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Fisioterapia dermato funcional no edema de MMII no período
gestacional
Naiara Alves de Araújo1
E-mail: [email protected]
Dayana Mejia2
Pós-graduação em Fisioterapia DermatoFuncional–Faculdade Faipe
Resumo
O período de gestação é de intensas adaptações onde todo organismo da mulher se transforma
para oferecer ao feto o máximo de desenvolvimento e independência. O edema, ainda que seja
considerada uma adaptação fisiológica da gestação, provoca inúmeros desconfortos relatados
por um grande número de grávidas, como diminuição da amplitude de movimento, limitações
nas atividades diárias e aumento de peso. O presente trabalho consiste em uma pesquisa com
estudo de caso, tendo como objetivo verificar a fisioterapia dermato funcional no edema de
membros inferiores no período gestacional.
Ao final foram observados valores significantes eredução do desconforto dosmembros,
melhoria das atividades diárias e melhoria na qualidade de vida da gestante, sugerindoque a
fisioterapia dermato funcional realmente ajuda para a redução do edema na gravidez.
Palavras-chave: Gestação; Edema; Peso.
1. Introdução
A forma de se expressar e alcançar a plenitude das potencialidades do ser humano em todas as
situações é estudando o seu movimento. Assim se destaca nesse cenário a Fisioterapia dermato
funcional; uma busca constante no conhecimento das reações da mulher grávida ante os
estímulos corporais que recebe, sejam esses advindos de alterações patológicas ou resultados
psíquicos e orgânicos de cada paciente que se proponha a aplica-la em seu cotidiano.
Voltado para intervenções de tratamento corporal, o tratamento feito a partir da Fisioterapia
Dermato Funcional é de aplicação externa e compreende ações como a massoterapia e a
endermologia. Os resultados vão além da estética e passeiam ainda pelos campos da autoestima
e do equilíbrio emocional e para se obter resultados positivos e satisfatórios, tanto para o
profissional quanto para a paciente, se faz necessário o conhecimento de como se inicia e se
desenvolve uma gravidez.
A fecundação do óvulo ocorre geralmente, na primeira porção da trompa de Falópio. Um único
espermatozoide atravessa sua membrana carregando consigo 23 cromossomos não pareados.
Imediatamente, esses cromossomos isolados combinam-se com os outros 23 cromossomos,
também não pareados que existem nesse óvulo, passando a formar um complemento normal de
46 cromossomos, dispostos em 23 pares. Isso dá início ao processo de multiplicação celular,
cujo resultado final é o desenvolvimento de uma criança.
___________________________________________ 1 Pós – graduando em Fisioterapia DermatoFuncional 2 Orientadora: Fisioterapeuta Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestrado em Bioética e Direito
em Saúde.
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Durante as primeiras semanas após a implantação do ovo, sua nutrição vai depender da digestão
trofoblástica e da fagocitose do endométrio. Contudo em torno da 12ª semana de gravidez, a
placenta já se desenvolveu o suficiente para que possa daí por diante suprir todos os nutrientes
que forem necessários. A placenta é formada por um componente materno que é formado por
grandes e múltiplas camadas chamadas de seios placentários por onde flui continuamente o
sangue materno, e por um componente fetal que é representado, principalmente por uma grande
massa de vilosidades placentárias que proeminam para o interior dos seios placentários e por
cujo interior circula o sangue fetal. Os nutrientes difundem desde o sangue materno através da
membrana da vilosidade placentária para o sangue fetal, passando por um meio da veia
umbilical para o feto. Por sua vez, os excretos fetais como o gás carbônico, a ureia e outras
substâncias, difundem do sangue fetal para o sangue materno e são eliminados para o exterior
pelas funções excretoras da mãe.
A placenta secreta quantidades extremamente elevadas de estrogênio e de progesterona, cerca
de 30 vezes mais estrogênio do que é secretado pelo corpo lúteo e cerca de 10 vezes mais
progesterona. Esses hormônios são muito importantes na promoção do desenvolvimento fetal.
Durante as primeiras semanas de gravidez, outro hormônio também secretado pela placenta,a
gonadotropina coriônica, estimula o corpo lúteo, fazendo com que continue a secretar
estrogênio e progesterona durante a primeira parte da gravidez. Esses hormônios do corpo lúteo
são essenciais para a continuação da gravidez, durante as primeiras 8 a 12 semanas, mas, após
esse período a placenta secreta quantidades suficientes de estrogênio e progesterona para
assegurar a manutenção da gravidez.
