8.GOVERNO
DO ESTADO
A EXOS
COPLANDAM
Perfil do MuniciÁGUIA BRANCA
GOVERNO DO ESTADO DO EspfRITO SANTOCOORDENAÇ~O ESTADUAL DO PLANEJAMENTO
DEPARTAMENTO DE ARTICULAÇ~O COM OS MUNICfpIOSINSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES
.. ..PERFIL DO MUNICIPIO DE AGUIA BRANCA
ANEXOS
VITÓRIA/1989
GOVERNO 00 ESTADO 00 ESPÍRITO SANTOMax Freitas Mauro
COORDENAÇÃO ESTADUAL 00 PLANEJAMENTO
Albuíno Cunha de Azeredo
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVESSebastião José Ballarini
COORDENADOR TÉCNICO DO IJSNRobson Luiz Pizziolo
COORDENAÇÃOJosé Marques Porto
EQUIPE TÉCNICA
Franklin Scarton - Arquiteto - CoplanJonilda Celeste Videira - Administrador - IJSNRita Almeida de Carvalho Brito - Economista - IJSN
EQUIPE DE APOIO DO IJSN
03
ANEXO - A,PROJETO DIMENSIONAMENTO DE CEMITERIO
04
PROPOSIÇÕES - INUMAÇÃO E CEMITtRIO
PROJETO - ROTEIRO PARA DIMENSIONAMENTO DE CEMITÉRIO
Para efetivarmos o dimensionamento de um cemitério temos que levar em consideração algumas variáveis:
1. Taxa de crescimento da população (i) - Apopulação cresce variavelme~te de ano para ano. Isto é, num determinado ano, pode crescer x% em
relação à população do ano anterior e no ano seguinte, j%. Anotamos
os dados que dispomos. Verificamos se esse crescimento segue uma següência aritmética ou geométrica e calculamos à razão;
2. Tempo de cemitação (r) - É o tempo em que o corpo cadavérico humano
leva, desde o sepultamento até a exumação. Esse tempo é variável em
algumas regiões, sendo três anos e cinco anos os mais utilizados. Oepois da exumação, a ossada é levada para um ossário individual ou cole
tivo, deixando a sepultura vaga para outro sepultamento;
3. Taxa de mortalidade (n) - É o percentual de mortos, num determinado
período, em relação à população final daquele mesmo período;
4. População atual (p) - População do ano em que se efetua o projeto;
5. Tempo de vida útil do projeto (x) - Período para o qual o projeto foi
dimensionado;
Conhecidas essas variáveis, partimos para o cálculo da área do cemitério:1. Cálculo no número de sepulturas.
Considerando que a população tem um crescimento em seqüência aritmética:
Nx = n.r [p + (x - r + 1) i]2
05
Nx - Número de sepulturas até x anosn - Taxa de mortalidader - Tempo de cemitaçãoi Razão de crescimento da população
x - Tempo de vida útil do projetop - População atual
IMPLANTAÇÃO DE CEMITÉRIOS
I - SITUAÇÃO~ POSIÇÃO E ORIENTAÇÃO- Vale de topografia suave e não sujeita à inundação;
- A distância ao centro urbano não deve ser excessiva~ tempo de no
máximo 15 minutos~ em vias de franca fluidez de tráfego;
- Boas condições de ventilação~ insolação e que~ os ventos predom~nantes soprem em sentido contrário à cidade.
11 - CONDIÇÕES GEOLÓGICAS (SUBSOLO)
- Tipo de solo: Calcário ou silicoso, dotado de índices granulométr~
cos que facilitem as escavações e retenham gases e líquidos;
- Quanto à drenagem, os solos próprios para implantação da necrópolesão: areia quartzosas, Latossolo Vermelho-Escuro textura média.
