GRAU DE ENDIVIDAMENTO
Conceituação
Representa o quanto a empresa tomou de capital de terceiros para cada $100 de
capital próprio.
Método de Cálculo
Capital de Terceiros =.endivI
Patrimônio Líquido X 100
Definição de termos utilizados no Indicador
Capital de terceiros: fonte de recursos provenientes de agentes que não os sócios
da empresa. No balanço patrimonial está representado pelo PASSIVO EXIGÍVEL (PC
+ PELP)
Patrimônio líquido: fonte de recursos de capital próprio, ou seja, dos acionistas.
Interpretação do Indicador
Quanto menor a dependência de capital de terceiros, mais solvente se encontra a
empresa. No entanto, o endividamento é uma fonte de recurso importante para a
empresa e na maioria das vezes possui um custo de captação inferior ao capital
próprio.
Usos
Não se aplica.
E.F_Grau de endividamento.doc_Versão 2 Página 1 de 1
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
O parâmetro é dado pela estrutura de capital média do mercado. No entanto, como
existem diversas modalidades de operação de planos de saúde com estruturas de
capital diferenciadas em função da operação, tal parâmetro deverá ser estratificado
por modalidade de operadora.
Meta
Para cada percentual de endividamento, calcula-se o custo médio ponderado de
capital da empresa. O seu ponto de mínimo representará a meta para o nível de
endividamento que minimiza o custo médio ponderado de capital da empresa. Esse
é o ideal de meta. Porém, seguindo o conceito já estabelecido para os demais
indicadores, a meta, em ambas as dimensões (modalidade e geral), é a
permanência do indicador até o valor relativo ao 1o quartil, representado por %25I
Pontuação
Na dimensão modalidade.
Nível Pontuação Critérios1
Nível 0 0 Sem informação/Situado no intervalo de max.%75 III endiv ≤<
Nível 1 0,25 Situado no intervalo de %.% 7550 III endiv ≤<
Nível 2 0,5 Situado no intervalo de %.% 5025 III endivM ≤<
Nível 3 1 Situado no intervalo de Mendiv II %. 250 ≤≤
1 representa o valor do indicador para o quartil da modalidade em questão (onde x = 25, 50 ou 75) ,
representa valor relativo ao 1º quartil da modalidade em questão. representa o valor do indicador de
endividamento para a operadora e representa o valor máximo do indicador para a modalidade em questão.
%xI MI %25
.endivI
maxI E.F_Grau de endividamento.doc_Versão 2 Página 2 de 2
Na dimensão geral.
Nível Pontuação Critérios2
Nível 0 0 Sem informação/Situado no intervalo de max.% III endiv ≤<75
Nível 1 0,25 Situado no intervalo de %.% 7550 III endiv ≤<
Nível 2 0,5 Situado no intervalo de %.% 5025 III endivG ≤<
Nível 3 1 Situado no intervalo de Gendiv II %. 250 ≤≤
A pontuação da operadora será calculada com base no critério de ponderação entre
a nota obtida na modalidade e a nota no âmbito geral, conforme fórmula abaixo:
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛−⋅+⋅= M
G
GM
G
Mop IIN
IINN
25
25
25
25 1 , onde op = operadora, N = pontuação obtida, M =
modalidade e G = geral. Quando , considera-se apenas a nota na modalidade. GM II 2525 <
Fonte
DIOPS/FIP/ANS, Plano de Contas
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
Elaboração de produtos financeiros e linhas de financiamento que melhorem a
condição de endividamento da empresa, seja pela troca de dívidas mais onerosas
por dívidas menos onerosas, seja pelo adiantamento de recursos no curto prazo
para quitação de dívidas. 2 representa o valor do indicador para o quartil da distribuição geral (onde x = 25, 50 ou 75) ,
representa valor relativo ao 1º quartil da distribuição geral. representa o valor do indicador de
endividamento para a operadora e representa o valor máximo do indicador para a distribuição geral.
%xI GI %25
.endivI
maxI E.F_Grau de endividamento.doc_Versão 2 Página 3 de 3
E.F_Grau de endividamento.doc_Versão 2 Página 4 de 4
Limitações e Vieses
O endividamento de longo prazo pode comprometer a solvência da empresa sem,
no entanto, comprometer sua liquidez de curto prazo. Da mesma forma, o
endividamento de curto prazo pode comprometer a liquidez da empresa sem
comprometer sua solvência no longo prazo.
Referências
Principais livros de finanças corporativas (Damodaran, Myers, Ross, etc.) e/ou
análise financeira de demonstrações contábeis (p.ex., Matarazzo).
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Conceituação
Representa o quanto a empresa aplicou no ativo permanente para cada $100 de
patrimônio líquido (capital próprio).
Método de Cálculo
Ativo Permanente =.imobI
Patrimônio Líquido X 100
Definição de termos utilizados no Indicador
Ativo Permanente: aplicação de recursos em ativos de menor liquidez utilizados
ou não nas atividades principais da empresa.
Patrimônio Líquido: fonte de recursos de capital próprio, ou seja, dos acionistas.
Interpretação do Indicador
Quanto menor o grau de imobilização do patrimônio líquido, mais disponíveis estão
os recursos provenientes do capital próprio dos acionistas. Teoricamente a empresa
apresentará maior liquidez.
Usos
Não se aplica.
E.F_Imobilizacao do patrimonio liquido.doc_Versão 2 Página 1 de 1
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
O parâmetro é dado pelo grau de imobilização médio do mercado. No entanto,
como existem diversas modalidades de operação de planos de saúde com
estruturas de ativo permanente diferenciadas em função da operação, tal
parâmetro deverá ser estratificado por modalidade de operadora.
Meta
Dado que esse indicador é do tipo quanto menor melhor, a meta, em ambas as
dimensões (modalidade e geral), é a permanência do indicador até o valor relativo
ao 1º quartil, representado por . %25I
Pontuação
Na dimensão modalidade.
