FACULDADE DE TECNOLOGIA DO IPÊ
REABILITAÇÃO EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA COM ÊNFASE EM
TERAPIA MANUAL
ROMNEY RICARDO DE MENEZES CABRAL MARQUES
BENEFÍCIOS DA MOBILIZAÇÃO NEURAL NA CERVICOBRAQUIALGIA
MANAUS-AM
2016
ROMNEY RICARDO DE MENEZES CABRAL MARQUES
BENEFÍCIOS DA MOBILIZAÇÃO NEURAL NA CERVICOBRAQUIALGIA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
Pós Graduação em Reabilitação em Ortopedia
e Traumatologia com ênfase em Terapia
Manual, Faculdade de Tecnologia do Ipê,
como pré requisito para a obtenção do título de
Especialista, sob a Orientação do Professora
Dayana Priscila Maia Mejia.
MANAUS-AM
2016
2
Benefícios da mobilização neural na cervicobraquialgia
Romney Ricardo de Menezes Cabral Marques1
Dayana Priscila Maia Mejia²
Pós-graduação em Ortopedia e Traumato com Ênfase em Terapias Manuais – Faculdade Faipe
RESUMO
A dor cervical acomete 55% da população, sendo eles 12% das mulheres e 9% dos homens. A
cervicobraquialgia é uma dor neurológica, causada por uma inflamação na origem ou no traje-
to do nervo cervical. A Mobilização Neural caracteriza-se num conjunto de técnicas manuais,
que permite realizar mobilizações e estiramentos controlados do tecido conjuntivo circundan-
te aos nervos e do próprio nervo, visando à melhora e ou restauração da condução nervosa e
mobilidade intrínseca. Contudo, também utilizada como um recurso avaliativo de diagnóstico
para outras patologias. O objetivo geral é verificar os efeitos da Mobilização Neural frente
essas dores da coluna “cervical”. Tendo como objetivos específicos: conhecer as dores provo-
cadas nos membros superiores (braços, antebraços e mãos); identificar as principais causas
desse problema; mostrar os benefícios da mobilização neural na cervicobraquialgia. A cons-
trução metodológica foi realizada com base em revisão bibliográfica dos principais trabalhos
científicos já realizados sobre o tema escolhido, fornecendo dados atuais e relevantes dando
suporte às discussões para aprovação da hipótese criada. Em sumo, os resultados obtidos refu-
tam os benefícios da técnica com a atenuação e ou abolição do quadro álgico do paciente, bem
como o reestabelecimento funcional quando bem avaliado e tratado.
Palavras-Chave: Mobilização; Neural; Cervicobraquialgia.
1 INTRODUÇÃO
Dor cervical é uma das condições álgicas mais prevalentes na prática médica; cervicalgia é
síndrome dolorosa regional que acomete 55% da população. Estima-se que 12% das mulheres
e 9% dos homens apresente cervicalgia crônica. São mais propensos a desenvolvê-la os ido-
sos, trabalhadores braçais, indivíduos tensos ou que executem atividade adotando vícios pos-
turais. A dor cervical não miofascial torna-se mais comum à medida que há progressão da
idade. Supervaloriza-se, entretanto, a espondilose cervical, como causa da cervicalgia. ¹
O uso de computadores e a sobrecarga de trabalho estão associados ao aumento de sintomas
cervicais. Nos Estados Unidos, cerca de 92,2 milhões de pessoas utilizam o computador, e
dessas, cerca de 63,9 milhões usam o computador para trabalhar. A cervicalgia pode causar
incapacidade e alto custo para o sistema de saúde, contudo pouco se sabe sobre a história na-
¹Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais
²Fisioterapeuta. Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestre em Bioética.
