7/24/2019 g 201032
1/35
AVEZDOMESTRE
PS-GRADUAO LATU-SENSU EM GESTO AMBIENTAL
CLUDIO LUIZ FERREIRA DE SOUZA
OPERAO OFFLOADING:
ANLISE PRELIMINAR DE RISCOS, PERIGOS E OS IMPACTOS
AMBIENTAIS
Rio de Janeiro2012
7/24/2019 g 201032
2/35
2
CLUDIO LUIZ FERREIRA DE SOUZA
OPERAO OFFLOADING:
ANLISE PRELIMINAR DE RISCOS,PERIGOS E OS IMPACTOS AMBIENTAIS.
Trabalho de Concluso de Curso paraobteno do grau de Especialista em GestoAmbiental pela A Vez do Mestre AVM.
Orientador: Prof. MsC Maria Esther de Araujo
Co-orientador: Prof. MsC. Djalma Jos Alexandre da Silva
Rio de Janeiro
2012
7/24/2019 g 201032
3/35
3
CLUDIO LUIZ FERREIRA DE SOUZA
OPERAO OFFLOADING:
ANLISE PRELIMINAR DE RISCOS,PERIGOS E OS IMPACTOS AMBIENTAIS
Trabalho de Concluso de Curso paraobteno do grau de Especialista em Gesto
Ambiental pela A Vez do Mestre
AVM.
Aprovado pela Banca Examinadora em 20 de Dezembro de 2011.
BANCA EXAMINADORA:
____________________________________________________________________
Prof. MsC Maria Esther de Araujo
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
7/24/2019 g 201032
4/35
4
Dedico esta pesquisa a minha famlia,
pelo grande apoio que me deu
para a realizao da minha formao.
Temos a certeza que esto muito felizes pela
minha conquista.
7/24/2019 g 201032
5/35
5
AGRADECIMENTOS
Agradeo em primeiro de tudo a Deus por iluminarmos durante nossa caminhada e
nascimento de nossa amizade.
minha me, pelo apoio e incentivo sempre presentes em seu olhar.
Ao meu estimado amigo e mestre Djalma Silva, pelas orientaes e dicas para a confeco
desta obra de pesquisa.
minha querida famliaesposa e filhoEdna e Matheus, pela pacincia e encorajamento
para a concluso desta etapa.
7/24/2019 g 201032
6/35
6
O mundo tornou-se perigoso,
porque os homens aprenderam a
dominar a natureza antes
de se dominarem a si mesmos.
Albert Schweitzer
7/24/2019 g 201032
7/35
7/24/2019 g 201032
8/35
8
ABSTRACT
A large part of Brazilian oil produced in offshore fields are drained to the coast through the
operating system of offloading, or relief. This operation is fundamental to the performance of
systems of offshore production units that use storage units and relief from oil - or FSO units
of production, storage and release of petroleum-FPSO.Until what extent the operation of relief
and offloading platforms FSO / FPSO can generate risks and irreparable harm to the marine
and coastal environment, since the main the main risk that oil activity is the accidental
discharge of oil? The scope of this paper is to show the possible risks of the operation
offloading through Preliminary Hazard Analysis PHA. List the major assumptions leak
during operation and suggested procedures applicable in both the prevention and remediationand / or mitigating actions to possibilities of contamination to the environment.
Keywords: Offloading; Preliminary Hazard Analysis; Leak; Environment.
7/24/2019 g 201032
9/35
9
LISTA DE SIGLAS
APIAmerican Petroleun Institute Instituto Americano de Petrleo
APPAnlise Preliminar de Perigo
BPDBarris Por Dia
CONAMAConselho Nacional do Meio Ambiente
DPDynamical Positioning
FPSO - Floating, Production, Storage and Offloading
PEIPlano de Emergncia IndividualRA- Risco Alto
RBRisco Baixo
RMRisco Mdio
VLCCsVery Large Crude Carriers
UEP Unidade de Explorao e Produo
ULCCsUltra Large Crude Carriers
7/24/2019 g 201032
10/35
10
LISTA DE FIGURAS
Figura 1FPSO ..........15
Figura 2Navio Aliviador .........................................................................................16
Figura 3Operao Offloading ................................................................................17
Figura 4Carretel, Mangote de Offloading ............................................................18
Figura 5Mangote de Offloading ............................................................................18
7/24/2019 g 201032
11/35
11
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 Tipo de Navios Aliviadores ...............................................................................16
Quadro 2 Categoria de Frequncia ...................................................................................20
Quadro 3 Categoria de Severidade ...................................................................................20
Quadro 4 Planilha de Anlise Preliminar de Perigo- APP ..............................................21
Quadro 5 Matriz de Riscos ................................................................................................22
Quadro 5.1 Matriz de Riscos da Operao de Offloading ..............................................26
Quadro 6 Hipteses Acidentais na Operao de Offloading ...........................................22Quadro 7 Recomendaes das Planilhas de APP .............................................................25
Quadro 8 Impactos do Vazamento de leo no Ambiente Marinho ...............................27
7/24/2019 g 201032
12/35
12
SUMRIO
1INTRODUO ...................................................................................................................13
1.1TEMA E PROBLEMTICA................................................................................................13
1.2HIPTESES.....................................................................................................................13
1.3OBJETIVOS.....................................................................................................................14
1.4JUSTIFICATIVA...............................................................................................................14
1.5METODOLOGIA..............................................................................................................14
2PLATAFORMAS TIPO FPSO............................................................................................153NAVIOS ALIVIADORES .....................................................................................................16
4-OPERAO OFFLOADING ................................................................................................17
5ANLISE PRELIMINAR DE PERIGO ..................................................................................19
5.1HIPTESES ACIDENTAIS NA OPERAO OFFLOADING....................................................22
5.2APLICAO DA APPNA OPERAO OFFLOADING.........................................................23
6VAZAMENTO DE LEOIMPACTOS AMBIENTAIS..........................................................26
7CONCLUSO .....................................................................................................................30REFERNCIAS ........................................................................................................................31
GLOSSRIO ............................................................................................................................33
ANEXO AContedo Mnimo do PEI, segundo Resoluo Conama 398/08...................35
7/24/2019 g 201032
13/35
13
1INTRODUO
1.1TEMA E PROBLEMTICA
No Brasil das ltimas dcadas, a indstria offshore brasileira apresentou um
crescimento surpreendente em matria de produo de petrleo. O atual patamar da produo
torna o pas praticamente auto-suficiente. Este fato corresponde existncia das maiores
reservas de petrleo existentes na costa brasileira, localizadas principalmente em
profundidades alm de 1000 metros de lmina dgua.