Nível Pontuação Critérios1
Nível 0 0 Sem informação / Situado no intervalo de
max.% III imob ≤<75
Nível 1 0,25 Situado no intervalo de %.% 7550 III imob ≤<
Nível 2 0,5 Situado no intervalo de %.% 5025 III imobM ≤<
Nível 3 1 Situado no intervalo de Mimob II %. 250 ≤≤
1 representa o valor do indicador para o quartil da modalidade em questão (onde x = 25, 50 ou 75) ,
representa valor relativo ao 1º quartil da modalidade em questão. representa o valor do indicador de
imobilização para a operadora e representa o valor máximo do indicador para a modalidade em questão.
%xI MI %25
.imobI
maxI E.F_Imobilizacao do patrimonio liquido.doc_Versão 2 Página 2 de 2
Na dimensão geral.
Nível Pontuação Critérios2
Nível 0 0 Sem informação / Situado no intervalo de
max.% III imob ≤<75
Nível 1 0,25 Situado no intervalo de %.% 7550 III imob ≤<
Nível 2 0,5 Situado no intervalo de %.% 5025 III imobG ≤<
Nível 3 1 Situado no intervalo de Gimob II %. 250 ≤≤
A pontuação da operadora será calculada com base no critério de ponderação entre a
nota obtida na modalidade e a nota no âmbito geral, conforme fórmula abaixo:
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛−⋅+⋅=
M
G
GM
G
MopI
IN
I
INN
25
25
25
25 1 , onde op = operadora, N = pontuação obtida, M = modalidade e
G = geral. Quando , considera-se apenas a nota na modalidade. GM II 2525 <
Fonte
DIOPS/FIP/ANS, Plano de Contas
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
O ativo permanente imobilizado, desde que aplicado em rede hospitalar própria, já
é considerado em 90% do seu valor contábil para fins de garantia firma das
provisões obrigatoriamente constituídas. Isso, de certa forma, estimula que não
2 representa o valor do indicador para o quartil da distribuição geral (onde x = 25, 50 ou 75) ,
representa valor relativo ao 1º quartil da distribuição geral. representa o valor do indicador de imobilização
para a operadora e representa o valor máximo do indicador para a distribuição geral.
%xI GI %25
.imobI
maxI E.F_Imobilizacao do patrimonio liquido.doc_Versão 2 Página 3 de 3
E.F_Imobilizacao do patrimonio liquido.doc_Versão 2 Página 4 de 4
sejam imobilizados recursos de fonte própria em ativo permanente não
correlacionado diretamente às atividades de prestação de assistência à saúde.
Limitações e Vieses
Um alto grau de imobilização do patrimônio líquido significa dizer que há uma
dependência do financiamento do ativo circulante da empresa (recursos de curto
prazo) em relação ao capital de terceiros (endividamento) uma vez que a maior
parte dos recursos próprios foram imobilizados. No entanto, esse indicador por si só
não revela nenhuma situação de comprometimento da empresa. Em operadoras
verticalizadas, com hospitais próprios, o indicador está viesado pelo tamanho do
ativo permanente, mas que não significa uma situação pior, já que nesse caso a
operadora é menos dependente da rede prestadora.
Referências
Análise financeira de balanços, MATARAZZO, Ed. Atlas.
LIQUIDEZ CORRENTE
Conceituação
Representa o quanto à operadora possui de aplicações de recursos no ativo
circulante para cada unidade monetária de fonte de recursos do passivo circulante.
Método de Cálculo
Ativo Circulante =LCI
Passivo Circulante
Definição de termos utilizados no Indicador
Ativo circulante: são aplicações no curto prazo de recursos da operadora
Passivo circulante: são as fontes de recursos de curto prazo da operadora
Interpretação do Indicador
Quanto maior o indicador, melhor, dado que a empresa possui mais recursos de
curto prazo para fazer frente às suas obrigações de curto prazo.
Usos
Não se aplica.
E.F_Liquidez corrente.doc Versão 2 Página 1 de 1
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
O parâmetro é dado pelo comportamento médio do mercado para cada modalidade
de operação e também no âmbito geral no mercado.
Meta
A meta, em ambas as dimensões (modalidades e geral), é a permanência do
indicador acima do valor relativo ao 3º quartil representado por . %75I
Pontuação
Na dimensão modalidade.
Nível Pontuação Critérios1
Nível 0 0 Sem informação/Situado no intervalo de %250 IILC ≤≤
Nível 1 0,75 Situado no intervalo de %% 5025 III LC ≤<
Nível 2 1,5 Situado no intervalo de MLC III %% 7550 ≤<
Nível 3 3 Situado no intervalo de max% III LCM ≤<75
E.F_Liquidez corrente.doc Versão 2 Página 2 de 2
1 representa o valor do indicador para o quartil da modalidade em questão (onde x = 25, 50 ou 75) ,
representa valor relativo ao 3º quartil da modalidade em questão. representa o valor do indicador de liquidez corrente
para a operadora e representa o valor máximo do indicador para a modalidade em questão.
%xI MI %75
LCI
maxI
Na dimensão geral.
Nível Pontuação Critérios2
Nível 0 0 Sem informação/Situado no intervalo de %250 IILC ≤≤
Nível 1 0,75 Situado no intervalo de %% 5025 III LC ≤<
Nível 2 1,5 Situado no intervalo de GLC III %% 7550 ≤<
Nível 3 3 Situado no intervalo de max% III LCG ≤<75
A pontuação da operadora será calculada com base no critério de ponderação entre a
nota obtida na modalidade e a nota no âmbito geral, conforme fórmula abaixo:
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛−⋅+⋅=
G
M
GG
M
MopI
IN
I
INN
75
75
75
75 1 , onde op = operadora, N = pontuação obtida, M = modalidade
e G = geral. Quando , considera-se apenas a nota na modalidade. GM II 7575 >
Fonte
DIOPS/FIP/ANS, Plano de Contas
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
Elaboração de produtos financeiros e linhas de financiamento que melhorem a
condição de liquidez da operadora, seja pela troca de dívidas mais onerosas por
dívidas menos onerosas, seja pelo adiantamento de recursos no curto prazo.
