FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: O conto como intervenção no processo de formação do leitor
Autor Julcemara Zanineli
Escola de Atuação Colégio Estadual Vital Brasil. Ensino Fundamental e Médio
Município da escola Maringá
Núcleo Regional de Educação Maringá
Orientador Aline Cantarotti
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Maringá
Disciplina/Área (entrada no PDE) Língua Portuguesa
Produção Didático-pedagógica Ensino e Aprendizagem de Leitura
Relação Interdisciplinar
Público Alvo Alunos do 6º ano (5ª série) do Ensino Fundamental
Localização Colégio Estadual Vital Brasil. Ensino Fundamental e Médio. Localizado na Rua Marechal Deodoro nº 865, zona 7, CEP: 87030020. Maringá. Paraná.
Apresentação:
O material didático baseia-se no desenvolvimento de atividades de leitura e escrita, utiliza o elemento principal conto maravilhoso como estratégia para a motivação e o gosto pela leitura. No trabalho com os gêneros textuais, é necessário explorarmos os conhecimentos prévios do educando que vão desde os níveis lingüísticos, aos textuais que envolvem noções e conceitos sobre o texto
até o próprio conhecimento de mundo e a experiência de vida do leitor. As atividades apresentadas propõem, principalmente, a leitura como interação e, por meio delas, ocasiona a reflexão sobre os textos lidos com o intuito de tornar os alunos leitores ativos e críticos. O estudo parte dos três eixos fundamentais: oralidade, leitura e escrita para a compreensão, interpretação e produção textual. Serão desenvolvidas atividades individuais e coletivas. Trabalharemos estratégias partindo do conhecimento prévio, inferências, levantamento de hipóteses para estabelecer as diversas possibilidades de leitura. Utilizaremos o conto maravilhoso com o objetivo de discutirmos e analisarmos a estrutura, o conteúdo e os aspectos temáticos abordados nos textos.
Palavras-chave linguagem; conto maravilhoso; interação.
2
1 IDENTIFICAÇÃO
ÁREA: Língua Portuguesa
PROFESSORA PDE: Julcemara Zanineli
PROFESSORA ORIENTADORA: Ms. Aline Cantarotti
IES vinculada: Universidade Estadual de Maringá
SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
O CONTO COMO INTERVENÇÃO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO LEITOR
GÊNERO PRINCIPAL: Conto GÊNEROS DE APOIO: textos narrativos e poéticos, imagem, música, filme
ESCOLA: Colégio Estadual Vital Brasil
SÉRIE: 6º ano do Ensino Fundamental
DURAÇÃO: 32 aulas
2. INTRODUÇÃO
O trabalho com a leitura é fundamental para a formação intelectual do
educando, por isso podemos utilizar várias estratégias que possibilitem a interação
entre leitor, autor e texto trazendo atividades significativas para a formação do leitor
autônomo e competente. Ler é indispensável para quem quer expressar-se bem
porque essa prática acarreta em várias possibilidades de expressão da língua,
enriquecendo o vocabulário, organizando o pensamento e propiciando à promoção
de um aluno ledor ativo e crítico. De acordo com as Diretrizes Curriculares de Língua
Portuguesa (2008), a leitura é vista como um ato dialógico e interativo, um bom leitor
é aquele que age como co-produtor que formula e reformula hipóteses, aceita ou
3
rejeita conclusões e utiliza estratégias de acordo com o seu conhecimento
lingüístico, suas experiências e sua vivência sócio-cultural. Nas atividades, faz-se
necessário priorizar a linguagem viva, dialógica, dinâmica e constantemente
reflexiva e produtiva objetivando o gosto e o desenvolvimento pela leitura e escrita.
A leitura é um ato interativo, realiza-se por meio da recepção e a
compreensão é concretizada quando o leitor utiliza o conhecimento prévio. Para
Kleiman (2004), a compreensão de um texto escrito abrange várias dimensões, tais
como: a compreensão de frases e sentenças, de argumentos, de provas formais e
informais, de objetivos, de intenções, ações e motivações. Ao trabalharmos a
compreensão partindo dessas dimensões, podemos estabelecer aspectos
relevantes para que o aluno aprenda o sentido do texto transformando a leitura não
só em decodificação de signos lingüísticos, mas também em compreensão
semântica daquilo que se lê. No trabalho com o texto é necessário explorarmos os
conhecimentos prévios do educando que vão desde os níveis lingüísticos, aos
textuais envolvendo noções e conceitos sobre o texto até o próprio conhecimento de
mundo e a experiência de vida que o leitor possui.
