FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE CURSO DE AGRONOMIA
INSETICIDA ACELERADOR DE ECDISE ASSOCIADO A DIFERENTES MECANISMOS DE AÇÃO NO CONTROLE DE
SPODOPTERA FRUGIPERDA NA CULTURA DO MILHO(ZeamaysL.).
PEDRO NATANAEL FERREIRA REIS
SORRISO - MT
2014
PEDRO NATANAEL FERREIRA REIS
INSETICIDA ACELERADOR DE ECDISE ASSOCIADO A DIFERENTES MECANISMOS DE AÇÃO NO CONTROLE DE
SPODOPTERA FRUGIPERDA NA CULTURA DO MILHO(Zeamays L.).
Monografia apresentada como
Trabalho de Conclusão de Curso ao Curso de Agronomia da Faculdade Centro Mato-Grossense – FACEM, para obtenção do título de Bacharel em Agronomia sobe orientação do Prof.Dr. Eder Novaes Moreira.
SORRISO - MT 2014
DEDICATÓRIA
Dedico essa monografia a meus pais por estarem comigo em todos os momentos de minha vida e a todos aqueles que acreditaram que seria possível concluir esse sonho.
AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a Deus, porque através dele tudo se faz possível, aos meus pais Josée Raimunda, minha Irmã Ana Natassiae Família, aos meus amigos Alcemir, Maria Cenira e Priscilaque nunca mediram esforços para que eu pudesse alcançar meus objetivos, estiveram sempre ao meu lado, sendo meu apoio em todos os momentos.
Ao meu orientador Eder Novaes Moreira, meu co-orientador Thiago Luís Martins Fanela, todos os professores do curso, funcionários da instituição pela dedicação e por nos fazer acreditar que seremos bons profissionais.
A todos vocês que compartilharam os meus ideais e os alimentaram, incentivando-me a prosseguir nesta jornada, fossem quais fossem os obstáculos, dedico a minha vitória, com a mais profunda gratidão e respeito.
RESUMO O uso de inseticida no manejo de pragas na cultura do milho é uma
ferramenta importante para maximizar a produtividade da cultura.O experimento foi realizado na estação experimental Fundação MT, no município de Sorriso - MT, o delineamento foi em DBC com sete tratamentos e quatro repetições, foram testados Diamida, Organofosforado e Spinosina com e sem a adição de Hidrazina com o objetivo de verificar o desempenho dos diferentes grupos químicos no controle de SpodopteraFrugiperda na cultura doMilho. As avaliações foram realizadas em 0, 24, 48, 72, 144 e 216 horas, as características avaliadas foram: numero de lagartas, Desfolha e produtividade. Os resultados obtidos foram submetidos a analise da variância pelo teste de Duncan (p<0,05). Observamos que para desfolha a partir de 72 horas após a aplicação os tratamentos spinosade + Metoxifenozida e Clorantraniliproli + Metoxifenozida foram mais eficazes, para numero de lagartas apenas em 72 horas após a aplicação os tratamentos se diferiram da testemunha, produtividade não ocorreu diferença entre os tratamentos, de forma geral não houve diferença significativa entre os tratamentos avaliados.
Palavras chave:Eficiência, grupos químicos, Spodopterafrugiperda.
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ABSTRACT
The use of insecticide in pest management in corn is an important tool to maximize crop productivity. The experiment was conducted at the Foundation MT experimental station in the municipality of Sorriso - MT, the design was in blocks with seven treatments and four replications were tested Diamide, organophosphate and Spinosina with and without the addition of hydrazine in order to verify the performance of different chemical groups to control Spodopterafrugiperda in the corn culture. The evaluations were performed at 0, 24, 48, 72, 144 and 216 hours, the characteristics were: Track number, Defoliation and productivity. The results were submitted to analysis of variance by Duncan test (p <0.05). We note that for defoliation from 72 hours after application the treatments spinosad + Methoxyfenozide and Clorantraniliproli + Methoxyfenozide were more effective for Crawler number only in 72 hours after applying the treatments differed from the control, productivity was no difference between treatments in general there was no significant difference among the treatments.
Keywords:efficiency, chemical groups, SpodopteraFrugiperda
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Descrição dos inseticidas utilizados no experimento safra 2014. Fonte: Dados tomados pelo autor. FACEM. Sorriso – MT, safra 2014......................................................................
18
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Flutuação e Comparação dos inseticidas com a
testemunha. FACEM. Sorriso – MT, safra 2014. Fonte: Dados coletados peloautor..............................................
