GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO-SEED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL-PDE
DAIZI MARY PAULINO
OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO COMO PRINCIPAIS MEDIADORES DA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E QUALIDADE DE VIDA “NO AMBIENTE
ESCOLAR”
GUARATUBA
2011
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO-SEED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL-PDE
DAIZI MARY PAULINO
OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO COMO PRINCIPAIS MEDIADORES DA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E QUALIDADE DE VIDA “NO AMBIENTE
ESCOLAR”
Unidade Didático - Pedagógica apresentada como parte integrante do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE. Turma 1 - 2010/2012.
Professor Orientador: João Roberto Barros Maceno Silva
GUARATUBA
2011
FICHA PARA CATÁLOGO
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
Tema: Educação Ambiental Setorial e Intersetorial com Subsídios Preventivos para
Qualidade de Vida da Comunidade Escolar
Título: Os Profissionais da Educação como Principais Mediadores da Educação
Ambiental e Qualidade de Vida “no Ambiente Escolar”
Autora Daizi Mary Paulino Escola de Atuação Colégio Estadual “29 de Abril” Ensino Fundamental,
Médio e EJA Município da Escola: Guaratuba Núcleo Regional de Educação
Paranaguá
Orientador João Roberto Barros Maceno Silva
Instituição de Ensino Superior
Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá - FAFIPAR
Área - PDE Biologia Conteúdo Estruturante Educação à Distância e Tecnologias Educacionais Produção Didático-Pedagógica
Unidade Didático - Pedagógica
Relação Interdisciplinar Biologia Educacional; Ecologia; Educação Ambiental Público Alvo Profissionais da Educação Localização Rua Nossa Senhora de Lourdes, 292 - Centro Apresentação
Meus colegas de profissão! Esta Unidade Didático-Pedagógica é parte integrante do
Projeto: Os Profissionais da Educação Como Principais
Mediadores da Educação Ambiental e Qualidade de Vida “No
Ambiente Escolar”, desenvolvido no âmbito do Programa de
Desenvolvimento Educacional-PDE. Turma 2010. Tem como
objetivo provocar na comunidade escolar uma postura reflexiva
e prudente na preservação do espaço escolar e
conseqüentemente dos recursos naturais de forma a vir
favorecer uma participação de todos nas decisões para
melhoria da Vida Social e Cultural da Comunidade Escolar.
Vamos Trabalhar Juntos!
Daizi Mary Paulino
Palavras - chave Educação Ambiental; Qualidade de Vida Escolar
APRESENTAÇÃO
Meus colegas de profissão!
Esta Unidade Didático-Pedagógica é parte integrante do Projeto: Os
Profissionais da Educação como Principais Mediadores da Educação
Ambiental e Qualidade de Vida “no Ambiente Escolar”, desenvolvido no âmbito
do Programa de Desenvolvimento Educacional-PDE. Turma 2010. Tem por
objetivo provocar na comunidade escolar uma postura reflexiva e prudente na
preservação do espaço escolar e conseqüentemente dos recursos naturais de
forma a vir favorecer uma participação de todos nas decisões para melhoria da
Vida Social e Cultural da Comunidade Escolar.
Vamos Trabalhar Juntos!
