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O SEU GUIA PARA CASCAIS

Revista IEFP – Vida Activa 58 – 17 de Março de 2015

CASCAIS – VILA MARAVILHOSA

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HotéisA Vila de Cascais é uma zona histórica, donde foi comemorado o seu 650ºaniversário no passado dia 7 de Junho de 2014. Não só é uma zona histórica,mas também é uma zona turística, onde existem cerca de 139 hotéis no concelhode Cascais.

Segue-se o mapa dos hotéis estabelecidos no concelho de Cascais:

A distribuição feita destes 139 hotéis permite que a zona de Cascais seja bemconhecida a nível internacional, levando ao aumento do turismo.

De seguida, serão mencionados 3 dos hotéis mais conhecidos de Cascais:

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Estalagem Muchaxo HotelA Estalagem Muchaxo – (Hotel dequatro estrelas) está localizada naPraia do Guincho, em pleno ParqueNatural Sintra-Cascais, a poucosminutos de Lisboa e do AeroportoInternacional.

Renovada e reclassificada para Hotelde quatro estrelas em Janeiro de2012, com mais de 60 anos dehistória, ocupa uma Fortaleza doSéculo XVII, desafiando as ondas eos ventos do Oceano Atlântico.

Num extraordinário cenário natural e paisagístico, a Estalagem Muchaxotransmite uma atmosfera única e personalizada, onde mar e serra se fundemde uma forma ímpar, proporcionando um revigorante e inesquecível contactocom a natureza.

O seu Restaurante é um dos mais reconhecidos na região, fruto da suamagnífica localização sobre o mar e da sua gastronomia, especializada empeixes e mariscos da nossa Costa.

Também o Bar, com vista para o mar, com a sua lareira, piano, arquitetura edecoração características proporciona uma atmosfera única.

A Praia do Guincho permite um revitalizante contacto com a natureza e oferecesuporte à prática de desportos como surf, windsurf e kit surf, sendoreconhecida internacionalmente como um dos melhores “spots” da Europa.

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Hotel BaíaO Hotel Baía em Cascaistem a localização maisprivilegiada da Costa doEstoril. Situado mesmono centro da vila emfrente à Praia dosPescadores oferece umavista deslumbrante daBaía de Cascais.Alvo desucessivas obras deremodelação, o HotelBaía apresenta agora113 quartos, a maioria dos quais com varanda e vista para o mar. No últimopiso encontrará a Piscina coberta e aquecida (no inverno) bem como o terraçoexterior e o Blue Bar, conhecido “Sunset Lounge Bar” onde poderá degustarum cocktail ou uma refeição ligeira enquanto admira a vista da baía e a suaenvolvência. No rés-do-chão, ao longo da sua convidativa esplanada, comserviço de bar e cafetaria, para além de acesso wi-fi à internet grátis,encontrará o Restaurante Baía Grill premiado e reconhecido pela suagastronomia.

O Hotel Baía dispõe ainda de 5 Salas de Reuniões e Banquetes, totalmenteequipadas com capacidade até 150 pessoas, assim como Parque deEstacionamento para 90 viaturas. Perto dos campos de golfe e outrosequipamentos desportivos, como o Hipódromo, a Marina de Cascais, o ClubeNaval, as praias, o famoso Casino do Estoril, o Autódromo e o CentroCongressos do Estoril, este hotel familiar oferece um ambiente acolhedor esimpático e um serviço de qualidade a todos os que o visitam.

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Hotel Vila Galé CascaisO Hotel Vila Galé Cascais estásituado sobre o mar e a poucosmetros da famosa Marina deCascais e do centro histórico da vilae foi totalmente renovado em 2009.

Este hotel em Cascais é constituídopor amplos quartos e suites, muitosdeles com uma vista arrebatadorasobre o Oceano Atlântico. O hoteloferece uma ampla área de jardinscom uma piscina exterior, parqueinfantil, um restaurante com uma estação de show cooking, um bar, salas deeventos com luz natural e salas de massagem.

O hotel dispõe de um sistema de Wi-Fi gratuito em todas as zonas.

No centro histórico de Cascais passeie na Rua Direita, a principal rua decomércio da cidade, onde encontrará lojas, irresistíveis feirinhas e vendedoresde rua. Aconselhamos uma visita ao Museu Paula Rego, obra do famosoarquiteto Souto Moura, um passeio a pé na Marina de Cascais e um mergulhona Praia do Guincho, uma das mais bonitas de Portugal.

Para mais informações, capture o código QR seguinte com informações dosrestantes hotéis, preços e marcações:

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RESTAURANTE FURNAS DO GUINCHO

Com uma localização privilegiada sobre o Atlântico, um design moderno eacolhedor o Restaurante Furnas do Guincho oferece vários espaços interiorese exteriores projectados sobre o mar, que alinham o bom gosto, versatilidade einsolvência, transformando este local num ambiente mágico.Aliando bom gosto, versatilidade e envolvência, transforma este local numambiente mágico, capaz de satisfazer os seus desejos mais especiais.Uma equipa competente e dedicada põe à disposição dos clientes o "savoirfaire" do serviço e a qualidade da gastronomia mediterrânea.À sua espera todos os dias do ano, o Restaurante Furnas do Guinchoproporciona-lhe uma experiência que vai mais além de um simples jantar.Com uma grande área de estacionamento com vigilância e acessibilidadespara deficientes motores, temos todas as comodidades para que se sinta umcliente privilegiado.

