9/27/2019
I Simpósio sobre Contratualização no SUS
Porto Alegre, Setembro de 2019
Evolução do PIB e Gasto SUS per capita – 2003 =100 Projeção da despesa primária - Saúde - R$ bilhões correntes
Fonte: STN, 2018.
100
110
120
130
140
150
160
170
180
190
200
PIB per capita 2003=100 Gasto per capita saude 2003 = 100
PIB per capita
SUS per capita
- O crescimento regular da produtividade do
trabalho só ocorre no setor "progressivo“
da economia (capital)
- Setor da saúde, intensivo em mão-de-obra,
“pela sua própria natureza, permite
apenas aumentos aumentos esporádicos
de produtividade”
- Porém, os salários nominais em ambos os
setores estão relacionados no longo prazo
• Salários no setor saúde crescem em
excesso do aumento da produtividade
Nível de Preços IPCA: Serviços de Saúde em Geral, Planos de
Saúde e Índice do IPCA (jul 1999 = 100)
Fonte: IPCA, IBGE.
Análise entre os países da União Européia sugere que poderia haver um escopo significativo(25% do gasto total) para aumentar a eficiência do gasto com sa de
Fonte: Medeiros and Schwierz, 2015.
Ganhos de eficiência
Brasil Pares estruturais Pares regionais
•
•
Fonte: Simulação com base no modelo fiscal do Banco Mundial.
Projeções da dívida pública (com e sem teto), 2016-2030 Projeção do resultado primário (com e sem teto), 2016-2030
Pisos de gastos vs. despesas reais com saúde e educação
700.99
585.41
200.00
250.00
300.00
350.00
400.00
450.00
500.00
550.00
600.00
650.00
700.00
750.00
2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030
Cenario 1 (R$ status quo) Cenario 2 (R$ bi em ganhos de eficiência)
R$ 22bi
R$ 115 bi
R$989 bi
Custos per capita por idade dos atendimentosambulatoriais e hospitalares do SUS
Fonte: STN, 2018.
0.2
.4.6
.81
DE
A E
sco
re (
efic
iênc
ia)
< 5,000 5,000-10,000 10,000-20,000 20,000-50,000 >50,000
Atenção Primária Média e Alta Complexidade (MAC)
0.63
0.29
Proporção de Hospitais por faixas de leitos, Brasil - 2016 Eficiência dos Hospitais por faixas de leitos, Brasil - 2016
UF Quantidade de Hospitais (<100) %
AC 5 0%AL 14 1%AM 26 2%AP 2 0%BA 190 11%CE 51 3%DF 2 0%ES 33 2%GO 86 5%MA 85 5%MG 240 14%MS 27 2%MT 40 2%PA 70 4%PB 26 2%PE 58 3%PI 46 3%PR 132 8%RJ 65 4%RN 25 1%RO 18 1%RR 1 0%RS 153 9%SC 89 5%SE 9 1%SP 183 11%TO 13 1%Total 1,689 100%
RegiãoQuantidade de Hospitais (<100
leitos)%
Centro-oeste 155 9%
Nordeste 504 30%
Norte 135 8%
Sudeste 521 31%
Sul 374 22%
Total 1,689 100%
Fonte: Noronha et al., 2003.
5.64
85.01
5.95
5.72
5.35
31.02
7.01
82.1
8.41
7.54
7.51
38.08
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo Médio de Permanência
Taxa de Ocupação Hospitalar Operacional
Funcionário/leito operacional
Taxa de Mortalidade (% óbitos/saídas)
Taxa de Infecção Hospitalar
Taxa de Cesárea (%)
Administração Direta Organizações Sociais
Características OSS (35) AD (326)
ESCORE: DEA 0.82 0.66
Projeção Internação Cirúrgica 54.0% 173.0%
Projeção Internação Clínica 62.0% 104.0%
Projeção Consultas
Ambulatoriais271.0% 326.0%
TOH 67.0% 46.0%
RH/L 2.5 2.1
AIH Média (R$) 925.0 706.4
Consultas médicas/hab: atual e projetado
1.811.17 1.15
2.08 2.171.71
9.53
5.275.79
12.28
8.818.36
0.00
2.00
4.00
6.00
8.00
10.00
12.00
14.00
CO N NE S SE Brasil
Consultas Médicas/Hab (2015)
Projeção Consultas Médicas/ Habitante
$7,545.00
$9,796.00
$7,888.00
$5,031.00
$1,000.00
$2,000.00
$3,000.00
$4,000.00
$5,000.00
$6,000.00
$7,000.00
$8,000.00
$9,000.00
$10,000.00
$11,000.00
2004 2006 2008 2010 2012 2014Decil mais rico Médicos Engenheiros Advogados
Salário médio (principal), Categorias profissionais
Internações por condições sensíveis à APS, 2016 Gastos com ICSAP eficiência APS, media UF
61%54%
46%
33% 18%
29%
31%
30%
24%
15%
10%15%
24%
43%
67%
6%
10%
12%
21%
51%
Quintil 1 Quintil 2 Quintil 3 Quintil 4 Quintil 5
Quintis de renda
Atenção Primária Hospital/Emergência Público
Hospital/Emergência Privado Seguro Saúde
90%
33%
Fonte: Banco Mundial, 2017.