E.F_Liquidez corrente.doc Versão 2 Página 3 de 3
2 representa o valor do indicador para o quartil da distribuição geral (onde x = 25, 50 ou 75) , representa valor
relativo ao 3º quartil da distribuição geral. representa o valor do indicador de liquidez corrente para a operadora e
representa o valor máximo do indicador para a distribuição geral.
%xI GI %75
LCI
maxI
E.F_Liquidez corrente.doc Versão 2 Página 4 de 4
Limitações e Vieses
Esse indicador desconsidera o fator tempo que atua de várias formas:
a. É impossível vender instantaneamente todos os recursos de curto prazo.
b. A operadora arca com várias despesas proporcionais ao tempo, como aluguéis,
salários, tributos que aumentam o Passivo Circulante.
c. Os valores de liquidação não são necessariamente os valores contábeis
registrados no Ativo e Passivo Circulante, pois existem prazos para o vencimento
dos direitos e dívidas.
Referências
Análise Financeira de Balanços, Matarazzo, Ed. Atlas.
LIQUIDEZ GERAL AJUSTADA
Conceituação
Representa o quanto a operadora possui de aplicações de recursos no ativo
circulante, mais o realizável a longo prazo e mais o ativo permanente imobilizado
para cada $1 de endividamento total (passivo circulante + exigível a longo prazo).
Método de Cálculo
AC + RLP + API =LGAI
PC + ELP
Definição de termos utilizados no Indicador
AC (Ativo circulante): são aplicações de recursos da operadora no curto prazo.
RLP (Ativo realizável a longo prazo): são aplicações da operadora no longo prazo.
API (Ativo permanente imobilizado): são aplicações da operadora em bens
imóveis.
PC (Passivo circulante): são as fontes de recursos de curto prazo da operadora.
ELP (Exigível a longo prazo): são as fontes de recursos de longo prazo da
operadora.
Interpretação do Indicador
Quanto maior o indicador, melhor, dado que é mais favorável para a situação
econômico-financeira da empresa possuir um total de bens e direitos de curto e
longo prazos que supere as suas obrigações de curto e longo prazos.
E.F_Liquidez geral ajustada.doc Versão 2 Página 1 de 1
Usos
Não se aplica.
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
O parâmetro é dado pelo comportamento médio do mercado para cada modalidade
de operação e também no âmbito geral no mercado.
Meta
A meta, em ambas as dimensões (modalidade e geral), é a permanência do
indicador acima do valor relativo ao 3º quartil, representado por . %75I
Pontuação
Na dimensão modalidade Nível Pontuação Critérios1
Nível 0 0 Sem informação/Situado no intervalo de %250 IILGA ≤≤
Nível 1 0,75 Situado no intervalo de %% 5025 III LGA ≤<
Nível 2 1,5 Situado no intervalo de MLGA III %% 7550 ≤<
Nível 3 3 Situado no intervalo de max% III LGAM ≤<75
E.F_Liquidez geral ajustada.doc Versão 2 Página 2 de 2
1 representa o valor do indicador para o quartil da modalidade em questão (onde x = 25, 50 ou 75) ,
representa valor relativo ao 3º quartil da modalidade em questão.
%xI MI %75
LGAI representa o valor do indicador de liquidez geral
ajustada para a operadora e representa o valor máximo do indicador para a modalidade em questão. maxI
Na dimensão geral Nível Pontuação Critérios2
Nível 0 0 Sem informação/Situado no intervalo de %250 IILGA ≤≤
Nível 1 0,75 Situado no intervalo de %% 5025 III LGA ≤<
Nível 2 1,5 Situado no intervalo de GLGA III %% 7550 ≤<
Nível 3 3 Situado no intervalo de max%75 III LGAG ≤<
A pontuação da operadora será calculada com base no critério de ponderação entre a
nota obtida na modalidade e a nota no âmbito geral, conforme fórmula abaixo:
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛−⋅+⋅=
G
M
GG
M
MopI
IN
I
INN
75
75
75
75 1 , onde op = operadora, N = pontuação obtida, M = modalidade
e G = geral. Quando , considera-se apenas a nota na modalidade. GM II 7575 >
Fonte
DIOPS/FIP/ANS, Plano de Contas
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
Quaisquer medidas que visem à melhoria da condição financeira da operadora no
curto e no longo prazos terão impacto positivo nesse indicador de solvência, sejam
essas ações direcionadas para a estruturação mais eficiente do endividamento ou,
por outro lado, direcionadas para um aumento da liquidez da empresa.
E.F_Liquidez geral ajustada.doc Versão 2 Página 3 de 3
2 representa o valor do indicador para o quartil da distribuição geral (onde x = 25, 50 ou 75) , representa
valor relativo ao 3º quartil da distribuição geral.
%xI GI %75
LGAI representa o valor do indicador de liquidez geral ajustada para
a operadora e representa o valor máximo do indicador para a distribuição geral. maxI
E.F_Liquidez geral ajustada.doc Versão 2 Página 4 de 4
Limitações e Vieses
Esse indicador desconsidera o fator tempo que atua de várias formas:
a. É impossível vender instantaneamente todos os recursos de curto prazo.
b. A operadora arca com várias despesas proporcionais ao tempo, como
aluguéis, salários, tributos que aumentam o Passivo Circulante.
c. Os valores de liquidação não são necessariamente os valores contábeis
registrados no Ativo e Passivo Circulante, pois existem prazos para o vencimento
dos direitos e dívidas.
d. As aplicações de recursos em bens imóveis podem restringir em demasia a
liquidez de curto prazo da empresa. No entanto, a partir do momento em que a
ANS aceitou bens imóveis como ativos garantidores das provisões, sinalizou que
tais ativos poderiam contribuir para a liquidez da empresa. Dessa forma, o
indicador de liquidez geral ajustado tenta abarcar esse efeito da aceitação de bens
imóveis para fins de garantias financeiras.
Referências
Análise Financeira de Balanços, Matarazzo, Ed. Atlas.
ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar.
RENTABILIDADE
Conceituação
Representa o quanto a empresa obteve de lucro para cada $100 de capital próprio
investido.