21
Figura2- Eficiência dos inseticidas na desfolha das plantas de
milho. FACEM. Sorriso – MT, safra 2014. Fonte: Dados coletados pelo autor.........................................................
23
Figura3- Eficiência dos inseticidas no controle de lagartas
SpodopteraFrugiperda. FACEM. Sorriso – MT, safra 2014. Fonte: Dados coletados pelo autor.........................
24
Figura4- Produtividade dos tratamentos. FACEM. Sorriso – MT,
safra 2014.Fonte: Dados coletados pelo autor................
25
Figura 5- Volume pluviométrico safra 2014. FACEM. Sorriso –
MT, safra 2014. Fonte: Fundação MT..............................
25
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 11 1 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 12 1.1 HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA DA CULTURA DO MILHO ................................ 12 1.2 A IMPORTÂNCIA DA LAGARTA SPODOPTERA FRUGIPERDA (J.E. SMITH, 1797) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) ..................................................................... 12 1.3 DANOS DE SPODOPTERA FRUGIPERDA NA CULTURA DO MILHO ............ 13 1.4 MÉTODOS DE CONTROLES UTILIZADOS EM SPODOPTERA FRUGIPERDA NA CULTURA DO MILHO. ....................................................................................... 13 1.5 MECANISMOS DE AÇÃO DE INSETICIDAS ..................................................... 15 1.5.1 INSETICIDAS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO .................................. 15 1.5.2 INSETICIDAS QUE ATUAM COMO REGULADORES DE CRESCIMENTO .. 16 1.5.3 INSETICIDAS QUE ATUAM NO SISTEMA MUSCULAR ............................... 16 2. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 18 2.1 MATERIAIS ......................................................................................................... 18 2.2 MÉTODOS .......................................................................................................... 18 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 20 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 26 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 27 ANEXOS ................................................................................................................... 30
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INTRODUÇÃO
O milho (Zeamays L.),é um dos cereais mais importantes economicamente no
senário agrícola mundial, o Brasil atualmente é o terceiro maior produtor com cerca
de 15,8 milhões de hectares, atrás apenas de Estados Unidos e China. No Brasil
destacam-se as regiões Centro Oeste e Sul como as regiões mais produtoras do
grão, os estados que mais se destacam são o Mato Grosso e Paraná que realizam
até duas safras durante o ano, (CONAB, 2013).
No Mato Grosso na safra agrícola de 2013/2014, a área cultivada foi de
aproximadamente 74,8 milhões de hectares na primeira safra, com produção total de
529,5 mil toneladas de grãos e rendimento médio de 7,08ton/ha, na segunda safra a
área plantada foi de aproximadamente 3.349,1 milhões de hectares, espera-se uma
produção de 19.357,8 mil toneladas com uma produtividade média de 5.780 kg/ha
(Conab, 2014).
Atualmente o país esta conseguindo abastecer seu mercado interno, onde se
destaca a produção de rações que tem crescido consideravelmente nos últimos
anos, também vem tendo um bom desempenho nas exportações, atualmente é o
terceiro maior exportador, perdendo apenas para Estados Unidos e Argentina
(OLIVEIRA et al., 2010).
Segundo Carvalho (1970), a cultura do milho sofre diversos danos causados
por Lepidópteros, entre eles a lagarta-do-cartucho (Spodopterafrugiperda), se
destaca como uma das pragas que mais causa danos ao grão, podendo chegar até
60% de perdas na produtividade causadas pela ação da praga principalmente na
fase reprodutiva.
O controle da praga é realizado principalmente com a utilização de inseticidas
químicos. Para o controle eficaz da S. frugiperda é necessário o conhecimento de
todos os seus estágios e modos de ataque, buscando assim o momento correto para
a utilização do inseticida (SANTOS et al., 2003).
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1 REVISÃO DE LITERATURA
1.1HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA DA CULTURA DO MILHO
Segundo Fornasieri Filho (2007) a origem do milho (Zeamays L.), é bastante
discutida, mas sabe-se que é uma cultura muito antiga, existem relatos que o milho
já vem sendo cultivado a aproximadamente 6.000 a.c pelos povos incas, maias e
astecas os quais além de utilizarem o milho como alimento e também veneravam
religiosamente à cultura.
O milho é uma gramínea pertencente à família Poaceae, é uma cultura que
possui grande viabilidade genética e possui varias características qualitativas e
quantitativas, podendo ser cultivados em diversas regiões, adaptando-se a vários
ambientes com diferentes altitudes e latitudes (Paterniani et al., 2000).