3
tural e a sua evolução. Além da dor, pode haver queixas de limitação da amplitude de movi-
mentos articulares e rigidez local, desencadeadas ou agravadas por movimentos cervicais
bruscos ou posturas sustentadas do segmento cervical. ¹²
A cervicalgia é uma inflamação da coluna cervical (pescoço) podendo ter dores irradiadas
para os membros superiores (braços, antebraços e mãos). E quando se tem uma compressão
e/ou pinça dos nervos, o quadro evolui para uma cervicobraquialgia. Além da dor, pode haver
queixas de limitação da amplitude de movimentos articulares e rigidez local, desencadeadas
ou agravadas por movimentos cervicais bruscos ou posturas sustentadas do segmento cervical.
Caracterizada por alteração de sensibilidade, dor e, queimação, formigamentos, e até
diminuição da força muscular nos membros superiores, tais como regiões dos ombros, braços,
antebraços e mãos, podendo ainda ser uni ou bilateral (os dois braços). ¹⁹
A técnica parte do princípio que se houver um comprometimento da mecânica/ fisiologia do
sistema nervoso (movimento, elasticidade, condução, fluxo axoplasmático) isso pode resultar
em outras disfunções no próprio Sistema Nervoso ou em estruturas músculo-esqueléticas que
recebem sua inervação. ²⁵
O objetivo geral é verificar os efeitos da Mobilização Neural referente à inflamação da coluna
cervical. Tendo como objetivos específicos: conhecer as dores provocadas nos membros
superiores (braços, antebraços e mãos); identificar as principais causas desse problema;
mostrar os benefícios que a mobilização neural traz para a cervicobraquialgia. Onde a
metodologia adotada, foi através de pesquisas bibliográficas em livros, sites, revistas,
dissertações, monografias, dos anos de 2006 a 2016.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Cervicobraquialgia
A cervicalgia é geralmente insidiosa, sem causa aparente, mais raramente se inicia de maneira
súbita, geralmente relacionada com movimentos bruscos do pescoço, longa permanência em
posição forçada, esforço ou trauma. Contudo, melhora nitidamente com o repouso e se exa-
cerba com a movimentação. Com freqüência, há espasmo muscular e pontos de gatilho, dor ao
4
nível da nuca com irradiação para o ombro, braço e antebraço, podendo atingir a mão e ser
única ou bilateral (os dois braços). ²²
Caracteriza pela dor ao nível da coluna cervical alta e irradiada para o ombro, braço e mão
passam a se denominar cervicobraquialgia, admitindo-se que o plexo braquial formado das
terminações C2 a C8 tenha sido alterado. Esta patologia atualmente tem sido de grande inci-
dência e atingem tanto jovens, adultos quanto idosos, o autor afirma ainda que sua causa re-
sulta por compressão de uma ou várias raízes nervosas. ²³
Fonte: BIENFAIT, 2006
Figura 1: Pontos de dores na Cervicobraquialgia
A dor na região cervical pode originar-se das mais diferentes estruturas anatômicas, sendo
produzida por muitos fatores isolados ou conjugados. 29
A coluna cervical é uma parte da coluna vertebral de grande mobilidade, onde devido a esta
mobilidade ela sofra um processo degenerativo geralmente precoce, que afetará tanto a articu-
lação intersomáticas, interapofisárias e uncovertebrais como o disco. As compressões aconte-
cem por estenoses nos canais de conjugação, sejam determinadas por saliências do anel fibro-
so, hérnias discais ou osteófitos, exercem ação sobre as raízes, pois elas são fixas nos canais
de conjugação, de modo que pequenas estenoses reduzem seu “espaço vertebral”. ²³
Fonte: JUNIOR, 2013 Figura 2: Pontos de dores na Cervicobraquialgia
5
