GUIA de IDENTIFICAÇÃO dos
CANÍDEOS SILVESTRES BRASILEIROS
Valdir A. Ramos Júnior - Cecília Pessutti - Cleyde A. F. S. Chieregatto
Agradecimentos
Ficha Catalográfica
Para a realização deste primeiro trabalho, ainda por mais simples que seja, contamos com o auxílio de diversas pessoas e instituições. Por esta razão, gostaríamos de agradecer a todos que participaram de alguma forma e em especial:
- À Fundação RIOZOO, ao Zoológico Municipal Quinzinho de Barros e ao Zoológico Municipal de São Bernardo do Campo, por terem cedido seus profissionais para a elaboração deste Guia;
- À Associação Pró-Carnivoros, pelo envio de informações e fotografias;
- Aos amigos Adriano Gambarini, Márcia Chame, Márcia Mocelin, Gabriella Landau-Remy, Maria Renata Pitman e Raquel Von Hohendorff, pela cessão de fotografias;
- Aos integrantes do Grupo de Trabalho de Canídeos / GTC.
- A Gabriella Landau-Remy pelo apoio durante a elaboração do guia e compilação das informações,
- Ao companheiro Valme de Almeida, pela revisão dos textos, a Danielle Craveiro pela compilação dos dados,
- À Sociedade de Zoológicos do Brasil, a partir do Fundo para Publicações, que patrocinou o Guia de Identificação dos Canídeos Silvestres Brasileiros.
599.74442 Ramos Jr. Valdir de AlmeidaGuia de Identificação dos Canídeos Silvestres Brasileiros / Valdir de Almeida Ramos Jr., Cecília Pessutti, Cleyde Angélica Ferreira da
Silva Chieregatto - Sorocaba, JoyJoy Studio Ltda. - Comunicação Ambiental, 2003.35 páginas: 32x20 cm / Formato digital
Inclui bibliografia1. Guia, 2. Identificação, 3.Carnivoros, 4. Canídeos, 5. GTC I. Ramos Jr, Valdir de Almeida II. Pessutti, Cecília III. Chieregatto,
Cleyde Angélica Ferreira da Silva
Carnívoros
Canídeos
Família Canidae no Mundo
Família Canidae no Brasil
GTC - Grupo de Trabalho de Canídeos
Identidicação de Animais
Biometria
Guia de Biometria
Dados Biométricos
Censo de Canídeos da
SZB - Sociedade de Zoológicos do Brasil
Studbook
Studbook - Lobo Guará
Studbook - Cachorro do Mato Vinagre
Cachorro do Mato - Cerdocyon thous
Cachorro do Mato de Orelha Curta -
Atelocynus microtis
Cachorro do Mato Vinagre -
Speothos venaticus
Raposa do Campo - Lycalopex vetulus
Graxaim do Campo - Pseudalopex gymnocercus
Lobo Guará - Chrysocyon brachyurus
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASEndereços dos Integrantes
do Grupo de Estudos de Canídeos
Créditos das Fotografias da Capa
Informações para a aquisição do Guia
Organização
Ficha de Observação
Status Conservacionista
CARNÍVOROS
4
A ordem carnívora compreende duas sub-ordens: os Contudo, existe uma tendência convergente em evoluir da
carnívoros aquáticos ou Pinnipedia e os carnívoros forma de cursor para a condição de semiplantígrado, que
terrestres ou Fissipedia, que são freqüentemente culmina no tipo de locomoção digitígrado exemplificado
classificados como uma ordem própria. pelos Canidae, alguns Viverridae e alguns Mustelidae.
Apresentam os dedos do membro anterior prefencialmente
Os carnívoros terrestres são classicamente divididos com unhas ao invés de garras retráteis.
em dois grupos: Arctoidea, que inclui civeta, mangusto,
hienas e gatos, e Canoidea, um grupo heterogêneo que A evolução do comportamento social exibe muitos
abrange os demais carnívoros terrestres. contrastes interessantes. Os carnívoros menores e
noturnos são solitários, exceto no período de acasalamento
Muitas são as características anatômicas que e durante a manutenção da unidade fêmea-filhote. Porém,
distinguem os carnívoros, entre elas a forma, número e muitos carnívoros desenvolveram mecanismos
arranjo dos dentes. Os quartos pré-molares superiores e os comportamentais que promovem a sociabilidade. Tem sido
primeiros molares inferiores são denominados carnassiais e observada uma tendência entre os canídeos de formarem
funcionam como tesoura, possibilitando a quebra adequada pares monogâmicos durante o cuidado dos jovens.
dos alimentos. Segundo Eisenberg (1981), os carnívoros Freqüentemente, os machos auxiliam a fêmea no
modernos mantiveram uma forte tendência para um fornecimento de alimento e, em algumas espécies de
sistema digestivo simples e uma dentição conservativa. canídeos, tais como Canis aureus e Canis mesomelas, o
filhote do ano anterior pode permanecer com os pais e
De modo geral, os carnívoros atuais mantiveram a auxiliar em vários aspectos no cuidado da próxima cria.
utilização do sistema olfatório como a principal via de
captação de informação sensorial, sendo esta via de menor Os carnívoros sofreram uma rápida dispersão inicial,
importância para os felinos. Estes animais apresentam sendo que as linhagens foram bem diferenciadas no Eoceno
grande variedade de adaptações reprodutivas e grande e Oligoceno. Carnívoros de diferentes espécies são próprios
variação no tamanho relativo do cérebro. de muitas áreas do mundo, exceto Austrália e Nova
Zelândia.
Muitos membros dessa ordem são plantígrados, isto é,
colocam a sola do pé inteiramente no chão quando andam.
