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d e s e
n h o g e o m
é t r i c
o
e b e r
n u n e s
f e
r r e i r a
2 0 1 3
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1-INTRODUÇÃO À GEOMETRIA
1.1 - INTRODUÇÃO
A Geometria é a ciência que tem por objetivo o estudo rigoroso do espaço e das figuras que nelepodem conceber. Baseia-se em:-conceitos primitivos: aqueles que não se definem, mediante os quais podem ser definidos todos os
outros. Ex.: o ponto-postulados: proposições admitidas sem demonstrações. Ex.: há infinitos pontos em uma reta.-teoremas: proposições que necessitam de demomonstrações. Ex: a soma do quadrado dos catetosé igual ao quadrado da hipotenusa (Terema de Pitágoras).
1.2 -ELEMENTOS FUNDAMENTAIS
PontoO ponto resulta da interseção de duas linhas, sendo indicado com letras maiúsculas ou números: A, B,C, ... 1, 2, 3, ... e representados da seguinte forma:
LinhaConceituação: a linha pode ser comparada a uma série de pontos que se sucedem no espaço, tãopróximos que se confundem num traço contíguo, unidimensional. Assim, podemos concebê-la comoo conjunto das posições de um ponto móvel, podendo se apresentar com a forma:
As retas podem ser classificadas conforme a posição absoluta em que se encontra, e quanto àsposições relativas.Posição Absoluta Posições Relativas (retas coplanares)
linha reta linha poligonal linha mista linha curva
reta segmento de reta semi-reta
A PBr r
Linha RetaQuando um ponto se desloca no espaço sem nunca mudar de direção, ele dá origem a uma linha reta,sendo esta, infinita e ilimitada nos dois sentidos.
horizontal
vertical
inclinada
a bCOINCIDENTES
ab
PARALELAS
ab
CONCORRENTES
a
b
PERPENDICULARES
A 1
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desenho geométricodesenho geométrico
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2.2 - Mediatriz: é o lugar geométrico dos pontos eqüidistantes de dois pontos dados.
2 - LUGARES GEOMÉTRICOS
Conceito:
Lugar Geométrico de pontos é o lugar do plano onde todos os pontos nele situados gozam de umamesma propriedade.Existem vários lugares geométricos, no entanto, cinco são considerados os mais importantes. Sãoeles: circunferência, mediatriz, bissetriz, paralela e arco-capaz.
2.1 - Circunferência: é o lugar geométrico dos pontos equidistantes de um ponto dado.
PlanoO plano pode ser considerado como o conjunto das posições de uma linha reta móvel, que se deslocaparalelamente a si mêsma em uma única direção. É designado por letras minúsculas do alfabeto grego.É representado da seguinte forma.
= alfa = beta = gama
22
OO11
33
… …
A1=1B AP=PB
11
2
… …
P
P
2
A A
BB
2.3 - Paralela: é o lugar geométrico dos pontos eqüidistantes de uma reta dada.
x
y'
1
1'
2
2'
3
3'
4
4'
5
5'
A
d
d
B C D E
y
x
1 2 3 4 5
A B C D E
y
d
x
1 2 3 4 5
A B C D E
y
d= distância
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Q'
A B C BISSETRIZ
B I S S E T R I Z
O
1
1 '
2
2 '
3
3 '
d
d xx
yy
A B CO
1
1 '
2
2 '
3
3 '
d
dx
y
BISSETRIZ
2.4 - Bissetriz: é o lugar gemétrico dos pontos eqüidistantes de duas retas concorrentes, ou o lugargeométrico dos pontos eqüidistantes dos lados de um ângulo dado.
2.5 - Arco-capaz: é o lugar gemétrico dos pontos de onde segmentos dados, são vistos segundoângulos dados.
Esta é uma propriedade observada entre a circunferência e sua corda.(Corda é o segmento que une dois pontos distintos da circunferência)
180º
A
O
B C O R D A
Q
A
O
B C O R D A
Q'
A
O
B
C O R D A
P
A
O
B
C O R D A
P'
A
O
B
C O R D A
P"
A
O
B
P
P'
P"
C O R D A
Lembre-se que a maior corda de uma circunferência é o seu diâmetro. O valor do arco-capaz quandoa corda passa pelo centro é de 90º e neste caso, os ângulos e são congruentes (iguais).
A AO
OB B
CORDA = DIÂMETRO
Q
Q
180º
90º
A
O
B C O R
D A
P'
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2.6 - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS.Os exercícios que se seguem de 01 a 09 são apresentados já resolvidos e acompanhados do métodoconstrutivo. O aluno deverá repetir cada exercício assimilando e raciocinando os procedimentosutilizados. Os exercícios de 10 a 17 são apresentados apenas com o enunciado e o aluno deverávaler-se dos conhecimentos adquiridos. (Os exercícos resolvidos nem sempre se apresentam com asmedidas reais).
ER01 - Determine a mediatriz dos pontos A e B . Lembre-se : a mediatriz determina o ponto médio dosegmento definido pelos pontos A e B.Construção: Centro em A, com abertura qualquer do compasso maior que a metade de AB, descreve-se um arco acima e outro abaixo dosegmento dado. Centro em B, com a mesma abertura repete-se a operação anterior. Os arcos se cruzarãos aos pares determinando ospontos 1 e 2, que ligados determinarão a mediatriz pedida.Obs.: a abertura maior que a metade, pode ser maior que o próprio segmento. Vale salientar que quanto mais distantes ficarem os pontos 1 e2, maior será a precisão.
ER02 - Levantar uma perpendicular ao meio do segmento AB (mediatriz AB) situado sobre a reta x.Construção: Determinar a mediatriz de AB.
ER03 - Por um ponto P situado fora da reta x, levantar a reta y perpendicular à x.PROCESSO I - Construção: Centro em P, abertura qualquer, descreve-se um arco determinando os pontos 1 e2 sobre x (prolongue-o senecessário). Agora determine a mediatriz de 12 e obtenha y.
1
2
A B A B
A Bx
A B
1
2
x
y
P
1 2
x
2
P
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x
y
1
2
a
3
P Px
PROCESSO II - Construção: Determina-se arbitrariamente o ponto 1 sobre a reta x. Centro em 1, abertura 1P, descreve-se um arcodeterminando o ponto 2 sobre 1x. Centro em 2, abertura 2P descreve-se outro arco que interceptará o primeiro no ponto 3. Uni-se 3 a P eobtém-se a perpendicular pedida.
ER04 - Por um ponto P, situado na reta x, levantar a reta y perpendicular à x.Construção: Centro em P, abertura qualquer, descreve-se um arco determinando os pontos 1 e 2 sobre x. Obtenha y determinando amediatriz de 12.
ER05 - Pelo ponto P, situado na extremidade da reta x, levantar a reta y perpendicular à x. (Nosprocessos referentes a este exercício, não é previsto o prolongamento da retaPROCESSO I - Construção: Tomando como extremidade o ponto P, abertura qualquer, descreve-se um arco (maior que 120º)determinando o ponto 1 sobre x. Com mesma abertura, centro em 1, determina-se 2, em seguida, centro em 2 e determina-se 3, ambossobre o arco inicial. Agora, basta encontrar a mediatriz dos pontos 2 e 3 e teremos solucionado o exercício. Pelo fato do pontoP, pertencer àmediatriz, basta determinar o ponto 4. Obs.: a abertura inicial é qualquer, mas depois de estabelecida, não poderá ser alterada dentro doexercício.
y
x
P
1 2
3
x
P
x1
23
4
P Px
y
y
1 2P x P
x
PROCESSO II - Construção: Tomando como extremidade o ponto P, abertura qualquer, descreve-se um arco (maior que 60º)determinando o ponto 1 sobre x. Com mesma abertura, centro em 1, determina-se 2 sobre o arco. Une-se 1 a 2 prolongando-o,determinando assim a reta auxiliar a . Com a mesma abertura, à partir de 2 determina-se 3 sobre a. O ponto 3 ligado ao ponto P determinará a perpendicular y pedida.
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Px
y
1
2
a
P
O
x
PROCESSO III - Construção: De um ponto O qualquer, fora da reta dada, com abertura PO, descreve-se um arco (maior que 180°)determinando o ponto 1 sobre x. Une-se 1 a O prolongando-o, Determina-se assim, a reta auxiliar a que encontrará o ponto 2 sobre o arco. Oponto 2 ligado ao ponto P determinará a perpendicular y pedida.
PROCESSO IV - Construção: Este processo baseia-se no fato de que todo triângulo de lados 3u, 4u e 5u, é um triângulo retângulo. Sobreuma reta auxiliar e com o auxílio do compasso ou com o uso da régua graduada, marca-se 5 módulos quaisquer, mas que sejamiguais entresi . Centro em P, abertura igual a 3 módulos, descreve-se um arco determinando o ponco 1 sobre x. Centro novamente em P, abertura iguala 4 módulos e descreve-se um segundo arco. Centro em 1, abertura igual a 5 módulos e descreve-se um arco que interceptará o anteriordeterminando o ponto 2. Une-se P a 2 e obtém-se a perpendiculary desejada.
x
y
1
2
3u
u u u u u
4u 5u
P
P x
x
y
1
a b
P
A
A1 = AP BP' = B1
B
P'P
x
ER06 - Por um ponto P, situado fora da reta x, traçar uma reta y paralela a x.PROCESSO I - Construção: Por P, passe uma reta a qualquer, que corte x no ponto A . Centro em A, abertura AP e determina-se sobre a o ponto 1. Pelo ponto 1, passe uma reta b qualquer, que corte x no ponto B. Centro em B abertura B1 e determina-se sobre b o ponto P’.Com a união dos pontos P e P’, obtém-se a reta y pedida.
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8
xx
y
A
1 2
BP P
1P = 12 13 = 2P
x
y
12
3P
P
x
PROCESSO II - Construção: Centro em P, abertura qualquer, descreve-se um arco determinando1 em x. Centro em 1, mesma abertura edetermina-se sobre x o ponto 2 (arco P2). Centro em 1, abertura 2P, determina-se sobre o primeiro arco o ponto 3. Com a união dos pontos3 e P, obtém-se a reta y pedida.