Nesta sequência didática, trabalharemos estratégias que possibilitem a
descoberta da leitura partindo do conhecimento prévio, inferências, levantamento de
hipóteses para estabelecer as diversas possibilidades de compreensão. O gênero
textual em questão é o conto, percebemos que ele é um tipo de texto atraente,
receptivo, reflexivo e capaz de dialogar com outros gêneros textuais e ao
apresentar-se na sua forma breve, concisa e concentrada provoca pensamentos e
emoções. Ao trazer uma linguagem rica que atrai a atenção e o interesse, pode
ocasionar a interação e apropriação sobre o sentido do texto. Nas atividades
também introduziremos aspectos de outros gêneros que complementam o gênero
conto. Segundo os estudos de Oliveira sobre Vygotsky, “a interação entre indivíduos
particulares desempenha um papel fundamental na construção do ser humano”
(Oliveira, 1993, p.38). Por isso, é importante trabalhar os diversos gêneros textuais
como forma de dialogar para estabelecer relações de sentidos entre os textos. Para
Bakhtin (1992, p.354) “[...] mesmo enunciados separados um do outro no tempo e no
espaço e que nada sabem um do outro, se confrontados no plano de sentido,
revelarão relações dialógicas.” Dessa forma, o texto apresenta uma atitude
responsiva a outros textos, estabelecendo relações dialógicas.
4
Embora o enfoque do trabalho esteja voltado ao gênero textual “conto
maravilhoso”, introduziremos no início do módulo I as atividades relacionadas a
outros gêneros textuais por considerá-los relevantes e também para motivar e ativar
o conhecimento prévio do aluno a respeito da importância da leitura para a formação
do leitor. Segundo Marcuschi (2005), os gêneros textuais estão diretamente ligados
à linguagem e apresentam-se como fenômenos históricos, culturais e sociais em
constante transformação. Eles apresentam uma identidade, mas ao mesmo tempo
em que estabelecem padrões também oferecem oportunidades para escolhas,
estilos, variação e criatividade. Para o autor, os gêneros que vão surgindo não são
totalmente inovadores, pois se criam a partir de outros já existentes e, por estarem
completamente ligados à linguagem, acabam aproximando cada vez mais a
linguagem oral da escrita.
Conforme Buzzo (1998), para que o aluno crie o hábito da leitura e
desenvolva o raciocínio crítico, o professor pode desenvolver aulas de leituras sócio-
interativas onde se valoriza o desenvolvimento da competência responsiva e ativa.
Não basta decodificar os signos lingüísticos ou interpretar as ações de um autor, é
necessário que haja uma ação recíproca entre dois sujeitos que se interagem por
meio do texto. A leitura também apresenta características próprias que se
diferenciam conforme os diferentes grupos sociais, “... a leitura não é apenas uma
atividade cognitiva, mas, sobretudo uma prática cultural” (Buzzo, 1998, p.58). Na
interação dialógica, o discurso não é construído apenas pelo autor, mas também
pelo leitor que, no ato da leitura, participa na compreensão elaborando o seu
discurso, respondendo a ele, acrescentando, concordando ou discordando daquilo
que o texto apresenta. Para isso, pode-se acrescentar, nas atividades, o diário de
leitura que vai além das atividades do livro didático. Assim, empregamos no Módulo I
a atividade “Diário de leitura” justamente por ser importante na inter-relação da
leitura e escrita, pois o aluno pode apropriar-se das diferentes formas de dizer
inseridas na sociedade quando ele tem a noção de gênero textual.
Dentre os diversos gêneros textuais, o escolhido para este trabalho foi o
gênero conto. Para que o aluno possa familiarizar-se com esse tipo de gênero é
importante que ele conheça sua origem, seu conceito e suas características;
questões estas trabalhadas na atividade III do Módulo I. De acordo com os estudos
de Araújo (2007), o conto surgiu com a civilização humana, as pessoas sempre
5
tiveram o hábito de contar histórias reais ou fabulosas, de modo oral ou escrito. Os
escritores adotaram esse tipo de texto como uma das formas de escrever e essa
tentativa deu certo. O conto traz uma linguagem simples, direta, acessível e
dinâmica; pode apresentar um fato inusitado, mas possível de acontecer na vida das
pessoas, embora não seja tão comum. Como narrativa oral, o conto foi trazido ao
Brasil pelos portugueses, são as chamadas “estórias de trancoso”. Como narrativa
escrita, surgiu na literatura brasileira durante o início do Romantismo, embora os
escritores românticos não tenham se destacado nesse tipo de texto. Machado de
Assis foi o primeiro grande contista brasileiro que surgiu no início do realismo.
O conto é uma narrativa breve de um fato que pode ser verdadeiro ou
imaginário. Tem como característica central condensar conflito, tema, espaço e
desenrola-se com poucas personagens, apresenta apenas um drama, privilegia o
diálogo e possui uma linguagem objetiva. Conforme Gancho (1999, p.8), o conto “é
um tipo de narrativa tradicional, isto é, já adotado por muitos autores nos séculos
XVI e XVII, como Cervantes e Voltaire, mas que hoje é muito apreciado por autores
e leitores, ainda que tenha adquirido características diferentes, por exemplo, deixar
de lado a intenção moralizante e adotar o fantástico ou o psicológico para elaborar o
enredo.” Ainda na mesma atividade, torna-se necessário explicarmos o tipo de conto
a ser trabalhado por apresentar-se como um dos gêneros mais requisitados no
mundo da Literatura Infantil: o conto maravilhoso. Gênero este considerado uma
narrativa privilegiada que faz parte da Literatura Popular e da Literatura Infantil. É
por meio dele que guardamos na memória heróis, vilões, objetos mágicos e forças
sobrenaturais. As personagens se deslocam e contrariam as leis da gravidade,
sofrem metamorfoses, defrontam-se com as forças do bem e do mal, sofrem
profecias que se cumprem, são favorecidas com milagres e convivem com
fenômenos que desafiam as leis da lógica. (Coelho, 2010, p.172).
