Federação das Indústrias do Estado da BahiaDiretoria Executiva / SDI - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
Relatório de Infraestrutura é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da
Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).
Presidente: José de F. Mascarenhas
Diretor Executivo: Leone Peter Correia Andrade
Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)
Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)
Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA)
Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA)
Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB)
Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional
Data de Fechamento: 30 de maio de 2012
Críticas e sugestões serão bem recebidas.
Endereço Internet: http://www.fieb.org.br
E-mail: [email protected]
Reprodução permitida, desde que citada a fonte.
SUMÁRIO
Pág.
DESTAQUES DO MÊS 3
1. ENERGIA ELÉTRICA 5
2. PETRÓLEO E GÁS 8
3. LOGÍSTICA 13
4. ACOMPANHAMENTO DAS OBRAS DO PAC 2 NA BAHIA 17
5. ANEXOS 34
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 3
DESTAQUES DO MÊS
Fiol: Governos estadual e federal assinam termo para desapropriações de terras
Foi assinado nesta quarta-feira (23), o termo de cooperação técnica para desapropriações dos trechos por
onde passarão as obras da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol). O acordo foi assinado pelo governo estadual, através
do secretário da Casa Civil, Rui Costa, e pela União, o presidente da Valec, José Eduardo Castello Branco.
Prefeitos de municípios por onde a ferrovia passará também participaram da solenidade, no Centro de
Convenções de Ilhéus, no sul da Bahia. Segundo o governo do estado, o documento permitirá que os
trabalhos de implantação da ferrovia ocorram em menor tempo. De acordo com o secretário da Casa Civil,
dentre as responsabilidades do Governo da Bahia está atuar junto às prefeituras municipais para que estas
auxiliem no processo de convencimento dos proprietários de terras a serem desapropriadas. As
desapropriações dos trechos ocorrem desde 2010, e 60% de áreas dos lotes 1, 2, 3 e 4 já estão liberadas para
a construção da ferrovia. “Já conseguimos resolver boa parte dos problemas ambientais e quase totalmente
os problemas de projetos. O papel da Valec é desapropriar e pagar as indenizações”, explicou Castello Branco.
(Bahia Econômica, 23/05/2012).
Porto Sul: Mais seis audiências públicas debaterão licenciamento ambiental
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e o governo da Bahia pretendem realizar, de 28 de maio a 2
de junho, mais seis audiências públicas para apresentação do processo de licenciamento ambiental do Porto
Sul, cada um deles em uma cidade diferente da Região Cacaueira. O empreendimento será construído em
Ilhéus, onde houve a primeira audiência. As novas sessões serão realizadas em Uruçuca, Itacaré, Itabuna,
Itajuípe, Coaraci e Barro Preto. Segundo o secretário da Casa Civil estadual, Rui Costa, cópias do Estudo de
Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) da obra estão disponíveis em espaços
públicos, como prefeituras, câmaras de vereadores, escolas e bibliotecas. (Bahia Econômica, 26/05/2012).
Grupo japonês Kawasaki compra 30% de estaleiro na Bahia
A companhia japonesa Kawasaki Heavy Industries adquiriu 30% de participação do Estaleiro Enseada do
Paraguaçu S.A., projeto de R$ 2 bilhões das empreiteiras Odebrecht, OAS e UTC para construção, na Bahia, de
sondas e plataformas para exploração de petróleo no pré-sal. O estaleiro, construído em Maragojipe (42 km
de Salvador), tem previsão de entrar em operação em 2014. O anúncio da entrada do sócio japonês, um dos
principais fabricantes de navios e submarinos da Ásia, ocorre cerca de duas semanas após a Sete Brasil,
fornecedora da Petrobras, formalizar a intenção de encomendar a construção de seis sondas pelo futuro
estaleiro. Além da alteração da composição acionária da companhia, os sócios também assinaram contrato
em que a Kawasaki se compromete a transferir tecnologia na área de planejamento, elaboração e execução
de projetos e capacitação da mão de obra. Mais conhecida do público pelas motocicletas produzidas por uma
das subsidiárias do conglomerado, a Kawasaki atua no Brasil desde 1973 fornecendo equipamentos e serviços
para projetos industriais da CSN, Embraer e Usiminas. (Folha Online, 05/05/2012)
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 4
Gigante Pernambucana Investe R$ 1,3 Bi em Projeto de Logística na Bahia
A construtora pernambucana Moura Dubeux, uma das maiores incorporadoras da região Nordeste, onde
atua há 27 anos no mercado imobiliário, vai investir R$ 1,3 bilhão na Bahia. O anúncio do investimento será
feito nesta terça-feira (29), na sede da Federação das Indústrias, no Costa Azul. A empresa vai construir um
Condomínio Logístico e Industrial em Simões Filho, em uma área de 3,5 milhões de m², nas imediações do
Porto de Aratu.
A previsão é que o empreendimento, com capacidade para abrigar 60 empresas, fique pronto em 2017 e gere
30 mil empregos diretos e indiretos em sua plena capacidade. Os galpões para armazenamento e logística
avançada serão construídos nos moldes dos existentes na região do Porto de Suape, em Pernambuco.
O secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, destaca a importância do empreendimento
para a economia baiana. “O governo do Estado fecha mais uma grande parceria. O Condomínio é uma
oportunidade para a atração de novos investimentos. As empresas que estão chegando para investir na Bahia
vão ter no complexo uma infraestrutura completa e uma excelente localização”, assegura o secretário.
A Moura Dubeux possui um sistema de gestão integrada com os certificados internacionais de qualidade,
saúde e segurança e meio ambiente da ISO 9000. Atualmente a companhia possui dois mil colaboradores nas
60 obras em construção que, somadas aos 90 empreendimentos entregues, representam mais de 4 milhões
de metros quadrados de desenvolvimento imobiliário. (Bahia Econômica, 28/05/2012).
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 5
1. ENERGIA ELÉTRICA
1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.
O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 76% de sua capacidade máxima em abril de 2012. Tal
valor é 5,3% menor do que o registrado em março e inferior ao registrado em igual mês do ano anterior,
quando alcançou 85,5% do volume máximo. Em razão das chuvas ocorridas na região Sudeste, pode-se
considerar que o nível do reservatório se encontra em valor confortável.
1.2 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2012) – Nordeste
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.
Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da região Nordeste, vê-
se que o nível acumulado em abril de 2012 alcançou 78,5% do volume máximo, 12,4% abaixo do registrado
em abril de 2011. O atual nível de energia armazenada situa-se 53,5% acima da curva de risco calculada pelo
ONS, o que indica o nível confortável dos reservatórios.
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30,0
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Volume Útil de Sobradinho (2011-2012) (em % do volume máximo)
2011 2012
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100,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco - Região Nordeste (2011 - 2012) (em % do volume máximo)
2011 2012 Risco 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 6
1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo nacional de energia elétrica apresentou alta de 6,1% em março de 2012, na comparação com
igual mês do ano anterior. No primeiro trimestre do ano, registrou-se alta de 3,9% em relação ao mesmo
período do ano anterior e, em 12 meses, o incremento foi da ordem de 3,8%. A alta do consumo de energia
elétrica se deve às classes comercial (+10,6%) e residencial (+8%), já que a classe industrial apresentou
crescimento inferior.
