INDICE
03
Mike Deodato Jr e Milena AzevedoMike Deodato Jr e Milena Azevedo
Joseniz Guimares Moura
e Paloma Diniz
com sua
publicao
Joseniz Guimares Moura
e Paloma Diniz
com sua
publicao
Capa e pgina interna do quadrinho de Beto Potyguara
05
Agradecimentos:
Ao prestativo tabajara Manasss Filho, da oca
Comic House, que cedeu todas as informaes
complementares para que eu no errasse o nome
de ningum.Aos atenciosos potiguaras Milena
Azevedo e Joseniz Guimares de Moura, que
cederam as fotografias para ilustrar esta matria.
http://www.comichouse.blog.br/
http://cavaleirodastrevasedaluz.blogspot.com/
http://ghq.com.br/
Links para maiores informaes:
Comic House:
http://www.comichouse.blog.br/
Joseniz Guimares de Moura:
http://cavaleirodastrevasedaluz.blogspot.com/
Milena Azevedo: Garagem Hermtica Quadrinhos
http://ghq.com.br/
Manasss
Filho
(no centro
com
camisa
azul)
e os
artistas
potiguaras
Paloma
Diniz,
Joseniz
Guimares
de Moura
e Jack
Herbert
Mike
Deodato Jr
e Prof. Dr.
Henrique
Magalhes Por Paloma Diniz
com muita alegria depois de muita
ousadia que trago para voc esta entrevista
exclusiva que consegui com ningum menos
que David Lloyd. Particularmente, um dese-
nhista que admiro muito. Tanto sua vida como
sua obra.
Tomei conhecimento de sua arte atra-
vs do quadrinho V de Vingana, escrito por
Allan Moore, que tem na sua arte um admirvel
realismo esttico das personagens e
enquadramentos fotogrficos num
contraste intenso de preto e bran-
co.
Atravs da internet con-
segui estabelecer contato
com David Lloyd e posso afir-
mar que ele um gentil cava-
lheiro, humilde e atencioso,
que respondeu atravs do e-
mail minhas reles pergunti-
nhas de uma pequena dese-
nhista muito da curiosa e
atrevida.
FARRAZINE - uma honra entrevist-lo,
David. A pergunta clssica: Fale sobre a pes-
soa de David Lloyd.
DAVID LLOYD - Abenoado pelo talento, amal-
dioado pela sensibilidade e alimentado pela ambi-
o e autodisciplina.
FZ - Uma curiosidade: Como foi trabalhar
com Alan Moore?
DL - Uma pergunta feita por muitas pessoas
como voc, que muitas vezes influenciada pelo
costume de Alan Moore em escrever scripts mui-
tos detalhados. Eu sempre respondo dizendo que
no trabalhei com scripts muitos detalhados em "V
de Vingana". Eu cortei as tentativas dele quando
percebia sua inteno em 'substituir' os scripts de
V... At hoje brincamos sobre essas tentativas.
um dos escritores mais brilhantes da arte
sequencial no mundo e eu adorei trabalhar
com ele. Eu nunca teria trabalhado com ele se
estivesse sob os termos que outros artistas,
aparentemente, trabalharam.
Os limites do territrio onde cada colabo-
rador trabalhar deve ser delineado com
cuidado e se estes limites esto nebulosos
podem surgir problemas.
FZ - Muitos leitores conhecem o seu tra-
balho a partir de V de Vingana. O que voc
fazia antes e que voc fez depois de V de
Vingana?
FZ - Qual o estilo das histrias em quadri-
nhos que voc gosta? Quais estticas e
temas?
DL - Ah, para entreter eu gosto normalmente
de filmes dramticos, thrillers... Mas respeito e
admiro coisas autobiogrficas e histricas, como
Blanket, David Epileptic B, Nat Turner, Perspolis.
Depois h coisas como o Rumble Strip, Ghost
World, Charles Burns e tal. Raramente eu gosto de
histrias de super-heris ainda que se perceba
seu domnio no mercado Reino Unido/ EUA. Con-
tudo, eu acho a srie "X-Factor/Madrox" do Peter
David, onde eu fiz as capas, bem inteligente e geni-
al.
FZ - Como seu processo de trabalho?
Quais so as tcnicas que voc usa?
DL - Varia de projeto para projeto. A histria
deve ser sempre o que dita o estilo e a tcnica.