Conforme as Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa (2008. p.57), a
leitura deve ter uma dimensão dialógica, discursiva desde a alfabetização e, na
medida em que a criança houve ou lê uma história sendo capaz de comentar,
indagar, duvidar ou discutir sobre ela, realiza uma interação verbal. É por meio da
interação social e do diálogo que utilizaremos o conto maravilhoso como uma
estratégia que possibilita trabalhar a leitura no nível existencial, social e cultural do
educando. A escolha ao estudo dos contos maravilhosos neste trabalho justifica-se
6
por considerá-los adequados à faixa etária dos alunos e por ter valor significativo,
despertando o interesse pela leitura.
Na visão de Bettelheim (2008), a criança, como está em fase de
desenvolvimento, precisa ser orientada a encontrar significado na vida para poder
entender melhor a si e aos outros tornando seu relacionamento social mais
satisfatório e significativo. Para ele, as histórias que a criança escuta ou lê devem
ser expressivas e surtir significado; para isso, o texto trabalhado deve prender a
atenção, entreter e despertar a curiosidade.
Contudo, para enriquecer a sua vida, deve estimular-lhe a imaginação: ajudá-la a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas emoções; estar em harmonia com suas ansiedades e aspirações; reconhecer plenamente suas dificuldades e, ao mesmo tempo, sugerir soluções para os problemas que a perturbam. (Bettelheim, 2008, p.11)
No conjunto da literatura infantil, o conto de fadas popular é enriquecedor e
satisfatório tanto para a criança quanto para o adulto, pois ele nos dá subsídios para
entendermos mais sobre os problemas íntimos dos seres humanos e soluções
corretas que devemos tomar diante das dificuldades que aparecem em qualquer
sociedade.
Utilizaremos como um dos recursos para o ensino-aprendizagem da leitura e
análise de contos as novas tecnologias. Segundo Stahl (1997), as novas tecnologias
da informação estão atingindo muitas áreas da sociedade e isso sugere um novo
contexto para a educação, tanto no âmbito social quanto tecnológico. A autora
acredita numa educação diversificada, pois os estudantes precisam dominar o
processo de aprendizagem e necessitam dos educadores para prepará-los ao
domínio das habilidades e ferramentas de pesquisa, exercitando-os à comunicação
e ao trabalho coletivo. Nessa perspectiva, como boa parte da educação terá como
aliados os computadores e as telecomunicações, os educadores precisam estar
preparados para o manuseio desses instrumentos tecnológicos, orientando sobre
como obter informações e a melhor forma de utilizá-los no processo de ensino-
aprendizagem. Por isso, o uso das novas tecnologias pode ajudar no trabalho que
professores e escolas procuram realizar para despertar o interesse e a preparação
dos educandos na atuação da sociedade moderna.
7
Para Chaves (2011), nos últimos anos os hábitos de leituras vêm crescendo e
esse aumento se dá pelo surgimento ou explosão das novas tecnologias como: as
mensagens no telemóvel, computador e acesso à Internet. Pela leitura, novos textos
aparecem via internet com novas estruturas e novos elementos que além de
palavras também são acompanhados de imagens e sons. Novos gêneros textuais se
inserem na vida diária de adolescentes e adultos como os blogs, fotoblogs, e-books,
e-mails, lista de discussões, chats, scraps e muitos outros que são marcados pela
agilidade, brevidade e uso de regras próprias. Mediante esse contexto, percebe-se
que novas formas de leitura e escrita estão sendo introduzidas no meio social por
intermédio dos aparelhos eletrônicos. Dentre os vários elementos, instaura-se o
hipertexto que é uma nova forma de leitura onde se pode começar a ler um texto,
linkar para outro texto e ir navegando ainda para outros textos. Segundo Lévy
(1999), pode-se descrever o hipertexto como oposto a um texto linear, é um texto
estruturado em rede constituído por nós (elementos de informação, parágrafos,
imagens, sequências musicais) e por links entre esses nós, referências, notas,
ponteiros, “botões” indicando a passagem de um nó a outro. “Agora é um texto
móvel, caleidoscópico, que apresenta suas facetas, gira, dobra-se e desdobra-se à
vontade frente ao leitor.” (Lévy, 1999, p.56). O texto na tela não apresenta uma
ordem predefinida. Enquanto o texto escrito no papel segue a ordem linear,
sequencial da esquerda para a direita, de cima para baixo, uma página após outra, o
hipertexto é escrito e lido de forma multilinear, multi-sequencial com uma
multiplicidade de possibilidades. No hipertexto, não se tem a dimensão de lugar
definido em que se vai parar porque aquele texto o lança para novos textos trazendo
um novo tom de oralidade e emoção. A Internet e o computador podem motivar os
alunos tornando a aula mais diversificada, colaboram para a aprendizagem da
língua, fazem com que os alunos ampliem seus conhecimentos desde que estejam
integrados aos novos conhecimentos adquiridos com a leitura, aos conhecimentos
prévios, aos objetivos e ao tipo de leitura realizada. Usaremos as novas tecnologias
para o ensino da leitura e escrita do gênero textual “conto” a fim de aguçar a
curiosidade, incentivar e aprimorar o conhecimento.