1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
Em março de 2012, o consumo industrial apresentou alta de 2,1% na comparação com igual período do ano
anterior. No primeiro trimestre do ano acumula alta de 2,3% e, em 12 meses, apresenta incremento de 1,8%.
O comportamento do consumo de energia elétrica reflete o nível da atividade industrial, que tem registrado
ligeira recuperação no período recente.
32.000
33.000
34.000
35.000
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37.000
38.000
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo de Energia Elétrica - Brasil (2011-2012) (em GWh)
2011 2012
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15.500
16.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo Industrial de Energia Elétrica - Brasil (2011 - 2012) (em GWh)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 7
1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo de energia elétrica na região Nordeste apresentou alta de 5,4% em março de 2012, na
comparação com igual período de 2011. No primeiro trimestre do ano, acumula alta de 6,3% e, em 12 meses,
o incremento verificado foi de 2,5%. O aumento do consumo total da região este ano está sendo puxado pelo
consumo comercial, que registrou alta de 7,8%, contra aumento de 6,8% do consumo residencial e de apenas
0,1% no consumo industrial.
1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
Em março de 2012, o consumo industrial de energia elétrica na região Nordeste foi praticamente o
mesmo que o de igual mês do ano anterior. No primeiro trimestre do ano, acumulou alta de 4,5% e,
em 12 meses, ligeira queda de 0,4%.
5.000
5.200
5.400
5.600
5.800
6.000
6.200
6.400
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012) (em GWh)
2011 2012
2.000
2.100
2.200
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2.500
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo Industrial de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012) (em GWh)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 8
2. PETRÓLEO E GÁS
2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (1999-2012)
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de 2012 calculada com dados até a data 24/05/2012.
Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado
da forte elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse
movimento foi interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou um
forte recuo dos preços. A partir de 2009, no entanto, iniciou-se um processo de recuperação. Com
dados atualizados até 24/05/2012, a média dos preços no ano alcançou US$ 116,18/barril.
2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP
’Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de maio de 2012 calculada com dados até o dia 24/05/2012.
17
28 23 24
28 36
51
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0
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1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
US$
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ril
Preço Médio do Petróleo - Cesta OPEP (1999 - 2012)
57
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2fe
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ar/1
2ab
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ai/1
2
US$
/bar
ril
Preço Médio Mensal do Petróleo - Cesta OPEP
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 9
2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2006-2012)
Fonte: EIA (Energy Information Administration); elaboração FIEB/SDI. Média de maio/2012 calculada com dados até 22/05/2012.
Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou
trajetória de contínuo crescimento no período 2003-2008, decorrente da forte demanda dos países
em desenvolvimento. Tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI também
despencaram de US$ 147,27 em julho de 2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo
ano. Ao longo de 2010, a commodity registrou uma trajetória de crescimento progressivo, alcançando
cotação máxima de US$ 113,4/barril, em 29/04/2011. Por conta do agravamento da crise europeia, o
preço do petróleo WTI recuou gradativamente até o início de outubro de 2011 (US$ 75,40/barril), a
partir de então, observa-se uma nova tendência de crescimento, alcançando, em 01/05/2012, a
cotação de US$ 106,2/barril sob a influência das tensões geopolíticas no Oriente Médio.
2.4 Produção Nacional de Petróleo (2011-2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
A produção nacional de petróleo em março de 2012 foi praticamente igual ao de igual mês de 2011.
Registrou-se um volume de 64,6 milhões de barris, equivalentes a 2,1 milhões de barris/dia. No primeiro
trimestre de 2012, a produção acumula alta de 5,1%. A produção de petróleo da Bahia representou apenas
2% da produção nacional no mês, contribuindo com aproximadamente 42,7 mil barris/dia.
0
20
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jul-
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no
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ai-0
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t-0
9n
ov-
09
jan
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no
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11
jan
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mar
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mai
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Preço Spot do Petróleo WTI (2006 - 2012)
51.000
56.000
61.000
66.000
71.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo)
2011 2012
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2.5 Importação Nacional de Petróleo (2011 – 2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Em março de 2012, a importação de petróleo apresentou expressiva queda de 26,9% em comparação com
março de 2011. No primeiro trimestre de 2012, acumula queda de 19,3% em relação a igual período do ano
anterior. A tendência, no médio-longo prazo, é de queda nas importações por conta do aumento da
produção dos novos campos, como os das bacias de Campos e Santos e nos campos do pré-sal. Em 2011, por
exemplo, o Brasil importou 121,1 milhões de barris de petróleo, contra 123,6 milhões de barris em 2010.
2.6 Exportação Nacional de Petróleo (2011 – 2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
O Brasil exportou 20,2 milhões de barris em março de 2012, registrando forte alta de 53,1% em comparação a
igual mês do ano anterior. No primeiro trimestre deste ano, registra-se alta de 10,1% em comparação com
igual período de 2011. No médio-longo prazo, a tendência é de aumento das exportações, por conta do
averiguado incremento na produção nacional. O petróleo exportado foi do tipo pesado (extraído de campos
marítimos), pouco aproveitado nas refinarias nacionais, que foram projetadas para processar óleo leve (de
4.000
6.000
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Importação Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo)
2011 2012
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Exportação Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 11
grau API maior que 31,1). Em 2014, o percentual exportado deverá diminuir com o processamento de óleo
pesado da Bacia de Campos pela refinaria da Petrobras integrada ao COMPERJ, que terá capacidade para
processar 165 mil barris/dia.
2.7 Dependência Externa de Petróleo – Brasil (2011 – 2012)
Em março de 2012, o Brasil realizou uma importação líquida (exportações menos importações) de
-13 milhões de barris de petróleo, equivalente a 19,4% da produção nacional. No mesmo período, a
dependência externa foi negativa, sinalizando, um superávit de 7 milhões de barris, equivalentes a 11,7% do
consumo nacional de petróleo.
2.8 Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
1.400
1.600
1.800
2.000
2.200
2.400
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012) (em milhões m³)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 12
A oferta de gás natural no Brasil alcançou a média de 74,4 milhões m3/dia em março de 2012, contabilizando
aumento de 11,3% em relação ao registrado em igual mês do ano anterior. No acumulado do primeiro
trimestre de 2012, vê-se que a produção nacional líquida é bastante superior a do ano passado (18,3%), o que
proporcionou a manutenção das importações no mesmo nível de 2011.
2.9 Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Após continuado período de declínio, o volume de gás produzido na Bahia em março de 2012 alcançou 242,6
milhões de m3 (ou 7,8 milhões de m
3/dia), registrando alta de 37,3% em comparação com março de 2011. No
primeiro trimestre de 2012, a produção acumula alta de 9,8% em relação a igual período do ano anterior. A
produção baiana respondeu por 11,8% da produção brasileira de gás natural em março de 2012.
150
180
210
240
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012) (em milhões m³)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 13
3. LOGÍSTICA
3.1 Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador-BA (2011-2012)
Fonte: Infraero; elaboração FIEB/SDI.