Ao término de aproximadamente nove meses de crescimento e de desenvolvimento, uma
criança completamente formada é expulsa do útero pelo processo da parturição Embora a causa
precisa da parturição não seja conhecida, parece resultar, fora de qualquer dúvida, de fatores
tais como (1) estimulação mecânica do útero pelo feto em crescimento e (2) alterações na
intensidade de secreção dos hormônios placentários, em especial, do estrogênio e da
progesterona.
As quantidades de estrogênio e progesterona secretadas pelo corpo lúteo aumentado são em si
mesmas, pequenas, quando comparadas às quantidades desses dois hormônios que serão
secretadas pela própria placenta. A secreção placentária desses dois hormônios começa dentro
de poucas semanas após o início da gravidez e aumenta, de forma especialmente rápida, após a
décima sexta semana de gravidez, atingindo o seu máximo pouco antes do nascimento do feto.
A secreção de estrogênio aumenta cerca de 30 vezes, e a de progesterona cerca de 10 vezes, em
relação às quantidades secretadas durante o ciclo menstrual normal.
Funções do estrogênio durante a gravidez: Na mãe provoca rápida proliferação da musculatura
uterina, aumento muito acentuado do crescimento do sistema vascular para o útero, dilatação
dos órgãos sexuais externos e do orifício vaginal, o que provê uma via adequadamente maior
para a passagem do feto, e provavelmente também certo grau de relaxamento dos ligamentos
pélvicos que permitem a dilatação do canal pélvico com passagem do feto.
Além desses efeitos sobre os órgãos reprodutivos, o estrogênio também promove o crescimento
rápido das mamas. Em especial os ductos ficam muito aumentados e as células glandulares
aumentam de número. Finalmente o estrogênio promove a deposição, nas mamas de quantidade
adicional de gordura, em torno de meio quilo.
A primeira função da progesterona durante a gravidez é a de tornar disponíveis para o uso fetal
às quantidades adicionais de nutrientes que ficam armazenadas no endométrio. Isso é realizado
para fazer com que essas células do endométrio armazenem glicogênio, gorduras e
aminoácidos. Além disso, a progesterona exerce potente efeito inibidor sobre a musculatura
uterina, fazendo com que permaneça relaxada durante toda a gravidez.
Fundamentada em conceitos que visam tanto o acompanhamento gestacional e a fim de tratar
as inúmeras respostas enviadas pelo sistema humano, a Fisioterapia Dermato Funcional no
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edemade MMII no período gestacional em seu campo de atuação, ligado diretamente ao estudo
das interações que afetam a grávida, empenha-se em potencializar a utilização de todas as
funções para um melhor desempenho de suas atividades diárias e auto estima durante a
gravidez.
Sabemos que durante o período de gestação ocorrem muitas mudanças no corpo da mulher
abrangendo vários sistemas e de acordo com alguns estudos e observações, compreende-se que
não exista uma mudança maior no corpo da mulher em um espaço de tempo tão curto. Essas
transformações acontecem de alterações hormonais e distinguem-se pelas grandes elevações de
progesterona, estrogênio, prolactina, beta HCG, e uma diversificação de hormônios e
mediadores que alteram completamente as funções do organismo e que muitas vezes podem
causar efeitos inconvenientes, dores e limitações em suas atividades diárias. Normalmente, as
reclamações são dor lombar, micção (urinar com frequência), fadigas e edema que devido à
ação da gravidade ocorrem predominantemente nos membros inferiores. Por isso é fundamental
o conhecimento dessas alterações, pois possibilitará o discernimento do que é fisiológico e do
que é patológico para a grávida.
As modificações cutâneas fisiológicas decorrem em geral da maior atividade glandular, e de
forma particular pela maior produção dos hormônios esteroides, refletindo-se nas manifestações
cutâneas. Observam-se, então, alterações:
Da pigmentação, com intensificação da cor da linha média do abdome, dos mamilos e aréola,
da área genital e da parte superior e interna das coxas;
Dos cabelos e unhas, como hirsutismo;
Das glândulas sudoríparas; das estruturas vasculares, com aparecimento de telangiectasias,
trombose venosa, varicosidades, hemorróidas;
Do tecido conjuntivo, com estrias no abdome, nas mamas e coxas;
Das mucosas oral e vaginal, como granuloma piogênico (tumor benigno gengival) na mucosa
oral.
As estrias da gravidez constituem achado fisiológico comuns, acometendo até 90% das
grávidas. A ocorrência de estrias na gestação é fenômeno multifatorial, ligado possivelmente a
alguma predisposição constitucional, ao ganho de peso e a faixa etária da gestante, elas são
fenômenos decorrentes da distensão das fibras do tecido conectivo dérmico e relacionados com
a elasticidade da pele.