8
3. OBJETIVO GERAL
Promover um estudo do gênero textual “conto maravilhoso”, no ambiente
escolar, para o desenvolvimento da interpretação e compreensão nas atividades de
leitura, utilizando estratégias diversificadas com o intuito de tornar os alunos leitores
autônomos.
4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Diagnosticar o conhecimento prévio do aluno relacionado ao tema do
presente projeto.
Analisar o gênero textual “conto” de forma desafiadora e interativa, a fim de
fazer dos alunos protagonistas do processo de ensinar e aprender.
Reconhecer os elementos estruturais do gênero conto.
Reafirmar a participação do aluno no processo de aprendizagem e na
apropriação de conceitos fundamentais para a leitura e escrita.
Apresentar atividades de incentivo à leitura e produção escrita.
Utilizar metodologias diversificadas para que o aluno desenvolva o gosto pelo
texto escrito.
Proporcionar ao aluno a possibilidade de apropriação do conhecimento por
meio de textos e obras selecionadas pelo professor.
5. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
As atividades apresentadas propõem, principalmente, a leitura como interação
e o estudo parte dos três eixos fundamentais: oralidade, leitura e escrita para a
compreensão, interpretação e produção textual. As estratégias apresentadas
utilizam o conhecimento prévio do aluno para estimular o gosto pela leitura e
produção escrita. Serão desenvolvidas atividades individuais e coletivas. O professor
fará o papel de mediador das questões propostas utilizando metodologias
diversificadas, a fim de promover a formação de um leitor ativo e crítico.
9
6. MÓDULO I: (3 semanas)
Atividade I:
Os alunos poderão expor oralmente suas opiniões a respeito do conteúdo
apresentado.
TEXTO I
Leitura de imagem:
(Study for roman’s parisiense) http://wwwdominiopublico.gov.br/
Vincent Willem Van Gogh nasceu na Holanda, no dia 30 de março de 1853. Em vida, vendeu um único quadro chamado: “Vinhas Vermelhas”. Somente após sua morte (1890) virou celebridade. Pintou cerca de 800 pinturas e nos últimos três anos de vida pintou mais de 400 telas. Pintor Pós-Impressionista fez uso abstrato da cor e da forma que influenciou grandemente a arte do século XX. Amarelos intensos e vermelhos vivos criavam efeitos que expressavam sentimentos.
Repare o quadro do pintor famoso Vincent Van Gogh e diga:
a-) O que você vê nessa imagem?
b-) O que acha que o artista quis retratar por meio dela?
c-) As cores podem representar algo?
d-) O que essa gravura significa para você?
A leitura nos leva a uma viagem maravilhosa. Mediante essa prática podemos
descobrir diferentes tempos e ambientes, diversas maneiras de pensar, ser e agir.
Para explicar sobre o ato da leitura, de como se tornou leitor e escritor de literatura e
como a escola influenciou neste processo, vamos assistir ao relato do grande
escritor de literatura Ricardo Azevedo.
10
Conhecendo o autor:
Ricardo Azevedo nasceu na cidade de São Paulo e cresceu em uma casa onde ler e
escrever livros era uma prática comum. Desde pequeno aprendeu a importância da literatura. Com
aproximadamente 17 anos, escreveu seu primeiro texto para crianças que, mais tarde, se
transformou num de seus livros mais premiados, chamado Um Homem no Sótão. Escreveu mais de
90 livros para crianças e jovens. Considerado um dos grandes escritores de livros infanto-juvenis,
recebeu quatro prêmios Jabuti e tem livros publicados na Alemanha, Portugal, México e Holanda. É
mestre em Letras pela Universidade de São Paulo e doutorando em Teoria Literária (USP). É
também pesquisador na área da cultura popular.
Após assistir ao vídeo, comentar sobre a importância da leitura e como tornar
essa prática habitual desde a infância.
Vamos comentar sobre você:
a-) E você, considera a leitura importante? Por quê?
b-) Você tem o hábito de ler?
c-) Quem mais estimula você a ler? Seus pais, os professores ou os amigos?
d-) O que mais gosta de ler? Histórias em quadrinhos, poesias, romances,
textos na internet, anedotas, revistas sobre diversos assuntos, contos, crônicas,
outros.
e-) Qual seu tema preferido? Aventura, suspense, humor, terror, romance,
esporte, outro.