"Global Frequency" foi feito de uma maneira que
eu senti que encaixava perfeitamente na histria.
Um fluxo constante de ao em todos seus ele-
mentos. Logo "V" foi feito em um estilo austero,
sombrio, porque era uma histria sobre um futuro
sombrio gritante.
Eu fiz uma tira sobre os campos de morte no
Camboja e pedi a um artista, que sabia pincelar a
tcnica oriental de desenho, para ajudar com uma
parte da arte. Raramente vario o processo... Eu
fao os layouts de pgina diretamente sem prepa-
rao prvia, mas analisando o que precisa ser
grandes ou pequenos quadrinhos e de uns que
devem ter, absolutamente, o espao mximo... E
depois fao o lpis, ento arte-finalizo e depois
pinto. Eu uso um computador para algumas coisas
tambm, como nos efeitos limitados e processos
de cor.
FZ - Qual foi o quadrinho que voc leu e
disse para si mesmo: eu quero fazer isso! Eu
quero desenhar histrias em quadrinhos?
DL _ No posso dizer com certeza. No sei
qual foi a tira que virou minha maior inspirao
embora uma pgina dupla em uma revista em qua-
drinhos chamada World Boys "Wrath Of The
Gods", que foi desenhada por Ron Embleton, no
me fez querer tentar imediatamente trabalhar com
desenho, mas me inspirou acima da mdia. Mas
antes, na escola primria, trabalhei com um amigo
uma espcie de tirinha de trs quadrinhos chama-
da 'Boot Tack Jack and Jim' que no conseguiu ir
muito longe e foi inspirada nas tirinhas tpicas de
trs quadrinhos dos jornais.
FZ - Voc desenhava nas salas de aula,
como eu? Eu desenhei at na aula de matemti-
ca.
DL - Sim, eu fazia alguns desenhos. Eu fiz uma
caricatura do meu professor de matemtica, o Sr.
Hinds, no meu livro uma vez, que ele viu!
Ele era um cara legal e levou o desenho gentil-
mente... Eu acho que porque ele sabia que eu me
esforava muito em matemtica, mas nunca con-
seguia ser bom suficiente. E eu ainda no consigo
:)
FZ - Muito obrigado pela sua ateno.
DL - De nada, Paloma!
Fontes das Imagens:
Roubei umas imagens do Facebook
de David Lloyd e usei o Google!
Por Rafael Camargo de Oliveira
Ilustrao Onde est Trakinas? para embalagem de Biscoitos Trakinas - Kraft Foods
Personagem da marca Leite Paulista
Ilustrao para embalagem Banho de Gato de Natura Natur
Ilustrao para embalagem promocional de Toddynho - PepsiCo
acesse: www.funtoones.com.br
Ilustrao para embalagem de Fandangos - PepsiCo
Junior Kimbrough
levado pelos pais lavoura, para
aprender a trabalhar desde muito
jovem, e por toda sua vida desenvol-
veu muitas atividades, chegando a ser
mecnico.
Por volta de 1958, enquanto mora-
passou quase va em Memphis, gravou no estdio da
toda a sua vida em Hudsonville, sua Sun Records, com Sam Phillips, mas
irm mais velha quem cuidava dele acabou no dando em nada, e por fim
enquanto os pais trabalhavam na retornou ao Mississipi. Sua prxima
fazenda, o pai e irmo possuam sesso de gravao ocorreu dez anos
violes, mas os deixava fora do depois para o selo Philwood, mas essa
alcance das crianas, Junior j estava gravao tambm no obteve suces-
fascinado pelo som do instrumento, so.
descobriu onde ficavam guardados e, At que, em 1979, o historiador
com seu dom natural, aprendeu a David Evans, um professor de msica
tocar de ouvido, tanto que ao pensar na Universidade de Memphis, apostou
em uma cano, precisava toc-la de em Junior Kimbrough. Decidiu-se que
imediato para grav-la na memria ou a nica forma que ele poderia ser cap-
a perderia para sempre.tado seria ao vivo no Chewalla Rib
Mas, no foi s a msica que Kim-Shack e assim um estdio improvisado
brough encontrou quando ainda era foi erguido. Isto provou ser um suces-
criana, aos oito anos de idade, foi so, o som, at ento inexplorado, rece-
encontrado por sua me em coma beu timas crticas, acabou sendo
alcolico induzido. nomeado o mais importante Blues
Assim, para no ficar em casa cor- lbum da Dcada pela revista Rolling
rendo o risco de se embebedar, era Stone.26
Daniel Norgren
Prestem ateno neste sueco que
canta com uma pegada bem carregada de
Blues, o cara canta e toca guitarra e, ao
mesmo tempo, comanda a
bateria com os ps.
