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REDACÇAO E ESCRIPTORIOoi — {I\ua do Commercio — 31
A.SSIGNATUR.ASCapital ISíjOOO
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TIRAGEM 1,700 exemplarei;
Vicloria, Sabbado, 8 de Março de 1890—»-<0»
Fundado em 15 de março de 1882, com o titulo—A Provincia do Espirito-Santo —por Cleto Nunes e Moniz Freire.
OFFIC1NAS1 — (I\ua
general Osório — /
a eei g n..\tura3FVr-a da capital ia»0O0
.2175
CORRESPONDENTE EM PARIZ. -{Paraannuncios e reclames n'0 {Estado .f{Espirito-Santo.— Sr. nMtbert {Lore/tâ —¦{l{ue Caumtrtin n. 61
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2 O ESTADO DO ESPIRITO-SANTO.-Victoria, 8 de Março de 1890¦MWMaaaãaMBBaBBi
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0 ESTADO DO ESPIRITO-SANTC-?
LEGISLAÇÃO ELEITORAL
DECRETO N.200 A — db 8 de fevereiroDl l8gO
{Promulga o regulamento eleitoral
O marechal Manoel Deodoro da Fon-seca, chefe do Governo Provisório ^da Re-publica dos Estados-Unidos do Brazil, con-stituido pelo Exercito e Armada em nomeda Nação, resolve decretar que na eleiçãopara deputados á Assembléa Constituinte,se observem as instrucções constantes doregulamento annexo, assignado pelo dr.Aristides da Silveira Lobo, ministro dosnegócios do interior.
Sala das sessões do Governo Provisório,8 de fevereiro de 1890, z° da Republica.
Manoel Dkodoro da Fonseca.
aristides da Silveira {Lobo.
{Regulamento a que se refere o decreto n.200 z£ d'esta data
Do eleitorado e tia sua quali-fiçaçao
disposição preliminar
A eleição para deputados á AssembléaConstituinte d3 Republica Federal dos Es-tados-Unidos do Brazil será fejta por no-raeação directa, em que tomarão parte to-dos os cidadãos brazileiros qualificadoseleitores, de conformidade com o presentedecreto regulamentar.
CAPITULO IDOS cidadãos brazíleiros
Art. i° São cidadãos brazileiros:I. Todos os que no Brazil tiverem nas-
cido, ainda que de pae de outra nação, sal-vo si este residir na Republica a serviço deseu paiz.
II. Os nascidos no Brazil, de pae de ou-tra nação a serviço de seu paiz, si, quandomaiores ou emancipados conforme a leibrazileira, declararem querer seguir a na-cionalidade brazileira.
III. Os filhos de pae brazileiro e os ille-gitimos de mãe brazileira, nascidos em ou-tra nação, que vierem estabelecer dornici-lio na Republica.
Paragrapho único. Outrc»sim,os filhos depae brazileiro e os illegitimos de mãe bra-zileira nascidos em outra nação, ainda queaquelle ou esta tenha perdido os direitosde cidadão brazileiro, si, depois de suamaioridade ou emancipação conforme a leido paiz do seu nascimento, vierem estabe-lecer domicilio no Brazil, ou declararemacceitar a nacionalidade brazileira.
IV. Os filhos de pae brazileiro que esti-verem em outra nação a serviço da Repu-blica, embora não venham n'ella estabele-cer domicilio.
V. Os filhos de outra nação que se na-turalizarera brazileiros.
VI. Os filhos de outra nação que já resi-diara no Brazil no dia i5 de novembro de1889, salvo declaração em contrario feitaperante a respectiva municipalidade, noprazo de seis mezes da publicação do de-creto da grande naturalização. ( Dec. dei5 de dezembro de 1889. )
VII. Os filhos de outra nação que tive-rem residência no Brazil durante dois an-nos, desde a data do referido decreto, sal-vo os que se excluírem d'esse direito me-diante declaração do art. i° do mesmo.
Art. 2o Perde a qualidade de cidadãobrazileiro :
I. O que se naturalizar em outra nação.II. O que, sem licença do Governo Fe-
deral, acceitar emprego que importe exer-cicio do poder publico, pensão ou conde-coração de qualquer governo de outra na-ção.
III. O que for deportado ou banido, emquanto durarem os effeitos do banimentoou deportação.
Art. 3o Suspende-se o exercicio dos di-reitos políticos :
I. .Por incapacidade mental.II. Por sentença condemnatoria á prisão
ou degredo, emquanto durarem os seus ef-feitos.
CAPITULO II
1 res, dos bacharéis formados e doutores, edos clérigos de ordens sacras.
II. Os íilhos-familias, não sendo comotaes considerados os maiores de vinte e umannos, ainda que em companhia do pae.
III. As praças de pret do exercito, daarmada e dos corpos policiaes, com excep-ção das reformadas.
CAPITULO III
dos eleitores
Art. 4*. São eleitores, e tem voto naseleições:
I. Todos os cidadãos brazileiros natos,no goso de seus direitos civis e políticos,que souberem ler e escrever. ( Decreto n.6, de 19 de novembro de 1889.)