Atividade Proposta:
DESAFIO – DIÁRIO DE LEITURA
Cada aluno providenciará um caderno para anotar todas as leituras que fizer
durante 15 dias, escrevendo um breve comentário sobre o que leu. Nesse diário
poderá anotar leituras de livros, revistas, jornais, gibis, outdoors e outras.
Observação: O professor ficará encarregado de estimular os alunos falando
da importância da leitura, lembrando-os sempre da atividade de anotar suas leituras
no diário. No final da quinzena, o professor avaliará dando um parecer no diário de
cada aluno.
11
Atividade II:
Previamente, o professor pedirá ao aluno que relembre uma história
interessante que já leu ou ouviu de seus pais, avós ou amigos.
Serão divididas equipes de cinco alunos e cada equipe, entre os seus
integrantes, contarão as histórias que lembraram. Depois de todos apresentarem
suas histórias, escolherão a que considerarem melhor para ser contada na sala de
aula para os demais alunos, também escolherão um contador a fim de representar a
equipe. O desafio será contar de uma maneira que provoque a curiosidade e o
interesse dos demais.
Contação de histórias:
Será formado um círculo e o professor iniciará a atividade oralmente
utilizando a técnica de contação de história, narrando um conto. Depois solicita que
o representante de cada equipe conte uma história e um aluno ficará encarregado
de anotar o nome do texto contado e o contador. Logo após, a turma escolhe qual a
história que mais chamou a atenção e quem foi o melhor narrador. No final, o
professor explicará que o gênero em questão trata-se de um gênero narrativo, isto é,
um tipo de texto em que alguém (o narrador) conta os acontecimentos vividos pelas
personagens. As personagens são seres que praticam as ações ocorridas na
história. Nesse momento, o professor explicará também outros elementos da
narrativa, definindo-os e exemplificando-os por intermédio dos textos narrados pelos
alunos.
Atividade III:
O professor explicará aos alunos que dentre os gêneros narrativos temos
também um gênero específico chamado conto, o qual os fatos vão se
desencadeando até o desfecho que é o momento final. Falará sobre a origem, o
conceito e as características do gênero textual conto.
Após as explicações, o professor distribuirá dois contos maravilhosos e a
dupla fará uma leitura silenciosa. Pedirá para os alunos identificarem algumas
características nos contos e conforme os alunos forem apontando-as, o professor
12
dirá que o tipo de conto lido é definido como conto maravilhoso e explicará quais os
aspectos que definem o conto maravilhoso.
Atividade IV:
Conhecendo os autores dos contos:
Dividiremos a sala em três equipes e cada uma será responsável pela
pesquisa sobre a vida, as características e a obra de cada um dos autores dos
contos maravilhosos estudados posteriormente. Para a aula seguinte, irão expor
oralmente o conteúdo pesquisado.
Observação: Orientar os alunos para as referências, sempre citando a fonte
de onde pesquisou.
A Literatura Infantil iniciou-se no século XVIII. Nessa época, havia as
diferentes formas de leitura destinadas às crianças, ou seja, as crianças
pertencentes à classe nobre liam os grandes clássicos e as pertencentes às classes
inferiores liam lendas e contos folclóricos (chamados de Literatura de Cordel). A
partir daí, a Literatura Infantil foi ocupando seu espaço, os clássicos foram
adaptados e os contos folclóricos serviram de inspiração aos contos de fadas. Com
isso, muitos autores foram surgindo com suas histórias infantis e tornaram-se
célebres pela grandiosidade de suas obras, encantando não só o público infantil
como também o adulto. Dentre os que se destacam, trabalharemos com a obra de
Charles Perrault (1628-1703), escritor famoso que participou na Querela dos Antigos
e Modernos com autoria, em 1697, dos contos de fadas que imortalizaram seu nome
(Contes de ma mère l’Oye, conhecidos em português como Contos da Carochinha).
Entre seus contos estão: A Bela Adormecida no Bosque, Chapeuzinho Vermelho, O
Barba-azul, A Gata Borralheira e O Pequeno Polegar. Seguindo os mesmos ideais,
surgem os irmãos Jacob (1785-1863) e Wilhelm Grimm (1786-1859). Começaram a
reunir e a escrever contos tradicionais narrados nos serões familiares, atividade
muito comum na época. Em 1812, publicaram uma coletânea com 86 contos. Dois
anos depois publicaram outra coletânea que reunia mais de setenta contos.
Percorreram a Alemanha pesquisando e recolhendo por intermédio de amigos,
familiares e pessoas humildes vários contos que se encontram em seu livro cujas
edições somam-se mais de trinta milhões de exemplares. Entre seus contos
13
famosos estão: Branca de Neve, Rapunzel, João e Maria. Na sequência,
trabalharemos com a obra do escritor Hans Christian Andersen (1805-1875). É
considerado um dos mais importantes escritores da literatura infantil mundial. Em
sua homenagem, comemora-se em 2 de abril, data do seu nascimento, o Dia
Internacional do Livro Infanto-Juvenil. Entre os vários contos de sua obra podemos
citar: O Patinho Feio, O Soldadinho de Chumbo, João e Maria, A Pequena Sereia e
A Pequena Vendedora de Fósforos.