Em um estudo sobre fatores de risco para desenvolvimento de estrias de distensão na gravidez
realizado com uma população de 324 primíparas, do qual participaram gestantes da rede privada
e pública os fatores idade materna e peso do recém-nascido foram os principais determinantes
do surgimento da estria. Quanto menor a idade maior o risco, pois das mulheres com 25 anos
ou menos a prevalência de estrias gestacionais foi de 70,1% já para mulheres com mais de 25
anos a prevalência foi de 29%. E, quanto maior o peso do recém-nascido, maior a proporção de
mulheres com estrias na gestação. O peso adquirido pela mãe durante a gestação também
apresentou significância estatística.
Também parece haver alguma propensão familiar e mesmo racial, existindo relatos de que as
estrias são menos comuns em asiáticos e em mulheres negras.
Alterações pigmentares conhecidas como melasma são extremamente comuns, acometendo ate
90% das gestantes. O quadro tende a regredir no pós-parto, mas a pele geralmente não retorna
a coloração inicial.
O edema é o acúmulo de líquido no espaço intersticial (responsável por 25% do ganho de peso
na gestação). Ele é constituído por uma solução aquosa de sais minerais e proteínas do plasma,
cuja exata composição varia com a causa do edema, limitando-se aos membros inferiores e,
ocasionalmente, às mãos. Desaparece pela manhã e acentua-se ao longo do dia; e piora com
ortostatismo prolongado e de ambulação. Deve-se atentar para a possibilidade do edema
patológico, associado à hipertensão, sinal importante de pré-eclâmpsia.
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O extravasamento de fluidos para o espaço extravascular é ocasionado por: aumento da
permeabilidade capilar (ação dos esteroides sobre a parede dos vasos), aumento do volume
plasmático (com diminuição intravascular da força coloidosmótica) e aumento da pressão
intravascular e da estase sanguínea nos membros inferiores (compressão das veias ilíacas e cava
inferior pelo útero gravídico).
É importante adotar as seguintes condutas:
Evitar a posição sentada por longo período e o ortostatismo prolongado;
Repouso periódico em decúbito lateral e/ou com os membros inferiores elevados;
Uso de meia elástica. (Colocá-las sempre com os membros inferiores elevados por um
mínimo de 10 minutos para evitar agravamento dos sintomas);
Não prescrever diuréticos nem dieta hipossódica.
Alguns fatores podem afetar o desenvolvimento do edema, tais como:
Alto consumo de cafeína;
Dietas pobres em potássio;
Excesso de sódio (sal) na dieta;
O excesso nas atividades físicas ou até mesmo o sedentarismo pode ajudar no aparecimento
de edemas;
Temperaturas elevadas (as gestantes ficam mais edemaciadas no verão).
O edema pode ser reduzido ou evitado com a ingestão de alimentos ricos em potássio como:
Bananas;
Espinafre;
Laranjas;
Melancia;
Melão;
Tomates.
Quando há um excesso de ganho de peso pode expor a gestante ao desenvolvimento de diversas
patologias, tais como hipertensão arterial, diabetes, obesidade pós-parto, macrossomia fetal,
além de complicações no parto e puerpério. A deficiência do ganho de peso pode trazer prejuízo
para o crescimento e desenvolvimento fetal, além de prejudicar na tríade, gestante, trabalho de
parto e feto. Assim, não se pôde relacionar a diminuição ou ganho de peso corporal com a
aplicação da técnica de drenagem linfática manual, visto que as pacientes apresentaram
respostas diferentes em relação ao peso corporal após a aplicação da terapêutica. Muito embora
não se tenha um valor exato que determina o peso a aumentar durante a gravidez, para isso leva-
se em consideração o IMC da mulher ao engravidar.
As mulheres com IMC pré-gestacional menor que 18,5 Kg/m2, devem engordar entre 12 a
18 Kg;
As mulheres com IMC pré-gestacional entre 18,5 e 24,5Kg/m2 devem engordar entre 9 e 10
Kg;
As mulheres com peso pré-gestacional maior de 30 Kg/m2, podem engordar no máximo11,5
Kg durante os nove meses de gestação.
Esses valores estão de conformidade com o conselho da Associação Americana de Nutrição e
leva em consideração às alterações corporais com o aumento das glândulas mamárias,
desenvolvimento da placenta, feto, líquido amniótico, aumento do útero e aumento do volume
sanguíneo.
O exercício durante a gravidez é benéfico, na medida em que melhora a circulação, aumenta o
apetite e a digestão, incrementa a função intestinal, o sono é mais repousante e diverge a atenção
das responsabilidades rotineiras, porém, se faz necessário ficar atenta aos sinais e sintomas de
alerta durante os exercícios, se a gestante vivenciar qualquer sensação desconfortável durante
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ou após os exercícios, deve parar imediatamente a atividade e informar ao fisioterapeuta
responsável pelas sessões bem como ao seu médico.