Daizi Mary Paulino
1. INTRODUÇÃO A evidência das necessidade de um trabalho preventivo constante de
Educação Ambiental Escolar faz-se necessário para esclarecer que a
manutenção do ambiente físico, reflete nos aspectos psicológicos e sociais da
comunidade escolar. Este trabalho preventivo é desenvolvido diariamente por
critérios planejados pelo Plano de Gestão Escolar. E através das experiências
vivenciadas no ambiente escolar, podem-se diagnosticar as deficiências e
conseqüências para saúde dos Profissionais da Educação. Estes como
Mediadores da Educação Ambiental Escolar são os principais atores que se
intercomunicam e desenvolvem um intercâmbio de informações e
conhecimento dos diferentes setores do ambiente escolar que servem de
“espelho” para toda comunidade escolar. Estas atitudes contribuem para a
Qualidade Ambiental e de Vida da Comunidade Escolar que são levadas como
modelo socioambiental para outras, principalmente familiar. Assim, considera-
se que o desenvolvimento desta unidade didático-pedagógica vem de encontro
ao tema do projeto proposto para a vida escolar com o envolvimento “de todos
para todos”.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA No Brasil, atribui-se à educação básica a formação para o exercício da
cidadania, ao propor-se um currículo que tenha vínculos com as diversas
dimensões da vida dos alunos e voltado a um ensino contextualizado e
fundamentado na interdisciplinaridade. No ensino fundamental, as temáticas
relacionadas à cidadania (Meio Ambiente, Ética, Diversidade Cultural,
Sexualidade) foram previstas de forma transversal a todas as áreas
disciplinares. O tema “meio ambiente”, incluído nos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN), pretende “contribuir para a formação de cidadãos
conscientes, aptos a decidirem e atuar na realidade sócio ambiental de um
modo comprometido com a vida, com o bem estar de cada um e da sociedade
local e global”. (PCN-BRASIL, 1998a)
No Ensino Médio, dominar conhecimentos biológicos para compreender os
debates contemporâneos e deles participar, constitui apenas uma das
finalidades do estudo de ciências no âmbito escolar. Há outras. As ciências
biológicas reúnem algumas das respostas às indagações que vem sendo
formuladas pelo ser humano, ao longo de sua história, para compreender a
origem, a reprodução, a evolução da vida e da vida humana em toda sua
diversidade de organização e interação. Representam também uma maneira de
enfrentar as questões que a humanidade tem se colocado, desde sempre,
visando à manutenção de sua própria existência. Esta manutenção diz respeito
à saúde, à produção de alimentos, à produção tecnológica, enfim ao modo
como interage com o ambiente para dele extrair sua sobrevivência. (PCN-
BRASIL, 2002b)
Os fatores ambientais que podem prejudicar as crianças no ambiente escolar
são fatores físicos, biológicos, psicológicos e sociais. A Saúde e Educação
devem ser áreas integradas para promover o bem-estar humano. (MOURA,
1993)
Os meios científicos e tecnológicos, servem para facilitar os esforços, evitar e
controlar as doenças, devendo incluir pesquisas sobre as bases
epidemiológicas, sociais e econômicas que permitiriam o desenvolvimento de
estratégias nacionais mais eficazes no controle integrado das moléstias
contagiosas. (IPARDES, 1997)
A Lei Nº. 9.795, de 27 de abril de 1999 (Regulamentada pelo Decreto n° 4.281,
de 25 de junho de 2002), Capítulo II, dispõe no artigo 8º que as atividades
vinculadas à Política Nacional de Educação Ambiental devem ser
desenvolvidas na educação em geral e na educação escolar, por meio das
seguintes linhas de atuação inter-relacionadas; I - capacitação de recursos
humanos. II - a difusão de conhecimentos, tecnologias e informações sobre a
questão ambiental; III - o desenvolvimento de instrumentos e metodologias,
visando à participação dos interessados na formulação e execução de
pesquisas relacionadas à problemática ambiental; IV - a busca de alternativas
curriculares e metodológicas de capacitação na área ambiental; V - o apoio a
iniciativas e experiências locais e regionais, incluindo a produção de material
educativo; VI - a montagem de uma rede de banco de dados e imagens, para
apoio às ações enumeradas nos incisos I a V. (Brasília, 1999)
A educação ambiental tenta despertar em todos a consciência de que o ser
humano é parte do meio ambiente. Ela tenta superar a visão antropocêntrica,
que fez com que o ser humano se sentisse sempre o centro de tudo
esquecendo a importância da natureza, da qual é parte integrante. Trata-se de
processo pedagógico participativo permanente para incutir uma consciência
crítica sobre a problemática ambiental, estendendo à sociedade a capacidade
de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais (MENDONÇA,
2010).
Em Educação Ambiental é preciso que o educador trabalhe intensamente a
integração entre ser humano e ambiente e se conscientize de que o ser
humano é natureza e não apenas parte dela. Ao assimilar esta visão (holística),
a noção de dominação do ser humano sobre o meio ambiente perde seu valor,
já que estando integrado em uma unidade (ser humano/natureza) inexiste a
dominação de alguma coisa sobre a outra, pois já não há mais separação.
Desta forma resultam atitudes harmoniosas por parte do ser humano, em
consonância com as relações naturalmente existentes entre os elementos vivos
e elementos não-vivos de um ecossistema dinamicamente equilibrados.