Segundo Ribeiro (2004), esta cultura vem sendo cultivada no Brasil desde os
índios há muitos anos atrás e atualmente é um dos cultivos mais importantes na
economia brasileira. As condições climáticas brasileiras favorecem seu cultivo
possibilitando até duas safras ao ano em praticamente todas as regiões agrícolas do
pais.
1.2 A IMPORTÂNCIA DA LAGARTA SPODOPTERA FRUGIPERDA (J.E. SMITH, 1797) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE)
A lagarta-do-cartucho, Spodopterafrugiperda, pode ser encontrada em
diversos locais das Américas como no Brasil e Estados unidos e também em
algumas ilhas da Índia. Em locais que proporcionam características ideais de
temperatura e com diversas possibilidades de alimentação (uma praga polífoga),
como o Brasil, esse inseto pode ser encontrado o ano todo (BUENO et al., 2011a).
A Spodopterafrugiperda é uma das principais pragas que atacam a cultura do
milho no Brasil. Ela se encontra em todas as regiões onde se cultiva esta gramínea,
interferindo diretamente na produção a qual pode reduzir em até 38,7% de sua
capacidade reprodutiva (Williams & Davis 1990, Cruz et al. 1996).
Particularmente, durante o cultivo da safrinha, esta praga torna-se ainda mais
impactante para a produção, pois as condições climáticas favoráveis e a
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permanência de plantas de milho nas áreas durante praticamente o ano todo
contribuem com o surgimento de gerações consecutivas (Cruz, 1983).
1.3 DANOS DE SPODOPTERA FRUGIPERDA NA CULTURA DO MILHO
Segundo Cruz et al. (1999), em condições adequadas, a lagarta do cartucho
pode aumentar rapidamente sua população podendo causar sérios danos as plantas
de milho. Esses insetos se alimentam de folhas além de destruir o cartucho das
plantas e dessa forma ocasionam um decréscimo considerado na produção da
cultura, podendo chegar a 400 milhões de dólares anualmente de perdas.
Segundo Gassen (1994), os maiores danos causados pela lagarta-do-
cartucho na cultura do milho são quando as plantas apresentam entre oito a dez
folhas. A lagarta age raspando as folhas até formar grandes “buracos” nas estruturas
foliares. Nessa fase os danos podem afetar em até 19% no rendimento de grãos.
Porém, quando a incidência dessa praga ocorre com plantas de até seis folhas ou
acima de 12 folhas ocorre uma diminuição no dano (9% de perdas no rendimento de
grãos).
Segundo (SIFUENTES, 1967), para a cultura do milho em estádio vegetativo
o nível de dano que a cultura suporta sem afetar sua produtividade é de até 20% de
plantas com folhas raspadas, ao ultrapassar esse nível é necessária à utilização de
algum método de controle.
Segundo Cruz (2008), a S. Frugiperdaalém de se alimentar das folhas da
cultura também se alimenta do colmo e das espigas, atacando o pedúnculo vindo a
impedir a formação dos grãos, quando os grãos já estão formados a praga também
causa sérios danos e consequentemente gera um decréscimo na produtividade.
1.4 MÉTODOS DE CONTROLES UTILIZADOS EM SPODOPTERA FRUGIPERDA NA CULTURA DO MILHO.
Segundo Parra (2006) O controle biológico natural é a utilização de agentes
que possuem a característica de predar, parasitar e infectar insetos ou pragas que
causam danos à agricultura, também é utilizada o controle biológico aplicado que
consiste na multiplicação e liberação desses inimigos naturais em outras áreas onde
eles não atuam naturalmente.
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Segundo (Cruz, 1999) a utilização de inimigos naturais para controle de
pragas na cultura do milho é uma das táticas que visam diminuir a aplicação de
produtos químicos, esses inimigos são os predadores e parasitoides.
Segundo (James, 2000) umas das maneiras de controle é o controle genético,
essa tecnologia do milho geneticamente modificado foi lançada no ano de 1996 nos
Estados Unidos, posteriormente foi introduzido em outros países como Canada,
Argentina, Espanha e França, que logo aumentaram consideravelmente a área
plantada da cultura.
A proteína esta presente nos tecidos foliares da planta, após a ingestão por
parte da lagarta a essas folhas, essa proteína vai agir rompendo osmoticamente as
células do tubo digestivo da praga, causando a morte da praga impedindo que essa
possa causar mais danos (Gill et al., 1992; Pietrantonio et al., 1993; Gill, 1995;
Meyers et al., 1997).