Tendo como características: pequena diferenciação de horizontes,
muito poroso, bem permeável;
- O 1enço1 d I água deve se encontrar dois metros abaixo do fundo da sepu 1t~
ra (plano de inumação), caso contrário~ reduzir o nível através de
drenagem;
O nível do terreno deve ficar, no mínimo, dois metros acima das
maximas cheias;
06
Administrando seguindo às % abaixo:
Ampliação (área a prever)Cálculo (limite máximo esperado x
o maior coeficiente brutode mortalidade)
Importante: índices de sepultamentos ocorridos na área -
Bloco ou Campo de SepuTtamento. -(70% áreacemitério)
70%
30%(máximo) -
30% -20%15%
5% -
Sepulturas perpétuasSepulturas de aluguelSepulturas para casos emergenciaisSepulturas para indigentes
CEMITÉRIO
- InstalaçõesAdministrativas
- Capelas paraVelório
Recepção (informações)EscritórioSanitário de pessoalVestiário de pessoalAlmoxarifado
{
Uma para cada 10.000sepulturas ou fração(parque e tradicional)
Equipamentoi ntracemiteri a1(30% áreacemitério)
- OssárioSala de necropsia
- Sanitários públicos
- Depósito de lixo (container)
- Depósito de material de construção- Oficina para fundição de placas de concre
to(tampos e separação i nterna de sepulturas)e/ou pré-moldados de concreto para inumação
- Oficina para manutenção de máquinas usadasam atividades específicas
- Estacionamento- Agência funerária
comprod1águã
projeto
Projeto
07
levantamento pedo16gico detalhado do terreno paravação de aptidão do solo e inexistência de lençolaté 3,OOm; ou rebaixamento em caso contrário, comdo sistema de drenagem para rebaixamento.
Projeto de arquitetura com todas as informações necessárias (estética, segurança, acessos, circulações, etc.). -
- Águas pluviais
DAdultos Prof. 1,S~; Corp. 2,2Qn; Larg. 0,00n
Sepulturas 7/11 aros Prof. 1,S~; Corp. 1,00n; Larg. 0,5On~s 7 aros Prof. 1,5~; Corp. 1,Dn; Larg. 0,4On
CEMITÉRIO TRADICIONAL
Subterrâneas
Profundidade máxima = S,OOmParedes e lajes das gavetas c/largura mínima= O, 10mEscadas - materiais perenesPortas - ferro e bronze
NormasLegaispara Elaboração
Altura mínima da sepultura sobre passeio; O,GOm
Sepulturas afastadas 3,00m das divisas (mínima)Afastamento entre sepulturas = O,GOm
Divisões em ruas formando quadras com a extensão mínimade 30,OOm em qualquer dos lados.
Ruas secundárias - largura mínima de 3,00m com calçadasde largura mínima O,SOm e declive inferior de 10%.Ruas principais - largura mínima de 4,00m, com calçadasde largura mínima 1,SOm.
1Sepulturas - nºs arábicos (horizo.!!.
Sepulturas/Leitura tais)Quadras - Alg. romanos (postes)Ruas - nºs escritos (um, dois, etc.)
Muro de alvenaria em volta do terrena com 3,OOm de altura
FechamentosMureta de alvenaria e gradiz metálicos com 3,OOm de altura, o conju~to
Cerca viva, utilizandoda regi.ão.
arbustos
MODELO DE FOLHA DO LIVRO DE REGISTRO GERAL DE CEMITÉRIOS
Dia do Diodo ~ do Est LOCAL 00 6111TO II!:G ISTIIO DO ÓIllTO S!PULT UIIA !:XUMAÇloANO ME! R'olsrro NOME Notul1OlldodI Pro'inno CAUSA MOIITIII oeSEII'Y"çG!1Follc. Slpul. Oerol Civil
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CORTE
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PLANTA BAIXA 1 CORTES
ESC: 1/25
SEPULTURA 'ESPECIAL
1..,PLANTA BAIXA
....PLANTA BAIXA I- CORTE aa l ~
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lUIllOS DI CONCMTO"""'10
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- P- I- • - O _ OSSÁRIO ~.. .... óO
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CARNEIRO
PLANTA BAIXA/CORTES /VISTASVISTA LATERAL VISTA FRONTAL
ESC, 1/30o
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PLANTA BAJXA
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VISTA FRONTAL
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CATACUMBA LATERAL
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I
PLANTA 8AI XA A·J IrA'"PLANTA BAIXA / CORTE / VISTA
ESC:I/302
CAI XA COLETORA
5 - Pf'OFUNDIDADE : 0.80 1l.00m
6- DRENOS ACABAM A 0.40", DOFUNDO
7 - FUNDO DA CAIXA: 2 A 3.00m ACIMA00 LENCOL FREATlCO
8- I CAIXA Pl\RA CADA 100 UNIDADES DESfPULTAMENTO.
1- NIVEL DA TAMPA A 1.50 m DE PRO-FuND�DADE DO PLANO DE INUMAÇÃODA ULTIMA S€PULTURA.
2 - TAMPA DE CONCRETO I COM FECHAMEN-TO HERMETICO.
3 - PAREDES, CONCRETO OU MANILHA DEFIBROCI MENTO
4 - FUNDO: O PROPRIO TERRENO COM 2/3DE ALTURA COM CAL VIRGEM.
DltINCl
DETALHE I
~'LET' COMCAIMENTO DE:t 2 '"I. EM DIRE·do I/) ORE NO .