CANÍDEOSDentre os animais carnívoros, os representantes que mostram uma redução dos dentes a partir do
da família Canidae podem ser facilmente reconhecidos. número básico 42 e a Caninae, que inclui os demais
Geralmente são fortes, possuem focinho longo e canídeos, como cães, chacais, lobos e raposas, com
pontudo, orelhas eretas, cauda com pelos em forma de número clássico de dentes. Segundo Eisenberg
tufos, unhas não retráteis e geralmente são cursoriais. (1981), a redução no número de dentes que caracteriza
Embora de hábito alimentar carnívoro, algumas o cachorro do mato vinagre, o "dhole", e o "Cape
espécies se alimentam também de matéria vegetal e hunting dog" pode refletir uma convergência na
insetos. A formação de casais normalmente é constante especialização da dieta mais que uma afinidade
na natureza, sendo que os machos participam da tarefa genética especial.
de prover alimento e de dar proteção aos filhotes.
A família Canidae, sub-família Caninae no Brasil
Hennemann III et al. (1983) descreve os animais compreende gêneros de médio e grande porte. Os de
da família Canidae como terrestres, predadores médio porte, com comprimento médio de
cursoriais, que possuem hábitos alimentares que aproximadamente 71 cm, estão representados por:
variam de estritamente carnívoro a altamente onívoro. Atelocynus, com 1 espécie monotípica, Cerdocyon,
com 1 espécie monotípica e 7 subespécies, Lycalopex,
A família Canidae apresenta ampla distribuição, com 1 espécie monotípica e Pseudalopex, com 5
podendo ser encontrada desde os trópicos até o Ártico espécies. O representante do gênero de grande porte é
(Hennemann III, et al. 1983). É c l a s s i c a m e n t e o Chrysocyon, que é o maior dos canídeos sul-
dividida em três sub-famílias, de acordo com o número amer icanos, com compr imento médio de
de dentes. As três sub-famílias são: Otocyoninae aproximadamente 130 cm.
(raposa orelha de morcego), com 46 a 50 dentes,
Simocyoninae (incluindo Speothos, Cuon, e Lycaon),
5
A família Canidae contém 16 gêneros e 36 espécies com ampla distribuição, podendo ser encontrada desde os trópicos até o Ártico (Hennemann III, et al, 1983). É classicamente dividida em três sub-familias, de acordo com o número de dentes. São elas: Otocyninae, com 46 a 50 dentes; Symocyoninae, que apresenta um número inferior a 42 dentes; e Caninae, com o número clássico de dentes, ou seja, 42 dentes. Segundo Eisenberg (1981), a redução no numero de dentes que caracteriza o Cachorro-do-Mato-Vinagre, o Dhole e o African Wild Dog, pode refletir mais uma convergência na especialização da dieta do que uma afinidade genética especial. A sub-familia Otocyninae esta representada somente pelo gênero Otocyon e a Symocyoninae pelos gêneros Speothos, Cuon e Lycaon. Os gêneros da sub-familia Caninae são Canis, Alopex, Fennecus, Urocyon, Nyctereutes, Dusicyon, Cerdocyon, Atelocynus e Chrysocyon.
Família Canidae no Mundo
No Brasil possuímos 06 espécies de canídeos silvestres, sendo uma delas da sub-familia Symocyoninae, a
Speothos venaticus, e as demais da sub-familia Caninae: Chrysocyon brachyurus, Cerdocyon thous, Lycalopex
vetulus, Pseudalopex gymnocercus e Atelocynus microtis.
Das espécies citadas acima, a de biologia mais conhecida é de Chrysocyon brachyurus, o Lobo-Guara, seguida
de Speothos venaticus, o Cachorro-do-Mato Vinagre e as demais com informações insuficientes.
Nem todas as espécies estão representadas nos zoológicos brasileiros, como e o caso de Atelocynus microtis. O
Cachorro-do-Mato e o Lobo-Guara são as espécies mais constantes nos planteis brasileiros, chegando a alguns
zoológicos a terem animais excedentes em sua coleções, situação causada pelo grande número de nascimentos em
cativeiro e animais provenientes de natureza.
Abaixo, ressaltamos algumas informações sobre a biologia das espécies brasileiras.
Família Canidae no Brasil
6
GTC - Grupo de Trabalho de CanídeosO Plano de Manejo para o Lobo Guará foi implantado em 1989. No ano de 1995 criou-se o Grupo de Trabalho
de Canídeos, reconhecido oficialmente pelo IBAMA por meio da portaria n° 1883 , de 25/09/1995. A partir desta
data, o GTC passou a gerenciar as demais espécies de cães selvagens brasileiros, alem do Lobo-Guara.
O funcionamento de um plano de manejo se dá por meio da organização de um comitê que congrega sete
especialistas (estando representados no comitê, os vários órgãos como zoológicos, ONGs e IBAMA). Esse
comitê tem caráter consultivo, atuando junto às instituições mantenedoras, sugerindo a elas um manejo
reprodutivo adequado, sempre levando em conta a integridade genética de cada espécie, dietas apropriadas,
cuidados com filhotes, programas de imunização contra doenças, programas de educação ambiental,
integração com pesquisadores em natureza, pesquisa, conservação, livro de registro genealógico, elaboração
de protocolos de manejo entre outras atividades.
Desde que foi iniciado o programa, as pesquisas, tanto em natureza quanto em cativeiro, tiveram um
grande aumento, o que resultou na melhoria da qualidade de vida desses animais principalmente em cativeiro.
O desenvolvimento de vacinas específicas para algumas espécie foi também uma grande conquista.