Com o objetivo de trabalharmos a leitura envolvendo subjetividades que se
expressam na tríade obra/autor/leitor, introduziremos a leitura dos contos
maravilhosos de autores consagrados da Literatura Infantil a fim de discutir e
analisar a estrutura, o conteúdo e os aspectos temáticos sociais abordados nos
textos.
Vamos ativar o conhecimento prévio e inferir hipóteses para compartilhá-las e
conferi-las durante a leitura.
Responda oralmente:
Você conhece a história do Pequeno Polegar?
O que você acha que o título significa?
Você acha que o tema é sobre romance, aventura, suspense, comédia,
outros?
Qual a finalidade desse conto? Informar, instruir, emocionar, divertir?
Em dupla, os alunos acessarão na Internet o conto “Pequeno Polegar”.
Após a leitura do texto será feito um breve comentário sobre o enredo e serão
verificadas se as expectativas e hipóteses dos alunos foram confirmadas.
Atividade V:
Compreensão e interpretação:
Observação: este questionário será desenvolvido em sala, em duplas, por
escrito, para entrega ao professor.
1-) Em que lugar se passa a história?
2-) Quem é o protagonista dessa história, ou seja, o personagem principal?
14
3-) Quem conta a história é o narrador. O narrador que participa dos fatos e
também é personagem, dizemos que é narrador-personagem. Ele pode usar a 1ª
pessoa (eu, nós). Quando o narrador apenas observa o que acontece sem participar
dos fatos como personagem, dizemos que é narrador-observador. Nesse caso, ele
usa a 3ª pessoa (ele, ela, o herói, a heroína, o príncipe, a princesa, o pai, o irmão,
etc.). Quem narra a história? Um narrador observador ou um narrador personagem?
Explique.
4-) O tempo em que acontecem os fatos narrados no conto é exato,
determinado ou é inexato, indeterminado? Explique.
5-) Toda a história tem um elemento estruturador que é o conflito. Cândida
Vilares Gancho define o conflito como qualquer componente da história
(personagens, fatos, ambiente, idéias, emoções) que se opõe a outro, criando uma
tensão que organiza os fatos da história e prende a atenção do leitor. Você saberia
identificar o conflito do conto?
6-) Qual o motivo de os pais terem abandonado os filhos?
7-) O que Pequeno Polegar fez para não perder o caminho de volta para
casa?
8-) Sabendo que os pais haviam de novo combinado a deixar os filhos, qual
foi o segundo plano de Polegar ?
9-) Esse plano deu certo? Por quê?
10-)Quais foram os argumentos utilizados pelo menino para convencer a
mulher do gigante a abrigá-los na casa?
11-) Em que a mulher do gigante se diferenciava do marido?
12-) Qual foi o plano do Pequeno Polegar para salvar seus irmãos das garras
do gigante?
13-) Clímax é o momento culminante da história, quer dizer o momento de
maior tensão, no qual o conflito chega a seu ponto máximo. Em que momento
aparece o clímax?
14-) Depois da fuga, o gigante utilizou-se de um objeto mágico para encontrar
os garotos. Que objeto era esse? Que poder ele tinha?
15-) Vendo o gigante exausto e num sono profundo, polegar teve uma nova
ideia. Qual foi?
15
16-) O que fez a mulher acreditar que Pequeno Polegar poderia estar falando
a verdade?
17-) Desfecho (desenlace ou conclusão) é a solução dos conflitos, boa ou má,
feliz ou não. Há muitos tipos de desfecho: surpreendente, feliz, trágico, cômico, etc.
Conte como foi o desfecho.
18-) Você acha que os pais durante a história agiram corretamente? Dê sua
opinião.
19-) Como você classificaria a atitude de Polegar ao se sair diante das
dificuldades que ele encontrava no decorrer da história?
20-) O que faz esse conto ser caracterizado como conto maravilhoso?
Atividade VI:
Agora que você conhece a história do Pequeno Polegar, procure as várias
versões desse conto na Internet e depois conte para os colegas. Elas podem conter
personagens, contextos, estrutura e enredos diferenciados.
Sugestão de atividade complementar:
Durante o texto o autor atribuiu algumas características ou qualidades aos
personagens, objetos e ambiente. Para isso, utilizou vários adjetivos que são
palavras com a função de caracterizar e dar qualidade aos substantivos.
Preencha os pontilhados com os adjetivos correspondentes:
a-) O cadeado que trancava a porta era ...
b-) O gigante era um ...
c-) O pai considerava as filhas...
d-) Ao sentirem falta dos pais, os irmãos de Polegar ficaram...
e-) A casa do gigante parecia um castelo...
f-) O caminho de volta para casa era...
g-) A mulher do gigante era...
h-) A família de Polegar era...
i-) A chuva estava...
j-) Os garotos pularam o muro de uma casa...
k-) Polegar era um menino...
l-) As botas do gigante eram...
