ara
ind
ivíd
uo
s co
m o
sem
flu
oro
se*
b)
taxa
de
não
res
po
sta
< 2
0%
c)
tax
a d
e re
spo
sta
dif
ere
nte
c c
NR
b
c
b
b
AN
ÁLI
SE E
STA
TÍST
ICA
1)
De
scri
ção
do
s re
sult
ado
s a)
# d
e o
bse
rvaç
ões
, est
imat
ivas
de
po
nto
e m
ed
idas
de
vari
abili
dad
e p
rese
nte
s p
ara
as m
edid
as d
e d
esfe
cho
p
rim
ário
*
b)
# d
e o
bse
rvaç
õe
s, e
stim
ativ
as d
e p
on
to e
med
idas
de
vari
abili
dad
e au
sen
tes
par
a as
me
did
as d
e d
esfe
cho
p
rim
ário
a a
b
a
a a
a
GER
AL
5
6
0
4
5
2
3
172
H
on
g 2
00
5 R
we
nyo
nyi
1
99
9 C
lark
1
99
4
Rio
rdan
1
99
3 Fo
rsm
an
19
74
Fors
man
1
97
7
SELE
ÇÃ
O
1)
Re
pre
sen
tati
vid
ade
do
gru
po
Fó
rmu
la In
fan
til
a) c
rian
ças
usa
nd
o f
orm
ula
infa
nti
l se
leci
on
adas
sem
vié
s d
e lo
cais
co
mo
esc
ola
s, c
línic
as o
u h
osp
itai
s*
b)
cria
nça
s u
san
do
fo
rmu
la in
fan
til s
elec
ion
adas
co
m v
iés
de
loca
is c
om
o e
sco
las,
clín
icas
ou
ho
spit
ais
a a
a b
N
R
a
2)
Sele
ção
do
gru
po
ale
itam
en
to m
ate
rno
/não
Fó
rmu
la In
fan
til
a) c
rian
ças
amam
enta
das
sel
ecio
nad
as s
em v
iés
de
loca
is c
om
o e
sco
las,
clín
icas
ou
ho
spit
ais*
b
) cr
ian
ças
amam
enta
das
sel
ecio
nad
as c
om
vié
s d
e lo
cais
co
mo
esc
ola
s, c
línic
as o
u h
osp
itai
s
a a
a a
NR
a
3)
Ava
liaçã
o d
as p
ráti
cas
de
alim
en
taçã
o in
fan
til
a) p
ron
tuár
ios
e re
gist
ros
segu
ros
(po
r ex
em
plo
pro
ntu
ário
s d
e cl
ínic
a)*
b)
entr
evis
ta e
stru
tura
da
com
to
das
as
cria
nça
s en
tre
as id
ades
de
8 e
12
* c)
en
trev
ista
est
rutu
rad
a q
uan
do
a c
rian
ça é
mai
s ve
lha
ou
igu
al a
13
b
c c
a c
e
CO
MP
AR
AB
ILID
AD
E
1)
Co
ntr
ole
pa
ra f
ato
res
de
co
nfu
nd
ime
nto
a)
Co
nd
ição
so
cio
eco
nô
mic
a e
den
tifr
ício
flu
ore
tad
o*
b
) Se
m a
just
e p
ara
con
diç
ão s
oci
oec
on
ôm
ica
e d
enti
fríc
io f
luo
reta
do
b
b
b
b
b
b
FLU
OR
OSE
1)
Exam
e d
a fl
uo
rose
a)
exa
me
clín
ico
e c
on
cord
ânci
a in
ter-
exam
inad
or
rela
tad
a*
b)
exam
e cl
ínic
o e
sem
co
nco
rdân
cia
inte
r-ex
amin
ado
r c)
sem
des
criç
ão d
o e
xam
e cl
ínic
o o
u c
on
cord
ânci
a in
ter-
exam
inad
or
a a
a b
b
b
2)
Mas
cara
me
nto
do
s e
ntr
evi
stad
ore
s q
uan
to à
s p
ráti
cas
de
alim
en
taçã
o in
fan
til
a) s
im (
ou
reg
istr
os
ind
epen
den
tes)
*
b)
não
a b
N
R
b
NR
a
3)
O a
com
pan
ham
ento
fo
i su
fici
en
tes
par
a o
de
sfec
ho
oco
rre
r a)
sim
(6
-8 a
no
s –
eru
pçã
o d
o in
cisi
vo e
pri
me
iro
mo
lar
pe
rman
ente
)*
b)
não
a a
a a
a a
4)
Ad
eq
uaç
ão d
o a
com
pan
ham
en
to d
as c
oo
rte
s a)
co
mp
leto
aco
mp
anh
amen
to/
taxa
de
resp
ost
a –
tod
os
os
suje
ito
s le
vad
os
em c
on
ta*
b)
suje
ito
s p
erd
ido
s d
ura
nte
aco
mp
anh
ame
nto
ou
não
-res
po
nd
ente
s se
m c
han
ce d
e in
tro
du
zir
viés
– n
úm
ero
per
did
o
pe
qu
eno
- >
80
% a
com
pan
ham
en
to/r
esp
ost
a, e
des
criç
ão d
as p
erd
as p
or
gru
po
*
c) t
axa
de
aco
mp
anh
amen
to <
80
% e
/o
u s
em d
escr
ição
das
per
das
c b
a
b
c b
AN
ÁLI
SE E
STA
TÍST
ICA
1)
De
scri
ção
do
s re
sult
ado
s a)
# d
e o
bse
rvaç
ões
, est
imat
ivas
de
po
nto
e m
ed
idas
de
vari
abili
dad
e p
rese
nte
s p
ara
as m
edid
as d
e d
esfe
cho
pri
már
io*
b
) #
de
ob
serv
açõ
es,
est
imat
ivas
de
po
nto
e m
edid
as d
e va
riab
ilid
ade
ause
nte
s p
ara
as m
ed
idas
de
des
fech
o p
rim
ário
a b
a
a a
a
GER
AL
7
5
6
5
2
6
Apêndice F. Avaliação da qualidade dos estudos. Capítulo 2.
F2. A
valia
ção
da
qu
alid
ade
do
s es
tud
os
(Esc
ala
de
Ava
liaçã
o d
a Q
ual
idad
e d
e N
ewca
stle
-Ott
awa)
: est
ud
os
de
coo
rte
pro
spec
tivo
s e
retr
osp
ecti
vos.
173
Apêndice G. International Journal of Paediatric Dentistry. Orientações para os autores. Capítulo 3.
International Journal of Paediatric Dentistry The Official Journal of the British Society of Paediatric Dentistry and the International Association of Paediatric Dentistry Edited by: Göran Dahllöf Print ISSN: 0960-7439 Online ISSN: 1365-263X Frequency: Bi-monthly Current Volume: 19 / 2009 AUTHOR GUIDELINES Content of Author Guidelines: 1. General, 2. Ethical Guidelines, 3. Manuscript Submission Procedure, 4. Manuscript Types Accepted, 5. Manuscript Format and Structure, 6. After Acceptance. Relevant Documents: Sample Manuscript, Exclusive Licence form Useful Websites: Submission Site, Articles published in International Journal of Paediatric Dentistry, Author Services, Blackwell Publishing's Ethical Guidelines, Guidelines for Figures. 1. GENERAL
International Journal of Paediatric Dentistry publishes papers on all aspects of paediatric dentistry including: growth and development, behaviour management, prevention, restorative treatment and issue relating to medically compromised children or those with disabilities. This peer-reviewed journal features scientific articles, reviews, clinical techniques, brief clinical reports, short communications and abstracts of current paediatric dental research. Analytical studies with a scientific novelty value are preferred to descriptive studies. Please read the instructions below carefully for details on the submission of manuscripts, the journal's requirements and standards as well as information concerning the procedure after acceptance of a manuscript for publication in International Journal of Paediatric Dentistry. Authors are encouraged to visit Blackwell Publishing Author Services for further information on the preparation and submission of articles and figures.
In June 2007 the Editors gave a presentation on How to write a successful paper for the International Journal of Paediatric Dentistry. 2. ETHICAL GUIDELINES 2.1 Authorship and Acknowledgements Authorship: Authors submitting a paper do so on the understanding that the manuscript have been read and approved by all authors and that all authors agree to the submission of the manuscript to the Journal.
International Journal of Paediatric Dentistry adheres to the definition of authorship set up by The International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE). According to the ICMJE authorship criteria authorship should be based on 1) substantial contributions to conception and design of, or acquisition of data or analysis and interpretation of data, 2) drafting the article or revising it critically for important intellectual content and 3) final approval of the version to be published. Authors should meet conditions 1, 2 and 3.
It is a requirement that all authors have been accredited as appropriate upon submission of the manuscript. Contributors who do not qualify as authors should be mentioned under
174
Acknowledgements. Acknowledgements: Under acknowledgements please specify contributors to the article other than the authors accredited. Please also include specifications of the source of funding for the study and any potential conflict of interests if appropriate. Suppliers of materials should be named and their location (town, state/county, country) included. Note to NIH Grantees: Pursuant to NIH mandate, Wiley-Blackwell will post the accepted version of contributions authored by NIH grant-holders to PubMed Central upon acceptance. This accepted version will be made publicly available 12 months after publication. For further information, see www.wiley.com/go/nihmandate 2.2. Ethical Approvals
Experimentation involving human subjects will only be published if such research has been conducted in full accordance with ethical principles, including the World Medical Association Declaration of Helsinki (version, 2002 www.wma.net/e/policy/b3.htm) and the additional requirements, if any, of the country where the research has been carried out. Manuscripts must be accompanied by a statement that the experiments were undertaken with the understanding and written consent of each subject and according to the above mentioned principles. A statement regarding the fact that the study has been independently reviewed and approved by an ethical board should also be included. Editors reserve the right to reject papers if there are doubts as to whether appropriate procedures have been used. 2.3 Clinical Trials
Clinical trials should be reported using the CONSORT guidelines available at www.consort-statement.org. A CONSORT checklist should also be included in the submission material. International Journal of Paediatric Dentistry encourages authors submitting manuscripts reporting from a clinical trial to register the trials in any of the following free, public clinical trials registries: www.clinicaltrials.gov, http://clinicaltrials-dev.ifpma.org/, http://isrctn.org/. The clinical trial registration number and name of the trial register will then be published with the paper.
2.4 DNA Sequences and Crystallographic Structure Determinations Papers reporting protein or DNA sequences and crystallographic structure determinations will not be accepted without a Genbank or Brookhaven accession number, respectively. Other supporting data sets must be made available on the publication date from the authors directly. 2.5 Conflict of Interest and Source of Funding Authors are required to specify the source of funding for their research when submitting a paper. Suppliers of materials should be named and their location (town, state/county, country) included. Authors are also required to disclose any possible conflict of interest. These include financial conflict of interest (for example patent, ownership, stock ownership, consultancies, speaker's fee). The information should be disclosed under Acknowledgements. 2.6 Appeal of Decision
Authors who wish to appeal the decision on their submitted paper may do so by emailing the editorial office with a detailed explanation for why they find reasons to appeal the decision. 2.7 Permissions
If all or parts of previously published illustrations are used, permission must be obtained from the copyright holder concerned. It is the author's responsibility to obtain these in writing and provide copies to the Publishers.
175
2.8 Copyright Assignment Authors are no longer required to assign copyright in their paper. Instead authors are
required to assign the exclusive licence to publish their paper to Blackwell Publishing, BSPD and the IAPD. Assignment of the exclusive licence is a condition of publication and papers will not be passed to the publisher for production unless licence has been assigned. (Papers subject to government or Crown copyright are exempt from this requirement; however, the form still has to be signed). A completed Exclusive Licence form (ELF) must be received by the Production Editor, before any manuscript can be published. Authors must send the completed original ELF by regular mail upon receiving notice of manuscript acceptance, i.e., do not send the ELF at submission. Faxing or e-mailing the ELF does not meet requirements.
The ELF should be mailed to: Donald Villamero Production Editor Wiley-Blackwell Wiley Services Singapore Pte Ltd 600 North Bridge Road #05-01 Parkview Square Singapore 188778 or scanned by email to [email protected] Correspondence to the journal is accepted on the understanding that the contributing author licences the publisher to publish the letter as part of the journal or separately from it, in the exercise of any subsidiary rights relating to the journal and its contents. 3. MANUSCRIPT SUBMISSION PROCEDURE
Articles for the International Journal of Paediatric Dentistry should be submitted electronically via an online submission site. Full instructions and support are available on the site and a user ID and password can be obtained on the first visit. Support is available by phone ( ext. 167), http://mcv3support.custhelp.com. If you cannot submit online, please contact Isabel Martinez in the Editorial Office by telephone () or by e-mail [email protected]
3.1. Getting Started Launch your web browser (supported browsers include Internet Explorer 5.5 or higher, Safari 1.2.4, or Firefox 1.0.4 or higher) and go to the journal's online submission site: http://mc.manuscriptcentral.com/ijpd *Log-in or, if you are a new user, click on "register here". *If you are registering as a new user. - After clicking on "Create Account", enter your name and e-mail information and click "Next". Your e-mail information is very important. - Enter your institution and address information as appropriate, and then click "Next." - Enter a user ID and password of your choice (we recommend using your e-mail address as your user ID), and then select your area of expertise. Click "Finish". *If you are already registered, but have forgotten your log in details, enter your e-mail address under "Password Help". The system will send you an automatic user ID and a new temporary password. *Log-in and select "Author Center". 3.2. Submitting Your Manuscript
After you have logged into your "Author Center", submit your manuscript by clicking on the submission link under "Author Resources".
176
* Enter data and answer questions as appropriate. * You may copy and paste directly from your manuscript and you may upload your pre-prepared covering letter. Please note that a separate Title Page must be submitted as part of the submission process as a 'Supplementary File Not for Review' and should contain the following: • Word count (excluding tables) • Authors' names, professional and academic qualifications, positions and places of work. They must all have actively contributed to the overall design and execution of the study/paper and should be listed in order of importance of their contribution • Corresponding author address, and telephone and fax numbers and email address *Click the "Next" button on each screen to save your work and advance to the next screen. *You are required to upload your files. - Click on the "Browse" button and locate the file on your computer. - Select the designation of each file in the drop down next to the Browse button. - When you have selected all files you wish to upload, click the "Upload Files" button. * Review your submission (in HTML and PDF format) before completing your submission by sending it to the Journal. Click the "Submit" button when you are finished reviewing. 3.3. Manuscript Files Accepted Manuscripts should be uploaded as Word (.doc) or Rich Text Format (.rft) files (not write-protected) plus separate figure files. GIF, JPEG, PICT or Bitmap files are acceptable for submission, but only high-resolution TIF or EPS files are suitable for printing. The files will be automatically converted to HTML and a PDF document on upload and will be used for the review process. The text file must contain the entire manuscript including title page, abstract, text, references, tables, and figure legends, but no embedded figures. In the text, please reference figures as for instance "Figure 1", "Figure 2" to match the tag name you choose for the individual figure files uploaded. Manuscripts should be formatted as described in the Author Guidelines below. Please note that any manuscripts uploaded as Word 2007 (.docx) will be automatically rejected. Please save any .docx file as .doc before uploading. 3.4. Review Process
The review process is entirely electronic-based and therefore facilitates faster reviewing of manuscripts. Manuscripts will be reviewed by experts in the field (generally two reviewers), and the Editor-in-Chief makes a final decision. The International Journal of Paediatric Dentistry aims to forward reviewers´ comments and to inform the corresponding author of the result of the review process. Manuscripts will be considered for "fast-track publication" under special circumstances after consultation with the Editor-in-Chief.
3.5. Suggest a Reviewer
International Journal of Paediatric Dentistry attempts to keep the review process as short as possible to enable rapid publication of new scientific data. In order to facilitate this process, please suggest the names and current email addresses of a potential international reviewer whom you consider capable of reviewing your manuscript and their area of expertise. In addition to your choice the journal editor will choose one or two reviewers as well.
3.6. Suspension of Submission Mid-way in the Submission Process
You may suspend a submission at any phase before clicking the "Submit" button and save it to submit later. The manuscript can then be located under "Unsubmitted Manuscripts" and you can click on "Continue Submission" to continue your submission when you choose to.
177
3.7. E-mail Confirmation of Submission After submission you will receive an e-mail to confirm receipt of your manuscript. If you do
not receive the confirmation e-mail after 24 hours, please check your e-mail address carefully in the system. If the e-mail address is correct please contact your IT department. The error may be caused by some sort of spam filtering on your e-mail server. Also, the e-mails should be received if the IT department adds our e-mail server (uranus.scholarone.com) to their whitelist.
3.8. Manuscript Status
You can access Manuscript Central any time to check your "Author Center" for the status of your manuscript. The Journal will inform you by e-mail once a decision has been made.
3.9. Submission of Revised Manuscripts
Revised manuscripts must be uploaded within 2 months of authors being notified of conditional acceptance pending satisfactory revision. Locate your manuscript under "Manuscripts with Decisions" and click on "Submit a Revision" to submit your revised manuscript. Please remember to delete any old files uploaded when you upload your revised manuscript. All revisions must be accompanied by a cover letter to the editor. The letter must a) detail on a point-by-point basis the author's response to each of the referee's comments, and b) a revised manuscript highlighting exactly what has been changed in the manuscript after revision.
4. MANUSCRIPT TYPES ACCEPTED Original Articles: Divided into: Summary, Introduction, Material and methods, Results, Discussion, Bullet points, Acknowledgements, References, Figure legends, Tables and Figures arranged in this order. The summary should be structured using the following subheadings: Background, Hypothesis or Aim, Design, Results, and Conclusions and should be less than 200 words. A brief description, in bullet form, should be included at the end of the paper and should describe What this paper adds and Why this paper is important to paediatric dentists. Review Articles: may be invited by the Editor. Short Communications: should contain important, new, definitive information of sufficient significance to warrant publication. They should not be divided into different parts and summaries are not required. Clinical Techniques: This type of publication is best suited to describe significant improvements in clinical practice such as introduction of new technology or practical approaches to recognised clinical challenges. Brief Clinical Reports: Short papers not exceeding 800 words, including a maximum of three illustrations and five references may be accepted for publication if they serve to promote communication between clinicians and researchers. In contrast to original articles, contributions to this section will not undergo peer-review but will be assessed by the editorial team. If the paper describes a genetic disorder, the OMIM unique six-digit number should be provided for online cross reference (Online Mendelian Inheritance in Man). A paper submitted as a Brief Clinical Report should include the following:
• a short Introduction (avoid lengthy reviews of literature); • the Case report itself (a brief description of the patient/s, presenting condition, any special
investigations and outcomes); • a Comment which should highlight specific aspects of the case(s), explain/interpret the main
findings and provide a scientific appraisal of any previously reported work in the field.
178
Letters to the Editor: Should be sent directly to the editor for consideration in the journal. 5. MANUSCRIPT FORMAT AND STRUCTURE 5.1. Format Language: The language of publication is English. Authors for whom English is a second language must have their manuscript professionally edited by an English speaking person before submission to make sure the English is of high quality. It is preferred that manuscript is professionally edited. A list of independent suppliers of editing services can be found at www.blackwellpublishing.com/bauthor/english_language.asp. All services are paid for and arranged by the author, and use of one of these services does not guarantee acceptance or preference for publication 5.2. Structure The whole manuscript should be double-spaced, paginated, and submitted in correct English. The beginning of each paragraph should be properly marked with an indent. Original Articles (Research Articles): should normally be divided into: Summary, Introduction, Material and methods, Results, Discussion, Bullet points, Acknowledgements, References, Figure legends, Tables and Figures arranged in this order. Summary should be structured using the following subheadings: Background, Hypothesis or Aim, Design, Results, and Conclusions. Introduction should be brief and end with a statement of the aim of the study or hypotheses tested. Describe and cite only the most relevant earlier studies. Avoid presentation of an extensive review of the field. Material and methods should be clearly described and provide enough detail so that the observations can be critically evaluated and, if necessary repeated. Use section subheadings in a logical order to title each category or method. Use this order also in the results section. Authors should have considered the ethical aspects of their research and should ensure that the project was approved by an appropriate ethical committee, which should be stated. Type of statistical analysis must be described clearly and carefully. (i) Experimental Subjects: Experimentation involving human subjects will only be published if such research has been conducted in full accordance with ethical principles, including the World Medical Association Declaration of Helsinki (version, 2002 www.wma.net/e/policy/b3.htm) and the additional requirements, if any, of the country where the research has been carried out. Manuscripts must be accompanied by a statement that the experiments were undertaken with the understanding and written consent of each subject and according to the above mentioned principles. A statement regarding the fact that the study has been independently reviewed and approved by an ethical board should also be included. Editors reserve the right to reject papers if there are doubts as to whether appropriate procedures have been used. (ii) Clinical trials should be reported using the CONSORT guidelines available at www.consort-statement.org. A CONSORT checklist should also be included in the submission material. International Journal of Paediatric Dentistry encourages authors submitting manuscripts reporting from a clinical trial to register the trials in any of the following free, public clinical trials registries:
179
www.clinicaltrials.gov, http://clinicaltrials-dev.ifpma.org/, http://isrctn.org/. The clinical trial registration number and name of the trial register will then be published with the paper. (iii)DNA Sequences and Crystallographic Structure Determinations: Papers reporting protein or DNA sequences and crystallographic structure determinations will not be accepted without a Genbank or Brookhaven accession number, respectively. Other supporting data sets must be made available on the publication date from the authors directly. Results should clearly and concisely report the findings, and division using subheadings is encouraged. Double documentation of data in text, tables or figures is not acceptable. Tables and figures should not include data that can be given in the text in one or two sentences. Discussion section presents the interpretation of the findings. This is the only proper section for subjective comments and reference to previous literature. Avoid repetition of results, do not use subheadings or reference to tables in the results section. Bullet Points should include two headings: *What this paper adds and *Why this paper is important to paediatric dentists. *Provide maximum 3 bullets per heading. Review Articles: may be invited by the Editor. Review articles for the International Journal of Paediatric Dentistry should include: a) description of search strategy of relevant literature (search terms and databases), b) inclusion criteria (language, type of studies i.e. randomized controlled trial or other, duration of studies and chosen endpoints, c) evaluation of papers and level of evidence. For examples see: Twetman S, Axelsson S, Dahlgren H et al. Caries-preventive effect of fluoride toothpaste: a systematic review. Acta Odontologica Scandivaica 2003; 61: 347-355. Paulsson L, Bondemark L, Söderfeldt B. A systematic review of the consequences of premature birth on palatal morphology, dental occlusion, tooth-crown dimensions, and tooth maturity and eruption. Angle Orthodontist 2004; 74: 269-279. Clinical Techniques: This type of publication is best suited to describe significant improvements in clinical practice such as introduction of new technology or practical approaches to recognised clinical challenges. They should conform to highest scientific and clinical practice standards. Short Communications: Brief scientific articles or short case reports may be submitted, which should be no longer than three pages of double spaced text, and include a maximum of three ilustrations. They should contain important, new, definitive information of sufficient significance to warrant publication. They should not be divided into different parts and summaries are not required. Acknowledgements: Under acknowledgements please specify contributors to the article other than the authors accredited. Please also include specifications of the source of funding for the study and any potential conflict of interests if appropriate. Suppliers of materials should be named and their location (town, state/county, country) included. 5.3. References A maximum of 30 references should be numbered consecutively in the order in which they appear in the text (Vancouver System). They should be identified in the text by bracketed Arabic numbers and listed at the end of the paper in numerical order. Identify references in text, tables and legends. Check and ensure that all listed references are cited in the text. Non-refereed material and, if
180
possible, non-English publications should be avoided. Congress abstracts, unaccepted papers, unpublished observations, and personal communications may not be placed in the reference list. References to unpublished findings and to personal communication (provided that explicit consent has been given by the sources) may be inserted in parenthesis in the text. Journal and book references should be set out as in the following examples: 1. Kronfol NM. Perspectives on the health care system of the United Arab Emirates. East Mediter Health J. 1999; 5: 149-167. 2. Ministry of Health, Department of Planning. Annual Statistical Report. Abu Dhabi: Ministry of Health, 2001. 3. Al-Mughery AS, Attwood D, Blinkhorn A. Dental health of 5-year-old children in Abu Dhabi, United Arab Emirates. Community Dent Oral Epidemiol 1991; 19: 308-309. 4. Al-Hosani E, Rugg-Gunn A. Combination of low parental educational attainment and high parental income related to high caries experience in preschool children in Abu Dhabi. Community Dent Oral Epidemiol 1998; 26: 31-36.
