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Page 1: Geração Y

INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS

EDERSON BRILHANTE

FABIANO OLIVEIRA

MAURÍCIO MOREIRA

RAFAEL EIDT

CONCEITOS E APLICAÇÕES: MARKETING E GERAÇÃO Y

AGOSTO 2014

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1. MARKETING

1.1. O que é marketing?

É um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo

de que necessitam e desejam por meio da criação, oferta e troca de produtos e serviços, ou

seja, uma via de duas mãos entre o mercado e as organizações, em que estas buscam no

mercado informações sobre seus desejos e necessidades, recebendo como retorno, nesta

primeira fase, as informações.

1.2. Conceitos de marketing

Os brasileiros pensam sobre:

Venda os produtos de qualquer modo, mesmo que as pessoas não os desejem,

acreditam tratar­se de uma maneira de fazer com que as pessoas comprem o que não

precisam, com um dinheiro que não tem.

Por que disso?

Aplicação de marketing na década de 60:

Economia composta por monopólios e oligopólios não competitivos

Estado mais como gestor e não como tutor da economia

Como de fato funciona:

Estudo baseados em diversas ciências (Sociologia, Psicologia, Matemática,

Antropologia, Estatística, Filosofia) tendo como objetivo conhecer o comportamento das

pessoas e, a partir disso, satisfazer às necessidades e desejos de cada uma.

Deixa de ter a imagem antiética e desnecessária.

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Passa a ser visto como instrumento essencial para a formação e manutenção de

diversos negócios.

Conceitos utilizados em diversos tipos de organização de times de futebol a igrejas,

passando por governos e organizações não­governamentais.

1.3. O marketing como filosofia

Raimar Richers, uma das maiores autoridades em marketing no Brasil, define sua

função como sendo a simples intenção de entender e atender o mercado.

A visão de marketing

Pela essência, deve se estender por praticamente toda a organização,

principalmente nas diretamente relacionadas ao mercado. Dessa forma, todas as

atividades relacionadas com a busca da satisfação de clientes, os responsáveis pelo

marketing contam com uma relação direta negativa ou positivamente na sua

satisfação.

O marketing representa muito mais do que ferramentas de promoção e vendas; é

uma filosofia que tem no cliente a principal razão da existência da organização.

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2. ORIENTAÇÃO DAS EMPRESAS

Cada empresa adota uma estratégia para vender seus produtos e serviços. A

orientação e a estratégia norteará todos os negócios da empresa e sua forma de agir

diante do mercado e dos seus clientes.

2.1. Orientação para a produção

Busca a acessibilidade do produto em qualquer lugar, para isso a empresa

procura produzir cada vez mais, visando baixar seus preços e colocar seus produtos ou

serviços no maior número possível de pontos de venda. De modo geral, sendo produto ou

serviço, os consumidores buscam o melhor custo benefício, e por isso nem sempre acabam

decidindo pelo menor preço.

2.2. Orientação para o produto

Para clientes que darão preferência aos produtos que oferecerem melhor qualidade,

desempenho e beneficios.

Para a empresa que busca produzir produtos que apresentem esses atributos ou

características inovadoras.

Empresas que idolatram seus produtos e de forma alguma pretendem alterá­lo,

mesmo que seus clientes demandem um produto diferente.

Empresas de maquinas de escrever demoraram para assimilar que os clientes

desejavam PCs. Acham que as pessoas não teriam facilidade de manuseio.

2.3. Orientação para as vendas

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Como as empresas de varejo adotam esta orientação

O pensamento de que os clientes não decidem, apenas compram, ou seja, é preciso

induzí­los a tomar a decisão do consumo. O que ocorre é que as empresas não estão

preocupadas com a satisfação das necessidades dos clientes, e sim com suas próprias

necessidades.

Venda sob pressão

Ocorre quando o cliente adquire o produto vendido devido à chamada, o que pode

gerar ao cliente uma insatisfação. Para muitos autores do marketing, um cliente insatisfeito

é um inimigo em potencial.

2.4. Orientação para o marketing

Orientação

Empresas procuram inteirar­se do que seus clientes desejam e oferecem aquilo que

eles querem, antes dos seus concorrentes para que os seus produtos se tornem diferentes e

atrativos, desta forma terão clientes satisfeitos e fidelizados.

Mudanças de Desejo

Quando os desejos mudam as empresas procuram evoluir, orientando­se pelo que

os clientes querem, primando pelo atendimento.

Mercado Competitivo

Devido a existência de um mercado cada vez mais competitivo no Brasil, as

empresas e as organizações, a exemplo das escolas se preocupam constantemente com

os clientes, pois se não poderem atendê­los outras empresas com certeza fará.

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3. GERAÇÕES

Desde a década de 1990, pesquisadores e autores internacionais têm adotado

termos generalizantes para caracterizar certos grupos etários. "Geração 68" evoca

revolução sexual e protestos estudantis; enquanto os "Baby­Boomers" (hoje entre 50 e 60

anos) vieram ao mundo em fases de crescimento demográfico significativo. No mercado de

trabalho alemão, ambas são denominações conhecidas e empregadas com frequência.

Os que hoje têm entre 40 e 50 anos de idade, pertencem à "Geração Golf" (em

referência ao popular modelo da Volkswagen): seus anos de juventude são considerados

apolíticos e hedonistas. Já os jovens dos anos 90 compõem a chamada "Geração X". O

nome faz referência ao romance do canadense Douglas Coupland cujos protagonistas, com

sua crítica ao consumismo, simbolizariam os jovens da época.