Com a conclusão de mais um trabalho do GTC, estamos entregando à comunidade zoológica o Guia de
Identificação de Canídeos Silvestres Brasileiros, o qual, temos certeza, irá auxiliar no dia-a-dia dos profissionais
que atuam tanto in situ quanto ex situ. Gostaríamos que os usuários deste guia nos auxilia-se com críticas e
sugestões.
MSc Cecília Pessutti
Coordenadora GTC
7
A identificação de espécies é fator preponderante para um correto manejo alimentar, reprodutivo, genético
e conservacionista tanto no cativeiro quanto em vida livre.
O reconhecimento e classificação utilizando-se de chaves taxonômicas, guias de campo com pranchas e/ou
fotografias são algumas das ferramentas que auxiliam o pesquisador em seu trabalho. Os canídeos brasileiros são
ainda fonte de dúvidas principalmente quando encontrados fora do ambiente natural e sem referencias ao local de
onde tais animais foram encontrados ou capturados.
Outro agravante a correta identificação por parte de pesquisadores e profissionais que atuam em cativeiro é a
possibilidade de formação de casais de espécies distintas mas fenotípicamente semelhantes levando a hibridização.
A biometria é uma das mais antigas formas de obter informações morfológicas sobre espécies.
Os instrumentos utilizados são paquímetro, fita métrica, trena, régua.
Existem diferenças entre as medidas segundo a classe animal que se está estudando.
Para se tomar medidas de animais vivos há a necessidade dos mesmos estarem imobilizados, em cativeiro
muitas vezes o manejo médico veterinário pode ser associado ao manejo biológico e assim ser realizada a biometria.
As medidas mais comumente utilizadas para mamíferos são estão esboçadas na página seguinte.
BIOMETRIA
Identificação de Animais
8
CabeçaFT: Focinho–Temporal
LM: Largura de MandíbulaIO: Inter-Olhos
Oe: Orelha externaOI: Orelha Interna
CorpoCo = Comprimento do corpoCa = Comprimento da cauda
CP = Circunferência do PescoçoCA = Circunferência AbdominalCT = Circunferência Torácica
pt = pata traseirapd = pata dianteira
FT
OeOi
LMCP
Co
Ca
CACT
pd
CC
Lpt
Cpt
12
3 4
5Pata Lpt: LarguraCpt: Comprimento
Almofadas1,2,3,4 e 5L: LarguraC: Comprimento
9
10
Altura: pd = Altura: pt=
Biometria do Corpo
Co = CP =
CT = CA =
Patas: (direitas)
Pata dianteriaLargura(Lpd):Comprimento(Cpd):Almofadas:1-Largura= Comprimento=2-Largura= Comprimento=3-Largura= Comprimento=4-Largura= Comprimento=5-Largura= Comprimento=
Cauda:
Ca =
Pata traseiraLargura(Lpt):Comprimento(Cpt):Almofadas:1-Largura= Comprimento=2-Largura= Comprimento=3-Largura= Comprimento=4-Largura= Comprimento=5-Largura= Comprimento=
Local de coleta:
Data: ____ / ____/ 200_
Animal No. : Foto No.:
Biometria da cabeça
Orelhas: (direita)Oe=
Oi=
Olhos: O= IO=
Mandíbula:LM=Cabeça:FT=
Observações:
Nº de Mamilos:
11
Data:___/___/___ Hora: Local:
Espécie: Coordenadas:
Clima: Vegetação:
Coletor:
1. Dados do animal:Idade: ( ) jovem ( ) sub-adulto ( ) adultoSexo: ( ) macho ( ) fêmea ( ) indeterminadoEstado geral: ( ) gordo ( ) magro ( ) muito magro
2. Avistamento:( ) solitário( ) par Idade: (1) ___________ (2) ___________ ( ) grupo Quantos: ____________ Idade: _________________
3. Vestígios do animal:Fezes: ( ) não ( ) sim ® comprimento: diâmetro:
Pêlos: ( ) não ( ) sim ® amostra nº __________________
Pegadas: ( ) não ( ) sim ® pata dianteira molde(s) nº _______
pata traseira molde(s) nº________
Pata anterior:A) Comprimento do dedo:B) Largura do dedo:C) Comprimento da almofada:D) Largura da almofada:E) Comprimento total:F) Largura total:
Pata posterior:A) Comprimento do dedoB) Largura do dedo:C) Comprimento da almofada:D) Largura da almofada:E) Comprimento total:F) Largura total:
Observações:
Animal atropelado: ( ) não ( ) sim
Encaminhado para: Zôo ( ) Museu ( ) Outros ( )
Qual:
Ca
cho
rro
do
ma
to v
ina
gre
Entre as cinco espécies de canídeos há uma existindo em relativa abundância em natureza, o
diferenciação quanto ao grau de ameaça entre elas. mesmo não acontece com o segundo. De fato, o lobo
A classificação adotado pelo GTC segue às três maiores guará é considerado vulnerável pela União
agências de manejo de animais, sendo elas o IBAMA, a Internacional para Conservação da Natureza (IUCN,
IUCN e o CITES. 1976), é classificado como espécie ameaçada de
extinção pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente
O IBAMA é o órgão nacional de gestão de vida (IBAMA, 1989) e é colocado como Apêndice II do
selvagem e em 1989 publicou a Lista Oficial de CITES (Convention for the International Trade of
Espécies Ameaçadas de Extinção, a IUCN (União Endangered Species.
