SEMANA SANTAw
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Em tddo o^orbe catholicocommeraora-se a sagfráda pai-x&p e morte do Redemptor domundo. \
Pontífice de uma religiãoa mais racional e humana,
que se irradiou com a rapidezdo relâmpago por todas as na-<jões, porque ella pregava oamor ao próximo, a humilda-de e. outras sublimes virtudes
que asseguram a paz da con-Bcienciâ^e a marcha civilisa-dbra das sociedades constitui-dás^èiisinaiido-lhes a brandura, augmentando o espiritode caridade, nivelando ós po-derosos aos fracos e humil-des, gerando a fé q|ib alicerçae faz progredir asli^iiativas
Jv^randiosas, agreniiatíd&»num;-£i^fleio exliuberante energias;;• oftjíázés^ para as pujgríâs do
bem, =— Jesus Christo pade •
ceu,soffrendo morte"affrontosaaté á sríft insurreição esplen-dente, triumphante e glorio-
. sa.''--'. ''¦¦'¦".
r.r;-,y..E' a seiriafia que provoca e
rememora np povo catholi-cp a compüncçftó o&i tristeza,ò recolhimento e a dor,a vigi-
x lia prescrutadora da malda-de de quantos não queriam
; ; ver e sentir a verdade ob filhodo Messias e depois á alegria
#' «vivifièantç^ extraoranv.ina* e
puraidastiaasèençãoaos céos,
por,entre nuvens de umaal-vorada ridentèlfe testemunhar* ¦¦"¦'¦?'.' ¦•
aos seus yerdugós o grandepoder d'Áquelle que rege a»leis do universo.
Representante de um povocatholico; o Diário acompa-
Viha-o na magua indisivel queo punge, suspendendo o tra-balho em todas as suas offi-cinas, para que o pugillo dehomens qué aqui moireja pos-sa comparecer a todos os actos
que a egreja espirito santen-se faz celebrar. . (i _,
Assim, este jornal só circu-Iara na terça^ja-a, 13 do cor-
'¦¦¦ rente. ~t-.r'h ri',, ,;¦ •
O que está feito na cptíscien:cia humana éfrücto da doutrina,de Jesus; ..o¦ sangue do Deu's"martyr foi a seiva* bemdita qiiènutriu a arvore da fraternidade.,e da justiça,-.que dia a dia bra-:,ceja mais lbüge é maísh^gp;sobre à humanidade culta-^f ,•• *
A semente lançada á terradesapparece afinal, absogyitfa.pela própria germinação! %,planta,, porém, guarda indelével-mente os seus caracteres defamilia. _ ,, v '¦"
O evangelho foi a ' sónientede nossa vida contemporânea,e, por mais que a íincredulida-de o queira neg%T#.'as múltiplasconquistas do direito guardamo saber suavíssimo dessa pré-gação sobrehumana que, égua-lando os homens, nobilitou-lheso espirito. >
A fé e : a sciencia só se con-tradizem nas almas sophisticas,que na sua presumpção deorigi-nalidade preferem escandalizaras almas simples, a encaminhai-as pára o bem.
Que mal faz abrir o céo aoque não teve gosos na terra: emque dèsorganisa a vida acenarcom a misericórdia de Deus aoqüe se transviou, ecom a bema-venturança á virtude que passoudesconhecida entre os homens?
Em qüe prejudica a civilisa-ção a ronda ihvisivel>da graça,alentando os que têm um idealbemfazejo, ou aos que em vezde roubar e matar, para asatis-facão de seu egoísmo, invocamhumildemente o Senhor?
i ¦, ¦, ¦ ¦ r. 1 - iOnde está a imjjnoralidade da
crença que manda orar pelospróprios inimigos^? Em que está
CHRISTO
SfEtíbHglp: ¦..'fir'.*1. '*
®s
I
ADULTERA
.Bramia a turba, e ãt)\peccadora em prantot%Mos. pés ão Salvador-fefugiou-se !
Elle inquiriu: <<í)fs0-me b que vos trouxeApós esta mulher quê chora tanto ? »
— «Rabbi, ella é àdiQtera /¦: Portanto} \Quisemos nós que apedrejada fosse,Conforme as prescrifações do livro samo.»Jesus ergueu a vos sôjemne e doce:
¦ i : ¦ . ¦ ¦,?;~«Si entre vós tcdoskim sem culpa houver,Lance a primeira pedra a esta mtllherf»Mas nenhum fes o-^sto mais fortuito.
'-.: K^WM '¦¦'E disse então Jesus dMugdálena:—«Ergue-te e vae: ninguefnmais te condemna ,E eu te perdôo porquèúíiinqste muito . , .»
¦l Àntonió Salles. •
1
Não! E' preciso que todas asaijnas fortes protestem contraféssa sciencia sem consciência,,
áquelle frio suor de sangue qué;,;a matéria resumbra da agonia?;do seu espirito não basta :pará,enregelar-lhe o coração, Çste
o perigo de chamar pelo' nome continua a contar imperfiftba
Sua alma sente uma tristezade morte no Jardim das-Oliveuras, quando sente avizinharem-!?se as horas de endoenças ';'}màf
í^| naphrase de Rabelais, é a
desse Jesus que mandott «rer nomiserável, que se ápproxima denós asuiá pessoa?
Quantas vezes deste esmola^,quantas vezes; vestistè b mal-trapilho; quantas vezes visitas-te o enfermo desamparado; quan-•tás agasalhâsté o sem tecto" tari-tas me tivéste ao teu lado.
Que suave consolo paravocllristão sentir que ha no seubolso o necessário para repartircotn" o que soffre! /,
Em que sè diminue .afalmáhümalí^ nessa indeima^âção,,qüe dá Sói descodlpLecidbt.dotmal
- '¦-¦frh.'Ji:. '-! vi. .•¦!'«' .tf.', j. socieqade
i**« wíMâ&% ¦**¦ os ffla. mmt CSdkftKflBa. i ¦mS^Êr1 ^ jj ^«"'iJ '"*
Como o poviléo fanático, emtorno do pretorio de Pilatos, asciencia moderna nos reclamad&novo Jesus, para tortural-o,paraescarnecel-o, para matal-o.
Não é amigo da liberdade hu?níana quem quizer poupal-o áfúria do scepticismo; preciso éque" seja de novo crucificado emtodas as consciências, para quese resgate a lei da evolução na-tural; da sociedade.
Bem- quizeramos lavar as;
que a-soc"lHpide é S^lhe causou^';
Ò christiániáino é o conll^tepermanènteaoé^^^io, a liçãocontinua de ábnef|aj$!ro, *'dè:Wa-ternidade.
O que tem medo ao dia deamanhã, b que tem certeza deque a'tíondéscendencia dos coe-vos o não resgata das faltascommettidas na vida, procuraser um coração leal," e um espi-rito rectilineo.
Qüé^mál f àz Deus na consci-éncipí-lõ povo? Trabalha e eute ájuààréi. Não é mais belloestimulo á prosperidade socialessa promessa, que a conscien-cia do simples diariamente lherepete ?
Se o homem acredita queDeus fez as es.trel.las dos céos e
marites das minas, porqueüiá de acreditar que, elle é
cap^55Hde centuplicarrlhe a sea-ra, qü^o trabalhador plantoucóm o suor do seu rosto, e sobrea aual passou cantando a ale-^Ra dos seus filhos ?
Não podemos comprehendera guerra contra Jesus.
Elle ensinou a abnegação eesta é a força creadora por éx-cellencia da civilisação. Os quesabem soffrer pelas suas idéas,quando ellas são de amor e' deconcórdia, vencem sempre.Sem-^pre qüe um homem foi a ençar
mãos, como ò romano pusillani- nação de uni'principio e soube
velmente os séculos de amorque do seuJtormentp devemí' re'sultar pa^^.bumanidade. í
• Alli mirava a noite para protegêí-llíe á fuga. O som«o'dosdísciouios eVa um cumplicejd^treva. Ningue|n saberiabnde ga^Sf4|íòptíeta^
Além di^so era descpnheéidopara áquelle que o perseguiam.
No,jeintanto, elle espera déci-<^ido a Jjpra do martyrio pelasuafé, pelfiaova éra que vem abrirparati tíümanidáde.«iPa mais sublime exemplo 4e"típrágem e de abnegação? Com
qúe'm pudi$iió§antes delle apren-der essã*vàlenj^a moral, que'do-mina q instinptp da conserva.-ção, .essa j?b'nsçiencia do poderdós Jilíncipios que autpmatisa a^pritadè, fazendo-a obedecer aocuínpríiüento.frio do dever?
Porque o combatem? Nãó éamelhor das ^ucações repetir áalma virgemíp|-.creança: segueo exempfo; de; Jesus ? Crê qüe tedeves á humanidade, que a tuavida pertence áo seu bemrestar,qüe o melhor destino que podesdar ao teu corpo é convertel-onuma vastamesa de communhãode ideal de liberdade, de amor ede justiça. A caridade é um em-prestimo que Deus nos faz dasua misericórdia: não és tu-quemdás, filho, é elle que te adeantaem horas de bem estar, de pazcom a tua consciência, o premiode teres ouvido a sua palavra.
A fraternidade não é defesaegoistica do teu direito, mas umdever 'de solidariedade çom osteus semelhantes, porque tu,como eíles, tens deante da natu-reza eguaes deveres e eguaesdireitos, e é por isso'que tu tenscada vez mais perfeitas as no-ções1 da justiça. ¦
Porque combater aféehristã,se em fada acto, se em cadapa-lavra de Jesus. está o mais bel-lo ensinamento de moral priva-dã e social?
Porque tem sido mal pratica-da por muitqp sacerdotes, res
rüina da alma^JPénhamos todos a coragem
^è.affirmar Jesus, como o athe-•isrrmaffirmou Augusto Comte;tétihámps a coragem de arrostaro ridículo dos atheüs, contra-porido-lhes á moral que serveáos tyrannoá amoral qüe serveaos humildes.
Reivindiquemos para a^nossaeo direito qüe lhe dão dezeno-
ecülos dé progresso. ....•uandó hos quizerem suffo-
tar com a gargalhada da incre-dülidade, respondamos com se-gurauçaealtivez que os cefebrosa que a humanidade maisifléve.tiveram lograr para guard|tr|esseDeus *de
q^ie ella escát£uee|$;',:Quando p],a]theismo dissefqüe
elle impéde^o progressos, 'res-
pondamps sem receio, mpstran-do-lhe Colombo mutiplicandp aterra e Pasteur miitiplicando avida l.wfc
José do Patrocínio.»*«<o*
iiliiiipi
\me, e entrega^ á incredulidade0 companheiro sobrehumano dasnossas horas de angustia. Bemquizeramos negal-o, de publi-¦isq* para furtar-nos á irrisão da"descrença egoísta e aos ataquesda sabedoria athéa.
