GERAÇÃO DO DESERTOGUIDO WILMAR SASSI
RESUMO POR SEÇÕES
Segunda parte: Taquaruçu
ADVERTÊNCIA:
Para melhor absorver a história, ofereceu-se, aqui, uma sucinta recontagem da obra ‘Geração do Deserto’ de Guido Wilmar Sassi.
Recomenda-se a leitura integral da obra. A recontagem foi feita separando-se as
seções de cada parte. As páginas referidas são as do início de cada
seção de: Geração do Deserto, Guido Wilmar Sassi. Editora Movimento- 4ªedição.
SEGUNDA PARTE: TAQUARUÇU 1- P. 1- P. 5757
As virgens netas de Seu Euzébio têm visões do monge que as manda retornarem a Taquaruçu.
Um canivete com cabo transparente em miniatura da cidade se torna um objeto santo.
As famílias começam a retornar a Taquaruçu. Outras crianças passam a ver o monge sobre as nuvens, mas os adultos não podem vê-lo, pois vivem em pecado.
Manuel Ferreira dos Santos (filho de Euzébio) em transe fala por José Maria e passa a ser chamado de Menino- Virgem (apesar de ser adulto, casado e ter filhos).
SEGUNDA PARTE: TAQUARUÇU 1- P. 1- P. 5757
Manuel Ferreira dos Santos forma uma equipe de virgens e passa a ser o intermediário espiritual entre as visões das virgens e o povo.
Elias morais ‒ comerciante ‒ a pedido do amigo de Juca Tavares muda-se para o reduto e ganha prestígio no bando assumindo as funções civis(registros, curas, inventário das provisões), enquanto as responsabilidades místicas são responsabilidade do menino-virgem.
Boca Rica entra no reduto e se torna um dos Pares de França.
Fica proibido o uso de dinheiro da república.
SEGUNDA PARTE: TAQUARUÇU 2- P. 2- P. 6060
O menino-virgem é destituído por abusar das virgens. Recebe como castigo o flagelo com vara de marmelo.
Seu Euzébio perde o prestígio. Elias escolhe uma nova virgem: Maria Rosa.
Ela estava tendo visões e serve de intermediária entre o monge e o povo.
SEGUNDA PARTE: TAQUARUÇU 2- P. 2- P. 6060
Elegeu-se um Imperador para a monarquia: Dom Rocha Alves (Manuel Alves de Assunção Rocha- fazendeiro bondoso e simplório eleito, na verdade, por Elias de Morais, Aleixo Gonçalves ‒ fazendeiro e político de poder ‒, Bonifácio Papudo ‒ caudilho ‒ e Juca Tavares ‒ ex-promotor ).
As incumbências do Imperador são limitadas, mas ele funda um novo reduto: Caraguatá.
Ele, sua família e seus agregados mudam-se para o assentamento.
SEGUNDA PARTE: TAQUARUÇU 3- P. 3- P. 6262 Nenê ‒ filho de Zeferina ‒ vê a filha do
Imperador banhando-se e se apaixona por ela. Ele decide pedi-la em casamento.
Sua mãe e ele vão fazer a proposta ao Imperador que, à feita de gozação, estabelece um dote 20 orelhas de peludos.
Nenê consegue uma espada (de pau), ele treina diariamente e dá a ela um nome como fazem os Pares de França . Ela se chama ‘Elética’.
Na visita ao Imperador, Zeferina e Nenê encontram e conversam com Tavares.
O leitor pode desconfiar de que Tavares corteja a moça.
SEGUNDA PARTE: TAQUARUÇU 4- P. 4- P. 6565
Doquinha tenta fugir do reduto após ter roubado uma faca de Ricarte Preto.
O roubo, no reduto, é um crime horrendo para os pelados e Boca Rica resgata Doquinha.
O castigo é o açoitamento em praça pública. Doquinha tenta comutar a pena, mas Boca
Rica não aceita. O réu apanha, nas nádegas nuas, diante de
toda a gente do reduto.
SEGUNDA PARTE: TAQUARUÇU 5- P. 5- P. 6666
Nenê prepara-se para a contenda, mas a guerra não se avizinha
Sua mãe ouve a profecia do trem de ferro (José Maria falava de um burro gigantesco que comeria gente e cuspiria fogo)e, preocupada com as visitas de Tavares a prometida de seu filho, sugere a Nenê que combata o monstro comedor de terra.
Tavinho (cego) e Tibúrcio (leproso) são espiões dos pelados, pois têm passe livre para entrar nos acampamentos de soldados, sob a desculpa de tocarem e contarem causos.
SEGUNDA PARTE: TAQUARUÇU 6- P. 6- P. 6969
Morre Nenê. À caça do dragão de ferro, ele se lança nos trilhos e é atropelado.
A mãe Zeferina volta a Taquaruçu ensandecida(recusa-se a perceber a morte do filho) e espera a volta dele.
SEGUNDA PARTE: TAQUARUÇU 7- P. 7- P. 7171
Começou a guerra contra os soldados. Estes estão em desvantagem, pois os bombeiros (emissários dos pelados) servem de ponte entre Taquaruçu e Caraguatá.
O terreno, acidentado e desconhecido do exército, é aliado dos pelados.
A virgem Maria Rosa foi para Caraguatá. Os pelados mortos em batalha desaparecem
deixando os soldados intimidados. Isso cria mitos entre os peludos.
SEGUNDA PARTE: TAQUARUÇU 7- P. 7- P. 7171
Mas o cerco a Taquaruçu se fechava. Jornais de Florianópolis e Curitiba atacavam
as autoridades do lado oposto da contenda pelo Contestado.
A guerra Santa de José Maria ganha caráter de discussão das fronteiras entre os estados.
SEGUNDA PARTE: TAQUARUÇU 8- P. 8- P. 7373 Ataque a Taquaruçu força a debandada para
Caraguatá. Os Soldados eram em maior número, mais bem
preparados e usaram uma elevação para atacar com canhão e metralhadora.
Os jagunços não tinham o poder de alcance e Gasparino Melo usou o expediente de levantar a bandeira do acampamento (os soldados paravam de atirar quando a viam, pois ela era branca, e eles pensavam tratar-se de um pedido de trégua. Os jagunços acreditavam tratar-se da realização da profecia do monge a qual dizia que a bandeira santa do reduto mataria 50 soldados cada vez que fosse levantada. Como os tiros cessavam, ele criam que os soldados morriam à sua visão).
SEGUNDA PARTE: TAQUARUÇU 8- P. 8- P. 7373
A estratégia de erguer a bandeira funciona por um tempo apenas. Logo os soldados percebem que não é um pedido de trégua.
O massacre recomeça e só se encerra por uma tormenta de raios e trovões no início da noite.
Zeferina corre pelo Quadro Santo com a Elética empunhada (espada de pau) buscando por Nenê.
SEGUNDA PARTE: TAQUARUÇU 9- P. 9- P. 7575
No dia seguinte, os soldados invadem o Quadro Sagrado e só encontram mortos e Zeferina agarrada a um cadáver lamentando a morte do filho (o cadáver não era o dele)
Os pelados haviam usado o temporal e a noite para fugir para Caraguatá.
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