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Page 1: Formulários rio bacanga

Pesquisador: Roosevelt F. Abrantes

Orientador: Ulisses Denache

BACIA HIDROGRAFICA DO RIO BACANGA

1. Nome da Bacia?Bacia do rio Bacanga

2. Como é conhecida popularmente? Rio Bacanga

3. Qual a área em km²? Com sua nascente no rio tibiri, o rio bancanga tem aproximadamente 22 km de

extensão.

4. Qual a localização? O Rio Bacanga esta geograficamente Localizado entre 02º 32’ 26” e 02º 38º’ 07” S e

44º 16” 00” e 44º 19’ 16” W , limita-se: ao norte, a baia de São Marcos; ao Sul, o tabuleiro central da ilha

na região do tirirical; a leste, o divisor de águas que separa as bacias dos rios anil, paciência e tibiri e a

oeste, pelo divisor de águas que separa das bacias do Bacanga da bacia litorânea oeste(banhada pelas

águas da bia de São Marcos).

5. Caracterize geograficamente a Bacia: (Relevo, vegetação, margens, mata ciliar do curso principal)?

Em sua foz existem presença de manguezal por influencia maritima, a vegetação é uma mata fluvial

hileiana, denominada de pré-amazonia, mata de galeria, extensos manguezais, constituídos de importantes

ecossistemas e capoeiras. Os remanescentes de mata amazônica existentes protegem os mananciais de

cujas nascentes naturais é alimentada pela represa do batatã que abastece parte da cidade de São Luis. A

drenagem que da origem a bacia do rio bacanga é formada pelas sub-bacias: rio das bicas, do igarapé

coelho, da represa do batatã e sub-bacia do alto bacanga.

Solo pobre essencialmente laterítico, originário da meterorização do material sedimentar , atualmente,

grande parte da área do parque apresenta solos nus e lixiviados.

FORMULÁRIOBacia Hidrográfica

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6. Quais os bairros que abrange? Bacanga, Vila Embratel, Sá Viana, Parque Pindorama, Sacavém e

Coroadinho.

7. Está inserida ou possui áreas de unidades de Conservação em seu território? Sim! No parque Estadual do

bacanga com 631.309 m²

8. Quantos e quais são os bairros que estão inseridos nela? Coroadinho, Fila dos Frades, Vila Conceição,

Bom Jesus, Coroado.

9. Possui comitê de Bacia? Sim! A OSCIP - “Coroado de Natal” detém a tutela desta organização e

manifestação comunitária em relação a esta bacia.

10. Possui algum formulário técnico sobre sua situação na SEMA ou na SEMAN? Não possui!

11. Esses estudos estão formatos impressos e digitais? Em formatos digitais, realizado pelos alunos da

UFMA em parceria com o NEPA e a GEOTEC; com o seguinte titulo: ANÁLISE DOS IMPACTOS

AMBIENTAIS NA BARRAGEM DO BACANGA E ALTERNATIVA PARA O

PLANEJAMENTO E GESTÃO DA BACIA DO RIO BACANGA, SÃO LUÍS – MA.

12. Possui algum documentário em vídeo ou áudio? Sim! O vídeo está postado como: Prefeitura faz vistoria

no canal do Rio das Bicas; no seguinte link: https://www.youtube.com/watch?v=48xDanKlhOg.

13. Você encontrou alguma notícia em jornal sobre essa Bacia? Sim! No Jornal Pequeno, no Maranhão com

edição postada no dia 17/02/2013 no seguinte link: http://www.jornalpequeno.com.br/2013/2/16/prefeito-

edivaldo-e-helena-duailibe-visitam-areas-alagadas-de-sao-luis-245015.htm.

14. Outros.... (Acrescente informações que o formulário não pede, mas que você pensa ser importante)?

O Rio Bacanga:Representava um obstáculo natural à ligação rodoviária entre São Luís e o Porto do Itaqui e considerando que o rio representava o depositário de dejetos de descarga in natura da cidade, optou-se pela construção da barragem de terra transversal ao estuário. O mecanismo hidrodinâmico por ocasião das preamares controlaria a entrada e saída de água. O volume represado funcionaria como uma bacia sanitária de decantação (PITOMBEIRA; MORAIS,1979).

A barragem do Bacanga:Consiste de um projeto de barramento do Rio Bacanga e foi esquematizada no intuito de diminuir as distancias e servir de ligação entre São Luís e o Porto do Itaqui pela BR-315, reduzindo a distancia de 36 km para apenas 9 km, além de propiciando um significativo crescimento urbano em direção ao Porto, e com

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intuito de gerar energia elétrica com a construção de uma usina maré-motriz e para formação do lago artificial (Figura 03 e 04) para auxiliar no processo de urbanização e de saneamento da cidade.

Problemas Ambientais na Área de Estudo:Os impactos ambientais provocados na área estão relacionados à ocupação desordenada e a falta de planejamento que proporcionam os mais variados tipos de degradação, inclusive a degradação estética e paisagística que trás prejuízos aos usuários, pois são impedidos de fazer usufruto da pesca, de atividades turísticas e comerciais, além de outros impactos identificados:• Mudança na Hidrologia da Bacia Hidrográfica do Bacanga;• Aumento das doenças de vinculação hídrica;• Alteração no comportamento do lençol freático da região;• Problemas sanitários, resultantes do uso das terras marginais;• Rompimento do balanço natural dos sedimentos fluviais;• Alteração nos processos de erosão, transporte e deposição ao longo dos corpos d’água.