Devido a grandes perdas causadas por ação de lepidópteros na cultura do
milho, foram desenvolvidas através da biotecnologia plantas resistentes a lagartas
como a lagarta do cartucho, essas plantas são geneticamente modificadas, foi
utilizado um gene chamado BacillusthuringiensisBerliner (Bt), esse gene introduzido
na planta expressa a proteína Bt que possui ação inseticida e assim confere a essas
plantas resistência a algumas espécies de lagartas (Lynch et al., 1999; Barry et al.,
2000; Buntin et al., 2001; Huang et al., 2002).
Outra forma de controle é o controle químico, porem o uso indiscriminado de
inseticidas pode acarretar na diminuição dos inimigos naturais e na contaminação
ambiental, a utilização de produtos químicos também é uma ferramenta de controle
presentes no MIP, dessa forma só deve ser utilizado quando necessário, quando
atingir o nível de controle (Moura; Carvalho; Rigitano, 2005; Carvalho; Godoy;
Pedroso, 2007).
Segundo GRÜTZMACHER et al. (2000) a utilização de um mesmo inseticida
ou mesmo mecanismo de ação de forma continua no mesmo local pode acarretar
em resistência de S. frugiperdana cultura do milho.
Segundo (PEDIGO et al., 1986), no MIP são utilizados parâmetros para
avaliar o momento adequado de agir, esses parâmetros utilizados são, o nível de
dano econômico (NDE), o nível de ação (NA) e o nível de controle (NC). O nível de
dano econômico é o menor numero populacional de uma praga que causa danos
econômicos, o nível de ação é o momento correto para iniciar uma medida de
15
controle e o nível de controle busca o equilíbrio na lavoura a população de pragas, e
somente aplicar quando essa população for maior ou igual ao nível de controle.
1.5 MECANISMOS DE AÇÃO DE INSETICIDAS
Segundo (Omoto 2000), a utilização dos princípios do MIP que visa à
aplicação de inseticidas somente quando a praga atingir o nível de dano econômico
é de extrema importância para prevenir e evitar problemas de resistência de pragas
a inseticidas. A rotação de mecanismos de ação dos inseticidas é uma das maneiras
mais adequadas de evitar que as pragas possam criar resistências a esses
inseticidas.
Mecanismo de ação é o processo em que as moléculas do inseticida agem
em locais específicos das pragas, ocasionando alterações nas funções fisiológicas e
acarretando na morte dessas pragas alvo. Os inseticidas são atualmente
classificados em três modos de ação diferentes, os que atuam no sistema nervoso
das pragas, os reguladores de crescimento que atuam na síntese de quitina e
sistema endócrino e os que atuam no sistema muscular (Eto 1990; Ware 1994).
1.5.1 INSETICIDAS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO
Os inseticidas que atuam no sistema nervoso são divididos em diversas
classes e agem em locais distintos dentro do sistema nervoso da praga, ente eles os
principais são os organofosforados, carbamatos e piretróides (Brogdon e McAllister,
1998).
Os organofosforados atuam como inibidores das enzimas
acetilcolinesterases. O inseticida age inativando a enzima e dessa forma ocorre um
acumulo de acetilcolina (degradada pela enzima acetilcolinesterase) causando
hiperatividade e colapso do sistema nervoso da praga. Os carbamatos também são
inibidores da acetilcolinesterase de maneira mais instável (Eldefrawi, 1976; Eldefrawi
e cols., 1982).
Os piretróides podem agir de duas maneiras causando o efeito knockdown
que é a interferência na transmissão dos impulsos nervosos através do canal de
sódio (BeatyeMarquardt, 1996).
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Os inseticidas do grupo Ciclodineos agem antagonizando a ação do
acidoaminobutírico (GABA), bloqueando o fluxo de cloreto, impedindo que ocorra o
estimulo e dessa forma o inseto sofre de hiperexcitação neural ( Coats, 1990).
Segundo (Tomizawa e Casida, 2003), os neonicotinóides e spinosinas atuam
como agonistas dos receptores de acetilcolina, não são degradados pela molécula
de acetilcolinesterase e agem abrindo os ions dos canais de sódio. Atuam na
ativação alostérica dos receptores nicotínicos de acetilcolina e dessa maneira a
praga sofre um colapso nervoso o que acarreta na morte da praga (Perry e cols.,
2011).
1.5.2 INSETICIDAS QUE ATUAM COMO REGULADORES DE CRESCIMENTO
Os insetos são formados por exoesqueleto, que é composto de cutícula e
escleroproteinas o que da rigidez a sua estrutura e limita o crescimento do inseto.
Para crescer o inseto deve substituir periodicamente a sua cutícula velha por uma
nova, esse processo é chamado ecdise onde o inseto troca de instar tornando maior
e formando um novo exoesqueleto (CHAPMAN, 1982; MERZENDORFER, ZIMOCH,
2003).