Ouam o sentimento trans-
mitido, nota a nota, nessa
mistura de experimental com
um som ligado s razes do
estilo de sua musicalidade.
Se uma banda famosa perde seu vocalista por morte, na maioria das
vezes o que acontece o encerramento de suas atividades, mas esse
certamente no foi o caso do AC/CD, que lanou Back in Black apenas
seis meses aps a morte de seu carismtico e irreverente vocalista
Bon Scott, que gostava de tomar todas e acabou vitima
de intoxicao alcolica em fevereiro de 1980.
A banda era formada pelos irmos Angus e Malcolm Young (Guitarra
Solo/Base), Cliff Williams (Baixo) e Phil Rudd (Bateria). Aps a perda
de Bon, a tristeza era imensa, no s pelo fato dele ser um timo
vocalista, mas tambm porque era uma pessoa querida por todos,
e a possibilidade do AC/DC acabar era iminente. Mas foi em uma
conversa com o pai de Bon que as coisas comearam a mudar, pois ele
disse a todos que com certeza seu filho no iria gostar se eles
desistissem de tocar e, a partir da, os integrantes chegaram
ao consenso de seguir com a banda. Porm, para isso seria necessrio
encontrar um substituto altura para o posto de vocalista,
e aps vrias audies, Brian Johnson, que cantava em uma banda
chamada Geordie, foi o escolhido para a posio.
Com novo vocal, a banda viajou para as Bahamas a fim de gravar seu
novo lbum, pairava certa ansiedade no ar pois ningum sabia ao certo
se os fs aprovariam Brian, e tambm porque o disco anterior era nada
mais do que Highway to Hell (1979), que at hoje considerado um dos
melhores lbuns do AC/DC, ou seja, a qualidade teria que ser, no
mnimo, igual ao disco anterior. Apesar de tudo, aps dois meses de
gravao e algumas semanas de mixagem, foi lanado em julho de 80 o
lbum que mudaria a histria da banda e, por que no, do Rock em si.
Back in Black uma mistura explosiva de composies bem elaboradas
e de muito bom gosto que, junto com riffs espetaculares, - cortesia dos
irmos Young - e tambm com o vocal poderoso de Brian, que mescla
muito bem a potncia de sua voz em todas as msicas, fazem com que
esse lbum seja uma unanimidade entre os discos de Rock.
A introduo de Hells Bells (que abre o disco) comea ao som de sinos,
que parecem anunciar que o bicho vai pegar e, a partir da,
exatamente o que acontece, pois o lbum se transforma numa
sucesso de clssicos, dentre os destaques, est a descontrada
Shoot To Thrill que sempre vinculada no programa de TV CQC, alm
das excelentes You Shoock Me All Night Long, Rock 'N Roll A'int Noise
Polution e tambm Back In Black, que so considerados verdadeiros
hinos imortais no s do gnero Rock, mas da msica de um modo
geral. As letras so desencanadas e flertam com vrios assuntos como
lcool, drogas, sexo e tambm homenageiam Bon Scott, sendo que at
a capa do disco preta por inteiro em sinal de luto ao vocalista.
A grande virtude do AC/DC que a banda soube enfrentar as
adversidades de forma positiva e seguiu em frente, sempre nos
proporcionando msicas geniais e sem firulas, deixando assim a
simplicidade falar mais alto, mas sem perder qualidade e o que ajuda a
comprovar isso so as performances ao vivo. Quem j teve o privilgio
de assistir um show da banda, sabe o que estou falando, pois so
apresentaes memorveis e cheias de energia do comeo ao fim.
Apesar de todo o drama em volta do lbum, as musicas de Back In
Black passam um clima de alegria e diverso, e seu sucesso pode ser
atribudo a 42 milhes de cpias vendidas no mundo inteiro, nmero
que nenhum outro disco de Rock atingiu na histria da indstria
fonogrfica. Sendo assim, BIB trilha sonora perfeita pra ouvir
no carro, em churrascos, festas, enfim, praticamente em todos
os lugares, de repente at em um funeral...