Nossa consciência,porém,nosmanda pleitear a causa do nos-so Deus, porque em vão procu-ramos quem o ha de substituirna economia da oiviKsppão.
morrer por elle, o sangue de seumartyro é a aurora do seu trium-pho. Podem cuspir-lhe nas fa-ces, arrastal-o através dos villi-pendios os mais tgnominiosos,tortural-o com o supplicio o maisinfamante, o seu nome resurgeatravés dos séculos, florescendoem bênçãos o espinheiro ! damaldição de outriora.
Jesus assim o ensinou e pra-f.icò«',
pondemMas então
os códigos,juizes que prjcaquemandí
ra preciso rasgarorqüe ha muitosaricam. A logi-
óndemnar p chris-tianismo, porque o desnaturam,devia também, suprimir os tribu-naes, porque elles não raras ve-zes sacrificam o direito e fre-quentemente offerecém o do fra-co em holocausto ao interessedo poderoso.
Assim devemos designar aeiri qué se desenrolou o dramasacro do christianismo—dramade lagrimas, de martyrios e deexemplos grandiosos de resi-gnação, piedade e perdão.
O christianismo, a partir daentrada triumphal de Jesus nacidade de Jerusalém, com es-cala pelo Horto, para onde bai-xou o cálice dà amargura que apaciência e a santida'de domaior dos redemptores recebe-ram do anjo de. Deus, com amais luminosa de todas as gra-ças celestes, e onde o falso após-tolo foi levar o osculo traidor;com escala pelos opprobios, pe-lãs.tyrannias, pelas misérias hu-manas a que os phariseus, ossacerdotes do judaísmo, o romã-no covarde que antepoz á causada justiça o temor de César eHerodes, incestuoso e assassino,se jungirám nas passagens maiseloqüentes das Escripturas; comescala pelos pádecimentos dacruz a que Maria, ai mãe sahtis-situa, se abeirou , com a almapartida de dor para colher as ul-timas palavrás-'e o olhar mori-bundo da victima sem maculaque até ali carregara os pecca-dos do mundo, e dá qual, numsignal de revolta contra a' into-lerancia dominante, . José deArímathéa e Nicodemos fize-ram-ua descer ; com escala, emsumma, por todas ás scenas re-feridas nesta pequeníssima syn-' these até o dia em que os guar-
das do santo sepulcbro cahiramcom a fronte no solo eem que nainíqua metropele dos prophetasestrondeou a noticia da resur-
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reição—o christianismo, com to-das'essas pdysséas e tantas etantas outras solemnidades di-vinas, divinamente magestati-cas, magèstaticamente immPr-taes, constituiu nos curtos dias.de uma semana todo o prólogode uma obra de proporções in-definidas : as conquistas,no cur-so dos séculos, da doutrina deJesus.'
Deixae falar ao emancipado-nismo dos livres pensadores dehoje : a doutrina de Christo re-constituiu o mundo e a ella so-mente devemos as instituiçõesque têm dominado as sociedadespolíticas mais cultas hodierna-mente organisa^É.
A Inglaterra pi theatro deimmensas e pavorosas lüctasre-ligiosas. Por el|a.s pagou nopatibulo as suas vácillações fre--quentes o infeliz Carlos I. Ape-zar dé tudo foi.em nome e como auxilio da religião christã quea Inglaterra obteve o culto doliberalismo, que a tornou alta-mento notável e modelo, comonação, ás nações livres.
Não pouco contribuiu5''' a féchristã para lançar sobre os ma-res ps valentes filhos de Poftu-gal, êollaborando todos''|pÍ«.glo-rias com que.esta nação se exhi-be na historia do mundo.i Falem pela gloriosa Luzita-nia a influencia que os jesuítasexerceram no Brasil-colonia ea que a religião popular vasounos grandes espíritos para, porexemplo, determinar posterior-"mente, no Brasil-imperio e noBrasil^republica, a extincção dapena de morte, aabolição do ele-mento servile a repulsa contrao dogmatismo' dos materialistasfavoráveis ao divorcio absoluto.'
Agora, porém, não cabe si-mão recordar- òs sete dias emque a obra do Divino Nazarenoteve o sei* final grandioso e tra-gico com o qual o mundo entrouno caminho da redempção.
«Desejei muito comer com-kVoSço ^sta Paschoa, antas, quepadeça i-spíprque vos digo que¦goão a colherei mais até qüe ella.se cvLVpLpvá. no E|eino de'Déus».
Simplicidade na enúnciaçãódas id,éas', elevada ;:concepção esuperioridade,ij da^alma unem-se.miraè^losaiiiéü.té" nesses ternosdi^curkos por Jesus dirigidosjabs seus apóstolos, na ceia emque predisse o supplicio da. cruz.
«Não se turbe' o vosso corarção; crede em Deus, crede tam-bem em mim; sinão eu vol-o te-jria; dito; vou preparar-vos umlogar.
E, se eu for e vos prepararum logar, virei outra vez, e voslevarei para mim mesmo, paraque onde eu estiver, estejaesvós também».
E assim fluíam, (jombinadasa saudade e a esperança, a ma-gua e o conforto, as expressõessingelas, mas tocadas de umidealismo digniricador e sem f a-lha, as doces promessas do Na-zareno aos que mais de perto oacompanharam no caminho es-pinhoso da propaganda de unianpva éra em que romperia paraa salvação universal a religiãonova.
Jesus, entrando em Jerusalém,reunindo os seus apóstolos paradar-lhes as ultimas determina-ções ao ter de os deixar sosinhosno mundo entregues ás cam-panhas dé Deus contra as tyran-nias dos homens, preso, julga-do perante Caiphaz sem as for-malidades que as leis judaicasobrigavam, conduzido á pre-sença de .Pilatos cuja1 posiçãoinferior como auctoridade ro-mana ficou assignalada na his-toria, arrastado ao Golgotha,crucificado e morto, conservasempre a mesma grandeza mo-ral, o mesmo espirito vasíamen-te illuminado e a mesma bondadeprivilegiada — assim tenhamosem consideração as suas pala-vras denotadoras de uma altivezsem affectação aos soldados queP prenderam, aos sacerdotes que>
o interrogaram e o seu silencioproposital ás perguntas ociosasdo execrando algoz de S. JoãoBaptista; assim também consi—deremos numa linha gemi, paraaquilatar o seu amor do próximo,a ' escolha com que do, alto dacruz distinguiu o apóstolo ama-do collocando-o em seu logarjunto á Mãe. Santíssima, apro-messa do Paraizo ao ladrão ar-rependido e o perdão que im-piorou a Deus em favor dos queo injuriavam e o haviam açoita-do, para só lembrar as notasfinaes do poema de dor, de o;>-probios e de tristezas com qi.u.'se encerraram no paiz das dosetribus a epocha do judaísmo or-tliodoxo e suas seitas e em Romao paganismo afag-ado pelos' Ti-berios carregados de sangue elama—flagellos de povos esem-..visados que mais se ainesqui-^nhavam com a falta de uma re-ligião constructora de virtudesviris.
•E' grande, ná verdade, o as-
sumpto desta semana. Grandessão os seus personagens e unidelles é até infinito. Pequenassão por certo essas figurinhasnotáveis nas Escripturas pela.ignominia-cpm que se houveram.
Deixemol-as.Cuidemos das .cousas santas.
A santidade consorciou, na horada Paixão, o Oriente e o Occi-dente. Quando as trevas cobri-ram o mundo e rasgou-se o véudo Templo, o capitão romanoproclamou a justiça de Jesus.
Emquanto isto, Judas apo-drecia suspenso pelo ramo deuma figueira, após ter lançadoaos pés dos sacerdotes do syne-drio os trintas dinheiros com.que se vendera para entregar oMestre aos seus verdugos.'
DltMOSTHlíNRS.
.i ¦¦¦?-;:^>~MHgai.lL>0 ' «»i '
'-.
DRAMA DO CALVÁRIO
Mais uma vez^a egreja com-memora o augusto e doloroso ¦drama do Calvário !
Jesus, o meigo e compassivomestre, reunindo pela ultima vezos seus doze apóstolos, pregan-do suas santas, doutrinas, itisti-tuindpro sacramento da encha-ristia com o pão e o vinho, rece-be do apóstolo que compartilhado seu prato o negro osculo datraição.
Prezo e arrastado com a cruzás costas, como manto eosce-ptro do escarneo, é pela turbadesenfreada crucificado no Gol-gotha, entre dois malfeitores !
Das mil chagas que os açoitesdos seus verdutros abriram, jor-rá o seu sangue innocente!
E áquelle sublime espirito decaridade e :amôr' implora jiahora suprema da trangição, o mi-'sÍÊ$'çordioso, o salütafc! perdão,pára os seus algoàes !
Edificante e benéfica licçãopara o coração humano, cheio de •orgulho e mesquinhez, nos offe-rece o filho de Maria! ,
Existem almas piedosas ecrentes, que se cbmmovem anteo cruento martyrio de Jesus; mas,infelizmente,, encontram-se ain-da corações endurecidos na sen--da do crime e do vicio, que a-todo o momento crucificam tto-vãmente o-Divino Cordeiro!
Pobre e mísera humanidade,quando ficarás completamentepurificada do lodo em que te~en-volves ? !...
Quem sabe? !..Neste dia tão solemne, me cur-
vo humilde e recolhida aos pésdo Sagrado Lenho, symbolo doperdão á humanidade ingrata !
Laura S. de Ou veira.
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DIÁRIO DA MANHÃCHRT^TO
__.. -ia.A paixão, a mo^_J(|^o\Jesus
Christo, foi o mais vttànte,foi o mais sublime exeiirçplode abnegação of f e r eci d o áconsciência collectiva da hu-manidade.
E' bem certo ser o dia damorte melhor que o do nasci-mento. **
Ejamais ficou tão eviden-temente verificado" quanto éprofundamente verdadeiro es-se conceito biblico como quan-do o grande espirito de Jesus,transpondo a fronteira myste-riosa entre o mundo da vidae o mundo da morte, deixounesse dia, para sempre memo-ravel, firmada com o seu ine-narravel martyrio, á santadoutrina que, em sua passa-gem pela terra, pregara.
O precioso sangue por Chris-to derramado, ha 20 séculos,no cimo do Calvário, do altodo tosco madeiro em que foiignominiosamente pregado,-foi o germen fecundo dondesurgio á frondosa arvore da
• fraternidade que tão opulen-tamente viceja á luz azul doséculo que passa.
Manuel Xavier.
ras da noite", de accòrdo com alei n. 3.—Como requer.
N. 171. Antônio Rosa, com-municando a transferenciade seubotequim para o sr. GustavoSchmidt Júnior, situado no F.São João, denominado «Semi-Parque».—A' 1" secção.
N. 172. Izidoro Braga, pe-dindo para fazerem reparos noprédio á rua do Sacramento n.24, de propriedade do s. ManoelDutra.—Ao sr. engenheiro mu-nicipal
-ST7^737^ugustõ^MãnõérdêAguiar, pedindo licença parapintar e caiar sua casa á rua Ge-n"-ral Câmara n. 18.—O mesmodespacho. í;>
N. 174. Antônio FredericoNascimento, pedindo para con-servar abertas as portas de suacasa á rua S. Diogo n. 8, até ás10 horas da noite.—A' 1? secçãopara informar se está nas con-dições de ser atténdido o pèticio-nario.