Segundo (SILVA; COSTA; BOSS, 2003) os inseticidas do grupo
Diacilhidrazina agem imitando o hormônio natural do inseto, são aceleradores de
equidise, ligam - se a proteína receptora de equidisona dessa forma passa a
mensagem de que o inseto necessita realizar a ecdise, porem ao formar a nova
cutícula esta será mal feita e o inseto morrerá.
Inseticidas do grupo Benzoilurias possuem características de inibirem a
formação de quitina, dessa forma a lagarta não consegue se libertar da exocuticula
anterior e formar a nova endocuticula (RETNAKARAN;GRANETT; ENNIS, 1985).
1.5.3 INSETICIDAS QUE ATUAM NO SISTEMA MUSCULAR
Os insetos para contraírem seus músculos dependem da liberação de cálcio
através das células, esse processo ocorre devido à ação dos receptores de
rianodina (LAHM 2000)
Segundo (FRANZINI-ARMSTRONG, 1997 ) os receptores de rianodina estão
presentes no reticulo endoplasmático dos neurônios, reticulo sarcoplasmático,
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células e presentes no musculo dos insetos e dos mamíferos, através da descoberta
desses receptores foi possível compreender os mecanismos fisiológicos e
musculares da praga possibilitando assim um novo alvo.
Os inseticidas que atuam no grupo das Diamidas agem alterando os
receptores de rianodina desregulando a liberação de cálcio das células do inseto,
dessa forma ocorre à redução da contração muscular até chegar à paralisia
muscular total e a morte do inseto, logo após a ingestão do produto o inseto para de
se alimentar (LAHM et al., 2009)
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2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 MATERIAIS
O experimento foi conduzido durante a safra 2014 na área experimental da
Fundação MT, situada na BR 163 km 765, coordenadas geográficas S: 12° 26’ 29” e
W:55° 39’ 20”, Sorriso – MT, sendo utilizado o Hibrido de milho P32R22 em sistema
de cultivo monocultura com densidade de 70.000 plantas/ha, espaçamento de 0,45
m, o plantio foi realizadoem dez de Março de Dois Mil e Quatorze.
Para o manejo da área experimental foram utilizados: 300 Kg de Adubo
formulado 00-20-20, tratamento de semente com Tiofanato metílico 225g/L e Fipronil
250 g/L.
Nos tratos culturais foram aplicados herbicidas e fungicidas para controle e
prevenção de ervas daninhas e doenças, esses controles serviram tanto para
controlar doenças e plantas daninhas como também para isolar esses fatores de
possível interferência nos resultados.
2.2 MÉTODOS
O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com quatro
repetições, sendo cada repetição constituída por parcelas com 12 linhas de seis
metros de comprimentos espaçadas a 0,45 m e sete tratamentos (Tabela 1). A área
útil das parcelas sãoseis linhas para aplicação de inseticidas e coleta de dados e
como bordadura as duas linhas externas das extremidades de cada parcela.
Tabela 1: Descrição dosinseticidas utilizados no experimento safra 2014. Fonte: Dados tomados pelo autor. FACEM. Sorriso – MT, safra 2014.
Tratamentos Dose (ml/ha) Concentração (gia/ha) Ingrediente ativo
1 Espinosina 100 48 Espinosade
2 Diamida 125 20 Clorantraniliproli
3 Organofosforado 150 48 Clorpirifós
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A vazão de aplicação utilizada foi de 150 l haˉ¹ de calda, foi realizada apenas
uma aplicação com o auxilio de um pulverizador tipo costal pressurizado com CO2
com regulagem de pressão de 50 psi e ponta tipo leque 110.01 com capacidade
para 2 L de calda, onde o qual possibilita uma certa homogeneidade de aplicação.
Foram realizadas avaliações de 0, 1, 2, 3, 6 e 9 dias após a aplicação, quantificando
– se o numero de lagartas por avaliação destrutiva da cultura e avaliação Davis,
onde através de uma tabela foi denominado notas que variam de 1 a 9 o grau de
dano nas folhas,a colheita foi realizada manualmente onde foram colhidas as duas
linhas centrais do experimento no dia Dezessete de Junho de Dois Mil e Quatorze
onde também foi realizada a pesagem e obtido a umidadeparacalcular a
produtividade.
Os dados do numero de lagartas, desfolha nos diferentes momentos de
avaliações, e a produtividade foram submetidas a analise de variância F = 0,05% e
quando significativo, as medias foram comparadas pelo teste de Duncan a 5% de
probabilidade. Com objetivo de comparação dos tratamentos vs. testemunha, foi
plotado todas as avaliações para complementar a analise.