É interessante classificar as síndromes das cervicobraquialgias, agrupando-se os sinais e sin-
tomas, levando mais em consideração sua exteriorização clínica do que propriamente sua eti-
opatogenia, são elas: Síndromes articulares; Síndromes radiculares; Síndromes mielopáticas;
Síndrome da artéria vertebral. Assim por alteração de sensibilidade, dor, queimação, formi-
gamentos, e até diminuição da força muscular nos membros superiores, tais como regiões dos
ombros, braços, antebraços e mãos, podendo ainda ser uni ou bilateral. Contudo, a compres-
são das raízes nervosas, mais comuns está entre as 4ª e 5ª / 5ª e 6ª vértebras cervicais. ¹⁵
2.2 Anatomia e Biomecânica da Coluna Vertebral
A coluna vertebral é composta por trinta e três vértebras e vinte e três discos intervertebrais
intercalados entre elas. A coluna vertebral está dividida em cinco regiões: cervical (sete vérte-
bras), torácica (doze vértebras), lombar (cinco vértebras), sacral (cinco vértebras) e coccígea
(três ou quatro vértebras). ¹⁶
As vértebras compõem-se pelas seguintes estruturas: corpo, pedículos, lâmina e apófises. O
corpo vertebral encontra-se na porção anterior em relação ao eixo corporal, nesta posição,
suporta as forças de carga e pressão e é composto por uma estrutura óssea esponjosa, apresen-
tando uma placa cartilaginosa na sua porção superior e inferior. Contudo, varia de altura e de
diâmetro conforme o segmento vertebral onde se localiza. Os corpos das vértebras cervicais
têm menor diâmetro e altura, sendo a porção mais alta da coluna na posição ortostática. ²²
Existem os processos espinhosos, que estão localizados na região posterior a partir da cone-
xão das lâminas, existem também três processos: o processo transverso, projetando-se para
região lateral, e os processos articulares, um conduzido para região superior e outro para infe-
rior. ¹¹
A primeira Lei de Fryette informa que quando uma vértebra ou diversas vértebras estão em
flexão para realizar uma rotação de um lado, a vértebra ou o grupo de vértebras são obrigadas
a realizar primeiramente uma látero-flexão do lado contralateral. Já na segunda Lei de Fryette
quando as vértebras se encontram em flexão ou extensão para formar uma látero-flexão de um
lado, estas vértebras são obrigadas a realizar primeiramente uma rotação para o lado homola-
teral. ²⁴
6
2.3 Neuroanatomia
O estudo da neuroanatomia desenvolveu uma disciplina em si, embora também represente
uma especialização dentro da neurociência. Investiga também, com igual importância, o deli-
neamento das regiões do cérebro, a distinção entre as estruturas e mantêm centralizado seu
foco de atenção para a investigação de como este complexo sistema trabalha. ²¹
O sistema nervoso é considerado um dos mais importantes sistemas do nosso organismo. O
mesmo é classificado de acordo com sua função em: Sistema sensório-motor; Sistema nervo-
so periférico; Sistema nervoso autônomo (vegetativo). ¹³
Os nervos proporcionam os fios através dos quais se recebem e se mandam os impulsos elé-
tricos a virtualmente todas as partes do corpo. O cérebro atua como um ordenador, integrando
toda a informação que entra, selecionando uma resposta apropriada, instruindo depois às par-
tes implicadas do corpo a que empreendam a ação apropriada. Deste modo, o sistema nervoso
forma um enlace vital, permitindo a comunicação e a coordenação da interação entre os diver-
sos tecidos do corpo, assim como com o mundo exterior. ⁶
2.4 Mobilização Neural
Mobilização Neural é uma técnica que utiliza para tratar os nervos irritados ou comprimidos.