16
m-) Para marcar o caminho Polegar deixou pedrinhas...
n-) Pequeno Polegar disse à mulher do gigante que para resgatá-lo
precisava de ouro e pedras...
P _ _ _ _ _ _ E _ _ _ _ _ _ _ _ Q _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ U _ _ _ _ _ _ E _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ N _ _ _ _ _ _ _ O _ _ _ _ _
P _ _ _ _ _ O _ _ _ _ _ L _ _ E _ _ _ _ _ _ _ _ G _ _ _ _ _ _ A _ _ _ _ _ R _ _ _ _ _ _ _
7. MÓDULO II: (2 semanas)
Vamos apresentar um novo conto.
Antes de fazer a leitura, o professor introduzirá algumas estratégias para
ativar os conhecimentos prévios, levantar hipóteses e criar expectativas a respeito
do título.
1-) O que sugere o título do conto?
2-) O título nos dá informações suficientes para descobrirmos, de imediato,
sobre qual o assunto tratado?
3-) Para você, qual é o assunto referente ao conto “A Bela e a Fera”?
17
Agora que já tentamos descobrir o assunto do conto por meio do título, vamos
fazer uma leitura silenciosa e depois compartilhada, na qual cada aluno lê uma parte
do texto.
Atividade I:
Compreensão e interpretação:
1-) Por que o nome da filha mais jovem era Bela?
2-) Qual era o presente que Bela pediu ao pai quando ele foi viajar?
3-) Indique o problema inicial enfrentado pelo pai de Bela.
4-) Descreva o palácio.
5-) A quem ele pertencia?
6-) Qual o motivo do castigo aplicado ao pai de Bela?
7-) De acordo com as ações de Bela, descreva suas características.
8-) Qual a reação de Bela ao se deparar com a Fera pela primeira vez?
9-) Como a Fera conquistou o amor e a confiança de Bela?
10-) Conte o que aconteceu com Bela quando estava dormindo.
11-) Qual foi o momento mágico?
12-) Como é o desfecho?
Atividade II:
Leitura comparativa.
Vamos ouvir a música “Eduardo e Mônica” do compositor Renato Russo.
Biografia:
Renato Manfredini Júnior (Renato Russo) nasceu no Rio de Janeiro em 27 de março de
1960. É considerado um dos grandes compositores do rock brasileiro. Foi cantor, compositor e
músico. Em 1982 integrou a banda Legião Urbana, desenvolvendo um estilo mais próximo ao pop e
ao rock do que ao punk. Permaneceu na banda até sua morte, em 11 de outubro de 1996.
Discutir algumas semelhanças com o conto “A Bela e a Fera”.
1-)Os textos foram escritos em épocas diferentes, de formas diferentes e
numa linguagem diferente. O que eles poderiam ter em comum?
2-) A música de Renato Russo é um texto poético dividido em estrofes e
versos. Estrofe é um conjunto de versos e cada verso representa cada linha do
18
poema. Analise quantas estrofes existem no texto e quantos versos têm cada
estrofe.
3-) Leia a estrofe abaixo e responda:
“Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?”
Você percebeu que a primeira e última estrofes são iguais? O autor faz alguns
questionamentos sobre o amor, os sentimentos. Em que esses questionamentos se
comparam com a história de A Bela e a Fera?
Atividade III:
Vamos assistir ao filme “A Bela e a Fera”.
No decorrer do filme, pedir aos alunos que façam anotações sobre as
personagens e suas características, o cenário, as principais ações, o conflito e a
trama.
Após o filme, fazer um quadro comparativo entre as semelhanças e
diferenças entre o texto impresso e o filme. Também explorar a temática e comentar
a principal atividade de Bela, que era o gosto pela leitura.
Atividade IV:
Sinopse de filme:
Vocês sabem o que é sinopse? Procure sua definição no dicionário e anote-a
no caderno.
Após o professor apresentar como exemplo as sinopses dos filmes: Avatar,
Alice no País das Maravilhas e As Crônicas de Nárnia III, os alunos, em dupla, farão
a sinopse do filme A Bela e a Fera a fim de incentivar os demais colegas a
assistirem. Também poderão fazer uma ilustração da parte que mais lhes
emocionou. Ao término da atividade, será feito um cartaz com as produções dos
alunos para expor no mural da escola.
19
8. MÓDULO III: (3 semanas)
Fazer uma retomada sobre a vida, características e obra do autor Hans
Christian Andersen para o próximo conto. Apresentar o título “A menina dos
fósforos” e instigar os alunos a pensar sobre o título e o tema, também pedir para
que façam previsões sobre o assunto e ações da personagem. Fazer uma leitura
silenciosa e em voz alta do conto.
O texto “A Menina dos Fósforos” encontra-se no livro: Contos de Andersen.
Durante a leitura, será feita uma seleção das informações relevantes e uma
análise das predições que foram feitas antes da leitura, para confirmá-las ou refutá-
las.