Os possíveis riscos maternos são:
Lesão no aparelho locomotor (músculos, ligamentos e tendões);
Hipotensão postural, arritmias, parto prematuro, abortamentos espontâneos, hipoglicemia,
entre outros.
Para o feto, os riscos incluem:
Crescimento retardado;
Malformações e sofrimento fetal, além de prematuridade;
O recém-nascido pode apresentar hipotermia e redução da gordura corpórea.
Determinar a intensidade, duração e frequência do treino, respeitando a situação e o estado
físico da gestante reduz significativamente o aparecimento de tais riscos.
Na fisioterapia dermatofuncional, há recursos disponíveis para o tratamento das alterações que
ocorrem no período gestacional. No entanto, torna-se necessário o acompanhamento
fisioterapêutico a fim de se estimular ou pelo menos controlar a falha da função linfática e
circulatória, com o objetivo de limitar a obstrução do espaço intersticial e consequente
instalação do edema.
Portanto, a Fisioterapia dermato funcional adota um papel tanto de prevenção quanto de
reabilitação destas pacientes, buscando não só devolver-lhes todas as capacidades e habilidades
que, em decorrência da gravidez poderiam estar alteradas, mas tentar resgatar, a mais plena
harmonia entre corpo e mente da gestante, tão modificados neste período.
Contudo, é baseado nestes fatos que a Fisioterapia Dermato-Funcional no edema de MMII no
período gestacional, aqui representada pelas técnicas e associada à Fisioterapia aplicada à
Obstetrícia, surge como uma opção de tratamento que corrige, previne e minimiza as alterações
endócrino-dermatológicas, dentro de sua limitação, buscando um maior equilíbrio entre órgão
e função.
Observa-se nesta pesquisa a importância do papel do fisioterapeuta dentro de uma equipe
multidisciplinar durante a gestação e o que podem fazer para melhorar a qualidade de vida das
pacientes grávidas.
A Fisiopatologia como ferramenta de estudo do organismo e sua relação como determinada
doença tem extrema relevância, pois nos permite encontrar e apontar as causas e efeitos de
diferentes doenças. Quanto mais pesquisas forem realizadas nesse ramo da medicina, melhor
será a relação entre o ser humano e as doenças que o afligem; com a melhor compreensão das
enfermidades, os tratamentos, diagnósticos, exames, enfim, diversos fatores que envolvem a
medicina tradicional ficaram mais fáceis de realizar.Além disso, notamos que um grande
problema da relação médico e paciente, está centrado na questão que muitas pessoas não
costumam realizar consultas de forma constante; ou seja, a população em geral realiza poucos
exames preventivos, nesse sentido, a Fisiopatologia pode contribuir de forma fundamental.
Quando falamos a respeito de exames preventivos, estamos levando em conta a necessidade de
diagnósticos precoces; a Fisiopatologia, na compreensão do mecanismo de funcionamento do
corpo em relação às doenças, pode nos indicar as possíveis fraquezas ou causas que nos levam
a desenvolver determinada enfermidade.
O mecanismo fisiopatológico, nos mostra que a água corporal está dividida entre os espaços
intra e extracelular. O espaço extracelular é constituído pelo plasma intravascular e pelo espaço
intersticial extravascular. As forças fisiológicas responsáveis pela manutenção do equilíbrio de
água entre estes dois espaços são as forças de Starling que incluem o gradiente entre as pressões
hidrostáticas intra e extravasculares, a diferença nas pressões oncóticas entre o espaço
intersticiale o plasma e a permeabilidade à água da parede dos vasos sanguíneos.
O sistema linfático recolhe os fluidos e filtra as proteínas do espaço intersticial e devolve ao
espaço vascular. Perturbações desta homeostasia que favoreçam a filtração de líquido para fora
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do espaço vascular ou que danifiquem o retorno do fluido do espaço intersticial através da linfa,
conduzem ao desenvolvimento de edema. São vários os mecanismos que podem explicar o
desenvolvimento de edema.
Alteração no movimento de fluidos: aumento da pressão venosa por obstrução central ou
regional ou uma expansão no volume plasmático são transmitidos para o leito capilar,
aumentando a pressão hidrostática e predispondo ao edema;
Dano no endotélio capilar: leva a aumento da permeabilidade permitindo, assim, a passagem
de proteínas para o espaço intersticial, com aumento da pressão oncótica;
Redução do volume intravascular efetivo por redução do output cardíaco e/ou resistência
vascular sistémica (como acontece na insuficiência cardíaca e na cirrose): leva a redução da
filtração glomerular por vasoconstrição renal, aumento da reabsorção de sódio mediada pela
angiotensina II e noradrenalina, e aumento da reabsorção de sódio e água ao nível do tubo
coletor, mediada pela aldosterona e pela hormona antidiurética com desenvolvimento de
edema.