N. 175. Trinxet & Comp.,pedindo para conservar o seubotequim, ' denominado «CaféGlobo» aberto até 1 hora da ma-nhã, observando as disposiçõesda lei n. 3.— Como requer.
N. 176. Martinho Gonçalvesde Freitas, pedindo para con-struir umpredio á rua P. Pinton. 4—Expeça-se licença, pagan-do o péticionario os emo'umen-tos.
enterrar a semente á 5 polle-gadas nas.boas terras de ni-vel, onde a grade opere, naextirparão de hervas preju-diciaes.
As covas fundas estão beinnós terrenos de fácil desseca-
iffflriiifiiBi
fíGTOS CfflGIflES
Pv ef eit. _ a, ítt .nieipalDESPACHOS DO SR. PREFEITO
Dia 6 de abrilN. 137. Francisco Rodri-
gues Pessoa.— Indeferido, nostermos dos arts. 89 e 91 do de-creto n. 42, de 19 de dezembrode 1895.
N. 148. José Ribeiro deSouza.—A' 1'.' secção.
N. 150. Francisco Gomes &Zepherino;—Deferido, em rela-ção ao 2". semestre'.
• N. 159. Rosa Alvarenga.—Deferido, devendo ser feita areconstrucção precedendo plaíi-tas e mais detalhes de accprdocom a informação do sr. enge-nheiro municipal.
N. 161. Rodolpho Ribeirode Souza.—Deferido ,submc_en-do-se ás exigências do sr. enge-nheiro municipal.
N. 166. Orozimbo Pinto Ri-beiro, contractante do serviçoda estrada Ile rodagem «CostaPereira»,pedindo pagamento da1" prestação do referido contra-eto de accòrdo çom attestado doengenheiro municipal. — A' 1"secção.
O mesmo.—Pague-se, deaccòrdo como parecer da 1" se-cçãp.
N. 165. Francisco José Vi-ctorino Pinto, contractante dasobras do mercado, fazendo iden-tico pedido.—O mesmo despa-Cho. :¦-....
O mesmo,—Pague-se dè-accòrdo com o parecer da 1" se-cção.
N. 166. Manoel JoaquimHollanda, pedindo para pagarem prestações a sna divida doimposto de industrias e profis-soes de seu negocio, marcandoesta prefeitura á importânciadas prestações mensaes e o prasoconveniente.—A' 1" secção.
j N. 1.67. Pereira & Costa, pe-dindo para ter o seu botequimá praça do mercado abeí^o até
v 11 .horas.—O mesmo despacho.N. 168, Antônio Bellini.pe-
dindo para coIrJocar um dístico,cm frente á sua officina de con-
.. j^ertar chapéus de sol á rua Ge-onerai Osório n. 20í—A'-3tse-
cção.N. 169. Antônio Mas,pedin-
do licença para fazer caiação in-terna e externa na estalagem, ánia da Lapa n.. 17 desta cida-'de.--O mesmo despacho.. N.. 170. Margarida Tiboni,pedindo licença para ter o seureStaurant e botequim, á rua P.Pinto n. 14 aberto até ás 10 ho-
CULTURA DA BATATAXXXVIII
A differença de protundi-dadèpccasiona a desigualda-dc da producção quer estaseja o resultado do empregode sementes da mesma espe-cie, quer seja de espécies di-versas.
Por este tacto verifica-se aimportância da questão de
profundidade que não é, ao
que parece, tão insignificante.A constituição das terras
muito concorre para a relê-vancia do assumpto, «.princi-•pahnento porque, sendo a ba-tata pouco exigente, deve-mos procurar melhorar o*_ieiode sua vegetação, sem atten.dermos á expontaneidade da
producção.E' certo, que os tuberculos,
pelo seu vigor e pelos princi-pios alimeiitares que em siencerram, estão aptos pa-ra snpportar o desenvolvi-mento da planta durante cer-to tempo,, necessitando d'ahiem deante do húmus do solo,
que vae completar a obra porelles iniciada. x
\ . . r. <¦Nos próprios terrenos em
que o elemento calcai'eo abun-da, as batatas adquirem apre-ciavel desenvolvimento quenem por isso prescinde deCertos cuidados tendentes aauxiliarem a completa vege-tação. -
Nos terrenos arenosos deveser o tuberculo enterrado aprofundidade superior á querequerem os terrenos argillosos.
As sementes plantadas re-Cüberão o primeiro preparodo solo especialmente se houver chuvas, logo que elle .setorne impermeável e crie nasuperfície uina crosta lisa, aqual indicará o momento deso proceder com a grade dedentes de terro', mas de modoque o instrumento não che-gue a tocar *o tuberculo en-temido, deslocando-o ou le-sando-p de algum modo.
V
/¦ ! M: - .
. *'\ *...'. --. ..;____
ção. ;Na pequena cultura opían-
tio pôde ser feito e deve sel-oaté, á menor profundidadepossivel, por assim o exigir omais elevado rendimento quede outra forma sofírerá con-sideravelmente.
Este processo deve ser se-guido do accumulo de terraem derredty* de cada planta,para* evitar que sojfram asplantas com a deficiência dénutrição que só no solo podemencontrar.
O sr. presidente do Estado
O sr. presidente do Estadonão comparecerá ap' seu gabi-nete, de hoje até domingo, mo-tivo porque s. exa. não receberápessoa alguma, durante a cor-rente semana.
Na próxima segunda-feira osr. dr. Jeronymo Monteiro at-tenderá os srs. deputados e go-vernadores municipaes, das 11horas da manhã á 1 da tarde.
TELEGRAMMASServiço especial do "Diário da Manha"
abra seráo presidente da commissão de reconhecimento #_poderes na câmara dos deputados. Essa commissão, é compostade rittctfrtieinbros, -
RIO, 7..7..Subiram para Petropolis todosoe minis tros., para o despachocollectivo.
RIO,7.Sabe-se aqui que um casal
rico, da alta sociedade e gozan-do dè felicidade na vida . conju-gal, está" esperando do Papa -aannullação do seu casamento, afim de ambos os cônjuges entra-tem para uni. convento, sendoignorados os motivos para «talprocedimento.
RIO, U \Estiveram concorridissünos
os embarques do dr. JoaquimMurtinho e almirante Maurity,que partiram para a Europa.
Todos os ministros mandaramos seus representantes, tendocomparecido os srs. Nilo Peça-nha,Ruy Barbosa, Antônio Aze-redo, Leopoldo de Bulhões, qua-si todos os congressistas, aueto-ridades civis e militares _ muitasfamilias e uma banda de musica.,
RIO, 7.Amanhã e depois conservar-
se-ão fechadas, todas as reparti-ções publicas federaes'-e muni-cipaes.
RIO, 7.,A câmara municipal de Ni-
ctheroy entregou .a. quantia dequatro contos á, commissão en-carregada da erecção da esta-tua de Floriano Peixoto.
:• VRIO,7^O chefe telegraphico dp dis-
tricto de S. Paulo communicaque perto de S. Gonçalo apopu*.-lação ab?ndona os seus lares,receiosa de um vulcão que alliappareceu, o qual lança nuvensde fumaça, e onde se dão vio-lentos estrondos! subterrâneos
Para o local seguiram pes-soas entendidas, a fim de ser es-
A maior profundidade nâodeve exceder de um palmo,havendo, necessidade de se f
dado ° P^omeno.
V ¦"*. ¦ R*°*7"O presidente do instituto dos
advogados protestou perante opresidente do supremo tribunalfederal'contra a pro|iibiçãò daentrada de adyogados no recin-to daquelle alto tribunal, nosdias de sessão.
RIO,..Falleceu Alfredo Costa,. ex-
repórter da.Noticia.RÍO, 7.
• O almirante Cordovil Mau-rity, ultimamente nomeado che-fe da commissão naval na Eu-ropa, embarcou, hoje, acompa-nhado do seu estado maior.
RIO, 7.' Teve festiva recepção o dr.
Pedro Moacyr, hoje chegado aesta capital.
RIO, 7.Consta que no despacho col-
lectivo, hoje realisado *_n Pe-tropolis, cujo resultado aindanão é conhecido, houve grandenumero ,áe transferencias defunecionarios de vários Estados.
RIO, 7.Já está verificado que o des-
falque na directoria da saudepublica monta a sessenta e cin-co contos de réis.
E' corrente que o chefe desecção, Olympio Niemeyer, orasuspenso, tinha recebido do the-soiro federal trinta e seis con-tos de réis, para pagamento dosoperários do hospital Paula Can-dido. .
Como houvesse perdido partedaqüella quantia, no jogo, pro-curou rehavel-a, perdendo-a'to-talmente,.
Em seguida o referido func-cionario recebeu mais. vinte enove contos, destinados a novos
INTERIORRIO, 7
Consta que osr. dr. J. J. Se- pagamentos e, voltando ao jogo,^rdeu-os por completo.
's empregados da saude pufica resolveram abrir Uma sub
scripçâo para indemnisar á fa
_j_grd(
/Pfica
zenda da importância do desfalque. _.!.'!.'.
EXTERIOR- BUENOS AYRES, 7.Chegou o sr. Hemjque Lis-
bôa, ministro brasileiro, sendobrilhantemente recebido pelogoverno, que o. obsequiou comum lauto almoço.'
Amanhã o illustre diploma-ta retribuirá essas gen .ilesas,visitando o dr. Victorino de LaPlaza, ministro das relações ex-teriores.
BUENOS AYRES, 7.O áctivo industrial Alves Li-
ma abriu, em Bahia Blanca eRosário, novas casas para a pro-pagan da do café brasileiro.
BUENOS AYRES, 7.Incendiou-se completamente'
a.fabrica de carros automóveis.MONTEVIDÉU, 7.
O governo adheriu á exposi-ção de hygiene a realisar-se noRio de Janeiro.
VALPARAIZO, 7.Em Cabo-Pillar naufragou p
vapor inglez Vackbnfíich, sendosalva a tripulação. -
ROMA, J*.'r.i -. - •Falleceu a princeza Jacintha
Nisfolli. *« •
•^' A BtTOÍI) DE I0NTEI
No intuito de moswaroadean-tamento das òbrasAydraulico-electricas, no rio Braço do Sul,o sr. dr. Augusto Ramos, ope-roso engenheiro contractante doserviço de águas, luz e exgottosemprehendeu hontem' uma ex-cursão ao aprazível local, dis-tribuindo para ella alguns con-vites.
Seriam 8 -horas e 10 minutosda manhã, quando partiu docães do Imperador a lanchaOlga, levando a reboque um es-calèir^esgcicial« e em cujo bordoiam íileni'-l' aquelle illustradoprofissional e suas gentilissimasfilhas,as senhoritas Elisa, Irmãe Zaira Ramos, e do sr. capitãoHortencio Cojitinho, «represen-tahte do chefe do Estado; os srs.drs. Torquato Moreira, Ceei-liano Almeida é suas presadasconsortee irmã—a exma. sra. d.Dinorah de Almeida e a bondosasenhorita Leocadia Almeida;Aristides Guaraná, e suas filhasas graciosas senhoritas Edith eJudith Guaraná; A rthur Thotnp-son, Manoel Monjardim e Ma-noel Durães, Paulo Motta, Car-los Thompson e Reis Carva-lho, desta folha.