Em abril de 2012, a movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador caiu 2,2% na
comparação com o registrado em igual período de 2011. No primeiro quadrimestre de 2012, registra queda
de 7,2% em relação a igual período de 2011, alcançando o montante de 2,8 milhões de passageiros,
equivalente a 4,6% do movimento nos aeroportos do país.
3.2 Movimentação de Cargas no Porto de Salvador-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em março de 2012, a movimentação de cargas no porto de Salvador apresentou queda de 9,9% em relação a
igual período do ano anterior. No primeiro trimestre de 2012, verificou-se um decréscimo de 0,8% em
comparação com o mesmo período de 2011, alcançando o montante de 876,4 mil toneladas, sendo: 6,8 % de
carga geral; 8,5% de granel sólido; 82,8 % de carga conteinerizada; e 1,9% de produtos líquidos.
200
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (2011-2012) (em mil)
2011 2012
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Cargas no Porto de Salvador (2011-2012) (em mil toneladas)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 14
3.3 Movimentação de Contêineres no Porto de Salvador-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
A movimentação de contêineres no porto de Salvador, em março de 2012, registrou crescimento de 7,1%, em
comparação com igual período do ano anterior. No primeiro trimestre de 2012, acumulou o montante de
60,3 mil contêineres, contra 56,3 mil contêineres movimentados no mesmo período de 2011.
3.4 Movimentação de Carga Sólida no Porto de Aratu-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em março de 2012, a movimentação de granel sólido no porto de Aratu registrou expressiva queda de 57,8%,
em comparação com o mesmo mês de 2011. No primeiro trimestre de 2012, alcançou a movimentação de
216,1 mil toneladas, registrando forte queda de 54,8% em comparação com o igual período de 2011.
0
4
8
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16
20
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Contêiner no Porto de Salvador (2011-2012) (em mil TEUs)
2011 2012
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Granel Sólido no Porto de Aratu (2011-2012) (em mil toneladas)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 15
3.5 Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
A movimentação de carga líquida no porto de Aratu registrou, em março de 2012, expressiva alta de 60,4%
em comparação com igual mês de 2011. No primeiro trimestre de 2012, alcançou a movimentação de 938 mil
toneladas, registrando incremento de 63,1% em comparação com o mesmo período de 2011.
3.6 Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em março de 2012, a movimentação de carga gasosa no porto de Aratu registrou crescimento de 53,6% em
comparação com igual período do ano anterior. No primeiro trimestre de 2012, alcançou o montante de
112,5 mil toneladas, contra 62 mil toneladas registradas em 2011.
0
100
200
300
400
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012) (em mil toneladas)
2011 2012
0
10
20
30
40
50
60
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012) (em mil toneladas)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 16
3.7 Movimentação de Carga nos Terminais de Uso Privativo da Bahia (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em referência à movimentação de carga nos terminais de uso privativo (TUPs), em março de 2012, registrou-
se queda de 9% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No primeiro trimestre de 2012,
alcançou movimentação de 5 milhões toneladas, registrando queda de 7,2% em comparação com igual
período de 2011.
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Cargas nos Terminais de Uso Privativo(2011-2012) (em milhões toneladas)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 17
4. ACOMPANHAMENTO DAS OBRAS DO PAC 2 NA BAHIA
O Governo Federal faz balanços quadrimestrais das principais obras do PAC 2 no Brasil, sendo que o
mais recente foi realizado em março de 2012. Em nível detalhado por estados da Federação, o último
balanço foi divulgado em maio de 2012. Nessa seção, além de considerar os dados oficiais do
Governo, foram consultadas as seguintes fontes: Casa Civil do Governo da Bahia, Conder,
SEINFRA/BA, SEPLAN/BA, Derba/BA, DNIT, ANTT, ANEEL, Comitê Gestor do PAC, Ministério do
Planejamento, Chesf, Codeba, Codevasf e Petrobras, além de informações disponibilizadas na mídia
local (A Tarde, Correio, Tribuna da Bahia, dentre outras), na mídia nacional e informações oriundas da
Internet, como consultas a páginas das prefeituras e sites de especialistas.
A tabela 1, na página seguinte, mostra o total de investimentos previstos em obras de infraestrutura
para o estado da Bahia e investimentos previstos de caráter regional, que abrangem, além da Bahia,
outros estados da Federação.
A tabela 2 lista as obras do PAC 2 na Bahia, com a identificação do empreendimento e resumo do
status. A situação completa da obra está descrita ao longo deste relatório, seguindo a numeração da
tabela.
Por fim, a tabela 3 faz um acompanhamento das usinas eólicas da Bahia.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 18
2011 a 2014 Pós 2014 2011 a 2014
Transportes 8.302,2 2.277,8 2.790,5
Energia 17.284,0 21.390,3 4.453,4
Cidada Melhor (1) 1.488,0 797,1
Comunidade Cidadã 373,8
Minha Casa, Minha Vida (1) 4.584,0 241,0
Água e Luz para Todos (1) 3.195,0 343,0 28,4
Total 35.227,0 25.049,2 7.272,3
Fonte: Ministério do Planejamento
Notas: (1) Valores estimados.
(2) Empreendimentos que abragem mais de um estado.