If more than 6 authors please, cite the three first and then et al. When citing a web site, list the authors and title if known, then the URL and the date it was accessed (in parenthesis). Include among the references papers accepted but not yet published; designate the journal and add (in press). Please ensure that all journal titles are given in abbreviated form.
We recommend the use of a tool such as EndNote or Reference Manager for reference management and formatting. EndNote reference styles can be searched for here: www.endnote.com/support/enstyles.asp. Reference Manager reference styles can be searched for here: www.refman.com/support/rmstyles.asp.
5.4. Illustrations and Tables
Tables: should be numbered consecutively with Arabic numerals and should have an explanatory title. Each table should be typed on a separate page with regard to the proportion of the printed column/page and contain only horizontal lines
Figures and illustrations: All figures should be submitted electronically with the manuscript via Manuscript Central. Each figure should have a legend and all legends should be typed together on a separate sheet and numbered accordingly with Arabic numerals. Avoid 3-D bar charts.
Preparation of Electronic Figures for Publication: Although low quality images are adequate for review purposes, print publication requires high quality images to prevent the final product being blurred or fuzzy. Submit EPS (lineart) or TIFF (halftone/photographs) files only. MS PowerPoint and Word Graphics are unsuitable for printed pictures. Do not use pixel-oriented programmes. Scans (TIFF only) should have a resolution of 300 dpi (halftone) or 600 to 1200 dpi (line drawings) in relation to the reproduction size (see below). EPS files should be saved with fonts embedded (and with a TIFF preview if possible).
For scanned images, the scanning resolution (at final image size) should be as follows to ensure good reproduction: lineart: >600 dpi; half-tones (including gel photographs): >300 dpi; figures containing both halftone and line images: >600 dpi.
Further information can be obtained at Blackwell Publishing's guidelines for figures: www.blackwellpublishing.com/bauthor/illustration.asp.
Check your electronic artwork before submitting it: www.blackwellpublishing.com/bauthor/eachecklist.asp
181
Permissions: If all or parts of previously published illustrations are used, permission must be obtained from the copyright holder concerned. It is the author's responsibility to obtain these in writing and provide copies to the Publishers. Colour Charges: There is no colour charge in the journal. Extra issues: Congress proceedings or clinical guidelines may be published as additional issues. A condition is that the proposed supplement is deemed to have a significant scientific value. Further information may be obtained from the Editor-in-Chief. 6. AFTER ACCEPTANCE Upon acceptance of a paper for publication, the manuscript will be forwarded to the Production Editor who is responsible for the production of the journal. 6.1. Proof Corrections
The corresponding author will receive an email alert containing a link to a web site. A working email address must therefore be provided for the corresponding author. The proof can be downloaded as a PDF (portable document format) file from this site. Acrobat Reader will be required in order to read this file. This software can be downloaded (free of charge) from the following Web site: www.adobe.com/products/acrobat/readstep2.html
This will enable the file to be opened, read on screen, and printed out in order for any corrections to be added. Further instructions will be sent with the proof. Hard copy proofs will be posted if no e-mail address is available; in your absence, please arrange for a colleague to access your e-mail to retrieve the proofs. Proofs must be returned to the Production Editor within three days of receipt.
As changes to proofs are costly, we ask that you only correct typesetting errors. Excessive changes made by the author in the proofs, excluding typesetting errors, will be charged separately. Other than in exceptional circumstances, all illustrations are retained by the publisher. Please note that the author is responsible for all statements made in his work, including changes made by the copy editor.
6.2 Early Online Publication Prior to Print
International Journal of Paediatric Dentristry is covered by Blackwell Publishing's Early View service. Early View articles are complete full-text articles published online in advance of their publication in a printed issue. Early View articles are complete and final. They have been fully reviewed, revised and edited for publication, and the authors' final corrections have been incorporated. Because they are in final form, no changes can be made after online publication. The nature of Early View articles means that they do not yet have volume, issue or page numbers, so Early View articles cannot be cited in the traditional way. They are therefore given a Digital Object Identifier (DOI), which allows the article to be cited and tracked before it is allocated to an issue. After print publication, the DOI remains valid and can continue to be used to cite and access the article. 6.3 Online Production Tracking
Online production tracking is available for your article through Blackwell's Author Services. Author Services enables authors to track their article - once it has been accepted - through the production process to publication online and in print. Authors can check the status of their articles online and choose to receive automated e-mails at key stages of production. The author will receive an e-mail with a unique link that enables them to register and have their article automatically added to the system. Please ensure that a complete e-mail address is provided when submitting the manuscript. Visit www.blackwellpublishing.com/bauthor for more details on online production
182
tracking and for a wealth of resources including FAQs and tips on article preparation, submission and more. 6.4 Author Material Archive Policy
Please note that unless specifically requested, Blackwell Publishing will dispose of all hardcopy or electronic material submitted two months after publication. If you require the return of any material submitted, please inform the Editorial Office ([email protected]) or Production Editor ([email protected]) as soon as possible if you have not yet done so.
6.5 Offprints and Extra Copies
A PDF offprint of the online published article will be provided free of charge to the corresponding author, and may be distributed subject to the Publisher's terms and conditions. Additional paper offprints may be ordered online. Please click on the following link, fill in the necessary details and ensure that you type information in all of the required fields: Offprint.cosprinters. If you have queries about offprints please email [email protected] The corresponding author will be sent a complimentary copy of the journal in which the paper is published.
6.6 Author Services For more substantial information on the services provided for authors, please see Blackwell Publishing Author Services
183
Apêndice H. Artigo original submetido em inglês. Capítulo 3. INFANT FORMULA AND DENTAL CARIES: A SYSTEMATIC REVIEW
Suzely A.S. Moimaz, Lívia G. Zina, Joana Cunha-Cruz, Philippe P. Hujoel
SUMMARY
BACKGROUND: Feeding habits during infancy has been identified as risk factors for caries experience. AIM: To conduct a systematic review and meta-analysis of controlled studies on dental caries risk associated with infant formula (IF). DESIGN: Search strategies included 7 electronic databases and reference list of articles. Assessment of relevance and data abstraction were conducted by 2 reviewers. A quality assessment of studies was carried out and risk measures were combined using a random-effects model. RESULTS: Of 1695 eligible publications, 26 original studies were included in the review. General (summary OR=1.7; 95% CI=1.2-2.4) and nocturnal (summary OR=2.0; 95% CI=1.3-3.0) infant formula consumption was associated with a higher prevalence of caries in the primary dentition. There was significant heterogeneity among studies (I-squared=80% and 79%), but no presence of publication bias (p=0.189 and p=0.538). No studies evaluated to what extent the period of consumption and sugar concentration in the formula explained significant IF-caries associations. The methodological quality varied across studies. CONCLUSION: Infant formula consumption may be associated with an increased risk of dental caries, however results must be interpreted with caution. The consumption of breast milk rather than infant formula should be encourage due to its positive effects on children’ health and development. Keywords: Infant Formula, Dental Caries, Breast Feeding, Bottle Feeding, Infant, Epidemiology.
INTRODUCTION
The role of diet in tooth decay in the reduced caries environment of countries has
been speculated. From the 1970s through the 1990s, dental decay among U.S. and European
children and adolescents has seen a marked decrease in prevalence, probably due to the
effectiveness of fluoridating drinking water and dentifrices [1, 2]. One of the most important
dietary etiological factor in the promotion of dental caries is sugar consumption, particularly
extrinsic sugar [3]. However, the etiology of dental caries in infancy is multifactorial and the
early Streptococcus mutans colonization, enamel hypoplasia, poor oral hygiene and
socioeconomic condition are potential additional risk factors cited in the scientific literature
[4-7]. Nocturnal feeding, through breast or bottle feeding, is also described as playing a
major role in caries development, especially when practiced for prolonged periods of time
184
[8-11]. Public health advocates widely believe that poor infant feeding practices are
associated with the development of caries in primary teeth.
The feeding practices during the first 24 months of a child life are mainly represented
by breast and bottle feeding. Breastfeeding has been found to have many health benefits for
both the child, including protection against gastrointestinal infection, otitis media and
necrotizing enterocolitis [12], and mother, including delayed return of fertility and post
pregnancy weight loss [13]. The World Health Organization and governmental Brazilian
guidelines recommend exclusive breastfeeding for the first 6 months of an infant’s life and
that breastfeeding should continue up to 2 years or beyond, along with appropriate types
and amounts of solid foods. The American Academy of Pediatrics (AAP) has endorsed the
recommendation of promoting breastfeeding during the first 12 months of childhood [14].
Concerning bottle feeding, the main content of a bottle is represented by infant formula or
cow milk. Infant formula is an artificial substitute for human breast milk, intended for infant
consumption. The majority of infant formulas are based on either cow milk or soy milk. For
infants with special dietary needs, they can be highly modified and may contain none of
these components. Besides breast milk, infant formula is the only other milk product which
the medical community considers nutritionally acceptable for infants under the age of one
year [15].
During the first year of life the crowns of the primary teeth become completely
mineralized and the permanent first molars, incisors and canines begin to mineralize [16].
While the fluoride content of human breast milk is considered very low, i.e. about 0.02 ppm
[17], in the infant formula the fluoride content can be higher, varying between 0.01 to 0.70
ppm [18]. An increased fluoride supply during the first year of a child’s life, due to the infant
formula consumption during this period, may promote higher caries resistance through an
increase in the concentration of fluoride in the enamel but it may also increase the risk of
enamel fluorosis. Within-group comparisons suggest that frequent breastfeeding and low
exposure to fluoride can be considered factors in caries development [19].
On the other hand, bottle feeding or prolonged and on-demand breastfeeding is
considered a potential risk factor for the development of early childhood caries [20].
Explanations for this pattern include the pooling of breast or cow milk, milk formulas and
sweetened liquid from the baby bottle around the maxillary incisors and other teeth of a
185
sleeping child [21]. When an infant falls asleep or becomes drowsy with the breast nipple in
the mouth, milk will pool on the maxillary anterior teeth, particularly along the necks of
maxillary incisors, in the stagnant oral environment caused by nocturnal reduction in the
salivary flow rate. The pooling of milk with its fermentable lactose in an environment
deprived of its normal clearing capacity may promote caries [7].
Infant formulas vary greatly in composition, and those with low iron content and
those based on soybean appear, from in vitro studies, to be more cariogenic [22]. In
addition, most infant formulas have the ability to lower the pH of the oral cavity, while
certain infant formulas support bacterial growth, dissolve enamel, and have a low buffering
capacity [23]. However, the association between bottle and breastfeeding and caries is
weak, the direction of this association is uncertain and the evidence on the specific
association between infant formula and caries has not been evaluated. The aim of this
systematic review was to search the literature for evidence on the association between
infant formula consumption between birth and 24 months, and the risk of dental caries in
primary or permanent dentition when compared to being breastfed or cow-milk fed.
MATERIAL AND METHODS
Searching and Selection of articles: Studies on humans reporting infant formula and
breastfeeding or cow milk during infancy and dental caries were considered for inclusion in
this systematic review. Seven databases were searched for randomized or observational
studies without language restriction: PUBMED (www.pubmed.gov) (September 2nd, 2008),
the Cochrane Library (http://www.cochrane.org/index.htm) (September 1st, 2008), the Web
of Science (http://www.isiknowledge.com) (September 1st, 2008), Controlled-trials Database
of clinical trials (http://www.controlled-trials.com), Clinical Trials - US National Institute of
Health (http://www.clinicaltrials.gov), National Institute for Health and Clinical Excellence
(http://www.nice.org.uk) and Virtual Health Library (Bireme – Latin America)
(www.bireme.br) (September 1st, 2008). Reference lists of relevant reports and review
articles were also searched. The following strategy was used to search PUBMED on Sept
2nd, 2008: ((caries OR Dental Caries [mh] OR dental decay OR early childhood caries) AND
(bottlefeed* OR bottle feed* OR bottle-feed* OR bottlefed OR bottle fed OR bottle-fed OR
infant formula* OR (Formula* AND feeding) OR Formula fed OR "reconstituted milk" OR
186
“Infant Food” OR breastfeed* OR breast feed* OR breast-feed* OR breastfed OR breast fed
OR Infant Nutrition Physiology [mh] OR Feeding Behavior [mh] OR epidemiologic Factors
[mh] )) NOT ("animals"[mh] NOT "humans"[mh]). Similar search strategies were used for
Cochrane and Web of Science. The remaining databases were searched using the following
keywords: dental caries, dental decay, early childhood caries, infant formula, breastfeeding,
bottle feeding. This search strategy was designed for high recall rather than high precision in
the first instance.
Selection of studies was carried out in two phases: 1) classification of titles/abstract
and 2) classification of full texts. Titles and abstracts were screened by one reviewer for
possible inclusion in the review. A sample of 140 reports was assessed by two reviewers and
the agreement on exclusion was calculated using the kappa statistic. Disagreements were
resolved through discussion between the authors. To be rated as relevant in this first phase,
the article had to measure caries and infant formula and/or breastfeeding. Case reports or
case series, ecological studies, experimental animal studies and reviews on this subject were
excluded. In the second phase, full texts of selected studies were reviewed to determine
whether they met the criteria for inclusion: I) epidemiological studies that evaluate risk
factors of dental caries; II) outcome defined as caries in primary or permanent teeth; III)
exposure defined as use of infant formula during infancy (0-24 months); IV) breastfeeding or
cow milk as a comparison group; V) infant formula use, as opposite to breastfeeding must be
cited in the study and not assumed to be the content of the bottle, since many
liquids/beverages could be used for infant nutrition; VI) studies conducted on humans. A
manual search was performed for references cited in published original and reviewed
articles. When applicable, the authors of the studies were contacted for additional
information. Any question regarding inclusion was resolved by discussion between the
reviewers (for a list of full text excluded reports see Appendix 1).
Screening and quality assessment: Using a standard data abstraction form, the authors
extracted information on participant characteristics, study design, country and setting,
publication language, sample size, public water fluoridation, oral hygiene practices, exposure
group, comparison group, frequency, period and amount of infant formula consumption,
fluoride concentration in infant formula, dental caries measurement (index and type of teeth
187
examined), the contribution of nocturnal feeding and sugar addition to the infant formula-
caries association, measure of effect size, and adjustment for confounding. One reviewer
abstracted the data and other reviewer did a sample, and no discrepancies were observed.
Disagreements were resolved by discussion. Three attempts were made to contact the
authors of 2 studies evaluating breastfeeding, without reporting findings on the infant
formula/breastfeeding-caries association (December 3rd and 17th, and March 6th, 2009).
Study design: Study designs were classified as cross-sectional, case-control, retrospective
and prospective cohort, and RCTs. In cross-sectional studies, groups of children of similar age
were sampled regardless of caries status and caries were related to infant feeding practices.
In case-control studies, children with and without caries (cases and controls, respectively)
were sampled separately. In retrospective cohort studies, populations with the same level of
fluoride in the water supply and living for lifetime in the same region were evaluated with
respect to caries. In prospective cohort studies, infant feeding practices were obtained prior
to the assessment of caries.
Infant feeding practices: the exposure group was represented by infant formula and
comparison group represented by breast milk and milk (any type). The term “infant formula”
in this review is used to describe powder or liquid formula which needs reconstitution with
water or ready-to-feed formulations. Breastfeeding includes any consumption of human
milk, exclusive or mixed with other liquids. Milk consumption includes any type of milk, as
cow’s milk and soy milk, consumed by an infant as opposite to infant formula. Information
on frequency, quantity, period and sugar added to the formula was abstracted as follows:
� Frequency and duration of infant formula consumption: qualitative information was
whether the mother reported exclusive infant formula use, exclusive breastfeeding,
or use of both feeding practices. Quantitative information was an estimate of the
amount of feeding with infant formula during infancy on either a continuous scale
(e.g., ranging from 0% to 100%; or one, twice or three times a day) or a discrete scale
(e.g., none, occasionally, frequently, always). Infant feeding duration was described
according to the months or years of consumption of infant formula or milk.
� Quantity of infant formula consumption: Specific quantity of infant formula
consumption per day could be obtained through diet diary compiled by the mother
or interview with mothers (e.g., 1 to 3, 4 to 6 bottle of infant formula per day).
188
� Period of consumption of infant formula: information on period of consumption of
infant formula (e.g., during night or during the day) was obtainedand described
whether there was an association between nocturnal feeding and caries.
� Sugar added to the infant formula: information on whether sugar was added to the
infant formula was abstractedand described whether there was an association
between sugar addition and caries.
� Fluoride concentration of infant formula: the fluoride concentration of infant formula
was classified as fluoride concentration reported when the fluoride level in the infant
formula was assayed and not reported if no fluoride levels of infant formula were
available.
Dental caries outcome: definitions of caries were taken directly from the selected articles.
Information was abstracted on the caries index and the type of teeth examined. Studies
were further classified depending on whether the caries measure was categorized into
discrete levels (binary/polytomous) or a continuous variable.
Covariates and adjustment for confounding: the number and type of confounders adjusted
for in the analysis was abstracted.
� Water supply information: information on fluoride concentration of public water was
gathered and whether there was additional adjustment of results for water fluoride
levels.
� Oral hygiene practices: information on toothbrushing was abstracted and verified its
association with caries and the dependency of infant formula-caries association on
oral hygiene practices.
Nocturnal feeding and sugar as the cause for the infant formula-caries association: the
extent to which the period of consumption (during the day or night) and sugar concentration
in the infant formula is in the causal pathway between infant formula and caries can be
determined using the methodology of surrogate endpoint evaluation [24]. Such an approach
is possible if for each subject there is information on period of consumption and sugar
concentration in the infant formula. Using regression models, the percentage change in the
size of the regression coefficient associated with infant formula, with and without
adjustment for individual period of consumption and sugar concentration in the infant
formula, determines what percentage of the effect of infant formula on caries is estimated
189
to be period and sugar-related. Stratification of the data by period of consumption and sugar
concentration, or a test for statistical interaction can assess whether the risk for caries that is
associated with infant formula use depends on the nocturnal feeding or on the sugar added
to the infant formula.
Assessment of methodological quality: Reviewers determined quality scores using a
modification of the Newcastle-Ottawa Quality Assessment Scale [25]. Since different types of
studies were included in this review, the methodological quality was assessed by different
sets of criteria pertinent for each type. Quality assessments were conducted by one
examiner, and results were discussed among review’s group. There were nine items for
prospective and retrospective cohort studies and eight items for case-control and cross-
sectional studies. All studies were assessed for infant feeding practices and dental caries,
adjustment for nocturnal feeding, sugar added to formula, toothbrushing or socioeconomic
status and reporting of sample size, point estimates and measure of variability. Cohort
studies were assessed for representativeness of exposed and non-exposed groups, blinding
of examiners to infant feeding assessment, completeness of follow-up and drop-out rate.
Case-control and cross-sectional studies were assessed for representativeness of individuals
with and without caries, blinding of interviewers to caries prevalence, response rate to the
questionnaire and the clinical examination.
Synthesis of results: Odds ratios were selected as the measure of association between infant
formula and caries since they were either reported or could be calculated across the largest
number of studies. When the study reported several odds ratios for infant formula, or when
the odds ratio was not reported, the following assumptions were made to select or calculate
the OR to be described in the review: 1) when duration of breastfeeding was reported, it was
assumed that the shortest duration of breastfeeding reported corresponded to the longest
duration of infant formula use; 2) when breast feeding was reported as a yes/no variable, it
was assumed that no breast feeding corresponded to infant formula consumption; 3) when
the main content of bottle was infant formula, it was assumed that bottle feeding
corresponded to infant formula consumption; 4) when infant formula was reported as a
yes/no variable, it was assumed that no infant formula corresponded to breastfeeding
190
and/or milk consumption; 5) when data on different ways of infant formula consumption
(e.g. bottle at night, sip from bottle during the day, bottle content) were reported, they were
all abstracted and studies grouped based on types of infant formula consumption. A
summary odds ratio (OR) and 95% CIs were calculated using a random-effects model, the
heterogeneity between studies was quantified using the I2-statistic and publication bias was
assessed by visual inspection of asymmetry in a funnel plot and by the Egger’s test. Data
were analyzed using Stata 10 (Stata Corp LP, College Station, Texas) and Biostat 5.0 (Pará
State University-Brazil/ University of Maryland-USA) statistical software packages.
RESULTS
Search and Selection of articles: A total of 1695 citations investigated the relationship
between infant formula consumption and/or breastfeeding during infancy and dental caries.
Figure 1 shows the flow-diagram of studies, from selection to final inclusion, with reasons for
exclusions. After the initial screen, 332 potentially relevant epidemiological studies met the
inclusion criteria and were retrieved for full text review. Of the 332 studies retrieved for full
text evaluation, 301 were excluded due to lack of information on infant formula and/or
caries (for a list of excluded reports see Appendix 1). The agreement of the two reviewers in
selecting the studies was considered good (Kappa coefficient=0.8).
Thirty-one studies were identified for inclusion in the systematic review. Two studies
of the 31 could not be included in the presentation of the data because results were not
reported [10, 26]; the authors answered they reported data on breastfeeding/infant formula
on a previous study but the outcome was colonization of Mutans streptococci and not caries.
Finally, 29 publications reporting on 26 original studies on the effects of infant formula
feeding on caries were included in this systematic review (three publications were
duplicated or previous report of included studies [27-29]).
Screening and quality assessment
Study characteristics: Table 1 presents the characteristics of the 26 observational studies.
Studies were published in English in peer reviewed journals in the period from 1965 to 2008.
Studies were conducted in four continents: ten studies in America (nine in North America
and one in South America), eight in Asia, five in Europe and three in Oceania. A total of
191
14,493 individuals participated in the studies and 10,350 were included in the analysis. The
age range of participants varied from 1-7 years old. Most studies enrolled subjects in public
or university dental clinics.
Study design: There were five prospective cohort [5, 6, 30-33], three retrospective cohort
[16, 34, 35], four case-control [11, 36-38] and fourteen cross-sectional studies [8, 39-51].
Infant feeding practices: Information on past (in retrospective studies) and present (in
prospective studies) infant feeding practices was obtained from an interview with the
mother of the examined child in person, by mail or by phone, or through a questionnaire.
The exposure group was defined as infant formula in 23 studies and breastfeeding in three
studies [5, 30, 38] (Table 1). In all studies infant formula was cited as the only or the main
content of bottle, and considered the opposite of breastfeeding. Studies were grouped
according to infant feeding practice: table 1a presented studies reporting information on
general infant formula consumption, table 1b presented studies reporting information on
nocturnal infant formula consumption and table 1c presented studies reporting information
on infant formula consumed with added sugar.
� Frequency, duration and quantity of infant formula consumption: The frequency of
infant formula was qualitative in thirteen studies [5, 8, 11, 16, 33, 34, 37, 43, 45, 47-
51], quantitative in three studies [31, 32, 39] and not reported in ten studies [30, 35-
38, 40-42, 44, 46]. The consumption of infant formula and breastfeeding varied from
1 day to 48 months and months of infant formula or milk consumption were
described in Table 1. No studies provided quantity of infant formula consumed. Only
two studies cited the brand name of infant formula consumed: Tutelli [5] and Enfamil
and Similac [50].
� Period of consumption of infant formula: Eighteen studies reported the general
consumption of infant formula, with no specification if the consumption was during
the day or during the night and, therefore, assumed as a diary consumption [5, 16,
30-33, 36-39, 41, 43-47, 50, 51] (Table 1a). Twelve studies reported the consumption
of infant formula during the night [8, 11, 31, 34, 35, 38-40, 42, 43, 50, 51] (Table 1b).
Some studies reported more than one information: general and nocturnal infant
formula consumption [31, 38, 39, 43, 50, 51].
192
Figure 1. Flow-diagram of the publication selection process on infant formula, breastfeeding, and dental caries.
� Sugar added to the infant formula: Four studies reported that sugar was added to the
infant formula [30, 42, 49, 52], but no information on type and quantity of sugar was
described. (Table c).
� Fluoride concentration of infant formula: No studies provided information on fluoride
content of infant formula.