Uma vez que, as reservas brasileiras de petrleo em guas profundas localizam-se em
regies remotas induziu a indstria do petrleo a investir em plataformas flutuantes como osistema FPSO, navios com a capacidade de explorao, produo e armazenamento do leo.
Alm disso, intensificou a utilizao de navios aliviadores ou Shuttler Tanker como a
principal fonte de escoamento da produo, j que o uso de dutos seria invivel
economicamente. A transferncia de leo de um navio a outro se d atravs da operao de
offloading, sendo cada vez mais frequente em guas profundas por ser uma operao
economicamente mais vivel.
A operao de offloading vital para a indstria do petrleo, sendo uma operao quefaz parte de um processo de escoamento do leo produzido em UEP chegar at os terminais
petrolferos. At que ponto a operao de offloading pode gerar riscos e danos irreparveis ao
meio ambiente marinho e costeiro, sendo o vazamento acidental de leo o principal risco
dessa operao?
1.2HIPTESES
As hipteses levantadas consistem em cenrios que implicam em danos ambientais
reparveis ou irreparveis a partir de derrames acidentais de leo:
H0Probabilidade de a operao ser segura;
H1Furo linha de transferncia do mangote para o Shuttler Tanker;
H2Rompimento da vlvula jusante ;
H3Coliso entre a UEP e o Aliviador.
7/24/2019 g 201032
14/35
14
1.3OBJETIVOS
O objetivo geral deste trabalho listar os factveis cenrios acidentais e identificar os
danos ambientais existentes na operao de offloading.
O objetivo especfico se baseia na Anlise Preliminar de Perigo da operao de
offloading e sugere medidas de preveno e mitigadoras aos impactos ambientais
provenientes dessa atividade offshore.
1.4JUSTIFICATIVA
Sem dvida alguma, a indstria do petrleo essencial para gerar receita e empregospara a sociedade brasileira. Porm discutir sobre a degradao ambiental proveniente dessa
atividade refora o mrito do desenvolvimento sustentvel1.
Ao analisar os danos ambientais evidencia a importncia dos estudos que viabiliza a
questo da preveno dos riscos ambientais dentro da atividade Offshore. Debater sobre a
operao de offloading nada mais que uma forma de difundir os possveis impactos sobre o
meio ambiente decorrente de vazamento de leo de forma acidental, bem como relacionar,
alm de sugerir medidas de precauo e mitigao ao dano.
1.5METODOLOGIA
A metodologia utilizada na elaborao do presente trabalho foi fundamentada na
reviso bibliogrfica, que envolveu a consulta a livros, artigos em peridicos cientficos e no
cientficos e documentao oficial de rgos do governo brasileiro,tais como a Agencia
Nacional do Petrleo e o Conselho Nacional do Meio Ambiente. Algumas das informaesaqui apresentadas foram extradas a partir da visita aos websites oficiais de empresas de
petrleo e de rgos de governo. Foi utilizada tambm uma ferramenta de anlise de riscos:
APP - Anlise de Preliminar de Perigo.
______________1Desenvolvimento sustentvel segundo o Relatrio Brundtland: o desenvolvimento sustentvel aquele que
atendente s necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as geraes futuras atenderem a suas
prprias necessidades.(Gonzaga & Cavada: 2010, p. 101).
7/24/2019 g 201032
15/35
15
2PLATAFORMAS TIPO FPSO
As plataformas do tipo FPSO, unidade flutuante de produo, estocagem e
transferncia de petrleo, so unidades constitudas a partir de navios tanques ou balsas com a
proficincia para processar e armazenar o petrleo, e realizar a transferncia tanto do petrleo
quanto do gs natural. Figura 1, exemplo de plataforma tipo FPSO.
O projeto de uma FPSO consiste na reestruturao do convs do navio, o qual recebe
uma planta de processo para separar e tratar os fluidos produzidos pelos poos. Aps a
separao da gua e do gs, o petrleo armazenado no prprio tanque do FPSO. De tempos
em tempos, esse leo estocado no tanque transferido para um navio aliviador.
Pela imprescindvel capacidade de grandes armazenamentos de leo, as unidades deFPSO so formatadas a partir de navios tipo VLCCs e ULCCs. Os maiores FPSO tm
capacidade de processar em torno de 200 mil bpd, e aproximadamente 2 milhes de metros
cbicos de gs por dia.