(GUIMARÃES, 1995)
No ambiente escolar a falta dessas propostas ode levar à diminuição da
qualidade de trabalho e de vida da comunidade de alunos e profissionais da
educação de um forma geral.
Ao relevar tema Educação Setorial e Intersetorial com subsídios preventivos
para qualidade de vida da comunidade escolar, tem-se a necessidade de
desenvolver um diagnostico constante no ambiente escolar, cujo resultado
servirá como diretriz para o levantamento de dados e pesquisas
bibliográficas pertinentes à produção do material didático pedagógico.
3. OBJETIVOS: GERAL/ESPECÍFICO Esta Unidade didático-pedagógica tem por objetivo estimular uma
conscientização e/ou um despertar do senso crítico para as questões
ambientais por meio de leitura de textos relacionados ao Tema do Projeto de
Intervenção Escolar.
São objetivos específicos:
- Realizar reuniões periódicas com as equipes dos profissionais dos diferentes
setores da escola para trocar experiências e novos conhecimentos com
reflexão à qualidade ambiental para análise e reflexão sobre o tema proposto;
- Organizar uma Gincana de Integração Social com a participação dos
Profissionais da Educação dos diferentes setores e na seqüência, de um
Fórum, buscando promover e incentivar a conservação do patrimônio escolar
com a participação da comunidade escolar;
- Produzir material didático com a temática ambiental, com base no resultado
da carta do fórum;
- Promover palestras, seminários, cursos e oficinas na semana cultural, com a
participação dos Profissionais da Educação dos diferentes setores como
Mediadores;
- Desenvolver um programa interno para incentivar a Comunidade Escolar a
jogar o lixo escolar no lugar certo, selecionar, adicionar em embalagem
diferenciada, e seguir o calendário de coleta municipal;
- Estimular a organização de um grupo ecológico visando a multiplicação do
tema nas suas salas de aula e ambiente escolar;
- Motivar o grupo Ecológico a elaborar um jornal ecológico mensal;
- Elaborar e organizar no laboratório de informática, conteúdos didáticos para a
TV/Pendrive da sala de aula;
- Incentivar a produção artística na elaboração de um mural para postagem de
dicas da temática ambiental;
- Coloca uma urna de sugestões para contribuir com a Qualidade Ambiental e
de Vida Escolar.
4. SUGESTÕES DE ATIVIDADES O objetivo das atividades, de acordo com o Projeto: Os Profissionais da
Educação como Principais Mediadores de Educação Ambiental e Qualidade de
Vida “no Ambiente Escolar” centrado em formar profissionais de diversas áreas
de conhecimento, a fim de que os mesmos sejam capazes de desenvolver
diferentes níveis de ações de educação ambiental escolar.
São propostas:
a) Envolver os participantes em dinâmicas de grupos que possibilitem práticas
interdisciplinares e construção coletiva de conhecimento;
b) Proporcionar atividades de pesquisa e de orientação na produção dos
materiais didáticos de apoio;
c) Planejar uma Gincana e um Fórum de Educação Ambiental Escolar;
d) Fotografar cada fase das atividades desenvolvidas;
e) Mural de dicas e urna de sugestões para Qualidade Ambiental e de Vida da
Comunidade Ambiental
4.1 GINCANA Objetivo: Evidenciar a valorização e integração social com os colegas dos
diferentes setores em atividades dinâmicas propostas.
Metodologias: A Gincana proposta está dividida em fases de modo a facilitar o
desenvolvimento e organização da gincana.
Fase 1 * Inicio às 8h. Local: Sala de Vídeo.
A) Distribuição de crachás de identificação em 15 minutos.
- A equipe organizadora será formada por um representante de cada setor do
colégio e estará portando um crachá de identificação.
- Cada componente da equipe organizadora, distribuirá um crachá para cada
participante, podendo ser: verde, amarelo, azul, vermelho, branco.
B) Abertura do Evento de Educação Ambiental Escolar com a Direção da
Escola em 5 minutos.
C) Palestra com a Professora PDE (15min): DAIZI MARY PAULINO
TEMA: “O Ambiente Escolar Saudável com Qualidade Ambiental e de Vida”
Fase 2
*Início às 8h40min. No mesmo local.