Método de Cálculo
Lucro Líquido =.rentabI
Patrimônio Líquido Médio X 100
Definição de termos utilizados no Indicador
Lucro Líquido: resultado econômico obtido pela empresa ao final do exercício.
Patrimônio Líquido Médio: fonte de recursos de capital próprio tomado pelo seu
valor médio em função de alterações sofridas ao longo do período contábil.
Interpretação do Indicador
É do tipo quanto maior, melhor. Esse indicador representa a taxa de rentabilidade
do capital investido pelos sócios da operadora. Essa taxa obtida pode ser
comparada com o custo de oportunidade de investimentos em outros rendimentos
alternativos de mercado, como por exemplo, poupança, renda fixa, etc.
Teoricamente, o acionista só investiria em algum negócio que remunerasse o seu
custo de oportunidade, mais um adicional de taxa relativa ao próprio risco do
empreendimento.
E.F_Rentabilidade.doc Versao 2 Página 1 de 1
Usos
Não se aplica.
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
O parâmetro é dado pela rentabilidade média do mercado. No entanto, como
existem diversas modalidades de operação de planos de saúde com rentabilidades
diferenciadas em função da operação, tal parâmetro deverá ser estratificado por
modalidade de operadora.
Meta
A meta, em ambas as dimensões (modalidade e geral), é a permanência do
indicador acima do valor relativo ao 3º quartil, representado por . %75I
Pontuação
Na dimensão modalidade Nível Pontuação Critérios1
Nível 0 0 Sem informação/Situado no intervalo de
%25.min III rentab ≤≤
Nível 1 0,75 Situado no intervalo de %.% 5025 III rentab ≤<
Nível 2 1,5 Situado no intervalo de Mrentab III %.% 7550 ≤<
Nível 3 3 Situado no intervalo de max.% III rentabM ≤<75
1 representa o valor do indicador para o quartil da modalidade em questão (onde x = 25, 50 ou 75) , representa
valor relativo ao 3º quartil da modalidade em questão.
%xI MI %75
.rentabI representa o valor do indicador de rentabilidade para a
operadora e representa o valor máximo do indicador para a modalidade em questão. maxI E.F_Rentabilidade.doc Versao 2 Página 2 de 2
Na dimensão geral Nível Pontuação Critérios2
Nível 0 0 Sem informação/Situado no intervalo de
%25.min III rentab ≤≤
Nível 1 0,75 Situado no intervalo de %.% 5025 III rentab ≤<
Nível 2 1,5 Situado no intervalo de Grentab III %.% 7550 ≤<
Nível 3 3 Situado no intervalo de max.% III rentabG ≤<75
A pontuação da operadora será calculada com base no critério de ponderação entre
a nota obtida na modalidade e a nota no âmbito geral, conforme fórmula abaixo:
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛−⋅+⋅=
G
M
GG
M
MopI
IN
I
INN
75
75
75
75 1 , onde op = operadora, N = pontuação obtida, M = modalidade e
G = geral. Quando , considera-se apenas a nota na modalidade. GM II 7575 >
Fonte
DIOPS/FIP/ANS, Plano de Contas
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
As ações nesse caso são bastante abrangentes, já que existem inúmeros fatores
que contribuem para a rentabilidade de uma empresa. De forma geral, deve-se
implementar ações no sentido de melhoria das eficiências financeira, administrativa
e de gestão do serviço de assistência à saúde.
2 representa o valor do indicador para o quartil da distribuição geral (onde x = 25, 50 ou 75) , representa valor
relativo ao 3º quartil da distribuição geral.
%xI GI %75
.rentabI representa o valor do indicador de rentabilidade para a operadora e
representa o valor máximo do indicador para a distribuição geral.
maxI
E.F_Rentabilidade.doc Versao 2 Página 3 de 3
E.F_Rentabilidade.doc Versao 2 Página 4 de 4
Limitações e Vieses
A rentabilidade é um conceito puramente econômico que, por si só não é conclusivo
em relação ao desempenho de uma operadora de planos de saúde no que tange à
qualidade de seus serviços ou à sua eficiência na gestão dos recursos arrecadados
dos beneficiários que compõe a sua carteira. Uma outra limitação, de caráter
operacional, é que empresas com patrimônio líquido negativo não deveriam ser
analisadas sob esse aspecto sob pena de, ao apresentar prejuízos em relação ao
seu patrimônio líquido negativo, esse cálculo geraria um indicador positivo, o que
não faz sentido dada a precária condição financeira da empresa.
Referências
Livros de finanças empresariais (p.ex. Myers, Ross, Damodaran) e/ou análise
financeira de demonstrações contábeis (p.ex. Matarazzo).
E.F_Indice de despesa assistencial.doc Versão 2 Página 1 de 1
ÍNDICE DE DESPESA ASSISTENCIAL
Conceituação
Representa o quanto a operadora incorreu em despesas assistenciais expressas na
forma de eventos indenizáveis em relação ao faturamento da operadora. É o
principal índice de custo da operadora.
Método de Cálculo
Na operadora:
Eventos Indenizáveis Líquidos
Contraprestações Efetivas X 100
Na seguradora:
Sinistros Retidos
Prêmios Ganhos X 100
Definição de termos utilizados no Indicador
Eventos indenizáveis líquidos ou sinistros retidos: total de despesa
assistencial efetivamente incorrida.
Contraprestações efetivas ou prêmios ganhos: total de receita auferida
efetivamente ganha em função da contratação dos serviços de assistência à saúde
por parte dos beneficiários.
Interpretação do Indicador
Em termos financeiros, quanto menor esse indicador, melhor é a situação financeira
da operadora. No entanto, do ponto de vista assistencial, esse indicador deve
refletir o comportamento do mercado medido em termos da mediana.
Usos
Não se aplica.
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
O parâmetro é dado pela mediana do indicador para cada modalidade de operação
e também no âmbito geral do mercado.
Meta
A meta, em ambas as dimensões (modalidade e geral), é a permanência do
indicador no intervalo compreendido em [ , ], ou seja,
, onde representa o 2º quartil (mediana).
