Hipertexto
O conceito já existia bem antes da Internet:
Hipertexto
Analógico versus Digital No analógico a referência estava em
outro livro, revista, catálogo... No Digital é mais fácil encontrar a
continuidade do tema em alguns cliques.
Hipertexto
Ele nasce junto com a criação do termo World Wide Web (notem que o termo está “lincado” ou “linkado”). Sem o “www” eram números que determinavam o endereço de um site.
Exemplo. 177.116.243.58 Lembrete: É o IP do computador onde
estão os dados que apareceriam. Lembram o que é um IP?
Hipertexto no Word
Para inserir um link no Word é fácil basta marcar a palavra que receberá o link, clicar com o botão direito do Mouse e ir em inserir hyperlink. Depois é só colar o endereço da página que você quer que o leitor tenha acesso quando clicar na palavra que você referenciou.
Curiosidade
O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu o conceito de "Lexia", que seria a ligação de textos com outros textos.
Lexia Simples: 1 palavra. Ex: chuva Lexia composta: 2 ou mais palavras.
Ex: guarda-chuvas.
Convergências
São duas e é preciso diferenciá-las: #Convergência de Tecnologia #Convergência Jornalistíca
Convergência de Tecnologia Sempre existiu, não é um fenômeno
da nossa geração. Exemplos: A fala transposta em papel. O papel organizado em forma
diagramada contínua. A foto revelada e transposta no
papel
Convergência de Tecnologia TV que junta imagem e som DVDs que são capazes de reproduzir
VCDs, MP3, MP4, USB... Celulares que recebem mensagens
de texto e depois de imagem Celulares que reproduzem música...
Convergência de Tecnologia Pesquisa de Mercado da Samsung no
Brasil mostra que as pessoas levam consigo atualmente pelo menos três tecnologias:
Celular, MP3 e Notebook; Netbook, máquina fotográfica e
Internet móvel. Logo, a empresa pensou em fazer a
CONVERGÊNCIA de tudo em um só, nascendo o Galaxy 3 ->
Convergência de Tecnologia
Com Android 2.1, Internet 3G, Wi-Fi, GPS, Câmera de 3.2 MP e E-mail
Convergência de Tecnologia Chamo a atenção para o caso dos
celulares:
Convergência de Tecnologia
Convergência de Tecnologia
Convergência Jornalística Oficialmente as primeiras
experiências podem ser vistas na Segunda Guerra, nos Exércitos Aliados, principalmente:
Convergência Jornalística Problema: Onde começa o soldado e
onde termina o jornalista?
Vietnã
Convergência JornalísticaUma definição: produção de um
conteúdo que seja capaz de ser veiculado em diversos tipos de mídia.
Nasce aí a necessidade de um profissional multimídia.
Convergência Jornalística Motivos da convergência: #Exigências de novos suportes de
mídia; #Corte de gastos #Tentativa de modernização das
redações
Convergência Jornalística Cria a multifunção em troca de um
monosalário Jornalista: escreve, fotografa, filma,
edita, grava, faz galerias de imagens, etc...
O conteúdo deixa de ser propriedade do veículo contratado para ser usado pela rede. Ex: pessoa contratada para o jornal impresso tem conteúdo usado no site e na rádio da emissora.
Convergência Jornalística Brechas: contrata para a EMPRESA e
não para o veículo de comunicação. Cabe recurso.
Quem pode interceder? R: Sindicato, para equilibrar o poder
patronal e o elo mais fraco, que é o jornalista.
Formas: Acordos coletivos e em último caso,
dissídio do Ministério do Trabalho.
Convergência Jornalística A forma de fazer jornalismo mudou? Não seria mais adequado dizer que
as formas de divulgação jornalística mudaram?
Como adaptar o conteúdo para esses meios?
Quem são os agentes aptos à esse novo fazer jornalístico?
Convergência Jornalística Importância da formação e de
faculdades com grades adequadas à realidade do mercado;
Não basta mais apenas ensinar a escrever, é preciso passar o máximo possível de capacitação e aprender a PENSAR.
Profissional deve estar antenado com novas tecnologias e LER muito sobre todos os temas possíveis
Convergência Jornalística Importância da leitura: -Você em algum momento terá que
entrevistar uma pessoa sobre um assunto que você não domina;
-Melhora seu vocabulário tanto para falar, quanto para escrever;
-Seu repertório cultural aumenta.
Na parte prática veremos: Como escrever – Libro como escribir
para la Web Noção de imagem Buscas na Internet e suas fontes,
etc...