Este tipo de UEP utilizado na industria offshore quando os campos petrolferos so
alocados em regies remotas e apresenta poos superiores a 1000 metros de lminas dgua.
Fazer uso de dutos submarinos, nesse caso, torna-o invivel tanto por parte de logstica quanto
na economia. No Brasil, a primeira unidade do Tipo FPSO chamado PP Moraes comeou aoperar em 1979 , explorando o Campo de Garoupa , na Bacia de Campos.
Figura 1: FPSO
7/24/2019 g 201032
16/35
16
3NAVIOS ALIVIADORES
Consiste em embarcaes com a finalidade de transportar e/ou escoar a produo de
petrleo das UEP aos terminais petrolferos localizados na costa. Figura 2, exemplifica
modelo de navio aliviador.
Figura 2: Navio Aliviador
Os navios aliviadores ou shuttle tankers basicamente apresenta trs modelos de
embarcaes quanto ao porte ou a capacidade seus tanques de carga, conforme o Quadro 1:
Quadro 1: Tipos de Navios Aliviadores
Fonte: SILVA, Jos Lima da. Modelo de Clculo do Custo de Escoamento de leo da Bacia de Campos RJ,usando a Tcnica de Custo Baseado na Atividade ABC Costing. Nota : PUC RioCertificao DigitalN0321256/CA
Tipos / Porte dos Navios
AliviadoresDeadweight Carga - Tonelada
Panamax (50.00080.000) 48.50077.600Aframax (80.000120.000) 77.600116.400
Suezmax (120.000200.000) 116.400194.000
7/24/2019 g 201032
17/35
17
Segundo Jos de Lima da Silva (2005), os nomes atribudos aos portes das
embarcaes tm uma relao com as dimenses que possibilitam a passagem pelo Canal do
Panam (PANAMAX) e pelo Canal de Suez (SUEZMAX), sendo o AFRAMAX decorrente
da abreviatura de American Freight Rate Association.
No aspecto operacional, os navios aliviadores configuram-se duas formas de sistema
de ancoragem, a primeira classificada em sistema de ancoragem convencional2 e a segunda
como sistema de posicionamento dinmico3DPDynamical Positioning.
Os navios aliviadores so peas fundamentais para a indstria do petrleo. Como
mencionado no captulo anterior, com a localizao dos poos de petrleo em regies cada
vez mais remotas, submete o escoamento da produo via navio aliviador, neste caso por
questes financeiras e logsticas.
4-OPERAO OFFLOADING
A Operao de Offloading ou de Alvio tem uma fundamental importncia para o
escoamento da produo de petrleo. Consiste na transferncia de leo de uma embarcao
para outra,conforme figura 3. O Offloading uma das operaes mais usadas no ramo
offshore, de certo uma as mais arriscadas tambm.
Figura 3: Operao Offloading
______________2. Ancoragem Convencionalconsiste no uso de linhas de ancoragem que mantm o posicionamento daembarcao atravs da fora induzida pelo desequilbrio das configuraes geomtricas das linhas,contrabalanado as foras ambientais.3. Posicionamento Dinmicoconjunto de motores com hlices que mantm o navio posicionado. Este sistema orientado atravs de satlites, parecidos com o sistema de GPS.
7/24/2019 g 201032
18/35
18
Etapas da operao de offloading:
Alinhamento de ambas as embarcaes, procedimento denominado de in
tandem, onde o FPSO alinha a popa ou proa com a proa do aliviador, distncia cerca de
150 metros entre as mesmas.
Manobras de amarrao de um navio a outro, com o uso de cabos guias. Essas
manobras geralmente so efetuadas luz do dia, boa visibilidade e condies
ambientais adequadas, mas poder acontecer noite.
Conexo do mangote de transferncia. O mangote uma espcie de mangueira
flexvel , geralmente com 12 polegadas de dimetro e 250 metros de comprimento e nas
extremidades so conectados flanges fixos. Na maioria das vezes, o mangote mantido
em uma espcie de carretel e disposto lateralmente ao FPSO at a prxima operao,
conforme figuras 4 e 5.
Figura 4: Carretel, mangote de Offloading
Figura 5:Mangote de Offloading
7/24/2019 g 201032
19/35
19
Bombas de Carga. Bombeamento de leo de uma embarcao para outra
acontece com o auxlio de bombas submersas no interior de cada tanque ou localizadas
na sala de bombas presente na praa de mquina. Em geral, utiliza-se de duas a trs
bombas acionadas por motor diesel.
Acompanhamento por pessoas. No decorrer do processo da operao de
offloading, o acompanhamento permanente por uma pessoa em cada estao, assegura e
intensifica o monitoramento de eventuais problemas que possam surgir durante toda
operao
Final de operao. Aps a operao, o mangote de transferncia lavado e
guardado. Desconexo dos cabos da manobra de amarrao.Partida do navio aliviador
para os terminais de descarga.
As ocasies da operao de offloading podem variar em torno de 40 operaes ao
ano. Em mdia, a cada operao totaliza um carregamento de 245.310 barris, cerca de
39.000m3 de petrleo.A taxa de transferncia do leo de uma embarcao para outra a parti
de 1000 m3/h e com uma durao total de 20 a 36 horas de operao offloading.
5ANLISE PRELIMINAR DE PERIGO
A Anlise Preliminar de Perigo (APP) uma metodologia fundamentada na
identificao dos perigos que podem ser causados atravs de eventos indesejveis. A
aplicabilidade desta metodologia abrange desde fase de projeto como a de incio de operao
de um sistema e, tambm na reviso geral de segurana de um sistema j em operao.