Acessos: Estrada do Guincho. Avenida Nossa Senhora do Cabo, nº1265Dia(s) de Encerramento: Não encerraEspecialidades: Sopas: Sopa de peixe. Peixe: Paelha de marisco; Arroz de marisco; Peixegrelhado; Caldeirada de peixe; Feijoada de marisco; Lulas; Peixe ao sal; Peixe assado noforno; Cataplana de marisco. Carne: Carnes grelhadas.Estacionamento: Privativo.Formas de pagamento: Cartões Crédito e Multibanco.História: Existente desde a década de 50, remodelado em 1993, para melhor servir os seusclientes.Horário de Encerramento: 23:00Lotação: 300Preço Médio: 35.00Tipo de Restaurante: Português, Peixe e MariscoHorário de Funcionamento: Das 12:30 às 16:00 e das 19:30 às 23:00.Área para fumadores: Zona Fumadores + Zona Não Fumadores

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Restaurante Luzmar Cervejaria

Situado numa zona privilegiada a um passo do Atlântico com uma vistamaravilhosa perto da baía de Cascais. O Restaurante Luzmar é para os nossosclientes uma sintonia de sabores, e requinte a servir desde 1987 conquistadospelo serviço de excelente qualidade.A variedade de peixe e mariscos frescos assim como a variedade da cozinhaPortuguesa faz sempre a vontade e com satisfação o regresso dos nossosestimados clientes.

Contacto

TEL: 210484996 FAX: 214868508Restaurante Cervejaria LuzmarAlameda Combatentes Grande Guerra 1042750-326CASCAIS

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RESTAURANTE “ QUINTO SABOR “

Comida típica portuguesa. Muito saborosa desde as entradas à sobremesa.Comida alentejana e algarvia.Ambiente muito hospitalar e muito simpático.Muito recomendado.Aceita marcações.Fechado às 3ª feiras.

Morada: Rua da Torre 1040, Cascais 2750 760Telefone: 214055700

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Lazer

Em latim significa "ser lícito", "ser permitido".

Poder-se-á definir lazer, como uma forma de uma pessoa utilizar seu tempo,dedicando-se a uma atividade que aprecie e que não seja considerado

trabalho.

Cascais

O universo possível do lazer

.

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Lazer, entende-se como um conjunto de ocupações às quais o indivíduodesenvolve de livre vontade, seja para repousar, seja para se divertir e se

entreter

O lazer não é um fenômeno isolado e se manifesta em diferentes contextos emsuas relações com o mundo.

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O lazer participa da complexa trama histórico-social que caracteriza a vida nasociedade, e é um dos fios tecidos na rede humana de significados, dos

símbolos e das significações.

.

Desse modo, lazer é uma necessidade humana e dimensão da culturacaracterizada pela vivência lúdica de manifestações culturais no tempo/espaço

social. Assim, o lazer é constituído na articulação de três elementosfundamentais: a ludicidade, as manifestações culturais e o tempo/espaço social

Essas e outras manifestações possuem significados singulares para cadasujeito e para cada grupo humano e, por isso, não podem ser reduzidas adivertimentos, embora eles também sejam amplamente vivenciados como

experiências de lazer.

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Assim, as manifestações culturais constituem práticas sociais complexaspermeadas por aspetos simbólicos e materiais que integram a vida de cadapessoa e a cultura de cada povo, podendo assumir múltiplos significados: ao

serem concretizadas em um determinado tempo/espaço social, ao dialogaremcom um determinado contexto e, também, ao assumirem um papel peculiar

para os sujeitos, para os grupos sociais, para as instituições e para asociedade que as vivenciam histórica, social e culturalmente.

Trabalho sobre o tema do “Lazer”

Na formação do IEFP

Curso: criação de sites

Teresa Pacheco

Helder

Cascais, 17 Março 2015

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As praias de cascais

Elaborado por: isabel ferreira e Carlos figueiredo

CASCAIS Localização

Situado a ocidente do estuário do Tejo, entre a serra de Sintra e o oceano Atlântico, o território ocupado pelo Concelho de Cascais é limitado a norte pelo concelho de Sintra, a sul e a ocidente pelo oceano e a oriente pelo concelho de Oeiras.

Situado a ocidente do estuário do Tejo, entre a serra de Sintra e o oceano Atlântico, o território ocupado pelo Concelho de Cascais é limitado a norte pelo concelho de Sintra, a sul e a ocidente pelo oceano e a oriente pelo concelho de Oeiras.

A ocupação humana na área que hoje constitui o concelho de Cascais deverá remontar ao Paleolítico Inferior, como o atestam os vestígios encontrados a norte de Talaíde, no Alto do Cabecinho (Tires) e a sul dos Moinhos do Cabreiro.

Cascais Pré-Histórico

A ocupação humana na área que hoje constitui o concelho de Cascais deverá remontar ao Paleolítico Inferior, como o atestam os vestígios encontrados a norte de Talaíde, no Alto do

Cabecinho (Tires) e a sul dos Moinhos do Cabreiro. Durante o Neolítico assistiu-se ao estabelecimento dos primeiros povoados e à utilização de grutas naturais (como as do

Poço Velho, em Cascais) e artificiais (como as de Alapraia ou São Pedro), para o culto dos mortos. Os corpos eram aí depositados juntamente com oferendas votivas, prática que se

manteve para além do Calcolítico.