• Reformar o pagamento aos
prestadores para premiar qualidade,
resultados e produtividade
• Reformar os sistemas de
financiamento e transferências
• Expandir e fortalecer a APS
(cobertura 100%)
• Racionalizar a oferta de
serviços ambulatoriais e
hospitalares
• Aperfeiçoar os arranjos de
governança e gestão para
aumentar a autonomia, a
flexibilidade e a eficiência dos
provedores
• Implantar Redes Integradas de Atenção
à Saúde
• Melhorar a coordenação com sistema
de saúde suplementar
• Melhor a experiência do paciente
(Qualidade)
• Foco em resultados (Efici ncia)
• Melhorar o acesso e a proteção
financeira (Equidade)
• Introduzir a função de porta
de entrada (gatekeeper) e
coordenador dos cuidados da
APS
• Introduzir itinerários de
atenção/diretrizes clínicas
baseadas em evidências
• Criar um pacote de
benefícios bem definido a ser
coberto pelo SUS
• A implementação de RIAS exigirá o redesenho dos modelos deprestação, gestão e financiamento dos serviços do SUS
• Melhor coordenação com o setor privado:
o Revogar renúncia fiscal aos planos e seguros saúde (R$ 13,1bi - 2018)
o Provisão privada de serviços de saúde (OSS, SSA, cooperativas de profissionais, etc.)
• Expandir a cobertura da APS para 100% e aumento relativo dofinanciamento da APS
o Introduzir a função de porta de entrada (gatekeeper) e coordenador dos cuidados da APS
o Ampliar o escopo da prática de enfermeiros e outros profissionais auxiliaries
• Racionalizar a oferta de serviços ambulatoriais e hospitalareso Escopo para reduzir o número de hospitais para maximizar economias de escala
Demanda induzida (supplier induced demand)
Preco
PE
Regulado
por preco
Demanda
Oferta
QE
Demanda
Preco
S1
Regulado
pelo Estado
S2 S3
Setor Privado Setor Publico
✓EXPLÍCITA:
• Definir o padrão de oferta
• Gate-keeping (porta de entrada)
• Co-pagamento
✓IMPLÍCITA:
• Qualidade
• Lista de espera
• Filas
Cuidados pessoais
(pacientes/famílias)
“Nursing Care”
Cuidados Hospitalares
Cuidado ambulatóriais e
Especialista
Atenção Primária
•Referências evitáveis
•Serviços de atendimento de emergênciaevitáveis
•Falta de continuidade dos cuidados
•Internacões hospitalares evitáveis
•Internacões hospitalares de emergênciaevitáveis
•Duplicação de serviços de diagnóstico
•Acompanhamento inadequado para otratamento de internação aguda
•Duração da estadia que excede o que éclinicamente necessário
•Prestação limitada de educação em saúde
•A incapacidade de auto-gerir os cuidados pelo doente e/ou família
Fluxo financeiro MAC
Fluxo financeiro APS
Referência de pacientes
Demanda espontânea
Fluxo financeiro MAC
Fluxo financeiro APS
Referência de pacientes
Demanda espontânea
Aten Primaria
01
23
Den
sity
0 .2 .4 .6 .8 1Score STC, 2013 only
MAC
0.57
0.59
0.60
0.61
0.64
0.52
0.54
0.56
0.58
0.60
0.62
0.64
0.66
<=20% >20% & <=40% >40% & <=60% >60% & <=80% >80%
Cobertura ESF
MAC DEA
Pares M diaBrasil
Pares Estruturais Pares Regionais
Múltiplo do salário do profissional da saúde versus o rendimento médio per capita do decil mais rico da
população
Brasil Turquia
Medic
o d
a F
am
ilia
Medic
o d
a F
am
ilia
Enfe
rmeir
ada F
am
ilia
Enfe
rmeir
aA
uxilia
r
Medic
o H
osp
Publico
Medic
o H
osp
Enfe
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aH
osp
Publico
Hosp
ital Specia
list
a
Enfe
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osp
Hosp
ital G
P
Hosp
ital Specia
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a
Medic
o d
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am
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(aut.
)
Medic
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am
ilia
(sal.
)
Medic
o d
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ilia
Specia
list
as
Enfe
rmeir
aH
osp
Medic
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osp
Publico
Medic
o d
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am
ilia
Specia
list
aH
osp
i
Tra
dic
ionalM
edic
ina
Medic
o H
osp
Pri
vate
Enfe
rmeir
aH
osp
Pri
vado
Número estimado de consultas por médico, Brasil e países da OECD, 2013
Consultas médicas/hab: atual e projetado
1.811.17 1.15
2.08 2.171.71
9.53
5.275.79
12.28
8.818.36
0.00
2.00
4.00
6.00
8.00
10.00
12.00
14.00
CO N NE S SE Brasil
Consultas Médicas/Hab (2015)
Projeção Consultas Médicas/ Habitante
$7,545.00
$9,796.00
$7,888.00
$5,031.00
$1,000.00
$2,000.00
$3,000.00
$4,000.00
$5,000.00
$6,000.00
$7,000.00
$8,000.00
$9,000.00
$10,000.00
$11,000.00
2004 2006 2008 2010 2012 2014Decil mais rico Médicos Engenheiros Advogados
Salário médio (principal), Categorias profissionais
* Excluindo gastos tributários para produção de medicamentos (R$4.3 bi)
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