Dentro da APP so apontadas e/ou levantadas s causas de cada um dos possveis
eventos acidentais e as suas respectivas consequncias. Em seguida, feita uma avaliao
qualitativa do risco associado a cada cenrio acidental, considerando a frequncia deocorrncia do evento acidental segundo as causas da severidade do cenrio de acidente. Os
resultados obtidos configuram-se de forma qualitativa, sem estimativas numricas.
O escopo da APP envolve eventos perigosos cujas causas originam-se de instalao
analisada, englobando desde falhas nos componentes e sistemas a eventuais erros
operacionais ou de manuteno. A metodologia APP realizada atravs do preenchimento de
uma planilha padro para cada subsistema de uma determinada instalao. Aps o
preenchimento da planilha elabora-se um grfico cartesiano denominado de Matriz de
Referencia de Risco, onde so representados pelos pares ordenados Categoria de
7/24/2019 g 201032
20/35
20
Frequncia e Categoria de Severidade, ambos obtidos para cada hiptese. A seguir, os
quadros 2 e 3 apresentam os critrio de classificao para cada categorias citadas a cima:
Quadro 2: Categoria de Frequncia
Quadro 3: Categoria de Severidade
A anlise realizada neste trabalho baseou-se no preenchimento de uma planilha de
APP, conforme modelo do quadro 4, a mesma contm nove colunas, as quais forampreenchidas segundo a descrio a seguir:
Categoria Descrio Probabilidade
A
Provvel
Esperado ocorrer vrias vezes durante avida til
da instalaoP> 10-1
B
Razoavelmente Provvel
Esperado de ocorrer pelo menos uma vezdurante a
vida til da instalao10-2P < 10-1
C
Remota
Pouco provvel de ocorrer durante a vidatil da
instalao10-3P < 10-2
D
Extremamente Remota
Teoricamente possvel, pormextremamente
pouco provvel de ocorrer durante a vidatil da
instalao.
P < 10-3
Categoria Descrio
I
DesprezvelNenhum dano ou dano no mensurvel.
II
MarginalDanos irrelevantes ao meio ambiente e as pessoas.
III
Crtica
Possveis danos ao meio ambiente causados por liberaes de substnciasqumicas, txicas ou inflamveis. Pode provocar leses de gravidade moderada s
pessoas ou impactos ambientais com tempo reduzido de recuperao.
IV
Catastrfica
Impactos ambientais devido a liberaes de substncias qumicas, txicas, ouinflamveis. Pode provocar mortes ou leses graves s pessoas ou impactos
ambientais com tempo de recuperao elevado.
7/24/2019 g 201032
21/35
21
Quadro 4: Planilha de Anlise Preliminar de Perigo - APP
1 Coluna: Perigo esta coluna contm os perigos identificados e relacionados a
eventos acidentais, com potencial para causar dano.2 Coluna: Causa as causas de cada perigo so descritas nesta coluna, as mesmas
podem envolver tanto falhas intrnsecas de equipamentos (vazamentos, rupturas, falhas de
instrumentao, entre outros.), como erros humanos de operao.
3 Coluna: Deteces os modos existentes para detectar o perigo ou a causa so
indicados nesta coluna.
4 Coluna: Efeitos so listadas nessa coluna as possveis consequncias geradas a
partir dos eventos.5 Coluna: Categoria de Frequncia do Evento Acidentalesta coluna utiliza o critrio
de classificao descrita no quadro 2, cada evento de acidente classificado e fornecem uma
indicao qualitativa da freqncia esperada de ocorrncia para os eventos identificados
6 Coluna: Categoria de Severidade do Evento Acidental Os cenrios de acidente so
classificados em categorias de severidade conforme o quadro 3.
7 Coluna: Categoria de Risco a combinao entre as categorias de frequncia e
severidade obtm-se uma Matriz de Riscos, conforme apresentado no quadro 5.
8 Coluna: Recomendaes/ Observaes - nesta coluna apresentam-se recomendaes
ou observaes pertinentes ao cenrio de acidente, as medidas identificadas so numeradas de
forma sequencial.
9 Coluna: Numerao da hiptese esta coluna contm um nmero de identificao
da Hiptese Acidental, sendo preenchida sequencialmente para facilitar a consulta a qualquer
hiptese de interesse.
Anlise Preliminar de Perigo APP
Empresa: Instalao: Data: Folha:
Elaborado por: Processo:
Perigo Causas Deteces Efeitos Cat.Freq.
Cat.Sev.
Cat.Risco
Recomendaes Hipteses
7/24/2019 g 201032
22/35
22
Quadro 5: Matriz de Riscos
Sendo: RBRisco Baixo, RM Risco Mdio,.RARisco Alto
5.1HIPTESES ACIDENTAIS NA OPERAO OFFLOADING
Todas as hipteses acidentais identificadas e discutidas resultam em vazamento de
leo para o mar. As mesmas foram dispostas no quadro 6, a seguir.
Quadro 6: Hipteses Acidentais na Operao de Offloading
Severidade
Frequncia IDesprezvel
IIMarginal
IIICrtica
IVCatastrfica
AProvvel
RM RM RA RA
BRazoavelmente
ProvvelRB RM RM RA
CRemota
RB RB RM RM
DExtremamenteRemota
RB RB RB RM
Hipteses Acidentais Descrio
00 Furo na linha.
01 Ruptura de linha devido presso por fechamento de vlvula ajusante .
02 Ruptura de linha devido choque mecnico.
03 Ruptura do mangote de transferncia entre o FPSO e o NavioAliviador devido desgaste do material.ou erro de operao.04 Coliso entre o FPSO e o Navio Aliviador.