Cascais Romano

Como testemunhos do período romano destacam-se as villae de Freiria (São Domingos de Rana) e de Casais Velhos (Charneca), assim como o conjunto de dez tanques descobertos na Rua Marques Leal Pancada, em Cascais, parte de um complexo fabril para a salga de peixe. O domínio romano também se fez sentir ao nível da toponímia (caso de Caparide, proveniente do latim capparis, que significa alcaparra) e através de algumas inscrições,

maioritariamente funerárias.

Cascais Árabe

A presença árabe legaou abundantes topónimos, como, por exemplo, Alcoitão ou

Alcabideche, terra natal do poeta Ibn Muqãna que, nascido no início do século XI, se referiu à sua vivência agrícola e aos seus moinhos de vento:

«Ó tu que vives em Alcabideche Oxalá nunca te faltem

Nem grãos para semear, Nem cebolas, nem abóboras.

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As praias de cascais

Elaborado por: isabel ferreira e Carlos figueiredo

Se és homem de decisão Precisas de um moinho

Que funcione com as nuvens Sem necessidade de regatos.»

Cascais medieval

Na segunda metade do século XII, Cascais era uma pequena aldeia de pescadores e lavradores. O topónimo Cascais parece mesmo derivar do plural de cascal (monte de

cascas), o que deve relacionar-se com a abundância de moluscos marinhos aí existentes. Ainda assim, o território que atualmente alberga o concelho era sobretudo habitado no interior, denunciando a hegemonia das atividades agrícolas e o receio dos ataques dos

piratas mouros e normandos.

Administrativamente dependente de Sintra, de cujo termo fazia parte, Cascais, em consequência da privilegiada situação geográfica da sua baía, transformou-se num porto de pesca concorrido. Neste contexto, em 7 de junho de 1364 os homens bons de Cascais obtiveram de D. Pedro I a elevação da aldeia a vila que «houvesse por si jurisdição e juízes para fazer direito e justiça e os outros oficiais que fossem cumpridores para bom regimento deste lugar», comprometendo-se a pagar anualmente à Coroa duzentas de libras de ouro, para além daquilo que já despendiam, o que parece atestar a riqueza da região, certamente proveniente do pescado.

O castelo de Cascais deverá ter sido construído depois desta data, visto que em 1370, ano em que se formou o termo de Cascais, D. Fernando pôde doar o castelo e lugar de Cascais a Gomes Lourenço de Avelar, como senhorio, sucedendo-lhe, entre outros, o Dr. João das Regras e os Condes de Monsanto, depois Marqueses de Cascais. Entretanto, apesar da conquista e saque do castelo pelos castelhanos, em 1373, e do bloqueio do porto, em 1382 e 1384, assistiu-se ao crescimento de Cascais no exterior das muralhas e à criação, ainda no final do século XIV, das paróquias de Santa Maria de Cascais, São Vicente de Alcabideche e São Domingos de Rana.

Graças à Linha de Cascais (o nome advém do comboio que liga Cascais com Lisboa), e à Marginal (nome da estrada que contorna todo a costa desde o centro de Lisboa até Cascais), quase todas as praias beneficiam de fácil acesso através de transporte público bem como por transporte privado.

Várias praias comunicam entre si através do 'paredão', que é um passeio marítimo em cima da muralha junto às praias, com boa iluminação nocturna, que inclui vários bancos de descanso, bares, infra estrutura para exercício físico, fitness, e excelente para 'jogging'.

A maior parte destas praias são vigiadas durante a época de verão e tem ao dispor do banhista, vários bares, restaurantes e balneários.

As praias são tão distintas umas das outras que uma pessoa vai encontrar de certeza a sua favorita de entre elas

A OPINIÃO DO LEITOR

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As praias de cascais

Elaborado por: isabel ferreira e Carlos figueiredo

A praia dos reis

Nos primórdios do turismo

D. José tratou os seus males nas termas do Estoril, D. Luís passava o verão na cidadela e D. Carlos divertia-se em regatas na baía de Cascais. Muito antes de a Costa do Sol se tornar uma estância de luxo, já os monarcas e a corte desfrutavam dos banhos de mar.

Ao princípio, o Estoril vivia de costas para o mar. Não havia hotéis com vistas esplêndidas nem passeios à praia. Até praticamente ao século XIX, a costa era sinónimo de perigo, sobretudo dos ataques de piratas e corsários, e era no interior que o povo encontrava o sustento providenciado pelas terras de cultivo.

Com as suas águas calmas, a baía de Cascais era o local ideal para os barcos que entravam no Tejo com rumo a Lisboa se refugiarem durante as tempestades ou esperarem por ventos e marés favoráveis. Esta costa – designada de Santo António até ao século XX – funcionava também como sentinela avançada da capital, uma primeira linha de defesa pronta a dar o alarme quando se aproximava uma armada inimiga.

A importância de uma linha de costa forte era ainda maior em períodos de guerra com Castela, razão pela qual Cascais – então uma pacata vila piscatória – contava com um castelo pelo menos desde 1367, altura em que surge a primeira referência escrita à edificação. Ao longo dos séculos XV, XVI e XVII, muitas outras fortificações foram erigidas, como a Torre de Santo António de Cascais (inserida no conjunto da cidadela) ou os fortes de Santo António da Barra (conhecido também por “forte de Salazar”, por ter sido habitado

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Elaborado por: isabel ferreira e Carlos figueiredo

pelo ditador), de Santo António da Cruz da Assubida (sobre cujas ruínas foi construído o Chalet Barros em 1894) e de Santo António do Estoril, de São Teodósio e de São Pedro do Estoril.