ER07 - Traçar uma reta y paralela à reta dada x. Construção: Centro em P (ponto qualquer sobre x), abertura qualquer, descreve-se uma semi-circunferência determinando A e B sobre x. Centro em A, com a mesma abertura, determina-se sobre o arco, o ponto 1. Centro em B, mesma abertura, determina-se sobre o arco oponto 2. Com a união dos pontos 1 e 2, obtém-se a reta y pedida.
ER08 - Determine o lugar geométrico dos pontos equidistantes do ângulo dado (bissetriz).Construção: Centro em O, abertura qualquer, determina-se sobre os lados do ângulo, os pontos 1 e 2. Centro em 1, abertura qualquer,
traça-se um arco de circunferência. Centro em 2, mesma abertura, e traça-se um outro arco que concorrerá com o anterior, determinando oponto 3. Unindo os pontos O e 3, obtém-se a bissetriz pedida.
1
2
3
O
O
O
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ER09 - Determine a bissetriz do ângulo dado, sem recorrer ao vértice.Construção: Traçe uma reta auxiliar qualquer cortando os lados do ângulo dado, obtendo os ângulos auxiliares A, B, C e D. Encontre oponto 1 com o cruzamento das bissetrizes dos ângulos A eB, e o ponto 2 com as bissetrizes dos ângulos C eD. Com a união dos pontos 1 e2, obtém-se a bissetriz pedida.
EP01 - Dados os pontos 1,2,3 e 4, encontre o ponto P que seja equidistante dos pontos 1 e 2 e dospontos 3 e 4.
EP02 - Construa uma circunferência cujo centro pertença a reta x e que contenha os pontos R e S.
x
S
R
B
A
C
D
1
2
2
1
3
4
EP03 - Construa uma circunferência de raio = 2cm e que contenha os pontos R e S.
S
R
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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EP04 - Encontre sobre a reta x os pontos 1 e 2 distantes 2 cm da reta y.
EP05 - Encontre o ponto K sabendo-se que o mesmo encontra-se equidistante dos lados nãoparalelos do trapézio ABCD e distante 2,5 cm da base maior. Quantos pontos solucionam esteexercício ?
x
y
B
CD
A
EP06 - Construa uma circunferência que tangencie os lados em cada triângulo ABC dado.B
C
A
EP07 - Construa o triângulo ABC sabendo que o lado BC = 4 cm, é paralelo a reta x.
B
A
x
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3 - DIVISÃO DE SEGMENTOS
TEOREMA DE TALES
Um feixe de retas paralelas determina em duas ou mais transversais quaisquer, segmentos
proporcionais.
Considerando o feixe de retas paralelas equidistantes (v, x, y, w e z),cortado pelas retas transversais s e t, temos na reta s, segmentos iguais demedidaa, e na reta t, segmentos iguais de medida b.
0
1
2
3
4
0
1
2
3
4
s//s'
s
s'
a
a
a
a
b
b
b
b
v
x
y
w
z
s t
a
b
c
d
s t
y
z
x
3.1- DIVISÃO DE SEGMENTOS
Exemplo de divisão do segmento AB em n partes iguais. Considerar n = 4.
PROCESSO: Contrução: Por A passe um retaauxiliar s determinando um ângulo qualquer com osegmento AB. Transporte este ângulo para o ponto Bdeterminando a reta s' paralela a reta s.
Com o uso do compasso ou de uma régua graduada,marque sobre s e s', n módulos iguais. Ao unirmos os
pontos dos módulos, formando retas paralelas, osegmentoAB é dividido em n partes iguais.
AB
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3.2- DIVISÃO SIMULTÂNEA DE SEGMENTOS
Dividir os segmentos AB, CD e EF em n partes iguasis. Considerar n= 5
0 1 2 3 4 5
A B
C D
E F
A B
C D
E F
P
E F
P
PRIMEIRO PASSO
SEGUNDO PASSO TERCEIROPASSO
Contrução: Sobre uma reta auxiliar qualquer ,com o uso do compasso ou de uma réguagraduada, marque n módulos iguais.- Contrua um triângulo equilátero tendo por ladoum dos segmentos a serem di ivididos,preferencialmente o maior.
Centro em P com abertura AB, transporta-se osegmento para o triângulo. Repete-se estaoperação para todos os demais segmentos aserem divididos incluisve o segmento formadopelos módulos.
Ao unirmos os pontos dos módulos ao ponto Ptodos os segmentos são divididos em n partes
iguais simultaneamente.
A B
C D
E F
P
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5
3.3- DIVISÃO DE SEGMENTOS EM PARTES PROPORCIONAIS
ER10 - Dividir os segmentos AB proporcional aos lados do Triângulo XYZ.
A B
x
X
y
Yz
Z
B A
x
x'
y
y'
z
z'
PROCESSO I : Contrução: Por A, passe umareta auxiliar r formando um ângulo qualquer como segmento dado. Sobre r , a partir de A,transporte os lados y, z e x com o uso docompasso. Una o ponto B a extremidade do ladox determinando a reta s. Pelas extremidades decada segmento transportado, passe uma retaparalela a s. O encontro de cada reta paralelacom o AB, divide o segmento em partesproporcionais a y, z e x.
PROCESSO II : Aplicar o mesmo raciocínioutilizado o segundo processo de divisão empartes iguais.
OBSERVAÇÃO: Com a divisão do segmento AB em partes proporcionais aos lados x, y e z, dotriângulo, podemos construir um outro triângulo de lados x ', y' e z' proporcional a ao primeiro ecujo perímetro é igual ao segmento AB. Assim sendo, podemos contruir várias figurasproporcionais as outras conhecendo-se o seu perímetro.
60º
60º 60º
s'
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4 - ÂNGULOS
Considere, inicialmente três pontos A, B e C distintos não-colineares sobre uma superfície plana. Aodefinirmos duas semi retas AB e AC, também definiremos duas regiões que elas limitam no plano. Areunião das semi-retas com qualquer uma das duas regiões por elas limitadas no plano é denominadaÂNGULO.
Portanto, ângulo é a reunião das semi-retas com a região por eles delimitada. Quando os lados doângulo forem coincidentes, teremos a formação dos ângulos: de volta inteira e nulo.
Quando os lados do ângulo forem semi-retas opostas,ou seja, os pontos A, B e C forem distintoscolineares, a reunião das duas, resulta em uma única reta. Assim teremos a formação dos ângulosdenominados de rasos ou de meia volta.
Uma figura é denominada convexa se, para quaisquer dois pontos distintos a ela pertencentes, todosos pontos do segmento a ela também pertencerem.
A A
l a d o l a d o
l a d o
l a d o
ÂNGULO CÔNCAVO ÂNGULO CONVEXO
A
Alados opostos lados opostos
ÂNGULO RASO OUDE MEIA VOLTA
ÂNGULO RASO OUDE MEIA VOLTA
A lados coincidentes
ÂNGULO NULO
Alados coincidentes
ÂNGULO DE VOLTA INTEIRA
A
B
C
ângulo
A
B
C
A
B
C
ângulo
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4.1 - ELEMENTOS DE UM ÂNGULOVértice do Ângulo : é o ponto comum às semi-retas.Lados : são as próprias semi-retas. Abertura Angular : é a unidade de medida do ângulo.Região Angular : é a porção compreendida ou delimitada pelos lados.
4.2- MEDIDAS DA ABERTURA ANGULAR
A abertura angular pode ser expressa em graus, grados e radianos, onde o maior ângulo que seobtém ao nível do desenho geométrico é o de 360° , 400 gr ou 2prd, ou seja, um ângulo de volta inteira.No entanto utilizaremos durante o curso, o grau, como unidade de medida.
NOTAÇÃO : Para indicarmos que um ângulo, tem uma determinada abertura, escrevemos dasseguintes maneiras:
BÂC = 45° ou  = 45°
Atente para o fato de que dois ou mais ângulos que possuem medidas iguais são chamados ânguloscongruentes.
4.3 - REGIÃO INTERNA E PONTO INTERIOR (PONTO INTERNO)
Excluíndo os lados de um ângulo, obtemos as seguintes regiões:- região interna do ângulo convexo- e a região interna do ângulo côncavo.Um ponto é considerado ponto interior , quando pertecer à região interna do ângulo.
A
l a d o
Abertura Angular
Região Angular
Vértice
l a d o
0° gr 0
gr 100
gr 200
gr 300
gr 400
90°
270°
360° 180° rd
rd
rd
rd
rd
   Â
0° 90° 180° 360° ÂNGULO NULO ÂNGULO DE VOLTA INTEIRA ÂNGULO RETO ÂNGULO RASO
A P
P
P
A A A
ÂNGULO CÔNCAVO PONTO INTERIOR ÂNGULO CONVEXO
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4.4 - ÂNGULOS CONSECUTIVOS
Dois ângulos são consecutivos quando possuem o mesmo vértice e um mesmo lado comum.
AÔB e BÔC são ângulos consecutivosAÔB e AÔC são ângulos consecutivos
ângulos não consecutivos
4.5 - ÂNGULOS ADJACENTESDois ângulos consecutivos são adjacentes quando não possuem ponto interior comum
ângulos consecutivos
O
O
O'
O
A
B
C
O
A
P B
C
OP
A
B
C
O
P
A B
D
C
A
B C
+ = 90º
O DO'O
A
B
C
+ = 90º
O A
B
C
+ = 180º
+ = 180º
O A DO
B C
AÔB e BÔC são ângulos consecutivosadjacentes, pois não possuem ponto interiorcomum, ou seja, o ponto P quando pertence aregião interna de AÔB, não pertence a regiãointerna de BÔC e vice-versa.
Se consideramos os ângulos AÔC e BÔC,elesserão classificados como ângulos consecutivosnão adjacentes, pois possuem ponto (P) interiorcomum, ou seja o ponto P pertence a regiãointerna dos dois ângulos.