Investimento Total R$ 74,51 bilhões
Tabela 1 - Investimentos Previstos no PAC 2 para a Bahia
Empreedimentos Exclusivos Empreedimentos de Caráter Regional (2)
Pós 2014
Eixo
6.963,3
6.963,3
R$ 42,50 bilhões
R$ 32,01 bilhões
2011 a 2014
Pós 2014
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 19
Ordem EmpreendimentoInvestimento (R$ milhões)
Resumo do Status
Logística - Rodovias
1 BR 101 - Adequação 997,7 Edital revogado
2 BR 135 - Barreiras - Divisa BA/MG 550,8 Obra paralisada
3 BR 418 - Caravelas/BA (construção/adequação) 86,0 Prev. conclusão 2012
4 Concessão BR 101: ES-Mucuri/BA 3.900,0 Leilão realizado em 17/01/12
5 BR 116 - Divisa PE/BA - Feira de Santana Em revisão Preparação do Edital
6 BR 242 - Luís Eduardo Magalhães Em revisão Preparação do Edital
7 BR 407 - Juazeiro Em revisão Preparação do Edital
8 BR 235 - Divisa SE/BA - Divisa BA/PI Em revisão Obras iniciadas
9 BR 242 - Barreiras Em revisão Obras iniciadas
10 BR 415 - Ilhéus - Itabuna Em revisão Preparação do Edital
11 BR 242 - BA 460 - Divisa BA/TO Em revisão Preparação do Edital
12 Outros Investimentos em Rodovias Em revisão Vários Projetos
Logística - Ferrovias
13 Ferrovia Camaçari - Aratu 123,3 Obra paralisada
14 Ferrovia Oeste-Leste Em revisão Cronograma atrasado
Logística - Portos
15 Via expressa 381,0 Cronograma atrasado
16 Terminal de Passageiros 30,2 Autorização para obras (11/05)
17 Quebra-mar 140,0 Autorização para licitação (11/05)
18 Outros Investimentos (1) 467,3 Vários Projetos
Logística - Hidrovias
19 Hidrovia São Francisco (1) 158,8 Em fase de licitação
Logística - Aeroportos
20 Torre, Pátio e Terminal de Passageiros 47,6 Em fase de ação preparatória
Geração de Energia
21 Riacho Seco (1) 1.500,0 Não obteve licença ambiental
22 UTE Itapebi 203,0 Grupo Multiner desistiu da obra
23 UTE Monte Pascoal 204,3 Grupo Multiner desistiu da obra
24 UTE MC2 Camaçari I 352,0 Cronograma atrasado
25 UTE MC2 Senhor do Bonfim 352,0 Cronograma atrasado
26 UTE MC2 Feira de Santana 352,0 Cronograma atrasado
27 UTE MC2 Catu 352,0 Cronograma atrasado
28 UTE MC2 Dias D'Ávila I 352,0 Cronograma atrasado
29 UTE MC2 Dias D'Ávila II 352,0 Cronograma atrasado
30 UTE MC2 Camaçari II 352,0 Cronograma atrasado
31 UTE MC2 Camaçari III 352,0 Cronograma atrasado
32 UTE MC2 Governador Mangabeira 352,1 Cronograma atrasado
33 UTE MC2 Sapeaçu 352,0 Cronograma atrasado
34 UTE MC2 Santo Antônio de Jesus 352,0 Cronograma atrasado
35 Usinas Eólicas 4.560,0 Ver tabela 3
Tabela 2 - Resumo do Acompanhamento das Obras do PAC 2 na Bahia
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 20
(continuação)
Ordem EmpreendimentoInvestimento (R$ milhões)
Status
Transmissão de Energia e Subestações
36 LT Ibicoara - Brumado II 82,0 Cronograma atrasado
37 LT Funil - Itapebi 48,6 Cronograma atrasado
38 LT Eunápolis - Teixeira de Freitas II - C1 84,9 Cronograma atrasado
39 LT Eunápolis - Teixeira de Freitas II - C2 62,4 Cronograma atrasado
40 LT Interligação N-NE e N-SE (1) 3.400,0 Cronograma normal
41 Subestação Polo 28,8 Cronograma atrasado
42 Subestação Narandiba 24,5 Em operação
43 Subestação Igaporã 38,7 Cronograma Normal
44 Subestação Morro do Chapéu 26,0 Em fase de licitação
45 Subestação Camaçari IV 78,0 Cronograma Normal
46 LT Morro do Chapéu - Irecê 23,5 Cronograma Normal
47 LT Igaporã - Bom Jesus da Lapa II 50,5 Cronograma atrasado
48 LT Sapeaçu - Santo Antônio de Jesus C3 84,9 Obra concluída
Gás, Refino e Plataformas
49 RLAM - Conversão e Qualidade 1.800,0 Em obra
50 Petrobras Exploração 3.600,0 Exploração e Produção na Bahia
51 Terminal de Regaseificação da Bahia 1.300,0 Preparação para início das obras
52 Fafen - ARLA 32 89,0 Em operação
53 Plataformas P-59 e P-60 332,2 P - 59 em fase de testes
Outros Projetos
54 Luz para todos 1.680,0 Meta de 230 mil novas ligações
55 Água para todos 1.520,0 Vários projetos
56 Programa Cidade Melhor 1.487,0 Vários projetos
56A Metrô de Salvador 303,4 Cronograma atrasado
57 Habitação - Eixo Minha Casa, Minha Vida 4.600,0 Vários projetos
58 Programa Comunidade Cidadã 373,8 Vários projetos
Subtotal (2) 28.914,2
Em revisão 6.312,8
Total 35.227,0
Fontes: Ministério do Planejamento, Aneel, Casa Civil da Bahia, Conder, Secom/BA, dentre outras. Elaboração FIEB/SDI
(1) Investimentos de caráter regional, abrangendo vários estados.
(2) Investimentos exclusivos para a Bahia até 2014. Valores aproximados.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 21
Ordem EmpreendimentoInvestimentos
(em R$ milhões)
Potência
(em MW)
1 Alvorada 34,5 8,0 Obra em andamento Adiantado
2 Ametista 113,2 28,8 Obra não iniciada Normal
3 Angical 67,6 16,0 Obra não iniciada Normal
4 Borgo 56,6 19,2 Obra não iniciada Normal
5 Caetité 113,2 28,8 Obra não iniciada Normal
6 Caetité 2 120,0 30,0 Obra não iniciada Normal
7 Caetité 3 120,0 30,0 Obra não iniciada Normal
8 Caititu 34,8 20,8 Obra não iniciada Normal
9 Candiba 45,4 9,6 Obra em andamento Atrasado
10 Coqueirinho 39,7 22,4 Obra não iniciada Normal
11 Cristal 120,0 30,0 Obra não iniciada Normal
12 Currupião 94,5 22,4 Obra não iniciada Normal
13 Da Prata 78,0 19,5 Obra não iniciada Atrasado
14 Dos Araçás 120,0 30,0 Obra não iniciada Atrasado
15 Dourados 113,2 28,8 Obra não iniciada Normal
16 Emiliana 140,1 - Em fase de licitação Normal
17 Espigão 44,0 9,6 Obra não iniciada Normal
18 Guanambi 83,0 20,8 Obra em andamento Atrasado
19 Guirapá 110,3 28,8 Obra em andamento Atrasado
20 Igaporã 102,3 30,0 Obra em andamento Atrasado
21 Ilhéus 43,6 11,2 Obra em andamento Normal
22 Inhambu 45,3 25,6 Obra não iniciada Normal
23 Joana 130,7 - Em fase de licitação Normal
24 Licinio de Almeida 94,1 24,0 Obra em andamento Atrasado
25 Macaúbas 77,0 30,1 Obra em andamento Adiantado
26 Maron 113,2 28,8 Obra não iniciada Normal
27 Morrão 120,0 30,0 Obra não iniciada Atrasado
28 Nossa Sra da Conceição 99,7 24,0 Obra em andamento Normal
29 Novo Horizonte 59,2 30,1 Obra em andamento Adiantado
30 Pajeú do Vento 98,7 25,6 Obra em andamento Atrasado
31 Pedra Branca 120,0 30,0 Obra em andamento Atrasado
32 Pedra do Reino 120,0 30,0 Obra em andamento Atrasado
33 Pedra do Reino III 72,0 18,0 Obra em andamento Adiantado
34 Pelourinho 88,1 22,4 Obra não iniciada Normal
35 Pilões 113,2 28,8 Obra não iniciada Normal
36 Pindaí 94,1 24,0 Obra em andamento Atrasado
37 Planaltina 104,0 27,2 Obra em andamento Atrasado
38 Porto Seguro 29,9 6,4 Obra em andamento Atrasado
39 Primavera 120,0 30,0 Obra não iniciada Normal
40 Rio Verde 102,3 30,0 Obra em andamento Adiantado
41 São Judas 120,0 30,0 Obra não iniciada Normal
42 São Pedro do Largo 115,2 30,0 Obra em andamento Atrasado
43 Seabra 65,1 30,1 Obra em andamento Adiantado
44 Seraíma 120,0 30,0 Obra não iniciada Atrasado
45 Serra do Espinhaço 69,2 17,6 Obra não iniciada Normal
46 Serra do Salto 76,7 19,2 Obra em andamento Atrasado
47 Sete Gameleiras 115,2 30,0 Obra em andamento Atrasado
48 Tamanduá Mirim 42,5 24,0 Obra não iniciada Normal
49 Tanque 96,0 24,0 Obra não iniciada Atrasado
50 Teiu 74,2 17,6 Obra não iniciada Normal
51 Ventos do Nordeste 78,0 19,5 Obra não iniciada Normal
Total 4.567,3 1.181,6
Fontes: Ministério do Planejamento e Aneel. Elaboração FIEB/SDI
Status/Cronograma
Tabela 3 - Acompanhamento das Usinas Eólicas na Bahia
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 22
4.1 Logística – Rodovias
1. BR 101 - adequação do trecho de Feira de Santana até a divisa com Sergipe (165,4 km).
Investimento original estimado em R$ 997,7 milhões (em revisão).