Além de alguns eventos militares, pouco há a registar na história do Estoril até ao século XIX. A exceção são as suas águas termais, conhecidas pelo menos desde 1527 e utilizadas até hoje, com algumas interrupções, para tratamento do reumatismo, de problemas respiratórios e de doenças de pele. Curiosamente, a primeira menção que se conhece a um balneário construído para aproveitar os benefícios daquelas águas pertence a um espião do rei Filipe II, num reconhecimento da costa datado de finais do século XVI.

Terapia de choque

O mais ilustre visitante dos chamados “banhos do Estoril” foi D. José, que, em 1775 e 1776, ali fez tratamentos para aliviar as chagas das pernas. O monarca chegava mesmo a levar os seus cães de caça para que as feridas dos bichos cicatrizassem mais depressa. Durante a terapia, que decorria nos meses de verão, o rei ficava hospedado com a família na quinta do marquês de Pombal, em Oeiras. Para que não faltasse conforto a Sua Majestade, o marquês mandou arranjar, de propósito, a estrada entre Oeiras e o Estoril.

No entanto, o Estoril só começaria a afirmar-se como destino de veraneio mais de 200 anos depois de D. José, graças ao impulso de outros dois monarcas: D. Luís e D. Carlos. Desde o final do século XVIII que começava a espalhar-se pelos países mais avançados da Europa, com a Inglaterra à cabeça, o hábito dos banhos de mar. Na altura, eram vistos como uma terapia, semelhante a uma temporada de termas, que ajudava a combater os malefícios da vida na cidade.

Inicialmente, o tratamento prescrito era radical: sete mergulhos de madrugada, de preferência saltando da prancha de uma embarcação, e alguns copos de água do mar. Uma obra de 1821, Aviso acerca dos Banhos de Mar ou Direcção Precisa às Pessoas que houverem de fazer Uso deles, aconselhava uma aproximação lenta à água, seguida de súbita imersão e saída após dois ou três minutos, para “despir logo a roupa com que o tomaram, (…) limpando muito bem todo o corpo, e passando mesmo a esfregá-lo por algum tempo, (…) com um pano de linho enxuto”. Com vinte destes banhos tomados, num máximo de dois por dia, a pessoa começaria a obter melhorias nas suas maleitas.

O rei apaixonado pelo mar

Com o passar dos anos, os métodos suavizaram-se, mas os benefícios da praia continua-ram a fazer escola. Em 1876, no livro Praias de Portugal, Ramalho Ortigão elogiava o ar marítimo, “tão salutar às pessoas fracas”: “Pelo simples facto da residência à beira-mar, como numa localidade elevada, o apetite aumenta, a digestão opera-se mais regularmente e mais rapidamente, a respiração exerce-se com mais atividade, o sistema nervoso sobreexcita-se.”

Neste período, a temporada à beira-mar já se transformara num verdadeiro acontecimento social, uma forma de ócio que ia muito para lá dos pressupostos terapêuticos iniciais. Numa primeira fase, o veraneio estava reservado às classes mais elevadas e endinheiradas, mas rapidamente a moda pegou e a classe média começou a seguir-lhes o

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Elaborado por: isabel ferreira e Carlos figueiredo

passo, procurando locais mais económicos, como a Cruz Quebrada e Algés, às portas de Lisboa.

A corte e a família real não ficaram imunes à nova prática balnear que entrava em voga. Embora quase todos os membros da casa real tomassem banhos no Tejo em frente a Belém desde D. Maria II, será o rei D. Luís, com a sua ida para Cascais, a transformar as idas ao mar num hábito diário. Obrigado a abandonar a carreira naval a contragosto para suceder ao seu irmão, D. Pedro V, no trono de Portugal, D. Luís encontra ali o local ideal para matar as saudades do mar e faz da antiga casa do governador da cidadela a sua residência de veraneio. A paixão pelo oceano leva o monarca a participar na fundação da Real Associação Naval, em 1856, e nas primeiras regatas promovidas em águas nacionais.

Graças às suas praias, Cascais passava assim a integrar, com Sintra e Lisboa, o triângulo de lazer do rei, que ali chegava em meados de setembro, regressando à capital no fim de outubro, apesar do pouco conforto do palácio instalado na cidadela, descrito por uma sobrinha de Napoleão de visita a Portugal, a parisiense Maria Rattazzi, como “um casarão mal mobilado e sem nenhuma espécie de atrativos

Rainha à beira da tragédia

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Eram dias descansados, aqueles que o rei e a rainha passavam em Cascais, como descreve o historiador João Miguel Henriques em Da Riviera Portuguesa à Costa do Sol (Edições Colibri, 2011): “D. Luís e D. Maria Pia tomavam banhos de mar na Praia da Ribeira, pela manhã, enquanto os seus filhos se dedicavam a esta atividade na Praia da Boca do Asno, mais protegida. O dia era depois ocupado com passeios, excursões e burricadas em família até locais mais distantes – o Estoril, a Guia ou o Guincho, onde por vezes se organizavam piqueniques – e atividades desportivas como a pesca, a vela, o remo, a caça, o tiro aos pombos e a equitação que a imprensa da época noticiava profusamente, a fim de satisfazer um público ávido de novas da família real.”