Andr Dahmer, carioca de 37 anos, um dos quadrinistas mais talentosos da nova gerao de tirinhas brasileiras. Tambm ilustrador profissional, Dahmer ficou muito conhecido pelo seu trabalho com as tiras "Malva-
dos", publicadas periodicamente no site hom-
nimo.
O artista j publicou cinco livros at agora:
"Malvados" (2005), "O Livro Negro de Andr
Dahmer" (2007), "Malvados" (2008), "A Cabe-
a a Ilha" (2009) e o mais recente "Ningum
Muda Ningum" (2010).
Neste ltimo livro, Dahmer desenhou 600 capas diferentes para o mesmo nmero, especialmente limitado, de
edies. Alm de contar com muitas obras que fogem um pouco do que os leitores esto acostumados a ver no
site Malvados, "Ningum Muda Ningum" uma imerso na vida, trajetria e viso do autor com relao ao coti-
diano.
Apesar dessa ltima obra ser mais introspec-
tiva, o autor ficou caracterizado pelo humor
cido sobre a sociedade. A histria de Ulisses,
o maniaco rei Emir Saad e vrias outras tiri-
nhas deixam em evidncia a hipocrisia que
existe em ns.
Convidamos o Andr para um bate-papo de
uma maneira diferente das entrevistas que
costumam sair na revista. Esperamos que
vocs possam se divertir com a conversa
tanto quanto ns nos divertimos, porque o
Dahmer um cara foda! E como se costuma
dizer por a, se ele no existisse algum teria
que invent-lo.
farrazine entrevista
mini-dahmerfarrazineOi Andr! Gostaria de te perguntar: Tendo em conta
que voc no era leitor assduo de quadrinhos
quando comeou a criar a tira Malvados, voc acha
que essa falta de referncia ajudou no processo
de criao desse humor cido e atual que marca
registrada do seu trabalho?
...
... Ajudou, sem dvida. Existe uma questo maior em artes, que o
desenvolvimento e descoberta do prprio trao, do desenho que
realmente seu. Sou grato por no ter lido
muito - quadrinho antes de fazer HQ...
farrazine mini-dahmer&
Seu trabalho faz crticas reflexivas
sobre muitos assuntos
polmicos, tais como a
religio (Apstolos, a
srie), a cultura represiva
oriental (Emir Saad)... Isso
j lhe colocou em
problemas com algum
grupo ou at mesmo em
sua vida particular?
Que eu lembre s e-mails raivosos, mas
nada preocupante...
Hum... "represiva"?
farrazine mini-dahmer
"assassinos... vamos matar todos eles."frases malvadinhas do dahmer
"um povo que vota nas coxas acaba tomando na bunda."
farrazineErr... Hmmm... Cof, cof.... Bom...
Voc acha que o humor tem lmites?
mini-dahmer
a mesma sociedade que me deprime vai me vender um remdio pra me alegrar."
frases malvadinhas do dahmer
frases malvadinhas do dahmer
Vocs precisam de um revisor urgente!
"Lmites"?
farrazineErr... Hmmm... Cof, cof.... Bom... No seu
blog h um comentrio dizendo que voc
o segundo mais miservel quadrinista
brasileiro em atividade, porque o primeiro
Allan Sieber. Alm dele, quais so
os quadrinistas que voc
mais curte?
mini-dahmerSica, R. Coutinho, Laerte, Angeli...
So muitos!
At onde voc acha que a referncia limita o artista?
A referncia tem sua funo, mas
pode atrapalhar (e muito). A sndrome
de eterno aprendiz uma das
doenas oriundas do abuso das
referncias grficas e do culto ao
mestre: a pessoa passa a imitar (mal)
o trabalho de quem ela gosta, no
desenvolvendo linguagem prpria.
"Se a verdade fosse um objeto palpvel ela seria uma massinha de modelar."frases malvadinhas do dahmer
farrazine mini-dahmer&E seus novos projetos? Pode comentar alguns deles pra gente?
Estou escrevendo um romance
e assinei trs livros com a
editora Barba Negra.