Status: a licença foi emitida em abril de 2010, com validade para 4 anos. A rodovia será duplicada
e/ou restaurada nos seguintes trechos: (i) divisa BA/SE – Entre Rios (41,6 km); (ii) Esplanada –
Entroncamento BA 110 (41,98 km); (iii) Sítio do Mato – Teodoro Sampaio (41,02 km); e (iv)
Entroncamento BA 503 – Conceição do Jacuípe (40,8 km). O prazo para conclusão das obras é de
18 meses após a assinatura do contrato. Em 07/11/11, foi publicado no DOU a revogação do edital
(n° 391/2010-00) por determinação do TCU. Obra paralisada.
2. BR 135 - trecho: Barreiras/BA - Divisa BA/MG (320 km). Investimento original estimado em R$
550,8 milhões (em revisão).
Status: como foram relatados danos a cavernas no trecho entre São Desiderio e Correntina, o
IBAMA suspendeu as obras, com exigência de novos estudos ambientais. Segundo o Ministério
dos Transportes, um novo contrato deveria ser assinado até novembro de 2011, o que ainda não
ocorreu. Obra paralisada.
3. BR 418/BA – trecho entre Caravelas/BA e entroncamento com a BR 101 (84,5 Km). Investimento
original estimado de R$ 86 milhões (em revisão).
Status: construção e pavimentação. As obras estão sendo executadas pelo 11º Batalhão de
Engenharia do Exército Brasileiro. Conclusão prevista para o final de 2012. Em execução.
4. BR 101 - Concessão rodoviária do trecho divisa ES/RJ - BA. Investimento de R$ 3,9 bilhões para 476
km, dos quais 18 km na Bahia (investimento em revisão).
Status: leilão realizado em 17/01/2012, vencido pela empresa Ecorodovias, cuja homologação foi
confirmada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Ainda não há data definida
para a assinatura do contrato. Em fase final de licitação.
5. BR 116 – Divisa PE/BA - Feira de Santana (440 km). Investimentos em revisão.
Status: serviço de adequação da capacidade da rodovia. Em estágio de preparação do edital de
licitação. Em fase de preparação para o edital de licitação.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 23
6. BR 242 – Luís Eduardo Magalhães. Investimentos em revisão.
Status: adequação de capacidade da travessia urbana de Luís Eduardo Magalhães. Em estágio de
preparação do edital de licitação. Em fase de preparação para o edital de licitação.
7. BR 407 – Juazeiro. Investimentos em revisão
Status: adequação de capacidade da travessia urbana de Juazeiro. Em estágio de preparação do
edital de licitação. Em fase de preparação para o edital de licitação.
8. BR 235 – trecho entre a Divisa SE/BA e Divisa BA/PI (500 km). Investimentos em revisão.
Status: construção e pavimentação. Obras iniciadas.
9. BR 242 – Barreiras (contorno rodoviário). Investimentos em revisão.
Status: O 4º Batalhão de Engenharia de Construção de Barreiras-BA é o responsável pela
construção do contorno. Obras iniciadas.
10. BR 415 – Duplicação do trecho Ilhéus/Itabuna (52 km). Investimentos em revisão.
Status: em estágio de preparação do edital de licitação.
11. BR 242 – Entroncamento BA 460 – Divisa BA/TO (52 km). Investimentos em revisão.
Status: em estágio de preparação do edital de licitação.
12. Outros Investimentos em Rodovias na Bahia. Investimentos em revisão.
Status: vários investimentos para compra de equipamentos, controle de velocidade, manutenção,
sinalização, balanças e estudos e projetos.
4.2 Logística – Ferrovias
13. Variante ferroviária Camaçari – Aratu (20 km). Investimento de R$ 123,3 milhões. Investimentos
em revisão.
Status: a Licença de Instalação foi emitida em novembro de 2010, com validade para 3 anos. No
entanto, a obra foi paralisada por passar por uma comunidade quilombola e por pendências
ambientais. Segundo o Ministério dos Transportes, há negociações com moradores locais,
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 24
Fundação Palmares e IBAMA. As obras deveriam ser reiniciadas em janeiro de 2012, o que não
aconteceu. Obra paralisada.
14. Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL). O PAC 2 considera apenas o trecho Ilhéus/BA –
Barreiras/BA, com extensão de 1.022 km (o trecho Barreiras/BA – Figueirópolis/TO, de 505 km,
está em estudo). Investimentos estimados de R$ 4,3 bilhões (em revisão). Até 2010 foram gastos
R$ 661 milhões.
Status: o empreendimento foi dividido em 7 lotes para os trechos: Ilhéus/BA-Caetité/BA (537 km,
lotes 1 a 4, licitado em 2010 por R$ 2,4 bilhões) e Caetité/BA-Barreiras/BA (485 km, lotes 5 a 7,
licitado em 2010 por R$ 1,9 bilhão). A obra está sendo executada pela VALEC, que trabalha com o
cronograma: (i) Ilhéus-Caetité para 30/06/2014 e (ii) Caetité-Barreiras para 23/12/2015. Até
31/12/2011, foram executados 5,85% do cronograma físico do trecho Ilhéus-Caetité. O trecho
Caetité-Barreiras aguarda liberação do IBAMA e há medida de suspensão cautelar expedida pelo
TCU em 05/09/2011. A VALEC espera liberar esse trecho junto ao TCU e obter a LI até 20/06/2012,
em seguida, concluir o projeto executivo e iniciar as obras até 20/07/2012. Como o Porto Sul ainda
não possui licença ambiental, o TCU estuda pedir a suspensão de toda a obra até que seja definida
a localização exata do porto. Cronograma atrasado.
4.3 Logística – Portos
15. Via expressa do porto de Salvador. Investimento de R$ 381 milhões (em revisão).
Status: empreendimento dividido em 7 frentes. A frente 1 foi concluída, com a construção de 5
viadutos. Na frente 2, resta a conclusão do viaduto 12. Na frente 3, está sendo construído um
túnel. Na frente 4, está em execução a construção das pistas. Na frente 5, estão em execução os
viadutos 8, 9 e 10. Na frente 6, estão em execução os viadutos 4, 5, 6 e 7. Na frente 7, resta
desapropriar 247 imóveis, fazendo com que as obras fiquem paradas (esse é principal empecilho
para a conclusão das obras). Em fevereiro de 2012, o Governo da Bahia solicitou ao DNIT a
liberação de verba adicional de R$ 18 milhões para a construção de quatro passarelas e outros R$
21 milhões para as desapropriações. Previsão de conclusão: dezembro 2012. Cronograma
atrasado.
