Gimnospermas (1) Intro.
Gimnosperma (do grego gymnos = nu; e sperma = semente). O nome se dá porque suas
sementes são "nuas", ou seja, não possuem um fruto que as protegem, como no caso das
angiospermas.
As gimnospermas são plantas vasculares, possuem raízes, caule, folhas verdadeiras e
sementes, porém sem frutos.
Existem desde a era paleozoica. Tiveram seu auge na era mesozoica e, desde então, seu
número reduziu com o surgimento das angiospermas.
Gimnospermas já extintas:
Bennetitales – Tinham folhas semelhantes às palmeiras. Desapareceram do
registro fóssil no Cretáceo. Lembram de alguma forma as cicadófitas.
Cordaitales – Supostamente deram origem as coníferas, eram árvores de
grande porte, com mais de 30 metros, e uma coroa de folhas grandes.
Separavam-se em três grupos, Pityaceae, Poroxylaceae e Cordaitaceae.
Pteridospermales – Um grupo muito diverso e bastante artificial, cujo período se
estende do Devoniano ao Jurássico. Variam de plantas ramificadas e delgadas
até plantas que se parecem com samambaias.
Evolução
Surgimento da semente: A grande evolução das gimnospermas em relação às plantas
existentes na época foi o surgimento da semente.
Suas sementes são uma estrutura reprodutiva que protege o embrião contra desidratação,
calor, frio e ação de certos parasitas. Além disso, as sementes armazenam reservas
nutritivas, que alimentam o embrião e garantem o seu desenvolvimento até que as
primeiras folhas sejam formadas.
Independência da água para fecundação (polinização) - Pois nas gimnospermas,
diferentemente das pteridófitas, surge o grão de pólen, que é o gametófito masculino
emdesenvolvimento, que se completa quando fecunda a oosfera. O processo de dispersão
do grão de pólen é chamado de polinização.
Características Gerais das Gimnospermas:
São lenhosas.
São árvores, arbustos ou trepadeiras.
São muito resistentes, sobrevivendo em regiões frias e árticas ou
excepcionalmente desérticas.
Suas sementes ficam expostas na superfície do esporófito.
Ciclo de Vida
Nas gimnospermas é a presença de estróbilos – ramos modificados, cujas folhas se
diferenciam em órgãos reprodutores. Sendo denominados “microestróbilo”, quando
masculino e “megaestróbilo”, quando feminino.
O encontro dos gametas se dá geralmente pela ação do vento, havendo também
envolvimento de insetos ou animais nesse processo. O gameta feminino produz uma gota
de polinização na qual o gameta masculino – alado – irá se fixar. Assim, o processo não
necessita de água para a fecundação.
Parte 2: Gimnospermas: Divisões ou Filos.
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Fontes: Livro: Biologia Vegetal (Raven)
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/gimnospermas.php
http://www.brasilescola.com/biologia/gimnospermas.htm
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