Memória O sujeito e o jornalista no discurso
Jornalístico O sujeito deve ser o narrador dos fatos e
cabe ao jornalista dar voz a ele; O jornalista deixa transparecer muitas
vezes sua própria opinião até chegar a um ponto que ele tem a certeza de que o sujeito realmente foi o interlocutor daquilo que ele escreveu, quando na verdade o que está escrito é a opinião do jornalista e não da fonte que está presente no texto. (MACHADO & JACKS, 2006:4)
Memória
Para PÁLACIOS e MACHADO é cada vez mais a função do jornalismo on-line resgatar a “Memória Histórica” da sociedade. Eles até dão como idéia, para que no futuro seja feita a digitalização de periódicos, programas de rádio e TV e outros, como forma de preservar a história. Eles citam os exemplos dos jornais New York Times, nos Estados Unidos e O Estado de São Paulo. (MACHADO & PALACIOS, 2006:27)
SÁ (2006), que diz que o profissional do jornalismo ajuda a construir os acontecimentos do hoje “na medida em que a análise histórica da comunicação e a mediatização são fundamentais para compreendermos o nosso tempo. (SÁ, 2006:09).
Memória
Ao fabricar o presente, os meios de comunicação constroem aquilo que Jesus Martin-Barbero chamou um presente autista, isto é, os meios contribuem para um debilitamento do passado, da consciência histórica.
Memória
Seus modos de se referir ao passado e à história são quase sempre descontextualizados, reduzindo o passado a uma citação, um adorno para colorir o presente.
Memória
Por outro lado, a fabricação do presente implica também uma profunda ausência de futuro, na medida em que os meios constituíram um dispositivo fundamental de instalação de um presente contínuo.
Memória
Assistimos, assim, ao regresso ao tempo do mito, aos eternos retornos, onde o único futuro possível é o que vem depois, não um futuro a construir pela intervenção dos homens na história. (SÁ,2006:10)
Memória
“Ao veicular aquilo que pode ser lembrado, ordenando determinada cronologia do mundo e dos processos em desenvolvimento, a mídia colabora na organização da memória nas sociedades contemporâneas.
Memória
Constituindo os acontecimentos, os meios de comunicação tornam-se senhores da memória da sociedade, na medida em que é “papel da mídia reter assuntos que, guardando identificação com o leitor, precisam ser permanentemente atualizados”. (SÀ, op.cit:09)
Memória
VIZEU complementa tal visão e acrescenta que “o trabalho jornalístico é concebido sempre a partir de mensagens que ganham forma de matérias segundo economias específicas a cada sistema e/ou veículo de comunicação, que produzem dimensões classificatórias da realidade”. ”(VIZEU, Alfredo, 2003:06).
Memória
Ele transmite um conjunto de saberes, converte, em notícia, os fatos ocorridos no mundo, informa sua audiência daquilo que de relevante aconteceu, mas não controla a heterogeneidade de sentidos que essas transmissões e esses saberes adquirem por parte dos seus interlocutores, não lhes comunica um sentido, não integra esses sentidos num mundo mutuamente partilhado. (VIZEU, Alfredo, 2003:09).
Memória
A Memória no Jornalismo na Web pode ser recuperada tanto pelo Produtor da informação, quanto pelo Usuário, através de arquivos online providos com motores de busca (search engines) que permitem múltiplos cruzamentos de palavras-chaves e datas (indexação). Além disso, “como resultado da proliferação das redes, cada uma das publicações digitais pode extender suas atividades para utilizar as capacidades de memória de todo o sistema” (Palacios, 1999:8-9)
Bibliografia
MACHADO, Marcia Benetti e Nilda Jacks. O discurso jornalístico. Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação (PPGCOM) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2006
PALACIOS, Marcos . O que há de (realmente) novo no Jornalismo on-line? Conferência proferida por ocasião do concurso público para professor da FACOM, Salvador, Bahia, em 21.09.1999, citado em MACHADO, Elias (organizador). Modelos de Jornalismo Digital. Salvador, Bahia, 2006
PALACIOS, Marcos. O lugar da memória. Salvador, Bahia, 2006.p.231. http://www.facom.ufba.br/jol/pdf/2003_palacios_olugardamemoria.pdf acessado em 22/02/2007. Paulo, São Paulo, 2002.
SÁ, Antônio Fernando de Araújo, (2006) A História do presente como tempo da memória. http://www.semina.clio.pro.br/4-1-2006/Ant%F4nio%20Fernando%20de%20Ara%FAjo%20S%E1.pdf, 04/05/2007 - 12h30
Vizeu, Alfredo.(2006) A Produção de sentidos no Jornalismo: Da teoria da enunciação a iniciação cientifica. http://www.facom.ufba.br/Pos/gtjornalismo/doc/2003/vizeu2003.doc, 04/05/2007 12h45
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