II. Todos os cidadãos brazileiros decla-rados taes pela naturalização.
III. Todos os cidadãos brazileiros decla-rados taes pelo decreto da grande natura-lização.
Art. 5*. São excluídos de votar :I. Os menores de vinte e um annos, com
escepção dos casados» dos officiaes milha.,
DA QUALIFICAÇÃO ELEITORAL
Art. 6'> A qualificação dos eleitores quetêm de votar nos deputados á AssembléaConstituinte será preparada em cada dis-tricto da Republica, por uma commissãodistrictal e definitivamente organizada nosmunicípios por uma commissão municipal.
I — DA COMMISSÃO DISTRICTAL
Art. 7t. As commissões districtaes sereunirão :
No districto federal, no Estado do Riode Janeiro, e no Estado de S. Paulo, nodia 7 de março d'este anno.
Nos Estados de Minas Geraes, Paraná,Santa Catharina, Rio Grande do Sul, Espi-rito-Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Per-nambuco, Parahyba, Rio Grande do Norte,Ceará, Piauhy, Maranhão e Pará, no dia 7de abril.
Nos Estados do Amazonas, Goyaz e Mat-to-Grosso, no dia 21 de abril.
Estes prazos, no caso de necessidade,po-derão ser prorogados pelo Governo.
$ i° Dez dias antes d'essa reunião o juizde paz mais votado do districto mandarápublicar por editaes, que se affixarão noslogares mais públicos, que se vae procederá qualificação dos eleitores, declarando odia do seu começo e convidando aos cida-daos que se julgarem com direito a serqualificados a se apresentarem perante acommissão, ou requererem perante ella.
Quando o juiz de paz competente deixarpor qualquer motivo de fazer a publicaçãodo edital prescripto n'este artigo, o primei-ro dos seus substitutos legaes cumprirá estedever no prazo de 24 horas, contadas das10 da manhã do dia em que aquelle juiz éobrig.do a praticar esse acto.
Expirado o prazo, sem que a publicaçãotenha sido feita pelo dito substituto, cabe aqualquer dos outros desempenhar immedia-tamente o mesmo dever.
O tempo que assim decorrer até o actoda publicação não poderá prejudicar o diamarcado para a reunião da commissão ecomeço dos seus trabalhos.
Art. 8o. As commissões districtaes serãocompostas :
a) do juiz de paz mais votado do distric-to, o qual será o seu presidente ;
b) do subdelegado da parochia ;(?) de um cidadão com a* qualidades de
eleitor, residente no districto, nomeadopelo presidente da cimara ou intendenciamunicipal.
Art. 9o O presidente da câmara ou daintendencia municipal nomeará, com a ne-cessaria antecedência, o cidadão que tiverde fazer parte da commissão districtal.
Art. 10. No caso de falta ou impedimen-to do juiz de paz,presidente da commissão,será este substituído suecessivamente pelosseus immediatos em votos.
§ i° O juiz de paz mais votado será sem-pre o presidente da commissão, esteja ounão em exercicio, ou suspenso por effeitode pronuncii em crime de responsabili-dade.
§ 2o No caso de não se apresentar o juizde paz mais votado a presidir a commissão,por estar impedido, competir-lhe-á todaviaa presidência d'esta, desde que cessar o seuimpedimento.
§ 3o No caso de ser a commissão presi-dida por juizes de paz substitutos, o que es-tiver na presidência cederá sempre esta aqualquer dos seus superiores em votos quese apresentar
§ 4o O subdelegado será substituído pe-los seus supplentes legaes.
Art. 11. Na primeira reunião da commis-são, ella nomeará dois cidadãos que tenhamas qualidade- de eleitor, já para substitui-rem o membro nomeado pelo presidenteda câmara ou intendencia em sua falta ouimpedimento, já para funecionarem effec-tivamente como membros da commissão,si esta o julgar conveniente ao serviço elei-toral.
Art 12. Estas substituições se farão in-dependente de aviso dos impedidos ou deordem prévia da auctoridade superior, sem-pre que de qualquer modo constar aos sub-stitutos a falta d'aquelles a quem tenhamde substituir.
Do mesmo modo se procederá, quando,tendo comparecido no primeiro dia, faltarnos seguintes, ou ausentar-se em qualqueroceasião na marcha dos trabalhos da qua-lificaçao algum dos funecionarios que fizerparte da commissão.
Art. i3. A commissão se reunirá no lo-gar designado pelo presidente da câmara ouintendencia municipal
Si depois da publicação do edital oceor-rer caso imprevisto que obste á reunião no
logar designado pelo presidente da inten-dencia ou municipalidade, o juiz de paz es-
1 colherá novo edifício, communicando o.fac-to á commissão por oceasião da primeirareunião, c fazendo a transferencia ; ou,quando possivel, fará novo edital, publi-' cando o facto e a razão d'elle.
Si durante os trabalhos da commissãoBobrevièr motivo de força maior que obri-gue a mudança do logar, á commissão com-petirá designar o edifício para o qual setransferirão os trabalhos.
Precederá, porém, a esta transferencia' annuncio por edital, cm que se especifique1 o motivo d'ella.
Na acta que se lavrar dos trabalhos, semencionarão estas circumstancias.
I Art. 14. O presidente da commissão cha-í mará para servir nos trabalhos da mesma oescrivão de paz ou do subdelegado, assim
! como os ofiiciaes de justiça que forem ne-cessarios; ou, si o julgar conveniente, po-dera nomear escris ão ad-hoc pessoa idônea
; que sirva especialmente para os trabalhos
\ da qualificação.Art. i5. O presidente da commissão
' mandará lavrar pelo escrivão uma acta daformação dlella, a qual será lançada emlivro especial e assignada pelo presidente e
| mais membros.Paragrapho único.Este livro será abertoj
I encerrado, numerado e rubricado em todas; as suas folhas pelo presidente da câmara ou! intendencia.