Internacional para Conservação da Natureza)
publicou em 2002 o Red List of Threatened Species Devido à sua classificação o Lobo Guará se
que contém todas as espécies ameaçadas de extinção tornou alvo de um plano mundial de manejo
e o CITES (Convention for International Transport reprodutivo, que visa aumentar a população cativa,
Endangered Species) que regulamenta o transporte e mantendo sua diversidade genética e com espécimens
transferência de animais entre os países. aptos a no futuro servirem a repovoamento de habitats
onde eles já existiram ou são raros. O Brasil, desde
Com exceção da raposinha do campo as demais 1989, através da Sociedade de Zoológicos do Brasil,
espécies de canídeos brasileiros são listadas em uma vem participando ativamente deste programa de
ou mais publicações citadas anteriormente. reprodução, buscando resolver os problemas mais
comumente encontrados em cativeiro no país. Além de
O cachorro-do-mato e o lobo-guará encontram- pesquisas biológicas, trabalhos em educação
se em níveis diferentes de ameaça. Enquanto o ambiental vêm reforçando a necessidade de se
primeiro está livre de ser considerado ameaçado, conservar esta espécie.
12
As tabelas abaixo apresentam o número total de animais de cada espécie, o número de zoológicos
que as mantém, os nascimentos que ocorreram no ano de 2001, os óbitos de filhotes com menos de 30
dias e a mortalidade geral.
O Censo da SZB para o ano de 2001 representa aproximadamente 34% dos zoológicos brasileiros.
O graxaim do campo é mantido em algumas instituições do sul do país mas infelizmente não
houve registro para o ano de 2001.
LOBO GUARÁ Chrysocyon brachyurusNº espécimes
Nº zoológicos
Nascimentos nos últimos 12 meses
Óbito nos primeiros 30 diasMortalidade geral
69
19
10
2
13
Censo de CanídeosSZB - Sociedade de Zoológicos do Brasil
13
Nº espécimes
Nº zoológicos
Nascimentos nos últimos 12 meses
Óbito nos primeiros 30 diasMortalidade geral
CACHORRO doMATO VINAGRE
Speothos venaticus
20
11
4
0
3
Nº espécimes
Nº zoológicos
Nascimentos nos últimos 12 meses
Óbito nos primeiros 30 diasMortalidade geral
CACHORRO DO MATO Cerdocyon thous96
29
7
2
13
Nº espécimes
Nº zoológicos
Nascimentos nos últimos 12 meses
Óbito nos primeiros 30 diasMortalidade geral
RAPOSINHA DO CAMPO Lycalopex vetulus
18
11
4
0
3
14
StudbookO livro de registro da árvore genealógica (pedigree) de uma dada espécie é também conhecido
por studbook e compreende o registro de todos os animais, vivos e mortos que descendem de um
grupo de ancestrais selvagens (fundadores) nascidos na natureza.
O primeiro livro de registro genealógico para uma espécie selvagem foi publicado nos anos 20
para o bisão europeu Bison bonasus.
Os studbooks são extensas bases de dados de linhagens de animais e desempenham um papel
muito importante nos planos de sobrevivência ou manejo de espécies ameaçadas de extinção. Hoje
em dia existem vários studbooks tanto regionais (compilação informações de um dado país ou região)
quanto internacionais (possuem informações em nível mundial) .
Dentre os canídeos brasileiros duas espécies possuem studbook tanto internacional quanto
regional, são ela o lobo guará e o cachorro do mato vinagre.
15
Studbooks - Canídeos Brasileiros Ameaçados de Extinção
Em 1980 foi publicado o primeiro studbook internacional para o lobo guará sob o gerenciamento do zoológico de Frankfurt e em 1990 o zoológico de Sorocaba organizou o primeiro regional.
As informações abaixo são referentes às instituições brasileiras compreendendo zoológicos e criadouros conservacionistas.
392
142
69
81
LOBO GUARÁ Chrysocyon brachyurusNº espécimes
Nº instituições
Nascimentos nos últimos 12 mesesMortalidade geral
As informações abaixo são referentes a todas as instituições inclusive as brasileiras.
111
35
19
25
LOBO GUARÁ Chrysocyon brachyurusNº espécimes
Nº instituições
Nascimentos nos últimos 12 mesesMortalidade geral
Fonte: Studbook Internacional Lobo Guará 2001
Fonte: Studbook Internacional 2001
Lobo GuaráLobo Guará
16
Em 1979 sob o gerenciamento do zoológico de Kopenhagen foi publicado o primeiro studbook internacional para o cachorro do mato vinagre e em 2002 o zoológico de São Bernardo do Campo organizou o primeiro regional.
As informações abaixo são referentes às instituições brasileiras compreendendo zoológicos e criadouros conservacionistas.
Nº espécimes
Nº instituições
Nascimentos nos últimos 12 mesesMortalidade geral
CACHORRO do MATO VINAGRE Speothos venaticus26
8
11
14
As informações abaixo são referentes a todas as instituições inclusive as brasileiras.
Fonte: Studbook Regional - Período de 02 de Maio de 2002 à 01 de Abril de 2003
Nº espécimes
Nº instituições
Nascimentos nos últimos 12 mesesMortalidade geral
CACHORRO do MATO VINAGRE Speothos venaticus129
37
33
43
Fonte: Studbook Internacional Cachorro do Mato Vinagre 2001
Cachorro do Mato Vinagre Cachorro do Mato Vinagre
17
Lobo Guará - Chrysocyon brachyurusLobo de Juba, Lobo de Crina, Lobo ou Maned WolfLobo Guará - Chrysocyon brachyurus
AlimentaçãoSão onívoros, alimentando - se de pequenas presas, sapos, lagartos, roedores, insetos, pequenas aves, ovos, tatus, raízes e frutas diversas.