Se consideramos os ângulos AÔC e BÔD, elesserão classif icados como ângulos nãoconsecutivos,(possuem mesmo vértice, porémnão possuem lado comum), e não adjacentes,pois possuem um ponto (P) interior comum (oponto P pertence a região interna dos doisângulos).
4.6 - ÂNGULOS COMPLEMENTARES E SUPLEMENTARESDois ângulos são complementares, quando a soma de suas aberturas angulares é igual a um ânguloreto (90°).
Dois ângulos são suplementares, quando a soma de suas aberturas angulares (medidas) é igual aum ângulo raso (180°).
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Analise os ângulos abaixo e classifique-os conforme o exemplo.
BÔC e AÔC ângulos consecutivos não adjacentes complemtares
AÔB e AÔC ............................................................ AÔC e BÔD ............................................................ AÔB e CÔD ............................................................
A
B
C
30°3 0 °
3 0 °
OD
4.7 - TRANSPORTE GEOMÉTRICO DE ÂNGULOS Os ângulos obtidos com o auxílio do compasso necessitam que o mesmo seja apontadocorretamente, para a obtenção de contruções geométricas com uma precisão adequada.
ER11 - Dado um âgulo , pede-se transportá-lo geometricamente para a semi-reta Or.
75º
V O O O1 1' 1' 1'
2 2' 2'
COM ABERTURA QUALQUER ECENTRO EM V DESCREVE-SE
UM ARCO QUE CORTA OS LADOSDO ÂNGULO DADO EM 1 E 2.
COM A MESMA ABERTURA ECENTRO EM O DESCREVE-SE
UM ARCO QUE CORTA ASEMI-RETA EM 1'.
COM A ABERTURA 12 E A PARTIR DE 1' MARCA-SE 2'
COM A UNIÃO DE O2'OBTÉM-SE O ÂNGULO
DESEJADO.
V Or
Exemplo de construções Técnicas
180°
1 7 0 °
1 6 0 °
1 5 0 °
1 4 0 °
30º
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4.8 - ADIÇÃO DE ÂNGULOS
ER12 - Dados os âgulos e , pede-se somá-los geometricamente tendo como vértice o ponto V.
4.9 - SUBTRAÇÃO DE ÂNGULOSER13 - Dados os âgulos e , pede-se subtraí-los geometricamente tendo como vértice o ponto V.
Utilizando o transporte de ângulos podemos aplicar este conhecimento para adição e subtraçãogeométrica de ângulos.
V
2'
O
1'
O 1
2
V
2'
3'
V
1'
V 1'
O V
VV
2'
2'
3'
1' 1'
VO1
2
1'
Com a abertura 12 e centro em 1'determina-se o ponto 2'.
V
2'
3'
O
1'
O 2
3
O
V
2'
3'
1'
O2
3
Com a abertura 23 e centronovamente em 1'' determina-se oponto 3'.
O ângulo procurado é a diferençaentre e . Portanto basta tornaros ângulos e em ângulosconsecutivos não adjacentes
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EXERCÍCIOS
EP06 - Efetue graficamente as operações com os ângulos abaixo.
4.10 - CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS DOS ÂNGULOS
ER14 - Construção do ângulo de 45º através da divisão do ângulo de 90º
Centro em O com aberturaqualquer obtem-se 1 e 3.
Com a mesma abertura centrosem 1 e 3 e determina-se 2.
O2 divide o ângulo de 90º em 2ângulos de 45º.
ER15 - Construção do ângulo de 30º através da divisão do ângulo de 90º em 3 partes iguais.
Centro em O com aberturaqualquer obtem-se 1 e 4.
Com igual abertura, centrosem 1 e 4 e determina-se 2 e 3.
O2 e 03 dividem o ângulo de90º em 3 ângulos de 30º.
Observe ao dividir um ângulo reto em 3 partes iguais obtém-se também um ângulo de 30º e outro de 60º
O O O V
O O O V
O1
4
30º
30º
30º3
2
O1
43
2
O1
4
O1
2
45º
O1
O1
3 23 3
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19
desenho geométricodesenho geométrico
EBER NUNES FERREIRA
ER16 - Construção do ângulo de 60º
O1
60º
O1
2
O1
2
O
30º2
O
2
O
1 1 1
ER17 - Construção do ângulo de 30º
ER18 - Construção do ângulo de 15º
ER19 - Construção do ângulo de 75º
O15º
2
1
O
30º2
1
O
2
1
O
15º
2
1
75º
O
15º
2
1
75º
O
30º
2
1
60º
Com igual abertura, centro em 1determina-se 2.
Centro em O com aberturaqualquer obtem-se 1.
O2 define o ângulo 1O2 de 60º
Centro em O com aberturaqualquer obtem-se 1.
Com igual abertura, centro em 1determina-se 2.
O2 define o ângulo de 30º
Centro em O com aberturaqualquer obtem-se 1. Com igual abertura, centro em 1
determina-se 2. O2 define oângulo de 30º
Construa a bissetriz d o ângulode 30º e obtenha um ângulo de15º.
Repita a operação do exercício 3. Construa a bissetriz d o ângulode 30º e obtenha um ângulo de15º.
A somatória de 60º e 15º produzo ângulo desejado.
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desenho geométricodesenho geométrico
EBER NUNES FERREIRA
ER21 - Dividir um ângulo dado em um número par de partes iguais.
O1
O1
O1
ER20 - Construção do ângulo de 120º
1
60º
2
60º
3
O1
23
O1
O
120º
Centro em O com aberturaqualquer obtem-se 1.
Com igual abertura, centro em 1determina-se 2. Centro em 2com mesma abertura e obtem-se o ponto 3
O ângulo 1O3 mede 120º.
Determina-se a bissetriz doângulo dado.
Assim ele foi dividido em duasvezes.
E m s e g u i d a t r a ç a m - s esucessivas bissetrizes.
ER22 - Dividir um ângulo dado não reto em três iguais.
- Com centro em O, traça-se uma circunferênciaauxiliar de raio qualquer, determinando os pontos A e B.
- Traça-se a mediatriz do ângulo AÔB determinando oponto 1 sobre a circunferência.
- A partir do ponto 1, transporta-se com o auxílio docompasso, a medida do raio determinando o ponto 2sobre a bissetriz.
- Prolonga-se os lados do ângulo dado, determinandoos ponto 3 e 4 sobre a circunferência.
- Unindo os pontos 3 e 2 e também os pontos 4 e 2obtem-se os pontos 5 e 6 respectivamente.
- Unindo os pontos O5 e O6, dividimos o ângulo dadoem 3 partes iguais.
O
1/3
O
A
B
1 2
3
4
r r
5
6
1/3
1/3
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desenho geométricodesenho geométrico
EBER NUNES FERREIRA
5 - CONSTRUÇÃO DE ARCO-CAPAZ CONHECENDO-SE A CORDA
Qualquer segmento cujas extremidades forem tocadas por uma circunferència, torna-se uma cordada circunferência, e passa a definir dois arcos de circunferência distintos .
Qualquer ponto P sobre um dos arcos, quando unido as extremidades da corda, determinará umângulo constante. Esta propriedade comum destes pontos, define o lugar geométricodenominado, arco-capaz. (ver pág. 3)Vejamos a seguir os procedimentos para obtenção do arco-capaz quando nos é fornecido a corda e oângulo desejado. Lembre-se que toda mediatriz de uma corda passa pelo centro da circunferência.
Obtenção geométrica do ângulo auxiliar.Pelo vértice do ângulo dado, levante uma perpendicular em relação a um dos lados. Em ambos oscasos, o ângulo auxiliar é a diferença entre o ângulo dado e o ângulo reto. (o maior menos o menor)
Lembre-se que esta é uma propriedade observada entre a circunferência e sua corda.(Corda é o segmento que une dois pontos distintos da circunferência)
O
A B
r
PARA ÂNGULOS AGUDOS
90º
PARA ÂNGULOS OBTUSOS
O
A B
r
A
O
BCORDA
A B A
O
BCORDA
P
A
O
BCORDA
P
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desenho geométricodesenho geométrico
EBER NUNES FERREIRA
A - Linha Poligonal: é a linha formadape la sucessão de segmentosconsecutivos não colineares.
B - Polígono: é a região do planolimitada por uma linha poligonalfechada.
B
B
C D
C
E
E
F
G A
A
D
F
ConvexoCôncavo
Quando uma parte de umsegmento unindo doispontos internos situa-sefora da área poligonal.
Regular Irregular
B
D
C
E
AB
D
C
E
AB
D
C
Ângulos Internos
A
Ângulos Externos
Diagonal
Lado
Vértice
E
A p
ó t e m a
6 - POLÍGONOS
A. Conceitos
2. Elementos
O segmento que une o centro dopolígono regular ao ponto médiode um dos lados é denominadode apótema, e corresponde aoraio da circunferência inscrita nopolígono.
3. Classificação
a) Conforme a posição dos dados: b) Conforme a dimensão dos lados:
c) Quanto ao número de lados:
N° de lados Polígono
3 Triângulo4 Quadrilátero5 Pentágono
6 Hexágono7 Heptágono8 Octógono
9 Eneágono10 Decágono11 Undecágono
12 Dodecágono13 Tridecágono14 Tetradecágono
15 Pentadecágono16 Hexadecágono17 Heptadecágono
18 Octodocágono19 Eneadecágono20 Icoságono
N° de lados Polígono N° de lados Polígono
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desenho geométricodesenho geométrico
EBER NUNES FERREIRA
7 -TRIÂNGULO
7.1 - Conceito:O Triângulo é o polígono convexo de três lados e três ângulos.
7.2 - Classificação:
a - Conforme a dimensão dos lados:
b - Conforme a natureza de seus ângulos internos:
7.3 - Elementos :
Lados : Segmentos de retas ou curvas queformam o triângulo.Vértices : são os pontos de cruzamento doslados. Ângulos : são formados pelos lados dotriângulo.