Um dos habituais passeios de D. Maria com os filhos, junto ao mar, quase terminou em desgraça, em 2 de outubro de 1873. Quando estavam a apreciar o oceano revoltoso na praia do Mexilhoeiro, entre a Boca do Inferno e o Farol da Guia, os príncipes foram arrastados por uma onda. D. Maria atirou-se à água de imediato e conseguiu alcançar D. Afonso, mas a família só se salvou graças ao auxílio do ajudante do faroleiro da Guia, António de Almeida Neves. A coragem do homem valeu-lhe uma condecoração e uma pensão vitalícia de quatro libras por mês.

Como não poderia deixar de ser, a presença da família real levou até à costa de Cascais um grande número de cortesãos, como escreve a historiadora Margarida de Magalhães Ramalho em Estoril – A Vanguarda do Turismo (By the Book, 2010): “Com ela [a família real], virá a corte que se vai instalar nas poucas casas disponíveis na vila. Sem qualquer conforto, as principais famílias de Portugal irão ocupar, entre setembro e outubro, modestas casas de pescadores, de brancas paredes caiadas e soalhos gastos, onde destoavam certamente os criados de libré, as carruagens sumptuosas e as preciosas baixelas de prata trazidas dos palácios de Lisboa.”

24 horas de ócio

Tal como a família real, os nobres ocupavam os dias com banhos, piqueniques e passeios de barco, a pé ou a cavalo. Os serões eram passados no paço da cidadela, enquanto, no lado de fora, a banda de Infantaria 2 tocava o seu repertório. A vida social foi-se alargando à medida que as principais famílias construíam palacetes à beira-mar e abriam os novos salões aos seus círculos de amizades, organizando festas e quermesses de beneficência nos jardins.

Começaram também a abrir portas casinos e clubes, dos quais o mais famoso será o Casino da Praia, inaugurado em 1873, junto à praia da Ribeira. O novo ponto de encontro dos veraneantes abria logo pela manhã e dispunha de salas de convívio e de jogo, além de um restaurante com um varandim sobre a praia. “Aqui se dançava, jogava, conversava e namorava sob o olhar atento das mães. Também se recitava poemas e as senhoras ou

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meninas mais prendadas mostravam os seus dotes musicais tocando piano”, escreve Margarida de Magalhães Ramalho. “Nestes salões fazia-se, no final do verão, a entrega dos prémios das regatas que se realizavam na baía e que contavam sempre com a presença da família real.”

Em 1877, Mariano de Carvalho impressionava os presentes no terraço do Casino da Praia com as primeiras experiências com luz elétrica em solo português. Um ano depois, a 28 de outubro, dia de aniversário do príncipe D. Carlos, inaugurava-se oficialmente a iluminação elétrica em Portugal, com candeeiros vindos expressamente de Paris. O Casino da Praia manteve-se como ponto de encontro de eleição das famílias a banhos até à fundação do Sporting Club de Cascais, em 1879, uma sociedade desportiva e recreativa na qual só tinha entrada a nata da sociedade da época.

Em 1889, sentindo que a morte se aproximava – devido a sífilis, dizem uns, ou a cancro, defendem outros –, D. Luís decide passar os últimos dias junto ao oceano que tanto amava, na cidadela, onde falece a 19 de outubro.

O novo rei mantém a tradição da presença sazonal em Cascais e, no final de agosto de 1891, regressa à cidadela, para ali permanecer até novembro. “Amante do mar e dos desportos ao ar livre, D. Carlos frequenta a praia, onde toma banho, anda de barco e pesca. À tarde, joga ténis no Real Sporting Club, faz tiro aos pombos junto à casa do seu secretário e amigo Bernardo Arnoso (hoje, a sede da Marina de Cascais) ou passeia a cavalo. Aguarelista notável, D. Carlos aproveita as horas livres para pintar”, descreve Margarida de Magalhães Ramalho.

Imbuído da curiosidade científica característica da época, o rei vai adaptar vários barcos de recreio para levar a cabo as primeiras campanhas oceanográficas portuguesas. Na cidadela, instala o primeiro laboratório de biologia marítima do país, onde estuda as espécies capturadas durante os trabalhos a bordo.

Após o assassinato de D. Carlos e do príncipe herdeiro, em 1908, D. Amélia e o jovem rei D. Manuel II não voltam a passar férias em Cascais. No entanto, o fim da monarquia não impediu o desenvolvimento das novas estâncias balneares, uma vez que o hábito do veraneio estava já consolidado por esta altura – o próprio presidente da República passou algumas temporadas na cidadela.

Por outro lado, começaram a desenvolver-se praias onde passavam férias algumas importantes famílias republicanas. Foi o caso da Parede, onde surgiram dois sanatórios, no início do século XX, para aproveitar os benefícios do microclima da região no tratamento da tuberculose óssea.

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Revolução sobre carris

Embora começasse a integrar os guias de viagens nacionais e estrangeiros, a nova estância apresentava ainda, em finais do século XIX, um grande défice de equipamentos. “Para corresponder à posse deste privilégio de chique balnear, Cascais, além da serenidade azul da sua baía e da cidade em que por algum tempo reside a família real, dispõe apenas de um medíocre hotel, de um club de sport e de um casino de aspeto pacato como o de uma botica hospitaleira, onde à noite se joga ou bailarica ao piano”, escreve Ramalho Ortigão em 1876.