Nosso * distineto collega doCommercio, Cyrillo Tovar, ex-cusou-se de comparecer por mo-tivo justificado.
Na gare. da Leopoldina acha-vam-se os srs. drs. Raul Ribei-ro, Alfredo Lopes, Clementson,José Luiz Gonçalves e Howe,Alberto Youle e Chrispim Sil-va, os quaes tambem tomaramnarte no esplendido passeio.
Occupados os logares np tremespecial, composto da locomo-tiva n. 218, que tinha por ma-chinista o sr. Aquilino Calmon,de uin carro dé bagagens e deoutro de T.' classe destinado aospassageiros, o comboio poz-seem movimento ás 8, 25, tendochegado á Vianna, ás 9, 18.
Nessa villa o especial demo-rou-se alguns minutos, incorpo-rando**se ali aos excurcionistaso sr. dr. Paes Barreto, provectojuiz de direjto da comarca, e ca-pitão João de Paula Moraes
A's 10 horas precisas o tremparava.no ponto do destino, sal-tando todos rumo da residênciado sr. dr. Raul Ribeiro e dopessoal sob sua direcção no ser-viço, e onde se encontrava osr. Amynthas Rabello.
A apparencia tosca, própriaao loca^ observada na pequenavi venda, em nada destoa dasdestinadas aosque,como o jovenengenheiro, têm de permanecerno campo de acção,maximé quan-do não falta á essas habitaçõestemporárias a aprazibilidadeconfortante, tão commum na-quellas paragens que a naturezadotou de belleza inenarrável.
Uns momentos de descanço,preenchidos cora o saborear deaperitivos, foram facultados aòsviajantes, emquanto as delica-das filhas^, do sr. dr. Ramos,cOadjuvadas pelas do sr. dr.Guaraná, se entretinham nospreparativos da mesa: que pitto-rescamente assentava sob- umcaramanchão. e na qual, dentroem poucQ, tér-se-ia de servir oalmoço.
Cessara já a ligeira fadigados convivas e estes logo se pu-zeram a caminho da represa,cujas obras estiveram exami-nando, juntamente com as docanal que delia se deriva paraa caixa de arêae dahi .para a-decompensação, de onde terá departir o tubo aduetor, para* auzina, cpllocada no fundo deuma grota, á margem do rioBraço do Sul.
Os trabalhos vão em progressonotável, sendo que a" constru-cção da represa se paralysarádevido ás chuvas, sem prejuijo,aliás, para a terminação dasobras geraes, por isso que o sr.dr. Raul Ribeiro aproveitará otempo na edificação da casa-demachinas e derivação da linhatelephonica e de transmissão deenergia para a Victoria, serviço:que o distinet*» profissional atacará-com urgência, a começarda próxima semana.
Trazendo a melhor dás im-pressões do espectaculo que lheshavia proporcionado a mão dohomem; cujo trabralho valiosoali resaltava flagrante, volve-ram todos á casa do sr. dr. RaulRibeiro e minutos havia, acha-vam-se sentados á mesa, ondefarta refeição lhes era offereci-da, durante a qual foram muitase ininterruptas as attenções comque sé~ viram cumulados pelasamabilissimas filhas do sr. dr.Ramos.
Com um trato deveras capti-vante, ellas cercaram os con vi-dados de gentilezas múltiplasqtie bém definiram a educaçãoesmerada e completa de que sãoportadoras.
slp;11
Por isso mesmo quantos fi-zeram o agradável passeio nãolhes recusaram o agradecimentounanime que a, ¦; piflavra fácil do .sr. dr. Torqt^ó Moreira ex-pressamente tri$f ziü ao servir-se á sobremezap
O illustre deputado falou porsi e em no_ie dos seus compa-nheiros de excursão; manifes-.árido a gratidão de -»dos aó sr.dr. Augusto Ramos, pondo emevidencia os serviços do' ihcan-çavel engenheiro nas grandesobras que vinha de admirar, lou-vando a confiança que nelle de-posita o chefe do Estado e, fi-nalmente, salientando o trata-mento fidalgo que as suas filhashaviam dispensado aos que to-maram parte na excursão.
Respondeu-lhe o dr. AugustoRamos, agradecendo, por. suavez, os elogios que vinha de ou--vir do orador que o precedera econfessan do-se grato ás pessoaspresentes pela acecitação de seuconvite. ,
Seguiu-se-lhe com à palavrao sr. dr. Aristides Guaraná,sau-dando o sr,. dr. Ceciliano Al**meida, indefesso prefeito muni-cipal, que respondeu agrade-cendo. -, ./ _ , ' , ,. «,
Terminara, então, o copiosoagape e pouco depois regressa-vam todos á Victoria, tendo fi-cado em Vianna,os srs. dr.PaesBarreto e capitão João Moraes..
A's 3,10 o trem perietravâ'naCentral ém fcüfc.ga/fe o capitãoHortencio Coutinho foi levaraos excursionistas os cumpri-mentos do sr. dr. JeronymoMonteiro, fazendo-se logo atra-vessia para está capital em em-barcações especiaes; *:
Foram, na verdade,, horas de-liciosas,deliciosissimas meámo,.essas com qUe o sr. dr. AugustoRamos brindou os éxcursionís-tas de hontem, durante as quaesos applicados -amadores PauloMotta e Therezio Mascarenhastiraram varias photogràphias.
0 MEDEIROSSão de um nosso distineto
collaborador, residente em S.Matheus, as seguintes linhas :
«Não sabemos a qúe attribuiresse espirito irrequieto, buliçosoe trefego do sr. Medeiros!, Qu,emacaba de ser admittido á augustapresença de Habdtil Haniid, dis-tingjjiido com especiais salama-r ¦:leques, honrado com a admissãoaó beijo dos calções dé Mahô-met./tem motivo.de sobra pára,recolhido agora aos penates,sentir-se intimamente -satisfeitoe tranquillo. Entretanto não é -assim. O Medeiros.está nervosoque nem um hysterico : grita,esbraveja, ameaça. Vasa suabilis pelas columnas da Noticia;troveja anathemas até contra apátria,.que, desde já o affifma, ;não'possuirá seus ossos. E' umvendaval. Por onde quer quepassa, tudo abate e devasta : car-deaes, bispos, presidentes déEstados, ninguém escapa. Hadias esbravejava contra o vene-.rando arcebisoo do Rio de Já-neiro,por não sabemos que con-tos de reis, que fizeram escan-carara guela insoridavel do ter-rivel estripador orçamentário.Virou-se depois contra o virtu-oso e illustrado d. FernandoMonteiro, aceusando-o, elle opresumpços > rábula litterario,de não salíenios que mal defini-das e des-.-abidas ;imbições. Ac-tualmente seu ponto de ínira é p'dr. Jeronymo'TMontòirò, dignis-simo presidente do Estado. Ac-cusa-o de única causa, próximae remota, de todos os males* 4
assados, presentes e futuros,'ue assoberbaram, pesam, ehão
clè pesar, até á consummação •dos séculos, sobre este pedaçoabençoado, da brasileira terra.
Mas como em'tudo,, nisto tam-bem é caipora o anômalo Me-deiros. Ninguém dá credito aovaticin.io lugubre do pernósticosycophanta ! Debalde appellapara os sentimentos patrióticosdos filhos de-Vasco.
Apenas um, nobre rebento dohumanitário Esculápio, açodepressuroso ao appello. Assigna- "lados serviços, diz elle, deve-lhea Pátria, e ainda mais assigna-, ulados o berço onde sortiu os var 7gidos ! Ainda ha pouco mais déum anno, quando aterra que lhèdeu o ser, seviciada pelo des-mando de poucos degenerados,precisava do braço, cie vos*-, dapalavra do seu ülustre filho, elle.
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V
DIABIO DA MANHÃ JBLwJtTWtWot
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p nobre tebentp, quedava-se vo-iuptuosamente á sombra benefi-cal do Deus nobis hacc otia fecit eentrejgava^e.^^. ápíridente e pra-senteiro, jjjfrfyiüpica calma dodolce far fÉM ! E hoje, que suaterra, natl^çorao merecido cas-tigo, repudia-ò pela voz das ur-nas, novo Cincinnato, ameaça-lhe a liberdade e a vida.
Sincero como gratuito é ó ódioque vota ao presidente do Esta-do. Elle é o Medeiros^yarcad&sambo,.não podem"perdoar ao dr.
sencia de meios próprios a as- obrigatório. A obrigatoriedade i repressão, mas ainda e sobretúsistir os desoccupados
Incontestavelmente a doutri-na da. sentença condemna demodo implícito a nossa legisla-ção sobre o assumpto è susten-ta princípios mais" liberaes doque os seguidos hoje pelo cha-mado direito penal brasileiro;mas ainda se afasta da soluçãonormal que o problema com-porta.
E^eseohir poskivistarque oresolve á luz do altruísmo e da
de reclusão a estabelecimentos' do como factorde reclassificação
Jeronymo ser irmão de um bispo, j razão, systematizando uliás asLamentam sinceramente a situ- j aspirações do botn-senso vulgar.ação do clero em institutos de: ¦ O. estudo scientifico do ho-educação, e invocam', do fundo mem e da sociedade revela queda alma, a vinda providencial de existem organismos incapazesum"CombesI qúe, em nome da! de acção industrial, imprópriosliberdade, égualdade e fraterni-1 parao trabalho, ou porque sejamdade,,patrioticamenteos.estran-| victimas de uma organizaçãoguie*
NAUTILUS.
CONSELHO MUNICIPAL
ÜÉ*.
A' sessão de hontem compa-receram cinco srs. governadores,presidindo-a o sr. coronel' Joa-quim Lyrio.
- Fòi approvada a acta da ses-são anterior.
•Não houve expediente.Na 1? parte da ordpm do dia
nada occorreu, sendo na 2" par-te votado em 1* discussão o pro-jecto n. 13 que concede umamoratória por espaço de 2 annos,á d. dl Ariacleta Pinto de Azeve-do e Maria Pinto de Azevedo,para pagamento da divida do im-postq predial da casa n. 10, árua General Câmara.
A requerimento do sr. Cyril-lo Továr, foi ainda adiada á 2"discussão do projecto n. 10.
Em 2*. e ultima discussão foiapprovado o proj^ctp n. 4 (re-gimento interno do conselho),sendo ao mesmo offerecidas 8emendas pelo sr. Cyrillo Tovare 1 pelo sr. Octavio Peixoto to-das égualmente ápprovadas,in-do 0 projecto á commissão deredacção.
Exgottáda a Ordem do dia,foi suspensa a sessão,ficando de-signado p dia 12 do corrente,para continuação dos- trabalhos.