..assistdespI %5075,0 I⋅ %5025,1 I⋅
%50..%50 25,175,0 III assistdesp ⋅≤≤⋅ %50I
E.F_Indice de despesa assistencial.doc Versão 2 Página 2 de 2
Pontuação
Na dimensão modalidade Nível Pontuação Critérios1
Nível 0 0 Sem informação/Situado nos intervalos de
Massistdesp
MMassistdesp IIIouII max..%50%50.. 75,1 25,00 ≤<⋅⋅<≤
Nível 1 0,75 Situado nos intervalos de
Massistdesp
MMassistdesp
M IIIouIII %..%%..% ,, ,, 50505050 7515150250 ⋅≤<⋅⋅<≤⋅
Nível 2 1,5 Situado nos intervalos de
Massistdesp
MMassistdesp
M IIIouIII %..%%..% ,, ,, 50505050 5125175050 ⋅≤<⋅⋅<≤⋅
Nível 3 3 Situado no intervalo de Massistdesp
M III %..% ,, 5050 251750 ⋅≤≤⋅
Na dimensão geral Nível Pontuação Critérios2
Nível 0 0 Sem informação/Situado nos intervalos de
Gassistdesp
GGassistdesp IIIouII max..%50%50.. 75,1 25,00 ≤<⋅⋅<≤
Nível 1 0,75 Situado nos intervalos de
Gassistdesp
GGassistdesp
G IIIouIII %..%%..% ,, ,, 50505050 7515150250 ⋅≤<⋅⋅<≤⋅
Nível 2 1,5 Situado nos intervalos de
Gassistdesp
GGassistdesp
G IIIouIII %..%%..% ,, ,, 50505050 5125175050 ⋅≤<⋅⋅<≤⋅
Nível 3 3 Situado no intervalo de Gassistdesp
G III %..% ,, 5050 251750 ⋅≤≤⋅
1 representa valor relativo ao 2º quartil (mediana) da modalidade em questão. representa o maior
valor calculado para o indicador dentro da modalidade. . representa o valor do indicador de despesa
assistencial para a operadora.
MI %50MImax
.assistdespI
2 GI %50 representa valor relativo ao 2º quartil (mediana) da distribuição geral. GImax representa o maior valor
calculado para o indicador no âmbito geral. representa o valor do indicador de despesa assistencial para
a operadora.
..assistdespI
E.F_Indice de despesa assistencial.doc Versão 2 Página 3 de 3
A pontuação da operadora será calculada com base no critério de ponderação entre a
nota obtida na modalidade e a nota no âmbito geral, conforme fórmula abaixo:
Se ⇒GM II %50%50 ≤ ⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛−⋅+⋅=
G
M
GG
M
MopI
IN
I
INN
%
%
%
%
50
50
50
50 1 , e se ⇒ GM II %% 5050 >
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛−⋅+⋅=
M
G
MM
G
GopI
IN
I
INN
%
%
%
%
50
50
50
50 1 , onde op = operadora, N = pontuação obtida, M =
modalidade e G = geral.
Fonte
DIOPS/FIP/ANS, Plano de Contas
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
Esse indicador está intimamente relacionado à política de gestão de saúde adotada
pela operadora. Significa dizer que apesar de ser um indicador financeiro, ele
deverá ser correlacionado aos indicadores de qualidade da operadora, para que
esta, em favor de uma situação econômico-financeira mais favorável, não deteriore
seu serviço de assistência à saúde. Uma ação fundamental para melhoria desse
indicador é o estímulo a investimentos em promoção e proteção à saúde.
Limitações e Vieses
A maior limitação desse indicador é não capturar a motivação do seu resultado, que
pode ser decorrente da eficiência na gestão da saúde, mas também pode refletir
uma política de glosas indiscriminadas, acesso dificultado aos serviços de
assistência ou até mesmo uma precificação superestimada dos seus produtos.
Referências
ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar. E.F_Indice de despesa assistencial.doc Versão 2 Página 4 de 4
ÍNDICE COMBINADO
Conceituação
Representa a relação entre o total de despesas da operadora e o total de
contraprestações (receitas com venda de planos de saúde).
Método de Cálculo
Eventos + DA + DC =.combI
Contraprestações
Definição de termos utilizados no Indicador
Eventos: Eventos indenizáveis líquidos ou sinistros retidos – total de despesa
assistencial efetivamente incorrida.
Contraprestações efetivas ou prêmios ganhos: total de receita auferida
efetivamente ganha em função da contratação dos serviços de assistência à saúde
por parte dos beneficiários.
DA: despesas administrativas
DC: despesas de comercialização.
Interpretação do Indicador
Em termos financeiros, quanto menor esse indicador, melhor é a situação financeira
da operadora. No entanto, do ponto de vista assistencial, esse indicador deve
refletir o comportamento do mercado medido em termos da mediana.
E.F_Indice combinado.doc Versão 2 Página 1 de 1
Usos
Não se aplica.
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
O parâmetro é dado pela mediana do indicador para cada modalidade de operação
e também no âmbito geral do mercado.
Meta
A meta, em ambas as dimensões (modalidade e geral), é a permanência do
indicador no intervalo compreendido em [ , ], ou seja,
, onde representa o 2º quartil (mediana).
.combI %5075,0 I⋅ %5025,1 I⋅
%50.%50 25,175,0 III comb ⋅≤≤⋅ %50I
Pontuação
Na dimensão modalidade. Nível Pontuação Critérios1
Nível 0 0 Sem informação/Situado nos intervalos de M
comb
MM
comb IIIouII max.%50%50. 75,1 25,00 ≤<⋅⋅<≤
Nível 1 0,75 Situado nos intervalos de M
comb
MM
comb
M IIIouIII %50.%50%50.%50 75,15,1 5,025,0 ⋅≤<⋅⋅<≤⋅
Nível 2 1,5 Situado nos intervalos de M
comb
MM
comb
M IIIouIII %50.%50%50.%50 5,125,1 75,05,0 ⋅≤<⋅⋅<≤⋅
1 representa valor relativo ao 2º quartil (mediana) da modalidade em questão.