Também ao nível dos transportes se tornava premente uma revolução. Ela aconteceu, a 30 de setembro de 1889, com a chegada do primeiro comboio a vapor, que ligava Pedrouços, na confluência de Lisboa e Oeiras, à vila de Cascais em apenas hora e meia. O comboio, que chegaria depois ao Cais do Sodré, seria o maior instrumento de desenvolvimento do município, registando mais de dois milhões de passageiros anuais no período entre 1898 e 1901. A costa de Cascais deixava de estar reservada à corte e à burguesia endinheirada. A partir de então, o mais comum dos alfacinhas podia aproveitar o domingo para dar um passeio pela praia, jogar nos casinos ou simplesmente admirar os palacetes e espaços de recreio dos ricos e poderosos.

Surgiram também, nesta época, empreendimentos imobiliários importantes, como o Monte Estoril, lançado em 1888. Inspirado nas reputadas praias francesas de Cannes, Arcachon e Saint Raphael, o projeto foi idealizado pelo conde de Moser como “estação veraneal e hibernal, quase um sanatório, que devia reunir os atrativos usados no estrangeiro para chamar a concorrência, servir de refúgio à população de Lisboa que precisasse de metalizar o seu sangue e atrair viajantes estrangeiros”.

Os banhos da poça

A nova estância balnear, construída numa zona onde pouco mais havia do que três ou

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quatro casas, começou por receber sobretudo famílias da alta burguesia lisboeta, mas ganhou novo prestígio a partir de 1892, quando, após a morte de D. Luís, a rainha ali compra um chalet à beira-mar. A presença de D. Maria Pia levou à terra muita aristocracia e dotou-a de uma tal animação que o Monte Estoril chegou a rivalizar com Cascais, embora tenha perdido importância a partir da implantação da república.

Também São João do Estoril ganhava nova vida, sobretudo a partir de 1890, aproveitando a fama das suas águas termais, os chamados “Banhos da Poça”. Construído na altura, o edifício das termas ainda existe junto à praia, servindo hoje de jardim de infância.

Em Santo António do Estoril, o ex-libris continuava a ser as termas onde D. José se banhara, às quais acorriam cada vez mais pessoas procurando alívio para as suas maleitas. Em 1880, o antigo balneário é substituído por um novo e vistoso edifício perto do atual Casino Estoril. “Inspirando-se no gosto ‘neo-árabe’ muito em voga na época, estas termas faziam lembrar um pequeno palácio das mil e uma noites”, escreve Margarida de Magalhães Ramalho. Hoje nada resta do edifício. Após várias remodelações e quase 50 anos de desativação, abriu em 2010 um novo complexo termal que não guarda senão a memória dos seus antecessores.

Estoril-les-Bains

Em 1888, Ramalho Ortigão mostrava espírito visionário ao escrever: “Estoril-les-Bains tornou-se para nós uma necessidade social. A meia hora de Lisboa, por um caminho-de-ferro de luxo, na margem do Tejo, Estoril-les-Bains com o seu grande estabelecimento de banhos, com o seu casino, com as suas salas de ópera e concertos, com as suas roletas, com os seus pavilhões enigmáticos, com os seus cottages misteriosos e com os seus camarões permanentes em ambiente reservados, é um imprescindível complemento da civilização que felizmente desfrutamos.”

O futuro projetado pelo escritor só começaria a concretizar-se a partir de 1914, pela mão de Fausto de Figueiredo. Impressionado por uma longa temporada que passara na cidade costeira de Biarritz, em França, o empresário decidiu transformar o Estoril numa estância de luxo capaz de competir com os mais conceituados destinos internacionais. O Casino Estoril, o Palace Hotel e o Hotel do Parque foram algumas das obras emblemáticas do projeto, que também incluiu quadras de ténis e um dos primeiros campos de golfe em Portugal. A fúria imobiliária em volta do novo parque foi tal que, em 1922, o governo se viu forçado a legislar no sentido de refreá-la.

Associando pela primeira vez infraestruturas de qualidade ao seu clima extraordinário, o Estoril ganhou prestígio e começou a receber, sobretudo a partir dos anos 1930, cada vez mais estrangeiros da alta sociedade vindos de vários pontos da Europa. Adotando o nome de Costa do Sol, a zona viria a acolher uma enorme quantidade de estrelas de cinema e de refugiados ilustres que aproveitavam a neutralidade do país numa Europa em guerra. Com eles, chegaram também agentes secretos de ambas as partes em conflito, num vaivém entusiasmante que inspirou o escritor Ian Fleming a criar, em 1941, o agente secreto 007, James Bond. Mas essa é uma outra história.

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Elaborado por: isabel ferreira e Carlos figueiredo

A expulsão das espanholas

A chegada de um número cada vez maior de veraneantes à Costa do Estoril fez florescer um importante negócio paralelo: a prostituição. De acordo com o Diário de Notícias, em 1869, havia em Cascais 46 profissionais do sexo vindas de Espanha, levando Ramalho Ortigão a escarnecer: “Assim como pela manhã se pergunta para o banho – ‘há maré?’ – assim à noite se pergunta para o baile – ‘há espanholas?’ ”.

