JORNADA DE TRAUMA DE QUADRIL SBOT PR
28 e 29 de Março de 2008
Apucarana - PR
Dr. Ademir Schuroff
Dr. Marco Pedroni
Dr. MarK Deeke
Dr. Josiano Valerio
50% Todas as Fraturas do Fêmur Proximal
4 X Mais Comuns que fraturas intracapsulares
Média de Idade 66 a 76 anos
2 a 8 Vezes mais Comuns em Mulheres
* EUA → ♀ 63/100.000/ano→ ♂ 34/100.000/ano
Epidemiologia
* Gallagher et al.- ↑ Incidência 8 X em > 80 anos- ↑ Incidência 5 X em > 80 anos- ↑ Significativo de Fx’s TTC → Fx Vertebral Prévia
* Dias et al. → 216 Pacientes- Sem Significância Estatística → Fx Colo X Fx TTC
° Atividade do Paciente° Uso de Medicações° Comorbidades Associadas
Epidemiologia
Anatomia
* Transmissão das Forças (Colo → Diáfise)
* Trocânteres- Inserção Musculares
* Osteoporose - Índice de Singh
IDOSOS JOVENS
Trauma de baixa energiaQueda de mesmo nívelMaior Tendência a quedas
- ↓ Acuidade Visual, Força Muscular e Reflexos
- Doenças Vasculares, Pressão Arterial lábil
Trauma de alta energiaQueda de nívelAcidentes
- Automobilísticos- Lesões associadas
Etiologia
* Cummings et al.- 5-10% das Quedas → Fraturas- < 2% → Fraturas do Fêmur Proximal
* Porque Tantas Quedas Não Produzem Fraturas?- O Mecanismo da Queda vai Determinar se Ocorrerá ou Não
* Cummings & Nevitt: Queda → Fratura1. Orientação da Queda2. Reflexos Protetores Inadequados → Reduzir a Energia3. Protetores Locais (Músculos, Gordura)
4. ↓ Resistência Óssea do Quadril
Mecanismo de Trauma
História → Queda de Mesmo Nível
Tempo de Evolução → Fraturas Antigas
Dor, Limitação Funcional, Equimose
Fraturas Incompletas ou Sem Desvio → Deambula
Atitude- Membro Encurtado,
rodado Externo> nas Fraturas do Colo
Diagnóstico
Testar ADM Quadril → Dolorosa
Neurovascular- Lesão rara → Neuropatia e Vasculopatia
Periférica
PeleEscaras, Lesão (Manobras de Redução)
Avaliação Clínica- Comorbidades, Risco Cirúrgico- Benefícios da Cirurgia
→ Raio-X → AP de Pelve centrado na sínfise púbica com 15° RI + Perfil
Comparar Lado ContralateralFraturas Sem DesvioPlanejamento CirúrgicoVerdadeiro → RI 10°-15°
Exames de Imagem
Regiãotrocantéricaextracapsular
31-A
Fratura do colo –intracapsular,extrarticular
31-BFratura da cabeçaintracapsular,intraarticular
31-C
Clasificación
Fraturas do Fêmur Proximal
Classificações
TronzoI – IncompletaII - Completa sem Desvio ou Desvio Mínimo, Parede Posterior Intacta, < frag do peq trocIII - Cominutiva, com > frag do peq troc, Parede Posterior Cominuída, Calcar Dentro do Canal
A) Sem Fratura do Trocânter Maior
B) Com Fratura do Trocânter Maior
IV - Cominutiva, Cominuição Posterior, Calcar Fora do CanalV - Obliquidade Inversa.