Art. 16. A commissão celebrará as suas(sessões em dias suecessivos, excepto aos; domingos, principiando invariavelmente ás! 10 horas da manhã e terminando ás 4 datarje, até se completarem 20 dias, ao maistardar, contados do dia da sua installação.
Paragrapho único. Lavr?.r-se-á diária-mente a acta dos seus trabalhos.
lllio (lft Janeiro, 6 de marco (á noite).
Foi nomeado ministro plenipotenciariodo Brazil na Bélgica o contra-almirante'Barão de Teffé.
Foram transferidos os ministros—ViannaLima, pura a Bolívia ; Cyro Azevedo, parao Peru ; Barros Lacerda, para o Chile.
( Do nosso corresp.).^>,
Cferoa-to-a t*o<e*iO sr. dr. Affcnso Cláudio, Governador
do Estado, pretende seguir a bordo do pa-quete {Estrella, hoje, em visita ás comarcasde Itapemirim e Cachoeiro de Itapemirim.
( Continua).
Saúde publieaTendo apparecido febres de máu carac-
ter nas vilias de Santa Cruz e Espirito-San-tos (Villa Velha),o cidadão Governador re-solveu abrir um credito extraordinário de600$ para soecorrer a população indigentedas referidas localidades.
O sr. dr. Ernesto Mendo, inspector dehygiene, deve partir hoje para Santa Cruz.
Não podendo serem adiados os soecer-ros de que carece a população da villa doEspirito-Santo, e devendo o digno inspec-tor de hygiene, em commmissão de seucargj seguir para Santa Cruz, reputamosmedida de prudência o cidadão Governa-dor commissionar outro facultativo paraa villa do Espirito-Santo.
O Estado moderno e suasfuncçòes
O Estado não á o cérebro da sociedade ;fallecem-lhe aptidão e missão para dirigil-ae abrir-lhe caminho.
A despeito de suas vastas ambições, tem-se visto que instrumento delicado e imper-feito é o Estado moderno.
Presos de todas as preoccupaçÕes sueces-sivas, elle está sujeito a servidões que re-stringem a liberdade dos juizes, e quandosae de algumas grandes funcções conser-vadoras, vê-se exposto a proceder compaixão, com capricho, sem critério.
O desenvolvimento de suas attribuiçÕestorna cada dia mais difficil contrastar suasoperações e breve não haverá tribunal decontas que baste a semelhante tarefa. MjI-tiplicando as subvenções, os donativos, osfuneciorarios, elle chegaria a supprimir dcfacto toda a liberdade politica. Como se-ria livre em face do poder um povo com-posto era grande parte de funecionarios, ehavendo ao lado d'estes um numero consi-deravel de cidadãos á espera de donetivo,animações e favores do Estado ?
A liberdade industrial não tardaria a pere-cer com a liberdade politica : as enormesrodas do Estado, colhendo nos dentes to-dos os esforços particulares, acabariam porcançal-as ou quebral-as. E' ao collectivismopuro que certos doutores querem conduzirgradualmente o Estado moderno. Ora, ocollectivismo parcial ou o collectivismo to-tal é, em graus differentes, a queda da civi-lização européa.
E' lisonjeira a idéa de que as nações nãopodem retrogradar e de que, graças á im-prensa e ás escolas, todos os conhecimen-tos adquiridos pertencem definitivamenteá humanidade, que não poderia perdel-os.Carece provar que essa confiança não seestriba n'um prejuízo.
A civilização não consiste só em conhe-cimentos, compõe-se também de hábitosmoraes • o gosto da iniciativa individual, oespirito de associação livre, o amor da eco-nomia, a responsabilidade pessoal. Si esteelemento moral enfraquecer-se ou desappa-recer, de pouco servirão os conhecimentosconservados pela imprensa e transmittidospela escola : elles não salvarão nossos ne-tos da decadência pela mesma fôrma quetodos os thesouros das lettras e das artesaccumulados pela antigüidade foram impo-tentes a preservar os gregos e os romanosda invasão da barbaria.
Nas nações como nos homens, a intelli-géncia pouco vale sem o auxilio da vonta-de. E', portanto, a vontade que é mistercultivar ; embotando-a pela intervençãofreqüente do Estado, enerva-se a nação in-teira. Não ha progressos technicos capazesde compensar um relaxamento da moda in-dividual no homem. As nações que seacautclem !
Subordino lo a todo transe a vontadepessoal á collectiva, a ócção individual ánacional, ellas destruiriam o principal fac-tor da civilização !
Paulo Leroy Beaulieu.
Os intendentes Wlademiro da Silveira eA. Aleixo, em companhia do dr. CerqueiraLima, medico da intendencia, estiveramhontem no matadouro publico.
A visita d'essa ccmmissão prende-se, di-zem-nos, ao projecto que tem a intendenciade fazer a mudança d'aquelle estabeleci-mento para fora da cidade.
O cidadão João Rodrigues da Silva, so-cio gerente da firma Rodrigues da Silva &C.a, vae ao Rio dc Janeiro na presente via-gem do paquete {Estrella.