16. Porto de Salvador. Terminal de passageiros. Investimentos de R$ 36 milhões.
Status: em 11/05/2012, foi autorizado o início das obras. De acordo com a SECOM/BA, o novo
Terminal Marítimo de Passageiros de Salvador será construído onde atualmente ficam os
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 25
galpões 1 e 2 da Codeba, numa área total de 3.400 m2. A obra será executada pela Chroma
Construções, que tem prazo de conclusão até maio de 2013. Em execução.
17. Porto de Salvador – ampliação do quebra-mar. Investimentos de R$ 140 milhões.
Status: o Ministro dos Portos, Leônidas Cristino, autorizou, em 11/05/2012, a abertura de
licitação para ampliação do quebra-mar em mais 405 metros na ponta norte do porto de
Salvador. A previsão de finalização do quebra-mar é de 18 meses após a assinatura da ordem de
serviços. Em fase de licitação da obra.
18. Outros Investimentos nos Portos da Bahia. Investimentos de caráter regional, totalizando
R$ 467,3 milhões (para vários estados do Brasil).
Status: investimentos para gerenciamento de resíduos em áreas portuárias, implantação da
Carga Inteligente e Cadeia de Logística Inteligente, Porto sem Papel (fase II), Sistema de Controle
de Tráfego Marítimo (VTNIS) e Sistemas de Apoio ao Gerenciamento da Infraestrutura Portuária.
4.4 Logística – Hidrovia
19. Hidrovia do São Francisco. Investimentos de R$ 158,8 milhões (de caráter regional).
Status: investimentos para estudos e projetos de terminais de carga e dragagem, derrocamento
e sinalização (trecho Bahia - Minas Gerais, em fase de licitação das obras). Serão realizados
estudos para a implantação de terminais de carga em Pirapora/MG, Ibotirama/BA e
Juazeiro/BA, bem como nova dragagem, derrocamento e sinalização do corredor do São
Francisco (em execução).
4.5 Logística – Aeroporto
20. Aeroporto de Salvador. Investimentos de R$ 47,6 milhões.
Status: Os investimentos previstos para o aeroporto de Salvador: nova torre de controle (R$ 15,4
milhões, em fase de licitação), pátio de aeronaves (R$ 16,8 milhões, em fase ação preparatória)
e reforma e ampliação do terminal de passageiros (R$ 15,4 milhões, em fase de ação
preparatória). Segundo a Infraero, a reforma do terminal de passageiros deverá ser concluída
em dezembro de 2013 (o projeto básico já está em execução). A ampliação do pátio de
aeronaves tem previsão de conclusão para setembro de 2013 (a fase de projetos já foi
concluída). A nova torre de controle deverá ser concluída em dezembro de 2013 e está em fase
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 26
de licitação. Para a Infraero, o aeroporto de Salvador tem capacidade para atender até 12,9
milhões de passageiros e deverá receber um volume de 10,2 milhões de passageiros em 2014.
4.6 Geração de Energia
21. UHE Riacho Seco (BA/PE), 320 MW. Projeto em elaboração pela Chesf, Desenvix e Odebrecht.
Investimento estimado de R$ 1,5 bilhão (até 2014, projetam-se investimentos de R$ 303,6
milhões).
Status: a licença ambiental ainda não foi expedida pelo IBAMA e há pendências quanto às
desapropriações (de moradores locais e terras indígenas). Ainda não foi licitada. Cronograma
atrasado.
22. UTE Itapebi (137,6 MW). Investimento de R$ 203 milhões. Empresa Termelétrica Itapebi (Grupo
Multiner). Combustível: óleo combustível.
Status: embora ainda conste no PAC 2, o grupo Multiner anunciou, em 2010, a desistência de
implantar a usina na Bahia.
23. UTE Monte Pascoal (137,6 MW). Empresa Termelétrica Monte Pascoal (Grupo Multiner).
Investimento de R$ 205,5 milhões. Combustível: óleo combustível.
Status: embora ainda conste no PAC 2, o grupo Multiner anunciou, em 2010, a desistência de
implantar a usina na Bahia.
24. MC2 Camaçari I (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav.
Investimento de R$ 469,4 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu I.
Status: de acordo com a ANEEL, inicialmente o projeto foi licenciado para Camaçari e recebeu a
Licença Prévia. Após o leilão, por razões estratégicas e para otimização ambiental e econômica,
o grupo MC2 Energia solicitou a alteração da localização desse e de outros 5 projetos
vencedores do Leilão A-3/2008, concentrando-os na mesma área, no município de Candeias/BA,
em área industrial contígua ao porto de Aratu. Essa área é denomina de Cluster Aratu I, onde
cada usina será montada separadamente. A proposta oferece os seguintes benefícios: (i)
redução significativa da área construída e dos impactos da instalação das 6 UTEs já licenciadas
nos locais originais de participação no leilão; (ii) compartilhamento da central de utilidades,
tancagem, linha de transmissão, dutos de combustível e água de resfriamento e equipamentos
de controle ambiental e (iii) velocidade de implementação. Essa alteração foi solicitada junto a
EPE, ONS e ANEEL. Terraplenagem e fundações concluídas. Avanço Físico Global de 27%. A
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 27
previsão era de que a usina entrasse em operação comercial em fevereiro de 2012, o que não
ocorreu (não há nova previsão). Cronograma atrasado.
25. MC2 Senhor do Bonfim (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav.
Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu I.
Status: idem situação da MC2 Camaçari I (transferência para Candeias/Aratu). Início da
montagem eletromecânica em dezembro de 2010. Terraplenagem e fundações concluídas.
Avanço Físico Global de 68%. A previsão era de que a usina entrasse em operação comercial em
fevereiro de 2012, o que não ocorreu (não há nova previsão). Cronograma atrasado.
26. MC2 Feira de Santana (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav.
Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu I.
Status: idem situação da MC2 Camaçari I (transferência para Candeias/Aratu). Fundação do
prédio e base dos equipamentos concluídas. Cronograma de implantação passando por
reavaliação. Avanço Físico Global de 8%. A previsão era de que a usina entrasse em operação
comercial em maio de 2012, o que não ocorreu (não há nova previsão). Cronograma atrasado.
27. MC2 Catu (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav. Investimento
de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu I.
Status: idem situação da MC2 Camaçari I (transferência para Candeias/Aratu). Terraplenagem
concluído e construção da base dos motores com avanço de 65%. Cronograma de implantação
passando por reavaliação. Avanço Físico Global de 8%. A previsão era de que a usina entrasse
em operação comercial em maio de 2012, o que não ocorreu (não há nova previsão).
Cronograma atrasado.
28. MC2 Dias D’Ávila I (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav.
Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu I.
Status: idem situação da MC2 Camaçari I (transferência para Candeias/Aratu). Terraplenagem e
fundações concluídas. Avanço Físico Global de 60%. A previsão era de que a usina entrasse em
operação comercial em fevereiro de 2012, o que não ocorreu (não há nova previsão).