MI %50MI max
representa o maior valor
calculado para o indicador dentro da modalidade. .combI representa o valor do indicador combinado para a
operadora. E.F_Indice combinado.doc Versão 2 Página 2 de 2
Nível 3 3 Situado no intervalo de M
comb
M III %50.%50 25,175,0 ⋅≤≤⋅
Na dimensão geral.
Nível Pontuação Critérios2
Nível 0 0 Sem informação/Situado nos intervalos de G
comb
GG
comb IIIouII max.%50%50. 75,1 25,00 ≤<⋅⋅<≤
Nível 1 0,75 Situado nos intervalos de G
comb
GG
comb
G IIIouIII %50.%50%50.%50 75,15,1 5,025,0 ⋅≤<⋅⋅<≤⋅
Nível 2 1,5 Situado nos intervalos de G
comb
GG
comb
G IIIouIII %50.%50%50.%50 5,125,1 75,05,0 ⋅≤<⋅⋅<≤⋅
Nível 3 3 Situado no intervalo de G
comb
G III %50.%50 25,175,0 ⋅≤≤⋅
A pontuação da operadora será calculada com base no critério de ponderação entre
a nota obtida na modalidade e a nota no âmbito geral, conforme fórmula abaixo:
Se ⇒GM II %50%50 ≤ ⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛−⋅+⋅= G
M
GG
M
Mop II
NII
NN%50
%50
%50
%50 1 , e se ⇒ GM II %50%50 >
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛−⋅+⋅= M
G
MM
G
Gop II
NII
NN%50
%50
%50
%50 1 , onde op = operadora, N = pontuação obtida, M =
modalidade e G = geral.
Fonte
DIOPS/FIP/ANS, Plano de Contas
GI %50
2 representa valor relativo ao 2º quartil da distribuição geral. GImax representa o maior valor calculado para o
indicador no âmbito geral..combI representa o valor do indicador combinado para a operadora.
E.F_Indice combinado.doc Versão 2 Página 3 de 3
E.F_Indice combinado.doc Versão 2 Página 4 de 4
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
Esse indicador está intimamente relacionado à política de gestão de saúde adotada
pela operadora, combinada com sua gestão administrativa. Significa dizer que,
apesar de ser um indicador financeiro, ele deverá ser correlacionado aos
indicadores de qualidade da operadora, para que esta, em favor de uma situação
econômico-financeira mais favorável, não deteriore seu serviço de assistência à
saúde. Uma ação fundamental para melhoria desse indicador é o estímulo a
investimentos em promoção e prevenção à saúde, bem como ações no sentido de
melhoria da eficiência administrativa da operadora.
Limitações e Vieses
A maior limitação desse indicador é não capturar a motivação do seu resultado.
Para indicadores classificados como bons ou ótimos, pode ser uma questão de
eficiência na gestão da saúde ou eficiência administrativa, mas também pode
refletir uma política de glosas indiscriminadas ou até mesmo uma precificação
superestimada dos seus produtos. Por outro lado, indicadores ruins podem refletir
uma gestão de saúde adequada mas comprometida por questões administrativas.
Referências
ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar.
ÍNDICE COMBINADO AMPLIADO
Conceituação
Representa a relação entre o total de despesas da operadora e o total de
contraprestações (receitas com venda de planos de saúde).
Método de Cálculo
Eventos + DA + DC =..ampcombI
Contraprestações + Result. Fin. Liq.
Definição de termos utilizados no Indicador
Eventos: Eventos indenizáveis líquidos ou sinistros retidos – total de despesa
assistencial efetivamente incorrida.
Contraprestações efetivas ou prêmios ganhos: total de receita auferida
efetivamente ganha em função da contratação dos serviços de assistência à saúde
por parte dos beneficiários.
DA: despesas administrativas
DC: despesas de comercialização.
Result. Fin. Liq.: resultado financeiro líquido
Interpretação do Indicador
Em termos financeiros, quanto menor esse indicador, melhor é a situação financeira
da operadora. No entanto, do ponto de vista assistencial, esse indicador deve
refletir o comportamento do mercado medido em termos da mediana. E.F_Indice combinado ampliado.doc Versão 2 Página 1 de 1
Usos
Não se aplica.
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
O parâmetro é dado pela mediana do indicador para cada modalidade de operação
e também no âmbito geral do mercado.
Meta
A meta, em ambas as dimensões (modalidade e geral), é a permanência do
indicador no intervalo compreendido em [ , ], ou seja,
, onde representa o 2º quartil (mediana).
..ampcombI %5075,0 I⋅ %5025,1 I⋅
%50..%50 25,175,0 III ampcomb ⋅≤≤⋅ %50I
Pontuação
Na dimensão modalidade. Nível Pontuação Critérios1
Nível 0 0 Sem informação/Situado nos intervalos de M
ampcomb
MM
ampcomb IIIouII max..%50%50.. 75,1 25,00 ≤<⋅⋅<≤
Nível 1 0,75 Situado nos intervalos de M
ampcomb
MM
ampcomb
M IIIouIII %50..%50%50..%50 75,15,1 5,025,0 ⋅≤<⋅⋅<≤⋅
Nível 2 1,5 Situado nos intervalos de M
ampcomb
MM
ampcomb
M IIIouIII %50..%50%50..%50 5,125,1 75,05,0 ⋅≤<⋅⋅<≤⋅
Nível 3 3 Situado no intervalo de M
ampcomb
M III %50..%50 25,175,0 ⋅≤≤⋅
1 representa valor relativo ao 2º quartil (mediana) da modalidade em questão.