A) Dinâmica para formação de equipes:
- Cinco representantes da comissão organizadora se colocarão em diferentes
ponto da sala de Vídeo segurando uma bandeira das cores dos crachá para
reunir os participantes em grupo.
- Cada grupo deverá escolher um líder, e este segurará a bandeira de
identificação da cor da equipe.
- O líder deverá sempre levantar a bandeira para facilitar a reunião da sua
equipe e distribuir as atividades a serem desenvolvidas.
- O líder deverá cuidar para que sua equipe faça uma avaliação de cada
atividade e colar no painel da cor da bandeira.
B) Cada líder trabalhará com a sua equipe para postar propostas e sugestões
referentes ao tema da palestra. (10min)
C) Apresentação dos resultados pelos líderes ao plenário (5min para cada
líder)
*Intervalo para o Café: 9h45min – 10h
Fase 3 * Inicio às 10h. Local: Ginásio de Esportes.
A) Início da Gincana "O Ambiente Escolar com Qualidade de Vida”. Tempo
de duração: 2 horas. Cada equipe com seu respectivo líder, em porte de sua
bandeira de identificação, deverão se deslocar para o Ginásio de Esportes do
Colégio.
B) Distribuições de Materiais e Provas em cinco minutos. Cada Líder irá até a
mesa central e pegar a folha contendo as provas da gincana e reunir sua
equipe para explicar e distribuir as tarefas.
C) Tarefas
1) Produzir e identificar o roteiro dos diferentes setores do colégio, usar papel
reciclável e canetinha disponível na caixa da mesa central de distribuição de
materiais; em cinco minutos. (5 pontos)
2) Com o uso de Papel Reciclável confeccionar uma dobradura de um pássaro,
um avião,e três figuras geométricas em cinco minutos. (5 pontos)
3) Com o uso de Papel Reciclável, cada componente da equipe deverá
escrever uma mensagem sobre o tema da palestra para colar no painel, em
cinco minutos. (5 pontos)
4) Cada equipe deverá compor e escrever em papel Reciclável, uma poesia e
uma música, relacionadas com o tema em questão “Educação Ambiental
Escolar”; em dez minutos.
5) Cada Líder da equipe deverá escolher um representante da equipe para
recitar a poesia e cantar a música com a letra sobre a Educação Ambiental
Escolar em cinco minutos. (10 pontos)
6) Colar nas caixas os símbolos de reciclagem, identificando conforme as cores
da separação seletiva do lixo, em cinco minutos (10 pontos)
D) Prova Competitiva deverá ser realizada em uma hora e meia dos grupos de
cada setor do colégio. (50 pontos). Cada equipe deverá sair do colégio e
coletar a maior quantidade de materiais de limpeza:. Cada produto valerá uma
pontuação conforme a lista da comissão organizadora. Esta atividade dará
pontuação definitiva aos participantes da Gincana.
* Intervalo para o almoço, das 12h as 13h30nin.
4.2 FÓRUM "O AMBIENTE ESCOLAR COM QUALIDADE DE VIDA”.
* Horário das 13h30min. Local: Ginásio de Esportes
Objetivo: tem por objetivo envolver as equipes participantes na produção de
propostas e critérios de práticas de Educação Ambiental Escolar para cada
setor do Colégio, serão registradas em uma Carta Documento, e será
colocada em edital e servirá como diretrizes para o Plano de Gestão Escolar
direcionado para a garantia da Qualidade Ambiental e de Vida da Comunidade
Metodologia: cada líder deverá levar a sua equipe junto ao painel com as
avaliações de cada atividade realizada durante a gincana. Em seguida fazer
cada proposta em um pedaço de papel numerado na ordem numérica
crescente de 1 à 10, cada proposta de critérios e práticas de Educação
Ambiental Escolar para cada setor do Colégio (30min.).
A) Cada equipe deverá se deslocar para a sala de vídeo para apresentação
das propostas.
B) As Apresentações seguirão a seguinte ordem:
Equipe 1: Cor Branca; Equipe 2: Cor Amarela; Equipe 3: Cor Azul; Equipe 4:
Cor Vermelha e Equipe 5: Cor Verde.
C) A equipe organizadora irá colando no painel da Carta Documento do Fórum
cada proposta lida na ordem numérica de 1 a 10.