O calor do dia hontem elevou-se á 28ocentigrs.
O paquete {Estrella adeantou a viagemdo norte, chegando hontem a tarde a esteporto.
Sae hoje para o Rio de Janeiro, com asescalas do costume e recebe malas ás 9 ho-ras do dia.
Com destino ao Rio de Janeiro, ondepretende matricular-se na escola militar,embarca no {Estrella o joven OrozimboLirio, filho do nosso amigo capitão Joa-quim Lirio.
Estatística do movimento pathologico eobituario, relativa ao serviço tio dr. Emes-to Mendo,medic.! dos pobres, n'esta cidadee no lazareto São Torquato.
Foram medicados 171 doentes; sendo:Do nascimento a 1 anno de edade 3De » 7 « o 3o»7 o 25 » » 67» 25 » Oo » » 68
Maiores de 60 » » 3
Do sexo masculino 100d » femenino 71—171Solteiros n5Casados 49Viúvos 7—l7xNacionaes 100Extrangeiros 71 —171
Restabelecidos 134Em tratamento 9Fallecidos 20Recolhidos á enfermaria de S.
Francisco 8—-171
Enfermidades — anemia 1, abeessos a,bronchites 1, broncho-pneumonia 1, febrebiliosa 17, febre typhica 1, febre puerperal2, febre gástrica 7, febre amarella 118,gastro-hepatite 1, lesões traumáticas 1, la-soes intestinaes 4, lesões do fígado 3, mo-lestias do uthero 2, moléstias da pelle 3,nephrites 1, pleurisia 1, pneumonia 2,scro-phulas 1, syphiles 1, tisica pulmonar 1.
Os fallecidos foram :De febre amarella -7De febre puerperal 2De gastro enterite ¦
20
>tjnm.-.-)ni.^yJrafmrr«»-.Tri^j:)^-.*™^
O ESTADO DO ESPIRITO-SANTO, Victória, 8 de Março de 1890 3¦¦¦•'Governo do Estado
Sob representação do dr. chefe de po-licia, restabeleceu-se, por acto de hontem,o districto policial — Baixo Timbohy — nacornarei do Cachoeiro de Santa Leopoldi-na, com sede em Petropolis, e com os limi-tes marcados na resolução de Í2 setembrode iSSS, ficando sem effeito o acto de iS' julho do anno passado, na parte que re-unira os districtos policiaes Timbohy e Pe-tropolis em um só, com a denominação de—Timbohy.
Mandou-se pagar ao porteiro do atheneu,cidadão Jesuino Antônio da Victória, a im-portancia de io$ooo da despesa feita com ocarreto dos moveis pertencentes ao collegiode]N. S. da Penha—do atheneu para a ca-!pella nacional.
¦"O "'"'•*'- i
sala de ORbKNS MiUTAitEs.—Entra hoje de íronda á guarnição o cidadão alferes da Icompanhia de policia, Manoel Plínio doNascimento.
0 32° batalhão de infanteria daráas guardas da casa do governo e da cadêa,ea companhia de policia a do hospital.
REQUERIMENTOS DESPACHADOS PELO Go-yernador. — Dia 5 de março de 1890. —
José Francisco Pereira da Costa Barbole-ta. — Etií vista da informação, indeferido.
Francisco Thomaz Ribeiro Povoas.—De-firo o pedido, cm vista da informação dothesouro e do disposto no art. 40 do decre-to n. 9,870 de 22 de fevereiro de 1888.
Dia 6.— Francisco Pinto d'01iveira •Ao thesouro do Estado para informar.
Augusto Manoel de Aguiar.— Não cabeno governo tomar conhecimento da repre-sentaçao ; i*», porque não sendo o (iscai dathesouraria juiz,não pode ser dado por sus-peito; ^P.Malheiros-manuai do Proc. § 12,)2o, porque verificada a percepção de custasindevidas ou excessivas pelo escrivão dojuizo respectivo, cabe provar como for dedireito (arts. 197 e 199 do decreto n. 57372 de setembro de 1874.
Mario Ramos. ~ Informe o thesouro.Guilherme Frederico de Almeida. — Em
vista da informação do thesouro, não pôdeter logar o eontracto nos termos dd pro-posta, por ferir a circular de 7 de feverei-ro de 1887, expedida pelo ministério dafazenda.
João Antônio Fernandes Magalhães. —Diga o thesouro do Estado.
Rodrigues da Silva «Sc Ca. — Ao thesou-ro do Estado para procederá conferênciae informar convenientemente.
Francisco Ferreira da Conceição. — In*forme a directoria da instrucção publica.
Dia 7. — Alcebiades Gomes dos Santos.—•Junte o supplicante os attestados exigi-dos pelo thesouro, para poder ser attendi-do no pagamento solicitado.
Firmino de Siqueira Varjao. — Ao the-souro do Estado para informar, ouvindo,si entender necessário, o administrador damesa de rendas.
Francisco Marques y Guardiã. — Pagosos emolumentos devidos pela certidão quejuntou como documento e provando peran-te o thesouro competência para receber oauxilio requerido, seja attendidoo presenterequerimento, em termos.
José Martins de Figueiredo.— Em vistada informação da intendencia, nego pro-vimento.