O que voc curte fazer no
dia-a-dia? Cinema, futebol, barzinho,
etc...? Tem lido alguma coisa legal?
Acabei de ler "Cicatrizes", de
David Smal. Grande obra de HQ.
"Quer impressionar uma mulher? Diga que dono de uma fbrica de chocolate."frases malvadinhas do dahmer
farrazine mini-dahmer&Voc conhece os quadrinhos da galera annima na web?
Quais voc destacaria?
No vejo muito, s vezes aparece
gente boa. o caso de
"Dinmica de Bruto".
Como voc v essa exploso de
comunicaes no mundo?
No faz diferena para mim,
no trabalho com tecnologia.
farrazine mini-dahmer&Para finalizar, conta 3 coisinhas que ningum
sabe sobre o Andr Dahmer?
- Como apenas 350g de comida no almoo e no jantar.
- No como doces.
- No durmo mais de 6 horas por dia.
Valeu pela participao!
Um abrao!
De nada. Abrao grande!
"J viu algum amigo seu reclamar que tem uma cerveja enchendo o saco dele?"frases malvadinhas do dahmer
POR
NANO
Esto abertas as inscries para o 5 Concurso Cultural da Turma do Gabi Desenho e vo at o dia
30 de Junho. Este ano, Bichos foi o tema escolhido para a elaborao dos desenhos. Podem participar
crianas e jovens de todo o pas com idade de 9 a 14 anos. Os desenhos devem ser feitos em papel ofcio e
enviados para o Casaro Cultural Pau Preto: Rua Pedro Gonalves, 477, Jardim Pau Preto, CEP: 13.330-
210, Indaiatuba, SP. A premiao para os trs melhores trabalhos ser um MP3 e um kit de revistas da
Turma do Gabi (Ed. Jpiter II / Emt). A exposio com os trabalhos selecionados acontecer de 04 a 31 de
Julho no Casaro Cultural. A realizao do EMT Estdio Moacir Torres, com o Apoio da Fundao Pr-
Memr ia e Pre fe i tu ra Mun ic ipa l de Inda ia tuba. Ve ja o regu lamento no s i te :
. Maiores informaes: (19) 3875-8383 3834-6319. Participe!www.turmadogabi.blogspot.com
ABERTAS AS INSCRIES PARA
O 5 CONCURSO CULTURAL
DA TURMA DO GABI DESENHO
Se houvesse um
a casa de aposta
s com nerds jog
ando dinheiro em
hipte-
ses sobre o fim
do mundo, tenh
o certeza que zu
mbis seriam a p
referncia.
Motivos para iss
o no so difcei
s de encontrar. D
esde que Georg
e Romero
misturou morto
s-vivos com crti
ca social e lano
u o seu j clssi
co A Noite dos
Mortos-Vivos, o
s zumbis se torn
aram parte integ
rante da cultura
pop, e no
demorou para q
ue conseguissem
alar o status d
e subgnero ma
is cult do
terror, ao supera
r a onda dos vel
hos e cansados
slashers descere
brados
sados dos anos
80. No s em
quantidade, ma
s as obras de zu
mbi
alcanaram cert
a qualidade que
, no toa, colo
cou-as no gosto
do
pblico. Os mort
os-vivos foram a
inda mais longe,
e transcenderam
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es do gnero del
es, e figuraram e
m filmes dos mai
s
diversos tipos, q
ue vo de comd
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s de seriedade (E
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a Lenda). At em
filmes-stiras de
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em (Todo Mund
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Morto, que m
uito melhor do
que o nome d a
entender). Zum
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ra e, vez ou outr
a, figuram em fil
mes picos feito
s com o nico
intuito de diverti
r, como Zombiela
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Nos quadrinhos
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a-prima at o m
omento, com Th
e Walking Dead,
que recentemen
te foi adaptada p
ara as TVs americ
anas por Frank D
arabont. As revis
tas so o
que obras de zu
mbis devem ser
: sobre pessoas q
ue experimenta
m a loucura e p
aranoia num
mundo devastad
o.
E os zumbis cheg
aram num tal nv
el de impor-
tncia que o gov
erno americano
- atravs do
Centro de Contro
le de Doenas -
fez um
guia oficial de c
omo sobreviver
em
uma epidemia d
e mortos-vivos.