7.4 - Cevianas Notáveis
Definição de Ceviana : é todo segmento que
tem uma extremidade num vértice qualquer deum triângulo e a outra num ponto qualquer dareta suporte do lado oposto a esse vértice(denominado pé da ceviana).Re ta supor te de um segmento , ou ,simplesmente, suporte de um segmento, é areta na qual esse segmento está contido.São três as cevianas notáveis: altura, bissetrizinterna e mediana.O nome ceviana foi dado a esses segmentoscomo uma homenagem ao matemático italianoGiovanni Ceva.
EquiláteroPossui os lados iguais Possui dois lados iguais Possui os lados desiguais
Isósceles Escaleno
RetânguloPossui um ângulo reto Possui ângulos agudos Possui um ângulo obtuso
Acutângulo Obtusângulo
A
lado
ângulo
vértice
Bx
CP1 P2 P3 P4
hsm
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desenho geométricodesenho geométrico
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Altura: é a perpendicular traçada de um vértice ao lado oposto ou ao seu prolongamento. Esta é aúnica ceviana que pode ser externa (no triângulo obtusângulo), ou mesmo coincidir com um lado (notriângulo retângulo).
B C
A
B C
A
B C
A
ha
Ha
HbHc
hb hc hb hc
ha
Ha
HcHb
ha
hc
hb
Mediana : é o segmento que liga um vértice ao ponto médio do lado oposto. (Ceviana que tem umaextremidade no ponto médio de um lado).
B C
A
B C
A
B C
A
ma
Ma
mb
mcMb
Mc
B C
A
sa
Sa
scSb Sc
B C
A
B C
A
 / 2  / 2
sb
Bissetriz Interna : é toda ceviana que divide um ângulo interno em dois ângulos adjacentes econgruentes.
7.5 - Centros Geométricos (Pontos Notáveis)
Ortocentro (H) : é o ponto de encontro das alturas de um triângulo ou das retas suportes das
alturas.
Utlilize o Arco-capaz de 90º (semi-circunferência) para determinar os pés
de duas alturas, o que é suficiente paraencontrar o Ortocentro.
B C
A
B C
A
B C
A
ha
Ha
HbHc
hb hc hb hc
ha
Ha
HcHb
ha
hc
hb
B C
A
ha
Ha
HbHc
hb hc
Ma
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Baricentro (G) : é o ponto de encontro das três medianas de um triângulo sendo o seu Centro deGravidade.
Incentro (I) : é o ponto de encontro das bissetrizes dos ângulos internos do triângulo, o qual equidistados lados e é o centro da circunferência inscrita no triângulo. Observe que para determinar o raio dacircunferência inscrita, faz-se necessário a determinação de um ponto de tangência, que é obtidotraçando-se uma perpendicular pelo incentro em direção a um dos lados.
Ex-incentro (E) : é o ponto de encontro das bissetrizes dos ângulos externos do triângulo. Observeque para determinar o raio da circunferência ex-inscrita, faz-se necessário a determinação de umponto de tangência, que é obtido traçando-se uma perpendicular pelo ex-incentro em direção aoprolongamento de um dos lados .
B C
A
ma
Ma
mb mc
MbMc
G
B C
A
sa
Sa
sc
Sc Sb
sb
B C
A
I
I
T1
T2T3
B C
AE1
E2
E3
B C
AE2
T3
T1
T2
B C
AE1
E2
E3
sa
scsb I
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desenho geométricodesenho geométrico
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Circuncentro (O) : é o ponto de encontro das mediatrizes dos lados de um triângulo, o qual equidistados três vértices e é o centro da circunferência circunscrita ao triângulo.
No triângulo Acutângulo oCircuncentro é um pontointerno.
No triângulo Obtusângulo oCircuncentro sempre é umponto externo.
No triângulo Retângulo oCircuncentro sempre será oponto médio da hipotenusa.
B C
A
O
r c
B C
A
Or c
B C
A
Or c
7.6 - NOMENCLATURA
a , b e c - medidas dos lados BC, AC e AB,
respectivamente. (alfa) , (beta) e (gama) - medidas dos ângulos Â,B e C.r i - raio da circunferência inscrita.r c - raio da circunferência circunscrita.
ha, hb e hc - medidas das alturas traçadas dosvértices A , B e C respectivamente.Ha, Hb e Hc - pés das alturas ha, hb e hc.
ma, mb e mc - medidas das medianas traçadas dosvertices A , B e C respectivamente.Ma, Mb e Mc - pés das medianas ma, mb e mc
sa, sb e sc - medidas das bissetrizes traçadas dosvertices A , B e C respectivamente.Sa, Sb e Sc - pés das bissetrizes traçadas dos vertices A, B e C respectivamente.
B C
A
ha
Ha
HbHc
hb hc
B C
A
ma
Ma
mb mc
MbMc
B C
A
sa
Sa
sc
Sc Sb
sb
B C
A
a
b
c
r c
r i
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27
B C
A
ha
Ha
HbHc
hbhc
B C
AE1
E2
E3
sa
scsb
I90º
90º
90º
m n
desenho geométricodesenho geométrico
EBER NUNES FERREIRA
7.7- PROPRIEDADES DAS MEDIANAS E BARICENTRO
O segmento que liga os pontos médios de dois lados de um triângulo é paralelo e de medida igual ametade do terceiro lado.
Ma Mb é paralelo ao lado AB. Ma Mb = AB/2Ma Mc é paralelo ao lado AC. Ma Mc = AC/2Mb Mc é paralelo ao lado BC. Mb Mc = BC/2
O triângulo MaMb Mc é semelhante ao triângulo ABC .O Baricentro (centro de gravidade do triângulo) divide cada mediana em dois segmentos, ondeo segmento que contém o vértice é o dobro do outro.
B C
A
ma
Ma
mb mc
MbMc
G
B C
A
ma
Ma
mb mc
MbMc
G
B C
A
ma
Ma
mb mc
MbMc
G
Paralelogramo(lado paralelo 2 A 2)
7.8- RELATIVAS ÀS BISSETRIZES
O triângulo ABC tem três bissetrizes internas e seis
bissetrizes externas.As noves bissetrizes encontram-se,de três em três,em quatro pontos: E1 ,E2 e E3 . O ponto"I" é denominado INCENTRO.- Os pontos E1 ,E2 e E3 são EX-ICENTROS; são oscentros das três circunferências ex-inscritas.- Duas bissetrizes, uma interna e outra externa, comorigens no mesmo vértice são perpendiculares entre si.- O triângulo ABC é órtico do triângulo E1 E2 E3 .- A bissetriz do ângulo interno de um triângulo determinasobre o lado oposto dois segmentos proporcionais aosoutros dois lados.
7.9 - RELATIVA AS ALTURAS
O triângulo Ha Hb Hc é denominado triângulo órtico. As bissetrizes do triângulo órtico são alturas do triângulo ABC .
eber nunes ferreira
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EBER NUNES FERREIRA
X Y
Z
r
y x
z
A B
C
r
ab
c
a
b
c
A B
C
ab
c
45º 60º
c
x = y = z
ER23 - Construir um triângulo equilátero XYZ conhecendo-se o lado.
CONSTRUÇÃO- Sobre uma reta suporte r, traça-se XY .- Com abertura igual ao lado do triângulo, centroem X, descreve-se um arco auxiliar.- Centro em Y, com a mesma abertura, descreve-se outro arco que interceptará o primeiro em Z.- A união dos pontos X, Y e Z determina otriângulo desejado.
ER24. Construir um triângulo escaleno ABC conhecendo-se os três lados.
CONSTRUÇÃO- Traça-se a reta suporte r e transporta-se AB sobre ela.- Centro em A, raio AC, descreve-se um arcoauxiliar.
- Centro em B, raio BC, descreve-se outro arco,interceptando o primeiro em C.- A união dos pontos A, B e C determina otriângulo desejado.
ER25. Construir um triângulo ABC conhecendo-se o lado c e os ângulos A e B.
A = 45º B = 60º
CONSTRUÇÃO- Traça-se a reta suporte r e transporta-se AB sobre ela.- Em A constroi-se um ângulo de 45º- Em B constroi-se um ângulo de 60º- O prolongamento dos lados dos ângulosdeterminam o ponto C.- A união dos pontos A, B e C determina otriângulo desejado.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
eber nunes ferreira
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29
A
C
B
aa'b' b
cr
r'
hc
C'
hc
desenho geométricodesenho geométrico
EBER NUNES FERREIRA
ER26 - Construir um triângulo qualquer ABC, conhecendo-se dois lados e o ângulo entre eles.
CONSTRUÇÃO- Traça-se a reta suporte r e transporta-se ABsobre - Em A constroi-se o ângulo dado- Sobre o prolongamento do lado deste ângulotransporta-se AC.- A união dos pontos A, B e C determina otriângulo desejado.
ER27 - Construir um triângulo qualquer ABC, conhecendo-se dois lados e a altura relativa a um deles.
CONSTRUÇÃO- Traça-se a reta suporte r e transporta-se AB(lado c) sobre ela.- Traça-se r’// r. distantes a medida de hc. (Apósmarcar sobre uma perpendicular auxiliar, aaltura hn, utilize um processo geométrico paratraçar r’// r ).- Centro em A, com abertura igual ao lado b traça-se um arco que interceptará r' em C e C'.-- A união dos pontos A, B e C determina otriângulo desejado. (ABC' também é resposta aoexercício)
ER28 - Construir um triângulo qualquer ABC, conhecendo-se dois lados e a mediana relativa a um deles.
CONSTRUÇÃO- Traça-se a reta suporte r e transporta-se ABsobre ela.- Traça-se a mediatriz de AB determinando Mc.- Centro em Mc, raio mc, descreve-se um arcoauxiliar.- Centro em A, raio AC (lado b), descreve-se outroarco que interceptará o primeiro no ponto C.- A união dos pontos A, B e C determina otriângulo desejado.