Manoel Plinio do Nascimento, alferes dacompanhia de policia.—Pague-se a impor-tancia de 178000 rs. a que tem direito osupplicante, satisfazendo quanto a impor-tancia de 178000 a exigência do thesouro.
Domingo Ferreira Mattos e outros. —Aothesouro do estado para informar, ouvindopreviamente a mesa de rendas.
Estatística da exportaçãoLocalidades por onde effectuou-se a ex*
portaçao constante do resumo estatísticodado no numero d'0 {Estado de 22 de fe-vereiro altimo.
CapitalCafé pilado k i.553,520 1,478:162^254íumo « ',965 3:67o.$oooPeixe salgado « 7)900 2:,428400Algodão « 1>l99 l6o$000
'°ra.ni;° 658 528000hannha litros 40,000 3:5oo$oooMllh° 2,800 112^000Mamona 40 10$000Aguardente Ij440 2808000Couros seccos n. 19, 3028000
« salgados 575 2:0208000«curtidos 25 2008000
Flechas 67,3oo i:oi5$oooCurvas de ca-
mará ,44 968000
1,491:721 $654Santa Cru$
Café pilado k 175,720 77:2768000{Linhares
Café k 133,918 6a:o53$2ooFum0 327 1008000Cossueiras de
jacarandá n. 1,234 2o:o58$66o82:21 18860
Cidade da São $laiheusCafé pilado k 434,256 i65:o8i8ooo
1 1,890,880 124:2388100
roiiniMiMB»«i«^^
j$*oà«0«t <$ F*eto :^I
FarinhaCossueiras de
jacarandá nToras d« jaca-
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102
1:3668624
3:589$376294:2758100
{Barra da S. ^.atheusCafé 21,060 9:1788000Farinha 1 1,745,920 117:878^500Tapióca ,},2o 848000Polvilho 9,760 5828000Couros n. 17 438000Cossueiras de
jacarandá 23 70*8000Toras de ja-
carandá 108 12:0008000Taboas 72 5o$ooo
141:315$5ooQuarapary
Café 82,980 43:8668800Flechas n. 8,5oo 85$oooCurvas de ca-
mará 576 93o$ooo
Carnot e os republicanosEntretidosaté ha pouco com o boulangis-
mo,osJrepublicanos francezes não se oecupa*vam muito do presidente da Republica, masagora começam a vibrar-lhe censuras amar-gas, de que vários jornaes se fazem echo.
Accusam elles o sr. Carnot de procedere viver como um soberano, ao envez doque fazia o sr. Grévy. Dizem que o actualpresidente gosta em excesso da ostentação,que viaja como um rei, e que, quando saedo Elyseu para fazer em Pariz qualquer vi-sita, não se contenta com levar a carruagemescoltada por um piquete de cavallaria, eordena que as ruas que tem de percorrer se-jam guardadas por grandes forças armadas.
Pelo seu lado, a esposa do presidente éaceusada de querer representar um papeld« soberana a valer, coisa que não se co-aduna com os princípios egualitarios, quesão a razão de ser da republica.
Accusam-n'a mais de pretender usar« toilettes í> de rainha ; de dar festas e« gardan-parties » como dava a imperatrizEugenia ; de offerecer 3,000 francos dedonativos ás irmasinhas dos pobres, e dedistribuir avultadas esmolas ás creancasnecessitadas.
Do general Brugére, chefe da casa mili-tar do sr. Carnot, dizem que organizou nopalácio do Elyseu um verdadeiro gabineteministerial, e que aconselhou o presiden-te da republica a fazer uma política pessoale a chamar para ministros apenas aquellesquo fossem seus amigos.
A maioria republicana não quer isto, ecomeça, portanto, a conspirar contra o sr.Carnot e contra o Elyseu.
O infante d. Affonso da Portugal foi áHespanha representar a familia real portu-gueza nos funeraes do duque de Montpen-sier.
Falleceu cm Londres Mr. Biggar, irem-bro do parlamento d'aquellc reino.
A epidemia da injluensa augmentou emMontevidéu.
INFLUENZA
44:8818800<&nchietaCafé k 606,240 280:6643600Feijão 1 1,440 2168000Flechas n. i8,5oo i28$oooCouros seccos 69 3o1$000
281:3098600{Piúma
k 200,938 io8:583$ooo1 2,400 4808000
CaféFeijão
Illuminação publicaOs combustores da rua da Commereio,
no quarteirão da fabrica de cerveja Espiri-[o-Santo, ha muitas noites que não dãoluz.
Chamamos a attenção da auetoridadecompetente para essa irregularidade.
109:0638000{Ltapemirim
Café k 3,673,777,5 1,751:1028600Milho^ 4j8oo 2008000Algodão 140 208000
TEMPOObservações de hontem :bom — no Rio de Janeiro, Campos,
itapemirim, Porto-Seguro,Santa Cruz, Be-gevehte,; Victória, Serra, Linhares, Cara-Vel<as, Cachoeiro de Itpemirim e Guará-pary,
chuvoso — na Barra de S. Matheus.