1369 Pubmed 161 Web of Science 52 Cochrane
187 Duplicate references
1363 excluded studies based on abstract1104 studies from Pubmed, Web of Science and Cochrane
334 unrelated epidemiological studies223 reviews175 reporting etiology of caries, but risk factors not related to diet or infancy118 studies non-classifiable
51 reporting knowledge and attitudes regarding oral health49 outcome not caries36 caries prevention28 food intake27 case reports/case series22 caries treatment17 descriptive studies14 caries diagnosis
8 not human studies2 caries prognosis
259 studies from other databases
301 excluded studies based on full text163 IF not reported or combined with other liquids (tea, juice)
43 studies awaiting assessment 37 reviews, opinion or letters26 no caries outcome
9 case reports/case series9 food intake7 no comparison group5 descriptive studies no comparison2 milk fluoridation
31 selected2 analysis not reported3 duplicated or previous report of included studies
26 included in the analysis14 cross-sectional studies
5 prospective cohort studies4 case-control studies 3 retrospective cohort studies
1695 titles and/or abstracts read
332 studies reporting risk factors of dental caries during infancy
300 Other databases126 Clinical Trials
81 National Institute for Health 50 National Research Register (UK)43 Virtual Health Library
193
Dental caries outcome: Dental caries in the different studies was analyzed as a dmft/dmfs
index, following the WHO criteria (Table 1). In one study, caries was analyzed as an ECC
Index [51] and in three studies as a “nursing caries” [11, 37, 38]. For the 19 studies reporting
a discrete variable, different cut off points were used: one or more carious teeth [31, 33, 35,
39, 43, 46, 48, 49], one or more carious surface [32, 40, 47, 50], one or more carious
maxillary incisors [34, 37], one or more carious maxillary and mandibular incisors [8], one or
more carious incisors and/or canines [44], two or more carious maxillary incisors [38], three
or more carious maxillary incisors surfaces [36], eight or more carious teeth [42]. No one
study reported the impact of infant formula on the permanent dentition. Seven studies
reported the caries index as a continuous variable [5, 11, 16, 30, 41, 45, 51].
Covariates and adjustment for confounding: Of the 26 studies, only five reported adjustment
for confounding factors [32, 39, 42, 43, 51] (Table 1).
� Water supply information: Fourteen studies provided information on fluoride levels
of water supply [5, 16, 30, 34, 35, 37, 38, 41, 43, 44, 47-49, 51]. In twelve studies, a
fixed level of fluoride in the water was reported, all of them suboptimally fluoridated
[5, 16, 34, 35, 37, 38, 43, 44, 47-49, 51]: water-fluoride levels less than 0.1 ppm [35],
less than 0.2 ppm [16], less than 0.3 ppm [43] [44] and less than 0.5 ppm [37]. Seven
studies did not specify the level of fluoride in the water, but reported that the water
supply was not fluoridated [5, 34, 38, 47-49, 51]. In two studies the effect of infant
formula was evaluated in geographical regions with different fluoride levels [30, 41]:
the contrasting fluoride levels were described as fluoridated (1.0 ppm) versus not
fluoridated [30] and optimal versus suboptimal fluoridated water [41]. In these two
studies where geographical variability was described, one study [30] stratified its
results by city, one fluoridated and another not fluoridated, and reported a statistical
significant infant formula-caries association for both cities, but showed a stronger
increase of caries incidence associated to infant formula consumption in areas with
lower fluoride levels. The second study reported an interaction test evaluating the
association of infant feeding practices and water consumed on the prevalence of
caries and showed no significant associations [41].
194
Tab
le 1
a. D
escr
ipti
ve s
um
mar
y o
f st
ud
ies
rep
ort
ing
on
th
e ef
fect
s o
f in
fan
t fo
rmu
la u
se o
n d
enta
l car
ies.
Gen
eral
co
nsu
mp
tio
n o
f in
fan
t fo
rmu
la.
Sou
rce
* D
esi
gn
Co
un
try
Sam
ple
siz
e
anal
yze
d
(en
rolle
d)
Age
at
exa
m
(ye
ars
)
Exp
ose
d g
rou
p†
Co
mp
aris
on
gro
up
† Fr
equ
en
cy o
f in
fan
t
form
ula
use
Ora
l hyg
ien
e
pra
ctic
es
Ca
rie
s o
utc
om
e #
con
fou
nd
ers
adju
sted
fo
r††
Me
asu
re o
f va
riab
ility
IF
ve
rsu
s B
F
an
d c
arie
s a
s
pri
mar
y
rese
arch
pu
rpo
se
Stu
dy
qu
alit
y: #
crit
eri
a m
et
(to
tal)
Tan
k, 1
965
P
C
USA
2
46
1-6
N
o B
F (m
os
NR
) B
F>3
mo
s N
R
NR
d
mfs
ind
ex o
n p
r
teet
h (
con
tin
uo
us)
0 (
stra
tifi
ed b
y
wat
er
flu
ori
dat
ion
)
p<0
.05
(co
nsi
der
ed r
isk
fact
or)
yes
3 (
9)
Ala
luu
sua,
19
90
PC
Fi
nla
nd
1
44
(2
00
) 5
B
F fo
r fe
wer
mo
s B
F fo
r m
ore
mo
s Q
ual
itat
ive
(IF+
BF)
N
R
dm
fs in
dex
on
pr
teet
h (
con
tin
uo
us)
0
p>0
.05
yes
3 (
9)
We
nd
t, 1
99
5 P
C
Swed
en
5
93
(6
71
) 3
IF
fo
r 1
2 m
os
No
IF f
or
12
mo
s Q
uan
tita
tive
(tw
ice
a d
ay)
NR
d
mft
ind
ex ≥
1 o
n p
r
teet
h
0
OR
=6.4
1
(2.8
3-1
4.4
9)
no
6
(9
)
Ma
rsh
all,
200
5
PC
U
SA
63
4 (
69
0)
4.5
-6.8
IF
fo
r ≤
12
mo
s
No
IF f
or
≤ 1
2 m
os
Qu
anti
tati
ve
(IF+
milk
at
mea
ls
and
sn
acks
)
NR
d
fs ≥
1 o
n p
r te
eth
2
O
R (
adju
sted
)= 1
.42
(0.6
9-2
.89
)
no
7
(9
)
Sch
lute
r, 2
00
7 P
C
New
Zea
lan
d
41
5 (
10
48
) 4
IF
at
0-2
4 m
os
N
o IF
at
0-2
4 m
os
Qu
alit
ativ
e (I
F+m
ilk)
R (
NS)
m
ft ≥
1 o
n p
r te
eth
0
O
R=0
.49
(0.3
0-0
.78
)
no
5
(9
)
Fors
man
, 19
74
RC
Sw
ede
n
25
6 (
26
2)
4
IF a
t 0
-5 m
os
BF
for
0-5
mo
s Q
ual
itat
ive
(EIF
) N
R
dm
ft in
dex
on
pr
teet
h (
con
tin
uo
us)
0
p>0
.05
yes
7 (
9)
Jua
mb
elt
z, 1
993
C
C
USA
6
0 1
.5-4
.5
IF (
mo
s N
R)
Milk
(m
os
NR
) N
R
NR
d
mfs
ind
ex ≥
3 o
n p
r
MI
0
OR
=2.3
4
(0.8
8-6
.24
)
no
3
(8
)
Ayh
an, 1
996
CC
Tu
rkey
1
41
(3
42
) 2
-5
IF a
t 0
-48
mo
s B
F at
0-4
8 m
os
NR
R
(N
S)
“nu
rsin
g ca
rie
s” ≥
1
on
pr
MI
0
OR
=1.9
8
(0
.74
-5.2
7)
no
2
(8
)
Ou
lis,
19
99
CC
G
ree
ce
26
0 3
-5
BF
< 4
0 d
ays
B
F >
40
day
s N
R
NR
“n
urs
ing
cari
es”
≥2
on
pr
MI
0
OR
=2.7
6
(1.6
7-4
.57
)
no
2
(8
)
Wa
lto
n, 1
981
C
S U
SA
14
9 (
37
0)
2-7
IF
fo
r 1
2 m
os
IF f
or
≤ 1
2 m
os
NR
N
R
dm
fs in
dex
on
pr
teet
h (
con
tin
uo
us)
0
P<
0.0
05 (
con
sid
ered
risk
fac
tor)
no
3
(8
)
Ha
llet,
20
02
CS
Au
stra
lia
33
08
(33
75)
4-5
.9
IF f
or
> 1
2 m
os
No
IF
Qu
alit
ativ
e (I
F+m
ilk)
NR
d
mft
ind
ex ≥
1 o
n p
r
teet
h
6
OR
(ad
just
ed)=
1.3
7
(1.1
1-1
.68
)
no
8
(8
)
Ha
llet,
20
06
CS
Au
stra
lia
12
02
(25
15)
4-5
IF
(m
os
NR
) B
F (m
os
NR
) N
R
R (
S)
dm
fs in
dex
≥1
on
pr
I/C
0
OR
= 1
.05
(0
.83
-1.3
3)
no
5
(8
)
Ch
an, 2
002
C
S H
on
g K
on
g 9
0 (
666)
1
-3
IF (
mo
s N
R)
(old
er
age
r at
wea
nin
g)
No
IF (
mo
s N
R)
(yo
un
ger
age
at
wea
nin
g)
Qu
alit
ativ
e (I
F+B
F)
R (
S)
dm
ft in
dex
≥1
on
pr
teet
h (
con
tin
uo
us)
0
p=
0.0
01
(co
nsi
der
ed
risk
fac
tor)
no
6
(8
)
Bra
y, 2
003
C
S U
SA
74
1-5
IF
(m
os
NR
) N
o IF
(m
os
NR
) N
R
NR
d
mft
ind
ex ≥
1 o
n p
r
teet
h
0
p=0
.71
9 n
o
4 (
8)
Jin
, 20
03
CS
Ko
rea
38
3 6
mo
s-5
IF (
mo
s N
R)
BF
(mo
s N
R)
Qu
alit
ativ
e (I
F+m
ilk)
NR
d
mfs
ind
ex ≥
1 o
n p
r
teet
h
0
OR
= 1
.14
(0.5
3-2
.48
)
yes
5 (
8)
195
Va
chir
aro
jpis
an,
20
04
CS
Th
aila
nd
1
30
(5
20
) 6
mo
s-1
.5 I
F (m
os
NR
) B
F (m
os
NR
) Q
ual
itat
ive
(IF+
milk
) R
(N
S)
I-EC
C in
dex
on
pr
teet
h (
con
tin
uo
us)
2
p=
0.0
18
(co
nsi
der
ed
pro
tect
ive
fac
tor)
yes
5 (
8)
Cap
lan
, 20
08
CS
USA
9
0 (
175)
1
-5
IF f
or
> 1
2 m
os
IF f
or
≤ 1
2 m
os
Qu
alit
ativ
e (E
IF)
R (
NS)
d
fs ≥
1 in
pr
teet
h
0
OR
= 3
.76
(1.1
6-1
2.2
0)
no
2
(8
)
Mo
heb
bi,
20
08
CS
Iran
4
88
(5
04
) 1
-3
IF (
mo
s N
R)
BF
(mo
s N
R)
Qu
anti
tati
ve
(IF+
milk
)
NR
d
mft
ind
ex ≥
1 o
n p
r
teet
h
10
O
R (
adju
sted
)=
2.7
(0.6
-12
.2)
yes
8 (
8)
* L
egen
d: P
C: P
rosp
ecti
ve c
oh
ort
, RC
: Ret
rosp
ecti
ve c
oh
ort
, CC
: C
ase-
con
tro
l, C
S: C
ross
-sec
tio
nal
, R: R
epo
rte
d, N
R: N
ot
rep
ort
ed, B
F: b
reas
tfe
edin
g, IF
: in
fan
t fo
rmu
la u
se, E
IF: e
xclu
sive
infa
nt
form
ula
use
, mo
s:
mo
nth
s, d
mft
: dec
ayed
mis
sin
g an
d f
illed
te
eth
; dm
fs: d
eca
yed
mis
sin
g an
d f
ille
d s
urf
ace
, pr:
pri
mar
y, I:
Inci
sor,
MI:
Max
illar
y In
ciso
r, C
: Can
ines
, S: S
ign
ific
ant
at α
=5%
, NS:
No
t si
gnif
ican
t at
α=5
%, #
: nu
mb
er.
† W
hen
age
of
infa
nt
feed
ing
pra
ctic
e w
as n
ot
rep
ort
ed in
th
e st
ud
y, it
was
ass
um
ed t
o b
e d
uri
ng
infa
ncy
(0
-24
mo
s).
†† St
ud
ies
rep
ort
ed r
esu
lts
adju
sted
fo
r ag
e at
den
tal e
xam
an
d f
luo
rid
e in
take
(M
arsh
all,
20
05),
bre
astf
eed
ing,
sle
ep w
ith
bo
ttle
, sip
fro
m b
ott
le d
uri
ng
the
day
, bo
ttle
co
nte
nt,
sta
rt s
olid
s, s
tart
cu
p (
Hal
let,
20
02
),
age
and
nu
mb
er o
f te
eth
(V
ach
irar
ojp
isan
, 200
4),
du
rati
on
of
bre
astf
eed
ing,
du
rati
on
of
bo
ttle
fee
din
g, b
urd
en
of
nig
htt
ime
bre
astf
eed
ing,
bu
rden
of
nig
htt
ime
milk
-bo
ttle
fee
din
g, f
eed
ing
at b
ed-t
ime,
day
tim
e su
gar
inta
ke, a
ge, g
end
er, p
aren
ts e
du
cati
on
, fam
ily in
com
e (M
oh
ebb
i, 2
00
8).
196
Tab
le 1
b. D
escr
ipti
ve s
um
mar
y o
f st
ud
ies
rep
ort
ing
on
th
e ef
fect
s o
f in
fan
t fo
rmu
la u
se o
n d
enta
l car
ies.
No
ctu
rnal
co
nsu
mp
tio
n o
f in
fan
t fo
rmu
la.
Sou
rce
* D
esi
gn
Co
un
try
Sam
ple
siz
e
anal
yze
d
(en
rolle
d)
Age
at
exa
m
(ye
ars
)
Exp
ose
d g
rou
p†
Co
mp
aris
on
gro
up
† Fr
equ
en
cy o
f
infa
nt
form
ula
use
Ora
l hyg
ien
e
pra
ctic
es
Ca
rie
s o
utc
om
e #
con
fou
nd
ers
adju
ste
d f
or†
†
Me
asu
re o
f
vari
ab
ility
IF v
ers
us
BF
and
cari
es
as
pri
mar
y
rese
arch
pu
rpo
se
Stu
dy
qu
alit
y: #
crit
eri
a m
et
(to
tal)
We
nd
t, 1
99
5 P
C
Swed
en
59
3 (
671
) 3
IF
at
nig
ht
(mo
s
NR
)
No
IF a
t n
igh
t (m
os
NR
)
NR
N
R
dm
ft in
dex
≥1
on
pr
tee
th
0
OR
=1.3
6
(0.8
4-2
.22
)
no
6
(9
)
Kin
g, 2
003
R
C
Ch
ina
65
(35
3)
1-4
IF
at
nig
ht
(mo
s
NR
)
No
IF a
t n
igh
t (m
os
NR
)
Qu
alit
ativ
e
(EIF
)
R (
NS)
d
mft
ind
ex ≥
1 o
n p
r
MI
0
OR
=0.6
5
(0.2
4-1
.79
)
no
5
(9
)
Ban
kel,
20
06
R
C
Swed
en
22
1 (
271
) 2
-3
IF a
t n
igh
t (m
os
NR
)
BF
at n
igh
t (m
os
NR
) N
R
R (
NS)
d
mft
ind
ex ≥
1 o
n p
r
tee
th
0
NS
(val
ue
s N
R)
no
6
(9
)
Ou
lis,
19
99
CC
G
ree
ce
23
1 (
260
) 3
-5
IF a
t n
igh
t (m
os
NR
)
No
IF a
t n
igh
t (m
os
NR
)
NR
N
R
“nu
rsin
g ca
ries
” ≥
2
on
pr
MI
0
OR
=4.0
5
(2.3
1-7
.08
)
no
2
(8
)
Shan
tin
ath
, 199
6 C
C
USA
2
00
2-4
.5
IF a
t n
igh
t (m
os
NR
)
No
IF a
t n
igh
t (m
os
NR
)
Qu
alit
ativ
e
(IF+
milk
)
NR
“n
urs
ing
cari
es”
≥1
on
pr
MI
(co
nti
nu
ou
s)
0
p<0
.01
(co
nsi
der
ed
risk
fac
tor)
no
2
(8
)
Kro
ll, 1
967
C
S U
SA
79
1-7
IF
at
nig
ht
at 0
-48
mo
s
No
IF a
t n
igh
t at
0-4
8
mo
s
Qu
alit
ativ
e
(IF+
milk
)
NR
d
mft
ind
ex ≥
1 o
n p
r
I
0
OR
=7.2
5
(2
.44
-21
.57
)
no
2
(8
)
Al G
han
im, 1
99
8 C
S Sa
ud
i Ara
bia
3
69
(4
46)
3-5
IF
at
nig
ht
(mo
s
NR
)
No
IF a
t n
igh
t(m
os
NR
) N
R
R‡
(NS)
d
mft
ind
ex ≥
8 o
n p
r
tee
th
0
OR
= 2
.52
(1
.66
-
3.8
4)
no
7
(8
)
Ram
os-
Go
me
z, 1
999
C
S U
SA
83
(22
0)
1-6
IF
at
nig
ht
at 1
2
mo
s
BF
at n
igh
t at
12
mo
s N
R
NR
d
mfs
ind
ex ≥
1 o
n p
r
MI
0
OR
=0.2
2 (
0.0
5-
0.9
4)
yes
2 (
8)
Ha
llet,
20
02
CS
Au
stra
lia
33
08
(3
375
) 4
-5.9
IF
at
nig
ht
(mo
s
NR
)
No
IF a
t n
igh
t (m
os
NR
)
Qu
alit
ativ
e
(IF+
milk
)
NR
d
mft
ind
ex ≥
1 o
n p
r
tee
th
6
OR
(ad
just
ed)=
1.5
5
(1.3
2-1
.81
)
no
8
(8
)
Va
chir
aro
jpis
an,
20
04
CS
Th
aila
nd
1
30
(5
20)
6 m
os-
1.5
IF
at
nig
ht
(mo
s
NR
)
No
IF a
t n
igh
t (m
os
NR
)
Qu
alit
ativ
e
(IF+
milk
)
R (
NS)
I-
ECC
ind
ex o
n p
r
tee
th (
con
tin
uo
us)
2
p=0
.66
1 ye
s 5
(8
)
Cap
lan
, 20
08
CS
USA
1
71
(1
75)
1-5
IF
at
nig
ht
(mo
s
NR
)
No
IF a
t n
igh
t (m
os
NR
)
Qu
alit
ativ
e
(IF+
BF)
R (
NS)
d
fs ≥
1 in
pr
teet
h
0
OR
= 1
.89
(0.8
8-4
.02
)
no
2
(8
)
Mo
heb
bi,
20
08
CS
Iran
4
88
(5
04)
1-3
IF
at
nig
ht
(mo
s
NR
)
No
IF a
t n
igh
t (m
os
NR
)
Qu
anti
tati
ve
(IF+
milk
an
d #
of
tim
es p
er
nig
ht)
NR
d
mft
ind
ex ≥
1 o
n p
r
tee
th
10
OR
(ad
just
ed)=
5.5
(2.1
-14
.1)
yes
8 (
8)
* L
egen
d:
PC
: P
rosp
ecti
ve
coh
ort
, R
C:
Ret
rosp
ecti
ve
coh
ort
, C
C:
Cas
e-c
on
tro
l, C
S:
Cro
ss-s
ecti
on
al, R
: R
eport
ed, N
R:
Not
rep
ort
ed, B
F:
bre
astf
eed
ing, IF
: in
fan
t fo
rmu
la u
se, E
IF:
ex
clusi
ve
infa
nt
form
ula
use
, m
os:
mo
nth
s, d
mft
: d
ecay
ed m
issi
ng a
nd
fil
led
tee
th;
dm
fs:
dec
ayed
mis
sin
g a
nd
fil
led
su
rfac
e, p
r: p
rim
ary
, I:
In
ciso
r, M
I: M
axil
lary
In
ciso
r, N
S:
Not
signif
ican
t at
α=
5%
, #
: nu
mber
.
† W
hen
age
of
infa
nt
feed
ing p
ract
ice
was
not
rep
ort
ed i
n t
he
stud
y,
it w
as a
ssu
med
to b
e du
rin
g i
nfa
ncy (
0-2
4 m
os)
.
†† S
tud
ies
rep
ort
ed r
esu
lts
adju
sted
fo
r b
reas
tfee
din
g, sl
eep
wit
h b
ott
le, si
p f
rom
bott
le d
uri
ng
th
e day
, b
ott
le c
onte
nt,
sta
rt s
oli
ds,
sta
rt c
up
(H
alle
t, 2
00
2),
age
and
nu
mb
er o
f te
eth (
Vac
hir
arojp
isan, 2
004
), f
eed
ing
meth
od
(b
reas
tfee
din
g v
ersu
s b
ott
le f
eedin
g),
du
rati
on
of
bre
astf
eed
ing,
du
rati
on
of
bott
le f
eed
ing, b
urd
en o
f n
ightt
ime
bre
astf
eed
ing, b
urd
en o
f n
ightt
ime
mil
k-b
ott
le f
eed
ing, fe
edin
g a
t b
ed-t
ime, d
ayti
me
sugar
in
take,
age,
gen
der
, p
aren
ts e
du
cati
on
, fa
mil
y i
nco
me (
Moheb
bi,
2008
).
‡ V
aria
ble
“age
chil
dre
n s
tart
tooth
bru
shin
g”
was
in
clu
ded
in t
he
mu
ltiv
aria
te l
ogis
tic
regre
ssio
n m
odel
, b
ut
it w
as n
ot
sign
ific
ant.
197
Tab
le 1
c. D
escr
ipti
ve s
um
mar
y o
f st
ud
ies
rep
ort
ing
on
th
e ef
fect
s o
f in
fan
t fo
rmu
la u
se o
n d
enta
l car
ies.
Infa
nt
form
ula
co
nsu
med
wit
h s
uga
r ad
dit
ion
.
Sou
rce
* D
esi
gn
Co
un
try
Sam
ple
siz
e
anal
yze
d
(en
rolle
d)
Age
at
exa
m
(ye
ars
)
Exp
ose
d g
rou
p†
Co
mp
aris
on
gro
up
† Fr
equ
ency
of
infa
nt
form
ula
use
Ora
l hyg
ien
e
pra
ctic
es
Car
ies
ou
tco
me
#
con
fou
nd
ers
adju
ste
d f
or†
†
Me
asu
re o
f
vari
abili
ty
IF v
ers
us
BF
and
cari
es
as
pri
mar
y
rese
arch
pu
rpo
se
Stu
dy
qu
alit
y: #
crit
eri
a m
et
(to
tal)
Tan
k, 1
965
P
C
USA
2
46
1-6
Sw
eete
ned
IF
(mo
s N
R)
No
sw
eet
ene
d IF
(mo
s N
R)
NR
N
R
dm
fs in
dex
on
pr
teet
h (
con
tin
uo
us)
0
p>0
.05
yes
3 (
9)
Al G
han
im, 1
99
8 C
S Sa
ud
i Ara
bia
4
46
3-5
Sw
eete
ned
IF
(mo
s N
R)
No
sw
eet
ene
d IF
(mo
s N
R)
NR
R
‡ (N
S)
dm
ft in
dex
≥8
on
pr
teet
h
4
OR
(ad
just
ed)=
1.7
4 (
CI n
ot
rep
ort
ed
), p
=0
.04
no
7
(8
)
Olm
ez,
20
03
CS
Tu
rkey
4
4 (
95
) 9
mo
s-4
.7
Swee
ten
ed IF
at
9-3
7 m
os
BF
at 9
-37
mo
s Q
ual
itat
ive
(IF+
milk
)
R (
NS)
d
ft ≥
1 o
n p
r te
eth
0
O
R=
4.9
1
(0.5
5-4
3.5
3)
no
2
(8
)
Ro
sen
bla
tt, 2
00
4
CS
Bra
zil
46
8 1
-3
Swee
ten
ed IF
(mo
s N
R)
BF+
cup
su
gare
d m
ilk
(mo
s N
R)
Qu
alit
ativ
e (
EIF)
R
(S)
d
mft
ind
ex ≥
1 o
n
pr
teet
h
0
OR
= 0
.71
(0
.47
-1,1
0)
yes
5 (
8)
* L
egen
d: P
C: P
rosp
ecti
ve c
oh
ort
, CS:
Cro
ss-s
ecti
on
al, R
: Rep
ort
ed
, NR
: No
t re
po
rted
, BF:
bre
astf
eed
ing,
IF: i
nfa
nt
form
ula
use
, EIF
: exc
lusi
ve in
fan
t fo
rmu
la u
se, m
os:
mo
nth
s, d
mft
: dec
ayed
mis
sin
g an
d f
illed
tee
th;
dm
fs: d
ecay
ed m
issi
ng
and
fill
ed s
urf
ace,
pr:
pri
mar
y, S
: Sig
nif
ican
t at
α=5
%, N
S: N
ot
sign
ific
ant
at α
=5
%, #
: nu
mb
er.