Tabela Comparativa

Geração Principais características

Tradicionalistas(anterior a 45) Hierarquias rígidas, práticos e dedicados,

trabalhavam praticamente numa empresa a

vida inteira.

Baby­Boomers (meados 40 a 60) Filhos do Pós­Guerra, romperam

padrões,otimistas

Geração X (meados 60 a 80) Focados em metas e resultados, céticos e

comprometidos com a empresa que estão

trabalhando, apesar de trabalharem em

mais de uma.

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Geração Y (meados 80 e 90) Cresceram junto com o desenvolvimento da

tecnologia, são fiéis a si mesmos, buscam

desafios, oportunidades e qualidade de

vida

Geração Z (meados 90 a 2000) Vem de zapear, passam o dia conectados,

são multitarefas, ágeis, globais, dispersos

e superficiais nas informações,

características parecidas com a geração

anterior, mas em maior intensidade.

Você faz o que realmente ama? ­ Somos a Geração Y

https://www.youtube.com/watch?v=dhmZrZSwTPs

Geração Y ­ Trajetória, influência e consumo

https://www.youtube.com/watch?v=pLFNs6Aadvk

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4. GERAÇÃO Y:

Os que atualmente contam de 20 a 30 anos de idade também já receberam seu

apelido: "Geração Y". Segundo Jutta Rump, do Instituto de Emprego e Empregabilidade de

Ludwigshafen, a nova geração "difere bastante das anteriores".

Enquanto os Baby­Boomers valorizavam estruturas ordenadas, hierarquias e

segurança empregatícia, a Geração Y abdica justamente desses valores. Importante é o

trabalho ser sustentável, significativo, prazeroso e compatível com o projeto pessoal de vida.

Essas expectativas podem ser realizáveis para os que procuram emprego em

setores com carência de mão de obra especializada. Para os jovens sem nível secundário

completo ou com qualificação incipiente, por outro lado, tais possibilidades estão

praticamente vedadas.

Termos e

Condições no

Emprego

Cultura e

Gerenciamento

Carreira e Desenvolvimento

Pessoal

Valores

Pessoais

Flexibilidade

Trabalham em

tarefas paralelas Buscam o autodesenvolvimento

Integridade

pessoal

Remuneração

justa

Trabalham sozinhos

confortavelmente

Buscam oportunidades de

treinamento e desenvolvimento

profissional

Estilo de vida

balanceada,

trabalham

para viver,

valorizam a

família

Salários e bônus

relacionados à

performance Liberdade

Dirigem a carreira para o

sucesso

Dinheiro não

é tudo

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Desenvolvimento

Profissional

Não gostam do

gerenciamento de

perto Desejam promoção linear

Forte senso

de

moralidade,

lutam pela

liberdade

Bom ambiente de

trabalho

Buscam

reconhecimento

Possuem menos respeito por

hierarquia

Socialmente

oniscientes,

preocupados

com a

responsabilid

ade social

Acesso rápido

aos níveis mais

altos da hierarquia

Desejam feedback

imediato

Necessitam atingir metas

pessoais

Empenham­s

e por fazer a

diferença

Promoção interna

Buscam direções

claras e suporte

Anseiam por oportunidade e

responsabilidade

Abraçam as

mudanças

Disposto a

sacrificar no curto

prazo a vida

pessoal em favor

da carreira

Buscam empresas

com cultura positiva

Buscam um trabalho desafiador

e criativo

Orientados

para metas

Aberto para

oportunidades de

treinamento

Desejam contribuir

com decisões para

a empresa

Empenham­se por fazer a

diferença

Desejam

contribuir para

sociedade

Prosperam em

momentos de

incerteza e

mudança

Desejam ter seu próprio

negócio

Divertem­se

no trabalho

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Tem altas

expectativas dos

empregadores.

Possuem responsabilidade

individual pela carreira

Orientados para atingir metas

Almejam gratificação

instantânea

Buscam work experience

4.1. Geração Y, a Juventude Global

O que é a Geração Y, no geral, filha da Geração “Baby Boomer”, que durante a

década de 1980 e 1990 viu com certo desgosto as expressões da Geração X, considerada

para os “boomers”, rebelde “sem causa”, desrespeitosa (com influência do punk e grunge,

uso de drogas, suicídios e gravidez indesejada.) Segundo Howe e Strauss, em seu trabalho

(“Ascensão dos ‘Millennials’: A Próxima Grande Geração”), a Geração X tem a pior

reputação de todas as gerações, principalmente por seu pessimismo crônico causado pelo

clima ainda tenso da Guerra Fria, o advento da AIDS e o alto desemprego de sua época.