Pharmacia Central.— Rua d'Al-lan<Jega n. 41.— Proprietário— Wlademi-ro Fradesso da Silveira.— Pharmaceuticograduado pela Faculdade de Medicina do<io de Janeiro .— N'este bem montado es-elecimento encontra-se os principaes eerdadeiros medicamentos nacionaes e ex-<rai-geiros e drogas simples. Manipulaçãoscrupuiosa, asseiada e exacta, avia-se aqualquer hora do dia ou da noite.—PreçosSumidos, *
»,75i:322$6oo{Itabapoana
Café k i53,626 44:9588000Paina 45 22$5ooCouros seccos n. 20 808000Cossueiras de
jacarandá 25o 2:3to$oooToras da ja-
carandá 446 3:8908000Pranchoes di-
versos 867 15:6108000Vigas 654 i2:5.5o$oooPaus tortos 97 i:o3oSooo«degenipapo« 155 2968000a o caxeta 14 288000
Taboas 20800080:7948500
Santo {EduardoCafé k 3,299,623 1,369:9183354Café em coco a 19,154 2:6228187Fumo a !,25o 1:4668000Aguardente 1 288 868400Queijos n. 120 908000
1,374:1828941
Vae ser encetada no Rio a publicaçãode um novo jornal, denominado O Opera-rio, que se propõe a advogar a causa dasoperários. A gerencia será confiada ao sr.CA. de Moraes, antigo typographo.
¦ 'O-'Victimas
cie raioNo dia to de fevereiro ultimo o cidadão
Joaquim Thomaz da Silva, residente na fa-zenda do Jardim, a uma légua de distanciada cidade da Campanha, em Minas Geraes,ao chegar ao alto de um espigão, foi fulmi-nado por uma faísca electrica que tambémmatou o animal que elle montava.
Ha mais as seguintes noticias referentesa caso idêntico, todos no Estado de Minas :No dia 18 de Janeiro, no iogar deno-minado Ribeirão dos Porcos, da fregueziado Carmo da Escaramuça, morreu fulmina-do por um raio, na occasião em que ama-mentava uma filhinha, uma mulher denome Perciliana, casada com João Mico,sem que a creança soffrcsse coisa alguma !No dia 19, na freguezia de S. Joa-quim de Serra Negra, cahiu uma faíscaelectrica em uma casa, matando quatro ho*mens e deixando sem sentidos duas mulhe-res, que dias depo:s se conservavam aindaem verdadeiro estado de idiotismo ; foi fui-minado também pelo mesmo raio um ca*vallo que estava junto á casa.
Na freguezia do Cambuquira, a 10 defevereiro, cahiu um raio no canto de umacasa, damnificando bastante o prédio e que-brando muita louça que estava na proximi-dade; mas, além do choque, nada mais sof-freu a familia que ali reside.
Entre marido e mulher :O sr. não pode dizer que casou com-
roigo contra vontade. Eu não corri atrazde si.
Também a ratoeira não corre atrazdo rato e no emtanto apanha-o.
j Com o titulo (9s injluen^ados, publica otyigaro uma engraçàdissima blaaue sobre ainjluensa,
Assigna a Laboruyére.Eil-a :« Toda a gente. Já não se é nervoso nem
vaporoso, nem enxaquequico. Já não hamales de coração,ninguém mais é arthritico,nemj-pleenetico, nem rheumatico.
Não se sabe si é o peito, si é o baço, ofígado, o pulmão, o cérebro, a perna ou ocotovello que se sente mal.Está-se «influenciado,» isto é, em fren-
te de uma doença vaga, que não chega aser uma doença, mas que resume todas asdoenças, uma doença que o enfermo nãoconhece e o medico àindd menos, uma af-fecção que não tem remédio e que admittetodos os remédios ; uma crise que podeser fatal si não for benigna e que os me-dicò.s curam sem saber quando, porque,como, por que meiofje sem crença.
—E' do ventre que sotfre ?—Sim.—ISene^ e do coração ?—Sim.—QJ.eliue, o da cabeça ?—Também.—Optime e das pernas ?• —Pernas, não.—9'Jxcelleniísstme.—O que é ?—« Iníluenza. »
De onüe vem isso ?—Da Rússia.—Não me comprehende. Quem achou o
termo . . .—? Os italianos.%njlueh)ji, influencia, contagio, epide-
mia. O diabo leve a origem. Que me im-porta a mim de onde véiu o mal. O quem'o produziu ?
Ah !—O calor ?—Talvez.—O frio ?—E' possível.—A humanidade ?—Nada
mais possível.—Que é preciso*fazer ?—O que quizer.—Mas o que ?—Não sei.—Doutor, o sr. é um burro. "-{\—Não, sou u n homem honrado ; mas
si quer por força tomar qualquer coisa,tome antipyrina, a nao querer antes umareceita.
—Pois sim, venha a receita. Parece-meque, si receitar qualquer coisa, fico logomelhor.Deixar operar a natureza o,25Calor 55,00Água distillada 44,00
Uma colher a todas as horas.24XII, 89.
X. ..Ao quarto dia está a gente completa-
mente restabelecida e vae contar á huma*nidade inteira, aos amigos, que teve a in-fluenza. Ha até quem nos inveje a sorte.
O medico nada em alegria.^Trata uma moléstia destribuidora, maá
não perigosa.Multiplicam-se as suas visitas e não po-voa o cemitério.De resto não se reconhece. »
Na cidade do Amparo, S. Paulo, foi or-ganizada uma commissão encarregada deangariar os meios de fazer-se uma manifes-iaçao de gratidão ao barão de Campinas,pelo facto de haver aquelle titular dotado amesma cidade com um magnífico hosp;talde caridade.