Medidas Mitigadoras:A formulação de programas base para definir os nível de Recuperação e Prevenção da Qualidade da Água consiste fundamentalmente na designação das águas em função dos usos, na construção, ampliação e/ou reabilitação dos sistemas públicos de drenagem e tratamento de águas residuais domésticas e industriais e na avaliação e controle das fontes de poluição tópica e difusa, devendo atentar para algumas medidas para a recuperação de uma das bacias mais importantes da cidade de São Luís, pois desta maneira:• Desvio e tratamento do esgoto contribuiriam para conter a proliferação das macrófitas e da condição anóxica do ambiente, assim reduziria a decomposição de matéria orgânica na área;• Aumento da taxa de renovação pelo influxo da maré para a melhoria na qualidade do corpo d’água;• Ações para a Recuperação das margens da bacia;• Construção de uma usina de maremotriz na barragem, ressalvando uma nova avaliação técnica de impactos e viabilidade do projeto já em curso;• Trabalho de conscientização ambiental com a comunidade circunvizinha, onde o principio da Informação e Participação das Populações constituiria como parte da gestão dos recursos; • Aumento da coleta de resíduos sólidos na área de entorno;• Proteção dos Ecossistemas Aquáticos e Terrestres Associados• Projetos de revitalização da área visando o lazer para a comunidade e o aproveitamento turístico e, por conseguinte econômico.

A lei n° 9.433:A Lei Nº 9.433 de 8 de janeiro de 1997 vem contemplar a importância da bacia hidrográfica, em seu principio primeiro: a adoção da bacia hidrográfica como unidade de planejamento, tendo como limites da bacia o perímetro da área a ser planejada. São quatro estágios necessários para estabelecer o gerenciamento sustentável de uma bacia: determinar o estado atual do ambiente, identificar as forças dominantes de mudanças, estabelecer um limite específico acima do qual danos ecológicos são prováveis de ocorrer e prognosticar a possível extensão temporal e espacial do problema, usando características locais, e desenvolver planos de gerenciamento apropriados através da utilização de cenários múltiplos de avaliação. (FARIAS, 2006, p. 6).

15. Você encontrou fotos da Bacia ou mapas, coloque neste item em jpeg logo abaixo)?

1) FIGURAS 01 E 02:

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Fonte: Lima Shigeaki Leite / Imagem : Rio Bacanga em São Luis-Ma / Figura 01: Esquema do Projeto da Barragem do Bacanga – Fonte: LIMA, 2005. / Figura 02: Rio das Bicas e o lago artificial do Bacanga. Fonte: ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DO ESTADO DO MARANHÃO, 1999.

2) FIGRURAS 03 E 04:

Fonte: Lima Shigeaki Leite. et al. / Imagem: Barragem do Bacanga em São Luis-Ma Figura 03: Via interligando o centro de São Luís ao porto do itaqui (Barragem do Bacanga). Fonte: Dados da Pesquisa. / Figura 04: Talassométrica de La Rance. Fonte: LIMA, Shigeaki Leite. et al.

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16) Quais os principais estudos sobre essa Bacia: Livros, Relatórios Técnicos, Teses, Dissertações,

monografias, etc... (Referencie nas normas da ABNT)? Estudo realizado pelos alunos da UFMA: Tiago Silva

MOREIRA (UFMA/GEOTEC - [email protected]); Ediana Gusmão da SILVA2

(UFMA/GEOTEC - [email protected]); Fernanda de Cassia Rodrigues GOMES3 (GEOTEC -

[email protected]); André Luís Soares RODRIGUES4 (UFMA/GEOTEC -

[email protected]); Profª. Esp. Márcia Fernanda Pereira GONÇALVES5 (UFMA/NEPA -

[email protected]), que tem como titulo do trabalho: ANÁLISE DOS IMPACTOS

AMBIENTAIS NA BARRAGEM DO BACANGA E ALTERNATIVA PARA O PLANEJAMENTO E

GESTÃO DA BACIA DO RIO BACANGA, SÃO LUÍS – MA.

FARIAS, Maria Sallydelandia Sobral de. MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA NA BACIA

HIDROGRAFICA DO RIO CABELO. CAMPINA GRANDE; UFCG, Tese de Doutorado, 2006.

LAKATOS, E. M & MARCONI, M. A. Metodologia científica. 3ª ed. São Paulo. Editora Atlas S. A., 2000.

LIMA, Shigeaki Leite. et al. PLANTA PILOTO MAREMOTRIZ DO BACANGA. Seminário Nacional De

Produção E Transmissão De Energia Elétrica. Curitiba – Paraná, 2005.

MINAYO, Maria Cecília. O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec-Abrasco, 1994.

MOREIRA, Daniel Augusto. O Método Fenomenológico na Pesquisa. Editora Thompson-Pioneira. São

Paulo, 2002.

PEREIRA, Ediléa Dutra. AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DO

SOLO E AQÜÍFERO DO RESERVATÓRIO BATATÃ - SÃO LUÍS (MA). Rio Claro – SP: UNESP, Tese

de Doutorado, 2006.

PINTO, L. V. A.; BOTELHO, S. A.; DAVIDE, A. C.; FERREIRA, E. Estudo das nascentes da Bacia

Hidrográfica do Ribeirão Santa Cruz, Lavras, MG. Scientia Forestalis, n. 65, p. 197 – 206, 2004.

PINTOBEIRA, E. S.; MORAIS, J. O. Comportamento hidrodinâmico e sedimentológico do estuário do Rio

Bacanga. Simpósio de Geologia do Nordeste, 9, Natal (RN), 1979, Anais.Natal: SBG, 1979, p. 135- 159.