05 Condies meteoceanogrficas adversas.
06 Vazamento em vlvulas, junta e conexes
07 Vazamento atravs das bombas
7/24/2019 g 201032
23/35
23
5.2APLICAO DA APPNA OPERAO OFFLOADING
Planilhas de APP elaborada no contexto da operao de offloading, seguindo as
diretrizes do quadro 4
Anlise Preliminar de Perigo APP
Empresa: Instalao: FPSO e Shuttle Tanker Data: Folha:01/02
Elaborado por: Processo:Operao de Offloading
Perigo Causas Deteces Efeitos Cat.Freq
Cat.Sev.
Cat.Ris.
Recomendaes Hiptese
Furo na
linha
- Corroso - Alarme
- Visual
- Perda de
produto no navio.- Danos materiais
D III RB - Seguir programas de inspeo e
manuteno dos equipamentos elinha;- Seguir os procedimentos quegarantam a disponibilidade dosistema de coleta;- Seguir procedimento de registroe investigao das causas deacidente.
00
Ruptura delinha
- Sobrepressodevidofechamento devlvula ajusante (erro deoperao ou
falha intrnseca)
- Alarme- Visual
- Perda deproduto no naviocompossibilidade deatingir o mar- Possibilidade de
ocorrncia deincndio- Parada deProduo- Danos materiais
D III RB - Seguir programa de treinamentoe atualizao dos operadores;- Seguir programas de inspeo emanuteno dos equipamentos elinha;- Seguir os procedimentos que
garantam a disponibilidade dosistema de coleta;- Seguir procedimento de registroe investigao das causas deacidente.
01
Ruptura delinha
- Choquemecnico (porexemplo quedade carga ou peapesada)
- Alarme- Visual
- Perda deproduto no naviocompossibilidade deatingir o mar- Possibilidade deocorrncia deincndio- Parada deProduo
- Danos materiais
D III RB - Seguir programas de inspeo emanuteno dos equipamentos elinhas;- Seguir os procedimentos quegarantam a disponibilidade dosistema de coleta;- Seguir procedimento de registroe investigao das causas deacidente.
02
Ruptura domangotedetransferncia entre oFPSO e oNavioAliviador
- Erro deoperao realizao datransfernciafora dascondiesestabelecidasnosprocedimentospara a realizaodo offloading
- Alarme- Visual
- Perda doproduto no mar- Danos materiais- Parada deProduo
C III RM - Seguir programa de treinamentopara as situaes de emergncia;- Seguir programas de inspeo emanuteno dos equipamentos elinhas;- Seguir os procedimentos quegarantam a disponibilidade dosistema de coleta;- Acionar Plano de Contingncia- Acionar Plano de EmergnciaIndividual PEI;- Seguir procedimento de registroe investigao das causas de
acidente.
03
7/24/2019 g 201032
24/35
24
Anlise Preliminar de Perigo APP
Empresa: Instalao: FPSO e Shuttle Tanker Data: Folha:02/02
Elaborado por: Processo:Operao de Offloading
Perigo Causas Deteces Efeitos Cat.
Freq
Cat.
Sev.
Cat.
Ris.
Recomendaes Hiptese
Coliso entre oFPSO e o NavioAliviador
- Erro deoperao realizaodatransfernciafora dascondiesestabelecidas nosprocedimentos para arealizaodooffloading
- Visual- Radar- Sonoro-Alarme
-Possibilidadede lesesgraves aosoperadores-Possibilidadede homem aomar-Possibilidadedeafundamentodaembarcao- Perda doproduto nomar-Possibilidadede incndio- Danosmateriais- Parada deProduo
D IV RM - Seguir procedimentosoperacionais- Seguir procedimentos deobservar continuamente oradar- Acionar Plano deContingncia- Acionar Plano de EmergnciaIndividualPEI- Seguir programa detreinamento para as situaesde emergncia;- Seguir procedimento deregistro e investigao dascausa de acidente.
04
Condiesmeteoceanogrficas
- Condiesde maradversas-Ventosfortes
- Chuvas
- Visual -Alarme nopainel- Consulta aBoletins
meteorolgicos
- Perda deproduto nonavio compossibilidadede atingir o
mar-Possibilidadede ocorrnciade incndio- Parada deProduo- Danosmateriais
D IV RM - Acionar Plano de Contingncia- Acionar Plano de EmergnciaIndividualPEI- Seguir programa de treinamentopara as situaes de emergncia;- Seguir procedimento de registroe investigao das causa deacidente.- Acionar Plano de EmergnciaIndividualPEI, se o produtoatingir ao mar
05
Vazamento emvlvulas, junta econexes
- Erro demontagemou fadiga domaterial
- Visual - Perda doproduto nomar
C II RB - Seguir programa de treinamentopara as situaes de emergncia;- Seguir programas de inspeo emanuteno dos equipamentos elinhas;- Seguir programa de treinamentodos responsveis
pela montagem e manuteno- Acionar Plano de EmergnciaIndividualPEI, se o produtoatingir ao mar;- Seguir procedimento de registroe investigao das causa deacidente.