A VAD.IAGEfl\.
yX. X :
V
Recortamos das columnas edi-torias do Jornal do Commercio oseguinte artigo do hosso con-frade de imprensa Antonio dosReis Carvalho, com o qual obrilhante órgão carioca abre asua secção Gazetilha, na ediçãode 27 de março ultimo:
«Escreve-nos o sr. Reis Cát-valho: ,
«A sentença proferida em 22de fevereiro ultimo pelo juiz dr.João Marques, num processo devadiagem,, e. publicada no Jor-tial de 22 do corrente, vem mos-trar, aos verdadeiros republica-
%os, aos que sinceramente septeoccupahi com a regeneraçãosocjal, não só que o problemada ociosidade, sob todas as suasfôrmas, a vadiagem e a mendi-guez, é assumpto cada dia maisfpalpitante, corno táínbem que a
, sua solução se apprpxima, pou-co a pouco, da solução positivaque ã sciencia aconselha.
De facto, pelos argumentosinvocados, jâe accordo ¦ especial-mente com a Opinião friumpan-te no 5? Congresso Penitencia-rio Internacional, reunido emPariz no anno.de 1895^0 liberaljuiz reconhece qne a vadiagemnãp é um delicio, mas apenasSxxxí bestado perigoso pára á so-ciedade, que deve reagir e to-jnaf, precauções'', que ' \convémdistinguir ò'vagabundo acciden-,
-faldo' vagabundo profissional^ e",'dèssà distincção, deduzir as tres
...espécies de vagabundo, a sa-. ¦ her: '.'
Xa.,, os que hão têm força para I" tíaíialhar; |'
2'.'/os que'têm força, mas!nãó ".encontram trabalho;
-3°, os qiJe ^m foiça, encon-tram trabalho, mas;nãó queremtrabalhar'f, entre os quaes sóos últimos, devem soffrer a re-pressão legal, sé não ficar pro-vado que são doentes, que sof-ftem do que Charcot denomi-:nava autofnatium ambulátorii.
Reconhece tatàbem o mesmoSym que a vadiagem resulta da"¦istia3<}âo •••pnómida da sociêda-
.de moderna, já pela falta crês-
.nentP. Ati. trabalho, iá -pela. aU-
¦«_
defeituosa, cerebral ou corporeaou porque a situação social nãopermitta a sua cooperação pra-tica."São estes individuos que cort-stituem a massa excepcional dosdesoccupados, que vulgarmentese chamam mendigos, quandopobres,, e ociosos, quando ricos.Entre elles figuram os vadios eos preguiçosos, os mandriões eos vagabundos, quer sejam po-bres como os mendigos, quersejam ricos como os ociosos.
Infelizmente a sociedade bur-gueza só alcunha com as deno-minações desprezíveis o desoc-cupado plebeu. Só contra a cias-se dos vagabundos populares setem voltado o despotismo legal.Ao rico que não trabalha, queesbanja o capital humano nadevassidão e no luxo, não lhechamam vagabundo: é . apena§—um cidadão que vive dos seus ca-pitaes—üm homem que não traba-lha porque não precisa^-cwp&z atéde ser auetor ou executor das leisde repressão contra a vadiagem,como os jogadores de alta rodapodem ser das leis de repressãocontra o - jogo'. Ao pobre, quevive miseravelmente, imploran-do a esmola dos seus concida-dãos ou perambulando sem des-tino, pelas ruas, excitando mui-tas vezes ,a compaixÊjp das ai-mas boas que tiram desse dolo-roso espectaculÒ maiores ensi-namentos para a causa da reor-ganização social" esse, sim,, éum" vadio, um preguiçoso, uravagabundo, que deve ser metti-do num cárcere, como um verda-deiro criminoso, recolhido obri-gatoriamente aos depósitos easylos de- mendicidade, ou en-cerrado á fò.rçáfeiúm manico-mio! #
A repressão geral da ociosi-dade é improficua"e injusta. Im-profícua porque, inherenle á ua-ture^a individual de certos orga-nismos, que só por isso não con-stituem perigo para a sociedade,podendo mesmo ella ser maisutil do que muitas existênciasvulgares. S. Francisco de Assisé um 'exemplo f rizante destaasserção—ou resultando do meiosocial, a ociosidade só comportaa acção das autoridades espiri-tuaes e da ooinião publica. Nãoéa reclusão nas cadeias, nosasylos e hospícios, como delin-quentes em acção ou em poten-cia, homens perigosos e insen-satos,que modifica a naturezados ociosos, melhorando os pa-rasitas, ou aproveitando-as ai-mas 'dignas, que apenas umaincapacidade de concurso prati-co tenha a principio afastado davida social. Os hábitos não setransformam por leis e regula-mentos, maspela persuasão e aconvicção, mejapeculiar aos ho-mens de saber e, virtudes, aspes-soas de real prestigio que, ape-nas dispõem da força moral doj^nselho... Todos sabem a for-^a, ao mesmo tempo odiosa eridícula; a que convergem aschamadas campanhas d!a policiacontra a prostituição e o jogo.v" E' injusta, porque o constran-gimento só se exerCe contra pspobres. Dos ricos e remediados,dosburguezes ociosos, a lei pe-nal não cogita; podem vaga-bundar livremente.
Comprehende-se que o podertemporal, o Ettado, promova aassistência dos ociosos, vadiosou mendigos, que tenha as suascasas dé trabalho como na Ingla-terra, deposito deyinendicidade, ca-sas de refugiou escolas de beneficeu-cia como na Bélgica, desde quea desorganização da sociedademoderna ainda exige essas in-stituições provisórias; mas, as
dessa natureza e mesnío ás pem-tenciarias, só se justifica quandoo vadio ou xmendirçp se torna,de facto, perigoso para á socie-dade, ou pratica realmente umdelicto .x
Estas .idéas não encontramcontradíçtores, quando se tratados ociosos ricos ou remediados.Nenhum legistà lembrou-se ain-dá de reprimir a vadiagem bur-gueza, mais escandalosa e maisnociva do que(a ociosidade pie-béa. O que está ém jogo é sim-plesmente á desoecupação dospobres. Vagabundo só é o indi-viduo que não tendo casa, co-niida e roupa, perambulana viapublica. O vadio qué dispõe decapitães para teç>domicilio, ali-mento evestuario e até para gas-tar com o desnecessário e su-,.perfluo, sem que realize o mini-mo trabalho, o verdadeiro pa-rasita social, e«se escapa, deaccordo com as leis iníquas, áclasse desprezível dos vagabun-dos!
Como quer que seja, a lei nãotolhe a liberdade de- vadiar quan-do o vadio é rico, ou não é tãopobre que lhe fajtem os meiospara abrigar-se, alimentar-se evestir-se. x '' "¦
Resta, portanto, estender atodos os vadios, a todos os ócio-sos, a liberdade concedida aosprivilegiados da fortuna.
Felizmente essa tem sido eéa tendência da evolução humanadesde a antigüidade até noSsosdias. Basta comparar os trabá-lhos fprçados a que eram con-strangidos pi vagabundos dosúltimos tempos do império ro-mano, e os castigos que lheseram infligidos segundo as or-denações regias e editos expe-didos a partir dos fins da edademédia até explodir a revoluçãofranceza, com a legislação pos-terior á grande crise, para re-conhecer-se o sentido racional ealtruísta da evolução que a so-ciologia positiva finalmente svs-tematisou.
Os legistas mais adeantadosjá estão de accordo que a vaga-bundagem e a mendicidade in-voluntárias não constituem umdelicto, nem mesmo uma con-trayenção; continuam, porém^aclassificar como delinqüentes^capazes de delicto, e, portanto,perigosos, os que voluntária-mente se. recusam ao trabalho.
Esta opinião foi defendida ca-lorósamente no congresso de Pá-ris, a que acima alludimos. Emhome delia osr.Herbert du Puy,juiz de instrucção do tribunal doSena, pedio a reforma da legis-lação franceza que regula o as-sumpto.
Sem apreciar o valor que real-mente merecem decisões pro-feridas em-congressos e.assem-bléas, vejamos as resoluções docongresso de Pariz :
«A sociedade tem o direito,resolveu essa assembléa, de to-mar medidas de preservação so-ciai, mesmo coercitivas, contraós mendigos e os vagabundos'. Aesse direito corresponde o deverde organisar, segundo um me-thodo racional, a assistência pu-blica, os soecorros privados e opatronato...
Devem ser tratados differen-temente os mendigos e os vaga-bundos, conforme são :
a) indigentes inválidos/ ouenfermos ;¦b) mendigos ou vagabundosaccidentaes ;
c) mendigos ou vagabundosprofissionaes.
Os primeiros devem ser assis-tidos emquanto, não "recobrarema força necessária para tornarema achar meios de existência.
Os segundos dependem da ás-sistencia publica ou privada edevem ser recolhidos em refu-gios. ou estações de soecorro emethüflicamente organizados,onde o trabalho será obrigatório.
Os terceiros deVem ser o obje-eto de uma repressão severa denatureza a-impedir a reinciden-cia..^ |
A medida Inais efficaz Contraos profissionles é a reclusão pro-longada em mrtude de uma sen-tença judiei Aa em colônias es-peciaes de tnibálho. Os reclusosdevem ser libertados desde que,ou por se haverem corrigido, oupor cessarem de ser desclassifi-cados, a sua detenção não pare-
mais necessária. O trabalho
social.» (1)Por mais liberaes que sejam
estas resoluções, comparadascom as idéas que dominavamahtes, ainda assim não attingi-ram o gráo dc progresso compa-tivel com o estado actual da evo-lução humana..
A uníca distincção a fazerentre_ os_ociosos é a que provém
IflFOilpS E flOÍIüttS dóíido
E}m homenagem á semanasanta será, por tolerância,cultativo o ponto nas repartiçõespublicas estadoaes e municipaeshoje, amanhã e depois.
Nas federaes tambem haveráa mesma- tolerância hoje e amanhã,sendo.no sabbado o expe-
dos'motivos determinantes da dlente encerrado ao meio dia.ociosidade, a qual ora se originada natuneza individual, ora dasituação social. As*im podemelles se classificar em duas ca-tegorias:-
1" Os que nãortrabalham por-que não encontram trabalho.
2", Os que não trabalham por-que são incapazes de trabalhar.
A classe dos que deixam detrabalhar porque nãó querem,está comprehendida na ultimacategoria.
Com effeito, o trabalho nãoexige somente a força physica,mas o esforço moral eintellectual
Quando os legisüfk e juristasse referem aos inválidos excluemdesse grupo" os que, dispondode robustez, gozando saude, sãono emtan^ò impróprios para otrabalho, já que lhes falta a,força moral, são débeis de éspi-rito ecaracter. Dahi classifica-rem estes verdadeiros iuvalidsmoraes* entre os homens validos,esquecendo-se de que a incapa-cidade natural para a coopera-ção pratica é oriunda da mate-ria e do espirito ^depende dophysico e do moral, do corpo edo cérebro.