MI %50MI max
representa o maior valor
calculado para o indicador dentro da modalidade. ..ampcombI representa o valor do indicador combinado ampliado
para a operadora. E.F_Indice combinado ampliado.doc Versão 2 Página 2 de 2
Na dimensão geral. Nível Pontuação Critérios2
Nível 0 0 Sem informação/Situado nos intervalos de G
ampcomb
GG
ampcomb IIIouII max..%50%50.. 75,1 25,00 ≤<⋅⋅<≤
Nível 1 0,75 Situado nos intervalos de G
ampcomb
GG
ampcomb
G IIIouIII %50..%50%50..%50 75,15,1 5,025,0 ⋅≤<⋅⋅<≤⋅
Nível 2 1,5 Situado nos intervalos de G
ampcomb
GG
ampcomb
G IIIouIII %50..%50%50..%50 5,125,1 75,05,0 ⋅≤<⋅⋅<≤⋅
Nível 3 3 Situado no intervalo de G
ampcomb
G III %50..%50 25,175,0 ⋅≤≤⋅
A pontuação da operadora será calculada com base no critério de ponderação entre a
nota obtida na modalidade e a nota no âmbito geral, conforme fórmula abaixo:
Se ⇒GM II %50%50 ≤ ⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛−⋅+⋅= G
M
GG
M
Mop II
NII
NN%50
%50
%50
%50 1 , e se ⇒ GM II %50%50 >
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛−⋅+⋅= M
G
MM
G
Gop II
NII
NN%50
%50
%50
%50 1 , onde op = operadora, N = pontuação obtida, M =
modalidade e G = geral.
Fonte
DIOPS/FIP/ANS, Plano de Contas
2 GI %50 representa valor relativo ao 2º quartil da distribuição geral. GImax representa o maior valor calculado para o
indicador no âmbito geral...ampcombI representa o valor do indicador combinado ampliado para a operadora.
E.F_Indice combinado ampliado.doc Versão 2 Página 3 de 3
E.F_Indice combinado ampliado.doc Versão 2 Página 4 de 4
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
Esse indicador está intimamente relacionado à política de gestão de saúde adotada
pela operadora combinada com sua gestão administrativa e financeira. Significa
dizer que, apesar de ser um indicador financeiro, ele deverá ser correlacionado aos
indicadores de qualidade da operadora, para que esta, em favor de uma situação
econômico-financeira mais favorável, não deteriore seu serviço de assistência à
saúde. Uma ação fundamental para melhoria desse indicador é estímulo a
investimentos em promoção e prevenção à saúde, bem como ações no sentido de
melhoria da eficiência administrativa da operadora e de sua gestão financeira.
Limitações e Vieses
A maior limitação desse indicador é não capturar a motivação do seu resultado.
Para indicadores classificados como bons ou ótimos, seria necessário um estudo
mais focado no resultado financeiro da operadora. A operadora, quando
demasiadamente dependente de receitas financeiras para melhoria substancial do
indicador combinado, pode estar sinalizando para algum comportamento atípico em
relação à sua característica de gestora de serviços de saúde. Por outro lado, para
controlar a liquidez nesse mercado, a ANS estabelece a necessidade de aplicações
em ativos financeiros para fazer frente às garantias das provisões obrigatoriamente
constituídas. Isso significa dizer que a operadora, seguindo essa lógica, terá em
algum momento auferido receitas financeiras desses ativos, o que poderia ser visto
como paradoxal.
Referências
ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar.
LIQUIDEZ DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
Conceituação
O ILNCG representa o quanto a operadora emprega de recursos de curto prazo no
financiamento de suas operações.
Método de Cálculo
NCGTILNCG =
Definição de termos utilizados no Indicador
T: o Saldo de Tesouraria (T) representa, principalmente, a diferença entre
aplicações financeiras e disponibilidades de curto prazo, e os empréstimos e
financiamentos bancários de curto prazo.
NCG: A Necessidade de Capital de Giro (NCG) representa a demanda de recursos
de natureza operacional que, pelo seu forte vínculo com as operações, assume
caráter de longo prazo.
E.F_Liquidez de Necessidade de Capital de Giro.doc Versao 2 Página 1 de 1
E.F_Liquidez de Necessidade de Capital de Giro.doc Versao 2 Página 2 de 2
Reclassificação do plano de contas no modelo dinâmico
No modelo dinâmico o balanço patrimonial é reclassificado em curto prazo (ou
errático), operacional e longo prazo. Sendo:
ACP – Ativo de curto prazo.
AOP – Ativo operacional.
ALP – Ativo de longo prazo.
PCP – Passivo de curto prazo.
POP – Passivo operacional.
PLP – Passivo de longo prazo.
A reclassificação das contas do plano de contas das operadoras adotada para o
cálculo do indicador foi a seguinte:
VARIÁVEL FÓRMULA ACP 121+1220 AOP 1-121-1220-13-15 ALP 13+15 PCP 2283 POP 21+221+223+(228-2283) PLP 2-2283-21-221-223-(228-2283) NCG [AOP]-[POP]
T [ACP]-[PCP] ILNCG [T]/Módulo([NCG])
Os números das fórmulas são referentes aos códigos das contas contábeis definidas
no plano de contas das operadoras (Resolução Normativa Nº 27 de 03 de abril de
2003).
A reclassificação das contas do plano de contas das seguradoras especializadas em
saúde adotada para o cálculo do indicador foi a seguinte:
E.F_Liquidez de Necessidade de Capital de Giro.doc Versao 2 Página 3 de 3
VARIÁVEL FÓRMULA ACP 111+112 AOP 11-111-112 ALP 1-11 PCP 2114+2115 POP 2-2114-2115-22-23-24 PLP 22+23+24 NCG ([AOP]-[POP])
T ([ACP]-[PCP]) ILNCG ([T]/Módulo([NCG])
Os números das fórmulas são referentes aos códigos das contas contábeis definidas
no plano de contas das seguradoras especializadas em saúde (Resolução Normativa
Nº 28 de 03 de abril de 2003).
Interpretação do Indicador
Valores positivos indicam que o saldo de tesouraria é uma aplicação de recursos e
não uma fonte.
Usos
Quanto mais negativo o valor do indicador, significa maior utilização de recursos de
curto prazo originados de instituições financeiras, pior será a situação da
operadora.
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
O parâmetro é dado pelo comportamento médio do mercado para cada modalidade
de operação e também no âmbito geral no mercado.