C
ab
c A B
c
b
hc
c
b
b
mc
c
r
A B
C
a
c/2 Mc
mc
b
c/2
eber nunes ferreira
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desenho geométricodesenho geométrico
EBER NUNES FERREIRA
ER29 - Construir um triângulo isósceles ABC, conhecendo-se a base e o raio da circunferência inscrita.
ER30 - Construir um triângulo isósceles ABC, conhecendo-se a base e o ângulo oposto a ela.
ER31 - Construir um triângulo qualquer ABC, conhecendo-se um lado, a altura a ele relativa e o raio dacircunferência circunscrita.
CONSTRUÇÃO- Traça-se a reta suporte r e transporta-se AB sobre ela.- Traça-se a mediatriz de AB, determinando T.- Sobre a mediatriz, transporta-se o raio TO.- Centro em O, descreve-se a cirncunferência inscrita.- Centro em A, raio AT e determina-se o ponto 1 nacirncunferência inscrita.- Centro em B, raio AT e determina-se o ponto 2 nacirncunferência inscrita.- O prolongamento do segmento A1 e B2, encontram-se noponto C.- A união dos pontos A, B e C determina o tr iângulo desejado.
CONSTRUÇÃO- Traça-se a reta suporte r e transporta-se AB sobre ela.- Por uma das extremidades da base constroi-se o ângulo Cdado.- Dividi-se o suplemento do ângulo ao meio (bissetriz) obtendo oângulo da base-Transporta-se este ângulo para a outra extremidade queinterceptará a bissetriz no ponto C .- A união dos pontos A, B e C determina o triângulo desejado.
CONSTRUÇÃO- Com o raio dado traça-se a circunferência.- Sobre a circunferência, marca-se o ponto A arbitrariamente.- Centro em A, com abertura AB, transporta-se a base AB.- Prolonga-se AB determinando a reta auxiliar r.- Por um ponto qualquer de r levanta-se uma perpendicularmarcando sobre a mesma o valor de hc determinando o ponto 1.- Pelo ponto 1 traça-se r'// r, determinando os pontos C e C'.
- A união dos pontos A, B e C determina o triângulo desejado.
C
A Br
T
1 2
O
A B
T O
A Br
C
B i s s e
t r i z d o S
u p l e m e n t o d e
c
raio
A B
hc
A B
C' C
r
r' r a i o
O
1
hc
eber nunes ferreira
8/17/2019 Gd 04 Dg Apostila
31/58
31
b
a
c
b
a
ha
b
a
b
a
b
a
ma
ha
a
EP07 - a, b e c EP08 - a, b e ha EP09 - a, b e alfa
EP10 - a, b e gama EP11 - a, b e ma EP12 - a, ha e ma
ma
EP13 - a, ha e beta EP14 - a, ha e alfa EP15 - a, ma e beta
ha
a
ha
a
ma
a
ma
a a a
EP16 - a, ma e alfa EP17 - a, beta e gama EP18 - a, beta e alfa
b
a
mb
b
mb
a
EP19 - a, b e mb EP20 - b, alfa e mb EP21 - a, mb e mc
mcmb
desenho geométricodesenho geométrico
EBER NUNES FERREIRA
Observando a notação abaixo, construa os triângulos pedidos de acordo com as informaçõesfornecidas. É de fundamental importância, fazer um esboço de um triângulo genérico para cadaexercíco, pois somente assim é que você conseguirá a indentificação dos lugares geométricos aserem utilizados na construção dos mesmos.
B C
A
ha
Ha
HbHc
hb hc
B C
A
ma
Ma
mb mc
MbMc
B C
A
sa
Sa
sc
Sc Sb
sb
B C
A
a
b
c
r c
r i
ALFA
BETA GAMA
G I
H
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
eber nunes ferreira
8/17/2019 Gd 04 Dg Apostila
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32
desenho geométricodesenho geométrico
EBER NUNES FERREIRA
A
B
C
A
B
C
A
B
C
A
B
C
3 4
EP22 - a, ma e mb EP23 - a, hb e beta EP24 - a, hb e b
ma
a
hb
a
hb
a
mb b
hb
a
hb
a
hb
a
EP25 - a, hb e c EP26 - a, hb e alfa EP27 - a, hb e ma
mac
hb
a
hb
a
hb
a
EP28 - a, hb e ha EP29 - a, hb e hc EP30 - a, hb e mb
mbha hc
EP31 - Determine o Baricentro, Incentro, Circuncentro e Ortocentro dos triângulos 1,2,3 e 4respectivamente.
eber nunes ferreira
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33/58
33
B A
B
D
C
4 Ângulos Internos
A
8 Ângulos Externos
DiagonaisLado
Vértice
D
C
B A
D
C
desenho geométricodesenho geométrico
EBER NUNES FERREIRA
8 - QUADRILÁTERO8.1 - Conceitos
Quadrilátero é todo polígono de quatro lados. Todo quadrilátero tem: quatro ângulos internos, oitoângulos externos, quatro vértices e duas diagonais.
Os quadriláteros são designados por letras maiúsculas ou números, colocados nos vértices, em
qualquer sentido, obedecendo a ordem dada. Desta forma os vértices consecutivos limitam os lados eos não consecutivos, as diagonais.
8.2 -Classificação
Os quadriláteros se classificam em:
TRAPÉZIOS - Todo Quadrilátero que possui doislados paralelos.PARALELOGRAMOS - Todo Quadrilátero quepossui lados paralelos dois a dois.RETÂNGULO - Todo Quadrilátero que possui
quatro ângulos retos.LOSANGO - Todo Quadrilátero que possui quatrolados iguaisQUADRADO - É o conjunto interseção entre oconjunto dos retângulos e o cojunto dos losangos.(possuem quatro ângulos retos e quatro ladosiguais).
TRAPÉZIOS - Os trapézios propriamente ditos, possuem dois lados paralelos (bases) e doislados não paralelos. A distância entre as bases é chamada de altura do trapézio . Podem serclassificados quanto a natureza de seus ângulos da seguinte forma:
s o r e t á l í r d a u Q
T r a p é z i o s
logr ale ma o r a s P
Retângulos
Losangos
Quadrados
Os lados não paralelos dos trapézios, quando prolongados geram triângulos de mesmo nome. (retângulo, isósceles e escaleno)
triânguloescaleno
triânguloisósceles
triânguloretângulo
- Possui dois ângulos retos, um agudo e um obtuso. - Possui os ângulos das bases com os lados iguais ent re si .
Os lados não paralelos são congruentes
TRAPÉZIO ISÓSCELES
Base Maior
Base Menor
TRAPÉZIO RETÂNGULOPossui um lado não paralelo perpendicular às bases
Base Maior
Base Menor
Possui os lados e os ângulos desiguais
TRAPÉZIO ESCALENO
Base Maior
Base Menor
eber nunes ferreira
8/17/2019 Gd 04 Dg Apostila
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34
desenho geométricodesenho geométrico
EBER NUNES FERREIRA
PARALELOGRAMOPropriamente dito
RETÂNGULO
LOSANGO
QUADRADO
B A
D C
B A
D C
B A
D C
B
A
D
C
B
A
D
C90º 90º
90º 90º
B A
D C
B A
D C
B A
D C90º 90º
90º 90º
B A
D C
B A
D C
A P
Ó T E M A
B A
D C
B A
D C90º
90º
90º
90º
B
A
D
C
Os quatro lados são iguais e
paralelos dois a dois Os quatroângulos são retos.
Os lados opostos são iguais eparalelos dois a dois.
Os ângulos opostos são iguais,e os ângulo consecutivos sãosuplementares.
As diagonais são diferentes,oblíquas entre si e se cortam aomeio.
Os lados opostos são iguais eparalelos dois a dois.
As d iagona is são igua is ,oblíquas entre si e se cortam aomeio.
Os quatro ângulos são retos.
Os quatro lados são iguais eparalelos dois a dois.
As diagonais são diferentes,perpendiculares entre si e secortam ao meio.
Os ângulos internos opostos sãoiguais, e os ângulo consecutivossão suplementares
O apótema corresponde a
metade do lado e é o raio dacircunferência inscrita.
As d iagona is são igua is ,
perpendiculares entre si e secortam ao meio.
90º
90º
90º
90º
eber nunes ferreira
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35
A
C
B
D
O
A
C
B
D
r
s
desenho geométricodesenho geométrico
EBER NUNES FERREIRA
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
ER32 - Construir um quadrado ABCD, sabendo-se que o lado mede 38 mm.
CONSTRUÇÃO- Traçam-se a retas auxiliares r e s perpendiculares entre si, no ponto A.
- Centro em A, com abertura igual ao lado, e determinam-se os pontos B e Dsobre as perpendiculares.- Com a mesma abertura, centro em B e descreve-se um arco.- Repete-se a operação com centro em D e o cruzamento dos arcosdeterminam o ponto C.- Une-se A,B,C e D e tem-se o quadrado desejado.
ER33 - Construir um retângulo ABCD sabendo-se que os lados medem respectivamente 4,5 e 2,1 cm.
CONSTRUÇÃO- Traçam-se a retas auxiliares r e s perpendiculares entre si, no ponto A.- Centro em A, com abertura igual ao lado maior, e determina-se o ponto Bsobre r.- Centro em A, com abertura igual ao lado menor, e determina-se o ponto Dsobre s.-Centro em B, abertura AD, descreve-se um arco.- Centro em D, abertura AB, descreve-se outro arco que interceptará o arcoanterior no ponto C.- Une-se A,B,C e D e tem-se o quadrado desejado.
ER34 - Construir um retângulo ABCD conhecendo-se o lado AB = 6,3 cm e sua semi-diagonal quemede 4,0 cm.
CONSTRUÇÃO- Traça-se uma circunferência de centro O, com raio igual a semi-diagonal.- Determina-se arbitrariamente o ponto A sobre a circunfência.- Centro em A, abertura AB, determina-se o ponto B sobre a ciecunferência.- O prolongamento de AO detemina o ponto C na circunferência.- O prolongamento de BO detemina o ponto D na circunferência.- Une-se A,B,C e D e tem-se o quadrado desejado.