06
Vazamento atravsdas bombas
- Falha namontagemoudesgaste doselo dabomba
- Visual-Alarme
Perda doproduto nonavio
C II RB - Seguir programas de inspeo emanuteno dos equipamentos elinhas;- Seguir o procedimento decontratao de mo-de-obraqualificada- Seguir programa de inspeomanuteno e testedos sistemas de segurana
(alarmes, sensores, vlvulas, etc)- Seguir programa de treinamentodos responsveispela montagem e manuteno;- Seguir procedimento de registroe investigao das causa deacidente.
07
7/24/2019 g 201032
25/35
25
As recomendaes e/ou observaes contidas na 8coluna das planilhas de APP so
sugeridas para os eventos cujos riscos so considerados como inaceitveis Estas
recomendaes visam a reduo da frequncia e/ou a magnitude das suas consequncias das
hipteses acidentais apresentadas. As recomendaes identificadas para a operao de
offloading e aplicadas na metodologia da Anlise Preliminar de Risco encontram-se listadas
no quadro 7 a seguir.
Quadro 7: Recomendaes das Planilhas de APP
Recomendaes Descrio
R 01 Seguir o programa de inspeo e manuteno dosequipamentos e linhas.
R 02 Seguir programa de inspeo, manuteno e teste dossistemas de segurana (alarmes, sensores, vlvulas etc);
R 03 Seguir o procedimento de contratao de mo-de-obraqualificada.
R 04 Seguir procedimentos operacionais.
R 05 Seguir os procedimentos que garantam a disponibilidadedo sistema de coleta.
R 06 Seguir programa de treinamento para as situaes deemergncia.
R 07 Seguir procedimentos de observar continuamente o radar.
R 08 Seguir procedimentos de observar continuamente o radar.
R 09Seguir procedimento de registro e investigao das causa
de acidente.
R10 Acionar Plano de Contingncia.
R 11 Acionar Plano de Emergncia Individual PEI.
R 12Acionar Plano de Emergncia Individual PEI, se o
produto atingir ao mar.
7/24/2019 g 201032
26/35
26
Apresenta-se a seguir a Matriz de Risco elaborada com base nas planilhas de APP das
pginas anteriores e segue o modelo do quadro 5:
Quadro5.1: Matriz de Risco1da Operao Offloading
Observa-se que nesta anlise realizada no houve nenhuma hiptese classificada de
Risco Alto. Cabe ressaltar que foram consideradas as hipteses acidentais cuja classificao
das consequncias so iguais ou superiores a Crtica (III).
6VAZAMENTO DE LEOIMPACTOS AMBIENTAIS
Dentre as hipteses acidentais apresentas no captulo anterior, delas 60% visualizam a
principal causa de poluio acidental dentro da operao de offloading, o vazamento de leo.
Apesar de serem classificados em riscos baixos e mdios, os cenrios acidentaisrecebem maior ateno para o seu combate devido suas consequncias crticas e catastrficas
sobre os ecossistemas atingidos .
____________________________1 Matriz de Riscoos nmeros dentro das clulas referem-se ao nmero de hipteses acidentais classificadas emcada categoria.
Severidade
Frequncia IDesprezvel
IIMarginal
IIICrtica
IVCatastrfica
AProvvel
BRazoavelmente
ProvvelC
Remota02 01
DExtremamente
Remota03 02
7/24/2019 g 201032
27/35
27
Os impactos ambientais de um vazamento de leo nos ecossistemas costeiros e
ocenicos podem variar em funo do tipo e composio do leo (API 1),da quantidade
derramada2, da poca do ano, condies meteoceanogrficas, da localizao geogrfica, da
persistncia e biodisponibilidade dos hidrocarbonetos e do estado biolgico dos organismos
na hora da contaminao.
Para determinar o grau de impacto e/ou efeito causado pelo derrame sobre a flora e
fauna martima, necessrio conhecer as propriedades,como densidade e a viscosidade, e os
aspectos fsicos e qumicos do leo, caractersticas estas que auxilia na tomada deciso para
mitigar o dano ambiental num possvel acidente. Vale ressaltar que as medidas mitigadoras
devem estar contidas no PEI, segundo a Resoluo Conama 398/08, segue em Anexo A do
presente trabalhoNo quadro 8 a seguir, sero apresentados alguns efeitos do leo sobre o ambiente
marinho:
Quadro 8: Impactos do Vazamento de leo no Ambiente Marinho.
Grupo Impacto Principal Dano Observaes
FitoplnctonReduo na
luminosidade nacoluna dgua.
Como base da cadeiaalimentar, ofitoplncton
contaminado tambmfunciona como agentena contaminao de
toda a cadeia.
Concentraes porvolta de 0,1 mL/L deleo na gua causam
retardamentos nadiviso celular dosfitoplnctons. Paracausar a morte, a
concentrao estariapor volta de 1 mL/L.
ZooplnctonReduo na
luminosidade nacoluna dgua
causa efeitos indiretossobre a nutrio e o
comportamento dessesorganismos.
Zooplanctnicosapresentam altos
ndices de mortalidadenos primeiros meses
aps a poluio
acidental.
Bentos O recobrimento.
Causa sufocamento;a aglutinao, afeta a
mobilidade; e aintoxicao,
resultando em morteou em efeitos sub-
letais.
Efeitos sobre os Bentosdas regies mais
profundas.
______________________1
API ou Grau API
expresso utilizada pela industria do petrleo, do American Petroleum Institute comoreferncia para a densidade do leo medida em relao gua,como o objetivo de identificar se o mesmo leve,mdio, pesado ou ultrapesado.Quanto maior o Grau API, mais leve ser o petrleo e maior mercado ele ter.2Na Resoluo Conama 398/08, Anexo II, 2.2.1,lnea f, descreve a estimativa da quantidade de leo derramado.