ColoraçãoCor geral castanho avermelhada claro, crina sobre a nuca e dorso com pelos pretos, assim como as quatro patas. A ponta da cauda, parte interna das orelhas e região gular são brancos.
Distribuição GeográficaCentro-Sul e Nordeste
do Brasil em áreas abertas, Sul da Bolívia,
Paraguai, Norte da Argentina e Uruguai.
1245-1320 mm 280-405 mm 20-23 Kg +/- 13 anos+/- 350 g.
Comp. Corpo Comp. Cauda Peso Adulto Peso Neonato Longevidade
18
alimentando de pequenos vertebrados e invertebrados Nome cientificoe grande quantidade de frutas, em especial as do Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815)Solanum lycocarpum, conhecidas como lobeira ou fruta Nome vulgardo lobo. O adulto pesa cerca de 20 a 23 quilos e mede de
Lobo guará 145 a 190 centímetros de comprimento e 80 IBAMA: Ameaçado de Extinção centímetros de altura.
CITES: IISão encontrados em toda a região compreendida
pelo Planalto Central, Pantanal mato-grossense, sul da O Lobo Guará apresenta pelagem longa e bacia amazônica, chegando ate áreas de Mata Atlântica avermelhada, longas pernas e orelhas grandes. E o dos estados da Bahia, Minas Gerais e São Paulo. maior canídeo da América do Sul. Possui as patas Ocorrem também em regiões do sul da Bolívia, Paraguai negras, assim como sua crina, que se estende do alto do e Argentina.crânio ate as primeiras vértebras lombares e a ponta do
longo e afilado focinho. Apresenta o final da cauda e o A espécie esta classificada pela UICN como interior das orelhas com coloração branca.
Vulnerável, de acordo com o Livro Vermelho, de 1994. Uma das principais ameaças a esta espécie e a São animais solitários e os indivíduos adultos são constante perda de habitat, seja pelo crescimento territorialistas. Durante o período do acasalamento o urbano ou pela agricultura, onde os animais estão mais macho pode ficar mais tempo com a fêmea, ate o sujeitos as pressões de caça. Existem também as nasc imento do f i lhote. A gestação dura crenças populares, onde os animais são caçados para se aproximadamente de 62 a 66 dias e a maioria dos retirar apenas algumas partes do corpo que serão nascimentos ocorrem entre junho e setembro. O filhote utilizadas como amuletos ou ate mesmo para curar nasce com aproximadamente 350 gramas e abre os doenças. Atualmente, existem vários programas de olhos entre 8 e 9 dias. Na natureza, o macho não ajuda conservação e proteção dentro de alguns parques, no cuidado a prole, mas defende o território onde estão. aonde ainda existem os animais, para evitar que a Fazem marcação de território por cheiro e casais se espécie desapareça. comunicam a longa distancia através de vocalizações.
Apresentam hábitos noturnos - crepusculares, evitando regiões de ocupação humana mas estes encontros estão cada vez mais comuns. São onívoros, se
19
AlimentaçãoPequenos vertebrados, crustáceos, insetos, ovos, animais mortos e frutas.
ColoraçãoPelagem cinza, com alguns pelos negros, pernas, pés e pontas das orelhas negras. Variações individuais.
Cachorro do Mato, Crab Eating Fox, Common Fox, Forest Fox,Zorro Comum, Zorro de Monte, Zorro Sabanero, Zorro Perro
Cachorro do MatoCachorro do Mato - Cerdocyon thous- Cerdocyon thous
Distribuição GeográficaColômbia, Venezuela,
Suriname, Bolívia, Paraguai, Uruguai,
Brasil e norte da Argentina.
600-700 mm 300 mm 6 - 7 Kg +/- 11 anos+/- 120 g
Comp. Corpo Comp. Cauda Peso Adulto Peso Neonato Longevidade
20
variando sua alimentação nas épocas de chuva e Nome cientificoCerdocyon thous secas, de acordo com os recursos mais abundantes.
Nome vulgar Vivem em grupos de aproximadamente três casais e Cachorro do mato o território e marcado através de urina e CITES: II vocalizações. Os casais formados tendem a
permanecer juntos por um longo período e o Canídeo mais comum do continente sul- acasalamento não ocorre em épocas certas do ano,
americano, apresenta coloração grisalha (cinza), ocorrendo apenas uma ninhada por ano. A gestação com alguns pelos negros, que podem variar dura cerca de dois meses, onde nascem de 3 a 6 individualmente, apresentando alguns indivíduos filhotes. A amamentação e feita ate os três meses uma coloração mais amarelada e outros quase de idade e depois já aprendem a caçar com os pais, negros. Possui as pernas e pés mais escurecidos e passando a acompanha-los. A longevidade e de pelo relativamente curto. O adulto pesa de 6 a 7 aproximadamente 11 anos.quilos.
Ocorrem da Colômbia ate a Argentina e por
grande parte do Brasil, habitando vários ambientes,
sendo mais encontrados em cerrados ou florestas
de galeria.
Possuem hábitos noturnos, se alimentam de
insetos e pequenos vertebrados e invertebrados,
alem de frutos, tendo preferencia por pequenos
roedores. Sua dieta apresenta certa sazonalidade,
21
AlimentaçãoPeixes, frutos, anfíbios, insetos e pequenos mamíferos.
ColoraçãoDorso cinza escuro, cabeça castanho escuro, cauda negra, pernas pretas ou marrom escuro e partes inferiores castanho.
Cachorro do Mato de Orelha CurtaCachorro do Mato de Orelha Curta - Atelocynus microtis- Atelocynus microtis
Distribuição GeográficaFlorestas tropicais de planícies da América do Sul ao leste dos Andes na Colômbia, Equador e Peru,
na bacia do Amazonas. No Brasil, ao sul do Amazonas, do Rio Tocantins ao Mato Grosso.