As patologias mais comumente associadas ao aparecimento de edema são: obstrução venosa ou
linfática; insuficiência cardíaca; síndrome nefrótico; hipoproteinemia; cirrose; gravidez;
insuficiência venosa crónica; linfedema e hipo/hipertiroidismo.
A Fisiopatologia nos orienta para a necessidade da compreensão do funcionamento do corpo
humano e suas doenças.
2. Metodologia
O presente estudo pesquisou os efeitos da fisioterapia dermato funcional no edema de MMII no
período gestacional frente a uma paciente no terceiro trimestre de gestação.
A amostra é do tipo probabilística acidental, sendo constituída por duas gestantes, identificadas
por S.C.M(paciente A), na 32a semana gestacional e R. C. G. (paciente B), estando na 29a
semana gestacional, no dia da avaliação. Foram escolhidas aleatoriamente, tendo como critério
estar no terceiro trimestre gestacional, sem patologia associada, com disponibilizarão de tempo
para a realização da pesquisa.
Os instrumentos utilizados para a realização do estudo foram: termo de consentimento,
estetoscópio, balança, ficha de avaliação específica para gestantes, fita métrica e questionário.
Após a aceitação das pacientes em participarem da pesquisa, assinando o termo de
consentimento, as mesmas foram avaliadas pela ficha para gestantes, onde continham dados
sobre a gestação, como queixas, antecedentes ginecológicos e alterações nos diversos sistemas,
bem como exames. Foi utilizada uma avaliação específica para mensuração do edema, através
da perimetria, medida com a fita métrica, executando-a em cima de um traço demarcado com
caneta demográfica na pele da paciente. Foram utilizados como parâmetro:
Antebraço: Ponto fixo – abaixo do olecrano, indo em direção à linha média do punho;
Braço: Ponto fixo – acima do olecrano, indo em direção à tuberosidade maior do
úmero,sendo que o membro superior encontrava-se em posição neutra e o antebraço em
prono;
Perna: Ponto fixo – base patelar, seguindo a tíbia, em direção à linha média do tornozelo;
Coxa: Ponto fixo – ápice patelar, seguindo em direção à espinha ilíaca Antero superior;
Tornozelo: Ponto fixo - maléolo lateral, em direção ao quinto pododáquitilo.
Os atendimentos foram realizados com a primeira e com a segunda paciente, com frequência
de duas vezes por semana com aproximadamente uma hora de duração cada uma, no período
de maio a julho de 2014. Todos os atendimentos e horários eram respeitados de acordo com as
particularidades e as necessidades de cada paciente.
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3. Resultados e Discussão
Grávida com as iniciais S.C.M., 28 anos, 1,57 m, 76 kg no dia da avaliação, solteira,
administradora, primigesta (G = I, P = 0, A = 0), no dia da avaliação apresentava-se segundo
ultrassonografia na 36ª semana de gestação e segundo dia da última menstruação apresentava-
se na 35ª semana de gestação.
No dia da avaliação apresentava como sinais vitais: pressão arterial 100/60 mmhg, frequência
cardíaca 81 bpm, frequência respiratória 18 rpm e 76 kg, sendo que no início da gravidez pesava
52 kg demonstrando um aumento de peso até então de 24 kg. Como queixa principal descreveu
em seu relato o edema, dor e parestesia nos membros superiores e edema nos membros
inferiores e face. Estes tiveram início em maio de 2014, o que contribuiu para limitação da
amplitude de movimento dos membros inferiores e consequente dificuldade na realização de
suas atividades de vida diária.
De acordo com relatos de Romem e outros (Ajustes fisiológicos e endocrinológicos à
gravidez.1999 cap. 2) no terceiro trimestre da gravidez, a gestante apresenta mobilidade
reduzida de articulações de tornozelos e punhos apesar do aumento do relaxamento dos
ligamentos. Essas alterações são provocadas pela retenção de água, principalmente na
substância básica do tecido conjuntivo, resultando em edema visível no tornozelo na maioria
das gestantes e formigamentos nas mãos, fraqueza muscular e síndrome do túnel do carpo.
Segundo Lima (Intercorrências médicas e cirúrgicas no ciclo gravídico-puerperal.1976 v. 1),
são usuais as sensações de formigamentos e incômodo doloroso de uma ou ambas as mãos, com
perda parcial ou total da agilidade, devido à compressão do nervo mediano no canal do carpo e
por provável edema de sua bainha.
