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Page 1: Exemplos de Critérios de Avaliação Específicos para os Mapas de Conceitos

(c) Rui Soares  1 

Exemplos de Critérios de Avaliação Específicos para os Mapas de Conceitos  

1. Proposições.  É  a  relação entre dois  conceitos  indicados por uma  seta  vinculando duas palavra  (s).  A relação  é  válida?  Se  sim:  valorizado,  se  não:  penalizado.  Especificando:  nesta  simbologia  a representação da seta, unindo correctamente duas designações é valorizado; a ausência da respectiva extremidade pode ser penalizada; a escolha da palavra de ligação mais adequada é valorizada e a sua omissão ou desadequação é penalizada. 

Podem ser distinguidas: � proposições simples, correspondentes a ligações entre conceitos comuns na língua materna 

(por exemplo, usar “peso” de um corpo em vez de “massa”, usar “casca” em vez de “concha”, “redondo” em vez de “circular” ou ainda frases correctas mas demasiado vagas do ponto de vista científico, por exemplo: “O homem usa o oxigénio molecular” – ver exemplo de mapa de conceitos para a actividade diagnóstico. Pode ser penalizada. 

� proposições científicas (ou significativas), correspondentes a princípios científicos, envolvendo dois ou mais conceitos científicos, por exemplo: “O peso é condicionado pela gravidade e a massa.” Ou “O homem inspira/consome o Oxigénio molecular”. É valorizada. 

 2. Hierarquia. O mapa mostra a hierarquia? É cada conceito subordinado mais específico e menos geral que o conceito desenhado acima dele (no contexto do material a ser mapeado)? Cada nível hierárquico pode ser valorizado.   3. Ligações Cruzadas. Representam conexões entre segmentos de conceitos hierarquicamente organizados. Será que o mapa mostra as conexões significativas entre um segmento da hierarquia de conceitos e outro segmento?  É  o  relacionamento  de  forma  significativa  e  válida?  Cada  ligação  cruzada  que  seja  válida  e significativa  é  valorizada  e  cada  ligação  cruzada  que  seja  válida,  mas  não  ilustre  uma  síntese  entre  os conjuntos  de  conceitos  relacionados  ou  proposições  pode  ser  penalizada.  Por  exemplo,  no  mapa  de conceitos da actividade diagnóstico: “O Homem usa o Oxigénio Molecular”, é uma ligação cruzada porque vincula dois segmentos de conceitos: o da Hidrosfera e o da Biosfera, contudo é pouco significativa porque palavra de ligação é vaga do ponto de vista científico. A originalidade ou a criatividade em ligações cruzada, desde que cientificamente correcta pode ser bonificada.  4. Exemplos: eventos específicos ou objectos que sejam exemplificações específicas válidas de conceitos menos específicos. A sua indicação pode ser valorizada; a sua omissão penalizada.  5. Ramificação: representa a diferenciação encontrada num conjunto de conceitos relacionados, desde os mais gerais para os mais específicos. O número de ramificações definidas nesse conjunto de conceitos pode ser valorizada.  6.  Conceitos  relevantes/significativos:  São  os  conceitos  importantes  na  representação  de  um  quadro teórico inerente a uma determinada actividade (teórico‐prática, laboratorial, experimental) e sem os quais poderá  dificultar  a  sua  compreensão  ou  a  solução  de  uma  questão‐problema.  A  inclusão  de  conceitos significativos  é  valorizada;  a  omissão  desses  conceitos  essenciais  de  um  mapa  de  conceitos  e/ou  ou  a inclusão de conceitos irrelevantes pode ser penalizada.  7. Criatividade do mapa de  conceitos pode  ser observada a diferentes níveis:  ilustração e organização. A presença de cor, ilustrações e símbolos, podem ser elementos que valorizem o instrumento de avaliação.  Nota importante: Podem ser usadas grelhas de avaliação, escalas ou listas de verificação integradas em trabalhos de  verificação  de  aprendizagem,  trabalhos  teórico‐práticos  e  outros  instrumentos  de  avaliação (Relatórios e Vês de Gowin) para classificar/pontuar os mapas elaborados. O mapa de Conceitos pode  ser  usado  para  ilustrar  de  forma  significativa  e  criativa  numerosos  trabalhos  exigidos  ao longo do ano.