700-1000 mm 250-350 mm 9 - 10 Kg +/- 11 anos
Comp. Corpo Comp. Cauda Peso Adulto Peso Neonato Longevidade
22
Sw
arn
er
& L
eit
e P
itm
an
, 2
00
2
Leit
e P
itm
an
, 2
00
2
Leit
e P
itm
an
, 2
00
2
Leit
e P
itm
an
& S
warn
er,
20
02
Nome cientificoAnimal de hábitos solitários, só se reunindo em Atelocynus microtis (Sclater, 1883)
casais na época do acasalamento. O macho possui Nome vulgaruma glândula anal que produz uma secreção com Cachorro do mato de orelhas curtas
cheiro forte, usada como marcação de território. CITES: não constaApresentam hábitos de herbivoria e sua dieta e
Canídeo de médio porte, com um rostro constituída por pequenos mamíferos, incluindo
bastante longo e orelhas externas curtas. O roedores. Em comparação com outros canídeos,
comprimento da cabeça ate o corpo varia de 90 apresenta um repertório vocal limitado. Segundo
centímetros a 1 metro e a cauda varia de 25 a 35 informações do Livro Vermelho de 1994, esta
centímetros. A coloração típica e marrom escuro, espécie estava classificada pela UICN como
podendo apresentar pelos brancos mesclados com a insuficientemente conhecida, com sugestões de
pelagem, dando uma aparência grisalha e ate alguns autores para classificá-la como vulnerável,
mesmo formando uma linha mais clara na região para que medidas mais efetivas de conservação
mediana dorsal, apresentando a cauda preta. Esta sejam tomadas.
espécie e facilmente diferenciada dos outros
canídeos neotropicais pelo tamanho da orelha, A biologia desta espécie ainda é muito
comprimento do corpo e coloração. desconhecida, principalmente por não haver
animais em cativeiro. Em
Está distribuído pela Colômbia, Bolívia, de Duke-USA e membro da
Equador, Peru e no Brasil, pela bacia amazônica, ao Associação Pró-Carnivoros iniciou o primeiro estudo
sul dos rios Amazonas e Negro e do rio Tocantins ao em natureza com este animal na floresta amazônica
Mato Grosso, na bacia do rio Paraguai. São peruana.
encontrados nas florestas primarias continuas de
baixada, ate 1000 metros de altitude.
2000 uma pesquisadora
da universidade
23
Sw
arn
er
& L
eit
e P
itm
an
, 2
00
2
AlimentaçãoPacas, cutias, pássaros, pequenos vertebrados e frutos.
ColoraçãoCabeça e pescoço até os ombros, marrom claro, escurecendo gradualmente para os quartos traseiros até o marrom escuro. Ventre e peito muito escuros, algumas vezes com manchas brancas no peito.
575-750 mm 125-150 mm 5 - 7 Kg +/- 10 anos+/- 180 g.
Distribuição GeográficaPanamá, Colômbia,
Venezuela, Guianas, Sul do Peru, Brasil, Sul da Bolívia,
Paraguai e Norte da Argentina.
Comp. Corpo Comp. Cauda Peso Adulto Peso Neonato Longevidade
Cachorro Vinagre, Cachorro do Mato, Janaui, Janauaíra, Cachorro Putoco, Bush Dog
Cachorro do Mato Vinagre Cachorro do Mato Vinagre - Speothos venaticus- Speothos venaticus
24
próximo a cursos d´agua. Sua alimentação e Nome cientificoconstituída de peixes, grandes roedores como Speothos venaticus
cutias, pacas e capivaras, de pequenos cervídeos, Nome vulgarincluindo também outros mamíferos de pequeno Cachorro do mato vinagre
porte. A utilização de animais maiores do que o IBAMA: Ameaçado de Extinçãopróprio S. venaticus para alimentação e possível CITES : Iatravés da caça cooperativa, onde vários indivíduos
do grupo participam. A espécie aparenta ser rara Canídeo de pequeno porte, medindo de 55 a 75
em seu habitat, sendo mais suscetível a destruição centímetros da cabeça ao corpo e pesando
do habitat e consequentemente perda de suas aproximadamente de 5 a 7 quilos. Apresenta como
presas, pelo mesmo problema.características marcantes as orelhas redondas e
extremamente curtas, assim suas patas e cauda. E
Esta espécie foi classificada pela UICN como considerado o canídeo mais social, pois vive em
vulnerável, de acordo com o Livro Vermelho, de grupos de 4 a 7 indivíduos. Estes grupos podem ser
1994. Este canídeo parece ser extremamente raro compostos pelo casal e sua prole e estar ou não
dentro de sua área de ocorrência, o que o torna mais associado a outros indivíduos. A gestação dura
suscetível a destruição do habitat.aproximadamente 67 dias e a prole varia entre 1 a 6
filhotes, que são amamentados por oito semanas. A
longevidade e de aproximadamente 10 anos. São
encontrados no Panamá, Colômbia, Venezuela,
Guianas, leste do Peru, Brasil, Sul da Bolívia,
Paraguai e nordeste da Argentina. Habitam
florestas a áreas de savana úmida, sendo
encontrado em diversos habitats, como florestas de
galeria e floresta tropical úmida, de preferencia
25
AlimentaçãoFormigas e outros insetos, roedores, pequenas aves, e ovos.
ColoraçãoPelagem cinza, parte externa dos membros amarelada, queixo cinza e pescoço branco. A extremidade da cauda é preta.