Cronograma atrasado.
29. MC2 Dias D’Ávila II (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav.
Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu I.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 28
Status: idem situação da MC2 Camaçari I (transferência para Candeias/Aratu). Terraplenagem e
fundações concluídas. Cronograma de implantação passando por reavaliação. Avanço Físico
Global de 12%. A previsão era de que a usina entrasse em operação comercial em maio de
2012, o que não ocorreu (não há nova previsão). Cronograma atrasado.
30. MC2 Camaçari II (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav.
Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu II.
Status: caso semelhante a da usina de Camaçari I (com transferência para Candeias/Aratu). Outras 5
usinas da MC2 serão montadas numa nova área denominada de Cluster Aratu II, em Candeias, nas
proximidades do Cluster Aratu I. Essas usinas foram licitadas no 7º leilão de energia nova da
Aneel, em 30/09/2008, para geração a partir de 2013. De acordo com a Aneel, as obras não foram
iniciadas (a montagem das estruturas estava prevista para agosto de 2011, mas não foi
concluída). A previsão é de operação comercial em janeiro de 2013. Cronograma atrasado.
31. MC2 Camaçari III (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav.
Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu II.
Status: idem MC2 Camaçari II (com transferência para Candeias/Aratu). Previsão de operação:
janeiro de 2013. As obras civis deveriam começar em agosto de 2011. Cronograma atrasado.
32. MC2 Governador Mangabeira (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e
Equipav. Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu II.
Status: idem MC2 Camaçari II (com transferência para Candeias/Aratu). Previsão de operação:
maio de 2013. As obras civis deveriam começar em agosto de 2011. Cronograma atrasado.
33. MC2 Sapeaçu (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e Equipav.
Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu II.
Status: idem MC2 Camaçari II (com transferência para Candeias/Aratu). Previsão de operação:
março de 2013. As obras civis deveriam começar em agosto de 2011. Cronograma atrasado.
34. MC2 Santo Antônio de Jesus (176 MW). CIBE participações, associação dos grupos Bertin e
Equipav. Investimento de R$ 352 milhões. Combustível: óleo combustível. Cluster Aratu II.
Status: idem MC2 Camaçari II (com transferência para Candeias/Aratu). Previsão de operação:
abril de 2013. As obras civis deveriam começar em agosto de 2011. Cronograma atrasado.
35. Usinas Eólicas. Investimentos de R$ 4,56 bilhões.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 29
Status: são 51 empreendimentos, com capacidade de geração estimada de 1.182 MW. Do total
dos empreendimentos, 22 estão com obras iniciadas e 29 estão em fase de licitação das obras.
(ver tabela 3 na página 22).
4.7 Transmissão de Energia
36. LT Ibicoara – Brumado II. Extensão: 95 Km. Empresa: Chesf. Investimento de R$ 82 milhões.
Status: projeto básico concluído. A previsão de conclusão foi adiada para 31/03/2012. O
desenvolvimento físico da obra está em 98% do previsto e o desenvolvimento geral é de 94%.
Cronograma atrasado.
37. LT Funil – Itapebi. Extensão: 198 km. Empresa: Chesf. Investimento de R$ 48,6 milhões.
Status: projeto básico iniciado em maio de 2007. As obras não foram iniciadas. Permanece o
percentual de 45% realizado. A previsão de conclusão é para 20/10/2012. Cronograma atrasado.
38. LT Eunápolis – Teixeira de Freitas II – C1. Extensão: 143 km. Empresa: Chesf. Investimento de R$
84,9 milhões.
Status: construção do 1° circuito de 230 kV ligando a SE Eunápolis a SE Teixeira de Freitas II. A
Chesf venceu o leilão realizado em junho de 2008. O projeto básico foi concluído em novembro
de 2008. A energização do empreendimento passou para 13/10/2013 (4 anos e 5 meses de
atraso). Obras permanecem com desenvolvimento físico de 20% do previsto e 30% do
desenvolvimento geral. Cronograma atrasado.
39. LT Eunápolis – Teixeira de Freitas II – C2. Extensão: 152 km. Empresa: Chesf. Investimento de R$
62,4 milhões.
Status: construção do 2º circuito, em 230 kV, entre a SE Eunápolis e a SE Teixeira de Freitas II.
Obras não iniciadas. Desenvolvimento geral 20%. Previsão adiada para 13/10/2013. Cronograma
atrasado.
40. LT Interligação N-NE e N-SE. Investimentos de R$ 3,4 bilhões.
Status: faz parte do programa de grandes interligações do Brasil. Essa linha de transmissão
deverá escoar a produção do norte do País (sobretudo de Belo Monte), interligando o estado do
Pará aos estados de Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Bahia. Há outra
ramificação em direção ao Sudeste. Na Bahia, a linha deverá ter cerca de 1.000 km. Ainda está
em fase de estudos. Segue cronograma normal.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 30
41. Subestação Polo (230/69 kV). Investimento de R$ 28,8 milhões. Chesf.
Status: desenvolvimento geral de 20%. Previsão de conclusão 15/11/2012. Cronograma
atrasado.
42. Subestação Narandiba (230/69 kV). Investimento de R$ 24,51 milhões. Concessionária
Narandiba.
Status: entrou em operação em 2011.
43. Subestação Igaporã (230/69 kV). Investimento de R$ 38,7 milhões.
Status: subestação com dois transformadores de 150 MVA, para viabilizar o escoamento de
energia dos empreendimentos eólicos no estado da Bahia e solucionar os problemas de
sobrecarga na SE Bom Jesus da Lapa (em caso de contingência de um dos transformadores).
Deverá entrar em operação no segundo semestre de 2012. Segue cronograma normal.
44. Subestação Morro do Chapéu. Investimento de R$ 26 milhões.
Status: em fase de licitação. Segue cronograma normal.
45. Subestação Camaçari IV (500/230 kV). Investimento de R$ 82,3 milhões.
Status: a Chesf venceu o leilão realizado no dia 27/11/2009 e o contrato foi assinado em julho de
2010. Previsão de conclusão para o 1º semestre de 2012. Segue cronograma normal.
46. LT Morro do Chapéu – Irecê. Extensão: 65 km. Investimento de R$ 23,5 milhões. Chesf.
Status: serviço de construção do 1º circuito da LT 230 kV Morro do Chapéu II / Irecê, com
extensão de 65 km, em circuito simples. Obras não iniciadas. Previsão de operação para
18/03/2013. Segue cronograma normal.
47. LT Igaporã – Bom Jesus da Lapa II – CS. Extensão: 115 km. Empresa: Chesf. Investimento de R$
50,5 milhões.
Status: Construção do 1º circuito da LT 230 kV Igaporã / Bom Jesus da Lapa II, com extensão de
115 km, em circuito simples. Obras não iniciadas. Desenvolvimento geral 2%. Previsão adiada
para 26/08/2013. Cronograma atrasado.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 31
48. LT Sapeaçu – Santo Antônio de Jesus – C3. Extensão: 29 km. Empresa: Chesf. Investimento de R$
84,9 milhões.