Meta
A meta, em ambas as dimensões (modalidades e geral), é a permanência do
indicador acima do valor relativo ao 3º quartil representado por . %75I
Pontuação
Na dimensão modalidade.
Nível Pontuação Critérios1
Nível 0 0 Sem informação/Situado no intervalo de /
%250 IILNCG ≤≤
0≤NCGIL
Nível 1 0,75 Situado no intervalo de %50%25 IILI NCG ≤<
Nível 2 1,5 Situado no intervalo de MNCG IILI %75%50 ≤<
Nível 3 3 Situado no intervalo de max%75 IILI NCGM ≤<
E.F_Liquidez de Necessidade de Capital de Giro.doc Versao 2 Página 4 de 4
1 representa o valor do indicador para o quartil da modalidade em questão (onde x = 25, 50 ou 75) , representa
valor relativo ao 3º quartil da modalidade em questão.
%xI MI %75
NCGIL representa o valor do indicador de liquidez de necessidade
de capital de giro para a operadora e representa o valor máximo do indicador para a modalidade em questão. maxI
Na dimensão geral.
Nível Pontuação Critérios2
Nível 0 0 Sem informação/Situado no intervalo de / %250 IILNCG ≤≤
0≤NCGIL
Nível 1 0,75 Situado no intervalo de %50%25 IILI NCG ≤<
Nível 2 1,5 Situado no intervalo de GNCG IILI %75%50 ≤<
Nível 3 3 Situado no intervalo de max%75 IILI NCGG ≤<
A pontuação da operadora será calculada com base no critério de ponderação entre a
nota obtida na modalidade e a nota no âmbito geral, conforme fórmula abaixo:
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛−⋅+⋅=
G
M
GG
M
MopI
IN
I
INN
75
75
75
75 1 , onde op = operadora, N = pontuação obtida, M = modalidade
e G = geral. Quando , considera-se apenas a nota na modalidade. GM II 7575 >
E.F_Liquidez de Necessidade de Capital de Giro.doc Versao 2 Página 5 de 5
2 representa o valor do indicador para o quartil da distribuição geral (onde x = 25, 50 ou 75) , representa valor
relativo ao 3º quartil da distribuição geral. representa o valor do indicador de liquidez corrente para a operadora e
representa o valor máximo do indicador para a distribuição geral.
%xI GI %75
NCGIL
maxI
Fonte
DIOPS/FIP/ANS, Plano de Contas
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
A Necessidade de Capital de Giro é função do montante das vendas realizadas pela
operadora e dos prazos com os quais ela opera consolidados no ciclo financeiro.
Isso significa que existe uma relação direta entre as vendas, os prazos operacionais
do ciclo financeiro e o montante de recursos que precisam ser investidos no giro
E.F_Liquidez de Necessidade de Capital de Giro.doc Versao 2 Página 6 de 6
dos negócios através da necessidade de capital de giro (NCG). Quanto maiores
forem as vendas ou o ciclo financeiro, maior será o investimento operacional na
NCG, bem como o conseqüente esforço da operadora para financia-la. Por outro
lado, à medida que a operadora cresce e eleva as suas vendas, aumenta também o
investimento operacional na NCG. Impacto semelhante é produzido por um
crescimento do ciclo financeiro decorrente do aumento dos prazos médios de
recebimento ou por uma redução dos prazos médios de pagamento.
Limitações e Vieses
Os critérios utilizados para classificação das contas do balanço patrimonial nos
grupos do curto prazo, operacional e longo estão baseados em critérios
conservadores em função da disponibilidade e detalhamento das informações.
Referências
VIEIRA, M. V. Administração estratégica do capital de giro. Editora Atlas. São
Paulo: 2005.
Enquadramento em Garantias Financeiras.doc Versao 2 Página 1 de 1
ENQUADRAMENTO EM GARANTIAS FINANCEIRAS
Conceituação
O indicador apura se a operadora atende ao exigido na RDC nº 77/01 quanto ao
Capital Mínimo (CM) /Provisão para Operação (PO) e Provisão de Risco (PR).
Método de Cálculo
Por meio das informações econômico-financeiras enviadas no DIOPS, apura-se o
total de garantias financeiras exigidas conforme formulação da RDC nº 77/01,
apurando se a operadora possui o mínimo exigido CONTABILIZADO nas rubricas
adequadas. Serão consideradas enquadradas as operadoras que possuírem 95% da
Provisão de Risco exigida e contabilizada, e 100% do Capital Mínimo/Provisão para
Operação.
Definição de termos utilizados no Indicador
Não se aplica.
Interpretação do Indicador
Poderão ocorrer as seguintes graduações: "Enquadrado em CM/PO e PR" (melhor
resultado); "Enquadrado apenas em CM/PO"(pior resultado); "Enquadrado apenas
em PR" (pior resultado);; "Não enquadrado em CM/PO e PR" (pior resultado); "Não
Identificado" (atribui-se pontuação zero).
Enquadramento em Garantias Financeiras.doc Versao 2 Página 2 de 2
Usos
Não se aplica.
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
Não se aplica.
Meta
Enquadrado em CM/PO e PR
Pontuação
Há apenas 2 níveis de pontuação, conforme a operadora está ou não enquadrada
em CM/PO e PR.
Nível Pontuação Critérios
Nível 0 0 Sem informação / Não enquadrado em CM/PO e PR,
Enquadrado apenas em PR, Enquadrado apenas em CM/PO
Nível 3 3 Enquadrado em CM/PO e PR
Fonte
DIOPS/ANS, Plano de Contas
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
Constituição das garantias financeiras em conformidade com o estabelecido na RDC
nº 77/01.
Enquadramento em Garantias Financeiras.doc Versao 2 Página 3 de 3
Limitações e Vieses
Considerando a possibilidade de oscilação dos valores estimados da Provisão de
Risco em função do DIOPS agrupar dados trimestrais e não mensais (como exigido
na RDC nº 77/01), foi estabelecida uma margem de erro de 5% em relação ao
valor estimado para avaliação do enquadramento da Provisão de Risco.
Referências
RDC nº 77/01
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