4 Espinosina +
Hidrazina 100 +180 48 + 24
Espinosade +
Metoxifenozida
5 Diamida + Hidrazina
125 + 180 20 + 24 Clorantraniliproli +
Metoxifenozida
6 Organofosforado
+Hidrazina 150 + 180 48 + 24
Clorpirifós + Metoxifenozida
7 Testemunha - - -
20
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
As avaliações permitiram quantificar o nível de danos nas folhas e a
população de S. frugipedapresentes na cultura. Dessa forma foi possível analisar em
momentos diferentes (horas), tanto a desfolha quanto o numero de lagartas, e a
produtividade dos tratamentos.
Na figura 01 podemos observar os tratamentos com e sem associação do
acelerador de ecdise comparado com a testemunha nas avaliações de desfolha
segundo a escala de Davis.
A figura 01-A demonstra a diferença entre o tratamento Spinosade comparado
com a testemunha, na figura 01-B podemos observar a comparação entre o
tratamento Spinosade + Metoxifenozida comparado com a testemunha, ao
compararmos a figura 01-A e 01-B observamos que na figura 01-B com a adição do
acelerador de ecdise a resposta em diminuição da área foliar afetada foi mais eficaz
na figura 01-A.
Na figura 01-C podemos observar a diferença na desfolha entre o tratamento
Clorantraniliproli comparado com a testemunha, e na figura 01-D verificamos a
diferença entre o tratamento Clorantraniliproli + Metoxifenozida comparado com a
testemunha, na comparação entre essas figuras notamos que na figura 01-D com a
associação de Metoxifenozida a diminuição do dano causado nas folhas foi mais
rápido que na figura 01-C sem a adição do acelerador de ecdise.
Nas figuras 01-E e 01-F observamos a diferença de danos nas folhas entre os
tratamentos Clorpirifós e Clorpirifós + Metoxifenozida comparados com a
testemunha, comparando essas duas figuras podemos verificar que na figura 01-F
onde foi adicionado o acelerador de ecdise a desfolha foi maior que na testemunha e
maior que na figura 01-E que demonstra o tratamento sem associação, porem
observamos que com a associação decresce mais rápido que sem a associação.
Observando todos os gráficos da figura 01 podemos verificar que com a
adição do regulador de crescimento todos os tratamentos tiveram uma resposta
mais eficaz na diminuição da área foliar atacada segundo a escala de Davis.
Segundo (GRÜTZMACHER et al., 2000), a utilização dos reguladores de
crescimento no controle de lagarta-do-cartucho vem – se obtendo os melhores
resultados, comparados a outros inseticidas.
21
Figura 1:Flutuaçãoe Comparação dos inseticidas com a testemunha.FACEM. Sorriso – MT, safra 2014. Fonte: Dados coletados pelo autor.
Na figura 02-A demonstra o potencial de desfolha antes de realizar os
tratamentos de diferentes grupos, variando entre 1,38 a 3,78 de danos nas folhas.
Na figura 02-B podemos observar que 24 horas após a aplicação, no
tratamento Spinosade observou danos de 1,45 de acordo com a escala de Davis,
seguido por Clorantraniliproli com 2,05 e Clorpirifós com 2,57 de desfolha entre os
tratamentos sem associação, nos tratamentos com associação foi
observado,Spinosade + Metoxifenozida com 2,10 de danos, seguido por
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225
Testemunha SpinosadeA
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225
Testemunha Espinosade + MetoxifenozidaB
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225
Testemunha ClorantraniliproliC
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225
Testemunha Clorantraniliproli + MetoxifenozidaD
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225
Testemunha ClorpirifósE
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225
Testemunha Clorpirifós + MetoxifenozidaF
22
Clorantraniliproli + Metoxifenozida com 2,22 e Clorpirifós + Metoxifenozida com 3,58
e a testemunha com 2,70 de desfolha conforme a escala Davis.
Após 48 horas notamos na figura 02-C, verificamosque nos tratamentos sem
associaçãoo tratamento Spinosade obteve 2,37 de média de desfolha, seguido por
Clorpirifós com 2,60 e Clorantraniliproli com 3,52, já nos tratamentos com
associação verificou - se que o tratamento Clorantraniliproli + Metoxifenozida obteve
1,68, em seguida spinosade + Metoxifenozida com 1,88, Clorpirifós + Metoxifenozida
com 3,15 e a testemunha com 3,97 de media de danos segundo a escala de Davis.