Dessa forma, os adultos, “Baby Boomers”, tem poucos filhos, 1 ou 2. Criaram seus filhos

com muita atenção (às vezes, excessiva) para evitar que esta geração tivesse alguma

semelhança com sua predecessora. E deu resultados: a Geração Y (nascidos nos anos

1980 e 1990) se apresenta como uma ruptura à tudo que a Geração X foi. Além de saudável

(hábito resultante da atenção de seus pais), a geração Y é considerada otimista, idealista,

confiante, ambiciosa, interessada e acredita que suas possibilidades são praticamente

ilimitadas, estando muito mais próxima da Geração “Baby Boomer” que da “X”. Conhecida

também como “Geração Paradoxal” ­ por ter hábitos como beber e usar drogas porém

comer comida saudável, ser obcecada por tecnologia mas temer sua influência negativa em

suas habilidades sociais ou querer casar mas não conseguir ficar com o mesmo parceiro

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por muito tempo, chamada de ­, Millennials ­ a juventude do 3º milênio – ou Juventude da

globalização ­, a Geração Y tem estado desde seu nascimento, no foco da mídia e das

campanhas publicitárias em geral. E não é sem razão. Esta geração, tem um poder de

compra 111% maior que a Geração “Baby Boomer” com sua idade, e atualmente,

representa cerca de 1/3 da população global (aproximadamente 2,3 bilhões de pessoas).

Essa geração, cresceu sob um cenário familiar.

Houve uma explosão de divórcios e novas famílias foram constituídas, “enteados” e

“meios­irmãos” aparecem no cotidiano dos Millennials. O pesquisador e psicólogo

australiano Hugh Mackay diz que esta geração nasceu numa “era de incerteza”, onde,

repentinamente, seus pais podem se divorciar ou perder o emprego ou seu amigo pode

“sair do armário”. Coisas que eram tidas como certas – emprego estável, casa própria,

casamento duradouro ou sexualidade – agora não são mais, e a Geração Y rapidamente

entendeu que deveria se adaptar à estas incertezas. Isso a tornou altamente flexível e

versátil. Uma diferença entre esta nova juventude e a de seus pais é que por terem sido

mimados por seus pais (e pela mídia), esta geração cresceu recebendo tudo “de bandeja”.

Isso a tornou também um tanto conformista, o que resultou numa juventude que, apesar do

espírito transgressor, é menos radical que os jovens de 68 e acreditam no poder da

mudança através das pequenas (e pacíficas) ações.

Em termos culturais, os “Ys” são bem liberais. Grande parte apoia causas

“polêmicas” (ou pelo menos a discussão pública delas) como o casamento gay, o aborto, a

liberação das drogas e as pesquisas com células tronco. Uma pesquisa realizada em 2006

pela Universidade Católica da Austrália, mostra que apenas 48% dos Millennials acredita

em Deus, enquanto 20% acredita que Deus não existe e 32% não tem certeza. Isso é

evidência do perfil questionador desses jovens, causado principalmente pela explosão

informacional trazida com a internet. Em relação à tecnologia, é até difícil acompanhar a

Geração Y, que já se acostumou à adaptabilidade que as inovações (criadas em ritmo

exponencial) exigem, deixando as gerações anteriores para trás.

O crescimento da internet, em termos de número de usuários no mundo, foi quase

que paralelo ao crescimento dos Millennials (em 2007 o mundo tinha apenas 2% de sua

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população online; dez anos depois este número já havia subido para 22%). Essa

proximidade é evidente quando observamos que em 2009 a Geração Y representava 30%

dos usuários da internet. Essa intimidade dos Millennials com a tecnologia mudou

drasticamente a sua percepção de tempo e espaço. O espaço foi alterado, pois, além de

você ter fisicamente um universo de informações à um clique, o jovem agora é global. Para

ele, problemas políticos internacionais são tão importantes (ou mais) que problemas

nacionais. O mundo, pela internet, pode se unir em prol de causas universais

independentemente da distância geográfica. E agora essa juventude global também

compartilha música, moda, filmes, livros e qualquer outro tipo de conteúdo. Já na questão do

tempo, a Geração quer cada vez mais suas demandas atendidas imediatamente (devido

aos aplicativos de mensagens instantâneas e à velocidade atual dos downloads de filmes e

músicas). Isso tem resultado numa ansiedade crônica e na incapacidade de fazer

compromissos a médio e longo prazo. Para a Geração Y, a unidade de tempo é bem menor

que às anteriores. Isso também influencia em sua característica multitarefa, que consegue

ao mesmo tempo realizar dezenas de atividades (ouvir música, ver televisão, conversar no

MSN, ler seu twitter, fazer o dever de casa e checar as atualizações do Facebook, por

exemplo). Isso desenvolveu um padrão de pensamento não linear único que é difícil de ser

acompanhado e compreendido por outras gerações. Das principais (e mais relevantes)

formas de comunicação que amadureceram com o advento da internet foram as redes

sociais.

De comunicação online são os RPGs (universos paralelos onde o usuário cria um

“avatar” e interage com outros) e os fóruns de discussão (que reúnem usuários com

interesses comuns). Um símbolo emblemático da Geração Y é, também, o telefone celular.

Segundo o demógrafo Bernard Salt, o celular é: “o acessório pessoal, o mecanismo de

comunicação pessoal e o centro de entreterimento pessoal”. Pode ser usado para trabalho

e lazer, flerte e sexo, amizade e família. Mais do que parecidos com seus donos por serem

livres, flexíveis e móveis, o celular é uma personificação de seus donos uma vez que reflete

os interesses deste através do modelo, da cor e do toque (que é propositalmente

customizável).

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Por sinal, uma característica presente nos produtos cujo alvo são essa geração, é a

possibilidade de customização de um produto que na realidade é vendido em larga escala.

Isso também se reflete internet, onde você personaliza a sua rede.