ER35 - Construir um losango ABCD sabendo-se que o lado mede 2,8 cm e a sua diagonal AC = 5,2 cm.
CONSTRUÇÃO- Traça-se a reta suporte r e sobre ela transporta-se a diagonal AC.- Centro em A, abertura igual ao lado, descreve-se um arco- Repete-se a mesma operção com centro em C e os cruzamentos dos arcos
determinam os pontos B e D.- Une-se A,B,C e D e tem-se o quadrado desejado.
A
B
r
D
C
A
C
B
D
r
s
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ER36 - Construir um losango ABCD conhecendo-se suas diagonais. Dados: AC = 55 mm ; BD = 30mm.
CONSTRUÇÃO- Traça-se a reta auxiliar r e transporta-se a diagonal AC sobre ela.
- Traça-se a mediatriz de AC determinando o ponto O.- Centro em O, com abertura igual a metade da diagonal BD, edeterminam-se os pontos B e D sobre a mediatriz.- Une-se A,B,C e D e tem-se o quadrado desejado.
Obs. demonstre geometricamente a divisão do segmento BD.
ER37 - Construir um paralelogramo ABCD conhecendo-se base AB, o ângulo  e a altura. Dados: AB =45 mm; h = 27 mm ;  = 75° (No paralelogramo o ângulo interno de um vértice é igual ao ânguloexterno do vértice consecutivo)
CONSTRUÇÃO- Traça-se a reta suporte r e transporta-se AB sobre ela.- Em A constrói-se o ângulo dado.- Em B constrói-se o mesmo ângulo paralelo ao primeiro.- Constroi-se r // r' distantes 27mm. (Levante uma perpendicularauxiliar para esta operação)- A interseção de r' com os ângulos construídos determinam ospontos C e D.- Une-se A,B,C e D e tem-se o paralelogramo desejado.
ER38 - Construir um trapézio isósceles ABCD conhecendo-se as duas bases e a altura. Dados: AB = 7cm ; CD = 3,4 cm ; h = 2,8 cm.
CONSTRUÇÃO- Traça-se a reta suporte r e transporta-se AB sobre ela.- Traça-se a mediatriz de AB e sobre ela transporta-se hdeterminando O.- Por O traça-se r ’// r.- Centro em O, abertura igual a metade de CD, determina-se C e Dsobre r’.- Une-se A,B,C e D e tem-se o trapézio desejado..
ER39 - Construir um trapézio retângulo ABCD conhecendo-se a base maior, um lado e uma diagonalcujos valores são respectivamente: AB = 4,8 cm ; BC = 3,2 cm ; AC =2,5 cm.
CONSTRUÇÃO- Traça-se a reta suporte r e sobre ela transporta-se AB.- Centro em A raio AC descreve-se um arco auxiliar.- Centro em B, raio BC descreve-se outro arco que interceptará oprimeiro no ponto C.- Levanta-se uma perpendicular a r pelo ponto A.- Traça-se o arco-capaz de 90° (semi-circunferência) tomando ACpor diâmetro.- A intereção do arco com a perpendicular que passa em A,determina o ponto D.- Une-se A,B,C e D e tem-se o trapézio desejado.
A
B
r
D
CO
A
C
B
D
r
O
Arco-capaz de 90°
A
C
B
D
r
r'
h
O
A
C
B
D
r
r'
h
75° 75°
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EP32 - Construir um quadrilátero ABCD conhecendo-se: AB = 47 mm; BC = 26 mm; B = 120° ; CD = 49 mm; AD =31 mm.EP33 - Determine o segmento de reta AB concorrente em r e s respectivamente de tal forma que o ponto M sejao Ponto Médio do segmento.
M
r
s
EP34 - Construa um trapézio MNOP retângulo sabendo-se que MN = 6,4 cm, MO = 4,0 cm e NO = 3,4 cm.
EP35 - Construir um paralelogramo ABCD conhecendo-se: AB = 5 cm, diagonal AC = 5/3 de AB e  = 60°.
EP36 -. Pede-se um losango ABCD conhecendo-se o lado AB = 2,5 cm e a semidiagonal AE = 1,5 cm.
EP37 - Num trapézio, as bases medem 70 mm e 35 mm, um lado não paralelo, 40 mm, e o ângulo formado pelabase maior e o lado não paralelo é 60°.Pede-se o quadrilátero.
EP38 - Construir um trapézio conhecendo-se as duas bases e as duas diagonais. Dados: bases AD = 3,0 e BC =4,0, diagonais AC = 5,6 e BD = 5,3 (ud cm).
EP39 - Construa um retângulo ABCD, cuja diagonal mede 5,0 cm, e forma um ângulo de 30° com o lado.
EP40 - Construa um quadrado cuja semi-diagonal mede 28 mm.
EP41 - Construir um paralelogramo KLMN sendo dadas as suas diagonais KM = 7,3 cm e LN = 3,2 cm e o ânguloformado por elas é de 75°.
EP42 - Construir um quadrado cujo perímetro é igual ao do triângulo dado.
EP43 - Construir um quadrilátero ABCD sabendo que AB mede 6 cm e a diagonal BD que mede 6,7 cm, formacom o lado AD 60°. O lado BC mede 3 cm e forma com CD ângulo de 45°.
EP44 - Construir um losango conhecendo-se o seu lado e um de seus ângulos. AB = 4cm; Â = 45°.
EP45 - Construir um paralelogramo conhecendo-se dois lados e a altura. AB = 60mm; BC = 29mm e h = 18mm.
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A
B C
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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9 - CIRCUNFERÊNCIA E CIRCULO
9.1 - Conceito:
A circunferência é o lugar geométrico dos pontos de um plano, equidistantes de um pontodado, denominado centro, situado no mesmo plano. A porção deste plano limitada pela circunferência denomina-se CÍRCULO. Daí podemos
concluir que a circunferência é o contorno do círculo, sendo aquela uma linha e este umasuperfície plana, uma área.
9.2 - Elementos:
ARCO - A intersecção da circunferência com um ângulo central qualquer (de vértice O), édenominado arco da circunferência.(AB)
CORDA - É segmento que une dois pontos distintos de uma circunferência.(CD)
DIÂMETRO - É toda corda que passa pelo centro. Um diâmetro é equivalentea dois raios, umsituado no prolongamento do outro. (d)
FLECHA - É o segmento do raio que une o ponto médio da corda a um ponto da circunferência (f)
NORMAL - É a perpendicular à tangente em um ponto da circunferência. (n)
RAIO - Qualquer segmento com uma extremidade na circunferência e outra em seu centro. (r)
SECANTE - É a reta que possui dois pontos comuns à circunferência. (s)
TANGENTE - É a reta que possui um só ponto comum à circunferência. (t)
9.3 - Ângulos da circunferência
A circunferência pode apresentar os seguintes ângulos principais; ângulo central, ânguloinscrito; ângulo circunscrito e ângulo segmento.
Tem o vértice no centro dacircunferência e os lados sãoraios
f
s
d O
r n
t A
B
DC
o o o
ÂnguloCentral
ÂnguloInscrito
o
ÂnguloCircunscrito Ângulo
Segmento
Tem o vért ice sobre acircunferência e os lados sãocordas.
Tem o vér t i ce fora dacircunferência e os lados sãotangentes.
Um dos lados é uma corda eo outro é uma tangente.
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Semicírculo Setor Coroa Circular
Segmento Circular Zona Circular Trapézio Circular
É a superf ície l imi tada por umasemicircunferência.
É a superfície compreendida entre o arcoe os dois raios que formam um ângulocentral.
É a porção do círculo compreendidaentre duas circunferências concentricas.
9.4 - Elementos do Círculo
O círculo é uma porção do plano limitada por uma circunferência. O círculo pode ser divididoem porções.
É a superfície limitada por uma corda eseu arco correspondente.
É a superfície compreendida entre duascordas paralelas.
É a p o r ç ã o d a c o r o a c i r c u l a rcompreendida por dois raios.
FAÇA OS EXERCÍCIOS A SEGUIR.
EP46 - Construir uma coroa circularsabendo-se que o diâmetro maior mede3.5cm e o diâmetro menor mede 3/5 do
maior.
EP47 - Construir um setor circular de umacircunferência cujo ângulo central é igual a40º.
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EP48 - Construir uma zona circularsabendo-se que sua maior corda é tambéma maior corda da circunferência e cujamedida é igual a 4,5 cm. A corda menor éigual a 3/4 da maior.
EP49 - Contruir um segmento circularconhecendo-se a flecha = 1cm. Raio dacircunferência é igual a 27mm.
EP50 - Dado o ângulo segmento abaixo pede-se determinar a circunferência e evidenciar o arcocorrespodente.
9.5 - DIVISÃO DE CIRCUNFERÊNCIA
Atenção: Todos os processos a seguir, necessitam da localização exata do Centro daCircunferência. Quando a circunferência for apresentada sem o centro, você deverá determiná-lo.
A
B
Lembre-se que a mediatriz de uma corda da Circunferênciapassa obrigatoriamente pelo centro da mesma, portanto,basta determinar duas cordas distintas e suas respectivasmediatrizes. O centro será o cruzamento das mediatrizes.
1 2
3
o
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ER40 - DIVISÃO DE CIRCUNFERÊNCIA EM 2, 4, 8, ...
ER41 - DIVISÃO DE CIRCUNFERÊNCIA EM 3, 6, 12, ...
r 1
2
3
4
5
6
OU
r =L6
L3
ER42 - DIVISÃO DE CIRCUNFERÊNCIA EM 5, 10, ...
1
A BC M
1
A BC M
1
2
34
5
A BC M
1
3
5 7
6
A BC M
2
4 8
9
10
10x
5x
L5
L10
L5L10
1
A B
C
M
1
A B
2
3
4 5
6
7
L7
L7
ER43 - DIVISÃO DE CIRCUNFERÊNCIA EM 7, 14, 28, ...
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ER44 - DIVISÃO DE CIRCUNFERÊNCIA EM 9, 18, 36, ...