Na avaliação de 72 horas após a aplicação figura 02-D, podemos observar
que foi significativo ao teste de medias de Duncan a 5%, observamos que os mais
eficazes foram os tratamentos spinosade + Metoxifenozida com 1,02 seguido de
Clorantraniliproli + Metoxifenozida com 1,40 e Clorantraniliproli com 1,43, porem não
diferem dos outros três tratamentos que são Clorpirifós com 2,38, Spinosade com
2,65 e Clorpirifós + Metoxifenozida com 2,92 todos esses houveram diferenças
significativas comparados com a testemunha que foi o tratamento menos eficaz com
4,30 de média de desfolha.
Na figura 02-E, observamosque todos os tratamentos diferiram da testemunha
e comparados ao teste de media foi significativo a 5%, os mais eficazes foram
Clorantraniliproli + Metoxifenozida com 1,42, seguido de spinosade + Metoxifenozida
com 1,43,Clorpirifós com 1,52, Spinosade com 2,00, Clorantraniliproli com 2,02 e
Clorpirifós + Metoxifenozida com 2,15 e o menso eficaz a Testemunha com 3,80 de
medias de desfolha.
Ao observarmos as figuras 02-D e 02-E onde foram siginifativas os
tratamentos mais eficazes foram spinosade + Metoxifenozida e Clorantraniliproli +
Metoxifenozida, podemos constatar que com a associação do acelerador de ecdise
ocorre uma resposta melhor nesses tratamentos comparados com os próprios sem a
associação e comparado com a testemunha.
Na ultima avalição 216 horas após a aplicação Na figura 02-F, podemos
observar que entre todos os tratamentos a desfolha diminui consideravelmente
inclusive na testemunha, entre os tratamentos sem associação, o
tratamentospinosadeobteve 0,17 de dano, seguido por Clorantraniliproli com 0,20, e
Clorpirifós com 0,22, nos tratamentos com associação pode - se observar o
tratamento Clorpirifós + Metoxifenozida com 0,10 de dano, seguido por spinosade +
23
Metoxifenozida com 0,15, e Clorantraniliproli + Metoxifenozida com 0,18 e a
testemunha com 0,48 de dano conforme escala de Davis.
Observamos que a partir de 72 horas após a aplicação foi significativo os
tratamentos, tendo como mais eficiência os tratamentos com a adição do acelerador
de ecdise isso ocorre devido ao mecanismo de ação do produto, pois sua
característica é começar a fazer efeito entre 3 a 4 dias após a aplicação. O que
constataDADIALLA et al.,(1998),que o modo de ação dos inseticidas reguladores de
crescimento é mais lento comparado a outros inseticidas como neurotóxicos, devido
a só atuar no momento de troca de instar.
Figura 2:Eficiência dos inseticidas na desfolha das plantas de milho. FACEM. Sorriso – MT, safra 2014. Fonte: Dados coletados pelo autor
A1,38
A2,33
A2,70 A
2,18
A2,50
A3,78
A3,15
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
Dav
is
Tratamentos
AANTES DA APLICAÇÃO
* NS C.V% = 63,36
A1,45
A2,05
A2,57 A
2,10A
2,22
A3,58
A2,70
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
Dav
is
Tratamentos
B24 HORAS APÓS APLICAÇÃO
* NS C.V% = 55,58
A2,37
A3,52
A2,60
A1,88 A
1,68
A3,15
A3,97
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
Dav
is
Tratamentos
C48 HORAS APÓS APLICAÇÃO
* NS C.V% = 54,87
AB2,65
B1,43
AB2,38
B1,02
B1,40
AB2,92
A4,30
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
Dav
is
Tratamentos
D72 HORAS APÓS APLICAÇÃO
C.V% = 62,90
B2,00
B2,02 B
1,52B
1,43B
1,42
B2,15
A3,80
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
Dav
is
Tratamentos
E144 HORAS APÓS APLICAÇÃO
C.V% = 51,41
B0,17
B0,20
B0,22
B0,15
B0,18
B0,10
A0,48
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
Dav
is
Tratamentos
F216 HORAS APÓS APLICAÇÃO
C.V% = 42,18
24
Na figura 03-A observamos a quantidade de lagartas antes de realizar os
tratamentos de diferentes grupos, variando entre 0,32 a 1,04 de lagarta do cartucho
presentes nos tratamentos.
Nas avaliações de numero de lagartas observamos que apenas em 72 horas
após a aplicação figura 03-D houve diferença significativa entre os tratamentos, os
demais tratamentos não se diferiram e de forma geral não houve diferença
significativa entre os tratamentos analisados, diversos fatores foram levantados que
podem explicar esse fato, como época de semeadura tardia, volume pluviométrico
(figura 05) e desuniformidadeespacial da praga nos blocos.