.'DBLICA0ESÍ PEDIDO
Na estação telegraphica existe um tele-gramma para Rosalina Lyrio, ignorando-sesua residência.
Annuncios e PublicaçõesNão teráo inserção os annun-
cios ou publicações que nãoforem pagos adeantadaniente»
C
O sr. dr. Cesario Alvim, ministro do in-terior, determinou que continuassem asobras da cathedral do Rio de Janeiro, e vaeauetorizar a despesa de 3i3:ooo$ooo, porconta do respectivo credito.
Academia LitterariaNa Capital Federal trata-se da creaçao
de uma academia litteraria, constando serauetor do projecto o sr. Campos Medeiros,director da 2a directoria da secretaria dointerior.
Foi nomeado fiscal dos auxílios á lavou-ra, no Banco dos Estados-Unidos do Bra-zil, o dr. Sylvio Romero.
No departamento de Niévres, França, es*boroou-se a parede de uma mina de carvãode pedra, soterrando 175 mineiros.
A Nova York oEntre as boas companhias d'esta capital
figura, incontestavelmente, na primeira pia.na, a denominada 3fen> Work {Life lnsu-ranes.
Sobejamente conhecida, pois foi funda-do em 1845, tem até o presente revelado omaior grau de prosperidade.
Realmente ella inspira toda a confiançanão só pelas garatias que offerece, comoporque as suas operações estão sob a vistaimmediata dos segurados.
Seria longo enumerar as sommas que a$few Work tem pago ás viuvas e aos her-deiros dos segurados no Brazil
Nem-uma outra vence esta nas vantagensque apresenta e na honestidade dos seuscompromissos.
Polo annuncio publicado em outra sec«çãr da folha,verá o leitor que a Çfiw Worké uma companhia sui generis, e quantovale a pena um homem segurar a vida emproveito da familia.
( Editorial da Qa^eta da larda do Rfode Janeiro, de 5 de fevereiro.)
'¦$E
4 O ESTADO DO ESPIRITO-SANTO, Victoria,r.^iffT^-v:.->i.r«-r-y.-rr.-y«g^
de Março âé ISüO
AVISOS & EttlTAES
Thesouraria de FazendaOBJECTOS PARA O 32° BATALHÃO
DE INFANTERIA,,"»> .
'"•¦. " A* .-
De ordem do illm. sr. inspec-tor d'esta thesouraria faço pu-blico que no dia i3 do correntemez se recebe propostas parafornecimento dos objectos abai-xo relacionados,destinadosao 32°batalhão de infanteria.
Os pretendentes deverão apre-sentar as propostas de accordocom a tabeliã de 23 de julho de
Secção do expediente da the-souraria de fazenda do Estado doEspirito-Santo, 7 de março de1890.— O i° escripturario, C. Au-gusto Nogueira da Gama.
Relação dos objectos de <_uetrata o edital
Para o rancho do batalhãoLivros de pedidos quinzenaes,
tendo 200 folhas cada um,papeljde impressão, riscadoconforme o modelo n. 1 3
Livros de pedidos diários á ar-recadação geral, tendo 200folhas cada um, papel deimpressão, riscado confor-me o modelo n. 5
Livros de pedidos diários aofornecedor, tendo 200 fo-lhas cada um, papel de im-pressão, riscado conformeo modelo n. 8Para a enfermaria militar
Livros de pedidos diários aofornecedor, tendo 200 fo-lhas cada um, papel de im-pressão, riscado conformeo modelo n. 3
Calças de brim escuroCamisas de algodãoCobertores de lãDolmans de brim escuroGorrosSapatos ( pares)Bancos de madeira com en-
costo, tendo 4 m de com-primento
Cadeiras eom assento de pa-Ihinha 2
Carteiras de madeira, tendo6 m de comprimento 10
Mesas de madeira enverniza-da com gavetas e chave,tendo i,m3 de comprimentoeií«de largura.
Thesouraria de fazendaFaço publico, de ordem su-
perior, que a concurrencia aofornecimento de fardamento emais objectos para o 32° bata-lhão de infanteria, de que tr.tao edital d'esta thesouraria de 24do mez findo, fica marcada parao dia í3 do fluente mez.
As propostas deverão ser orga-nizadas de accordo com a tabel-là de 23 de julho de 1873, a qualserá n'esta secção franqueadaaos interessados.
Secção do expediente da the-souraria de fazenda do Estado doEspirito-Santo, 7 de março de1890.— O i° escripturario, C. Au-gusto Nogueira da Gama.
. 2 1
812012060
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ADVOGADO^aí^^i^^-s^xssa^i^^^^' tssasxítQiexiasssí^iÇéSi ..'«>.•'.'>'vrw -:. xk . i.nemuÀ"'*)
mm mmwmmra CKHQlaEo X,js^j> HS bd __j
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"^toSBmA m
LARGO DE SANTA LUZIA N- 2í HiSORIFTOFlIO Hl RE8IDENOIA )
Pôde ser procurado das 8 1/2 ás 10 da manhã
lll liâ ti l-jjilyA\\
Toucinho americano superior1 barril de 90 kilos por g3§ooo1 arroba (i5 kilos) por i6$5q_Farinha redonda supe-
| rior, sacco io$oooMilho superior (não vi-
I chado ) sacco 000W'«.<ílH
todos os dias. Após essa hora só trata
sobre assumpto de sua profissão quando houver
urgência ou fôr inadiável o caso.
enilem a dinheiro á visla| Figueiredo & Trinccet.