Dezenas de prostitutas acabaram por ser expulsas da vila, em 1892, sob o protesto de muitos homens. A medida terá sido solicitada pela rainha D. Amélia, preocupada com as escapadelas do marido, que gostava de diversificar as suas companhias femininas. Aliás, durante a maior parte do ano, o rei e a rainha levavam vidas separadas debaixo do mesmo teto, no Palácio das Necessidades. Próximo do paço, D. Carlos tinha um prédio de habitação onde se encontrava com as suas amantes, de quem teve vários filhos ilegítimos.

“A requerimento do cônsul de Espanha foram expulsas de Cascais umas trinta ou quarenta espanholas, que para lá tinham ido às sobras da gentilhomeria equestre e pedestre, e que pelos modos, em amazonas intrépidas, não contentes com terem tomado posse da vila, já começavam a refilar os gatázios para se apoderarem também da cidadela…”, escreveu, em 1892, Fialho de Almeida.

No entanto, de acordo com o jornalista e escritor, a interdição não se manteve por muito tempo. “Primeiro, ela retirou de Cascais a alegria das noites, quando depois da ceia e antes da batota, à rapaziada ocorre fazer sobre a areia da praia, um pouco de sexo. Segundo, às próprias senhoras faz falta a castelhanada dessas desbocadas raparigas, que vindas dos prostíbulos médios de Madrid e das fábricas de tabacos de Sevilha, em pouco tempo acham meio de na boa roda, por intermédio dos cavalheiros, interferir um pouco na sociedade íntima das madamas”.

Na vanguarda do desporto

Cascais foi porta de entrada para várias modalidades desportivas em Portugal. Vela, remo, natação, polo aquático, ténis (chamado lawn-tennis, na altura) e até futebol foram alguns dos desportos que chegaram ao país pela mão da ativa comunidade britânica, que aproveitava a época do ócio para conquistar praticantes e adeptos do sport.

Alguns dados indicam que o primeiro jogo de ténis entre portugueses decorreu, em 1882, nos campos do Sporting Club de Cascais, que se assumiu como um dos principais difusores da modalidade no país.

O primeiro campeão nacional de ténis, Guilherme Pinto Basto, foi também o responsável pela primeira exibição de football em Portugal, em conjunto com os irmãos, educados em Inglaterra.

Em outubro de 1888, um grupo de 23 homens e crianças juntou-se nos terrenos do Sporting Club de Cascais para a partida daquela estranha modalidade jogada com os pés. Se pudéssemos assistir ao evento hoje, dificilmente poderíamos evitar algumas

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As praias de cascais

Elaborado por: isabel ferreira e Carlos figueiredo

gargalhadas, tão desajeitados nos pareceriam os jogadores. Basta pensar nas suas grandes diferenças de idade, no facto de poucos ou nenhuns jogos terem visto até então e no seu insólito equipamento: cada qual à sua moda, uns de camisola às riscas e boina na cabeça, outros de camisa e calças vincadas. Isto para não falar do campo de jogo, preparado pelos próprios “atletas”, que passaram a manhã a remover pedras do recinto.

Porém, a modalidade cativou o público e tornou-se prática comum entre a aristocracia. Em poucos anos, o futebol democratizava-se e transformava-se no rei dos desportos populares

Praia da ribeira

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As praias de cascais

Elaborado por: isabel ferreira e Carlos figueiredo

Praia da rata

Qr code praias de cascais

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A South Adventures, localizada na praia do Tamariz, Estoril, a apenas cincominutos de Cascais e vinte de Lisboa, é uma empresa especializada num dosmais bem sucedidos desportos de hoje. Organiza passeios para explorar toda azona de Cascais e Lisboa.

Clube Naval de Cascais, na Rua Luís Xavier Palmeirim, em Cascais, cursos ouaulas individuais de Windsurf todos os dias, acompanhados por treinadoresespecializados. Uma modalidade que conquista diversos adeptos no mundointeiro. Com equipamento de topo a Escola de Vela BES ministra

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CASCAIS SURF SCHOOL & SURF CAMP (no centro de Cascais). Dá aulas ealuga equipamento de Surf em Carcavelos, Guincho & Praia Grande.

A Escola Kitesurf na Praia do Guincho dá cursos e aluga equipamento.

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O Clube Naval de Cascais, dispõe de todo o equipamento para aluguer, e dáaulas privadas.

Alternativa grátis para um passeio de bicicleta. Na Câmara Municipal deCascais existem actualmente três postos:

- junto à estação da CP de Cascais – Largo da Estação, Cascais

- junto ao Posto de Informação de Turismo da Natureza (eco-cabana),sensivelmente em frente à Casa das Histórias Paula Rego – Av. da República,Cascais

- na Guia – Av. Nossa Senhora do Cabo, Cascais

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CULTURA EM CASCAISO Centro Cultural de Cascais está instalado na "Casa Cor de Rosa", antigo Convento de Nossa Senhora da Piedade datado do

século XVI, que acolhia a ordem religiosa dos Carmelitas Descalços. O convento foi adquirido pelo Visconde da Gandarinhaem meados do século XIX, que o doou à Câmara Municipal de Cascais. Em 1994 foram iniciadas obras de restauro do edifício

no sentido de aí vir a instalar um centro cultural. Inaugurado em Maio de 2000, é hoje um espaço multidisciplinar, comexcelentes áreas para a realização de exposições e agradáveis zonas de lazer.