† W
hen
age
of
infa
nt
feed
ing
pra
ctic
e w
as n
ot
rep
ort
ed in
th
e st
ud
y, it
was
ass
um
ed t
o b
e d
uri
ng
infa
ncy
(0
-24
mo
s).
†† St
ud
ies
rep
ort
ed r
esu
lts
adju
sted
fo
r d
ebri
s in
dex
, fre
qu
ency
of
use
of
soft
dri
nk,
fre
qu
ency
of
con
sum
pti
on
of
swee
ts a
nd
age
at
firs
t d
enta
l vis
it (
al G
han
im, 1
99
8)
‡ V
aria
ble
“ag
e ch
ildre
n s
tart
to
oth
bru
shin
g” w
as in
clu
ded
in t
he
mu
ltiv
aria
te lo
gist
ic r
egre
ssio
n m
od
el, b
ut
it w
as n
ot
sign
ific
ant.
198
� Oral hygiene practices: Toothbrushing practices were reported in eleven studies [33-
35, 37, 42, 44, 45, 48-51] (Table 1). Among them, there was an association between
toothbrushing and less caries in three studies [44, 45, 49]. One study adjusted the
infant formula-caries outcome association for toothbrushing [42]. In the cohort study
conducted by Wendt and collaborators [29, 31] it was reported that children who
remained caries-free for one or two years had good oral hygiene, no visible plaque
and hadn’t received nocturnal meals nor sugar-containing liquids when thirsty.
However, as the variable “infant formula” was not included in the logistic regression
model it was not possible to analyze the influence of such factors on the proportion
of caries related to these feeding practice.
Nocturnal feeding and sugar as the cause for the infant formula-caries association: No
studies employed the methods of surrogate marker evaluation to assess to what extent the
period of consumption and sugar concentration in the infant formula explains significant
infant formula-caries associations. Six studies reported information on general and nocturnal
infant formula feeding [31, 38, 39, 43, 50, 51] and one of these publications presented
results stratified by period of consumption. This study reported an association between
infant formula consumption and dental caries among children who were solely bottle-fed
with infant formula during the night [39]. However, results were not presented for children
solely bottle-fed during the day, and comparison between both periods was not possible.
Similarly, only one study reported information on general (considered without sugar) and
sweetened infant formula consumption [30], but no comparison between sugar
concentrations on formulas or statistical tests were carried out.
Assessment of methodological quality: the methodological quality varied across studies, with
cohort studies generally meeting higher number of quality criteria than case-control and
cross-sectional studies (Table 1). Case-control studies had the worst scores. Ascertainment
of infant feeding practices, follow-up rate and reporting of results were items commonly
considered adequate in the reviewed studies. Confounding variables have not been routinely
analyzed; three studies [39, 42, 43] reported analysis adjusted for at least one of the
following confounding factors: nocturnal feeding, sugar added to formula, toothbrushing
and/or socioeconomic status. Commonly identified weaknesses were the representativeness
199
of groups, lack of reporting of non-response rate, lack of reporting of blinding of
interviewers to case status and blinding of clinical examiners towards infant formula
consumption (See Appendix 2 for detailed table of the study quality assessment).
Synthesis of results: The summary odds ratio relating general (Table 1a) and nocturnal (Table
1b) infant formula consumption to dental caries was 1.7 (95% confidence interval: 1.2-2.4)
and 2.0 (95% confidence interval: 1.3-3.0), respectively, using a random effects model
(Figure 2 and 3). Six studies from table 1a [5, 16, 30, 41, 45, 46] and three studies from table
1b [11, 35, 51] were not included in the forest plot or summary estimate because no odds
ratio could be derived from the data.
Figure 2. Forrest plot of the odds ratio relating general infant formula consumption to caries (Studies from table 1a). The summary estimates on the forest plot should be interpreted with caution due to the significant study heterogeneity.
Figure 3. Forrest plot of the odds ratio relating nocturnal infant formula consumption to caries (Studies from table 1b). The summary estimates on the forest plot should be interpreted with caution due to the significant study heterogeneity.
200
A summary estimate was not obtained on sugar addition to infant formula (Table 1c)
because odds ratios with confidence intervals were available only from two studies [48, 49].
There was significant heterogeneity in the magnitude of the odds ratio between studies
from table 1a (I2= 80%, p-value < 0.0001) and table 1b (I2= 79%, p-value < 0.0001), suggesting
that summary odds should be interpreted with caution.
Figure 4. Funnel plot showing relative simmetry between studies on general Figure 4. Funnel plot showing small assymmetry between studies on infant formula consumption (Studies from table 1a). However, the Egger’s test found no statistical publication bias.
Figure 5. Funnel plot showing symmetry between studies on nocturnal infant formula consumption (Studies from table 1b) and therefore no publication bias, which was confirmed by Egger’s test.
201
A funnel plot provided small graphical evidence of publication bias (Figure 4 and 5),
and the Egger’s test found no statistical bias (Table 1a: p=0.189; Table 1b: p=0.538). In eight
studies (30%) infant formula versus breastfeeding and its association with caries was the
primary research purpose.
DISCUSSION
This systematic review indicated that infant formula consumption during infancy can
be associated with an increased risk of dental caries in the primary teeth, when compared
with breastfeeding or cow milk consumption. The size of the risk increase varied
substantially across studies and the comparisons of results in order to evaluate the impact of
infant formula-caries association were difficult to be made, due to the heterogeneity among
studies. The lack of appropriate design, analysis and control for potentially confounding
factors make the validity of studies questionable. Besides this, no individual studies reported
a statistical assessment whether nocturnal feeding or addition of sugar in the infant formula
were responsible for the caries.
A limited number of studies were included in this review due to lack of detailed
information on infant formula in studies Methods or Results sections. The selection process
presented difficulties when carried out. A huge number of citations were retrieved, but the
established search strategy could not be limited, since no one reference on infant formula
could be missing. The uniterms “breastfeeding” is much more sensitive than “infant
formula” and the majority of retrieved references were related to breastfeeding and caries.
Studies reporting breastfeeding and bottle feeding practices had to be excluded if they
didn’t specify the use of infant formula in the bottle and many studies lack the opportunity
of evaluating the effect of infant formula on dental caries by not collecting information on
bottle content. The use of a bottle cannot be considered as the comparison group of
breastfeeding or a representation of infant formula consumption; it may be that the children
who are receiving bottles well after the recommended weaning period may receive
cariogenic liquids (soft drinks, high fructose drinks), and not only milk or infant formula.
Further, bottles could be given to the children at the same time the children were breastfed.
Information on frequency, length and duration, brand and composition of infant formula
202
were often not reported in the studies evaluating the infant formula effect on caries.
Moreover, only eight studies in this review addressed the association between caries and
infant formula as their primary research purpose.
The majority of studies used a retrospective design which increases the recall bias in
parent’s reports of their children’s dental health and feeding practices. In general, the
quality of studies was very poor. Some studies only reach two/three of the eight/nine quality
items. Information on blinding or response-rate was rarely reported. Because of lack of
precise information on methods and research conduction, studies couldn’t reach reasonable
quality items. Also, studies were sometimes difficult to be compared since they have
different objectives or investigators do not use a standard measure of exposure and
outcome. The type and number of examined teeth were different among studies and there
were at least eight different cut-off points of outcome measures. If a child had one carious
surface, he could be in a case group in one study, or in a comparison group on another
study, depending on research’s methodology. Besides the outcome, the definition of
exposure groups was also too diverse: infant formula, bottle with infant formula and milk,
infant formula and breastfeeding, age at weaning from infant formula baby bottle,
sweetened infant formula, infant formula during the night, sipping from a bottle during the
day, put the child to sleep with a bottle, and others. Infant formula could be administrated in
an exclusive way, mixed with breastfeeding or any type of milk, during a shorter or a longer
period of time. Also, the months of use of infant formula or breastfeeding varied widely
across the studies. The method and instrument of data collection used by researchers
included pre-tested questionnaires, not validated and not pre-tested questionnaires, mother
or guardian self-report, interview in person or by phone, mailed questionnaires, long dietary
diaries or just simple files to be filled out. Thus, a complication on combining the results of
epidemiological studies in the present review was the diversity of infant formula
consumption and the lack of consensus on definition and classification of dental caries.
Thereby, the estimate of association between infant formula and caries may be evaluated
with caution, since a high degree of clinical and methodological heterogeneity was observed.
Confounding may have interfered in the association between infant formula and
caries. Some factors that strongly predict caries development are consumption of candy,
mother’s education, sugar-containing beverages and brushing behavior [10, 53]. Prematurity
203
of births and illness during the early years of life appear to be causally related to the
prevalence of caries in the preschool child; early childhood illness in the lower social groups
may lead to frequent use of antibiotics, sweetened comforters and the greater consumption
of sugary foods between meals, which may increase the caries prevalence [54]. Dental caries
in preschool children can have a social gradient, more caries being seen in children from
families in the lower social groups [54]. These social, behavioral and psychological factors
should be taken into account in the analysis of the relationship between infant
formula/breastfeeding and caries. The frequency, duration and period of bottle and
breastfeeding are also important factors influencing the size and direction of the association.
Bottle feeding determinants for early childhood caries presence in young children frequently
reported in previous studies are sweetened bottle contents, bottle feeding beyond 12
months of age, putting a child to bed with a bottle and sipping from a bottle during the day
[21, 55, 56]. As it could be observed, few studies in this review controlled for social and
behavior factors [39, 42, 43] and most studies did not included variables as social class,
hygiene habits and frequency and quantity of sugared nutrients consumed, which could be
compared with infant formula-caries association. With so many factors acting directly on
caries prevalence, it is probably that the lack of adjustment in the reviewed studies could
have induced spurious association.
Most studies reported fixed fluoride levels of water supply, and therefore
comparisons between fluoridated and not fluoridated communities was not possible and no
conclusion on water fluoride as a potential confounder could be made. The studies reporting
stratification of results by water fluoridation or interaction test of feeding practices and
water fluoride supply showed that infant formula-caries association did not depend on the
level of water fluoridation. A study not included in the review evaluating the incidence of
caries among breastfed children, found that in the fluoridated community no significant
difference was observed between the proportions of high- and zero-DMFS subjects who had
had been breastfed, while a statistical difference was reported in the fluoride-deficient
community [57]. In fluoridated communities, children might be protected against caries due
to fluoride, and infant feeding effect on dental caries could be smaller. However, the
influence of water fluoridation on the infant formula-caries association remains inconclusive,
since it was not possible to conduct this kind of analysis in this review.
204
It seems that more important than the consumption of infant formula or breast milk
are the period and frequency of consumption and presence of sweetened agents. Mothers
report to use sweetened foods and drinks for different reasons, which include giving them
for added taste, as pacifier or just because child likes sugar. Addition of sweetened liquids to
the bottle such as juice, cordial or soft drink substantially increased caries risk [58-62].
However, when the bottle content is restricted to infant formula, the addition of sugar
seems to be not enough to conduct to caries development, as it was demonstrated by the
reviewed studies evaluating sweetened infant formula [30, 49, 52]. On the other hand, most
infant formulas available on the worldwide market contain fermentable carbohydrates
providing the potential for caries; an in vitro study reported that some infant formulas in
North America have a similar cariogenic potential to sucrose due to the addition of corn
syrup and glucose polymers [23]. In this review, the size of summary odds ratio was bigger
for nocturnal consumption of infant formula than for general consumption. In one reviewed
study, the comparison between infant formula in the bottle versus breastfeeding was not
associated with dental caries; however the bottle given at night was a variable statistically
significant in multivariate model [39]. In another situation, children who fell asleep with the
nipple in the mouth had a statistically significant greater rate of decay than those who did
not retain the bottle during sleeping, while the consumption of infant formula per se was not
related to the dental disease [37]. Although the addition of sugar and the period of
consumption of infant formula, especially during the night, were expected to be influential
on the association between infant formula and caries, studies lacked the opportunity of
evaluating to what extent such factors explains this association.
There are some limitations to this systematic review. First, the studies included in
general tended to be of poor quality. Second, we were not able to evaluate 43 studies, 34
reported in another language and 9 studies from journals not found, and selection bias
cannot be ruled out. Many selected studies were reported in language other than English,
published in journals not easily available. Fourty-nine studies were published in Chinese,
Germany, Italian, Spanish, French, Polish, Portuguese, Japanese, Danish, Russian, Croatian
and Czech. Fifteen studies were translated and no information was found on infant formula
consumption, but 34 remaining studies published in foreign language could not be
translated. Nine full text studies could not be found in our country or throughout the main
205
international libraries, so they were not evaluated for inclusion. At this time it was not
possible to evaluate these studies, but it will be done in the update of this review. However,
the probability of these studies be included is very small, since no one of them reported
infant formula use in their abstract. Another limitation of this review was the inclusion of
observational studies, which designs are prone to bias and confounding in ways that a
randomized controlled trials would not be. However, a RCT was not a viable alternative in
this case, since to determine a group of mothers to breastfed and other group to bottle fed
their babies is a questionable ethical decision.
In conclusion, this systematic review indicated that the consumption of infant
formula is, on average, associated with an increased risk of dental caries. Although
prolonged and frequent daytime and night-time bottle feeding has been related to the
development of caries in early childhood, the epidemiological evidence on cause and effect
regarding infant formula is weak, as other explanations could not be ruled out. The reported
associations between infant formula and caries could be likely explained by other dietary
factors, not accounted for in the design of the studies. Only a specifically designed
longitudinal study that accurately maps all components of infant’s diet, the precise times
foods/liquids are introduced, the method of delivery (i.e, in bottles/cups/spoons) and other
relevant confounding variables onto an appropriately collected measure of dental health
status, would be able to effectively establish a causal association. It seems clear that the
factors that influence infant feeding and dietary practices are complex and may in turn be
strongly associated with dental caries in young children. Appropriate advice on infant
feeding, dietary practices and oral hygiene measures should be the major focus. The
consumption of breast milk rather than infant formula should be encourage due to its
positive effects on children’ health and development.
What this paper adds
� This paper reviews and discusses the evidence regarding the association of infant
formula and dental caries which will contribute to the debate about caries causal
model and guidelines on infant feeding.
206
Why this paper is important to paediatric dentists
� Dental caries is still the most prevalent disease among children and dentist should be
aware about the risk factors that could have an important influence on the
development of disease. Infant formulas are very popular among mothers and their
children during first infancy; paediatric dentists should be able to provide appropriate
evidence-based advice on infant diet.
Acknowledgments
This research was supported by the CAPES Foundation (Brazilian Federal Agency for Support
and Evaluation of Graduate Education) through a scholarship grant to one of the authors.
REFERENCES
[1] Brown LJ, Wall TP, Lazar V. Trends in total caries experience: permanent and primary teeth. J Am Dent Assoc 2000;131: 223-31.
[2] Marthaler TM, O'Mullane DM, Vrbic V. The prevalence of dental caries in Europe 1990-1995. ORCA Saturday afternoon symposium 1995. Caries Res 1996;30: 237-55.
[3] Sheiham A. Dietary effects on dental diseases. Public Health Nutr 2001;4: 569-91. [4] Tsubouchi J, Higashi T, Shimono T, Domoto PK, Weinstein P. A study of baby bottle tooth
decay and risk factors for 18-month old infants in rural Japan. ASDC J Dent Child 1994;61: 293-8.
[5] Alaluusua S, Myllarniemi S, Kallio M, Salmenpera L, Tainio VM. Prevalence of caries and salivary levels of mutans streptococci in 5-year-old children in relation to duration of breast feeding. Scand J Dent Res 1990;98: 193-6.
[6] Weinstein P, Smith WF, Fraser-Lee N, Shimono T, Tsubouchi J. Epidemiologic study of 19-month-old Edmonton, Alberta children: caries rates and risk factors. ASDC J Dent Child 1996;63: 426-33.
[7] Matee M, van't Hof M, Maselle S, Mikx F, van Palenstein HW. Nursing caries, linear hypoplasia, and nursing and weaning habits in Tanzanian infants. Community Dent Oral Epidemiol 1994;22: 289-93.
[8] Kroll RG, Stone JH. Nocturnal bottle-feeding as a contributory cause of rampant dental caries in the infant and young child. J Dent Child 1967;34: 454-9.
[9] Schwartz SS, Rosivack RG, Michelotti P. A child's sleeping habit as a cause of nursing caries. ASDC J Dent Child 1993;60: 22-5.
[10] Grindefjord M, Dahllof G, Nilsson B, Modeer T. Stepwise prediction of dental caries in children up to 3.5 years of age. Caries Res 1996;30: 256-66.
[11] Shantinath SD, Breiger D, Williams BJ, Hasazi JE. The relationship of sleep problems and sleep-associated feeding to nursing caries. Pediatr Dent 1996;18: 375-8.
[12] Schack-Nielsen L, Michaelsen KF. Breast feeding and future health. Curr Opin Clin Nutr Metab Care 2006;9: 289-96.
[13] Kramer MS, Kakuma R. Optimal duration of exclusive breastfeeding. Cochrane Database Syst Rev 2002: CD003517.
207
[14] Breastfeeding and the use of human milk. American Academy of Pediatrics. Work Group on Breastfeeding. Pediatrics 1997;100: 1035-9.
[15] World Health Organization. Global strategy for infant and young child feeding. Geneva: WHO 2003.
[16] Forsman B, Ericsson Y. Breastfeeding, formula feeding and dental health in low-fluoride districts in Sweden. Community Dent Oral Epidemiol 1974;2: 1-6.
[17] Koparal E, Ertugrul F, Oztekin K. Fluoride levels in breast milk and infant foods. J Clin Pediatr Dent 2000;24: 299-302.
[18] Pagliari AV, Moimaz SA, Saliba O, Delbem AC, Sassaki KT. Analysis of fluoride concentration in mother's milk substitutes. Braz Oral Res 2006;20: 269-74.
[19] Weerheijm KL, Uyttendaele-Speybrouck BF, Euwe HC, Groen HJ. Prolonged demand breast-feeding and nursing caries. Caries Res 1998;32: 46-50.
[20] White V. Breastfeeding and the risk of early childhood caries. Evid Based Dent 2008;9: 86-8.
[21] Febres C, Echeverri EA, Keene HJ. Parental awareness, habits, and social factors and their relationship to baby bottle tooth decay. Pediatr Dent 1997;19: 22-7.
[22] Bowen WH, Pearson SK, Rosalen PL, Miguel JC, Shih AY. Assessing the cariogenic potential of some infant formulas, milk and sugar solutions. J Am Dent Assoc 1997;128: 865-71.
[23] Erickson PR, McClintock KL, Green N, LaFleur J. Estimation of the caries-related risk associated with infant formulas. Pediatr Dent 1998;20: 395-403.
[24] Prentice RL. Surrogate endpoints in clinical trials: definition and operational criteria. Stat Med 1989;8: 431-40.
[25] Wells GA, Shea B, O'Connell D et al. The Newcastle-Ottawa Scale (NOS) for assessing the quality of nonrandomised studies in meta-analyses. . Ottawa: Department of Epidemiology and Community Medicine, University of Ottawa. Disponível em http://www.ohri.ca/programs/clinical_epidemiology/oxford.htm [Acessado em 09 mar, 2009].
[26] Grindefjord M, Dahllof G, Nilsson B, Modeer T. Prediction of dental caries development in 1-year-old children. Caries Res 1995;29: 343-8.
[27] Rosenblatt A, Zarzar P. The prevalence of early childhood caries in 12- to 36-month-old children in Recife, Brazil. ASDC J Dent Child 2002;69: 319-24, 236.
[28] Hallett KB, O'Rourke PK. Social and behavioural determinants of early childhood caries. Aust Dent J 2003;48: 27-33.
[29] Wendt LK, Hallonsten AL, Koch G, Birkhed D. Analysis of caries-related factors in infants and toddlers living in Sweden. Acta Odontol Scand 1996;54: 131-7.
[30] Tank G, Storvick CA. Caries experience of children one to six years old in two Oregon communities (Corvallis and Albany). 3. Relation of diet to variation of dental caries. J Am Dent Assoc 1965;70: 394-403.
[31] Wendt LK, Birkhed D. Dietary habits related to caries development and immigrant status in infants and toddlers living in Sweden. Acta Odontol Scand 1995;53: 339-44.
[32] Marshall TA, Broffitt B, Eichenberger-Gilmore J et al. The roles of meal, snack, and daily total food and beverage exposures on caries experience in young children. J Public Health Dent 2005;65: 166-73.
[33] Schluter PJ, Durward C, Cartwright S, Paterson J. Maternal self-report of oral health in 4-year-old Pacific children from South Auckland, New Zealand: findings from the Pacific Islands Families Study. J Public Health Dent 2007;67: 69-77.
208
[34] King NM, Wu II, Tsai JS. Caries prevalence and distribution, and oral health habits of zero- to four-year-old children in Macau, China. J Dent Child (Chic) 2003;70: 243-9.
[35] Bankel M, Eriksson UC, Robertson A, Kohler B. Caries and associated factors in a group of Swedish children 2- 3 years of age. Swed Dent J 2006;30: 137-46.
[36] Juambeltz JC, Kula K, Perman J. Nursing caries and lactose intolerance. ASDC J Dent Child 1993;60: 377-84.
[37] Ayhan H. Influencing factors of nursing caries. J Clin Pediatr Dent 1996;20: 313-6. [38] Oulis CJ, Berdouses ED, Vadiakas G, Lygidakis NA. Feeding practices of Greek children
with and without nursing caries. Pediatr Dent 1999;21: 409-16. [39] Mohebbi SZ, Virtanen JI, Vahid-Golpayegani M, Vehkalahti MM. Feeding habits as
determinants of early childhood caries in a population where prolonged breastfeeding is the norm 3. Community Dent Oral Epidemiol 2008;36: 363-9.
[40] Ramos-Gomez FJ, Tomar SL, Ellison J et al. Assessment of early childhood caries and dietary habits in a population of migrant Hispanic children in Stockton, California. ASDC J Dent Child 1999;66: 395-403, 366.
[41] Walton JL, Messer LB. Dental caries and fluorosis in breast-fed and bottle-fed children. Caries Res 1981;15: 124-37.
[42] al Ghanim NA, Adenubi JO, Wyne AA, Khan NB. Caries prediction model in pre-school children in Riyadh, Saudi Arabia. Int J Paediatr Dent 1998;8: 115-22.
[43] Hallett KB, O'Rourke PK. Early childhood caries and infant feeding practice. Community Dent Health 2002;19: 237-42.
[44] Hallett KB, O'Rourke PK. Pattern and severity of early childhood caries. Community Dent Oral Epidemiol 2006;34: 25-35.
[45] Chan SC, Tsai JS, King NM. Feeding and oral hygiene habits of preschool children in Hong Kong and their caregivers' dental knowledge and attitudes. Int J Paediatr Dent 2002;12: 322-31.
[46] Bray KK, Branson BG, Williams K. Early childhood caries in an urban health department: an exploratory study. J Dent Hyg 2003;77: 225-32.
[47] Jin BH, Ma DS, Moon HS et al. Early childhood caries: prevalence and risk factors in Seoul, Korea. J Public Health Dent 2003;63: 183-8.
[48] Olmez S, Uzamis M, Erdem G. Association between early childhood caries and clinical, microbiological, oral hygiene and dietary variables in rural Turkish children. Turk J Pediatr 2003;45: 231-6.
[49] Rosenblatt A, Zarzar P. Breast-feeding and early childhood caries: an assessment among Brazilian infants. Int J Paediatr Dent 2004;14: 439-45.
[50] Caplan LS, Erwin K, Lense E, Hicks J, Jr. The potential role of breast-feeding and other factors in helping to reduce early childhood caries. J Public Health Dent 2008;68: 238-41.
[51] Vachirarojpisan T, Shinada K, Kawaguchi Y et al. Early childhood caries in children aged 6-19 months. Community Dent Oral Epidemiol 2004;32: 133-42.
[52] Olmez S, Uzamris M. Risk factors of early childhood caries in Turkish children. Turk J Pediatr 2002;44: 230-6.
[53] Tsubouchi J, Tsubouchi M, Maynard RJ, Domoto PK, Weinstein P. A study of dental caries and risk factors among Native American infants. ASDC J Dent Child 1995;62: 283-7.