Na avaliação dos sistemas apresentou: hemorroidas com início no quinto mês de gestação,
porém estavam controladas, ou seja, ausentes, bem como aumento da frequência, urgência
urinária e micro varizes na coxa direita após o quinto mês de gravidez.
Mccullock (Doença vascular periférica.1993 cap. 18) diz em seu relato que muitos pacientes
podem exibir veias varicosas, com ou sem a presença de estase. As varicosidades podem ser
hereditárias, ou de natureza adquirida. Varicosidades adquiridas ou secundárias resultam da
obstrução proximal ao retorno venoso, como é observado durante a gestação, ou no caso de
uma massa pélvica. O aumento da pressão aplicada sobre o sistema venoso leva à insuficiência
valvular e ao aspecto tortuoso observado nas veias mais superficiais.
Faz-se necessário salientar que em decorrência do avanço da idade gestacional, foram
realizados apenas oito atendimentos de drenagem linfática manual, sendo que a paciente
veio a entrar em trabalho de parto que culminou no nascimento do bebê sem que a coleta de
dados estivesse completa, o que não influencia na corroboração da pesquisa.
A paciente apresentava edema, dor e parestesia nos membros superiores e edema nos membros
inferiores e face, o que limitava realização de suas atividades de vida diária. Na primeira
avaliação foi realizada perimetria dos membros inferiores em centímetros, acima das marcas
para garantir maior precisão, onde o ponto de referência para a realização da mesma foi
delimitado como maléolo medial e lateral para a perna e patela para a região da coxa,
apresentando os seguintes resultados: Tabela 1 – Perimetria da avaliação. MID = membro
inferior direito (), MIE = membro inferior esquerdo (o).
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Ponto de Referência MID MIE
10cm abaixo maléolo 23,0 23,0
5cm abaixo maléolo 23,5 24,5 5cm acima maléolo 24,0 24,3
10 cm acima maléolo 28,3 29,1
15 cm acima maléolo 34,6 34,0
20 cm acima maléolo 37,0 37,3
25 cm acima maléolo 36,7 36,8
5cm acima patela 47,5 48,0
10 cm acima patela 52,5 53,0
15 cm acima patela 57,6 59,5
20 cm acima patela 64,0 66,0
25 cm acima patela 68,5 67,3
Fonte: Pesquisa elaborada pela autora.
Tabela 1 – Perimetria da avaliação
Através da perimetria demonstrada aqui por meio da tabela 1, pôde-se observar presença de
edema significativo dos membros inferiores, onde na maioria dos pontos de referência do
membro inferior esquerdo observa-se um aumento da medida da circunferência em relação ao
membro inferior direito, apresentando-se então, o membro inferior esquerdo mais edemaciado.
Faz-se necessário salientar que no decorrer do tratamento, em vista do adiantado da gestação,
ocorreu aumento uterino fisiológico, devido ao esperado crescimento fetal.
Assim, de acordo com Thomson, Hytten e Billewicz (The epidemiology of o edema during
pregnancy.1967 v. 74 n. 1 p. 1-10), a pressão venosa nos membros inferiores mostra uma
elevação acentuada durante a gestação, o que é explicado por Buchabqui (A assistência pré-
natal.1997 cap. 2) como sendo resultado da obstrução provocada pela compressão mecânica do
útero pesado sobre as veias ilíacas e sobre a veia cava inferior, e manifesta-se sob forma de
edema eé comum o aparecimento de edema nos pés e pernas no final da gestação devido à
dificuldade de retorno venoso o que resulta em extravasamento de líquido para os interstícios
dos tecidos. O edema é o acúmulo de líquido no espaço intersticial. Ele é constituído por uma
solução aquosa de sais minerais e proteínas do plasma, cuja exata composição varia com a causa
do edema.
Rezende e Coslovsky (Repercussões da gravidez sobre o organismo.1998 cap. 8), afirmam que
a pressão venosa, nos membros inferiores, ascende cerca de três vezes em virtude da
compressão que o útero determina na cava inferior e nas veias pélvicas, levando assim, ao
edema gestacional.
A seguir, será apresentada a tabela referente ao significativo aumento de peso observado na
paciente durante o período de realização da pesquisa.
Atendimento Peso
Avaliação 76 kg
1º 76.600 kg
2º 76.600 kg
3º 76.700 kg
4º 77.300 kg
5º 78.000 kg
6º 78.600 kg
7º 79.300 kg
8º 80.100 kg
Fonte: Pesquisa elaborada pela autora.