A vastidão de conteúdos disponível na internet acaba criando um problema para

esses jovens que se sentem perdidos num mar informacional onde é preciso habilidade

para criar “filtros” relevantes. A avalanche de conteúdo teve um efeito colateral na esfera

social desses jovens. “É muito diferente dos anos 80, quando os jovens tinham uma opinião

bem radical sobre o poder das tribos: você era uma coisa, ou outra. Já nos anos 90 o poder

das tribos já não era algo tão legal de se estar vinculado. Alguns começaram a se chamar

de “normais”, para transitar entre os diferentes grupos. Hoje, ser normal se tornou chato e ao

invés de neutralizar suas diferenças, se tornou legal expressá­las. É possível ser surfista, DJ,

roqueiro, nerd, cinéfilo e designer ao mesmo tempo. Nós estamos falando da geração de

jovens mais plural da História.

A internet também foi importante no sentido em que criou, uma consciência social

coletiva nos Millennials, que se expressam, por exemplo, através de “Flashmobs”

(manifestações coletivas convocadas pela internet).

A necessidade quase constante de mudanças. Isso é evidenciado pelos

relacionamentos efêmeros hoje em dia e pelo espantosamente grande número de

mudanças de empregos num curto período de tempo.

E nessa questão do mercado de trabalho, vê­se também uma incrível incapacidade

de lidar com uma estrutura hierárquica velha e vertical. Exatamente por terem sido fundadas

por membros da Geração Y, empresas bilionárias como a Google e o Facebook estão na

lista dos melhores locais de trabalho do mundo. Ambas empresas incentivam o trabalho

colaborativo (wiki) e uma distância hierárquica vertical muito minimizada.

No fim de 2008 veio a Crise Financeira Global, que desestabilizou as economias

mundiais, alavancando os níveis de desemprego entre os jovens. Na Europa, vê­se índices

de desemprego (entre jovens) na Espanha de 40%, nos países bálticos 35% e no Reino

Unido 19.1%, por exemplo. Nos Estados Unidos esse índice se encontra em 18.5%. Isso

tem obrigado aos jovens já empregados de se adaptarem aos empregos, mesmo que

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contra sua tendência de geração e aos desempregados de buscarem outros meios de

ganhar dinheiro, inclusive pela de através de blogs profissionais e videologs por exemplo.

Cumpre também notar que no ambiente virtual os jovens tem grande participação em

suas redes, criando e compartilhando conteúdo. Ainda mais com o advento do conceito de

Wiki, onde cada usuário pode colaborar com conteúdo para a criação de um único “produto”

final.

Com algumas exceções (como 2008 na eleição de Barack Obama, onde 2/3 da

Geração Y nos Estados Unidos votou neste candidato, garantindo sua vitória), a ampla

participação virtual não tem sido notada no “mundo real”. E o desemprego, que tem afetado

diretamente os Millennials, tem acabado com o “conformismo” e dando lugar à crescentes

manifestações por uma democracia participativa em países principalmente da Europa (i.e.

Espanha e Grécia).

No Brasil, a juventude tem se mostrado relativamente inativa desde o Movimento dos

“Caras Pintadas”. Críticos atribuem isso à paralisação da UNE por parte do governo Lula

(2002­2010), que conseguiu trazer a organização para sua base aliada. Em 2009, inclusive,

foi criada uma nova entidade estudantil chamada Assembleia Nacional dos Estudantes –

Livre que faz oposição à UNE.

ítico de sua preferência, ainda assim 62% acredita que são os governantes que tem

o dever de mudar a sociedade. Nota­se também o conformismo da juventude brasileira

frente aos frequentes escândalos de corrupção e um enorme distanciamento desses jovens

com a política partidária. Uma pesquisa realizada em 2011 16 mostra que 59% dos jovens

entre 18 e 24 anos, no Brasil, não tem um partido político de sua preferência, ainda assim

62% acredita que são os governantes que tem o dever de mudar a sociedade.

4.2. Trabalho

4.2.1. As Mulheres no Mercado de Trabalho

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O modelo profissional que existe nas empresas é ainda masculino e muitas vezes,

para se sentir confortável, a profissional adia o momento de ter filho e acaba traçando a

mesma trajetória dos homens. Para dar conta de viver os diferentes papéis sociais e

mesmo assim continuar valorizando a sua carreira e a sua feminilidade, mulheres da

geração Y estão liderando verdadeiras transformações nas empresas como a coordenação

e participação nos grupos de mulheres para discutir questões sobre liderança feminina,

além do incentivo pela existência de políticas de recursos humanos que incluam uma real

flexibilidade de horário e possibilidade de gerenciar seu tempo e executar seu trabalho

remotamente, com benefícios que simplifiquem a logística diária da mulher.

Um dos pontos positivos é a potencialidade dessa geração em questionar e alterar o

papel da mulher no mercado de trabalho no Brasil. Segundo José Eustáquio Diniz Alves,

doutor em demografia e professor titular do mestrado ENCE/IBGE, a pirâmide populacional

brasileira mostra que as mulheres já são e serão a maioria no Brasil em 2030, a maior faixa

etária feminina será de mulheres entre 35 e 59 anos. Em 2000, o maior grupo era de

mulheres entre 15 e 19 anos. As mulheres ainda são minoria no mercado de trabalho

brasileiro, mais precisamente 25% menos do que nos países desenvolvidos; apesar do

Brasil apresentar um aumento significativo de 39% para 60% da participação feminina no

mercado de trabalho nas últimas décadas.