D) Leitura para seleção das propostas com aprovação ou recusa do plenário.
Estes deverão levantar a mão para aprovar ou não se manifestar.
E) Leitura do Documento Final.
F) Leitura da Pontuação Final e Premiação da equipe vencedora da Gincana.
5. ENCERRAMENTO E AGRADECIMENTO “Destacamos a Importância dos Profissionais da Educação como Mediadores
da Educação Ambiental com sua participação das atividades. Fica as critica
análise e reflexão de que não importa o setor ou período em que você trabalha,
pois a Qualidade Ambiental e de Vida Escolar depende da unificação das
ações e atitudes na prevenção da saúde e bem estar da Comunidade Escolar
num todo”.
6. REGISTRO FOTOGRÁFICO Objetivo: Tem-se como objetivo registrar a participação dos Profissionais da
Educação em cada atividade desenvolvida para postar no Portal dia-a-dia
Educação e no Mural de Dicas de Ação à disposição da Comunidade Escolar
para sensibilizar e dar ênfase a Educação Ambiental Escolar.
Metodologia: registrar as atividades desenvolvidas com o uso de uma máquina
fotográfica digital do colégio. As fotos a serem registradas seguirão as
seguintes fases:
1) Trabalho em conjunto dos Profissionais da Educação conforme as atividades
propostas;
2) Atividades desenvolvidas durante a: Distribuição de Crachás de
Identificação; Abertura; Palestra; Dinâmica de Formação das Equipes;
Apresentação dos líderes de equipe; Gincana e as tarefas desenvolvidas;
Fórum: apresentação das propostas para o Plano de Gestão Escolar;
Encerramento das Atividades.
7. MURAL DE DICAS E SUGESTÕES PARA A QUALIDADE AMBIENTAL E DE VIDA DA COMUNIDADE ESCOLAR Objetivo: Manter um elo de comunicação com a Comunidade Escolar de forma
a mantê-los informados sobre a Educação Ambiental Escolar e tê-los
participantes atuantes na renovação de sugestões de novas atitudes para o
Plano de Gestão Ambiental e de Vida do Ambiente Escolar.
Metodologia: Construir um Mural de Dicas de Educação Ambiental Escolar e
uma urna para coleta de sugestões da Comunidade Escolar e mantê-los
informados das mesmas. Este deverá ser conservado no pátio coberto de
alimentação, local de maior acesso de todos.
Dicas Vamos pensar melhor?...Se fotografarmos tudo o que pode prejudicar a
Qualidade Ambiental e de Vida do Colégio, que tal pesquisar a respeito para
sabermos mais e verificar como combater o mal com atitudes e novas ações?
Aí pessoal vamos lá!
Mas nem tudo o que se vê é o que nos compromete... Será que não? E o
papel das balas, chocolates, salgadinhos, folhas de caderno, embalagens,
entre outros resíduos descartados, vão para o lugar certo? O que você sugere?
Nem tudo que reluz é ouro!... E a poeirinha em suspensão tilintando com o
raio de sol, é poluente? Faz mal para o sistema respiratório? O que você acha?
Cena Cruel!...Nem pensar! Ou é melhor refletir?...Após aquela chuva torrencial... Os bueiros entupidos, a enchente aumentando, não podem entrar
ou sair das salas... Visitas inesperadas... Baratas flutuando, ratos nadando...
Será que causaria pânico? Poderia trazer doenças? A nossa saúde correria
perigo? Então o que você sugere... Onde recorrer para trazer Judá para o
colégio?
PARA PENSAR... Apresentamos aqui um texto que poderá ser facilmente aplicado para leitura individual ou de outra forma, narrada e dramatizada oralmente pelo profissional mediador. O resultado pode surpreender. Podem apostar! Título do Texto: Diversidade de olhares e sentidos na formação dos Profissionais em Educação Ambiental (Revista do PPGEA/FURG-RS, ISSN 1517-1256, v especial, setembro de 2010) Segundo Morales 2010 [...] percebe-se que esses estão focados à formação
do profissional, buscando formar diversos profissionais para que possam
analisar as questões socioambientais segundo as relações sociedade, natureza
e educação e, refletir sob as bases epistemológicas do conhecimento
ambiental, da educação ambiental e do desenvolvimento, por meio de práticas
interdisciplinares. Contudo, em um olhar mais analítico, percebe-se que o
enunciado do objetivo possui certa fragilidade, que pode levar a um sentido
vago, como por exemplo: qual desenvolvimento que este se propõe a
problematizar? Entretanto, mais adiante, ao conhecer a estrutura do curso e as
ementas das disciplinas, consegue-se compreender e ter acesso às reflexões
teórico – metodológicas apontadas no objetivo, bem como ao tipo de
desenvolvimento que permeia as discussões no curso, orientando nova
construção da identidade epistemológica. Dessa forma, com esses objetivos, o
curso buscou enfocar a educação ambiental considerando suas diferenças
contextuais, no intuito de elaborar projetos socioambientais a partir da
realidade e formulados com base em referencial científico atual e consistente.