Um dos próprios defensoresda repressão legal, no caso darecusa voluntária do trabalho,n sr. Paulian, admittio no con-gresso de Pariz a hypothese deque um homem valido pode sermendigo, pôde ser ocioso, desdeque é um incapaz, um pobre deespirito. ¦ 7
Assim, além de cessar a assis-tencia com caracter obrigatórioaos desoccupados involuntários,que aliás, saberão procurál-alivremente, devem cessar tam-bem as medidas coercitivas ain-da empregadas e aconselhadascontra os ociosos voluntários.Uns e outros, desde que não per-turbem a ordem, que íião prati-quem um delicto, escapam necessariamente á acção penal.
. A presumpção de que o ociosopobre é um perigo social, é sim-plesmente gratuita e ini qua. Osmaiores, crimes não são com-mettidos pelos desoccupados semfortuna. Ao contrario, citam-secasos em qüe vagabundos e men-digos profissionaes, como lheschamam ordinariamente, presosreiteradas vezes, nunca p foramcomo verdadeiros criminosos,mas só ppr vadios e mendigos.E'. possivel que ociosos pobres,que vagabundos setfí capitães,commettam faltas puniveis pelalei penal, mas neste caso nãose pune a vadiagem, cástiga-seo crime que o vadio'commetteu.
Se esta é a verdade inconcus-sa que -resulta da apreciaçãoscientificada ociosidade, a acçãodo poder civil em se tratandodos ociosos sem fortuna não pôdeser ; outra senão a que exercequanto aos ociosos ricos: abster-se de 'qualquer repressão legale promover a livre assistênciados que voluntariamente a soli-citarem..
Estas medidas resultam entrenós do n. texto e do espirito daconstituição federal, que asse-gura -a égualdade civil dos ci-dadãos, e po«tanto não permitteimpor pena a vadios pobres, dei-xàhdo impunes os vadios ricos,e garante todas as liberdadesqué não determinem a perturba-ção .material, da,ordem, mesmoquando taes liberdades tenhamdè soffrer o constrangimentomoral oriundp da opinião pu-blica, .y ...
Assim, para os bons juizes,a maior parte ; dos artigos,doscapitulos XII e XIII, livrou0 docódigo penal, e respectivas leisposteriores/ devem ser conside-rados lettfti morta.
Em caso algum a ociosidadedeve àer legalmente reprimida.Em caso algum o ocioso deveser obrigado a internár-se nosasylos. Em caso algum a des*-oecupação deve ser consideradapor lei um estado perigoso, pre-cursor do crime».
No Ceará regressou hontemdo Rio, em companhia de suaexma. familia, .o sr. dr. FidelisReis, illustrado inspector do ser-viço de povoamento do solo.
A bordo do paquete do Lloydfoi o distineto engenheiro, aquem apresentamos as boas vin-das, recebido pelo sr. capitãoHortencio Coutinho, que emnomedo sr. presidente do Es-tado, cumprimentou o recém-vindo.
rno do Eístado., atten-,as ' ferias determinadas
semana santa, prorogoüate o dia-J .5 do correnteo pra-sojpara pagamento das maíricu-ras no gymnasio espirito-sauten-se.
São, como já o dissemos ante-riormente, de um operoso colla-borador do Diário, residente emS. Matheus, os períodos que,sob a epigraphe O Medeiros, vêm,hoje, insertos em nossa edição.
Muito folgamos se Nautiluscontinuar, como nos promette, aabrilhantar as nossas columnas.
O exmo. sr. bispo diocesano,por intermédio de seu illustresecretario sr. conego Cochard,pede a todos os cavalheiros quepertencem a irmaudades, con-frarias, ordens terceira e doCarmo, comparecerem in corpo-rados e com os respectivos ha-
Vindo da capital da Republi-cã','Mi bordo do paquete Cetfi;>Lacha-se nesta cidade, em visi-ta ã sua exma.família, o estima-do moço Aldemaro Pessoi, m-telligente acadêmico de mecUoi-na. .. . *
Visitamol-o.
O movimento de enfermos,consultas e receitas, na S-tnt:i.Casa dc Misericórdia desta cida-de, durante o mez de março pio-ximo passado, foi o seguinte :
Existiam no dia 1'.' 118;.; en-tíárárn .duranteo mez, 123—241;sendo homens, 203, mulheres38—241 ; sahiram curados 122.;falleceram 32 e existem em tra-tamento87—241.
Fizeram consultas na porta.-ria 361 pesscí^ sendo aviada:,503 receitas.
Foram feitas 6 operações o 72curativos.
Chegou a osta cidade no va-por Ceará, o, sr. coronel Anto-nio Prado, co-c^ituado negociante nesta praça
Cumprimentamol-o
to^a qual deve"sahir da Cathe-dral amanhã, ás 6 horas da tar-de.
Entrou hontem no goso de 3mezes de licença o sr. dr. Affon-so Lyrio, procurador fiscal dacazenda federal.
Para substituil-o, o sr. delebitos á procissão do Senhor mor- ^aci0 fiSCal nomeou, interinamen-
Na chegada dos srs. drs. Ce-ciliano de Almeida e TorquatoMoreira, vindos-ante-hontem deCariacica, onde foram em visi-ta ás obrasde abastecimento d'a-gua, o sr. presidente do Estadofez=pe representar pelo capitãoHortencio Coutinho ,seu ajudan-te de ordens.
Por nos ter chegado tarde enão nos permittir a escassez de
I espaço, fomos forçados, combastante pezar,'a refugar umbom artigo que, sob a epigra-phe—0 dia de amanhã, nos en-viou o nosso antigo collaborador,profcssor Francisco. Loureiro.
Já foram catalogados, no ar-chivopublico, 172.325 documen-tos relativos aos1 mezes de no-vém';!lo e dezembro de 1908 eaos de janeiro, fevereiro e mar-ço últimos.
te, o sr. dr. José Horacio Costaque, hontem mesnío, tomouposse e assumiu o exercicio.
Está na capital, de volta djsua viagem ao Rio de Janeiro,o sr. Lastenio Calmon, activonegociante em Linhares.
Pára Belém seguiu hontem,acompanhado de sua exma. fa-milia o nosso apreciado collabo-rador dr. Antonio Athayde.quevae assumir o exercicio do car-go de engenheiro chefe da es-trada de ferro de Alcobaça áPraia da Rainha.
A bordo do Ceará o exmo. sr.dr. Jeronymo Mo*teiro, foi comp seu ajudante de ordens, des-pedir-se do operoso deputado aquem almejamos prospera via-gem, ________________
. No próximo domingo, 11 doandantey reunem-se no respe-ctivo consistorio, os irmãos daconfraria de N; S. do Rosário,a fim de tratarem da approva-ção do balancete apresentadopelo seu ex-thesoireiro e resol-ver-se outros assumptos dá mes-ma religiosa corporação.
Já está em poder do sr. de-legado de policia um annel deoiro com cinco pedras de bri-lhante e que fora furtado ao re-presentante de uma casa com-mercial do Rio, quando de pas-Sagem nesta cidade.
Acham-se retidos, na estaçãotelegraphica, despachos p;Êa ZéSiqueira e Álcebiades, secreta^rio congresso estudantes.
Está de serviço, hoje, na es-tação policial, osr. subdelegadocapitão Manoel Cassilhas e ama-nhã o sr.capitão Claro Pitanga.
Secção reliáiosmnas egrejasNa' Cathedral ^o bispado os
actos da Semana Santa serãoassim celebrados :
Hoje: —Pelas 8 1/2 horasdá manhã, officio, missa pon-tifical, benção do oleo dos en-fermos, communhão dos sacer-dotes' e dos fieis, benção do S.Chrisma e do oleo dos catechu-menos, procissão do S. S. Sa-cramento no interior do temploe exposição do Monumento, ves-pera>s e denudação dos altares.
A's 5 1/2 horas da tarde a ce-rimòniado Láva-pés, sermão domandato, de matinês e laudes.,
Amanhã :— A's 8 1/2 horasda manhã, preparação do offi-
cio, canto da paixão, sermão dapaixão pelo exmo. sr. bispo dio-cesano, as monições e orações,adoração.da cruz, procissão nointerior da egreja, do Monumen-to ao altar mór, missa dos pre-sánctificados e vésperas.
A's'5 1/2 officio de trevas eprocissão do senhor morto.
Sabbado—A's 81/2 horas ben-ção do fogo novo, procissão como cirio paschoal e com o trian-guiar, canto do Exultei, das pro-phecias, benção da pia baptis-mal, ladainha de todos os san-tos, canto da missa, alleluia evésperas,
Domingo—A's 9 horas missapontificai.
Veiu hontem. a esta redacçãotrazer-nos. as suas despedidas osr. Horacio de Oliveira Teixei-ra, que partiu hontem no Cearácom destino a Belém.
Agradecemos a attenção 4ointelligente moço, desej ando-lhefeliz viagem. \
certenha para o ocioso que quizer . desüis colônias deve ser encara-utilizal-HS. se.tnnfmhum caracter! do. «So somente como meio de
(1) Herbert du Puy—«Vagabondageet mendicité — 1'aris, 1907 pags.1 ÍO a .1 Vi.
Foi passageiro do Ceará o jo-ven Aristóteles Santos, zelosofunecionario da capitania doporto e applicado academicp-dedireito, á quem cumprimenta-mos.
No dia 19 do corrente realisa-se na visinha cidade do EspiritoSanto, no respectivo outeiro, atradicional festa da gloriosa Se-nhora da Penha.
A festa será precedida de so-lemne tridito.
Naquelle dia celebrar-se-ãomissas até ás 10 horas da ma-nhã, momento em que princi-piará a missa solemne.
Comparecerá a todos os- actosreligiosos o exmo. sr. bispo di-ocesano e no coro da egreja func-cionará uma orchestra de senho-ritas, sob a direccão da exma..sra. d. Lavinia Velloso.
I MANCHADA
vrrm ibl3.-W!WW,j|u. .jii .imm ;.,m.,.jjl", •• i.i-Djjn»')¦Mj..m_nM!«tiftç,.'«r«B«
Si* DIÁRIO DA MA^Hl *
JJJ^Ítá sècçâo competente vae r-jtaapublicação, a respeito, rfirmittjjpelo sr. conego Cochard.*,
Para os fieis que não puáe-rem esperar a missa, pontificíque. o exmo. sr. bispo diocesanocelebra boje, na Cathedral, ha-verá, naquelle templo e nodeN.S. ,do -Carmo, communhão ás 7horas da manhã.
A 12 do corrente, ás'7 1/2 ho-ras da manhã, resa-se na egre-ja matriz de S.Thiago,misFa de7". dia em suffragio da alma dçd. Anna Maria da Victoria',
MÜxivx.*--. w» wv
CARTEIRA SdfcflAL4-uw ANN1VENSARIOS
Fazem annos liojo : . . .
A exma. sra. d. Idalina San-tõs, presada esposa do sr. JoséTeixeira dos Santos, negocian-te em nossa praça.
**.,. Festeja hoje o seu an-niversario natalicio o sr. pro-fessor Amancio Pereira, a cujozelo está confiada a cadeira do4'.' anno masçulmo, da escolaModelo.
Competente e dedicado noexercicio da profissão que abra-çou, o distineto anniversariantébem merece lhe apresentemos!cordiaes parabéns pela data fiu-*ente. •
l''.*i/eui annos amaniiã *.