O estudo Conte com Elas, realizado pela Editora Abril e Movimento Habla em agosto

de 2012, ressaltou o fato de que as mulheres são o maior mercado emergente do mundo e

que compõem 60% da população graduada e 51% da pós­graduada no Brasil. Apesar de

crescente as notícias sobre a influência positiva das mulheres no mercado de trabalho,

apontando para melhores resultados de empresas com um número significativo de gestoras

mulheres, os estudos demonstram que quanto maior a escolaridade, maior a diferença entre

o salário de homens e mulheres, com eles cada vez mais em vantagem. Uma pesquisa

realizada pelo Grupo DMRH em parceria com a NextView People e a HSM Management,

aponta que apenas 1 em cada 5 cargos de alta administração são ocupados por mulheres e

que menos de 1 em cada 10 empresas têm CEO (Chief Executive Officer) mulher.

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Page 16: Geração Y

4.2.2. Trabalho é felicidade

Para essa garotada, a felicidade importa, sim, e o tempo todo. Se ela sempre foi um

objetivo ao longo das gerações, a partir da Y o sentimento é cultivado como valor que deve

permear todas as instâncias da vida, inclusive o trabalho. A ideia é que, se somos aquilo

que fazemos, logo é preciso ser feliz ao fazê­lo. Essa circunstância tem gerado bons frutos,

gente que trabalha com prazer e gera propostas surpreendentes.

A Geração Y gosta de ganhar dinheiro fazendo o que para muitos é um hobby. Esta

transformação altera o entendimento de carreira, promoção, estabilidade e vínculo

profissional, aspectos relativos à vida organizacional apreciados pelas gerações anteriores.

Com isso, as organizações enfrentam o desafio de lidar com grupos heterogêneos, que se

formam em decorrência das diversidades no mercado de trabalho, o que exige das

organizações que repensem nas políticas e práticas de gestão de pessoas.

4.2.3. Como a Geração Y está transformando o mercado de trabalho?

"As empresas começaram a detectar que dessa nova geração, muitos benefícios

poderiam ser aproveitados e usados de forma estratégica para o desenvolvimento da

organização…”

Entre 1998 e 2000 o primeiro grupo de Y’s completou 18 anos e começou a

ingressar no mercado de trabalho e com isso, os conflitos de gerações começaram a se

intensificar. Tradicionalistas, Baby­Boomers e Geração X, que antes conseguiam trabalhar

muito bem em conjunto, estranharam o dinamismo, a ousadia, a alta capacidade de lidar

com aparelhos tecnológicos e a ansiedade que essa nova geração de letra estrangeira

apresentava muito bem.

4.2.4. Falta de comprometimento?

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Observando o comportamento dos profissionais Y, as empresas perceberam que se

não houvesse um bom trabalho de valorização, motivação, plano de carreira e constantes

propostas de desafios, esses novos talentos não ficariam ali por muito tempo. Mudar de

empresa por falta de estímulo, engajamento e principalmente por falta de desafios não é e

nunca foi uma dificuldade para a Geração Y, pelo contrário, essa geração não tem medo de

buscar novos caminhos e não pensa duas vezes em mudar de emprego para obter maior

satisfação profissional.

As empresas ao perceberem que essa é uma característica forte e que os maiores

prejudicados com essa transição seriam elas mesmas, começaram a buscar novos

métodos de engajamento para os jovens para mantê­los sempre por perto, renovando seus

ciclos vitais. As organizações começaram a se sentir mais seguras em implementar novos

métodos de trabalho, como máquinas e softwares mais modernos e até mesmo mudar a

forma de fazer a comunicação interna acontecer, dando vez aos portais de intranet para que

a comunicação se tornasse cada vez mais veloz e menos onerosa.

4.2.5. Empregadores em cheque

Segundo relatório do Ministério alemão da Educação, desde 1993 o número dos que

iniciam estudo universitário no país praticamente duplicou e muitos da geração Y possuem

boa formação profissional. E com o número de jovens diminuindo, isso se torna uma

vantagem para os jovens candidatos no mercado de trabalho, pois a competição menor lhes

permitem exigir mais dos empregadores, formulando seus desejos já durante a entrevista

de emprego.

A Geração Y rejeita a noção de "carreira a qualquer custo", contudo, dispor de tempo

para a família e os amigos ganhou importância e é uma tendência que se confirma em toda

a Europa. O instituto Berlinense de consultoria Trendence entrevistou 320 mil universitários

recém formados sobre suas prioridades e apesar das crises financeiras e econômicas, em

média, eles prefeririam dedicar menos tempo ao trabalho. Com isso, o emprego deve

promover o desenvolvimento pessoal, segundo concluiu a pesquisa.

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Page 18: Geração Y

4.2.6. Ambiente corporativo

O comportamento dos integrantes da geração y, no que diz respeito à carreira, segue

na busca da autorrealização, tanto na vida pessoal quanto na vida profissional, pois quando

o grau de satisfação com o ambiente de trabalho atinge ou supera as expectativas, o

rendimento deste profissional favorece os resultados da empresa.