7/24/2019 g 201032
28/35
28
*continuao
Peixes
Interveno nofuncionamento das
brnquias,causando seucolapso, e o contato
e ingesto,causando a morte.
A contaminao dospeixes constitui um
grande prejuzoeconmico para os
pescadores dasregies costeiras..
Efeitos sub-letais, somais significativospara os peixes, pois
causam alteraes naalimentao,
migrao, crescimentoe reproduo das
espcies.
QuelniosA poluio das
guas
Interfere naalimentao elocomoo e
prejudica o ciclo devida das tartarugas
marinhas
uma das principaisameaas de extino.
Aves costeiras emartimas
Contato.
Perda daimpermeabilidade deuma pequena rea da
plumagem podeprejudicar o
isolamento trmico ea flutuabilidade
As espcies maisafetadas so as que
eventualmente nadamou mergulham, como
gaivotas, patos, atobs,mergulhes, etc.
Animais mamferos Contato.
Irritao das viasrespiratrias,
dispnia aguda,
irritao cutneaperturbaesdigestivas e,
perturbaes dosistema nervoso
Embora seja visvel acontaminao dos
animais mamferospor petrleo, muitas
vezes, a causa damorte no descoberta.
Fonte: Monteiro, Aline Guimares. Metodologia de Avaliao de Custos Ambientais Provocados por azamentode leo, Estudo de Caso do Complexo Reduc-DTSE. & Projeto Tamar.(www.tamar.org.br)
O conhecimento das reas vulnerveis ao vazamento, de grande importncia na
orientao das atividades operacionais durante o combate ao leo, de maneira que promova
proteo ambiental. Sendo reas cuja abrangncia vai desde reas destinadas maricultura,
pesca, esportes nuticos e lazer, bem como os ecossistemas marinhos como manguezais,
marismas, costes rochosos e praias.
No que se refere forma de limpeza do leo, algumas formas consideras eficientes e
eficazes apresentam grande impacto no ambiente marinho, s vezes muito pior que o prprio
petrleo. Por isso, o a limpeza se torna um fator muito relevante no grau de impacto de
vazamento de leo.
7/24/2019 g 201032
29/35
29
Alm dos danos causados sobre o ecossistema, o derrame de acidental de leo tambm
pode provocar impacto socioeconmico como: paralisao das atividades econmicas
associadas ao mar (a pesca, o turismo e indstrias que dependem da qualidade do mar), e
riscos sade pblica.
7/24/2019 g 201032
30/35
30
7CONCLUSO
De acordo com a metodologia aplicada no presente trabalho, conclumos que a
Operao de Offloading apresenta riscos mdios e baixos, ambos pertinentes a essa atividade
offshore. Do ponto de vista operacional, a offloading pode ser considerada segura.
Ressaltamos que na questo ambiental, a operao apresenta probabilidades de
ocasionar uma catstrofe ambiental proveniente do vazamento de leo e, em alguns casos
irreparveis. Contudo, sugerida uma fiscalizao peridica, pelos rgos responsveis por
esse tipo de atividade no mar e uma qualificao profissional no pessoal do setor com o
intuito de manter sempre a operao segura e sustentvel, colaborando sempre com o meio
ambiente.
7/24/2019 g 201032
31/35
31
REFERNCIAS
MAY,P.H (org).; Economia do Meio Ambiente: teoria e prtica. 2. ed.Rio de Janeiro: Elsivier, 2010. 101 p. ISBN 978-85-352-3765-8
PRADO,F.LL.Simulador de Operaes de Offloading para Unidades FSO e FPSO. 28 f.Trabalho de Concluso de Curso (Graduao em Engenharia Naval)Universidade Federaldo Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
SUZANO,M.A. Anlise de Predio em Conformidade com a IBR Aplicada a Estruturas
OffShore. 2010. 78p. Dissertao (Mestrado em Engenharia Ocenica)Universidade Federaldo Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.
SILVA,J.L. Modelo de Clculo do Custo de Escoamento de leo da Bacia de Campos RJ,Usando a Tcnica de Custo Baseado na Atividade- ABC Costing. 2005.118p. Dissertao(Mestrado em Logstica)Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,2005.
MONTEIRO,A.G. Metodologia de Avaliao de Custos Ambientais Provocados porVazamentos de leo Estudos de Caso do Complexo Reduc-DTSE. 2003. 293p. Tese(Doutorado em Planejamento Energtico e Ambiental)Universidade Federal do Rio deJaneiro,Rio de Janeiro, 2003.
PROJETO TAMAR. Disponvel em:< http://www.tamar.org.br/> Acesso em 10 dez.2010.
SISTEMA COMPARTILHADO DE INFORMAES AMBIENTAIS. Disponvel em: Acesso em 28 out. 2010.
PETROBRAS.Disponvel em < http://www.petrobras.com.br/pt/> Acesso em 10 out.2010.
AGNCIA NACIONAL DO PETRLEO. Disponvel em < http://www.petrobras.com.br/pt/>Acesso em 03 nov.2010.
CONAMA.Disponvel em < http://www.mma.gov.br/conama/> Acesso em 15 nov.2010.
MOTH,C.G.;JUNIOR,C.S. Petrleo Pesado e Ultrapesado reservas e produo mundial.Disponvel em < http://www.tnpetroleo.com.br >. Acesso em 27 nov.2010.