A exma, sra. d. HortenciaMonjardim Paria, extremecidaconsorte do sr. dr. Eutropio Pa-ria, nosso talentoso confradede imprensa.
-—O illustre sr. coronel SimãoMachado Bittencour e. Mello.
iFaz atino» snbbailo :O sr. dr. Luiz Siqueira Lima,
nosso distineto conterrâneo.Fazem annos iloníiíigu ;.:';''..'• O nosso ditrno conterrâneo
Horacio Simões.—O joven Augusto Cruz So-'%{ brinho. •—O iiitelligente moço José
Norival Lyrio da Rocha.A todos os anniversariantes
enviamos as nossas effusivas fe-licitações.
.-*% Passa, no próximo domingo, a data hatalicia daexma. sra. d. Anna Saldanha,carinhosa esposa do nosso dile-
. cto companheiro Eurico Salda-nha. /, ¦'. .', v .Sabedoresdás apreciáveis vir-' tvides de que é portadora a dis-tiricta anniversarianté, causa-nos bastante prazer o levarmos-lhe, antecipadamente, cordia-
j* lissimos cumprimentos.W ¦^•vvxNOS SALÕES
i E' depois dc manhã e do-• , -.mingo que se realísam', no Par-
yqiic, as attrahentes reuniões pro-movidas pelo Aze para as quaesvae em indizivel crescendo a ani-mação dos sócios e senhoritashabituécs daquella apreciada so-ciedade.
Ainda uma vez lembramosque, só para o baile branco desabbado da Alleluia, as toilettesfemininas obedecerão a côr quelhe dá o nome, outro tantonão acontecendo com o Saraudedomingo, nó qual não ha rigorde trajes pára as encantadoras
r,;- ' representantes do sexo querido....'*•*** *'Auspicia-se I animadissi-mo p.baile que b Éden Clubleva a effeito,depois dc amanhã,nos salões de sua sede social.
Foram ' distribuídos muitos..'convites ás familias freqüenta-
doihis da sympathica associaçãorecreativa para esse festival que,"certo, decorrerá magnífico.^w-DIVERSAS
Do maestro Auüoil Sicrra,ha-w bUissimo professor da. escola^tNormal, recebemos um cartão" -de agradecimentos á noticia de
>•• ¦¦.-, seu aimiVersario natal iciól-,. ^%t Envióu-riôs a interessante
meninaYáralina Xavier deArau-jo,um cartão de, agradecimentopela noticia que editámos, a
NATIVIDADE
Pela cruel e incansável' pai*-(ca foi hoje pela manhã arre-'batada do seio de seus paes ado-p.tivos a interessante meninaBeatriz que, indobanhar-sé noRio Doce e facilitando com aforte correnteza,foi por ella lan-cada a um peráu onde sossobrousem ser possivel salyai-a.
Era a saudosa menina pupil-Ia do sr. Honorio Vieira Ma-chado digno vigia fiscal da Bar-reira n'esta localidade.
Até a hora em que são escri-ptas estas linhas ainda não setinha encontrado o corpo dapranteada e desditosa menina.
Consta ter hontem aconte-cido o mesmo, a uma pobreci-eánça na visinha povoação doBaixo Guandu.
(Do correspondente).
PUBLICAÇÃO LIVRE
SANTA LEOPOLDINA
A desavença que diziam inte-ressados malévolos existir no go-Verno do municipio, foi cathe-goricameute desmentida com aeleição procedida hontem, naqual foi eleito vice-presidente odistineto moço José Rcisen queè, por sua actividade e boas in-tenções, uma vigorosa esperan-caparão brilhante futuro destefértil* e prospero municipio.
Corigratulando-me com o pÕ-vo deste municipio por esse fé-liz suecesso, porque assim nãomedrou a poliriquice baixa quenos faria temer a volta do go-verno que por 6 annos infelici-tou o nosso municipio, deixandocomo herança um relatório queé um opprobio ao povo, o qual,como promettémos, principia-mos hoje a sua analyse, paraque, os que tiveram a felici-fa-de- de não conhecer os feitosde tal governo, possam fazeruma idéa vaga' do que elle foi.
Primeiro diremos que para es-çrever-se, imprimir e brochar odito relatório, custou aos mirra-dos. cofres, dó-munieipio mais de
mais de 13 contos de réis, por-que são ellas meras phantasiasde s. s., pois estes lugares' mesão muito conhecidos e os pro-prios moradores de lá me affir-main que taes obras não exis-tem.
No rio Bonito ninguém cõ7nhece Joaquim Francisco dasCandeias, entretanto, 'este sr.lá esteve fazendo, como diz orelatório, 2 pontilhões e diyer-sos concertos em pontes estra-gadas. O mesmo se dá com JoãoAyres d'Oliveira que lá esteve«reconstruindo a ponte e fazen-dovdiversos cortes de terras, por800$000; e João Pinto dos San-tos que ta.ra.bem fes 3 pontilhõespor 1:100$00'0». ''
Apezar de eu residir aquidesde a minha infância, aindanão sei onde -é-o «rio do norteno lugar Suissa», íió lqUài»Gou-teliber construiu uma ponte pór980$000,poiso rio do norte queconheço não é na Suissa, nemos Gouteliber nelle construíramponte alguma.
24 — 3 — 1909.Ignacio Bkrmude. ¦
EDITAESDESPEDIDAAntônio Atháyde e sua fami-'
Há, partindo hoje parao Estadodo Pará c não dispondo de tem-po sufficiente para^faserem pes-soalmente suas despedidas, como Lftncaménto do 1. semestredesejavam, ás pessoas que lhes ^a,1Çament0 do 1 semestrehonram com suas sinceras a-misades e sympathiasV tantonesta capital, como em'" todo oEstado, vêm, pois cumprir esseaffectuôso dever por este meio,offerecehdo-lhescordiaímenteseus pequenos prestimos eni Be-lem, capital d'aquelle v Estado,onde pretendem se demorar al-guin tempo. ''.
, Victoria, 7 de abril de 1909.
Festa de N.S.daPenh:Segundo usotradiccionalnes-
te Estado, a festa de NOSSASENHORA DA PENHA serácelebrada com todo explendorpossivel no seu sanetuario, emVilla Velha, «ia segunda-feirada Paschoela, a 19 do correntee será precedida de solemnetriduo.
As cerimonias principiarãona sexta-feira, ás5 horas da tar-de, todos os dias haverá praticasobre o culto de Nossa Senhorae benção do S. S. Sacramento..
No sanetuario, constantemen-te haverá sacerdotes que atten-dam aos fiéis que a seu ministe-rio quizerem recorrer.
Na segunda-feira, dia da fes-'.ta, celebrar-se-ão missas desdepela manha até ás 10 horas,mo-mento em que principiará asolemne missa cantada de meio-circulo.
i Depois do Evangelho asso-mara-ao púlpito o'festejado óra-dor revd. sr. conego José deAzambuja. Meyrellesi
—A' tarde,;ás -4 horas, '.seráS
' i
'*,¦'¦'¦ - tS- r>
sa fazer, como está fazendo,igrandes economias para pagarós 20 e tantos contos qúe esta-va devendo; pelos sacrifícios' quefez o presidente de então, corb-nel Araujo Silva.
Falando da cidade disse quepór «deficiência das rendas (que
800S0OO, e, só foi-pago agora entoado solenine. Té-Dewn se
pelo actual governo, que preci- guido da benção;*do-^S. Sa-" " " cramento. -"hUm—Em todas as ceremonias
prestará generosamente seu*..bri-lhante concurso uma orchestrade diversas senhoritas dè,: VillaVelha, sob a provecta direcçãode d. Lavinia Velloso.'• O exmo. e revdmo. sr. bispo
não eram menos de SO contos) | diocesano presidirá todos' esses
deixou de pòv em pratica o que i actos religiosospretendia para o bom dcsenvol-, Sanetuario da Pénha,em Vil-
Ia Velha,1909.
aos 6 de abril' de
J. Cochard, Capellão.
imamue io 8, S. SacramentoConvido de ordem do exmo.
sr. irmão provedor aos srs. ir-mãos a comparecerem na nossasanta igreja Cathedral nos dias8, 9, 10 e 11 do corrente paraincorporados assistirem aos ac-tos da sagrada paixão e mortedo nosso Redemptor e bem as-sim a acompanharem a procis-são do Senhor Morto que deverárealizar-se a 9, e pelas 7 horasda tarde.
Outrosim convido aos srs. ir-mãos afazerem a vigilia do santosepulcro. nos dias 8 e 9 na se-guinte ordem:' De 1/2 dia a 1, José RibeiroFernandes Coelho e dr. AraujoPrimo ; 1 ás 5, Isidoro Silva eJosé Carlos da Silva ; 2 ás 3,Antonio Pinto Aleixo e JosrDuarte de Oliveira; 3 ás 4 dr.Gregorio Magno e Augusto Ma-noel de Aguiar ; 4 ás 5, Cândidode Miranda Freitas Júnior eManoel Onofre Furtado ; 5 ás 6,Domingos Netto e Antonio Ma-lheiros; 6 ás 7, Augusto Nunesda Silveira e Heitor Azevedo ;7 ás 8, Juvenal Ramos e Ante-ro Gonçalves"; 8 ás 9, Francis-co Tonini e José Francisco dosArcos; ¦ 9 ás 10, Manoel Antu-nes Andrade e Gomes e LuizMax; 10 ás 11, Joaquim Corrêae José Carvalho; 11 ás 12 EttoreMorselli.e : Nüo Carvalho; 13 á1, Antenor: Villas?-Boas e Ur-bano Carvalho^ lás2, MorseliAchilles e Nièomedes José Ma-chádo ; 2 ás 3 Juventino Antu-nes de Faria e João Silva Lou-rej^p; 3 ás 4, João. dá Marta-í^Mfcsco e Antonio A}Tes deAguiar'; 4 ásSj dr. Eutropio déFanít1: e 'Ar-thur Cardoso ; S ás6, Manoel Rodrigues Pereira eJoão José Domingues Ramos ;6 ás % -Arthur,,- Batalha Ribéir-Óe José Ribeiro! 'jEspindula ; 7 ás8, dr. Thiers Veíioso e Ansel-mo Cruz; 8.ás 9, dr. João Lor-dello e dr.- Cândido Chaves ; 9ás 10, Manoel Azeve«*o Maciele*Ulysses Cypresfe; 10 ás 11,Ignacio Thomaz Pessoa e Eu-gênio Netto ; 11 ás 12, Barão deMonjardim. e dr. Aristides Ar-minio Guaraná.
Secretaria da irmandade aos5 de. abril de 1909. —Eu gen ioiV<?#0,-sécrètario.
LINHA DE CARAVELLASO PAQUETE ;%i-l'.:
Esperado de Caravellas no dia25, térrea, proprietário 10, seguirá depois da precisado-
mora para Guarapary-, Anchie-ta, Piuma, Itapemirim, CaboFrio e Rio de Janeiro.
de oasas alugadas e annualde casas próprias, rela ti-vãmente ao exercicio de1909.