[54] Winter GB, Rule DC, Mailer GP, James PM, Gordon PH. The prevalence of dental caries in pre-school children aged 1 to 4 years. 1. Etiological factors. Br Dent J 1971;130: 271-7.
209
[55] Derkson GD, Ponti P. Nursing bottle syndrome; prevalence and etiology in a non-fluoridated city. J Can Dent Assoc 1982;48: 389-93.
[56] al Dashti AA, Williams SA, Curzon ME. Breast feeding, bottle feeding and dental caries in Kuwait, a country with low-fluoride levels in the water supply. Community Dent Health 1995;12: 42-7.
[57] Leverett DH, Featherstone JD, Proskin HM et al. Caries risk assessment by a cross-sectional discrimination model. J Dent Res 1993;72: 529-37.
[58] Holt RD, Winter GB, Downer MC, Bellis WJ, Hay IS. Caries in pre-school children in Camden 1993/94. Br Dent J 1996;181: 405-10.
[59] Stacey MA, Wright FA. Diet and feeding patterns in high risk pre-school children. Aust Dent J 1991;36: 421-7.
[60] Grindefjord M, Dahllof G, Ekstrom G, Hojer B, Modeer T. Caries prevalence in 2.5-year-old children. Caries Res 1993;27: 505-10.
[61] Silver DH. A comparison of 3-year-olds' caries experience in 1973, 1981 and 1989 in a Hertfordshire town, related to family behaviour and social class. Br Dent J 1992;172: 191-7.
[62] Seow WK, Amaratunge A, Sim R, Wan A. Prevalence of caries in urban Australian aborigines aged 1-3.5 years. Pediatr Dent 1999;21: 91-6.
[63]Higgins JPT, Green S. Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions Version 5.0.1 [updated September 2008]. Oxford: The Cochrane Collaboration 2008. Disponível em http://www.cochrane-handbook.org/ [Acessado em 25 maio, 2009]
210
Ap
pen
dix
2. S
tud
y Q
ual
ity
Ass
essm
ent.
Tab
le 1
. A
sses
smen
t o
f st
ud
y q
ual
ity
usi
ng
the
New
cast
le-O
ttaw
a Q
ual
ity
Ass
essm
ent
Scal
e: C
ase
-co
ntr
ol a
nd
cro
ss-s
ecti
on
al s
tud
ies.
Ju
amb
elt
z 1
99
3 A
yhan
1
99
6 O
ulis
1
99
9 K
roll
19
67
Wal
ton
1
98
1 Sh
anti
nat
h
19
96
al G
han
im
19
98
Ram
os-
Go
me
z 1
99
9
Hal
let
20
02
SELE
CTI
ON
1)
Asc
ert
ain
me
nt
of
cari
es
a) c
linic
al e
xam
an
d in
ter-
exam
ine
r re
liab
ility
rep
ort
ed*
b
) cl
inic
al e
xam
an
d n
o in
ter-
exam
ine
r re
liab
ility
c)
clin
ical
file
s d
) se
lf-r
epo
rt
b
b
b
b
a b
a
b
a
2)
Re
pre
sen
tati
ven
ess
of
the
ind
ivid
ual
s w
ith
car
ies
a) a
ll ch
ildre
n w
ith
car
ies
sele
cted
fro
m s
cho
ols
, clin
ics,
or
com
mu
nit
ies
or
ran
do
m s
ub
sam
plin
g*
b)
child
ren
wit
h c
arie
s se
lect
ed f
rom
sch
oo
l, cl
inic
s, o
r co
mm
un
itie
s w
ith
ou
t in
dic
atio
n o
f a
ran
do
m
sele
ctio
n p
roce
ss
b
b
b
b
b
b
a b
a
3)
Re
pre
sen
tati
ven
ess
of
the
ind
ivid
ual
s w
ith
ou
t ca
rie
s a)
all
child
ren
wit
ho
ut
cari
es s
elec
ted
fro
m s
ame
sch
oo
ls, c
linic
s, o
r co
mm
un
itie
s o
r ra
nd
om
su
bsa
mp
ling*
b
) ch
ildre
n w
ith
ou
t ca
ries
sel
ecte
d f
rom
eit
he
r d
iffe
ren
t sc
ho
ols
, clin
ics,
or
com
mu
nit
ies
b
b
b
b
b
b
a b
a
CO
MP
AR
AB
ILIT
Y
1)
Co
ntr
ol f
or
con
fou
nd
ing
vari
able
s a)
stu
dy
con
tro
ls f
or
no
ctu
rnal
infa
nt
feed
ing*
b
) st
ud
y co
ntr
ols
fo
r ad
dit
ion
al f
acto
rs: s
uga
r ad
ded
to
infa
nt
form
ula
/to
oth
bru
shin
g/SE
S*
c) n
o a
dju
stm
ent
for
thes
e fa
cto
rs
c c
c c
c c
a/b
c
a/b
INFA
NT
FOR
MU
LA A
SSES
SMEN
T
1)
Asc
ert
ain
me
nt
of
infa
nt
fee
din
g p
ract
ice
s a)
sec
ure
rec
ord
(e.
g. p
urc
has
e re
cord
s)*
b)
stru
ctu
red
inte
rvie
w w
ith
all
child
ren
bet
wee
n a
ges
of
2 a
nd
7*
c)
str
uct
ure
d in
terv
iew
wh
en c
hild
is o
lder
th
an o
r eq
ual
to
8
b
b
b
b
b
b
b
b
b
2)
Blin
din
g o
f in
terv
iew
ers
/in
stru
me
nt
to c
ase
/co
ntr
ol s
tatu
s a)
inte
rvie
wer
s b
lind
ed o
r sa
me
self
-ad
min
iste
red
qu
esti
on
nai
re f
or
case
s an
d c
on
tro
ls*
b)
No
a N
R
NR
N
R
NR
N
R
NR
b
a
3)
No
n-R
esp
on
se r
ate
to
qu
est
ion
nai
re a
nd
exa
m
a) s
ame
rate
fo
r in
div
idu
als
wit
h a
nd
wit
ho
ut
cari
es*
b
) n
on
-res
po
nse
rat
e <
20
%
c) r
esp
on
se r
ate
dif
fere
nt
and
NR
N
R
NR
N
R
NR
N
R
NR
N
R
NR
STA
TIST
ICA
L A
NA
LYSI
S
1)
Re
po
rtin
g o
f re
sult
s a)
nu
mb
er o
f o
bse
rvat
ion
s, p
oin
t es
tim
ates
an
d m
eas
ure
s o
f va
riab
ility
pre
sen
ted
fo
r th
e p
rim
ary
ou
tco
me
mea
sure
* b
) n
um
ber
of
ob
serv
atio
ns,
po
int
esti
mat
es o
r m
easu
res
of
vari
abili
ty n
ot
pre
sen
ted
fo
r th
e p
rim
ary
ou
tco
me
mea
sure
a a
a a
a a
a a
a
Ove
rall
3
2
2
2
3
2
7
2
8
211
Tab
le 1
. A
sses
smen
t o
f st
ud
y q
ual
ity
usi
ng
the
New
cast
le-O
ttaw
a Q
ual
ity
Ass
essm
ent
Scal
e: C
ase
-co
ntr
ol a
nd
cro
ss-s
ecti
on
al s
tud
ies.
Co
nti
nu
atio
n.
H
alle
t 2
00
6 C
ha
n
20
02
Bra
y 2
00
3 O
lme
z 2
00
3
Jin
2
00
3 R
ose
nb
latt
2
00
4 V
ach
ira
rojp
isan
2
00
4 C
apla
n
20
08
Mo
he
bb
i 2
00
8
SELE
CTI
ON
1)
Asc
ert
ain
me
nt
of
cari
es
a) c
linic
al e
xam
an
d in
ter-
exam
ine
r re
liab
ility
rep
ort
ed*
b
) cl
inic
al e
xam
an
d n
o in
ter-
exam
ine
r re
liab
ility
c)
clin
ical
file
s d
) se
lf-r
epo
rt
b
a
a b
a
a a
b
a
2)
Re
pre
sen
tati
ven
ess
of
the
ind
ivid
ual
s w
ith
car
ies
a) a
ll ch
ildre
n w
ith
car
ies
sele
cted
fro
m s
cho
ols
, clin
ics,
or
com
mu
nit
ies
or
ran
do
m
sub
sam
plin
g*
b)
child
ren
wit
h c
arie
s se
lect
ed f
rom
sch
oo
l, cl
inic
s, o
r co
mm
un
itie
s w
ith
ou
t in
dic
atio
n o
f a
ran
do
m s
elec
ted
pro
cess
a a
b
b
a
a a
b
a
3)
Re
pre
sen
tati
ven
ess
of
the
ind
ivid
ual
s w
ith
ou
t ca
rie
s a)
all
child
ren
wit
ho
ut
cari
es s
elec
ted
fro
m s
ame
sch
oo
ls, c
linic
s, o
r co
mm
un
itie
s o
r ra
nd
om
su
bsa
mp
ling*
b
) ch
ildre
n w
ith
ou
t ca
ries
sel
ecte
d f
rom
eit
he
r d
iffe
ren
t sc
ho
ols
, clin
ics,
or
com
mu
nit
ies
or
wit
ho
ut
ind
icat
ion
of
a ra
nd
om
sel
ecti
on
pro
cess
a a
b
b
a
a a
b
a
CO
MP
AR
AB
ILIT
Y
1)
Co
ntr
ol f
or
con
fou
nd
ing
vari
able
s a)
stu
dy
con
tro
ls f
or
no
ctu
rnal
infa
nt
feed
ing*
b
) st
ud
y co
ntr
ols
fo
r ad
dit
ion
al f
acto
rs: s
uga
r ad
ded
to
infa
nt
form
ula
/to
oth
bru
shin
g/SE
S*
c) n
o a
dju
stm
ent
for
thes
e fa
cto
rs
c c
c c
c c
c c
a/b
INFA
NT
FOR
MU
LA A
SSES
SMEN
T
1)
Asc
ert
ain
me
nt
of
infa
nt
fee
din
g p
ract
ice
s a)
sec
ure
rec
ord
(e.
g. p
urc
has
e re
cord
s)*
b)
stru
ctu
red
inte
rvie
w w
ith
all
child
ren
bet
wee
n a
ges
of
2 a
nd
7*
c)
str
uct
ure
d in
terv
iew
wh
en c
hild
is o
lder
th
an o
r eq
ual
to
8
b
b
b
b
b
b
b
b
b
2)
Blin
din
g o
f in
terv
iew
ers
/in
stru
me
nt
to c
ase
/co
ntr
ol s
tatu
s a)
inte
rvie
wer
s b
lind
ed o
r sa
me
self
-ad
min
iste
red
qu
esti
on
nai
re f
or
case
s an
d c
on
tro
ls*
b)
No
a a
a
NR
N
R
NR
N
R
NR
a
3)
No
n-R
esp
on
se r
ate
to
qu
est
ion
nai
re a
nd
exa
m
a) s
ame
rate
fo
r in
div
idu
als
wit
h a
nd
wit
ho
ut
cari
es*
b
) n
on
-res
po
nse
rat
e <
20
%
c) r
esp
on
se r
ate
dif
fere
nt
and
NR
N
R
NR
N
R
NR
N
R
b
NR
N
R
STA
TIST
ICA
L A
NA
LYSI
S
1)
Re
po
rtin
g o
f re
sult
s a)
nu
mb
er o
f o
bse
rvat
ion
s, p
oin
t es
tim
ates
an
d m
eas
ure
s o
f va
riab
ility
pre
sen
ted
fo
r th
e p
rim
ary
ou
tco
me
mea
sure
*
b)
nu
mb
er o
f o
bse
rvat
ion
s, p
oin
t es
tim
ates
or
mea
sure
s o
f va
riab
ility
no
t p
rese
nte
d f
or
the
pri
mar
y o
utc
om
e m
easu
re
a a
a
a
a a
a a
a
Ove
rall
5
6
4
2
5
5
5
2
8
212
Tab
le 2
. Ass
essm
ent
of
stu
dy
qu
alit
y u
sin
g th
e N
ewca
stle
-Ott
awa
Qu
alit
y A
sses
smen
t Sc
ale:
Pro
spec
tive
an
d r
etro
spec
tive
co
ho
rt s
tud
ies.
Tan
k
19
65
Ala
luu
sua
19
90
We
nd
t 1
99
5 M
arsh
all
20
05
Sch
lute
r
20
07
Fors
man
1
97
4 K
ing
20
03
B
anke
l 2
00
6
SELE
CTI
ON
1
) R
ep
rese
nta
tive
nes
s o
f th
e in
fan
t fo
rmu
la g
rou
p
a) c
hild
ren
usi
ng
infa
nt
form
ula
sel
ecte
d in
an
un
bia
sed
fas
hio
n f
rom
sch
oo
ls, c
linic
s o
r h
osp
ital
s*
b)
child
ren
usi
ng
infa
nt
form
ula
sel
ecte
d in
a b
iase
d f
ash
ion
fro
m s
cho
ols
, clin
ics
or
ho
spit
als
NR
N
R
a a
a a
a a
2)
Sele
ctio
n o
f th
e b
reas
tfee
din
g/ n
o in
fan
t fo
rmu
la g
rou
p
a) c
hild
ren
usi
ng
bre
astf
eed
ing
sele
cted
in a
n u
nb
iase
d f
ash
ion
fro
m s
cho
ols
, clin
ics
or
ho
spit
als*
b
) ch
ildre
n u
sin
g b
reas
tfee
din
g se
lect
ed in
a b
iase
d f
ash
ion
fro
m s
cho
ols
, clin
ics
or
ho
spit
als
NR
N
R
a a
a a
a a
3)
Asc
ert
ain
me
nt
of
infa
nt
fee
din
g p
ract
ice
s a)
sec
ure
rec
ord
(e.
g. p
urc
has
e re
cord
s)*
b)
stru
ctu
red
inte
rvie
w w
ith
all
child
ren
bet
we
en a
ges
of
2 a
nd
7*
c) s
tru
ctu
red
inte
rvie
w w
hen
ch
ild is
old
er t
han
or
equ
al t
o 8
b
b
b
b
b
a b
b
CO
MP
AR
AB
ILIT
Y
1)
Co
ntr
ol f
or
con
fou
nd
ing
vari
able
s a)
stu
dy
con
tro
ls f
or
no
ctu
rnal
infa
nt
feed
ing*
b
) st
ud
y co
ntr
ols
fo
r ad
dit
ion
al f
acto
rs: s
uga
r ad
ded
to
infa
nt
form
ula
/to
oth
bru
shin
g/SE
S*
c) n
o a
dju
stm
ent
for
thes
e fa
cto
rs
c c
c c
c c
c c
CA
RIE
S
1)
Asc
ert
ain
me
nt
of
cari
es
a) c
linic
al e
xam
an
d in
ter-
exa
min
er
relia
bili
ty r
epo
rted
*
b)
clin
ical
exa
m a
nd
no
inte
r-ex
amin
er
relia
bili
ty
c) c
linic
al f
iles
d)
self
-rep
ort
b
b
b
a d
b
b
b
2)
Blin
din
g o
f cl
inic
al e
xam
ine
rs t
o in
fan
t fe
ed
ing
pra
ctic
es
a) y
es (
or
ind
epen
den
t re
cord
)*
b)
No
NR
N
R
NR
a
b
a N
R
NR
3)
Was
fo
llow
-up
en
ou
gh f
or
ou
tco
me
s to
occ
ur
a) y
es (
1-3
yea
rs-
eru
pti
on
of
pri
mar
y d
enti
tio
n)*
b
) n
o
a a
a a
a a
a a
4)
Ad
eq
uac
y o
f fo
llow
-up
of
coh
ort
s a)
co
mp
lete
fo
llow
-up
/ re
spo
nse
rat
e –
all s
ub
ject
s ac
cou
nte
d f
or*
b
) su
bje
cts
lost
to
fo
llow
up
or
no
n-r
esp
on
der
s u
nlik
ely
to in
tro
du
ce b
ias
– s
mal
l nu
mb
er lo
st -
> 8
0%
fo
llow
up
/res
po
nse
, an
d d
escr
ipti
on
by
gro
up
pro
vid
ed o
f th
ese
lost
*
c) f
ollo
w-u
p r
ate
< 8
0%
an
d/o
r n
o d
escr
ipti
on
of
thes
e lo
st
c c
b
c c
b
c b
STA
TIST
ICA
L A
NA
LYSI
S
1)
Re
po
rtin
g o
f re
sult
s a)
nu
mb
er o
f o
bse
rvat
ion
s, p
oin
t es
tim
ates
an
d m
easu
res
of
vari
abili
ty p
rese
nte
d f
or
the
pri
mar
y o
utc
om
e m
easu
re*
b)
nu
mb
er o
f o
bse
rvat
ion
s, p
oin
t es
tim
ates
or
mea
sure
s o
f va
riab
ility
no
t p
rese
nte
d f
or
the
pri
mar
y o
utc
om
e m
easu
re
a a
a a
a a
a a
Ove
rall
3
3
6
7
5
7
5
6
SES
=So
cio
eco
no
mic
sta
tus.
213
Apêndice I. Classificação dos 301 estudos excluídos baseada no texto completo. Capítulo 3.
REFERÊNCIA CLASSIFICAÇÃO
1 Wang WH, Wang WJ. [Caries-related factors for preschool children]. Zhonghua Kou Qiang Yi Xue Za Zhi 2008; 43(2):105-106.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
2 Alm A. On dental caries and caries-related factors in children and teenagers. Swed Dent J Suppl 2008;(195):7-63, 1p.
Aguardando avaliação
3 Mohamed N, Barnes J. Characteristics of children under 6 years of age treated for early chidhood caries in South Africa. J Clin Pediatr Dent 2008; 32(3):247-252.
Relato de caso/ série de casos
4 Menghini G, Steiner M, Imfeld T. [Early childhood caries--facts and prevention]. Ther Umsch 2008; 65(2):75-82.
Aguardando avaliação
5 Stensson M, Wendt LK, Koch G, Oldaeus G, Birkhed D. Oral health in preschool children with asthma. Int J Paediatr Dent 2008; 18(4):243-250.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
6 Qin M, Li J, Zhang S, Ma W. Risk factors for severe early childhood caries in children younger than 4 years old in Beijing, China. Pediatr Dent 2008; 30(2):122-128.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
7 Peterson A, Chandler S. ILCA's inside track: Take care of your breastfed baby's teeth. J Hum Lact 2008; 24(2):219-220.
Revisão, artigo de opinião ou carta
8 Whittle JG, Whitehead HF, Bishop CM. A randomised control trial of oral health education provided by a health visitor to parents of pre-school children. Community Dent Health 2008; 25(1):28-32.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
9 Weber-Gasparoni K, Kanellis MJ, Levy SM, Stock J. Caries prior to age 3 and breastfeeding: a survey of La Leche League members. J Dent Child (Chic ) 2007; 74(1):52-61.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
10 Gudino S, Rojas N, Castro C, Rodriguez M, Vega M, Lopez LM. Colonization of mutans streptococci in Costa Rican children from a high-risk population. J Dent Child (Chic ) 2007; 74(1):36-40.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
11 Cartwright A. Breast is best. Br Dent J 2008; 204(7):351-352. Revisão, artigo de opinião ou carta
12 Palenstein Helderman WH, Holmgren CJ. Research into factors which might contribute to the prevalence and severity of dental caries. Caries Res 2008; 42(2):155-156.
Revisão, artigo de opinião ou carta
13 Vazquez-Nava F, Vazquez RE, Saldivar GA, Beltran GF, Almeida AV, Vazquez RC. Allergic rhinitis, feeding and oral habits, toothbrushing and socioeconomic status. Effects on development of dental caries in primary dentition. Caries Res 2008; 42(2):141-147.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
14 John J. Home visits for dietary advice reduce caries. Evid Based Dent 2008; 9(1):11.
Revisão, artigo de opinião ou carta
15 Chu CH, Wong AW, Lo EC, Courtel F. Oral health status and behaviours of children in rural districts of Cambodia. Int Dent J 2008; 58(1):15-22.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
16 Alm A, Fahraeus C, Wendt LK, Koch G, Andersson-Gare B, Birkhed D. Body adiposity status in teenagers and snacking habits in early childhood in relation to approximal caries at 15 years of age. Int J Paediatr Dent 2008; 18(3):189-196.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
17 Kolker JL, Yuan Y, Burt BA, Sandretto AM, Sohn W, Lang SW et al. Ingestão de alimentos
214
Dental caries and dietary patterns in low-income African American children. Pediatr Dent 2007; 29(6):457-464.
18 Campus G, Solinas G, Sanna A, Maida C, Castiglia P. Determinants of ECC in Sardinian preschool children. Community Dent Health 2007; 24(4):253-256.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
19 De Camargo MA, Antunes JL. Untreated dental caries in children with cerebral palsy in the Brazilian context. Int J Paediatr Dent 2008; 18(2):131-138.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
20 Wennhall I, Matsson L, Schroder U, Twetman S. Outcome of an oral health outreach programme for preschool children in a low socioeconomic multicultural area. Int J Paediatr Dent 2008; 18(2):84-90.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
21 Robke FJ. Effects of nursing bottle misuse on oral health. Prevalence of caries, tooth malalignments and malocclusions in North-German preschool children. J Orofac Orthop 2008; 69(1):5-19.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
22 Barge K. Breast-feeding doesn't contribute to dental caries. J Dent Hyg 2007; 81(4):69.
Revisão, artigo de opinião ou carta
23 Nishimura M, Oda T, Kariya N, Matsumura S, Shimono T. Using a caries activity test to predict caries risk in early childhood. J Am Dent Assoc 2008; 139(1):63-71.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
24 Walker C, White VA. Home visits providing diet advice may reduce early childhood caries. Do home visits that provide new mothers with advice about breastfeeding and weaning reduce the odds of infants developing early childhood caries? Evid Based Dent 2007; 8(4):108-109.
Revisão, artigo de opinião ou carta
25 Bottalico L, Valenzano A, Leone D, Mangini F, Santacroce L. [The incidence of dental caries during childhood. A clinical and epidemiologic study in Matera (Southern Italy)]. Clin Ter 2007; 158(5):409-419.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
26 Marshall TA, Eichenberger-Gilmore JM, Broffitt BA, Warren JJ, Levy SM. Dental caries and childhood obesity: roles of diet and socioeconomic status. Community Dent Oral Epidemiol 2007; 35(6):449-458.