Para essa geração, uma carreira bem­sucedida envolve paralelamente ascensão e

qualidade de vida, ingredientes indispensáveis para a autorrealização, quando uma

empresa torna possível o alcance desses dois fatores ela pode assumir uma tendência de

crescimento acima das demais concorrentes, a razão é proveniente do empenho de seus

colaboradores.

Jovens da Geração Y valorizam mais ambiente de trabalho

https://www.youtube.com/watch?v=pKsK2X7KTug

4.2.7. Relacionamento profissional

Plano de Carreira ­ Ainda que a felicidade seja importante para os profissionais,

eles também valorizam a competição e o desejo de subir na hierarquia corporativa.

No entanto há uma divisão geracional quando se trata das escolhas que os

profissionais estão dispostos a fazer para se destacar na organização, chegando até

mesmo ao sacrifício de uma amizade em troca de uma promoção.

Amizades ­ Felicidade, motivação e produtividade são assuntos relevantes entre os

profissionais no mundo todo e há uma relação direta entre estes atributos ao fato de

ter amigos no trabalho, três em cada cinco trabalhadores da geração Y no mundo,

dizem que socializar pessoalmente com colegas torna o ambiente de trabalho

melhor.

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Page 19: Geração Y

Comunicação – Uma pesquisa mostra que os colaboradores mais jovens se

sentem mais à vontade para discutir seus problemas pessoais quando conversam

com colegas no escritório. A maioria dos entrevistados brasileiros da geração Y é

mais aberta a compartilhar conselhos sobre relacionamentos com colegas de

trabalho.

Geração Y e mercado de trabalho como evitar conflitos entre diferentes idades

https://www.youtube.com/watch?v=dmZhJIZCksk

4.2.8. Curiosidades referentes aos brasileiros

Entre todos os países pesquisados, os brasileiros são os mais propensos a falar

com os seus colegas sobre questões familiares, com 60%;

Mais da metade (51,60%) dos entrevistados no Brasil adicionam o seu gerente nas

redes sociais em comparação a apenas 15,20% no Reino Unido;

Quase 3 em cada 10 (29%) dos entrevistados brasileiros mantêm contato com o seu

gerente fora do horário de expediente para assuntos sem relação com o trabalho;

Mais da metade (54,90%) dos entrevistados no Brasil disseram ter confiado em um

colega do trabalho em vez de um amigo ou parceiro sobre questões corporativas;

36,30% dos pesquisados no país disse que 41% de seus amigos são atuais ou

antigos colegas de trabalho, e 10% disse que os colegas de trabalho representam de

61% a 80% de suas amizades.

4.3. Relacionamento com empresas:

4.3.1. Marketing e a geração “Y”

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Page 20: Geração Y

A geração “Y” é considerada o maior grupo de consumidores em vários segmentos

da economia. São pessoas inovadoras e criadoras de tendências. Têm uma visão do

marketing muito diferente das gerações anteriores.

A geração “X” foi criada em frente à televisão, por isso o marketing em sua grande

maioria era voltado para este meio de comunicação, um meio unidirecional. A geração “Y”

foi criada ante meios tecnológicos. Hoje, com as redes sociais há um meio multidirecional,

eles falam e são respondidos, com isso vem à readaptação do marketing convencional para

o marketing disponível nesta área: o marketing digital.

Atingí­los não é tão fácil, por que eles não vêm mais TV, usar meios como jornais e

revistas convencionais também ficam difíceis. Hoje em dia livros são e­books , revistas

viraram arquivos digitais para ler em seus tablets entre outras tantas faces possíveis.

Esta geração baseia­se em quatro fatores antes de fazer uma compra:

Baixo custo;

Boa qualidade;

Serviços rápidos;

E certa “experiência”.

Fatores que as empresas devem explorar nas redes sociais e identificar a

importância para o marketing e reconhecer esses fatores e repassarem a geração “Y” na

sua forma correta é bastante relevante. A geração “Y” são muito críticos e autônomos, eles

não querem saber muito que sua empresa pensa ou deixa de pensar sobre eles. A geração

“Y” busca informação junto a seus amigos. Poucos usam e­mail para se comunicar. Eles

utilizam SMS e usam as redes sociais para tal. Enquanto seus amigos não derem um aval

positivo sobre sua empresa, não vão nem querer saber o que a empresa vende ou produz,

ressaltando a busca pelo uso correto do marketing nas redes sociais.

E uma característica muito importante para as empresas apresentarem perante a

geração “Y”, é a autenticidade. Empresas tem que buscar passar informações corretas e

concretas. Caso contrário, e se descobertos, empresas vão acabar tendo criticas não

muitos favoráveis nas redes sociais. A geração “Y” é difícil de enganar e ser passada para

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Page 21: Geração Y

trás. Fator que algumas empresas para atingir metas acabam ignorando e que num breve

futuro acaba voltando contra elas.

E por ser multidirecional, empresas têm que ver a geração “Y” como “colaboradores”

da empresa, eles vão dar um retorno e muitas vezes vão melhorar um produto, outras vezes

aposentar, analisando isto, nota­se que sempre terá um lado positivo tanto para empresa

quanto o cliente. Vendo todas essas características, jeitos e modos da geração “Y” de ver o

mercado e como ela compra, com isso é traçado um perfil dos mesmos, assim facilitando

muito as empresas a entenderem pessoas que são tão difíceis de compreender. Segundo

pesquisa da Bridge Research realizada em 2011, a geração “Y” além de serem pessoas

que aprendem rápido elas tem outra habilidade bastante aguçada que é de ir às compras.