* -1949- Estabilidade Pré e Pós-redução
Tipo I- Sem Desvio Estável- Com Desvio, Reduzida Estável- Com Desvio, Não Reduzida Instável- Cominutiva Instável
Tipo II - Obliqüidade Inversa Instável
Estavel instavel
- Má Qualidade Óssea(Singh 1 a 3 –
Osteoporose)
- Traço Reverso(Desvio Medial da Diáfise)
- Cominuição Póstero-Medial
- Cominuição do Trocânter Maior
Cirurgia rápidaAlmejar estabilidade da fratura Avaliar comportamento da fratura para melhor
escolha do implantePosição sentada o mais breveRetorno ao convívio social
Objetivos do Tratamento
Cirúrgico:Mobilização precoceBoa analgesiaEvitar outras complicações:
Pneumonia, escaras, ITU,perda de massa muscular.
Conservador:De Exceção,
Risco Cirúrgico ExtremoDemência, Não Deambuladores
Alta taxa de mortalidade
Tratamento
- Qualidade óssea
- Forma dos fragmentos
- Redução
- Implante
- Instalação do implante
Planejamento Pré Operatório
Redução Estável: Contato Cortical Póstero-Medial
Redução FechadaCom auxílio das manobras de redução
Redução Aberta – 10% dos casos;
Objetivos do Tratamento Cirúrgico
-Muito importante
- Restituir anatomia
Redução
Adquirir estabilidadeBom posicionamento implanteCentro do Colo e Cabeça Femoral – AP e Perfil
TAD ≤ 25mm
* BaumgaertnerJBJS - 1995
- 198 Fraturas° 8% Cut-out° TAD < 27mm
Sem Cut-Out
Cirurgia
Deformidade em varo Medialização da diáfise
Escolha do Implante nas Fraturas Instáveis
Hastes Intramedulares
Gamma Nail, IMHS, TAN, PFN, TFN
Implantes
Fraturas estáveis Fraturas instáveis
Reconstrução anatômica ? Redução estávelTécnica semi-aberta
Reconstrução não anatômicaRedução muito estável
DHS + placa de apoio trocantéricoDHS PCCP - GottfriedDHHS
Implante Extra medular
Dispositivos IntramedularesMomento de flexão menor que nos tipo prego-placa ↑ Incidência de complicações
PrótesePacientes com osteoporose graveFixação com implantes é questionável
Implantes
Haste GammaPFN
Implante Intra medular
Osteotomias:Casos selecionados e restritos
- Dimon-Hughston
° Osteotomia com Deslocamento Medial da Diáfise° Fixação Preferencialmente com DHS 135º° Osteotomia Transversa na Altura do Trocânter Maior° Impacção do Calcar no Canal Medular° Encurtamento de 1 a 2,5 cm, Claudicação e Restrição de Mobilidade
- Sarmiento
° Osteotomia do Fragmento distal (45º)° Valgização do Fragmento Proximal° Fixação com DHS 135º° Causa Menor Encurtamento que o Dimon-Hughston;
Complicações
* Complicações Clínicas
- Mortalidade → 10 a 30% no 1º Ano° ↑ Pacientes Institucionalizados
- Infecção da FO → 1,7% a 17%° Fatores → 7ª a 9ª Décadas
~ Úlceras de Decúbito, ITU e Cardiopatas~ Tempo Cirúrgico Prolongado~ Proximidade da FO ao Períneo
Complicações
* Complicações Técnicas
- Mecânicas e Técnicas° Desvio em Varo e Deformidade Rotacional
~ Reduções e Fixações Instáveis
- Pseudoartrose → 1 a 2%° Fraturas Instáveis, com Cominuição
- Necrose Asséptica → 0,8% ° Sem Relação com a Posição do Pino
(Ântero-Superior)
Complicações
* Complicações Técnicas
- Fratura por Estresse° Má Qualidade Óssea° Pino Ântero-Superior na Cabeça° Inserção Insuficientemente Profunda do Implante
GTB, fem, 75 anos
TN, masc, 88 anos
MDA, masc, 87 anos
PB, masc, 81 anos, 3 AVCs prévios, DM, HAS, não deambulador
Óbito1 m PO 1m+20dPO
LCC, fem, 65 anos, 2 AVCs, HAS, DM
POI
3 m PO
JFH, fem, 91 anos
LR, masc, 91 anos
DAR, fem, 82 anos
AFS, fem, 80anos
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