Raposa do Campo, Hoary Fox
Raposa do Campo - Lycalopex vetulusRaposa do Campo - Lycalopex vetulus
586-640 mm 280-320 mm +/- 4 Kg
Comp. Corpo Comp. Cauda Peso Adulto Peso Neonato Longevidade
Distribuição GeográficaCentro e Sudeste do
Brasil, Minas Gerais e Mato Grosso, até o Oeste
de São Paulo.
26
A gestação dura em media dois meses, onde Nome cientificonascem de 2 a 5 filhotes, que ficam em buracos ou Lycalopex vetulus (Lund, 1842)
tocas, procurados pela mãe. E um animal tímido, Nome vulgarmas quando ameaçado pode ser bastante Raposinha do Campo
territorialista, defendendo sua prole. Longevidade CITES: não constade 13 anos, aproximadamente.
Canídeo de pequeno porte, com coloração
marrom acinzentado, com uma linha negra na Nas regiões urbanas próximas a agricultura,
região mediana dorsal. Apresenta manchas negras estes animais são caçados pelo homem por serem
na cauda. Uma característica muito importante e considerados uma ameaça a criação de galinhas e
que esta espécie possui a base das orelhas e partes outros animais domésticos, já que em raros casos
das patas amareladas e queixo branco. Mede se alimentam destes pela redução e perda de seu
aproximadamente 60 centímetros e pesa cerca de 4 habitat e proximidade com fazendas.
quilos.
Vive nas vegetações do cerrado e caatinga do
Brasil, como campos de vegetação aberta e poucas
arvores. Ocorre desde o Ceara, passando por parte
de São Paulo e pelos estados de Minas Gerais,
Goiás, Mato grosso e Mato Grosso do Sul.
Se alimenta sazonalmente de invertebrados,
especialmente térmites e outros insetos e de
pequenos roedores e pássaros.
27
AlimentaçãoSão onívoros, alimentando-se de roedores, pássaros, lagartos, anfíbios e frutas.
ColoraçãoCinza amarelada com a cabeça e nuca mais escuras. Orelhas, focinho e patas amarelo claras.
Raposa Sul Americana, Guaraxaim, Graxaim do Campo, South American Fox
Graxaim do Campo - Pseudalopex gymnocercusGraxaim do Campo - Pseudalopex gymnocercus
600-1200 mm 300-500 mm 4 - 13 Kg +/- 13 anos
Comp. Corpo Comp. Cauda Peso Adulto Peso Neonato Longevidade
Distribuição GeográficaSul do Brasil, Paraguai,
Norte da Argentina e Uruguai
28
principalmente devido ao plantel reduzido nos Nome cientificozoológicos brasileiros. São também muito Pseudalopex gymnocercus
confundidos com a Raposa-do-Campo (P. vetulus), Nome vulgardistinguindo-se apenas em sua distribuição e porte.Graxaim do Campo
CITES: II
Este canídeo apresenta uma coloração cinza
amarelada, com a região da cabeça mais escura que
o resto do corpo. Possui patas amarelo claras, assim
como as orelhas e o focinho afilado na extremidade.
Canídeo típico do Rio Grande do Sul,
aparecendo em regiões abertas como capoeiras e
campos. Sua distribuição e do Sul do Brasil,
Paraguai, Norte da Argentina e Uruguai. Possui
hábitos noturnos - crepusculares, permanecendo
durante o dia em tocas. São solitários, formando
casais na época da reprodução. A fêmea tem uma
prole de 4 a 5 filhotes. O adulto pesa de 3 a 5 kg, o
comprimento da cabeça ao corpo e de 80 a 100 cm e
da cauda e de 40 cm.
São onívoros, se alimentando de pequenos
mamíferos como roedores, pássaros, lagartos, rãs e
frutas. São animais ainda muito pouco estudados ,
29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BECCACECI, M. D. El aguará guazú, Chrysocyon EISENBERG, F. J. An introduction to the carnivora. brachyurus, en la provincia de Corrientes. Facena. In: Gittleman, L. J. Carnivore, ecology and v. 10, p. 19-31, 1993. evolution. New York: Cornell Unversity Press. 1989.
p.1-9.BECKER, M & Dalponte, J.C., 1991. Rastros de mamíferos silvestres brasileiros: um guia de EISENBERG, F. J. & Redford, K.H., 1999. Mammals campo. Editora Universidade de Brasília. 180 p. of the Neotropics Volume 3: The Central
Neotropics.: Ecuador, Peru, Bolivia, Brasil. Library BRADY,C.A. Observations on the behavior and of Congress Cataloging-in-Publication Data. ecology of the crab-eating fox (Cerdocyon thous). In:____ EISENBEG, F. J. Vertebrate ecology in FONSECA, G. A. B., RYLANDS, A., COSTA, C. M. R., the northern neotropics. Washington: MACHADO, R. B., LEITE, Y. R. Livro vermelho dos Smithsonian Institution,1978. p. 161-71. mamíferos ameaçados de extinção. Belo Horizonte:
Biodiversitas, 1994. p. 281-8.CRANDALL, L. S. The Management of Wild Mammmals in Captivity. Chicago: The University of FUNDAÇÃO BIODIVERSITAS, 1994. Livro vermelho Chicago, Chicago, 1964. p. 269-85. dos mamíferos brasileiros ameaçados de extinção.
Fonseca, G.A.B.; Rylands, A.B.; Costa, C.M.R.; DIETZ,J.M. Chrysocyon brachyurus. Mamm. Machado, R.B.; Leite, Y.L.R. (Eds.). Belo Horizonte - Species, v. 234, p.1-4. 1985. MG. 479 p.