¼
1
3
4
5
6
2
11
10
7 89
12
13
L13
L13
1
A BC
M
1
3
4
5
6
2 11
10
7
8
9
L11L11
ER45 - DIVISÃO DE CIRCUNFERÊNCIA EM 11, 22, 44, ...
1
3
4
5 6
2
7
8
9
L9
L9
O2
O3
O1
ER46 - DIVISÃO DE CIRCUNFERÊNCIA EM 13, 26, 52, ...
ER47 - DIVISÃO DE CIRCUNFERÊNCIA EM 15, 30, ...
1
3
4
5
6
2
78 9
10
11
12
13
14
15
L15
L15
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PROCESSOS GERAIS PARA DIVISÃO DA CIRCUNFERÊNCIA
ER48 - Dividir uma circunferência em um número n qualquer de partes iguais pelo método geral devido aBION.
- Em uma circunferência de centro conhecido, dividi-se o diâmetro em n partes (quantas se deseja dividir acircunferência). Por exemplo em 7. Com a abertura igual ao diâmetro e com centro nas extremidades dopróprio diâmetro, traçam-se dois arcos que se cruzam em P.
- O prolongamento do segmento P2 determina o ponto A na própria circunferência.- 0A é aproximadamente igual a uma das n partes em que se quer dividir a circunferência.- Com o auxílio do compasso transporta-se o arco 0A dividindo assim a circunferência em n partes.
0
1
2
3
4
5
6
7
P
A L7
1
2
3
4
5
6
7
P'P
2
3
4 5
6
7
1
ER49 - Dividir uma circunferência em um número n qualquer de partes iguais pelo método geral devido aRINALDINI.
Em uma circunferência de centro conhecido, dividi-se o diâmetro em n partes (quantas se deseja dividir acircunferência). Por exemplo em 7. Com a abertura igual ao diâmetro e com centro nas extremidades dopróprio diâmetro, traçam-se dois arcos que se cruzam em P e P’.
- Os prolongamentos dos segmentos P2, P4 e P6 concorrem com a semi-circunferência, do lado contrárioao ponto P, em pontos que dividem-na em partes aproximadamente iguais.- Os prolongamentos dos segmentos P’2, P’4 e P’6 concorrem com a semi-circunferência, do lado contrárioao ponto P’, em pontos que dividem-na em partes aproximadamente iguais.Você também pode optar por ligar somente os pontos P e P’ aos números ímpares.
Polígonos - Exercícios
EP51- Construir um quadrado conhecendo-se seu apótema, OM = 20mm.
EP52- Construir um pentágono regular sabendo-se que o raio da circunferência inscrita mede 2,5 cm.EP53- Construir um hexágono regular conhecendo-se seu apótema, OM = 18mm.EP54- Construir um dudecágono inscrito em uma circunferência de raio = 4cm.EP55- Construir um hexágono sabendo-se que o valor do lado mede 1,4cm.
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POLIGONAL DE DELAISTRE
Este processo permite a construção de polígonos conhecendo-se o lado.
ER50 - Construir um eneágono, cujo lado AB mede 25mm (portanto, N = 9)
CONSTRUÇÃO:- Sobre a reta suporte r , transporta-se AB.- Com abertura do compasso igual a AB, traça-se a mediatriz de AB, determinando o ponto 6. (AB6 é um triângulo equilátero)- Divide-se AB em seis partes iguais. (utilize preferencialmente, um segmento auxiliar congruente a AB, para não congestionar oexercício)- Sobre a mediatriz, à partir do ponto 6, transfere-se 1/6 de AB para baixo determinando-se os pontos 5, 4 e 3.- Sobre a mediatriz, à partir do ponto 6, transfere-se 1/6 de AB para cima determinando-se os pontos 7, 8, 9, ... e assimsucessivamente até alcançar o número desejado que corresponda ao valor de N.- Neste momento você tem construída a escala poligonal de Delaistre.- Centro em N (neste exemplo N = 9), raio NA, traça-se a circunferência pedida.- Sobre a circunferência, à partir de A e/ou B, transfere-se AB, obtendo-se os vértices do polígono desejado.
A BPara qualquer valor de N, o lado do
polígono deverá ser dividido em 6 partes
A B
6
7
8
9
10
11
12
4
5
1/6
1/6
1/6
1/6
1/6
1/6
r A B
6
7
8
9
10
11
12
5
1/6
1/6
1/6
1/6
1/6
1/6
C
D
E
F
G
H
I R A I O
r
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9.6 - RETIFICAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA
Consiste em determinar um segmento de reta cujo comprimento seja igual ao comprimentode uma circunferência dada.
ER51 - PROCESSO 1 (Não é muito preciso)Dada circunferência, inscrever na mesma um triângulo equilátero e um quadrado. O comprimento da circunferência será a somatóriade duas vezes o lado do quadrado mais duas vezes o lado do triângulo. C = 2 .(AB + DE)
ER52 - PROCESSO 21 - Traçamos a circunferência de diâmetro AB e levantamos por B uma perpendicular.2 - Com centro em B e raio BO traçamos o arco OC.
3 - Traçamos a mediatriz de BC e obtemos o ponto D sobre a perpendicular.4 - Marcamos DE = 3 vezes o raio5 - Unimos E a A e tomamos AE como metade do comprimento da circunferência. Portanto, 2. (EA) é igual ao comprimento da mesma.
ER53 - PROCESSO 31 - Traçamos a circunferência de diâmetro AB e levantamos
2 - Divide-se AB em 7 partes iguais.3 - O comprimento da circunferência será o segmento cuja medida é 3 vezes o diâmetro mais 1/7 do diâmetro.
A
B
ED
O
A B
AB AB AB AB/7
Comprimento da Circunferência = 3AB + AB/7
O
A
B
E
DCO A
B
E
DCO
A
M
B ED
C
O
9.7 - RETIFICAÇÃO DE ARCO DE CIRCUNFERÊNCIA
Consiste em determinar um segmento de reta cujo comprimento seja igual ao comprimentodo arco de uma circunferência dada.
ER54 - PROCESSO PARA ARCOS MENORES OU IGUAL A 90º
1- Traçamos o diâmetro AC e tomamos CD =3/4 do raio da circunferência.2 - Levantamos por A umaperpendicular aodiâmetro.3 - Unimos D ao ponto B e obtemos E na
perpendicular traçada. AE é aproximadamenteo comprimento do arco dado.
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10 - TANGÊNCIA10.1 - Conceito:Diz-se que uma reta é tangente a uma circunferência quando tem um só ponto comum com estacircunferência ou seja, quando sua distância ao centro da mesma é igual ao raio. Assim, teremossempre a tangente perpendicular ao raio no seu ponto de tangência.TANGÊNCIA: operação que nos permite traçar tangentes. Eassim podemos traçar:
a - Retas tangentes a circunferências dadas. b - Circunferências tangentes a retas dadas. c - Circunferências tangentes entre si.
10.2 - Traçados:ER55 - Traçar uma tangente a uma circunferência dada, passando por um ponto T nela situado.
- Traça-se a circunferência de centro O, marcando nela um ponto qualquer T.- Une-se O a T, prolongando-o por T.- Traça-se t perpendicular a OT, que será a tangente pedida.
ER56 - De um ponto P situado fora de uma circunferência dada, traçar duas tangentes a ela. Dados: r= 2 cm , OP = 5,4 cm.
- Una o ponto P ao ponto O e determine o ponto médio M do segmento PO.- Centro em M e raio MO traça-se um arco auxiliar que cortará a circunferência em T e T’, pontos de tangência.- Une-se P a T’, e P a T prolongando-os, e temos as tangentes pedidas.
O OM P
T
T'
P
O O
t
T T
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O
A
M
r'
r
r''
B
O' r'r
r + r' = r''
1
2
C
D
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ER57 - Traçar tangentes exteriores e comuns a duas circunferências sabendo-se que seus centros,(OO’) distam 6,0 cm, e possuem os respectivos raios: r = 2,5 cm, r’ = 1,2 cm.
- Sobre uma reta auxiliar x, derterminam-se os centros O e O’ distantes 6cm.- Traçam-se as respectivas circunferências de raios r e r’.
- Com centro em O traça-se uma circunferência auxiliar de raio r’’ = r - r’ (obtido graficamente),- Centro em M, ponto médio de OO’, traça-se um arco que irá cortar a circunferência auxiliar em 1 e 2.- Une-se O a 1 e O a 2, prolongando-os e determinando A e B (pontos de tangência na circunferência O).- Por O’ traça-se uma paralela a OA e a OB, determinando C e D (pontos de Tangência na circunferência O’).- Unindo A a C, e B a D tem-se as tangentes pedidas.
O
1 C
r'
A
B
2 D
O' r'
r
r - r' = r''
r
r''xM
ER58 - Traçar tangentes interiores e comuns a duas circunferências de raios diferentes.Dados: r = 2,8 r’ = 1,5 OO’ = 6,0 (centímetros).
- A construção é idêntica à anterior, mudando apenas o raio da circunferência auxiliar r” = r + r’ . O’C // O2 e O’D // OA.
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48
B
A
O'
O
P
O
P
r r
O
T
T'
y'
x'
r
x
y
x
y
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ER59 - Traçar uma circunferência de raio r= 15mm tangente aos lados de um ângulo dado.
- Traça-se x’ // x e y’ // y na distância r (raio dado), determinando no cruzamento de x’ com y’ o ponto O.- Traça-se OT perpendicular y e OT’ perpendicular x- Centro em O e raio r , traça-se a circunferência pedida.- T e T’ são os pontos de tangência.
ER60 - Traçar uma circunferência que passe por um ponto P e que seja tangente a uma reta no pontoM. P situa-se fora da reta.
O
x
y
M
P
M
P
- Pelo ponto M levanta-se y, perpendicular a reta dada.- Traça-se x, mediatriz de MP, determinando o ponto O na perpendicular.- Centro em O e raio OM, traça-se a circunferência pedida.