Figura 3:Eficiência dos inseticidas no controle de lagartas SpodopteraFrugiperda.FACEM. Sorriso – MT, safra 2014. Fonte: Dados coletados pelo autor
A0,32 A
0,18A
0,21A
0,25
A0,54 A
0,43
A1,04
0,00
0,30
0,60
0,90
1,20
1,50
Des
trutiv
a
Tratamentos
A
*NS C.V% = 162,08
ANTES DA APLICAÇÃO
A0,18
A0,18
A0,18
A0,14
A0,29 A
0,11
A0,25
0,00
0,30
0,60
0,90
1,20
1,50
Des
trutiv
a
Tratamentos
B
*NS C.V% = 115,15
24 HORAS APÓS APLICAÇÃO
A0,07
A0,04
A0,21 A
0,07A
0,07
A0,21 A
0,14
0,00
0,30
0,60
0,90
1,20
1,50
Des
trutiv
a
Tratamentos
C
*NS C.V% = 150,84
48 HORAS APÓS APLICAÇÃO
B0,04
B0,04
B0,04
B0,00
B0,04
B0,04
A0,18
0,00
0,30
0,60
0,90
1,20
1,50
Des
trutiv
a
Tratamentos
D
C.V% = 142,56
72 HORAS APÓS APLICAÇÃO
A0,04
A0,00
A0,11 A
0,00A
0,00
A0,11
A0,14
0,00
0,30
0,60
0,90
1,20
1,50
Des
trutiv
a
Tratamentos
E
*NS C.V% = 166,71
144 HORAS APÓS APLICAÇÃO
25
Observamos na figura 04 a produtividade média dos tratamentos, verificamos
que todos os tratamentos não se diferiram significativamente ao teste de
comparação de medias de Duncan a 5%.
Figura 4: Produtividade dos tratamentos.FACEM. Sorriso – MT, safra 2014. Fonte: Dados coletados pelo autor.
Figura 5: Volume pluviométrico safra 2014. FACEM. Sorriso – MT, safra 2014. Fonte: Fundação MT.
A2214,40
A2394,21
A2032,62
A2131,63
A2135,31
A2049,11 A
1935,85
0,0
500,0
1000,0
1500,0
2000,0
2500,0
3000,0
Prod
utivi
dade
(kg/
ha)
TratamentosC.V% = 21,48
490,5507
232,5
79,5
0 0 00
100
200
300
400
500
600
Safra 14
Chuva(mm)
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL
26
CONCLUSÃO
Concluímos que para desfolha ocorreu diferença entre os tratamentos a partir de
72 horas após a aplicação, os melhores tratamentos foram spinosade +
Metoxifenozida e Clorantraniliproli + Metoxifenozidaporem de forma geral dos
tratamentos não houve diferença significativa.
Numero de lagartas apenas em 72 horas após a aplicação houve diferença
significativa entre os tratamentos e a testemunha.
Produtividade não houve diferença entre os tratamentos analisados no experimento.
27
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30
ANEXOS
CROQUI DA ÁREA - A
7
5
2
3
6
3
7
1
5
1
3
6
4
7
6
2
3
2
1
4
2
6
4
5
1
4
5
7
Tratamento 1 – ESPINOSADE
Tratamento 2 – CLORANTRANILIPROLI
Tratamento 3 – CLORPIRIFÓS
Tratamento 4 – ESPINOSADE + METOXIFENOZIDA
Tratamento 5 – CLORANTRANILIPROLI + METOXIFENOZIDA
Tratamento 6 – CLORPIRIFÓS + METOXIFENOZIDA
Tratamento 7 – TESTEMUNHA
31
Anexo B
Imagens do experimento.
Figura 06:Plantio da área experimental.Figura 07:Aplicação de Herbicidas. Fonte: Imagem tomada pelo autor Fonte: Imagem tomada pelo autor
Figura 08:Demarcação da área experimental. Fonte: Imagem tomada pelo autor
Figura 09:Preparação dos tratamentos. Fonte: Imagem tomada pelo autor
32
Figura 10:Tratamentos prontos.Figura 11:Aplicaçãodos tratamentos. Fonte: Imagem tomada pelo autor Fonte: Imagem tomada pelo autor
d Figura 12:Plantas com danos.Figura 13: Avaliação destrutiva da cultura. Fonte: Imagem tomada pelo autor Fonte: Imagem tomada pelo autor
Figura 14: Avaliação Davis.Figura 15:Pesagem dos grãos colhidos. Fonte: Imagem tomada pelo autor Fonte: Imagem tomada pelo autor
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