Status: serviço de recapacitação dos 2° e 3° circuitos da linha de transmissão, em 230 kV, ligando
a SE Sapeaçu a SE Santo Antônio de Jesus, com extensão de 29 km, em circuito duplo, de 235
MVA para 350 MVA de capacidade. Entrou em operação em 06/11/2011. Obra concluída.
4.8 Gás, Refino e Construção de Plataformas
49. RLAM – modernização e adequação da refinaria. Investimento de R$ 1,8 bilhão.
Status: unidade de conversão em operação desde janeiro de 2010, com gastos estimados de R$
1,4 bilhão. Quanto à unidade de qualidade, estão previstos investimentos de R$ 481,30 milhões
até 2014. Em obras.
50. Petrobras – Exploração e Produção. Investimentos R$ 3,6 bilhões até 2014 e R$ 21,4 bilhões
após 2014.
Status: os investimentos destinados ao desenvolvimento da produção são para atividades
exploratórias em campos novos ou já existentes (terra e mar) e toda atividade ligada à
manutenção/ampliação da capacidade de produção na Bahia. Em execução.
51. Terminal de regaseificação da Bahia (TRBahia) - Petrobras. Investimentos de R$ 1,3 bilhão.
Status: terminal com capacidade de produção de 14 milhões de m3/dia de GNL. Conclusão
prevista para agosto de 2013. Em fase de preparação para início das obras.
52. Fafen – Arla 32. Investimentos de R$ 89 milhões.
Status: produção de aditivo para caminhões a partir da ureia, com capacidade de 23 mil t/ano e,
com a ampliação prevista de 71 mil t/ano até o final de 2012. Em operação.
53. Construção das plataformas P - 59 e P - 60. Investimento R$ 332,2 milhões.
Status: em setembro de 2008, o consórcio Rio Paraguaçu (liderado pela Odebrecht, com
participações da Queiroz Galvão e UTC Engenharia) assinou contrato com a Petrobras para a
construção de 2 plataformas (P-59 e P-60) no canteiro de São Roque do Paraguaçu/BA. O
contrato de cerca de US$ 700 milhões previa a entrega das unidades no 2º semestre de 2011,
mas há novos investimentos programados (US$ 170 milhões) até 2014. Em fevereiro de 2012, o
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 32
Consórcio Rio Paraguaçu realizou o principal teste de comissionamento em terra da plataforma
autoelevatória P-59, em Maragogipe/BA, para em seguida ser lançada ao mar. Em execução.
4.9 Outros Projetos
54. Luz para todos. Investimento de R$ 1,68 bilhão.
Status: do total de investimentos, R$ 1,42 bilhão estão em obras e R$ 258,7 milhões já foram
concluídos. Em 2011, foram realizadas 30.759 ligações. A meta para a Bahia até 2014 é de
realizar 230 mil novas ligações. Em execução.
55. Água para todos. Investimento de R$ 1,52 bilhão.
Status: investimentos divididos em Recursos Hídricos (R$ 1,14 bilhão) e Águas em Áreas Urbanas
(R$ 380 milhões). Principais projetos em Recursos Hídricos: (i) irrigação Baixio de Irecê, R$ 309
milhões (em obras); (ii) Salitre etapa II, R$ 155 milhões (em obras); (iii) Adutora do Algodão, R$
100 milhões (em obras); (iv) Adutora do Feijão etapa I, R$ 75 milhões (em obras) e (v)
Revitalização das bacias – várias ações, R$ 351,3 milhões (em obras e licitações). Principais
projetos em Águas em Áreas Urbanas (data de seleção a partir de 2011): (i) Amélia Rodrigues, R$
37 milhões (em contratação); (ii) Santo Estevão, R$ 26 milhões (em contratação), (iii) Saubara,
R$ 13 milhões (em contratação) e (iv) Andorinha, R$ 12 milhões (em contratação). Em execução.
56. Programa Cidade Melhor. Investimentos de R$ 1,487 bilhão (2011-2014) e R$ 797 milhões após
2014.
Status: investimentos programados até 2014 para as áreas de Saneamento (R$ 1,01 bilhão),
Prevenção de Áreas de Risco (R$ 71,4 milhões), Pavimentação (R$ 62,2 milhões) e Mobilidade
Urbana (R$ 303,4 milhões). Após 2014, estão previstos investimentos de R$ 776 milhões para
Saneamento e R$ 21,2 milhões para Prevenção de Áreas de Risco. Em execução.
56 A. Mobilidade Urbana - Metrô de Salvador. Investimento de R$ 303,4 milhões (até 2014).
Status: investimentos programados para: (i) Trecho Lapa - Acesso Norte, R$ 58 milhões e (ii)
Acesso Norte - Pirajá, R$ 245,3 milhões. A Prefeitura e o Governo do Estado entraram em
acordo para dar início às operações do metrô para o trecho Lapa-Acesso Norte (6,2 km) no
segundo semestre de 2012. Serão necessários investimentos adicionais de R$ 32 milhões para a
revisão dos vagões e manutenção do sistema. O funcionamento não será contínuo, devendo
operar 3 dias por semana. O Governo do Estado anunciou que espera lançar o edital de
licitação (Acesso Norte-Pirajá e trecho da Paralela) em julho de 2012. A implantação da linha
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 33
Acesso Norte - Pirajá (12 km) será incluída também no edital de licitação. Para a conclusão do
trecho Acesso-Norte – Pirajá deve-se investir mais R$ 400 milhões e para o novo trecho da
Paralela, mais R$ 3 bilhões. Cronograma atrasado.
57. Habitação. Novo Eixo Minha Casa, Minha Vida – PAC 2. Investimentos de R$ 4,6 bilhões até 2014
e de R$ 241 milhões após 2014.
Status: os investimentos estão assim divididos: (i) Minha Casa, Minha Vida, R$ 341,75 milhões;
(ii) Financiamento SBPE, R$ 3,47 bilhões e (iii) Urbanização de Assentamentos Precários, R$
777,15 milhões. Os investimentos dos itens (i) e (ii) já foram concluídos (contratados). Os
investimentos do item (iii) estão relacionados a empreendimentos selecionados a partir de 2007,
em diversos municípios da Bahia.
58. Programa Comunidade Cidadã. Investimentos de R$ 373,8 milhões
Status: os investimentos estão assim divididos: (i) UBS - Unidade Básica de Saúde, R$ 37,3
milhões; (ii) UPA - Unidade de Pronto Atendimento, R$ 26 milhões; (iii) Creches e Pré-escolas,
R$ 150 milhões; (iv) Quadras Esportivas nas Escolas, R$ 97,3 milhões e (v) Praças dos Esportes e
da Cultura, R$ 63,3 milhões.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 34
5. ANEXOS
5.1 Brasil: Previsão para Entrada em Operação de Novos Empreendimentos de Geração
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MAIO 2012 35
5.2 Brasil: Adição de Capacidade de Geração Elétrica em 2012
Fonte: ANEEL, elaboração; FIEB/SDI.
UHE-Usinas Hidroelétricas UTE-Usinas Termoelétricas PCH-Pequenas Centrais Hidroelétricas EOL-Usinas Eólicas
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