Ingestão de alimentos
27 Villalobos-Rodelo JJ, Medina-Solis CE, Maupome G, Pontigo-Loyola AP, Lau-Rojo L, Verdugo-Barraza L. [Dental caries in schoolchildren from a northwestern community of Mexico with mixed dentition, and some associated clinical, socioeconomic and socio-demographic variables]. Rev Invest Clin 2007; 59(4):256-267.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
28 Iida H, Auinger P, Billings RJ, Weitzman M. Association between infant breastfeeding and early childhood caries in the United States. Pediatrics 2007; 120(4):e944-e952.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
29 Kramer MS, Vanilovich I, Matush L, Bogdanovich N, Zhang X, Shishko G et al. The effect of prolonged and exclusive breast-feeding on dental caries in early school-age children. New evidence from a large randomized trial. Caries Res 2007; 41(6):484-488.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
30 Saraiva MC, Bettiol H, Barbieri MA, Silva AA. Are intrauterine growth restriction and preterm birth associated with dental caries? Community Dent Oral Epidemiol 2007; 35(5):364-376.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
31 Glabska D, Sinska B, Remiszewski A. [Analysis of the dependence between milk and dairy products consumption, and dental caries observed in group of children and teenagers]. Rocz Panstw Zakl Hig 2007; 58(1):69-75.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
32 Tiberia MJ, Milnes AR, Feigal RJ, Morley KR, Richardson DS, Croft WG et al. Risk factors for early childhood caries in Canadian
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá,
215
preschool children seeking care. Pediatr Dent 2007; 29(3):201-208. suco)
33 Livny A, Assali R, Sgan-Cohen HD. Early Childhood Caries among a Bedouin community residing in the eastern outskirts of Jerusalem. BMC Public Health 2007; 7:167.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
34 Faye M, Ba AA, Yam AA, Ba I. [Caries patterns and diet in early childhood caries]. Dakar Med 2006; 51(2):72-77.
Aguardando avaliação
35 Livny A, Sgan-Cohen HD. A review of a community program aimed at preventing early childhood caries among Jerusalem infants--a brief communication. J Public Health Dent 2007; 67(2):78-82.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
36 Feldens CA, Vitolo MR, Drachler ML. A randomized trial of the effectiveness of home visits in preventing early childhood caries. Community Dent Oral Epidemiol 2007; 35(3):215-223.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
37 Yonezu T, Yotsuya K, Yakushiji M. Characteristics of breast-fed children with nursing caries. Bull Tokyo Dent Coll 2006; 47(4):161-165.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
38 Yonezu T, Ushida N, Yakushiji M. Longitudinal study of prolonged breast- or bottle-feeding on dental caries in Japanese children. Bull Tokyo Dent Coll 2006; 47(4):157-160.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
39 Ollila P, Larmas M. A seven-year survival analysis of caries onset in primary second molars and permanent first molars in different caries risk groups determined at age two years. Acta Odontol Scand 2007; 65(1):29-35.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
40 Ashkenazi M, Cohen R, Levin L. Self-reported compliance with preventive measures among regularly attending pediatric patients. J Dent Educ 2007; 71(2):287-295.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
41 Willerhausen B, Blettner M, Kasaj A, Hohenfellner K. Association between body mass index and dental health in 1,290 children of elementary schools in a German city. Clin Oral Investig 2007; 11(3):195-200.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
42 Du M, Luo Y, Zeng X, Alkhatib N, Bedi R. Caries in preschool children and its risk factors in 2 provinces in China. Quintessence Int 2007; 38(2):143-151.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
43 Peres MA, Peres KG, de Barros AJ, Victora CG. The relation between family socioeconomic trajectories from childhood to adolescence and dental caries and associated oral behaviours. J Epidemiol Community Health 2007; 61(2):141-145.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
44 Marshall TA, Eichenberger-Gilmore JM, Larson MA, Warren JJ, Levy SM. Comparison of the intakes of sugars by young children with and without dental caries experience. J Am Dent Assoc 2007; 138(1):39-46.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
45 Kruger E, Dyson K, Tennant M. Pre-school child oral health in rural Western Australia. Aust Dent J 2005; 50(4):258-262.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
46 Ersin NK, Eronat N, Cogulu D, Uzel A, Aksit S. Association of maternal-child characteristics as a factor in early childhood caries and salivary bacterial counts. J Dent Child (Chic ) 2006; 73(2):105-111.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
47 Hamasha AA, Warren JJ, Levy SM, Broffitt B, Kanellis MJ. Oral health behaviors of children in low and high socioeconomic status families. Pediatr Dent 2006; 28(4):310-315.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
48 Hallett KB, O'Rourke PK. Caries experience in preschool children referred for specialist dental care in hospital. Aust Dent J 2006; 51(2):124-129.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
49 Martens L, Vanobbergen J, Willems S, Aps J, De Maeseneer J. Determinants of early childhood caries in a group of inner-city children. Quintessence Int 2006; 37(7):527-536.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
216
50 Sakashita R, Inoue N, Kamegai T. Can oral health promotion help develop masticatory function and prevent dental caries? Community Dent Health 2006; 23(2):107-115.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
51 Oliveira AF, Chaves AM, Rosenblatt A. The influence of enamel defects on the development of early childhood caries in a population with low socioeconomic status: a longitudinal study. Caries Res 2006; 40(4):296-302.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
52 Baginska J, Stokowska W. [Dietary habits and early childhood caries intensity among young children]. Wiad Lek 2006; 59(1-2):5-9.
Aguardando avaliação
53 Uetani M, Jimba M, Kaku T, Ota K, Wakai S. Oral health status of vulnerable groups in a village of the Central Highlands, southern Vietnam. Int J Dent Hyg 2006; 4(2):72-76.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
54 Law V, Seow WK. A longitudinal controlled study of factors associated with mutans streptococci infection and caries lesion initiation in children 21 to 72 months old. Pediatr Dent 2006; 28(1):58-65.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
55 Bringing up baby's teeth. CDS Rev 2005; 98(7):29. Revisão, artigo de opinião ou carta
56 Policy on dietary recommendations for infants, children, and adolescents. Pediatr Dent 2005; 27(7 Suppl):36-37.
Revisão, artigo de opinião ou carta
57 Policy on early childhood caries (ECC): unique challenges and treatment options. Pediatr Dent 2005; 27(7 Suppl):34-35.
Revisão, artigo de opinião ou carta
58 Policy on early childhood caries (ECC): classifications, consequences, and preventive strategies. Pediatr Dent 2005; 27(7 Suppl):31-33.
Revisão, artigo de opinião ou carta
59 Skeie MS, Riordan PJ, Klock KS, Espelid I. Parental risk attitudes and caries-related behaviours among immigrant and western native children in Oslo. Community Dent Oral Epidemiol 2006; 34(2):103-113.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
60 Vachirarojpisan T, Shinada K, Kawaguchi Y. The process and outcome of a programme for preventing early childhood caries in Thailand. Community Dent Health 2005; 22(4):253-259.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
61 Palenstein Helderman WH, Soe W, 't Hof MA. Risk factors of early childhood caries in a Southeast Asian population. J Dent Res 2006; 85(1):85-88.
Sem grupo de comparação
62 Plotzitza B, Kneist S, Berger J, Hetzer G. Efficacy of chlorhexidine varnish applications in the prevention of early childhood caries. Eur J Paediatr Dent 2005; 6(3):149-154.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
63 Vitolo MR, Bortolini GA, Feldens CA, Drachler ML. [Impacts of the 10 Steps to Healthy Feeding in Infants: a randomized field trial]. Cad Saude Publica 2005; 21(5):1448-1457.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
64 Davies GM, Duxbury JT, Boothman NJ, Davies RM, Blinkhorn AS. A staged intervention dental health promotion programme to reduce early childhood caries. Community Dent Health 2005; 22(2):118-122.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
65 Schroth RJ, Moffatt ME. Determinants of early childhood caries (ECC) in a rural Manitoba community: a pilot study. Pediatr Dent 2005; 27(2):114-120.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
66 Zeng X, Luo Y, Du M, Bedi R. Dental caries experience of preschool children from different ethnic groups in Guangxi Province in China. Oral Health Prev Dent 2005; 3(1):25-31.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
67 Azevedo TD, Bezerra AC, de Toledo OA. Feeding habits and severe early childhood caries in Brazilian preschool children. Pediatr Dent 2005; 27(1):28-33.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
217
68 Sayegh A, Dini EL, Holt RD, Bedi R. Oral health, sociodemographic factors, dietary and oral hygiene practices in Jordanian children. J Dent 2005; 33(5):379-388.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
69 Leroy R, Bogaerts K, Lesaffre E, Declerck D. Multivariate survival analysis for the identification of factors associated with cavity formation in permanent first molars. Eur J Oral Sci 2005; 113(2):145-152.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
70 Willems S, Vanobbergen J, Martens L, De Maeseneer J. The independent impact of household- and neighborhood-based social determinants on early childhood caries: a cross-sectional study of inner-city children. Fam Community Health 2005; 28(2):168-175.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
71 Mattila ML, Rautava P, Aromaa M, Ojanlatva A, Paunio P, Hyssala L et al. Behavioural and demographic factors during early childhood and poor dental health at 10 years of age. Caries Res 2005; 39(2):85-91.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
72 Schroth RJ, Smith PJ, Whalen JC, Lekic C, Moffatt ME. Prevalence of caries among preschool-aged children in a northern Manitoba community. J Can Dent Assoc 2005; 71(1):27.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
73 Perinetti G, Caputi S, Varvara G. Risk/prevention indicators for the prevalence of dental caries in schoolchildren: results from the Italian OHSAR Survey. Caries Res 2005; 39(1):9-19.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
74 Askarizadeh N, Siyonat P. The prevalence and pattern of nursing caries in preschool children of Tehran. J Indian Soc Pedod Prev Dent 2004; 22(3):92-95.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
75 Ge XJ, Zhang BS, Li B, Zhao LJ, Zhao B, Ren XY et al. [The effects of feeding methods on deciduous caries.]. Shanghai Kou Qiang Yi Xue 2004; 13(5):365-366.
Aguardando avaliação
76 Kiwanuka SN, Astrom AN, Trovik TA. Dental caries experience and its relationship to social and behavioural factors among 3-5-year-old children in Uganda. Int J Paediatr Dent 2004; 14(5):336-346.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
77 Davenport ES, Litenas C, Barbayiannis P, Williams CE. The effects of diet, breast-feeding and weaning on caries risk for pre-term and low birth weight children. Int J Paediatr Dent 2004; 14(4):251-259.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
78 Schroth RJ. When should a mother stop breast-feeding? Gen Dent 2003; 51(3):206.
Revisão, artigo de opinião ou carta
79 Nainar SM, Mohummed S. Role of infant feeding practices on the dental health of children. Clin Pediatr (Phila) 2004; 43(2):129-133.
Revisão, artigo de opinião ou carta
80 Al Malik MI, Holt RD, Bedi R. Prevalence and patterns of caries, rampant caries, and oral health in two- to five-year-old children in Saudi Arabia. J Dent Child (Chic ) 2003; 70(3):235-242.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
81 Ye W, Feng XP, Liu YL. [An epidemiological study of risk factors of rampant caries in Shanghai children]. Shanghai Kou Qiang Yi Xue 2001; 10(2):166-169.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
82 Dye BA, Shenkin JD, Ogden CL, Marshall TA, Levy SM, Kanellis MJ. The relationship between healthful eating practices and dental caries in children aged 2-5 years in the United States, 1988-1994. J Am Dent Assoc 2004; 135(1):55-66.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
83 Ruottinen S, Karjalainen S, Pienihakkinen K, Lagstrom H, Niinikoski H, Salminen M et al. Sucrose intake since infancy and dental health in 10-year-old children. Caries Res 2004; 38(2):142-148.
Ingestão de alimentos
84 Jose B, King NM. Early childhood caries lesions in preschool children in Kerala, India. Pediatr Dent 2003; 25(6):594-600.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
85 Jamieson LM, Thomson WM, McGee R. Caries prevalence and severity in urban Fijian school children. Int J Paediatr Dent 2004; 14(1):34-40.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
218
86 Curzon ME, Preston AJ. Risk groups: nursing bottle caries/caries in the elderly. Caries Res 2004; 38 Suppl 1:24-33.
Revisão, artigo de opinião ou carta
87 Mizoguchi K, Kurumado K, Tango T, Minowa M. [Study on factors for caries and infant feeding characteristics in children aged 1.5-3 years in a Kanto urban area]. Nippon Koshu Eisei Zasshi 2003; 50(9):867-878.
Aguardando avaliação
88 Droz D. [Breastfeeding and the risk of dental caries]. Arch Pediatr 2003; 10 Suppl 1:9s-11s.
Revisão, artigo de opinião ou carta
89 Hardison JD, Cecil JC, White JA, Manz M, Mullins MR, Ferretti GA. The 2001 Kentucky Childrens Oral Health Survey: findings for children ages 24 to 59 months and their caregivers. Pediatr Dent 2003; 25(4):365-372.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
90 Allison PJ, Schwartz S. Interproximal contact points and proximal caries in posterior primary teeth. Pediatr Dent 2003; 25(4):334-340.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
91 Marshall TA, Levy SM, Broffitt B, Warren JJ, Eichenberger-Gilmore JM, Burns TL et al. Dental caries and beverage consumption in young children. Pediatrics 2003; 112(3 Pt 1):e184-e191.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
92 Ramezani GH, Norozi A, Valael N. The prevalence of nursing caries in 18 to 60 months old children in Qazvin. J Indian Soc Pedod Prev Dent 2003; 21(1):19-26.
Aguardando avaliação
93 MacKeown JM, Cleaton-Jones PE, Fatti P. Caries and micronutrient intake among urban South African children: a cohort study. Community Dent Oral Epidemiol 2003; 31(3):213-220.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
94 Carino KM, Shinada K, Kawaguchi Y. Early childhood caries in northern Philippines. Community Dent Oral Epidemiol 2003; 31(2):81-89.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
95 Wennhall I, Matsson L, Schroder U, Twetman S. Caries prevalence in 3-year-old children living in a low socio-economic multicultural urban area in southern Sweden. Swed Dent J 2002; 26(4):167-172.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
96 Dasanayake AP, Caufield PW. Prevalence of dental caries in Sri Lankan aboriginal Veddha children. Int Dent J 2002; 52(6):438-444.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
97 Mariri BP, Levy SM, Warren JJ, Bergus GR, Marshall TA, Broffitt B. Medically administered antibiotics, dietary habits, fluoride intake and dental caries experience in the primary dentition. Community Dent Oral Epidemiol 2003; 31(1):40-51.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
98 Huntington NL, Kim IJ, Hughes CV. Caries-risk factors for Hispanic children affected by early childhood caries. Pediatr Dent 2002; 24(6):536-542.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
99 For the dental patient...Eating habits that can harm teeth. J Am Dent Assoc 2002; 133(12):1739.
Revisão, artigo de opinião ou carta
100 Peretz B. Early childhood caries (ECC)/baby-bottle tooth decay--a reminder. Refuat Hapeh Vehashinayim 2002; 19(4):92.
Revisão, artigo de opinião ou carta
101 Rajab LD, Hamdan MA. Early childhood caries and risk factors in Jordan. Community Dent Health 2002; 19(4):224-229.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
102 Olmez S, Uzamris M. Risk factors of early childhood caries in Turkish children. Turk J Pediatr 2002; 44(3):230-236.
Aguardando avaliação
103 Nobre dos SM, Melo dos SL, Francisco SB, Cury JA. Relationship among dental plaque composition, daily sugar exposure and caries in the primary dentition. Caries Res 2002; 36(5):347-352.
Ingestão de alimentos
104 Santos AP, Soviero VM. Caries prevalence and risk factors among children aged 0 to 36 months. Pesqui Odontol Bras 2002; 16(3):203-208.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
219
105 Sayegh A, Dini EL, Holt RD, Bedi R. Caries prevalence and patterns and their relationship to social class, infant feeding and oral hygiene in 4-5-year-old children in Amman, Jordan. Community Dent Health 2002; 19(3):144-151.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
106 Acs G, Ng MW. Early childhood caries and well being. Pediatr Dent 2002; 24(4):288.
Revisão, artigo de opinião ou carta
107 Ngatia EM, Imungi JK, Muita JW, Nganga PM. Dietary patterns and dental caries in nursery school children in Nairobi, Kenya. East Afr Med J 2001; 78(12):673-677.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
108 Sayegh A, Dini EL, Holt RD, Bedi R. Food and drink consumption, sociodemographic factors and dental caries in 4-5-year-old children in Amman, Jordan. Br Dent J 2002; 193(1):37-42.
Ingestão de alimentos
109 Awadia AK, Birkeland JM, Haugejorden O, Bjorvatn K. Caries experience and caries predictors--a study of Tanzanian children consuming drinking water with different fluoride concentrations. Clin Oral Investig 2002; 6(2):98-103.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
110 For the dental patient: Diet and tooth decay. J Am Dent Assoc 2002; 133(4):527.
Revisão, artigo de opinião ou carta
111 The sweet and sour of pediatric caries. J Mich Dent Assoc 2002; 84(4):18.
Revisão, artigo de opinião ou carta
112 Greer MH, Tendan SL. Early childhood dental caries in Hawai'i. Hawaii Dent J 1998; 29(2):10, 14.
Aguardando avaliação
113 Vanobbergen J, Martens L, Lesaffre E, Declerck D. [Analysis of dental caries risk factors in the primary dentition]. Rev Belge Med Dent 2001; 56(4):258-269.
Aguardando avaliação
114 Ramos-Gomez FJ, Weintraub JA, Gansky SA, Hoover CI, Featherstone JD. Bacterial, behavioral and environmental factors associated with early childhood caries. J Clin Pediatr Dent 2002; 26(2):165-173.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
115 Erickson PR, Nickman JD. Early childhood caries: etiology, risk assessment, and prevention. Northwest Dent 1999; 78(6):27-32.
Revisão, artigo de opinião ou carta
116 Mattila ML, Rautava P, Paunio P, Ojanlatva A, Hyssala L, Helenius H et al. Caries experience and caries increments at 10 years of age. Caries Res 2001; 35(6):435-441.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
117 Levine RS. Caries experience and bedtime consumption of sugar-sweetened food and drinks--a survey of 600 children. Community Dent Health 2001; 18(4):228-231.
Ingestão de alimentos
118 Lulic-Dukic O, Juric H, Dukic W, Glavina D. Factors predisposing to early childhood caries (ECC) in children of pre-school age in the city of Zagreb, Croatia. Coll Antropol 2001; 25(1):297-302.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
119 Vanobbergen J, Martens L, Lesaffre E, Bogaerts K, Declerck D. Assessing risk indicators for dental caries in the primary dentition. Community Dent Oral Epidemiol 2001; 29(6):424-434.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
120 Al Malik MI, Holt RD, Bedi R. The relationship between erosion, caries and rampant caries and dietary habits in preschool children in Saudi Arabia. Int J Paediatr Dent 2001; 11(6):430-439.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
121 Fraiz FC, Walter LR. Study of the factors associated with dental caries in children who receive early dental care. Pesqui Odontol Bras 2001; 15(3):201-207.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
122 Yadav RK, Das S, Kumar PR. Dental caries and dietary habits in school going children. Indian J Physiol Pharmacol 2001; 45(2):258-260.
Revisão, artigo de opinião ou carta
123 Creedon MI, O'Mullane DM. Factors affecting caries levels amongst 5-year-old children in County Kerry, Ireland. Community Dent Health 2001; 18(2):72-78.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
220
124 Behrendt A, Sziegoleit F, Muler-Lessmann V, Ipek-Ozdemir G, Wetzel WE. Nursing-bottle syndrome caused by prolonged drinking from vessels with bill-shaped extensions. ASDC J Dent Child 2001; 68(1):47-50, 12.
Relato de caso/ série de casos
125 Tsai AI, Johnsen DC, Lin YH, Hsu KH. A study of risk factors associated with nursing caries in Taiwanese children aged 24-48 months. Int J Paediatr Dent 2001; 11(2):147-149.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
126 Arantes R, Santos RV, Coimbra CE, Jr. [Oral health among the Xavante Indians in Pimentel Barbosa, Mato Grosso, Brazil]. Cad Saude Publica 2001; 17(2):375-384.
Estudo descritivo
127 Quinonez R, Santos RG, Wilson S, Cross H. The relationship between child temperament and early childhood caries. Pediatr Dent 2001; 23(1):5-10.
Sem grupo de comparação
128 Du M, Bian Z, Guo L, Holt R, Champion J, Bedi R. Caries patterns and their relationship to infant feeding and socio-economic status in 2-4-year-old Chinese children. Int Dent J 2000; 50(6):385-389.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
129 Tada A, Ando Y, Hanada N. Caries risk factors among three-year old children in Chiba, Japan. Asia Pac J Public Health 1999; 11(2):109-112.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
130 Douglass JM, Tinanoff N, Tang JM, Altman DS. Dental caries patterns and oral health behaviors in Arizona infants and toddlers. Community Dent Oral Epidemiol 2001; 29(1):14-22.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
131 Petti S, Cairella G, Tarsitani G. Rampant early childhood dental decay: an example from Italy. J Public Health Dent 2000; 60(3):159-166.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
132 Milgrom P, Riedy CA, Weinstein P, Tanner AC, Manibusan L, Bruss J. Dental caries and its relationship to bacterial infection, hypoplasia, diet, and oral hygiene in 6- to 36-month-old children. Community Dent Oral Epidemiol 2000; 28(4):295-306.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
133 Dini EL, Holt RD, Bedi R. Caries and its association with infant feeding and oral health-related behaviours in 3-4-year-old Brazilian children. Community Dent Oral Epidemiol 2000; 28(4):241-248.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
134 Ye W, Feng XP, Liu YL. Epidemiological study of the risk factors of rampant caries in Shanghai children. Chin J Dent Res 1999; 2(2):58-62.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
135 Venugopal T, Kulkarni VS, Nerurker RA, Damle SG, Patnekar PN. Epidemiological study of dental caries. Indian J Pediatr 1998; 65(6):883-889.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
136 Li Y, Wang W, Caufield PW. The fidelity of mutans streptococci transmission and caries status correlate with breast-feeding experience among Chinese families. Caries Res 2000; 34(2):123-132.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
137 Kowash MB, Pinfield A, Smith J, Curzon ME. Effectiveness on oral health of a long-term health education programme for mothers with young children. Br Dent J 2000; 188(4):201-205.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
138 Slavkin HC. Streptococcus mutans, early childhood caries and new opportunities. J Am Dent Assoc 1999; 130(12):1787-1792.
Revisão, artigo de opinião ou carta
139 Lin YT, Tsai CL. Caries prevalence and bottle-feeding practices in 2-year-old children with cleft lip, cleft palate, or both in Taiwan. Cleft Palate Craniofac J 1999; 36(6):522-526.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
140 Gizani S, Vinckier F, Declerck D. Caries pattern and oral health habits in 2- to 6-year-old children exhibiting differing levels of caries. Clin Oral Investig 1999; 3(1):35-40.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
141 Sinton J, Valaitis R, Passarelli C, Sheehan D, Hesch R. A systematic overview of the relationship between infant feeding caries and
Revisão, artigo de opinião ou carta
221
breast-feeding. Ont Dent 1998; 75(9):23-27.
142 Quartey JB, Williamson DD. Prevalence of early childhood caries at Harris County clinics. ASDC J Dent Child 1999; 66(2):127-31, 85.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
143 Mattila ML, Paunio P, Rautava P, Ojanlatva A, Sillanpaa M. Changes in dental health and dental health habits from 3 to 5 years of age. J Public Health Dent 1998; 58(4):270-274.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
144 Hattab FN, Al Omari MA, Angmar-Mansson B, Daoud N. The prevalence of nursing caries in one-to-four-year-old children in Jordan. ASDC J Dent Child 1999; 66(1):53-58.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
145 Seow WK, Amaratunge A, Sim R, Wan A. Prevalence of caries in urban Australian aborigines aged 1-3.5 years. Pediatr Dent 1999; 21(2):91-96.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
146 Emanuelsson IR, Li Y, Bratthall D. Genotyping shows different strains of mutans streptococci between father and child and within parental pairs in Swedish families. Oral Microbiol Immunol 1998; 13(5):271-277.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
147 Ollila P, Niemela M, Uhari M, Larmas M. Prolonged pacifier-sucking and use of a nursing bottle at night: possible risk factors for dental caries in children. Acta Odontol Scand 1998; 56(4):233-237.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
148 Maupome G. An introspective qualitative report on dietary patterns and elevated levels of dental decay in a deprived urban population in northern Mexico. ASDC J Dent Child 1998; 65(4):276-85, 230.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
149 Mattos-Graner RO, Zelante F, Line RC, Mayer MP. Association between caries prevalence and clinical, microbiological and dietary variables in 1.0 to 2.5-year-old Brazilian children. Caries Res 1998; 32(5):319-323.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
150 Redmo E, I, Wang XM. Demonstration of identical strains of mutans streptococci within Chinese families by genotyping. Eur J Oral Sci 1998; 106(3):788-794.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
151 Lopez d, V, Velazquez-Quintana Y, Weinstein P, Domoto P, Leroux B. Early childhood caries and risk factors in rural Puerto Rican children. ASDC J Dent Child 1998; 65(2):132-135.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
152 Eronat N, Koparal E. Dental caries prevalence, dietary habits, tooth-brushing, and mother's education in 500 urban Turkish children. J Marmara Univ Dent Fac 1997; 2(4):599-604.
Aguardando avaliação
153 Hunter ML, Hood CA, Hunter B, Kingdon A. Reported infant feeding, oral hygiene and dental attendance patterns in children aged 5 years and under referred for extraction of teeth under general anaesthesia. Int J Paediatr Dent 1997; 7(4):243-248.
Relato de caso/ série de casos
154 Freeman R, Breistein B, McQueen A, Stewart M. The dental health status of five-year-old children in north and west Belfast. Community Dent Health 1997; 14(4):253-257.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
155 Weerheijm KL, Uyttendaele-Speybrouck BF, Euwe HC, Groen HJ. Prolonged demand breast-feeding and nursing caries. Caries Res 1998; 32(1):46-50.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
156 Harrison R, Wong T, Ewan C, Contreras B, Phung Y. Feeding practices and dental caries in an urban Canadian population of Vietnamese preschool children. ASDC J Dent Child 1997; 64(2):112-117.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
157 Cahuana CA, Capella CJ, Cerda E, I. [Polycaries in temporal dentition: a continuing problem]. An Esp Pediatr 1997; 46(3):229-232.