Suas compras estão relacionadas diretamente a palavra prazer. Elas querem sentir alegria,

descontração e diversão quando compra algo, mesmo esse produto não sendo o certo para

aquele propósito que elas procuram e sim voltado para o resultado que a compra produz.

Outra característica segundo pesquisa da Y­Trends é de que pessoas “compram”

pessoas, baseado nos reality shows e colunas e redes sociais. As pessoas seguem

tendências umas das outras, caso essas pessoas são famosas, a chance de seguir o que

está pessoa está utilizando é muito grande por está geração. A geração “Y” movimenta

bilhões por ano em compras, muitos compram nas lojas físicas, mas seu favorito são as

lojas on­line. São acessadas diretamente de smartphones, tablets entre outros e sua

divulgação é totalmente feita pelas redes sociais, tendo como os produtos mais comprados:

roupas e eletroeletrônicos.

O que a geração y espera das empresas

https://www.youtube.com/watch?v=opVt_TWcLlU

4.3.2. Quando a televisão vira pano de fundo!

Porem, muitas empresas ainda não estão percebendo o comportamento da geração

Y enquanto público consumidor. Os consumidores da geração Y estão desejosos por

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Page 22: Geração Y

colaboração, proximidade e troca/fluxo de e mini formações, e isso pode ser observado

pela forma como muitos gerenciam suas tarefas: enquanto estão online, ouvem música,

falam ao telefone, realizam uma tarefa para a escola/universidade/trabalho.

"As pessoas postam no twitter, no facebook, instagram, etc,e a televisão, quando

está ligada, às vezes é um som distante."

Como uma ponta do iceberg, programas televisivos estão pedindo sugestões aos

seus telespectadores para construir sua programação via twitter (CQC, da Band, é um

exemplo); empresas estão vendendo via internet, e algumas surpreendem no

relacionamento de pós­venda (a loja da Melissa é um exemplo); e o youtube se torna uma

mídia ampla ao ponto de divulgar ideias, gerar conhecimento, mas também de causar

constrangimento – como foi o caso da propaganda que a Mercedes fez para o mercedes

Benz Classe A. O comercial teve como “trilha sonora” a música “A lelek”, os fãs da marca

perceberam o desalinhamento entre o carro com a letra da música – e isso pode se notado

pelos comentários no youtube.

A televisão está virando música de pano de fundo é porque, diante de uma geração

que faz várias coisas simultaneamente, a estratégia deve estar orientada para este novo

perfil de público. Pesquisa realizada em 2008, pelo nGenera, com 12 países (incluindo o

Brasil), mostrou que a geração Y (internet), quando indagada sobre que meio de

comunicação eles poderiam dispensar – se internet ou televisão ­, a televisão perde em

todos os países (pesquisa contida no livro “a hora da geração digital”).

4.3.3. A geração que o marketing ainda não decifrou:

As empresas precisam mudar sua estratégia se quiserem conquistar os jovens que

cresceram conectados à internet. Os marqueteiros fracassam ao usar as ferramentas

tradicionais para seduzir essa geração. As empresas precisam mudar radicalmente sua

abordagem como ideias:

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Page 23: Geração Y

Aprenda com os jovens ­ A geração Y está acostumada a mudanças constantes de

seus produtos favoritos. Não espera nem deseja que durem para sempre. As

pesquisas tradicionais não dão conta desse universo em constante mutação.

Procure integrar toda a sua comunicação ­ Enquanto a chamada geração X, os

nascidos nos anos 60 e 70, gasta muito de seu tempo em frente à televisão, a

geração Y está sempre conectada a alguma mídia, muitas vezes de forma

simultânea. São consumidores de TV, rádio, internet, celular e videogame. Por

transitar ininterruptamente entre esses veículos, os jovens são pouco afetados pela

antiga estratégia de marketing que dividia rigidamente as campanhas de massa das

dirigidas a outras mídias.

Gamification como estratégia de fidelização ­ Como objetivo de motivar pessoas a

desenvolverem seu aprendizado e realizar tarefas que são consideradas entediantes,

como preencher formulários, responder questionários, fazer compras etc. O

gamification é uma tendência que veio para auxiliar empresas a se relacionarem com

seus clientes.

4.3.4. Aceite que o seu produto terá vida curta

A geração Y cresceu na era da comunicação instantânea. Já não tem paciência com

campanhas que se repetem por um longo período. A geração Y cresce em uma era de

gratificação instantânea, na qual notícia, música e entreterimento de todos os tipos estão

disponíveis praticamente de graça, quase instantaneamente, e numa variedade infinita. Isso

leva à falta de paciência com qualquer coisa que não atenda a esse desejo de satisfação

imediata.

As marcas que hoje fazem sucesso cresceram com os baby boomers (nascidos

entre 1942 e 1953) e os acompanham na meia­idade. A dúvida é saber se elas vão se

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Page 24: Geração Y

reinventar para atender à geração Y ou se serão substituídas nessa tarefa por marcas ainda

desconhecidas.

4.4. Consumo

Para conquistar e cativar a Geração Y como cliente, as empresas precisarão cada

vez mais investir em estratégia e marketing digital, espaços para interação mútua e

feedback criativo sobre seus produtos e serviços. Além disso, é fundamental ter agilidade

no pós­venda e ações proativas para agregar valor. O lema das empresas que pretendem

atingir a essa geração deverá ser: “Fale rápido, e fale certo”.