ER61 - Traçar uma circunferência de raio r = 1,5 cm, que seja tangente simultaneamente a uma reta r e uma outra circunferência dada, de tal forma que o ponto P, seja o ponto de tangência entre as
circunferências.
- Une-se O a P, prolongando-o.- Pelo ponto O levanta-se um perpendicular a reta r , determinando o ponto A sobre a circunferência.- Une-se A a P, prolongando-o até determinar B sobre r .- Traça-se a mediatriz de PB que irá cruzar com o prolongamento de AP determinando O’.- Centro em O’ e raio O’P, traça-se a circunferência pedida.
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ER62 - Traçar duas circunferências de raio = 1 cm, que sejam tangente interior e exteriorrespectivamente a uma circunferência , em um ponto P dado.
- Prolonga-se a união dos pontos O e P, determinando a reta r .- Centro em P, abertura igual a 1cm, determina-se os potos O’ e O” sobre r .- Centro O’, raio = 1 cm, traça-se a circunferência interna pedida.- Centro O”, mesma abertura, traça-se a circunferência externa pedida.
O
O' O'' O PPr
ER63 - Traçar três circunferências tangentes entre si cujos raios são respectivamente: a = 2,3 cm, b =1,3 cm c = 1,5 cm.
X Y
Z
a b
b
c
a
c
a b
b c
a c
- Construa um triângulo XYZ, cujos lados sejam iguais à soma dosraios dados dois a dois, ou seja: XY = a + b; YZ = b + c e XZ = a + c.
- Os vértices X, Y e Z do triângulo são os centros das circunferênciastangentes entre si.
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11 - CONCORDÂNCIA
11.1 - Conceito. Concordar duas linhas, de mesma espécie ou de espécies diferentes, é reunilas de talforma, que se possa passar de uma para a outra, sem ângulo, inflexão nem solução decontinuidade. Exemplos:
O
O'
O
11.2 - Princípios.
Como veremos nos problemas que se seguirão, a concordância entre arcos de círculo eretas, e entre arcos e arcos, se baseiam em dois princípios fundamentais:
O
S
r
R
b - Para que dois arcos estejam emconcordância é necessário que: 1º - Seus cent ros e o ponto deconcordância estejam sobre uma mesma linhareta. 2º - Sejam tangentes entre si no ponto deconcordância. Exemplo:
a - Para que uma reta e um arco estejamem concordância é necessário que: 1º - O centro do arco e o ponto deconcordância entre eles estejam sobre umamesma perpendicular. 2º - A reta seja tangente ao arco no pontode concordância. Exemplo:
O'
O DE
C r
11.3 - Traçados.ER64 - Concordar um segmento de reta AB, em B, com um arco de círcunferência de raio r = 20 mm.
- Levanta-se uma reta s perpendicular pelo ponto B.- Sobre s, a partir de B, transporta-se o raio dado, determinando o centro O.-Centro em O e raio OB = r , traça-se o arco pedido.
A B
O
s
A B
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desenho geométricodesenho geométrico
EBER NUNES FERREIRA
ER65 - Concorde um arco de circunferência com a semi-reta Ax no ponto A, de tal forma que ele contenha umponto B qualquer, não pertencente a semi-reta.
O
x
A
B
A
B
x
O
x
y
G
F
y
G
F
x
- Por A levanta-se uma reta r perpendicular a Ax.- Traça-se a mediatriz de AB, determinando O em r .- Centro em O e raio OA, traça-se o arco pedido.
ER66 - Concordar um arco de circunferência de raio = 15 mm com duas retas perpendiculares entre si.
- Com raio r, e centro no ponto de concorrência das perpendiculares, traça-se um arco auxiliar que determinará 1 em x e 2 em y.- Centro em 1 e 2, mesmo raio, determina-se O.- Centro em O, mesmo raio, traça-se o arco 12, fazendo a concordância pedida.
ER67 - Concordar um arco de circunferência de raio dado r = 1,5 cm, com duas retas que se cruzam a120º.
- Traçam-se as retas x e y, formando um ângulo de 120°.- Traçam-se x’ // x e y’ // y na distância r (raio dado), as quaisse cruzam em O.- Por O traçam-se perpendiculares às retas dadas,determinando C e C ’ , que serão os pontos deconcordância.- Centro em O, raio OC, descreve-se o arco CC’, fazendo aconcordância pedida
O
r
r x'
y'
CC'
x
y
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A
O
A
C
x
y
1
B
O'
R
S
r s
A
B B
x
yy
x
A
B
O
A
B
1
O'
x
y
O
Msr
x
y
A
B
O'
A
B
desenho geométricodesenho geométrico
EBER NUNES FERREIRA
ER68 - Concordar duas semi-retas //, de origens diferentes e sentidos contrários, por meio de doisarcos iguais. Sabendo-se que os pontos de concordância entre as semi-retas e os arcos não seencontram no mesmo alinhamento.
- Por A e B tiram-se perpendiculares, r e s.- Une-se A a B e determina-se M, ponto médio de AB- Determina-se mediatriz de AM que cortará r em O’.- Determina-se mediatriz de MB que cortará sr em O.- Cento em O e O’, raio OA descreve-se os arcos das curvas pedidas
OBSERVAÇÃO:- A união dos centros O e O’ passa obrigatoriamente peloponto de concordância dos arcos, ponto M.
ER69 - Concordar dois segmentos paralelos de medidas diferentes por meio de duas curvasconcordantes e de mesmo sentido. (Também conhecido como arco aviajado).
- Pelos pontos Ae B, traçam-se perpendiculares aos segmentos.- Traçam-se as bissetrizes dos ângulos retos A e B, que se cruzarão no ponto 1.- Por 1, traça-se uma reta paralela aos segmentos , determinando O e O’ sobre as perpendiculares.- Centro em O, raio OB = O1, traça-se o arco B1.- Centro em O’, raio O’A = O’1, e traça-se o arco A1.
ER70 - Concordar duas retas convergentes/divergente por meio de dois arcos de circunferênciaconcordantes entre si e de mesmo sentido. Dados: Pontos de concordância: Ponto A sobre a reta xPonto C sobre a reta y.
- Pelas extremidades A e B de x e y, levantam-se as perpendiculares r e s .- Centro em A, raio qualquer, determina-se o ponto O sobre r .- Centro em B, mesma abertura, determina-se o ponto 1 em s.- Traça-se a mediatriz de O1, que cortará a reta s em O’.- Une-se O’ a O prolongando-se.- Centro em O’, raio O’B, descreve-se um arco que encontrará oprolongamento de OO’ no ponto C (ponto de concordância entre os arcos).- Centro em O, raio OC = OA, completa-se a concordância com o arco CA.
OBSERVAÇÕES:- Este mesmo processo é válido para asextremidades divergentes (pontos R e S)- Se no exercício anterior, a distância entre asretas paralela for menor que a distância entre asperpendiculares levantadas pelas extremidadeseste processo também solucionará o exercício.- Em todos estes casos, o primeiro centropertencerá a perpendicular levantada pelaextremidade mais avançada.
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O
A
B
O'
O''
r
r'' - r
r'
r' + r''
O
A
B
O'
O''
r
r' + r''r'' + r
r'
O
A
B
O'
O''
r
r' - r''
r'' - r
r'
desenho geométricodesenho geométrico
EBER NUNES FERREIRA
Traçar um arco de circunferência de raio r” dado, concordante com duas circunferências de raios r e r’,conhecidos. Dados r” =5,3 cm, r = 2,0 cm, r’ = 1,0 cm e OO’ = 6,2 cm.
ER71 - Concordância externa
- Traçam-se as circunferências dadas com centros O e O’, distantes 6,2 cm.- Centro em O, raio r”- r , descreve-se um arco auxiliar.- Centro em O’ e raio r”- r’, descreve-se outro arco que cortará o primeiro emO”.
- Une-se O” a O e O” a O’, prolongando-os até cortarem as circunferências em A e B.- Centro em O”, e raio O”A = O”B, traça-se o arco AB, que é a concordância pedida.
ER72 - Concordância interna.
- O processo de construção é idêntico ao caso anterior.- Modificando-se apenas o seguinte: O ponto O” é determinado pelo cruzamento dos arcosde centros O e O’ e raios r” + r e r” + r’.
ER73 - Concordância interna e externa.
- O processo de construção é idêntico ao 1º caso, modificando-seapenas o seguinte: O ponto O” é determinado pelo cruzamento dos
arcos de centros O e O’ e raiosr” - r e r” + r’.
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- C o n
c o r d e o s p o n t o s 1 e 3
a t r a v é s d e D O
I S A R C O S I G U A I S E
D E S E N T I D O S
C O N T R Á R I O S
- C o n
c o r d e o s p o n t o s 4 e 6 a t r a v é s d e D O I S A R C O S D E M E S M O S
E N T I D O s a b e n d o - q u e o a r c o q u e n a s c e n o p o n t o
6 t e m 2
5 m m d e r a i o .
- C o n
c o r d e o s p o n t o s 7 e 9 a t r a v é s d e D O I S A R C O S D E M E S M O S
E N T I D O .
- C o n
c o r d e U M A
R C O c o m a s c i r c u n f e r ê n c
i a s d a d a s , d e t e r m i n a n d o o s p o n t o s 1
0 e 1 1 .
A T E N
Ç Ã O : O S P O N T O S
2 , 5 e 8
S Ã O P
O N T O S
D E
C O N C O R D Â N C I A
E
D E V E M
S E R
I D E N T I F I C A D O S , B E M
C O M O O S C E N T R O S D O S
A R C O
S
O O '
r r '
1
3
4 6
O
7
9
O
O
O
O
O
C O N
S I D E R E O S P O N T O S D A D O S N A E X T R E M I D A D E D E C A D A S E G
M E N T O
E R 7 4 -
E x e r c í c i o / A u t ó d r o m o
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O O '
O ' '
r
r '
1
3
4
6
1 0
r ' - r ' '
r ' ' - r
O
O
O
O
7
9
O O '
O
O
O
O
1 1
2
5
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