Vinda da Família Real Portuguesa ao
Brasil
ANTECEDENTES-Napoleão pressiona Portugal para aderir o “Bloqueio Continental” e decide invadir Portugal (1807).
- Fuga da Família Real portuguesa para o Brasil com ajuda da marinha inglesa em troca de vantagens comerciais (Convenção Secreta , 1807)
- Em 29 de novembro de 1807, a família real deixa Lisboa com:1) Uma corte de 15 mil cortesãos.2) O dinheiro do Tesouro português3) Funcionários da Administração.4) A Biblioteca Real Portuguesa.
Fuga da Família Real portuguesa (29 nov. 1907)
Chegada da Família Real portuguesa no Rio de Janeiro (8 mar. 1808)
Família Real portuguesa no Rio de Janeiro: “beija mão”
Consequências da vinda da família real portuguesa (1808):
- Abertura dos portos às nações amigas; Obs.: A presença da Corte no Brasil contribuiu para nossa independência, pois eliminou o Pacto Colonial.
- Falta de infraestrutura para receber a Corte.Obs.: Dom João manda confiscar os melhores imóveis da cidade para acomodar a sua Corte.
- D. João promove obras de infraestrutura e estimula o comércio interno.
Largo do Carmo (Praça XV – Centro do Rio de Janeiro)
Chafariz do Mestre Valentim
Paço Imperial
CONSEQUÊNCIAS DA VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA:
-Imprensa régia (1808).
CONSEQUÊNCIAS DA VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA:
-Banco do Brasil (1808).
CONSEQUÊNCIAS DA VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA (1808):-Real Biblioteca Nacional (Biblioteca Nacional, 1810).
CONSEQUÊNCIAS DA VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA:-Real Horto (Jardim Botânico, 1811)
CONSEQUÊNCIAS DA VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA :- Missão Artística Francesa e a Escola Superior de Belas-Artes (1816)
Objetivo: modernizar culturalmente o Brasil e apresentar D. João como um “Déspota Esclarecido”. Ex.: Debret (pintor histórico)
Uma Senhora brasileira em seu lar
Largo do Palácio/Carmo e o escravo “Tigre”
Comércio de Tabaco
Arcos do Convento de Santa Tereza (Arcos da Lapa)
Consequências da vinda da família real portuguesa (1808):- Alvará de industrialização (1809): acabou com a proibição de produzir manufaturas (1785)
TRATADOS DE 1810
-Tratado de Comércio e Navegação: Obs.:Os produtos ingleses pagam o imposto de 15% ad valorem, os portugueses 16% e os demais países 24%)
Consequência:Vantagem para os ingleses.Prejudicou a industrialização brasileira. Insatisfação dos portugueses pelas perdas comerciais.
TRATADOS DE 1810
-Tratado de Aliança e amizade (1810): abolir lentamente o tráfico negreiro para o Brasil (nas outras áreas do império ultramarino, a escravidão já estava proibida).
Obs.: Objetivo inglês: questão humanitária e formação de mercado consumidor no Brasil.
Consequências:- Prejuízo português provocado pela queda no tráfico negreiro.
“Insurreição” ou “Revolução” Pernambucana (1817)Causas:-Insatisfação contra o Governador imposto por D. João VI.-Insatisfação contra o aumento dos imposto.-Influência do Iluminismo, da Revolução Francesa e da maçonaria.
Medidas: -A elite de Recife proclama a “República Pernambucana”.-Extingue os títulos de nobreza.- Tentativa de expandir a revolução para o Norte e Nordeste.
Desfecho:-D. João envia milícias para Pernambuco e derrota a Revolução.
REVOLUÇÃO CONSTITUCIONAL DO PORTO (Portugal, 1820)
Causas:-Decadência econômica e política de Portugal.- Insatisfação com os privilégios dados aos ingleses.- Desagrado com a elevação do Brasil a Reino Unido.
Objetivos:-Restaurar a soberania portuguesa perdida com a invasão napoleônica;-Recolonização o Brasil para garantir os privilégios comerciais.-Fim da Monarquia Absolutista e criação da Monarquia Constitucional. -Retorno imediato de D. João VI e toda a corte para Portugal(Ameaça: perda do trono)
[topo] D. João VI e a Rainha Carlota Joaquina
[lado]Cortes portuguesa (parlamento)
O RETORNO DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA (1821)
-D. João regressa para Portugal e deixa seu filho D. Pedro no Brasil.
-D. João volta para Portugal com todo o tesouro do Banco do Brasil.
- Em Portugal, D. João é obrigado a jurar a constituição (1821).
-D. João sabia que o desejo português de recolonizar o Brasil poderia levar a uma luta pela independência. Ele então diz a seu filho:
“Pedro, se o Brasil se separa, antes seja por ti, que me hás de respeitar, do que para alguns desses aventureiros”.