[...] A trajetória desses profissionais, como se pôde notar, demonstra caminhos
diversificados, porém convergem ao buscarem, no ambiental, o complemento
para a atuação profissional, pois, sejam pelo vínculo familiar e/ou profissional
com a questão ambiental, todos se depararam com experiências que os
motivaram e/ou “despertaram” para esta área. E o que parece é que esses
sujeitos, de diversas áreas profissionais, buscam na educação ambiental a
revitalização de sua prática, seja no âmbito formal ou não-formal,
compartilhando de propostas e práticas reflexivas e inovadoras. O trabalho aqui
exposto, focado em contexto particular, envolto de reflexões desses
profissionais é um convite para que outros contextos de formação também
possam refletir discutir e experienciar o processo coletivo de pensar a formação
em educação ambiental. Contudo, cabem algumas reflexões e indagações
suscitadas por essa: As agências/órgãos ambientais contemplam a formação
ambiental? Como as universidades nos seus contextos de graduação e pós-
graduação stricto-sensu estão incorporando a dimensão da educação
ambiental? Assim, espera-se nessa caminhada, possa buscar um dialogo mais
estreito dentro das nossas universidades sobre a formação em educação
ambiental.
8. FORMAS DE AVALIAÇÃO A partir dos resultados obtidos em cada uma das atividades propostas, será
feita uma avaliação tendo como critério:
1) Envolvimento dos Gestores nas propostas de atividades do Projeto de
Intervenção e Unidade Didático-pedagógica proposta;
2) Participação dos Profissionais da Educação representantes dos diferentes
setores do colégio nas atividades propostas;
3) Integração dos profissionais dos diferentes setores nas atividades propostas;
4) Análise do Diagnóstico Ambiental antes e depois dos trabalhos de Educação
Ambiental Escolar ser implantado;
5) Mudanças de atitudes dos Profissionais de Educação depois das atividades
desenvolvidas;
6) Melhorias realizadas no espaço físico do Ambiente escolar;
7) Elaboração de um artigo agregando os conhecimentos científicos com a
realidade diagnosticada.
8) Propor para o Plano Político Pedagógico a continuidade da Educação
Ambiental Escolar com a participação constante dos Profissionais da Educação
dos diferentes setores para se dê continuidade na mediação da manutenção da
Qualidade Ambiental e de vida da Comunidade Escolar.
9. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Educação – MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN: Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998 a. ______, BRASIL, Ministério da Educação – MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN: Ensino Médio. Ciência da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEF, 2002 b. CARVALHO, ICM Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2004. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 2. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. GUIMARÃOES, M. A. apud GAIZ/TRANSPETRO/DTSUL. A Dimensão Ambiental na Educação. Campinas, São Paulo-SP, Papiros, 1995. IPARDES. Conferência das Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rios de Janeiro, 1992). AGENDA 21 – Curitiba: IPARDES – PR, 1997. MENDONÇA, R. O Educador Ambiental ensina por suas atitudes. Revista Nova Escola. Reportagem: Rita Mendonça (online). Disponível Internet In: http://revistaescola.abril.com.br/ciências/fundamentos, acesso, 26 de setembro de 2010. MORALES, A.G. Artigo. Diversidade de Olhares e Sentidos na Formação do Profissional em Educação Ambiental. Angélica Góis Morales. Ponta Grossa: UEPG, 2009. (online). Disponível Internet In: Revista Eletrônica Mestrado em Educação Ambiental. Revista PPGEA/FURG-RS ISSN 1517-1256, v, especial,setembro,2010.