EISENBERG, F. J. Feeding and foraging categories: FUNDAÇÃO RIOZOO, 2002. Protocolo de manejo e some size constraints. In:____. The Mammalian studbook regional do cachorro vinagre (Speothos Radiation. Chicago: The University of Chicago venaticus). Chieregatto, C.A.F.S.; Pessutti, C.; Press. 1981. p. 247-63. Ramos Jr, V.A. (Eds.). Rio de Janeiro - RJ. 35 p.
30
PESSUTTI, C. Respostas ao I Questionário Biológico HENNEMANN III ,W.W., THOMPSON,S.D., e Veterinário de Manutenção de Lobo Guará e KONECNY,M.J. Metabolism of crab-eating foxes, Criação de Filhotes em Cativeiro. Sorocaba: Cerdocyon thous: ecological influences on the Sociedade de Zoológicos do Brasil, 1990. 71 p.energetics of canids. Physiol. Zool., v. 56, p. 319-24, 1983. PESSUTTI, C., SANTIAGO, B. E. M. Protocolo de
manejo para o Logo Guará e Respostas ao II IBAMA. Portaria no 1522, 19 dez. 1989, Espécies da Questionário Biológico, Veterinário e Ambiental. fauna brasileira ameaçadas de extinção. Diário Sorocaba: Sociedade de Zoológicos do Brasil, 1994. Oficial, Brasília. 1989. 68 p.
IUCN/SSC - Foxes, Wolves, Jackals and Dogs. An PESSUTTI, C. Aspectos da Fisiologia Digestiva de Action Plan for the Conservation of Canids. Online. Lobo Guará (Chrysocyon brachyurus) e Cachorro do Disponível na Internet no endereço www.canids.org Mato (Cerdocyon thous). Dissertação de Mestrado-
UNESP Botucatu, 1995. 65 p.LANGGUTH, A. Ecology and Evolution in the South American Canids. In: Fox, M.W. (ed). The Wild PITMAN, M.R.P.L; Oliveira, T.G.; Paula, R.C.; Canids New York: Van Nostrand Reinhold, 1975. Indrusiak, C., 2002. Manual de identificação, 508 p. prevenção e controle de predação por carnívoros.
Edições IBAMA. 83 p.NOWAK, R.M., 1991. Walker´s Mammals of the World. Vol. II: Carnivora. Hopkins University Press. SHELDON,J.W. Wild Dogs. The natural History of the EUA. 1630 p. Nondomestic Canid. San Diego: Academic Press.
1992. 248p.NOWAK, R. M. Walker's Mammals of the world. 5 ed. Baltimore, The John Hopkins University Press, SILVA, F., 1994. Mamíferos silvestres - Rio Grande 1991. v. II, p.1045-82. do Sul. 2° Edição. Fundação Zoobotânica do Rio
Grande do Sul. 246 p.
31
STAINS,H.J. Distribution and taxonomy of the canids. In: Fox, M.W. The Wild Canids. New York: Van Nostrand Reinhold, 1975. 508 p.
SZB, 2000. Protocolo de manejo, III Workshop do lobo-guará. Santiago, M.E.B; Pessutti, C.; Chieregatto, C.A.; Gomes, M.S. (Eds.). Sorocaba - SP. 63 p.
SZB. Censo de Animais - Répteis, Aves e Mamíferos 2001. Sociedade de Zoológico do Brasil, 2001. 79 p.
VAN VALKENBURGH, B.. Carnivore dental adaptations and diet: A study of trophic diversity within guilds. In: Gittleman, L. J. Carnivore, ecology and evolution. New York: Cornell Unversity Press. 1989. p. 410-37.
VIERA, C. Carnívoros do estado de São Paulo. Arq. Zool., v. 5, p. 150-8, 1946.
32
Cecília Pessutti
Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros
Sorocaba - SP.
Tel.: 0 xx 15 227 5454
Fax: 0 xx 15 227 5454
Email: [email protected]
Valdir Ramos Júnior
Fundação RIOZOO - Rio de Janeiro - RJ.
Tel. : 0 xx 21 2569 2024
Fax : 0 xx 21 2569 3403
Email: [email protected]
Gianfranco I. Marino
Zoológico Municipal de Mogi Mirim - SP.
Tel.: 0 xx 19 3805 4370
Fax : 0 xx 19 3805 4370
Email: [email protected]
Rose Lilian G. Morato
Associação Pró-Carnívoros
Tel.:0 xx 11 6232 6256
Fax: 0 xx 11 6232 6256
Email: [email protected]
Ana Maria Viana Freire Antunes
CENAP / IBAMA
Tel.: 0 xx 15 3281 3053 / 3281 3702 / 3281 3625
Fax: 0 xx 15 3281 3053
Email: [email protected]
Rogério de Paula Cunha
CENAP / IBAMA
Tel.: 0 xx 15 3281 3053 / 3281 3702 / 3281 3625
Fax: 0 xx 15 3281 3053
Email: [email protected]
Cleyde A. F. S. Chieregatto
Parque Estoril
Zoológico Municipal de São Bernardo do Campo - SP.
Tel.: 0 xx 11 4354 9087
Fax: 0 xx 11 4354 9318
Email: [email protected]
Endereços dos Integrantes do Grupo de Estudos de Canídeos
33
Créditos das Fotografias da Capa
INFORMAÇÕES PARA A AQUISIÇÃO DO GUIA
Gabriella Landau-Remy Swarner & Leite Pitman, 2002
Raquel Von Hohendorff Valdir Ramos Jr.
Para maiores informações envie um email para o Grupo de Trabalho de Canídeos [email protected]
34
Patrocínio
Organização
Apoio
Top Related