ÍNDICE
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1. INTRODUÇÃO 3
1.2 REVISÕES LITERARIA 3
2. CONCLUSÃO 6
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7
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INTRODUÇÃO
A cana-de-açúcar foi trazida para o Brasil em 1532, por Martin Afonso de
Souza e já no século XVIII a plantação já dominava a economia. O primeiro engenho
foi construído em São Vicente para produzir açúcar e também começou a produzir
pinga e seu nome era São Jorge (GURGEL, s.d.).
Em 1600 as lavouras e indústrias da cana do novo mundo já havia o
investimento mais lucrativo do globo e o Brasil tornou-se o maior produtor mundial.
(JUNQUEIRA, 2006)
Em 1613 o novo engenho de três cilindros foi de suma importância para o
Brasil, pois foi o que consolidou a posição de liderança e a cultura da cana foi
introduzida na Louisiana em 1751, no Hawaii em 1892 e na Austrália em 1823. Junto
com a descoberta de mais um derivado, a produção de papel ( GURGEL,s.d.)
1.2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O solo fértil, vegetação viçosa, geologicamente pertencendo ao período
secundário e se destaca em três sistemas: triásico, jurássico e cretáceo, o divisor do
rio do peixe ao Paranapanema do lado norte pertence ao cretáceo ao passo e ao
lado sul sentido são Matheus pertence ao jurássico.
Os geólogos definem também este sistema como formação de Bauru, o
terreno do cretáceo (Bauru Arenito) Rocha Marília (IPT, 1981) e essencial arenosa
de cor clara e certos lugares apresenta uma cor avermelhada conforme a maior ou
menor teor em óxido de ferro.
A região de Quatá e a Fazenda Santa Lina com o comendador José
Giorgi que nasceu em 13 de Dezembro de 1866 na Cidade de Luca uma província
localizada na Itália. No Brasil dedicou-se inicialmente a construção de ferrovias. Em
1890 construiu o trecho da estrada de ferro Sorocabana de Botucatu à Avaré e
depois 400 km entre Salto Grande ao Porto Epitácio onde chegou ao final das
construções em 1922.
Foi o fundador das empresas de eletricidade Sul Paulista, Vale do
Paranapanema e da José Giorgi Eletricidade e o ramal Fazenda Santa Lina.
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Em 1916 o empresário José Giorgi com a lei Nº1998 de 18 de Dezembro
de 1824 foi criado o Distrito da Paz cuja instalação se realizou em 9 de Março de
1925, o distrito pertencia ao município de Monte Alegre na Comarca de Assis. A
Fazenda Santa Lina foi a maior e mais importante da alta sorocabana, foi fundada
em 1916; Fortuna era seu antigo nome e pertencia ao Francisco de Paulo Morais,
proprietário de toda a bacia fluvial do Rio do Peixe.
José Giorgi adquiriu em 1915, de Hidalina de Barros Oliveira e outra área
de 1646, 25 alqueires em 22 de julho de 1946, adquiriu do capitão José de Barros
uma área de 1647 alqueires com mais aquisições chegou a 4059, 19 alqueires.
Em 1916 toda essa área era habitada por silvícolas e a terra era coberta
por florestas nativas onde tinha madeira como peroba, pau Brasil, jatobá etc.
Em 1916 derrubou 50 alqueires no espigão do rio sapé e foi montada uma
grande cerâmica para fabricar o material necessário para construção da ferrovia e o
engenho principalmente a caldeira e a metade da construção do engenho era de
tijolos e a outra metade de madeira principalmente perobas, e os tanques de garapa
era de concreto e os tanques pinga era de carvalho ( EMUBRA, s.d.).
Construíram duas represas, fornecia água através de burrinhos, para
estação de sapezal e a outra represa fornecia água para destilar a pinga.
(EMUBRA,s.d. )
Foi plantada cana de açúcar das espécies rochas, rajadas e amarinhas
(LANDELL, s.d.) no espigão sentido serra preta onde hoje fica a torre de alta tensão
que sai o circuito de três fazes para fazenda.
A chegada da cana-de-açúcar na fazenda Santa Lina entre 1916 a 1925
com a criação do engenho na fabricação de pinga e rapadura e transporte do
produto em garrafas fabricadas pela empresa Cisper, onde na serraria fabricaria
grandes caixas de madeira cheia de garrafas protegidas com capim colonião que
seriam embarcados nos vagões de trem sendo diretamente levados para a capital,
com a qualidade da melhor pinga do Brasil e sua rapadura serviria para adoçar o
café devido à falta de açúcar por causa das guerras na Europa.