7/24/2019 g 201032
32/35
32
BRASIL. Resoluo CONAMA n 398, de 11 de junho de 2008. Dispe sobre o contedomnimo do Plano de Emergncia Individual para incidentes de poluio por leo em guassob jurisdio nacional, originados em portos organizados, instalaes porturias, terminais,
dutos, sondas terrestres, plataformas, e suas instalaes de apoio, refinarias, estaleirosmarinas, clubes nuticos e instalaes similares, e orienta a sua elaborao. Publicada noDOU n 111, de 12 de junho de 2008, Seo I, pginas 101-104.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO. Guia de Trabalho de Concluso de Curso, Escola Superiorde Gesto e Tecnologia , Curso de Administrao. Rio de Janeiro, 2010. 23p.
SENAC.Manual para Elaborao Trabalhos Acadmicos Conforme a NBR 14724:2005. PortoAlegre, 2007. 53p.
ANDRADE,I.B.;LIMA,M.C.M. Manual para Elaborao e Apresentao de TrabalhosCientficos : Artigo Cientfico. 2007. 22p.Faculdade de Medicina de Campos, Campos dosGoytacazes, 2007.
7/24/2019 g 201032
33/35
33
GLOSSRIO
ANPAgncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis (ANP), implantadapelo Decreto n 2.455, de 14 de janeiro de 1998, o rgo regulador das atividades queintegram a indstria do petrleo e gs natural e a dos biocombustveis no Brasil. Estabeleceregras por meio de portarias, instrues normativas e resolues
Bentos- So um conjunto de organismos que vivem em ntima associao com o fundo deum corpo . Incluem-se moluscos, crustceos, equinodernos, poliquetos e cnidrios, muitos dosquais, especialmente os camares, lagostas, ostras e mariscos.
Cenrio AcidentalConjunto de situaes e circunstncias especficas de um incidente de
poluio por leo.
CONAMA - O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA o rgo consultivo edeliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA, foi institudo pela Lei6.938/81, que dispe sobre a Poltica Nacional do Meio Ambiente, regulamentada peloDecreto 99.274/90.
DerrameQualquer forma de liberao de leo ou mistura oleosa em desacordo com alegislao vigente para o ambiente, incluindo despejo, escape, vazamento e transbordamentoem guas.
Fitoplncton- a comunidade vegetal microscpica que flutua livremente na coluna dguae constitui a base da cadeia alimentar
Grau APIdo American Petroleum Institute (API),Forma de expressar a densidade relativade um leo ou derivado. A escala API, medida em graus, varia inversamente densidaderelativa, isto , quanto maior a densidade relativa, menor o API. O Grau API maior quandoo petrleo mais leve. Petrleos com grau API maior que 30 so considerados leves; entre 22e 30 graus API, so mdios; abaixo de 22 graus API, so pesados; com grau API igual ouinferior a 10, so petrleos extrapesados. Quanto maior o grau API, maior o valor do petrleono mercado.
In TandemSistema de Transferncia de leo para o navio aliviador.
Lmina dguaDistncia entre a superfcie da gua e o fundo do mar.
OffShoreSituado em regio marinha ou ocenica.
leo- Poro do petrleo existente na fase lquida nas condies originais do reservatrio eque permanece lquida nas condies de presso e temperatura de superfcie.
7/24/2019 g 201032
34/35
34
PEIPlano de Emergncia Individual, documento ou conjunto de documentos que contenhaas informaes e descreva os procedimentos de respostas da instalao a um incidente depoluio por leo, em guas sob jurisdio nacional, decorrente de suas atividades.
PetrleoMistura constituda predominantemente de hidrocarbonetos, que ocorre nanatureza nos estados slidos, lquidos e gasosos.
Posicionamento DinmicoConjunto de motores com hlices que mantm o navioposicionado sobre o campo, dispensando o uso de linhas ancoragem para mant-la na locao.
Quelnios - Nomes que agrupa todas as formas de tartarugas identificadas no mundo.Existem atualmente 13 famlias de quelnios, com 75 gneros e 260 espcies destes, hapenas seis gneros com sete espcies marinhas.
Zooplncton- Composto por animais que se encontram suspensos ou nadam na coluna
dgua.
7/24/2019 g 201032
35/35
35
ANEXO
Contedo Mnimo do PEI, segundo Resoluo Conama 398/08.
O Plano de Emergncia Individual dever ser elaborado de acordo com o seguintecontedo mnimo:1. Identificao da instalao2. Cenrios acidentais3. Informaes e procedimentos para resposta3.1. Sistemas de alerta de derramamento de leo3.2. Comunicao do incidente3.3. Estrutura organizacional de resposta3.4. Equipamentos e materiais de resposta3.5. Procedimentos operacionais de resposta
3.5.1. Procedimentos para interrupo da descarga de leo3.5.2. Procedimentos para conteno do derramamento de leo3.5.3. Procedimentos para proteo de reas vulnerveis3.5.4. Procedimentos para monitoramento da mancha de leo derramado3.5.5. Procedimentos para recolhimento do leo derramado3.5.6. Procedimentos para disperso mecnica e qumica do leo derramado3.5.7. Procedimentos para limpeza das reas atingidas3.5.8. Procedimentos para coleta e disposio dos resduos gerados3.5.9. Procedimentos para deslocamento dos recursos3.5.10. Procedimentos para obteno e atualizao de informaes relevantes3.5.11. Procedimentos para registro das aes de resposta
3.5.12. Procedimentos para proteo das populaes3.5.13. Procedimentos para proteo da fauna.4. Encerramento das operaes5. Mapas, cartas nuticas, plantas, desenhos e fotografias6. Anexos
Top Related