Tabela 2 – Peso corporal da avaliação ao último atendimento
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Com relação ao peso corporal, houve aumento substancial deste, neste caso, 4.100 kg da
avaliação ao último atendimento, e como citado anteriormente de 24 kg do início da gestação
até avaliação e de 28.100 kg do início da gestação até o último atendi-me. O que pode ter
influenciado nos resultados apresentados, isto é, entre um atendimento e outro as medidas ou
aumentaram, ou diminuíram ou permaneceram as mesmas com a utilização da técnica de
drenagem linfática manual no edema gestacional.
De acordo com Lima (Intercorrências médicas e cirúrgicas no ciclo gravídico-puerperal. 1976
v. 1), quanto maior for o ganho ponderal na gravidez mais frequente e mais intenso será o
edema.
Já segundo Peixoto (Pré-natal. Manole: 1981), o edema da gravidez não tem necessariamente
um cunho patológico e pode ser encontrado em 30-40% das grávidas nos pés e tornozelos e, em
5% sob forma distribuída. Quanto maior o ganho ponderal, mais frequente o edema. Mulheres
com edema exibem recém-nascido com peso mais elevado, menor incidência de prematuridade,
e menor índice de mortalidade perinatal. Isto mostra que a presença de edema não é patológica
na ausência de albumina e hipertensão.
MID 1º atendimento 8º atendimento Redução
10 cm abaixo maléolo 22,7 22,4 0,3
5 cm abaixo maléolo 24,3 23,8 0,5
5 cm acima maléolo 23,5 23,4 0,1
10 cm acima maléolo 28,4 28,0 0,4
15 cm acima maléolo 34,4 34,9 +0,5
20 cm acima maléolo 36,5 37,0 +0,5
25 cm acima maléolo 35,7 36,0 +0,3
5 cm acima patela 47,5 46,5 1,0
10 cm acima patela 52,5 52,0 0,5
15 cm acima patela 57,1 26,9 0,2
20 cm acima patela 64,1 61,8 2,3
25 cm acima patela 68,3 67,4 0,9
Fonte: Pesquisa elaborada pela autora.
Tabela 3 – Comparação da perimetria do primeiro e oitavo atendimento do MID
MIE 1º atendimento 8º atendimento Redução
10cm abaixo maléolo 23,0 22,5 0,5
5 cm abaixo maléolo 24,0 23,9 0,1
5 cm acima maléolo 24,5 23,4 1,1
10 cm acima maléolo 29,0 27,7 1,3
15 cm acima maléolo 34,5 32,8 1,7
20 cm acima maléolo 37,0 37,0 0,0
25 cm acima maléolo 36,3 36,9 + 0,6
5 cm acima patela 46,1 46,8 + 0,7
10 cm acima patela 51,4 51,8 + 0,4
15 cm acima 58,8 58,0 0,8
20 cm acima patela 62,6 62,0 0,6
25 cm acima patela 67,5 67,0 0,5
Fonte: Pewsquisa elaborada pela autora.
Tabela 4 – Comparação da perimetria do primeiro e oitavo atendimento do MIE
Analisando as tabelas acima (tabelas 3 e 4), do primeiro até o último atendimento, observa-se
redução do edema na maior parte dos pontos de referência dos membros inferiores, porém, nos
pontos de referência determinados por 15, 20 e 25 cm acima dos maléolos no membro inferior
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direito, observou-se aumento de até 0,5 cm, e no membro inferior esquerdo, nos pontos de
referência determinados por 25 cm acima dos maléolos, 5 e 10 cm acima da patela observou-se
aumento de até 0,7 cm. Porém, significativa redução dos outros pontos mostrou que a drenagem
linfática manual é um eficiente método para redução do edema gestacional e consequente
aumento de toda circulação sanguínea e linfática da gestante.
No entanto, a partir dos resultados expostos percebe-se uma aproximação das medidas da
circunferência do membro inferior direito e membro inferior esquerdo, mostrando uma redução
substancial do edema gestacional limitado aos membros inferiores.
Em outra avaliação da paciente M. S. G, 28 anos, 1,60 m, 68 kg, casada, contadora, no dia da
avaliação apresentava-se segundo ultrassonografia na 24ª semana de gestação que não foi
acompanhada com a fisioterapia dermato funcional no edema de MMII no período gestacional,
porém, com pré-natal e acompanhamento médico em dia, com sua rotina de trabalho normal e
com bastante disposição e mobilidade, tendo todos os cuidados com sua alimentação desde a
primeira semana de gravidez, sempre direcionada para uma gestação saudável. A paciente foi
surpreendida por um sangramento, ao procurar seu médico, o mesmo constatou a necessidade
de a paciente ficar em repouso absoluto por duas semanas, isto para que sua gravidez não fosse
interrompida de forma espontânea e também para evitar um nascimento pré-maturo do bebê.
Fato este que não alterou o resultado da pesquisa.