Estudo descritivo
158 Holt RD. Weaning and dental health. Proc Nutr Soc 1997; Revisão, artigo de opinião ou
222
56(1A):131-138. carta
159 Serino RJ, Gold SB. Infant and early childhood oral health care. N Y State Dent J 1997; 63(2):34-35.
Revisão, artigo de opinião ou carta
160 Febres C, Echeverri EA, Keene HJ. Parental awareness, habits, and social factors and their relationship to baby bottle tooth decay. Pediatr Dent 1997; 19(1):22-27.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
161 Holt RD, Winter GB, Downer MC, Bellis WJ, Hay IS. Caries in pre-school children in Camden 1993/94. Br Dent J 1996; 181(11-12):405-410.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
162 Bernshaw N. Prolonged breastfeeding and dental caries. J Hum Lact 1996; 12(4):277.
Revisão, artigo de opinião ou carta
163 Moynihan PJ, Holt RD. The national diet and nutrition survey of 1.5 to 4.5 year old children: summary of the findings of the dental survey. Br Dent J 1996; 181(9):328-332.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
164 Weinstein P, Smith WF, Fraser-Lee N, Shimono T, Tsubouchi J. Epidemiologic study of 19-month-old Edmonton, Alberta children: caries rates and risk factors. ASDC J Dent Child 1996; 63(6):426-433.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
165 Jones S, Hussey R, Lennon MA. Dental health related behaviours in toddlers in low and high caries areas in St Helens, north west England. Br Dent J 1996; 181(1):13-17.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
166 van Everdingen T, Eijkman MA, Hoogstraten J. Parents and nursing-bottle caries. ASDC J Dent Child 1996; 63(4):271-274.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
167 Madigan A, Murray PA, Houpt M, Catalanotto F, Feuerman M. Caries experience and cariogenic markers in HIV-positive children and their siblings. Pediatr Dent 1996; 18(2):129-136.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
168 Godson JH, Williams SA. Oral health and health related behaviours among three-year-old children born to first and second generation Pakistani mothers in Bradford, UK. Community Dent Health 1996; 13(1):27-33.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
169 Douglass JM, O'Sullivan DM, Tinanoff N. Temporal changes in dental caries levels and patterns in a Native American preschool population. J Public Health Dent 1996; 56(4):171-175.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
170 Muller M. Nursing-bottle syndrome: risk factors. ASDC J Dent Child 1996; 63(1):42-50.
Revisão, artigo de opinião ou carta
171 Hicks TW, Davis-Burchat L, Fendley S, Jeffrey B. Infant feeding caries: Part I. A review and trial preventive project. Ont Dent 1995; 72(9):17-3.
Revisão, artigo de opinião ou carta
172 Wyne AH, Adenubi JO, Shalan T, Khan N. Feeding and socioeconomic characteristics of nursing caries children in a Saudi population. Pediatr Dent 1995; 17(7):451-454.
Relato de caso/ série de casos
173 Roeters J, Burgersdijk R, Truin GJ, van 't HM. Dental caries and its determinants in 2-to-5-year-old children. ASDC J Dent Child 1995; 62(6):401-408.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
174 Hallonsten AL, Wendt LK, Mejare I, Birkhed D, Hakansson C, Lindvall AM et al. Dental caries and prolonged breast-feeding in 18-month-old Swedish children. Int J Paediatr Dent 1995; 5(3):149-155.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
175 Tsubouchi J, Tsubouchi M, Maynard RJ, Domoto PK, Weinstein P. A study of dental caries and risk factors among Native American infants. ASDC J Dent Child 1995; 62(4):283-287.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
176 Bian JY, Li RY, Wang WJ. Feasibility of milk fluoridation and trends in dental caries of children in China. Adv Dent Res 1995; 9(2):112-115.
Fluoretação do leite
223
177 al Dashti AA, Williams SA, Curzon ME. Breast feeding, bottle feeding and dental caries in Kuwait, a country with low-fluoride levels in the water supply. Community Dent Health 1995; 12(1):42-47.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
178 Pakhomov GN, Ivanova K, Moller IJ, Vrabcheva M. Dental caries-reducing effects of a milk fluoridation project in Bulgaria. J Public Health Dent 1995; 55(4):234-237.
Fluoretação do leite
179 Roeters FJ, van der Hoeven JS, Burgersdijk RC, Schaeken MJ. Lactobacilli, mutants streptococci and dental caries: a longitudinal study in 2-year-old children up to the age of 5 years. Caries Res 1995; 29(4):272-279.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
180 Reisine S, Litt M, Tinanoff N. A biopsychosocial model to predict caries in preschool children. Pediatr Dent1994; 16(6):413-418.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
181 Matee M, van't Hof M, Maselle S, Mikx F, van Palenstein HW. Nursing caries, linear hypoplasia, and nursing and weaning habits in Tanzanian infants. Community Dent Oral Epidemiol 1994; 22(5 Pt 1):289-293.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
182 Alaluusua S, Malmivirta R. Early plaque accumulation--a sign for caries risk in young children. Community Dent Oral Epidemiol 1994; 22(5 Pt 1):273-276.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
183 Faine MP, Oberg D. Snacking and oral health habits of Washington state WIC children and their caregivers. ASDC J Dent Child 1994; 61(5-6):350-355.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
184 Domoto P, Weinstein P, Leroux B, Koday M, Ogura S, Iatridi-Roberson I. White spots caries in Mexican-American toddlers and parental preference for various strategies. ASDC J Dent Child 1994; 61(5-6):342-346.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
185 Todd RV, Durward CS, Chot C, So PK, Im P. The dental caries experience, oral hygiene and dietary practices of preschool children of factory workers in Phnom Penh, Cambodia. Int J Paediatr Dent 1994; 4(3):173-178.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
186 Tsubouchi J, Higashi T, Shimono T, Domoto PK, Weinstein P. A study of baby bottle tooth decay and risk factors for 18-month old infants in rural Japan. ASDC J Dent Child 1994; 61(4):293-298.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
187 Gratrix D, Holloway PJ. Factors of deprivation associated with dental caries in young children. Community Dent Health 1994; 11(2):66-70.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
188 Roberts GJ, Cleaton-Jones PE, Fatti LP, Richardson BD, Sinwel RE, Hargreaves JA et al. Patterns of breast and bottle feeding and their association with dental caries in 1- to 4-year-old South African children. 2. A case control study of children with nursing caries. Community Dent Health 1994; 11(1):38-41.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
189 Aaltonen AS, Tenovuo J. Association between mother-infant salivary contacts and caries resistance in children: a cohort study. Pediatr Dent 1994; 16(2):110-116.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
190 Navia JM. Caries prevention in infants and young children: which etiologic factors should we address? J Public Health Dent 1994; 54(4):195-196.
Revisão, artigo de opinião ou carta
191 Roberts GJ, Cleaton-Jones PE, Fatti LP, Richardson BD, Sinwel RE, Hargreaves JA et al. Patterns of breast and bottle feeding and their association with dental caries in 1- to 4-year-old South African children. 1. Dental caries prevalence and experience. Community Dent Health 1993; 10(4):405-413.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
192 McMahon J, Parnell WR, Spears GF. Diet and dental caries in preschool children. Eur J Clin Nutr 1993; 47(11):794-802.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá,
224
suco)
193 Serwint JR, Mungo R, Negrete VF, Duggan AK, Korsch BM. Child-rearing practices and nursing caries. Pediatrics 1993; 92(2):233-237.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
194 Reisine S, Litt M. Social and psychological theories and their use for dental practice. Int Dent J 1993; 43(3 Suppl 1):279-287.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
195 Degano MP, Degano RA. Breastfeeding and oral health. A primer for the dental practitioner. N Y State Dent J 1993; 59(2):30-32.
Revisão, artigo de opinião ou carta
196 Leverett DH, Featherstone JD, Proskin HM, Adair SM, Eisenberg AD, Mundorff-Shrestha SA et al. Caries risk assessment by a cross-sectional discrimination model. J Dent Res 1993; 72(2):529-537.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
197 Riordan PJ. Dental fluorosis, dental caries and fluoride exposure among 7-year-olds. Caries Res 1993; 27(1):71-77.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
198 Schwartz SS, Rosivack RG, Michelotti P. A child's sleeping habit as a cause of nursing caries. ASDC J Dent Child 1993; 60(1):22-25.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
199 Janson S, Fakhouri H. Dental health in suburban Jordanian preschool children. Swed Dent J 1993; 17(3):123-127.
Estudo descritivo
200 Grindefjord M, Dahllof G, Ekstrom G, Hojer B, Modeer T. Caries prevalence in 2.5-year-old children. Caries Res 1993; 27(6):505-510.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
201 Wetzel WE, Hanisch S, Sziegoleit A. [The germ colonization of the oral cavity in small children with the nursing bottle syndrome]. Schweiz Monatsschr Zahnmed 1993; 103(9):1107-1112.
Aguardando avaliação
202 O'Sullivan DM, Tinanoff N. Social and biological factors contributing to caries of the maxillary anterior teeth. Pediatr Dent 1993; 15(1):41-44.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
203 Vignarajah S, Williams GA. Prevalence of dental caries and enamel defects in the primary dentition of Antiguan pre-school children aged 3-4 years including an assessment of their habits. Community Dent Health 1992; 9(4):349-360.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
204 Kovesi T, Levison H. The "companion bottle": a useful predictor of children at risk for the development of nursing bottle caries. Pediatrics 1992; 89(5 Pt 1):976-977.
Revisão, artigo de opinião ou carta
205 Barnes GP, Parker WA, Lyon TC, Jr., Drum MA, Coleman GC. Ethnicity, location, age, and fluoridation factors in baby bottle tooth decay and caries prevalence of Head Start children. Public Health Rep 1992; 107(2):167-173.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
206 Silver DH. A comparison of 3-year-olds' caries experience in 1973, 1981 and 1989 in a Hertfordshire town, related to family behaviour and social class. Br Dent J 1992; 172(5):191-197.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
207 Nielsen LA, Esmark L. [Caries in 2-3 year old children in relation to feeding habits and nationality]. Tandlaegernes Tidsskr 1992;(2):44-49.
Aguardando avaliação
208 Eronat N, Eden E. A comparative study of some influencing factors of rampant or nursing caries in preschool children. J Clin Pediatr Dent 1992; 16(4):275-279.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
209 Randell DM, Harth S, Seow WK. Preventive dental health practices of non-institutionalized Down syndrome children: a controlled study. J Clin Pediatr Dent 1992; 16(3):225-229.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
210 Kawaguchi Y. [Study on availability of dental health services for children in health center--correlation between attendance of 3-year-old children at dental health services and caries prevalence].
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
225
Kokubyo Gakkai Zasshi 1991; 58(4):650-669.
211 Stacey MA, Wright FA. Diet and feeding patterns in high risk pre-school children. Aust Dent J 1991; 36(6):421-427.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
212 Mangskau K. Baby bottle tooth decay: a problem affecting young children in North Dakota. Northwest Dent 1991; 70(6):25.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
213 Ostos Garrido MJ, Gonzalez RE, Manrique MC. [Nursing caries. Therapeutic needs]. Av Odontoestomatol 1991; 7(3):197-203.
Aguardando avaliação
214 Neiderud J, Birkhed D, Neiderud AM. Dental health and dietary habits in Greek immigrant children in southern Sweden compared with Swedish and rural Greek children. Swed Dent J 1991; 15(4):187-196.
Ingestão de alimentos
215 Aaltonen AS. The frequency of mother-infant salivary close contacts and maternal caries activity affect caries occurrence in 4-year-old children. Proc Finn Dent Soc 1991; 87(3):373-382.
Ingestão de alimentos
216 Houde G, Gagnon PF, St Germain M. A descriptive study of early caries and oral health habits of Inuit pre-schoolers: preliminary results. Arctic Med Res 1991; Suppl:683-684.
Aguardando avaliação
217 Williams SA, Hargreaves JA. An inquiry into the effects of health related behaviour on dental health among young Asian children resident in a fluoridated city in Canada. Community Dent Health 1990; 7(4):413-420.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
218 Szczepanska J, Sakowska D. [Quantitative and qualitative characteristics of the bacterial flora of saliva and dental plaque in artificially fed children]. Czas Stomatol 1990; 43(11-12):666-671.
Aguardando avaliação
219 Normando AD, de Araujo IC. [Prevalence of dental caries in a school population of the Amazonian region]. Rev Saude Publica 1990; 24(4):294-299.
Estudo descritivo
220 Kurth A. [Nursing bottle caries]. Rev Dent Chile 1990; 81(1):10-14. Aguardando avaliação
221 Smoliar NI, Ketsman IN, Kolesnichenko AV, Solon'ko GM. [Dental caries in preschoolers living in a rural locality]. Stomatologiia (Mosk) 1990; 69(2):58-59.
Aguardando avaliação
222 Todd R, Gelbier S. Dental caries prevalence in Vietnamese children and teenagers in three London boroughs. Br Dent J 1990; 168(1):24-26.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
223 Babeely K, Kaste LM, Husain J, Behbehani J, al Za'abi F, Maher TC et al. Severity of nursing-bottle syndrome and feeding patterns in Kuwait. Community Dent Oral Epidemiol 1989; 17(5):237-239.
Sem grupo de comparação
224 Buhl S, Wetzel WE, Bodeker RH. [Studies on the incidence of caries in 6- to 48-month old infants]. Dtsch Zahnarztl Z 1989; 44(9):673-677.
Aguardando avaliação
225 Marino RV, Bomze K, Scholl TO, Anhalt H. Nursing bottle caries: characteristics of children at risk. Clin Pediatr (Phila) 1989; 28(3):129-131.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
226 Amaratunge A. Rampant dental caries in Papua New Guinean children. Odontostomatol Trop 1989; 12(1):14-16.
Relato de caso/ série de casos
227 Vidal OP, Schroder U. Dental health status in Latin-American preschool children in Malmo. Swed Dent J 1989; 13(3):103-109.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
228 Srkoc O, Bajan M, Stilinovic D. [Etiology of nursing caries]. Acta Stomatol Croat 1989; 23(2):159-165.
Aguardando avaliação
229 Takeda Y, Horiuchi N, Nakata M. [An odontological study on Down's syndrome. Part 3: Dental caries of the deciduous teeth]. Shoni Shikagaku Zasshi 1989; 27(1):85-91.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
226
230 Kanou N, Koseki A, Yamada K, Sakurai S, Ohnishi N, Mayanagi H et al. [Investigation into the actual condition of outpatients. II. Correlation between the daily habits of eating and toothbrushing and the prevalence of dental caries incidence]. Shoni Shikagaku Zasshi 1989; 27(2):467-474.
Aguardando avaliação
231 Wetzel WE. ["Nursing bottle syndrome" in young children. Dental findings, incidence and family environment]. Monatsschr Kinderheilkd 1988; 136(10):673-679.
Aguardando avaliação
232 Albert RJ, Cantin RY, Cross HG, Castaldi CR. Nursing caries in the Inuit children of the Keewatin. J Can Dent Assoc 1988; 54(10):751-758.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
233 Sbordone L, Di Martino L, Ciaglia RN, Pettoello MM, Lenci F, Di Cosmo A et al. [Dental caries in childhood. A cross-sectional epidemiologic study and correlation with a breast-feeding program]. Minerva Stomatol 1988; 37(8):655-657.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
234 Jackson-Herrerias G, Angeles-Mendoza A. [Conditioning and determining factors in the incidence of the "baby-bottle syndrome"]. Bol Med Hosp Infant Mex 1988; 45(4):240-244.
Relato de caso/ série de casos
235 Ekman A, Holm AK. Dental health and dental health behaviour in 8-year-old Finnish immigrant children in the north of Sweden. Swed Dent J 1988; 12(6):233-240.
Ingestão de alimentos
236 Silver DH. A longitudinal study of infant feeding practice, diet and caries, related to social class in children aged 3 and 8-10 years. Br Dent J 1987; 163(9):296-300.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
237 Tee JH. Some characteristics of 5-year-old children with a dmf of six or more in Gloucestershire, England. Community Dent Health 1987; 4(2):121-128.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
238 Kelly M, Bruerd B. The prevalence of baby bottle tooth decay among two native American populations. J Public Health Dent 1987; 47(2):94-97.
Estudo descritivo
239 Stabouli. [Caries and breast feeding]. Arch Odonto Estomatol 1986; 2 Spec No:86-87.
Revisão, artigo de opinião ou carta
240 Hashida S, Mihara J, Hashida K, Sumi N, Rakugi M, Ooshima T et al. [Clinical and statistical survey of the children at the Pedodontic Clinic of the Osaka University Dental Hospital]. Osaka Daigaku Shigaku Zasshi 1985; 30(2):336-344.
Aguardando avaliação
241 Gordon Y, Reddy J. Prevalence of dental caries, patterns of sugar consumption and oral hygiene practices in infancy in S. Africa. Community Dent Oral Epidemiol 1985; 13(6):310-314.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
242 Haq ME, Begum K, Muttalib MA, Shahidullah M. Prevalence of caries in urban children and its relation to feeding pattern. Bangladesh Med Res Counc Bull 1985; 11(2):55-63.
Aguardando avaliação
243 Storhaug K. Caries experience in disabled pre-school children. Acta Odontol Scand 1985; 43(4):241-248.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
244 Lo GL. The use of comforters and dental caries in the Singaporean preschool children. Singapore Dent J 1985; 10(1):21-24.
Aguardando avaliação
245 Salako NO. Infant feeding profile and dental caries status of urban Nigerian children. Acta Odontol Pediatr 1985; 6(1):13-17.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
246 Gupta KS. Infant bottle feeding and dental caries among small children in Dar es Salaam-Tanzania. Odontostomatol Trop 1985; 8(2):111-112.
Sem grupo de comparação
247 Ishii K, Niwa M. [Multivariate analysis of diets and dental caries among 3-year-old children]. Shigaku 1985; 72(6):1293-1304.
Aguardando avaliação
227
248 Menghini GD, Marthaler TM. [Incidence and causes of dental caries in young children--results of a survey in German-speaking Switzerland]. Schweiz Monatsschr Zahnmed 1985; 95(2):124-139.
Aguardando avaliação
249 Persson LA, Holm AK, Arvidsson S, Samuelson G. Infant feeding and dental caries--a longitudinal study of Swedish children. Swed Dent J 1985; 9(5):201-206.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
250 Janicha J, Szpringer-Nodzak M. [Natural feeding and caries in the deciduous teeth of children up to 3 years of age]. Czas Stomatol 1984; 37(9):629-631.
Aguardando avaliação
251 Amaratunge A, Ekanayake SL. Rampant caries in Sri Lankan children. A pilot study. Odontostomatol Trop 1984; 7(3):133-138.
Relato de caso/ série de casos
252 Weyers H. [Deciduous tooth caries in the early teeth and lengthy nursing]. Zahnarztl Mitt 1984; 74(15):1654-1657.
Aguardando avaliação
253 Gagnon PF. [Dietary habits in early childhood and the appearance of rampant caries]. J Dent Que 1984; 21:119-122.
Revisão, artigo de opinião ou carta
254 Johnsen DC, Gerstenmaier JH, Schwartz E, Michal BC, Parrish S. Background comparisons of pre-31/2-year-old children with nursing caries in four practice settings. Pediatr Dent 1984; 6(1):50-54.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
255 Ishikawa M, Watanabe K, Kimura K, Kikuchi J. [Relation between daily habits and caries incidence in the dental health examination of 1 1/2-year-old infants. A comparison with a survey taken 7 years previously]. Shoni Shikagaku Zasshi 1984; 22(4):846-853.
Aguardando avaliação
256 Arai M. [Dental caries prevalence in deciduous teeth surveyed by feeding methods and histological observations]. Tsurumi Shigaku 1984; 10(1):229-258.
Aguardando avaliação
257 Kleemola-Kujala E. Dental caries in children in relation to its determinants. An epidemiological study of Finnish rural children. Proc Finn Dent Soc 1984; 80 Suppl 6:1-81.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
258 Schroder U, Granath L. Dietary habits and oral hygiene as predictors of caries in 3-year-old children. Community Dent Oral Epidemiol 1983; 11(5):308-311.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
259 Weyers H. [Findings in "nursing-bottle caries"]. Dtsch Zahnarztl Z 1983; 38(7):722-726.
Aguardando avaliação
260 Roberts GJ. Is breast feeding a possible cause of dental caries? J Dent 1982; 10(4):346-352.
Revisão, artigo de opinião ou carta
261 Holm AK, Andersson R. Enamel mineralization disturbances in 12-year-old children with known early exposure to fluorides. Community Dent Oral Epidemiol 1982; 10(6):335-339.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
262 Niwa M, Niikura M, Kim H, Seino Y, Kaneko S. [Dietary patterns of 3-year-old children with high caries experiences]. Shigaku 1982; 70(3):428-433.
Aguardando avaliação
263 Silver DH. Improvements in the dental health of 3-year-old Hertfordshire children after 8 years. The relationship to social class. Br Dent J 1982; 153(5):179-183.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
264 Johnsen DC. Characteristics and backgrounds of children with "nursing caries". Pediatr Dent 1982; 4(3):218-224.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
265 Holt RD, Joels D, Winter GB. Caries in pre-school children. The Camden study. Br Dent J 1982; 153(3):107-109.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
266 Derkson GD, Ponti P. Nursing bottle syndrome; prevalence and etiology in a non-fluoridated city. J Can Dent Assoc 1982; 48(6):389-393.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
228
267 Rak D. [Epidemiology of dental caries in the schoolchildren of Brac in correlation to nutrition and dietary status]. Stomatol Glas Srb 1982; 29(3):159-171.
Aguardando avaliação
268 Blinkhorn AS. The caries experience and dietary habits of Edinburgh nursery school children. Br Dent J 1982; 152(7):227-230.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
269 Richardson BD, Cleaton-Jones PE, McInnes PM, Rantsho JM. Infant feeding practices and nursing bottle caries. ASDC J Dent Child 1981; 48(6):423-429.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
270 Thies PA, Jeris LS. Infant feeding practices and dental health. Part 2: breastfeeding and dental caries. Bull Mich Dent Hyg Assoc 1981; 11(1):6-7, 20.
Revisão, artigo de opinião ou carta
271 Nagasawa S, Kishimoto E, Nara Y, Hatada N, Morita E, Kawano K et al. [The relationship between dental caries in 3-year-old children and feeding methods, between-meal eating habits, use of feeding bottles, and drinking of acidophilus beverages]. Koku Eisei Gakkai Zasshi 1981; 30(5):423-431.
Aguardando avaliação
272 Dilley GJ, Dilley DH, Machen JB. Prolonged nursing habit: a profile of patients and their families. ASDC J Dent Child 1980; 47(2):102-108.
Relato de caso/ série de casos
273 Aldy D, Siregar Z, Siregar H, Liwijaya SG, Tanyati S. A comparative study of caries formation in breast-fed and bottle-fed children. Paediatr Indones 1979; 19(11-12):308-312.
Aguardando avaliação
274 Abbey LM. Is breast feeding a likely cause of dental caries in young children? J Am Dent Assoc 1979; 98(1):21-23.
Revisão, artigo de opinião ou carta
275 Hardy NR. The effect of breast feeding in infancy on the D.M.F. ratio of deciduous canine and molar teeth in children below seven years of age. Apex 1978; 10(2):7-8.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
276 [Food habits of infants and their relationship to dental caries]. Nippon Shika Ishikai Zasshi 1978; 30(12):1345-1367.
Aguardando avaliação
277 [Relationship between the dietary habits of infants and dental caries (1)]. Nippon Shika Ishikai Zasshi 1977; 30(7):733-745.
Aguardando avaliação
278 [Dietary habits and dental caries of infants]. Nippon Shika Ishikai Zasshi 1977; 30(7):711-725.
Aguardando avaliação
279 Kamoda H. [The relationship between carious changes of deciduous teeth and food intake in 3-year-old children]. Koku Eisei Gakkai Zasshi 1976; 26(3):206-233.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
280 Forsman B. Dental fluorosis and caries in high-fluoride districts in Sweden. Community Dent Oral Epidemiol 1974; 2(3):132-148.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
281 Miller JB. Rampant caries as a result of latent bottle feeding in young children. J Okla State Dent Assoc 1973; 63(4):9-11.