,
"'*00: O f'tIIÓPWlO TlIt"'MO
I"'ll.-
/
.g...
-'-CAIXA COLllOM
~ ~MREDES DI ;"::yV"'; '\$'Y~~'CONCRETO OU.NILHA DI'I••CIMINTO
•
LENÇOL FREÁTICO'"'-....j""""........,,-~ -------.
DETALHE DE DRENAGEMEX: CATACUMBA FRONTAL
16
ANEXO - B..PROJETO TECNICO DE MATADOURO
17
MATADOURO
Propostas Gerais
Para um bom atendimento seria necessário um matadouro municipal que ate~
desse às condições de saúde e controle de qualidade, de acordo com odes
cr ito a segu i r .
Em anexo apresentamos um croqui de uma planta baixo para im
plantação de um matadouro municipal. O objetivo deste consiste em demons
trar o porte viável de tal equipamento para o município, servindo de subsídio para a elaboração de um Projeto de Matadouro.
- .Recomendações Gerais
Todo matadouro exige cuidados sanitários imprescindíveis, quais sejam:
Higiene dos operários, instalações, equipamentos e utensílios;
Na manipulação da carne;
Na salubridade das construções, etc.
Um matadouro completo possui repartições onde são desempenhadas funções
distintas, a exemplo tem-se:
Currais - Não se destina apenas à guarda de animais, mas é o local on
de é feita a inspeção sanitária "an ti mortem" (com o animal vivo).
Prédio de matança - Abate, sangria, desmontagem, inspeção sanitária
Hpost mortem" (diagnóstico do animal morto), pesagem e limpeza dos de
jetos;
18
. Salas de subprodutos - Triparia (cabeça; miolos, língua, mocotó, esôf~
go, vísceras e órgãos), bucharia, gracharia (matérias-primas gordurQ
sas e subprodutos);
Salas de vendas;
Administração (englobando seção de compras);
Manutenção dos equipamentos do matadouro;
Serviços - Limpeza, vigilância, transporte;p
Inspeção sanitária dos animais não só no matadouro como também durante
o transporte.
Quando o matadouro não tiver grande demanda, as salas de subprodutos p~dem ser aglutinadas, assim como o setor de administração pode englobar
as salas de manutenção e serviços.
A função de inspeção é exercida pela Secretaria da Agricultura, usando
como critério as normas federais. Porém, o município pode realizar a ins
peção sanitária, através da Secretaria Municipal de Saúde, já que o ma
tadouro é de caráter local, e não regional.
- Seleção do Local
Area fora do perímetro urbano;
Próximo a rios, lagoas, redes e mananciais de água;
Acesso fácil para carros pesados;
Próximo ao depósito de lixo;
Estar à jusante do aglomerado urbano;
. Observar o sentido dos ventos predominantes de forma que este não le
ve mau cheiro para a cidade;
Terreno plano e seco, e que tenha mais de uma frente; entrada para ani
mais afastada da principal;
19
É recomendável um tratamento adequado dos esgotos do matadouro, antes
de jogá-lo em algum manancial ou rede existente. Pode-se usar um gr~
de (retendo materiais maiores e grosseiros) e caixa de gordura - no mí
nimo;
Afastamento mínimo de 5m das divisas;
No mínimo dois prédios (currais e prédio de matança e não ter janelas
abertas para aquelas;
Os currais devem distar, no mínimo 40m do prédio de matança e não ter
janelas abertas para aquelas;
Área de manobra para caminhões e estacionamento;
A graxaria deve ficar, no mínimo a 5m do prédio de matança;
As caldeiras deverão comportar 800~s de água por boi abatido.
A seguir apresentamos um croqui de uma planta baixa para implantação de
de um matadouro municipal. O objetivo deste consiste em demonstrar o po~
te viável de tal equipamento para o município, servindo de subsídio para
a elaboração de um projeto de matadouro.
MATADOURO
20
6.50
CHEGADA DE BOIS A PÉ ) CURRAL
DE VEÍCÚLOS
CHEGADA DE BOIS ATRAVÉS
o o'" '"... ,..; COUROS
3.25
PIA
'::' ARGOLA O': PI AMARRAR:' O BOI
":1"lt""~
PISO_CERAMICO,
"II
"":' PROJ. DA:: MADEIRA QUE" SUSTENTA A:: TALHA
:1
""1,""""".,"'I"I.II
MATANÇA
oOJri
-11-' ...:e8=.50~ ~
21
ANEXO - CMAPAS
r
I'--
.,
IJ00628-01IJ00628-02IJ00628-03
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