Muitos pacientes que não responderam a outras terapias físicas e presente com uma história
crônica de sintomas referidos como dor, dormência ou formigueiro nos braços ou pernas po-
dem responder a Mobilização Neural. Porém, através da mobilização de um nervo, podemos
determinar, em combinação com a tração manual e manobras de sensibilização, se sua dor é
proveniente da coluna vertebral ou na periferia. ¹⁰
Defini-se a mobilização neural, como um conjunto de métodos e técnicas que tem a finalidade
de colocar o neuroeixo em tensão e alongá-lo por meio de mobilizações específicas. ³
No final do século passado a técnica era utilizada de forma cirúrgica e os alongamentos feitos
de forma empírica, sem embasamento cientifico, pois somente há algumas décadas começou-
se a identificar patologias ortopédicas e reumatológicas que envolviam o Sistema Nervoso
Periférico direta ou indiretamente. Notou-se então que a maioria delas realmente provinha da
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agressão ao SNP, reproduzindo os sintomas da enfermidade. Nesse momento surgiram estu-
dos que deram uma quantidade maior de informações sobre o sistema nervoso, fornecendo
subsidio para o aparecimento da mobilização neural. ²⁵
O teste Neurodinâmica, ou teste de tensão neural é também denominado teste de estiramento
neural. São sequências de movimentos, realizados para avaliar a mecânica e a fisiologia de
uma parte do sistema nervoso. Considera-se o teste positivo quando houver diminuição da
amplitude de movimento ou quando sintomas dolorosos e de alongamento profundo forem
reproduzidos, quando a resposta no lado envolvido variar unilateralmente entre respostas
normais, e quando houver diferenciação estrutural de uma fonte neurogênica. Entretanto, nem
todos os sintomas provocados pelos testes podem ser considerados patológicos, pois como o
tecido neural também é inervado, o seu estiramento pode causar dor, sendo, portanto, necessá-
rio que se conheça tais respostas e as diferenças entre indivíduos sintomáticos e assintomáti-
cos. ¹⁹
Fonte: SCHMIDT, 2006
Figura 3: Técnica Mobilização Neural
3 METODOLOGIA
A elaboração descritiva desta pesquisa de cunho qualitativo fundamenta-se nos estudos das
diferentes correntes teóricas já desenvolvidas pelos estudiosos elencados às referências. Tais
estudos foram realizados por intermédio de buscas sistemáticas de revisão bibliográfica, na
qual, foram utilizados, livros, trabalhos monográficos, artigos científicos com evolução dos
anos de 2006 a 2016, consultados no período de Julho a Dezembro de 2016, através da utili-
8
zação das bibliotecas do município e base de dados da internet: SCIELO, LILACS e
BNDENF, com uso das palavras-chaves: Mobilização; Neural; Cervicobraquialgia.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para se fazer a mobilização neural tem que ser feito primeiramente o teste de tensão neural
para que seja assim descoberto se a dor é de origem neurológica ou de outras estruturas
envolvidas no membro superior, com isso devem-se colocar mais tensões nos tecidos
nervosos. Com respostas opostas ao estado normal do teste tem-se indicação da execução dos
mesmos como forma de tratamento, fazendo com que se tenha um retorno das funções
normais da área lesada. ³⁰
O tratamento deve ser imobilização do membro e realizar exercícios de alongamento
muscular com frequência e os casos refratários deve ser encaminhado para exploração
cirúrgica e descompressão. ¹⁴
A análise dos resultados do trabalho mostra que a mobilização neural pode ser uma técnica
útil para o tratamento da cervicobraquialgia, uma vez que melhorou o quadro álgico da
paciente. O sujeito deste estudo apresentava os sintais clínicos de cervicobraquialgia. A
epicondilite medial com espessamento do tendão flexor evidenciado na ressonância magnética
há nove anos pode ser resultado de uma disfunção somática, uma vez que ao ser realizado os
testes de tensão neural, apresentou-se resultados positivos e, ao final do tratamento, obteve-se
resultados expressivos com o ganho de 20º na flexão do punho, melhora na função global e
melhora significativa na dor sendo utilizada somente a mobilização neural. ⁹
A avaliação da tensão neural torna-se, portanto, fundamental para o tratamento de pacientes