Revisão, artigo de opinião ou carta
282 Winter GB, Rule DC, Mailer GP, James PM, Gordon PH. The prevalence of dental caries in pre-school children aged 1 to 4 years. 1. Etiological factors. Br Dent J 1971; 130(7):271-277.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
283 Palmer JD. Dietary habits at bedtime in relation to dental caries in children. Br Dent J 1971; 130(7):288-293.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
284 Crone, Lichtenberg AS, Kisling E. [Caries status in 3-year-old children in Copenhagen in relation to eating habits]. Nor Tannlaegeforen Tid 1970; 80(3):141-152.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
285 Picton DC, Wiltshear PJ. A comparison of the effects of early feeding habits on the caries prevalence of deciduous teeth. Dent Pract Dent Rec 1970; 20(5):170-172.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
286 Goose DH. Infant feeding and caries of the incisors: an Fórmula infantil não citada ou
229
epidemiological approach. Caries Res 1967; 1(2):166-173. descrita com outros líquidos (chá, suco)
287 Novak S, Mecir M, Mrklas L. [Dental caries in children who were breast-fed and those who were artificially fed during the 1
st month
of their life.]. Cesk Stomatol 1965; 65:91-97.
Aguardando avaliação
288 Tonello G. [Dentition and dental caries in relation to the type of nursing. (Clinico-statistical research on elementary school pupils of Sacile)]. Friuli Med 1962; 17:739-747.
Aguardando avaliação
289 Babeely K, Husain J, Behbehani J, Alzaabi F, Maher T, Tavares M et al. The Relationship Between Severity of Nursing Bottle Caries and Feeding Patterns . Journal of Dental Research 1987; 66:327.
Sem grupo de comparação
290 Carrasco M, Arriagada C, Gomez S. Early childhood caries and prolonged night breast feeding. Journal of Dental Research 2003; 82:302.
Sem grupo de comparação
291 Del Valle LL, Velazquez-Quintana Y, Weinstein P, Domoto P, Leroux B. Early childhood caries and risk factors in rural Puerto Rican children. Journal of Dentistry for Children 1998; 65(2):132-+.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
292 Olojugba OO, Hardwick JL. Relationship of Breast-Feeding and Bottle-Feeding During Infancy to Caries Experience in Nigerian Children. Caries Research 1979; 13(2):101-102.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
293 Rule JT, Gunsolley JJ, Miller SE, Abrams RG, Gilner MP, Rubin JD et al. Relationship Between Caries and Bottle-Feeding Patterns . Journal of Dental Research 1995; 74:192.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
294 Shiboski CH, Gansky SA, Ramos-Gomez F, Ngo L, Isman R, Pollick HF. The association of early childhood caries and race/ethnicity among California preschool children. Journal of Public Health Dentistry 2003; 63(1):38-46.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
295 Walton J, Messer LB. Dental-Caries and Fluorosis in Breast-Fed Vs Formula-Fed Infants in A Fluoridated Community. Journal of Dental Research 1977; 56:B103.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
296 Aaltonen AS, Suhonen JT, Tenovuo J, Inkilä S, I. Efficacy of a slow-release device containing fluoride, xylitol and sorbitol in preventing infant caries. Acta Odontol.Scand. 58[6], 285-292. 2000.
Fórmula infantil não citada ou descrita com outros líquidos (chá, suco)
297 Harrison R, Benton T, Everson SS, Weinstein P. Effect of motivational interviewing on rates of early childhood caries: a randomized trial. Pediatric dentistry 2007; 29(1):16-22.
Informação sobre fórmula infantil/aleitamento, mas sem avaliação da cárie
298 White V. Breastfeeding and the risk of early childhood caries. Evid Based Dent 2008; 9(3):86-88.
Revisão, artigo de opinião ou carta
299 [Food habits and their relationship to dental caries among infants]. Nippon Shika Ishikai Zasshi 1978; 30(10):1099-1105.
Aguardando avaliação
300 [Dietary habits of infants and dental caries--2]. Nippon Shika Ishikai Zasshi 1977; 30(9):977-991.
Aguardando avaliação
301 Carrasco MFC, Arriagada CR, Gómez Soler SS. Caries de inicio precoz de la niñez por amamantamiento nocturno en niños entre 1 y medio año y 2 y medio año. Rev.Fac.Odontol.Univ.Valparaiso 2[5], 361-369. 2008.
Sem grupo de comparação
230
Apêndice J. Formulário para extração dos dados. Capítulo 3.
Data: ___/___/2008 Revisor: ______________________________________
Identificação do estudo
# de identificação:
Título:
Autores:
Revista:
Volume, número e ano:
Características do estudo
Classificação do estudo Coorte prospectivo Coorte retrospectivo Caso-controle Transversal
País
Idioma de publicação
Local de recrutamento dos participantes
Fluoretação da água de abastecimento publico: cidade fluoretada ou não e quantidade em ppm
Número de participantes: no total e na análise
Meio de coleta da informação: Questionário; Entrevista; Outros
Idade durante exame bucal
Idade durante exposição à fórmula infantil ou aleitamento
Grupo de exposição: exposição e duração em meses (exemplo: fórmula infantil durante 13-24 meses)
Grupo de comparação: comparação e duração em meses (exemplo: aleitamento durante 13-24 meses)
Frequência de consumo da fórmula infantil/aleitamento: Exclusivo: fórmula infantil exclusiva comparada com aleitamento exclusivo Misto 1: fórmula infantil não exclusiva (fórmula + aleitamento + outros) comparada com aleitamento exclusivo Misto 2: fórmula infantil exclusiva comparada com aleitamento não exclusivo (aleitamento + fórmula + outros) Misto 3: fórmula infantil não exclusiva (fórmula + aleitamento + outros) comparada com aleitamento não exclusivo (aleitamento + fórmula + outros) Específico: fração do uso de fórmula infantil em uma escala conítnua (0% a 100%) ou em uma escala discreta (nenhum, ocasionalmente, frequentemente, sempre) FI Inespecífica: fórmula infantil sim ou não. Sem definição de grupo de comparação AM inespecífico: aleitamento sim ou não. Sem definição de grupo de comparação Misto (indicar os alimentos envolvidos)
231
Quantidade de consumo de fórmula infantil
Tipo de fórmula infantil: Líquida concentrada; Líquida pronta para beber; Pó À base de soja; à base de leite de vaca
Marca da fórmula infantil
Período de consumo de fórmula infantil Durante à noite; Durante o dia
Açúcar adicionado à fórmula: sim (especificar o tipo de açúcar e a quantidade); não
Concentração de flúor na fórmula infantil Relatada Estimativa histórica: avaliado muitos anos depois da fórmula ter sido consumida Não relatada
Concentração de flúor na água: Fixa: sem variação entre os participantes Variabilidade geográfica: participantes morando em áreas com diferentes níveis de flúor na água Variabilidade secular: nível de flúor mudou com o passar dos anos Inespecífico ou não relatado
Escovação bucal: Relatado o hábito de escovação; Não relatado
Medidas de desfecho
Medida de cárie
Ponto de corte da medida de cárie
Dentição Decídua; Permanente; Mista
Dentes examinados
Análise: Variável discreta: binária/politômica com modelos de regressão logística Variável contínua: com modelos de regressão linear
Açúcar como causa da associação Relatado: informação sobre o açúcar adicionado à FI determina qual porcentagem do efeito da FI na cárie é estimada para ser relacionada com o açúcar; ou estratificação dos dados; ou teste para interação estatística Não relatado
Mamadeira noturna como causa da associação Relatado: informação sobre período de consumo da FI determina qual porcentagem do efeito da FI na cárie é estimada para ser relacionada com o período (noturno); ou estratificação dos dados; ou teste para interação estatística Não relatado
Ajuste para confundimento: nenhum; ou listar variáveis
Ajuste para conteúdo de açúcar na fórmula: sim; não
Ajuste para período de consumo da fórmula: sim; não
Fatores de risco adicionais avaliados no estudo
Medida de variabilidade OR e intervalo de confiança= Valor de p= Diferença entre médias=
232
Quando a medida de risco não é apresentada, extrair os seguintes dados Se variável discreta: Número total na análise= Uso de fórmula infantil
número de participantes no grupo cárie= número de participantes no grupo sem cárie=
Uso de leite materno e/ou outro
número de participantes no grupo cárie= número de participantes no grupo sem cárie=
Se variável contínua: Número total na análise= Uso de fórmula infantil
Número de participantes= Média de cárie e desvio-padrão=
Uso de leite materno e/ou outro
Número de participantes= Média de cárie e desvio-padrão=
Obs: Outras medidas
FI versus AM – objetivo primário da pesquisa: sim; não
233
Ju
amb
elt
z 1
99
3 A
yhan
1
99
6 O
ulis
1
99
9 K
roll
19
67
Wal
ton
1
98
1 Sh
anti
nat
h
19
96
al
Gh
anim
1
99
8
Ram
os-
Go
me
z 1
99
9
Hal
let
20
02
SELE
ÇÃ
O
1
) Ex
ame
da
cári
e
a) e
xam
e cl
ínic
o e
co
nco
rdân
cia
inte
r-ex
amin
ado
r re
lata
da*
b
) e
xam
e cl
ínic
o e
sem
co
nco
rdân
cia
inte
r-ex
amin
ado
r c)
pro
ntu
ário
s cl
ínic
os
d)
auto
-rel
ato
b
b
b
b
a b
a
b
a
2)
Re
pre
sen
tati
vid
ade
do
s in
div
ídu
os
com
cár
ie
a) t
od
as a
s cr
ian
ças
com
cár
ie s
elec
ion
adas
em
esc
ola
s, c
línic
as o
u c
om
un
idad
es o
r am
ost
ra a
leat
óri
a*
b)
cria
nça
s co
m c
árie
sel
ecio
nad
as e
m e
sco
las,
clín
icas
ou
co
mu
nid
ades
sem
ind
icaç
ão d
e u
m p
roce
sso
de
amo
stra
gem
ale
ató
ria
b
b
b
b
b
b
a b
a
3)
Re
pre
sen
tati
vid
ade
do
s in
div
ídu
os
sem
cár
ie
a) t
od
as a
s cr
ian
ças
sem
cár
ie s
elec
ion
adas
em
esc
ola
s, c
línic
as o
u c
om
un
idad
es o
r am
ost
ra a
leat
óri
a*
b)
cria
nça
s se
m c
árie
sel
ecio
nad
as e
m e
sco
las
dif
eren
tes,
clín
icas
ou
co
mu
nid
ades
se
m in
dic
ação
de
um
pro
cess
o d
e am
ost
rage
m a
leat
óri
a
b
b
b
b
b
b
a b
A
CO
MP
AR
AB
ILID
AD
E
1)
Co
ntr
ole
pa
ra f
ato
res
de
co
nfu
nd
ime
nto
a)
est
ud
os
con
tro
lam
par
a al
imen
taçã
o in
fan
til n
otu
rna*
b
) es
tud
os
con
tro
lam
par
a fa
tore
s ad
icio
nai
s: a
çúca
r ad
icio
nad
o à
mam
adei
ra/e
sco
vaçã
o d
entá
ria/
con
diç
ão
soci
oec
on
ôm
ica*
c)
Sem
aju
ste
par
a es
tes
fato
res
c c
c c
c c
a/b
c
a/b
AV
ALI
AÇ
ÃO
DA
FÓ
RM
ULA
INFA
NTI
L
1)
Ava
liaçã
o d
as p
ráti
cas
de
alim
en
taçã
o in
fan
til
a) p
ron
tuár
ios
e re
gist
ros
segu
ros
(po
r ex
em
plo
pro
ntu
ário
s d
e cl
ínic
a)*
b)
entr
evis
ta e
stru
tura
da
com
to
das
as
cria
nça
s en
tre
as id
ades
de
2 e
7*
c) e
ntr
evis
ta e
stru
tura
da
qu
and
o a
cri
ança
é m
ais
velh
a o
u ig
ual
a 8
b
b
b
b
b
b
b
b
B
2)
Mas
cara
me
nto
do
s e
ntr
evi
stad
ore
s q
uan
to à
co
nd
içã
o d
e c
aso
/co
ntr
ole
a)
en
trev
ista
do
res
cego
s o
u m
esm
o q
ues
tio
nár
io a
uto
-ap
licáv
el p
ara
caso
s e
con
tro
les*
b
) n
ão
a N
R
NR
N
R
NR
N
R
NR
b
A
3)
Taxa
de
não
-re
spo
sta
ao q
ues
tio
nár
io e
exa
me
a) m
esm
a ta
xa p
ara
ind
ivíd
uo
s co
m o
sem
cár
ie*
b)
taxa
de
não
res
po
sta
< 2
0%
c)
tax
a d
e re
spo
sta
dif
ere
nte
NR
N
R
NR
N
R
NR
N
R
NR
N
R
NR
AN
ÁLI
SE E
STA
TÍST
ICA
1)
De
scri
ção
do
s re
sult
ado
s a)
# d
e o
bse
rvaç
ões
, est
imat
ivas
de
po
nto
e m
ed
idas
de
vari
abili
dad
e p
rese
nte
s p
ara
as m
edid
as d
e d
esfe
cho
p
rim
ário
*
b)
# d
e o
bse
rvaç
õe
s, e
stim
ativ
as d
e p
on
to e
med
idas
de
vari
abili
dad
e au
sen
tes
par
a as
me
did
as d
e d
esfe
cho
pri
már
io
a a
a a
a a
a a
a
GER
AL
3
2
2
2
3
2
7
2
8
Apêndice K. Avaliação da qualidade dos estudos. Capítulo 3.
K1.
Ava
liaçã
o d
a q
ual
idad
e d
os
estu
do
s (E
scal
a d
e A
valia
ção
da
Qu
alid
ade
de
New
cast
le-O
ttaw
a): e
stu
do
s d
e ca
so-c
on
tro
le e
tra
nsv
ersa
is.
234
H
alle
t 2
00
6 C
han
2
00
2 B
ray
20
03
Olm
ez
20
03
Jin
2
00
3 R
ose
nb
latt
2
00
4 V
ach
ira
rojp
isa
n
20
04
Ca
pla
n
20
08
Mo
he
bb
i
20
08
SELE
ÇÃ
O
1
) Ex
ame
da
cári
e
a) e
xam
e cl
ínic
o e
co
nco
rdân
cia
inte
r-ex
amin
ado
r re
lata
da*
b
) ex
ame
clín
ico
e s
em c
on
cord
ânci
a in
ter-
exam
inad
or
c) p
ron
tuár
ios
clín
ico
s d
) au
to-r
elat
o
b
a a
b
a a
a
b
a
2)
Re
pre
sen
tati
vid
ade
do
s in
div
ídu
os
com
cár
ie
a) t
od
as a
s cr
ian
ças
com
cár
ie s
elec
ion
adas
em
esc
ola
s, c
línic
as o
u c
om
un
idad
es o
r am
ost
ra a
leat
óri
a*
b)
cria
nça
s co
m c
árie
sel
ecio
nad
as e
m e
sco
las,
clín
icas
ou
co
mu
nid
ades
sem
ind
icaç
ão d
e u
m p
roce
sso
de
amo
stra
gem
al
eató
ria
a a
b
b
a a
a
b
a
3)
Re
pre
sen
tati
vid
ade
do
s in
div
ídu
os
sem
cár
ie
a) t
od
as a
s cr
ian
ças
sem
cár
ie s
elec
ion
adas
em
esc
ola
s, c
línic
as o
u c
om
un
idad
es o
r am
ost
ra a
leat
óri
a*
b)
cria
nça
s se
m c
árie
sel
ecio
nad
as e
m e
sco
las,
clín
icas
ou
co
mu
nid
ades
sem
ind
icaç
ão d
e u
m p
roce
sso
de
amo
stra
gem
al
eató
ria
a a
b
b
a a
a
b
a
CO
MP
AR
AB
ILID
AD
E
1)
Co
ntr
ole
pa
ra f
ato
res
de
co
nfu
nd
ime
nto
a)
est
ud
os
con
tro
lam
par
a al
imen
taçã
o in
fan
til n
otu
rna*
b
) es
tud
os
con
tro
lam
par
a fa
tore
s ad
icio
nai
s: a
çúca
r ad
icio
nad
o à
mam
adei
ra/e
sco
vaçã
o d
entá
ria/
con
diç
ão
soci
oec
on
ôm
ica*
c)
Sem
aju
ste
par
a es
tes
fato
res
c c
c c
c c
c c
a/b
AV
ALI
AÇ
ÃO
DA
FÓ
RM
ULA
INFA
NTI
L
1)
Ava
liaçã
o d
as p
ráti
cas
de
alim
en
taçã
o in
fan
til
a) p
ron
tuár
ios
e re
gist
ros
segu
ros
(po
r ex
em
plo
pro
ntu
ário
s d
e cl
ínic
a)*
b)
entr
evis
ta e
stru
tura
da
com
to
das
as
cria
nça
s en
tre
as id
ades
de
2 e
7*
c) e
ntr
evis
ta e
stru
tura
da
qu
and
o a
cri
ança
é m
ais
velh
a o
u ig
ual
a 8
b
b
b
b
b
b
b
b
b
2)
Mas
cara
me
nto
do
s e
ntr
evi
stad
ore
s q
uan
to à
co
nd
içã
o d
e c
aso
/co
ntr
ole
a)
en
trev
ista
do
res
cego
s o
u m
esm
o q
ues
tio
nár
io s
uto
-ap
licáv
el p
ara
caso
s e
con
tro
les*
b
) n
ão
a a
a N
R
NR
N
R
NR
N
R
a
3)
Taxa
de
não
-re
spo
sta
ao q
ues
tio
nár
io e
exa
me
a) m
esm
a ta
xa p
ara
ind
ivíd
uo
s co
m o
sem
cár
ie*
b)
taxa
de
não
res
po
sta
< 2
0%
c)
tax
a d
e re
spo
sta
dif
ere
nte
NR
N
R
NR
N
R
NR
N
R
b
NR
N
R
AN
ÁLI
SE E
STA
TÍST
ICA
1)
De
scri
ção
do
s re
sult
ado
s a)
# d
e o
bse
rvaç
ões
, est
imat
ivas
de
po
nto
e m
ed
idas
de
vari
abili
dad
e p
rese
nte
s p
ara
as m
edid
as d
e d
esfe
cho
pri
már
io*
b
) #
de
ob
serv
açõ
es,
est
imat
ivas
de
po
nto
e m
edid
as d
e va
riab
ilid
ade
ause
nte
s p
ara
as m
ed
idas
de
des
fech
o p
rim
ário
a a
a a
a a
a
a a
GER
AL
5
6
4
2
5
5
5
2
8
Apêndice K. Avaliação da qualidade dos estudos. Capítulo 3.
K1.
Ava
liaçã
o d
a q
ual
idad
e d
os
estu
do
s (E
scal
a d
e A
valia
ção
da
Qu
alid
ade
de
New
cast
le-O
ttaw
a): e
stu
do
s d
e ca
so-c
on
tro
le e
tra
nsv
ersa
is. C
on
tin
uaç
ão.
235
Ta
nk
1
96
5 A
lalu
usu
a 1
99
0 W
en
dt
19
95
Mar
shal
l 2
00
5 Sc
hlu
ter
2
00
7 Fo
rsm
an
19
74
Kin
g 2
00
3 B
anke
l 2
00
6
SELE
ÇÃ
O
1)
Re
pre
sen
tati
vid
ade
do
gru
po
Fó
rmu
la In
fan
til
a) c
rian
ças
usa
nd
o f
orm
ula
infa
nti
l sel
ecio
nad
as s
em v
iés
de
loca
is c
om
o e
sco
las,
clín
icas
ou
ho
spit
ais*
b
) cr
ian
ças
usa
nd
o f
orm
ula
infa
nti
l sel
ecio
nad
as c
om
vié
s d
e lo
cais
co
mo
esc
ola
s, c
línic
as o
u h
osp
itai
s
NR
N
R
a a
a a
a a
2)
Sele
ção
do
gru
po
ale
itam
en
to m
ate
rno
/não
Fó
rmu
la In
fan
til
a) c
rian
ças
amam
en
tad
as s
ele
cio
nad
as s
em v
iés
de
loca
is c
om
o e
sco
las,
clín
icas
ou
ho
spit
ais*
b
) cr
ian
ças
amam
enta
das
sel
eci
on
adas
co
m v
iés
de
loca
is c
om
o e
sco
las,
clín
icas
ou
ho
spit
ais
NR
N
R
a a
a a
a a
3)
Ava
liaçã
o d
as p
ráti
cas
de
alim
en
taçã
o in
fan
til
a) p
ron
tuár
ios
e re
gist
ros
segu
ros
(po
r ex
emp
lo p
ron
tuár
ios
de
clín
ica)
* b
) en
trev
ista
est
rutu
rad
a co
m t
od
as a
s cr
ian
ças
entr
e as
idad
es d
e 2
e 7
* c)
en
trev
ista
est
rutu
rad
a q
uan
do
a c
rian
ça é
mai
s ve
lha
ou
igu
al a
8
b
b
b
b
b
a b
b
CO
MP
AR
AB
ILID
AD
E
1)
Co
ntr
ole
par
a fa
tore
s d
e c
on
fun
dim
en
to
a) e
stu
do
s co
ntr
ola
m p
ara
alim
enta
ção
infa
nti
l no
turn
a*
b)
estu
do
s co
ntr
ola
m p
ara
fato
res
adic
ion
ais:
açú
car
adic
ion
ado
à m
amad
eira
/esc
ova
ção
den
tári
a/co
nd
ição
so
cio
eco
nô
mic
a*
c) S
em
aju
ste
par
a es
tes
fato
res
c c
c c
c c
c c
CÁ
RIE
1)
Exam
e d
a cá
rie
a)
exa
me
clín
ico
e c
on
cord
ânci
a in
ter-
exam
inad
or
rela
tad
a*
b)
exam
e cl
ínic
o e
sem
co
nco
rdân
cia
inte
r-ex
amin
ado
r c)
pro
ntu
ário
s cl
ínic
os
d)
auto
-rel
ato
b
b
b
a d
b
b
b
2)
Mas
cara
me
nto
do
s e
ntr
evi
stad
ore
s q
uan
to à
s p
ráti
cas
de
alim
en
taçã
o in
fan
til
a) s
im (
ou
reg
istr
os
ind
epen
den
tes)
* b
) n
ão
NR
N
R
NR
a
b
a N
R
NR
3)
O a
com
pan
ham
ento
fo
i su
fici
en
tes
par
a o
de
sfec
ho
oco
rre
r a)
sim
(1
-3 a
no
s –
eru
pçã
o d
a d
enti
ção
dec
ídu
a)*
b
) n
ão
a a
a a
a a
a a
4)
Ad
eq
uaç
ão d
o a
com
pan
ham
en
to d
as c
oo
rte
s a)
co
mp
leto
aco
mp
anh
amen
to/
taxa
de
resp
ost
a –
tod
os
os
suje
ito
s le
vad
os
em c
on
ta*
b)
suje
ito
s p
erd
ido
s d
ura
nte
aco
mp
anh
amen
to o
u n
ão-r
esp
on
den
tes
sem
ch
ance
de
intr
od
uzi
r vi
és –
nú
mer
o p
erd
ido
p
equ
eno
- >
80
% a
com
pan
ham
ento
/res
po
sta,
e d
escr
ição
das
per
das
po
r gr
up
o*
c)
tax
a d
e ac
om
pan
ham
ento
< 8
0%
e /
ou
sem
des
criç
ão d
as p
erd
as
c c
b
c c
b
c b
AN
ÁLI
SE E
STA
TÍST
ICA
1
) D
esc
riçã
o d
os
resu
ltad
os
a) #
de
ob
serv
açõ
es, e
stim
ativ
as d
e p
on
to e
med
idas
de
vari
abili
dad
e p
rese
nte
s p
ara
as m
edid
as d
e d
esfe
cho
pri
már
io*
b
) #
de
ob
serv
açõ
es, e
stim
ativ
as d
e p
on
to e
med
idas
de
vari
abili
dad
e au
sen
tes
par
a as
med
idas
de
des
fech
o p
rim
ário
a a
a a
a a
a a
GER
AL
3
3
6
7
5
7
5
6
Apêndice K. Avaliação da qualidade dos estudos. Capítulo 3.
K2.
Ava
liaçã
o d
a q
ual
idad
e d
os
estu
do
s (E
scal
a d
e A
valia
ção
da
Qu
alid
ade
de
New
cast
le-O
ttaw
a): e
stu
do
s d
e co
ort
e p
rosp
ecti
vos
e re
tro
spec
tivo
s.
Autorizo a reprodução deste trabalho, desde que citada a fonte. Araçatuba, 25 de junho de 2009.
Lívia Guimarães Zina
Top Related