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Os responsáveis pela produção da pinga e da rapadura eram os senhores
José Manuel de Paula, o José dos Santos e a manutenção ficava com José Manuel
e o almoxarifado e a expedição com José Váz.
O Engenho foi desativado em 1951, onde restou o seus tonéis, caldeira,
barracões de tijolos e uma parte de tabuas e vigotas de perobas até 1981.
Na sede foi construído uma termoelétrica em 1920 para produzir energia
para as residências, Cidade de Quatá, Sapezal e João Ramalho onde até hoje existe
uma subestação de energia em 13.9KVA, nas cidades os 220V, na sede foi
construído uma escola por nome de reunidas com algumas salas e residências com
moradia de professores e diretor que mais tarde a escola recebe o nome de Grupo
Escolar Elide Giorgi.
No engenho instalou uma escola municipal em 1962 com o nome da
Escola Municipal da Colônia da Estação da primeira a terceira serie.
As indústrias na fazenda Santa Lina, como usina elétrica, açúcar e álcool,
fábrica de sacos de algodão (têxtil), cascanafício, serraria, olaria e fábrica de óleo.
Na década de 50, o estado de São Paulo passou a ocupar a liderança na
produção de açúcar e a empresa não quis ficar na retaguarda, montou uma usina
para fabricação de açúcar e álcool.
O prédio construído de concreto armado ocupava uma área de 5.000km,
os maquinários fabricados em Piracicaba, Moenda, Caldeiras, evaporadoras,
vácuos, turbinas e filtros e a caldeira foi fabricada em Limeira no início do ano de
1952 e os aparelhos de destilação e produção de açúcar são da marca francesa
FIVE – LILLE. A usina era alimentada com força própria por meio de um turbo
gerador com potência de 500 HP.
A descarga de cana era feito por ponte rolante de 10.000Kg e o
abastecimento de cana feito por caminhões, carretas puxadas por tratores e a
balança possuía uma capacidade de 15.000Kg. A produção dessa ciclônica
estrutura era de 800 a 1000 sacas diários e de álcool de 6.000 a 8.000 L diários. O
reservatório de álcool eram dois tanques com capacidade de 350.000 L e a
plantação de 700 alqueires.
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Entre 1952 a 1960 chegou as variedades CO419 ( COIMBATORE) na
Índia (Benetis, 2004) e a CB 4276 (Campos Brasil), onde a empresa foi buscar um
especialista em cana na usina Maracaí para acompanhar o plantio, tratos culturais,
maturação, queima, corte e amarração em feixes de 18 a 22 canas.
o final da década de 1970 a usina construiu uma terceira represa no
engenho para bombear água através da gravidade para abastecer e lavar a cana,
montaram uma nova estrutura de concreto com jogos de moendas e uma fábrica de
proteínas com dois depósitos de tijolinhos para estocar melaço invertido com isso o
seu produto não foi aceito devido à falta de reconhecimento e a crise do Proálcool
que levou várias usinas e destilarias a fechar ( EMUBRA,s.d.)
1. CONCLUSÃO
Hoje a nova empresa que adquiriu a usina serve de referência nacional e
internacional com sua produção de açúcar, álcool, levedura para cerveja, alimentos
humanos e animais, concorrendo com duas empresas Europeias e uma Americana.
O mais novo projeto da empresa é a biomassa na produção de energia elétrica onde
o excedente vende para a concessionária Vale do Paranapanema onde os antigos
donos da empresa José Giorgi são acionistas..
3 Referencias Bibliográficas.GURGEL, F. L. Cana de Açúcar. Disponível em: [email protected] Acesso em: 15\01\2014
LANDELL, M. G. A, Características naturais quanto o florescimento, Isoporização e responsabilidade. Disponível em:[email protected] Acesso em : 08\07\2014
SAKAMOTO, L.: O Engenho resiste. Disponível em :www.reportebrasil.com.br : e-mail [email protected] Data de Acesso : 23\02\2014
História do Oeste de são Paulo EMUBRA enciclopédia dos municípios brasileiros LTDA. E-Mail [email protected] Acesso em : 20\02\2014
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