Nas prximas p
gina est o
texto integral (t
raduzido por
Lauro Adriano,
do blog Des-
morto) e fez mu
ito nerd delirar
e escrever vrias
teorias que afir-
maram que o go
verno ameri-
cano "sabe dema
is".
O texto abaixo foi originalmente publicado no miriam pases inteiros, vagando pelas ruas das cida-
Blog da CDC para Assuntos de Sade Pblica em 16 des, comendo qualquer coisa viva que aparea em
de maio de 2011, por Ali S. Khan. seus caminhos. A proliferao desta ideia levou
muitas pessoas a se perguntar Como posso me
H todos os tipos de emergncias a qual pode- preparar para um apocalipse zumbi?.
mos nos preparar. Um apocalipse zumbi, por exem- Bem, estamos aqui para responder a essa per-
plo. Isso mesmo, eu disse apocalipse zumbi. Voc gunta, e espero tambm compartilhar algumas
pode rir agora, mas quando isso acontecer voc dicas de como se preparar para emergncias reais!
ficara feliz por ter lido isto, e hey, talvez voc real-
mente aprenda uma coisa ou duas sobre como se Melhor prevenir que remediar
preparar para uma verdadeira emergncia. Ento o que voc precisa fazer antes de zum-
bis ou furaces ou epidemias, por exemplo, real-
Uma Breve Histria sobre os Zumbis mente acontecerem? Primeiro de tudo, voc deve
Ns todos vimos, pelo menos um, filmes sobre ter um kit de emergncia em sua casa. Isso inclui
zumbis comedores de carne (o meu favorito Resi- coisas como gua, comida e outros suprimentos
dent Evil), Mas de onde os zumbis vm e porque para voc sobreviver os primeiros dias antes de
eles adoram tanto comer crebros? Zumbi uma localizar um campo de refugiados (ou, no caso de
palavra que tem suas origens vinculadas ao vodu do uma catstrofe natural, o que voc ficaria sem com-
Haiti e de Nova Orleans. Embora o seu significado prar por algum tempo, at que seja possvel se enca-
tenha mudado um pouco ao longo dos anos, ele se minhar para um abrigo de evacuao, ou at que os
refere a um cadver humano misteriosamente rea- servios pblicos sejam restaurados).
nimado, um morto-vivo. Vodu antigo e tradies do Abaixo esto alguns itens que voc deve incluir
folclore, demonstravam como surgiam os zumbis. em seu kit, para uma lista completa visite a pgina
Nos filmes, shows e literatura, os zumbis so da CDC.
frequentemente descritos como sendo criados por 1. gua (1 galo por pessoa e dia)
um vrus infeccioso, transmitido atravs de mordi- 2. Alimentao (estoque de itens no-
das e contato com fluidos corporais. O psiquiatra de perecveis que voc come regularmente)
Harvard, Steven Schoolman, escreveu uma nota 3. Medicamentos (o que inclui os remdios
mdia (fictcia) sobre os zumbis que apareceram no com e sem receita mdica)
filme A Noite dos Mortos Vivos, associando-os 4. Ferramentas e Suprimentos (faca, fita ade-
Sndrome da Deficincia Atxica Neurodegenerati- siva, rdio, pilhas, etc.)
va (Ataxic Neurodegenerative Satiety Deficiency 5. Higiene e Saneamento (gua sanitria,
Syndrom) causada por um agente infeccioso. O sabo, toalhas, etc.)