Atividade I:
Uma das estratégias para a compreensão e interpretação é o próprio aluno
elaborar questões referentes ao texto.
Elaboração de questionário:
Serão formadas equipes de três integrantes e cada uma ficará encarregada
de formular seis questões com respostas. Será distribuído um dicionário para cada
aluno para pesquisar o significado das palavras desconhecidas. Depois uma equipe
questionará outra por meio das perguntas formuladas e assim alternadamente.
Atividade II:
Trocando idéias a respeito do tema:
1-) A menina sentia muito frio, isso a fez imaginar uma lareira, pois assim
poderia se aquecer. O que poderia significar sua visão a respeito do ganso assado,
da árvore de Natal e da avó?
2-) Quais foram as primeiras causas da morte da menina?
3-) “Quando raiou a manhã, muito fria, encontraram, ali no cantinho, entre as
duas casas, a menina, com as faces coradas e um sorriso a brincar-lhe nos lábios.
Estava morta, gelada. Morrera de frio na última noite do ano velho.” O que sugere a
expressão do rosto da menina? O que a morte simbolizou?
20
4-) Sem vender um único fósforo, a menina não teve coragem de voltar para
casa porque o pai bateria nela. Você acha que em nosso país existem crianças na
mesma situação da menina? Por quê?
5-) A miséria, a violência em casa e o desamparo ao menor são algumas das
temáticas abordadas no conto. Você considera esses temas atuais, ou seja, estão
presentes em nossa sociedade? Justifique com algumas situações ou
acontecimentos que você conhece ou já ouviu falar.
6-) Quais os problemas que afligem os menores?
7-) Na sua opinião, o que é necessário para que a criança tenha uma vida
digna e feliz?
Atividade III:
Pesquise em livros, jornais, revistas ou na Internet textos que falem sobre os
Direitos da criança.
Na aula seguinte, os alunos farão a exposição dos textos pesquisados em
forma de leitura e comentários.
Sugestões de leitura:
Sites disponíveis em:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=13088
http://pt.scrib.com/doc/3105190/Direitos-da-criança
Acesso em 02-08-2011
Atividade IV:
Reconte o conto “A menina dos fósforos” na visão da personagem, portanto, a
narração deve ser feita em primeira pessoa e invente um final diferente para a
história. Use a sua imaginação.
9- AVALIAÇÃO:
A avaliação se dará por meio de atividades e trabalhos orais e escritos. Será
processual e se efetivará na realização das atividades propostas durante a
aplicação.
21
10. REFERÊNCIAS:
Pintura de Van Gogh. http://wwwdominiopublico.gov.br/ acesso em 12-05-2011.
www.netsaber.com.br/biografias/verbiografiac4167.html Acessado em 15-05-2011.
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/video-literatura-ricardo-azevedo-579277.shtml acesso em 30-07-2011. http://.educacional.com.br/entrevistas/entrevista0090.asp acesso em 03-08-2011.
http://www.infoescola.com/literatura/literatura-infantil/ acesso em 02-08-2011.
http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=826 acesso em 30-07-2011.
http://www.contandohistoria.com/o_pequeno_polegar.htm acesso em 15-06-2011.
http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/contosdefadas/belaeafera.html
Acesso em 04-07-2011.
http://letras.com.br/legiao-urbana/eduardo-e-monica acesso em 20-07-2011.
www.letras.com.br/biografia/renato-russo acesso em 20-07-2011.
ARAÚJO, Ana Paula de. InfoEscola Navegando e Aprendendo, 2007.Disponível em: HTTP://www.infoescola.com/redacao/conto/ Acesso em 14 de abril de 2011.
ANDERSEN, Hans Christian. Contos de Andersen. 2 ed. São Paulo: Paz e Terra,2005. p. 43-48.
BAKHTIN, M. (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. 22 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
BUZZO, Marina. O diário de leitura: uma técnica didática alternativa. In: Signum: Estudos da linguagem. ISSN 1516-3083. Londrina: Ed. UEL, 1998.
CHAVES, Glenda Rose Gonçalves. Leitura, aprendizagem e novas tecnologias: alguns desafios, 2011. Disponível em: HTTP://www.letras.ufmg.br/atelaeotextoqrevistatxt2/leituraaprendizagem.html Acesso em 15 de abril de 2011.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria – análise – didática. 7 ed. São Paulo: Moderna, 2010.
GANCHO, Cândida Vilares. Como analisar narrativas. 7 ed. São Paulo: Ática, 1999.
22
KLEIMAN, Ângela. Texto e Leitor: Aspectos cognitivos da Leitura. 9 ed. Campinas: Pontes, 2004.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Editora 34: São Paulo, 1999.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A.P. et al. Gêneros Textuais & Ensino. 4 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
OLIVEIRA, M.K.de.Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1993.
PARANÁ – Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.
STAHL, Marimar M. Formação de professores para uso das novas tecnologias de comunicação e informação. In: CANDAU, V. M. (org.). Magistério: Construção Cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1997.
23