BABILÔNIA
Durante séculos, a Babilônia permaneceu sob a
tutela assíria. O governador da Caldéia,
Nabopolassar, levanta-se, porém, contra a
hegemonia de Nínive. Auxiliado pelos medos,
sacode o jugo assírio. Em 622 a.C, ele é pro-
clamado rei, em Babilônia. Tem início, dessa
forma, uma nova dinastia na Mesopotâmia. O
intrépido monarca combate, sem tréguas, o
exército assírio. Com a tomada de Nínive,
consolida, definitivamente, a sua soberania
nessa região.
Babilônia foi plantada em uma fértil região,
onde as chuvas eram constantes, possibilitando
o surgimento, no local, de grandes civilizações,
desde os primórdios da humanidade. Foi
justamente nessa abençoadíssima área que
floresceu o império de Nabucodonozor.
Essa notória cidade vem despertando crescente
interesse de pesquisadores. Em 1956 e 1957,
arqueólogos norte-americanos constataram a
existência de uma vasta rede de canais entre
Bagdá e Nippur. Esse sistema de irrigação,
muito avançado na época, fez de Babilônia
uma potência agrícola. Enquanto outros povos
passavam necessidades, os babilônios
desfrutavam de fartura. A escassez de alimentos
era algo ignorado pelos caldeus.
Nessa região, as pedras eram bastante raras.
Em compensação, havia abundância de
cerâmica. Por isso as construções babilônicas
consistiam, basicamente, de tijolos.
Babilônia ficava sobre o Eufrates. Dizem os
estudiosos que poucas cidades foram tão
privilegiadas pela natureza como essa.
Babilônia é considerada a metrópole dourada.
A primeira tarefa de Nabucodonozor foi
reconstruir Babilônia, destruída por Senaqueribe,
em virtude de suas muitas rebeliões. Para
conseguir o seu intento, o monarca caldeu
desfechou diversas campanhas, objetivando
levar para a cidade milhares de cativos para
reconstruí-la.
A grandiosidade de Babilônia levou
Nabucodonozor a esquecer-se de sua
condição humana e a julgar-se o próprio Deus.
Depois de vencer as forças judaicas,
Nabucodonozor faz de Jeoaquim seu vassalo. O
representante da dinastia davídica obriga-se a
enviar a Babilônia, regularmente, vultosos
impostos. Em 603 a.C, porém, o rei de -Judá
resolve não mais cumprir os compromissos
assumidos com o regime babilônico.
Irado, Nabucodonozor dirige-se a Judá e a sitia.
Chega ao fim o Reino do Sul, fundado por
Roboão.
O monarca babilônico, ainda insatisfeito,
prende o rei Joaquim, juntamente com a
nobreza judaica, e o deporta para a Babilônia.
Entre os exilados, encontram-se, Daniel,
Sadraque, Mesaque e Abednego. Como
despojo, o destemido conquistador leva
consigo os vasos sagrados da Casa do Senhor.
O Império Babilônico, fundado por
Nabopolassar, não teve uma vida bastante
longa. Em menos de um século, já emitia sinais
de fraqueza e degenerescência. Enquanto isso,
a coligação medo-persa fortalecia-se
continuamente e se preparava para conquistar
a dourada prostitura do Fértil Crescente -
Babilônia
O Império Babilônico, fundado por
Nabopolassar, não teve uma vida bastante
longa. Em menos de um século, já emitia sinais
de fraqueza e degenerescência. Enquanto isso,
a coligação medo-persa fortalecia-se
continuamente e se preparava para conquistar
a dourada prostitura do Fértil Crescente –
Babilônia. Dario, um dos mais destemidos e
proeminentes generais de Ciro II, tomou
Babilônia e matou o libertino Belsazar. Tinha
início, assim, o Império Medo-persa.
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