Dia(s) de Encerramento: SegundasHorário de visita: De Terça a Domingo, das 10:00 às 19:00.

Observações: Dispõe de lojas, cafetaria e pátio.

Próximos eventos:

Data: 15-11-2014 a 21-11-2015 Local: Paços do Concelho

Data: 17-03-2015 a 16-04-2015 Local: Av. Emídio Navarro 310 A

Para mais informações consulte : http://www.cm-cascais.pt/agenda?cats=738%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0&date1&date2

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Locais a visitar:

Boca do Inferno

Cidadela de Cascais

Museu Conde Castro Guimarães

Parque Marechal Carmona

Marina

Centro Histórico

Praias

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VILA DE CASCAIS PORTUGAL

Cascais é uma vila portuguesa no Distrito de Lisboa, região de Lisboa e sub-região da Grande Lisboa, com cerca de 35 400 habitantes. É sede de ummunicípio com 97,40 km² de área e 206 479 habitantes, subdividido em 4

freguesias.

Venha descobrir esta vila e todos os seus pontos de interesse e beleza.

Bruno e Ana Destroy Cascais City 2015

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Monumentos Da Vila de Cascais

Casa de Santa Maria

Iniciada em 1902 com projeto do arquiteto Raúl Lino, a Casa de Santa Maria foi mandadaconstruir por Jorge O'Neill para a sua filha D. Teresa. Situada na ponta de Santa Marta,junto ao Farol, e fronteira à Marina de Cascais, é tida como uma das mais importantespeças do património artístico de Cascais da época de 1900.

Em 1918, a moradia inicial foi alvo de uma importante ampliação, depois de adquirida porJosé Lino, irmão de Raúl Lino, que voltou a recorrer ao irmão para continuar a obra. Édessa data a instalação de um painel de azulejos do fim do século XVII, adquirido a umaantiga capela da Quinta da Ramada, em Frielas.Propriedade da família Espírito Santo, o Palácio O'Neill acolheu durante a II GuerraMundial vários exilados políticos de relevo, entre eles a Grã-duquesa Carlota doLuxemburgo, que ali ficou a 25 de Junho de 1940, enquanto aguardava passagem para osEUA. Os Condes de Barcelona e o Rei Umberto de Itália eram outras visitas habituais.

Adquirida no início de 2004 pelaCâmara Municipal de Cascais, é jáum novo pólo cultural com ênfaseparticular no trabalho de Raúl Linoe na arquitetura de veraneio quemarcou o desenho da costa deCascais.

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Palácio dos condes de Castro Guimarães

O Palácio dos Condes de Castro Guimarães, também referido como Torre de SãoSebastião foi mandado construir no século XIX por Jorge O'Neill, descendente dospríncipes de Tyrone e de Glen-Boy, reis da Irlanda, para sua casa de veraneio.

Em 1910 foi vendida aoscondes de Castro Guimarães.O projeto arquitetónico dopalácio foi elaborado porFrancisco Vilaça e osarquitetos responsáveis pelaedificação foram AlbrechtHaupt e Luigi Manini.

Em nossos dias conserva oseu traçado original,abrigando o Museu Conde deCastro Guimarães, que reúnetodas as peças da vastacoleção de arte dos condes.

Trata-se de um Palácio emestilo revivalista, instalado numa pequena enseada.

Aquando das marés altas, a base do edifício é tocada pelas ondas. O seu estilo conjuga oRomantismo- em voga à época - com uma aparência de château medieval, que culminacom a grande torre. Encontra-se rodeado de um interessante jardim.

O edifício tem elementos de origem irlandesa, como os trevos presentes na porta de ferroforjado e na pintura do teto da Sala dos Trevos, a sala de entrada do museu, e o brasãode armas de Jorge O'Neill e dos seus antepassados, pintados no teto do torreão.

Igreja Paroquial

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de Cascais

Este templo é muito antigo,encontrando-se assinalado nagravura de Cascais na obra“Civitates Orbis Terrarum” (1572).

Em 1671, em virtude de umacampanha de obras de restauro ebeneficiação, o culto terá passadopara a capela do Socorro -antecedente da atual Igreja dosNavegantes. O templo foi reabertoao público em 21 de dezembro de1681.

O terramoto de 1755 causou extensos danos àigreja, nomeadamente na zona da fachada e do

coro-alto, impedindo o seu normal funcionamento. Oculto passou a ser celebrado então na capela de NossaSenhora da Nazaré – na antiga Casa dos Falcoes. Naocasião tendo sido também destruída a Igreja daRessurreição de Cristo, situada à entrada da vila, foiconstituída uma única freguesia englobando as duasanteriormente existentes, tendo a paroquial aglutinadoos dois nomes – Paróquia de Nossa Senhora daAssunção e Ressurreição.

As novas obras de recuperação do temploprolongaram-se até ao século XIX, datando amais recente campanha do biénio 2009-2010.Culminando esta, a 15 de maio de 2010 foiinaugurada, no Largo junto à igreja, umaescultura do Beato João Paulo II, da autoria deAlves André.

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Algumas sujestões de para futuras visitas:

Palácio Seixas

Fortaleza de Nossa Senhora da Luz

Forte de São Jorge de Oitavos

Trabalho realizado por:

Filipe PauloAna Figueiredo

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INICIATIVAS DO CONCELHO