SacramentoN. 23, sobrado, proprietário
o mesmo, aluguel 25$, impostoa pagar 15$000.
Idem, idem, proprietário omesmo, aluguel 25$, imposto apagar 15$000.
Idem, loja, proprietário o mes-mo, aluguel 10$, imposto a pa-gar 6$00Ò.
Idem, idem, proprietário omesmo, aluaaiel 10$, imposto apagar 6$OO0.
NAntonio José F. Carvalho, aluguel 25$, imposto a pagar......15$000.
N. 37, térrea, proprietáriaLuiza de Azevedo Madeira, alu-guel 62$400, imposto a pagar,37$440.
Pereira PintoN. 27, térrea, proprietário
José Lopes da Silva,- aluguel145$600, imposto a pagar87$360 (parte).
N. 20, sobrado e loja, pro-prietario Pedro Busato, aluguel80$,, imposto a pagar 48$.
N. 22, térrea, proprietárioManoel José Rocio.
N. 24, idem, proprietário omesmo,'"aluguel 80$. imposto apagar 48$000.
N. 18, sabrado, proprietáriaAnna Orti^e Barcellos Simões.
Idem loja, proprietária a mes-ma, aluguel 80$, imposto a pa-gar 48$000.
N 11, térrea, proprietáriaGlyceria Netto, aluguel 30$000,imposto a pagar 18$000.
AVISOS MAHÍTí»^¦ —¦n ¦¦¦.¦¦.. i, IWHÉ ,n-i . . i, | | n. I, , . ^....li, .. ,i %
Lloyd Bi^iroLINHA AMElífbANA
O PAQUETE
GOYAXEsperado de New Yorke es
calas no dia 8, seguirá depois da-precisa demora para o Rio deJaneiro.
LINHA DO NORTE
. O PAQUETE
Do norte, üo dia il, seguirádepois dá precisa demora parao Rio de Janeiro.
Passagens, fretes e mais in-formações, com o agente
.1 »A<» AlIVfxlu Atliayii .''
O VAPOR
Esperado do Rio de JaneiroN. 16, idem, proprietário B, dla 8. à* abn1'¦8e,-S«e dePoi^
Franz Müller & Comp. aluguel daPrecisa demora n'çste porto50$000, imposto a pagar 30$. i Para - Bahia' ^^^o, Recife*,
N. 9, sobrado e loja, proprie-Ceará, Maranhão e Pará.
Guimarães.
tario Francisco da Chagas Trin- -^—-- ¦'¦ ' ;dade, aluguel"35$000, imposto Passagem,fretes e maus infor-a pagar 21$000. mações com o agente—Antenor
N- 14, idem, idem, proprieta- " "rios os hs. de Joaquim de NovaesCampos^! aluguel 60$, imposto apagar- 36$Ò0O. rr';^* ¦
N. 8, térrea, proprietários oshs. de Augusto B. da Silva, alu-guel 30$,v imposto a pagar 18$.• -N. 12, sób^^fre loja, proprie-tario Rufino Antônio de Azeve-do, alugiíel 300$000, imposto apagar 180$000. ,. _ __
N. 10, sobrado, proprietário B dT° cor.rente- Segue para o R10Augusto Francisco Gonjes, alu- T Janeir.°vdepois da precisa
O PAOUETE
wrunuffEsperado de Caravellas no dia
depoisdemora n'este porto.
vimento e conforto' da popüla*ção. "...
...que-não removeu os barra-iõés de tropas da rua CoronelCláudio de Freitas para os pre-dios adquiridos pelo governo,porque os negociantes. proprie-tarios mostraram-se desfavo-raveis a esta alta medida hygi-enica». Mas uósdirenios, e é 0 exmo. e revdmo. sr. bispo'; diocesano presidirá os officios,pura verdade, que s.,s. nunca ¦ aos ^aes devem comparecer ós R. R; sacerdotes do clero secularcogi-tou-disso, porque os prédios | e reg*ular desta capital.' i ; : -. ¦'não se'prestavam para tal e es- Commissão de festeiros—Svs. Augusto Cr.uz, José Ribeiro detavam todos alugados, sem que , S0uza, Veredino Aguiar, lldebrando.Reseiriini e Josué Pradoos alugueis entrassem, como de- j
"%* Orchestra—A das exmas. Venhoritas .'Netto e de diversosviam, para as rendasdo munici- amadores. " •
-PIO... ; '., . .,., •.'•"-'Tratando da hygiene, disse .. QUINTA-FEIRA INSTITUIÇÃO'DO SÍS. SACRAMENTO
que .«apezar de ser bom o estado-*' .- '; : ,¦sanitário cia população, nomeou i'|"^'f ^'^1- nnr;is c*-;l Hianhã, pffició', missa pontificai, benção
O PAQUETEguel 60, imposto a pagar 36$.
Idem, loja^ proprietário o mes-mo, aluguel 20$, imposto a pa-gar 12$000. \
N. 6, sobrado, proprietárioMartinho Gonçalves de Freitas, E8petado do Rio , escalas noS b 'imp a pag dia I3 do corrente- Re?resa ®&ábWxjxj. escalas depois da precisa demo-Idem, loja,proprietário o mes- ra n,este ^orto
*,. r .. .mo, aluguel 40$Q00, imposto K '__,,'%»; ...-...-.pagar 24$000 , Passagens, fretes e mais in-N. 4, sobrado e loja, proprie- formações com o argente:tario o mesmo, em obras. °
N. 3, térrea, proprietário omesmo, aluguel 60$000, impôs-to a pagar 36$000.
N. 2>, idem, proprietários oshs. de Manoel Ferreira dos Pas-sos Costa, aluguel 20$000, im-posto a pagar 12$000.'
(Continua).
Antenor Guimarães.'
ÀMüNCioS
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-'¦ \ . \.yi *¦ '¦•¦'¦
para delegado de hj^giene o il- do Óleo dos euferuni*'çommunhiió dos sacerdotes e dos fieis, ben- Andrade, juiz'de. direito dalustre dr."Francisco Antônio de' ção do S.Chrisma e do Óleo dos. catechu menos. Procissão do S;S. • comarca do Gu;
Copia—O dr, Genuíno A. de
propósito idn^seu anniversarionatalicio.
£*£ Accentuam-se, felizmen-te, as in ei h dias dosr. dr. Alfon-so Lyrio, distineto orocura'dor
¦ fiscal ium fazenda federal, haa uma opera- j ança deste governo
parte,
Almeida, que exerceucom zelo .Sacramento nointenor do templo e exposição no Monumento, ves'e interesse». Por-que então foi peras e denudação dos altares.demittido ? Porque o sr. Araujo; . -A's 5 1/2 da tarde cerimonia do Lavíi-pés'e sermão do man-
dato, canto devvMâtinas e Laudes. '/.<!¦-' i; ' '^l •
%;^-V ^SEXTA-FEIÉA SÀNTÁ " ' '' S
tião,se dá bem çom os caracte-res bons e independentes.
Na parte que trata da fiscali-sação diz s. s. que «duran.te.sua
Guandu, .na for-raa da lei, etc.Faz saber aos que o presentí^
edital virem, ou delle noticia ti-1verem, que. tendo fallecido no j ^a
-Jfe» a-_, ¦wr r ",;''¦•¦- '^l\ ¦¦¦-"¦¦'¦¦'"'
______\_^_fíaP__\_\_______\m*m^_)mmyEL
\_____wL _jr_w^^~,_,_____\\_m_____\\w _W*%fÈL
_WrTA^^^ÊBjlgi// Sk
gestão no governo exerceram o A's 81/2 horas da.fmánhã. Preparação do officio, ca»to damm âe fiscal o-eral os cída^" l™™0^*1^ áii^Pai^o ptflp exnio. revdmo. sr. bispo diocesano,.. * „ . t?,j* i ' as momções e orações, adorafcão da cruz, procissão no interior dai ,- -j. .-oaos Henrique Valdetaro, José
^^ âoiMu<§ento ao altar-níór, missa'dos Pres"ncSose!rem C°m ^^ a SUCCeSSa° &vésperas*, , . . *¦-; , i.
A's 5.1/2 officjio dé trevas'e procissão do.-Senlur Morto
Sarmento, Gladomiro da En-carriãção, capitão Ignacio Bev-mudes, e actualmente Ignacio
¦ EncarnaçãO que merece coufiDe minlia
ao sr.
SABB,A£»Q SANTO
A's S1/2 horas. Bençãotdo fogo novo, procissj
dias submettidoção.^ r j
,i-\ Enfermou ha dias a ga-j Araujo, ter dado publicidade, rio Paschoal e com o triangular, canto do E.rn/tetj^.is prophe- oublícar oor cooia no -iornal of- 7„ ¦=.. .lante Aurora, apphcada alumna; que ftaó lhe mereci confiança, cias, benção da pia baptismal, ladainhas de todos os santos cau- ficial deste Estado. Dado e pas í . a^a \W^. alma' l?ada escola Modelo e^ extremada
j porque para mim é uma boa re- to da missa, alleluia e vésperas. j sado nesta cidade de Affonso triz de b lliiago, no diafilhado sr. Elysio Gama. l commendacão, es se a mereces- <J Cláudio, aos trinta' e um dias do do corrente, ás 7 1/2' da ma
*% Acha-se doente, atacado! se. seria uma das maiores bai- DOMINGO DA RESURREIÇÃO ! mez de março de 1909.—Eu José nhã e roffam novampnrp nràugnppe. intestinal, o sr. Adol- i^ezas, porque como fiscal geralph o Barcellos, dedicado auxiliar ! queera. "ão podia informar asda administração dos correios w');vm-/"«'to nos rios das Farinhasdeste Estado. - Bonito, na importância de
A's 9 horas missa pontificai.Secretariado bispado, em 5 de abril
erimoniario da Cathedral.
Anna Maria da Victoria *
Manoel Maria Púifo, fenii^i rrnãos e mais parentes
SSmmMpáS^ suaigi-atidílo'^.Carlos, vulgarmente conhecido jto^ as pessoas que espon-por «Carlóta» ,sem herdeiros pre-' taneüinente desvelaram-se porsentes, convida aos que seacha-|sua íuae, -sogra, avó, irmã'
^ ,.,., , \ e tia ANNA MARIA J)A VÍ-se habilitarem no praso de ses-. /-irpriüT a j --r"senta dias a contar àii:MikW^Wi^m^^W.^^!Xpresente edital, tia;fôrinà da lei- nudadé, tornando extensivaE para que chegue ao conheci-! aos que visitaram e acompamento de todos, mandou affi.' nharam o seu enterro,xar este no logar do costume e j Fazem celel)rflr iuigsa de
Ma-12
Cupertino Fi^ff^||^ geus ami g gv ^ fiiVão que escrevi. (Assignado).„ •*, _°, . , . .,de 1909.-7. Cochard, Genuíno A. de Andrade Está' ca"Closo obsepp.deas^td-a,
conforme, ?. Cupertino. Victoria,7 de abril de 1909.
Y.
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