com disfunções osteomusculares. Dessa forma, a aplicação da tensão neural contribui para a
formulação de um diagnóstico mais preciso e consequentemente, influência no tratamento. ¹⁸
Quando há compressão, a deformação mecânica e a isquemia levam à perda das propriedades
mecânicas e funcionais das fibras nervosas devido a vários mecanismos: obstrução local do
movimento, inflamação e fibrosamento, proteção reflexa muscular local, excesso de tensão ao
longo de um trajeto da fibra, além de outros mecanismos ainda não compreendidos, visto que,
uma lesão local em um nervo afeta todo o nervo, provavelmente pela diminuição do fluxo
9
axoplasmático. O nervo fica susceptível a lesões em outros locais, fenômeno esse conhecido
como double crush.²⁰
Hipomobilidade, diminuição da amplitude dos movimentos o aumento exagerado desses
sintomas com as manobras que mechem com a sensibilidade do paciente isso quando são
comparados com o outro lado é indicativo verídico de sinal positivo de alguma compressão do
nervo mediano. ³⁰
Uma amostra composta por 10 pacientes, sendo sete do sexo feminino (70%) e três do sexo
masculino (30%), com idade média de 49,5 anos. Todos os pacientes selecionados para a
amostra foram inclusos na pesquisa, não ocorrendo desistências ou exclusão pelos
pesquisadores. Pode-se observar que através da mobilização neural do nervo mediano e radial
teve-se aumento significativo das amplitudes de movimento da coluna cervical, ao nível de
5%, entre o início e o final do tratamento. Nos movimento rotacional e de inclinação lateral da
coluna cervical foram realizados as médias bilaterais para melhor tabulação dos dados.
Fazendo uma comparação, entre o início e o final do tratamento, das amplitudes de
movimento do membro superior sintomático, notando-se diferença significativa ao nível de
5% entre a primeira e a décima avaliação. Em relação à dor presente no início e no final do
tratamento, nota-se diferença significativa, ao nível de 5%, entre a primeira e a décima
avaliação, sendo que 100% do pacientes chegaram ao décimo atendimento com 0 de dor na
EVA. 26
A técnica da Mobilização Neural objetiva-se através de um comprometimento da mecânica do
sistema nervoso, aos quais são: movimento, elasticidade, condução, fluxo axoplasmático. No
entanto, pode chegar a outras disfunções próprias do sistema nervoso ou em estruturas muscu-
loesqueléticas que recebam sua inervação. Justifica-se que a redução do quadro álgico, rela-
tando que a mobilização neural procura restaurar o movimento e elasticidade ao sistema ner-
voso, o que promove o retorno as suas funções normais. Assim, o restabelecimento de sua
biomecânica/ fisiologia (neurodinâmica) adequada através do movimento e/ ou tensão permite
recuperar a função normal do Sistema Nervoso bem como das estruturas comprometidas. Esse
restabelecimento se dá através de movimentos oscilatórios e/ ou brevemente mantidos direci-
onados aos nervos periféricos e/ ou medula. ²⁰.
10
Fonte: DELGADO, 2013
Quadro 1: Avaliações de dor no disco cervical.
5 CONCLUSÃO
Diante das pesquisas expostas, destaca-se que a mobilização neural tem como principal obje-
tivo melhorar a neurodinâmica e restabelecer a fisiologia do fluxo axoplasmático, restabele-
cendo a homeostase dos tecidos afetados nas síndromes compressivas e se aplica em todas as
condições que apresentam comprometimento mecânico ou fisiológico do sistema nervoso.
A técnica de mobilização neural mostra-se como um método inovador, e seu processo direcio-
nam para a reabilitação de portadores de cervicobraquialgia.
Destaca-se assim que a mobilização neural é um processo educativo na área fisioterápica rela-
cionada às dores e sendo vital para elucidar as correlações existentes entre a capacidade e o
desempenho funcional dos indivíduos, pois assim melhora-se a compreensão do processo sa-
úde-doença, como também na formulação de mecanismos terapêuticos capazes de contemplar
as especificidades de cada paciente e cada tratamento. Em contexto geral, estima-se que novos
estudos científicos sejam realizados, a fim de servir para o aprimoramento das aplicações e
benefícios desta técnica que a cada dia está sendo mais utilizada nos diversos âmbitos da fi-
sioterapia.
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