Zombie Survival Guide diz que a causa da epidemia 6. Roupas e camas (uma muda de roupa para
zumbi um vrus chamado Solanum. Outras ori- cada membro da famlia e cobertores)
gens para zumbis mostradas em filmes incluem a 7. Documentos importantes (cpias de sua
radiao de uma sonda da Nasa destruda (como na carteira de motorista, passaporte e certido
A Noite dos Mortos-Vivos), bem como as mutaes de nascimento, por exemplo)
de agentes de doenas j existentes, tais como pri- 8. Kit de primeiro socorros (mesmo voc
on, a doena da vaca louca, sarampo e raiva. estando perdido caso um zumbi lhe morda,
A ascenso dos zumbis na cultura pop deu cre- voc pode usar esse kit para tratar de cortes
dibilidade ideia de que um apocalipse zumbi pode e laceraes que voc pode vir a obter
realmente acontecer. Em tal cenrio, zumbis assu- durante um tornado ou um furaco)
Depois que voc fizer seu kit de emergncia, CDC ir conduzir uma investigao como qualquer
voc deve sentar-se com sua famlia e montar um outra manifestao de doena. O CDC ir prestar
plano de emergncia. Isso inclui aonde voc iria e assistncia tcnica aos municpios, estados ou par-
quem voc chamaria se os zumbis comeassem a ceiros internacionais que lidassem com uma infes-
aparecer do lado de fora da sua casa. Voc tambm tao de zumbis. Essa assistncia pode incluir con-
pode implementar este plano se houver uma inun- sultas, testes de laboratrio e anlise, gesto e tra-
dao, terremoto, ou outra emergncia. tamento de pacientes, rastreamentos de pessoas e
Reencontro dos membros da famlia aps uma controle de infeco (incluindo o isolamento e a
emergncia na caixa de correio da casa. Voc deve quarentena). Em uma investigao neste cenrio,
escolher dois pontos de encontro, um perto de sua pretende-se atingir vrios objetivos: determinar a
casa e outro mais distante. causa da doena, a fonte da infeco / vrus / toxina,
Identifique os tipos de emergncias que aprender como ele transmitido e como ele facil-
podem acontecer nas proximidades. Alm de um mente se propaga, como quebrar o ciclo de trans-
apocalipse zumbi, podem acontecer inundaes, misso e, assim, evitar novos casos, e como os paci-
furaces ou terremotos. Se voc no tiver certeza entes podem ser melhor tratados. No s os cien-
dos tipos de emergncias que podem ocorrer, tistas iro trabalhar para identificar a causa e a cura
entre em contato com um representante local da da epidemia de zumbis, mas o CDC e outras agnci-
Cruz Vermelha (Nota do Tradutor: Defesa Civil para as federais enviaro equipes mdicas e socorristas
o nosso caso) para mais informaes. para ajudar as pessoas nas reas afetadas (eu serei
Escolha um local de encontro para a sua famlia voluntrio dos jovens detetives da doena inomin-
se reagrupar caso zumbis invadam a sua casa ou vel para o trabalho de campo).
se sua cidade for evacuada por causa de um fura- Para saber mais sobre o CDC e como ele se pre-
co. Escolha um local fora de sua casa para emer- para e responde s emergncias de todos os tipos,
gncias repentinas e um lugar fora do seu bairro, visite:
caso voc esteja impossibilitado de voltar para casa http://emergency.cdc.gov/cdc/orgs_progs.asp
imediatamente.
Identifique os contatos de emergncia. Faa Para saber mais sobre como voc pode se preparar
uma lista com os contatos locais, como polcia, bom- e permanecer seguro durante uma emergncia:
beiros e sua equipe local de resposta a ataques zum- http://emergency.cdc.gov/
bis. Alm disso, passe esses telefones para parentes
que moram longe, para que eles possam lhe cha- Para baixar um selo como o que abre esta mat-
mar durante uma emergncia, permitindo assim ria, que voc pode adicionar ao seu perfil de rede
que o resto da sua famlia saiba que voc est ok. social, blog, website, ou como assinatura de e-mail:
Planeje sua rota de fuga. Quando zumbis esto http://emergency.cdc.gov/socialmedia/zombies.asp
com fome, eles no vo parar at conseguir alimen-
to (ou seja, crebros), o que significa que voc pre- E boa sorte!
cisa sair rapidamente da cidade! Planeje aonde
voc iria com vrias rotas opcionais, todas que
sejam rpidas para chegar ao destino,
para que assim os comedores de
carne no tenha nenhuma chan-
ce! Isso tambm til no caso de
desastres naturais e voc tenha
que ir rapidamente para um abri-
go.
No tenha medo a CDC est
preparada.
Prepare um Kit, faa um plano, esteja
preparado.
Se zumbis comearem a percorrer as ruas, o
Infelizmente a entrevista acabou por aqui, o leitor pode bem imaginar o motivo! Mas no
temas, fiel peregrino! Os intrpidos reprteres deste valoroso alfarrbio continuaro percorrendo
a senda do perigo e da aventura para trazer-vos muitas outras matrias picas como esta!
http://ultimabailarina.blogspot.com/[email protected] [email protected]
http://studiomadeinpb.wordpress.com/
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