4. Conclusão
Ao término do presente estudo, observa-se que a fisioterapia dermato funcional é eficaz no
tratamento do edema gestacional encontrado mais comumente no terceiro trimestre de gestação,
pois os métodos utilizados possibilitaram a obtenção de resultados conclusivos e satisfatórios,
podendo, dessa forma, ser adotados como rotina segura no que diz respeito, à elaboração de um
protocolo de tratamento para o edema gestacional, o que somente se tem a confirmação dos
benefícios promovidos pela interação do edema gestacional e a técnica utilizada, o que produz
não só relaxamento, como também favorece a circulação de retorno, alivia a dor e reduz o
edema.
A perimetria mostrou-se eficaz para avaliação do edema de membros inferiores, permitindo a
correta comparação do tamanho da circunferência do membro antes e após a aplicação do fator
experimental. Porém, torna-se importante, a título de sugestão, que a avaliação do edema seja
realizada, através da perimetria e volumetria, método que utiliza uma caixa de acrílico contendo
água, onde se faz a submersão do membro e mede-se a quantidade de líquido deslocada, antes
e após o findar do primeiro e último atendimento. Pode-se utilizar também, para quantificar a
limitação dos ângulos articulares provocada pelo edema, a goniometria, útilpara que se saiba a
amplitude de movimento do membro e consequente aumento ou redução.
É importante também e de alta relevância a aceitação da técnica pela paciente. A redução do
edema ocorre pela drenagem do excesso de líquido acumulado no interstício, restaurando assim,
o equilíbrio do sistema linfático.
Considerando-se que administração de diuréticos e dietas com restrição de sódio não são
recomendados durante a gestação, a fisioterapia dermato funcional surge como uma nova opção
a ser considerada para o tratamento do edema gestacional de membros inferiores, pois constitui
um método não invasivo, isento de contraindicações durante a gestação normal, é um método
simples de ser aplicado, de baixo custo e não exige aparelhagem, apenas o conhecimento teórico
e prático do terapeuta.
A fisioterapia dermato-funcional utiliza diversos recursos para o tratamento das disfunções
estéticas como estrias, edema, celulite, varizes, ganho de peso, formação de melasma e acne,
alterações estas, comuns na gravidez. Entretanto nem todos os recursos podem ser adotados
para o tratamento destas afecções.
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Dessa forma a fisioterapia na abordagem desse problema vem utilizando com frequência a
técnica de drenagem linfática manual, como meio de prevenção das possíveis alterações que
podem ocorrer e também como solução das alterações que já tiverem se manifestado. Assim a
utilização desta técnica realizada de maneira correta, melhora os desconfortos, danos funcionais
e até mesmo estéticos, proporcionando a gestante um enorme bem estar e melhora da qualidade
de vida.
Apesar de poucos estudos existentes, tratamentos com ultrassom, eletrolipólise, corrente russa,
alta frequência, laser e microcorrente, devem ser postergados para depois do parto. Pois se
acredita que estes recursos podem provocar efeitos teratogênicos ou até mesmo desencadear o
aborto.
Outra terapêutica que exige cuidado ao ser empregada na gestante é o peeling, pois alguns dos
ácidos comumente escolhidos podem afetar a formação do concepto. Sendo necessário escolher
agentes seguros, e também utilizar concentrações mais baixas, para evitar anormalidades no
processo de cicatrização e consequente piorada aparência cutânea.
Ao planejar o tratamento para a gestante é fundamental não somente conhecer as técnicas, mas
também as alterações fisiológicas esperadas para o período gestacional, procedimento que
possibilita ao fisioterapeuta identificar situações de risco como a síndrome da hipotensão
supina. Ao aplicar técnicas de drenagem linfática manual, limpeza de pele, massagem dentre
outras, a gestante pode ser posicionada em decúbito lateral, o que permitirá o alivio da pressão
realizada pelo útero sobre as grandes veias abdominais e consequente melhora da circulação
sistêmica, cuidado simples que evita a síndrome da hipotensão supina e possibilita o bem estar
e segurança da grávida. Além disso, deve ser observada a condição clínica da gestante, pois o
uso de heparina, por exemplo, contra indica este recurso.
Ainda é possível salientar que na literatura científica são escassos os relatos acerca dos recursos
da fisioterapia dermato-funcional para a gestante, nesse sentido, não foi encontrado os riscos
ou benefícios do uso da plataforma vibratória.
O fisioterapeuta em conjunto com outros profissionais da saúde pode dar suporte à mulher
grávida, pois o esclarecimento do autocuidado como a hidratação da pele, alimentação, ingestão
hídrica, exercícios e recursos considerados seguros para o período gestacional possibilitam à
futura mãe vivenciar este momento.
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