A seguir vamos verificar alguns hábitos de consumo relativos a essa geração:

Consumo consciente ­ Os membros da geração milênio procuram produtos que,

além de terem ótima qualidade, apóiem uma causa.

Mãos na massa ­ Essa geração gosta de se envolver no feitio dos produtos.

Preferem fazer o bolo a comprá­lo pronto

Instantâneo ­ Eles querem tudo em menos de um minuto: tirar e imprimir uma foto, ou

encontrar um livro e fazer o download dele. Toda essa conveniência os levou a querer

tudo agora.

Experiências existenciais ­ As empresas vencedoras serão as que entenderem que

esse perfil de consumidor quer ter experiências únicas. Isso engloba desde um

ambiente diferente com um café até uma viajem a um país exótico.

Atenção segmentada ­ Não existe mais atenção exclusiva. Nosso foco é

compartilhado por inúmeras coisas: Acessamos redes sociais no cinema;

Compartilhamos discursos importantes pelo smartphone; Enviamos fotos de objetos

que estamos comprando.

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Page 25: Geração Y

4.5. Conectividade

A geração Y se desenvolveu em meio ao turbilhão de inovações tecnológicas e

revoluções comportamentais da sociedade. A massificação dos produtos eletrônicos e a

superproteção dos pais, permitiu a eles uma interação imediata aos computadores, aos

videogames, aos celulares e às redes sociais. A geração da internet, não sabe e nem tão

pouco consegue imaginar a vida sem tais inovações tecnológicas. Esses jovens foram

educados multiplexando as tarefas, realizando uma infinidade de atividades ao mesmo

tempo, são e vivem em um mundo realmente acelerado e em constante busca e contato

com a informação. E por terem o acesso a informação e estarem perfeitamente antenados

aos fatos e acontecimentos globais, suas opiniões geralmente são divergentes aos seus

pais ou responsáveis e até mesmo seus professores, causando uma gama de conflitos o

que se observa em respeito, de que não se subordinam facilmente, contestam os fatos e

estão em constante luta por suas metas e objetivos.

Por seu grande interesse em novos serviços e nas inovações tecnológicas, a

Geração Y é alvo das empresas que lançam no mercado uma gama de aplicativos,

softwares e hardwares, que tem como objetivo atender os anseios dessa massa,

extremamente, voltada a conectividade digital.

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Page 26: Geração Y

5. REFERÊNCIAS:

DW. Geração Y quer mais vida e menos trabalho. Acessado em: < http://www.dw.de/gera%C3%A7%C3%A3o­y­quer­mais­vida­e­menos­trabalho/a­17173686

> Acessado em 17/08/2014

PRESENTE, Tempo. Gerações: a evolução do pensamento jovem desde a década de 1950. Retirado de: <http://www.tempopresente.org/index.php?option=com_content&view=article&id=5681:geracoes­a­evolucao­do­pensamento­jovem­desde­a­decada­de­1950&catid=36&Itemid=127> Acessado em 17/08/2014 BRASILEIRO, Revista. Geração Y: Quem são esses caras. Retirado de: <http://www.revistabrasileiros.com.br/2013/12/12/geracao­y­quem­sao­esses­caras/#.U_ESONSx15R> Acessado em 17/08/2014

ANPAD. XXXVII Encontro da ANPAD. Retirado de:

<http://www.anpad.org.br/admin/pdf/2013_EnANPAD_GPR1391.pdf> Acessado em

17/08/2014

NEGÓCIOS, Época. A geração que o marketing ainda não decifrou. Retirado de:

<http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/0,,EDG76933­8376­2,00­A+GER

ACAO+QUE+O+MARKETING+AINDA+NAO+DECIFROU.html> Acessado em 17/08/2014

MARKETING, Ideia. Como a Geração Y está transformando o mercado de trabalho?.

Retirado de: <

http://www.ideiademarketing.com.br/2012/03/29/como­a­geracao­y­esta­transformando­o­m

ercado­de­trabalho/> Acessado em 17/08/2014

26

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AEDB. A Geração Y e as Necessidades do Mercado de Trabalho Contemporâneo:

“um Olhar sobre os Novos Talentos”. Retirado de:

<http://www.aedb.br/seget/artigos13/9418164.pdf> Acessado em 17/08/2014

MARKETING, Ideia. O marketing, sua marca e a geração Y: Quando a televisão vira

pano de fundo. Retirado de:

<http://www.ideiademarketing.com.br/2013/07/11/o­marketing­sua­marca­e­a­geracao­y­qua

ndo­a­televisao­vira­pano­de­fundo/> Acessado em 17/08/2014

POZZOBON, Rafael. A geração “y” e sua percepção em relação às estratégias

mercadológicas postadas nas redes sociais. Retirado de: <

http://pt.slideshare.net/RafaelPozzobon/a­gerao­y­e­sua­percepo­em­relao­s­estratgias­merc

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ADMINISTRADORES. Estudo do LinkedIn revela grandes diferenças entre as

gerações no escritório. Retirado de: <

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EXAME, Abril. Qual é o futuro da Geração Y feminina?. Retirado de:

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SHIMOYAMA, Claudio; ZELA, Douglas Ricardo. Administração de Marketing, 2002

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