!-"*"! diar. a. s, 0. (3
VICTORIA<:'^
A 0& IIClisiGQ fi m » m Mm«sSnj Héf fflB Vh& ênâ ffiSP íira
km - «i -.T. «7*31 TT; «v. W? *
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ÉÈ-ÊiWPêÍ* f?Com officinas do marcinei.ro e carpinteiro
Dlí
FRANCISCO DE PAULA MORAE:Este estabelecimento, havendo-se remontado de todos os
materiaes para marcenaria e edificações, no intuitode methodizar a confecção de quaesquer encom-
mendas, continua a receber as ordens dosseus dignos protectores.
- Fabrica-se camas a Luiz XVI e mais moveismodernos, segundo os modelos daMAJSON L. SIMON - de Paris.
Apresenta em algumas repartições publicas (Testa provinciao em importantes casas particulares d'esta capitai
e do interior, alguns trabalhos,pelos quaes poderá ser julgada a capacidade da casa.
As obras de carpinteria fixa estáo representadascm vários prédios, que os seus proprietários
melhor poderão informar.
A convicção de que continuará a merecer amesma benevolência que lhe tem sido •
dispensada até o presente, obriga-o a envidartodos os esforços para desempenhar
qualquer incumbência com a mesmasolicitude que lhe tem servido de norma.
25 Rua Duque de Caiia*, íl
panei
1 «jdttt ij!_• <aa
w f?"* (Pt ""* '"f 3 P* !¦> £"*Du&N&ftS
ou I
DO
ASeS BtaP «mi ^m? àtrsmáik
PASTILHAS e PÓS
ç^ (ÍBiomütli o Magnesia)II {'.urorr.niCKilaüas contraásDoençaf» do Eslomacjo,v| Aci dez; Arrotos, Vômitos, Collcas, Falta dofi ^'pÍBtttô o Digüsiõca difficeis; regularizara as;'J Fa{\cçõçíi.do Estômago o dos Intestinoa.¦\IIy Exigir am o rotulo o síIIo ofücial do Goverm francesaAj a a lirmà J. FAYARD.•_.v Aáh D^TílAN^Pliarmacoutlcb om paris'? .a As^Ammm:mwM$mmmmi
Cortes de caseniira
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Recebemos um grande e varia-do sortimento n'este artigo, evendemos por preços baratos.Já se vê...
Casa VerdeCruz & Irmão.
20
é U¦XcJluJt 1 SJEj vil
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AO A "1RH¦d
1,-ü _S i ^
1 v. s.
IíY/JL 1%
Continuamos areceber constan-temente de Por-tugal os purosvinhos produzi-dos n''aquellepaiz, e para aquiremettidos por
JSk§l > &<£&,
!aM1
illiS Ipi
um nosso irmãolá residente.Chamamos a at-
tençao do com-mercio (Testaprovincia paraos vinhos de nos-s a importação,
Wanoel Ferreira dos PassosCosta Júnior
Largo do Dr. João Glimaco, 13VICTORIA.
A"(m. 3 v. s.) 4tf
AS MODISTASNa Casa Verde encontra-se
i.rah de seda branco, preto e',¦ cores, próprios para enfeite,
Iffllil^llil!"r8
Capas pretas para senhorasA casa verde tem um gra nde
sortimento em capas de ottomane,ricamente enfeitadas, o que hade mais moderno.
CRUZ & IRMÃO.U
que muito convém aos negociantes quequeiram acreditar a sua casa, expon-
do á venda gêneros que, comoestes, por si se recommendam
VIMIIAC VMkWÈkVkííMAlém de duas marcas de vinhos do Porto
que temos em armazém, das colhas de 1846 e 1864,recebemos ultimamente um excellente vinho Moscatel, de paladai
DELICIOSO.^b<!
pm vrII i il B
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_„.fe
• ? co cietypograpliia.
AV* DE ^U
Desde mais de sessenta annos este reme-dio maravilhoso acha-se em uso, e durante to-do este tempo não deixou de effectuar umacura. De facto, nunca deixa de curar, Tem-se muito empregado como um purgativo inno-cente, expulsando do systema muitos vermes,quando não se suspeitava a causa da doença,
Tem-se recibido milhares de téstòmuniosde médicos e outros, certificando sua effícaciamarvilhosa, A Grenada, M.ISS.
Illmos, SNRS :—Durante vinte e cinco an-nos tenho exercido a profissão de medicina enunca encontrei um remédio para vermes tãoefficaz que o Vermifugo de B. A. Fahnestock.No caso de adultos faço uso delle ás vezespara remover calomelano, tomado a noite pre-via, e muitas vezes resultam disto evacuaçõesbiliosas e vermes. Não uso de outro vermi-fugo no exercicio de minha profissão.
W. M, I-Iawkins, M.D.Examíne-se cuidadosamente e veja-se que
seja de "B. A.." para evitar se compraremimitações.
( v,3s.) (52-24
w¦_KSi4 gSSKfiKSt nmw «a»?SSi5ft. tSSV-^
A CASA VERDE recebeu umesplendido sortimento em >.'iépepara colchas,—padrões o que bade lindo.
CRUZ & 1K-IÀO.H
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